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anatomia/sistema esqueletico

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As cavidades do corpo são espaços no interior do corpo que ajudam a proteger, a separar e a sustentar os órgãos in- ternos. Ossos, músculos e ligamentos separam as diversas cavidades do corpo umas das outras. Aqui, estudaremos as diversas cavidades do corpo (Figura 1.6).
Os ossos do crânio formam um espaço oco na cabeça, chamado de cavidade do crânio, que contém o encéfalo. Os ossos da coluna vertebral formam o canal vertebral, que con- tém a medula espinal e o início dos nervos espinais. A cavida- de do crânio e o canal vertebral são contínuos. Três camadas de tecido protetor, as meninges, e um líquido que absorve impacto circundam o encéfalo e a medula espinal.
As principais cavidades corporais do tronco são as cavida- des torácica e abdominopélvica. A cavidade torácica (Figu- ras 1.6 e 1.7) é formada pelas costelas, músculos do tórax, esterno e a parte torácica da coluna vertebral. Na cavidade torácica encontram-se duas cavidades pleurais (pleur(i/o) = costela ou lado). Cada cavidade pleural circunda um pul- mão e também contém um pequeno volume de líquido lu- brificante. Essas cavidades serão descritas com mais detalhe adiante. A parte central da cavidade torácica é uma região anatômica chamada mediastino (media = meio; -stino = par- tição). O mediastino situa-se entre as paredes mediais das duas cavidades pleurais e estende-se desde o esterno até a coluna vertebral e da primeira costela até o diafragma (Fi- gura 1.7a, b). O mediastino contém todos os órgãos torá- cicos, exceto os pulmões. Entre as estruturas situadas no mediastino estão o coração, o esôfago, a traqueia, o timo e diversos vasos sanguíneos calibrosos que entram e saem do coração. A cavidade do pericárdio (peri = em torno de; -cár- dio = coração) é um espaço que engloba o coração e contém um pequeno volume de líquido lubrificante. O diafragma é um músculo cupuliforme que separa a cavidade torácica da abdominopélvica.
A cavidade abdominopélvica (Figura 1.6) estende-se do diafragma até a região inguinal e é circundada pelas paredes musculares do abdome e pelos ossos e músculos da pelve. Como o nome indica, a cavidade abdominopélvica é divi- dida em duas partes, embora nenhuma parede as separe. A parte superior, a cavidade abdominal, contém os rins, as glândulas suprarrenais, o estômago, o baço, o fígado, a ve- sícula biliar, o pâncreas, o intestino delgado e a maior par- te do intestino grosso. A parte inferior, a cavidade pélvica (pelv(i) = bacia), contém a bexiga urinária, partes do intes- tino grosso e órgãos internos do sistema genital. Os órgãos localizados nas cavidades torácica e abdominopélvica são denominados vísceras.
tecido ósseo compõe aproximadamente 18% do peso do corpo humano. O sistema esquelético desempenha várias funções básicas:
1. Suporte. O esqueleto é o arcabouço estrutural do corpo, sustentando os tecidos moles e fornecendo pontos de fixação para os tendões da maioria dos músculos esque- léticos.
2. Proteção. O esqueleto protege os órgãos internos mais importantes contra lesão. Por exemplo, os ossos do crâ- nio protegem o encéfalo, a coluna vertebral protege a medula espinal e a caixa torácica protege o coração e os pulmões.
3. Assistênciaaomovimento.Amaioriadosmúsculosesque- léticos se fixa aos ossos; quando os músculos se contraem, tracionam os ossos para produzir movimento.
4. Liberação e armazenamento mineral. O tecido ósseo ar- mazena diversos minerais, especialmente cálcio e fósforo, que contribuem para a resistência dos ossos. O tecido ósseo armazena aproximadamente 99% do cálcio total do corpo. Conforme a demanda, os ossos liberam mine- rais na corrente sanguínea para manter os equilíbrios minerais críticos e distribuir minerais a outras partes do corpo.
5. Produção de eritrócitos. No interior de determinados ossos, um tecido conjuntivo chamado medula óssea vermelha produz eritrócitos, leucócitos e plaquetas, um processo chamado hemopoese (hemo- = sangue; poesis- = criação) ou hematopoese. A medula óssea vermelha é composta por eritrócitos em desenvolvimento, adipó- citos, fibroblastos e macrófagos em uma rede de fibras reticulares. A medula óssea vermelha é encontrada nos ossos em desenvolvimento do feto e em alguns ossos adultos, como os ossos do quadril, costelas, esterno, vertebras, crânio e extremidades do úmero e fêmur. Em um recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha e
participa da hematopoese. Com o aumento da idade, grande parte da medula óssea se transforma em medula óssea amarela.
6. Armazenamento de triglicerídios. A medula óssea amarela é composta principalmente de adipócitos, que armazenam triglicerídios. Os triglicerídios armazenados são reservas potenciais de energia química.
6.2 TIPOS DE OSSOS
OBJETIVO
•	Classificar os ossos com base no formato e na localização.
Os ossos são como uma biblioteca de informações sobre o corpo humano. Atuam como registro duradouro da vida do indivíduo, porque não se deterioram após a morte, como acontece com os tecidos moles. Consegue-se determinar, por exemplo, idade, estatura, sexo, saúde e raça apenas examinando o esqueleto. Tais informações são úteis para especialistas forenses na busca da identificação dos restos mortais de uma vítima ou para antropólogos que estudam esqueletos antigos. O formato de um determinado osso tam- bém revela muito com relação ao seu papel funcional no corpo, como sua resistência e o tipo de forças a que foi submetido à medida que seus músculos se moviam. Cada pequena saliência, orifício, projeção ou crista em um osso conta uma história.
Os 206 ossos individuais, em um esqueleto adulto, es- tão disponíveis em uma variedade de formatos e tamanhos. Eles variam em tamanho, desde os pequenos ossos da ore- lha, no crânio, até o fêmur, com aproximadamente 61 cm de comprimento em um adulto. Os diversos formatos dos ossos são projetados para executar funções específicas. Os anatomistas reconhecem cinco tipos de ossos no esqueleto, com base no formato: longos, curtos, planos, irregulares e sesamoides 
as costelas, que protegem os órgãos situados no tórax; e as escápulas.
Ossos irregulares possuem formas complexas e não são agrupados em nenhuma das três categorias já descritas. Além disso, variam nas quantidades de substância esponjo- sa e compacta que contêm. Tais ossos incluem as vértebras, determinados ossos da face e o calcâneo.
Ossos sesamoides desenvolvem-se em determinados ten- dões, nos quais há considerável atrito, compressão e es- tresse físico. Nem sempre são completamente ossificados e medem de alguns milímetros a centímetros de diâme- tro, exceto nas duas patelas, os maiores ossos sesamoides. Os ossos sesamoides variam em número de pessoa para pessoa, exceto as patelas, que estão localizadas no tendão do músculo quadríceps femoral (Figura 11.24a, b) e estão normalmente presentes em todos os indivíduos. Funcio- nalmente, os ossos sesamoides protegem os tendões con- tra uso excessivo e frequentemente alteram a direção de tração de um tendão, o que aumenta a vantagem mecâni- ca em uma articulação.
Nos membros superiores, os ossos sesamoides geralmente ocorrem apenas nas articulações da face palmar das mãos. Dois ossos sesamoides frequentemente encontrados estão nos tendões dos músculos adutor do polegar e flexor curto do polegar, na articulação metacarpofalângica do polegar (Figura 8.6a). Nos membros inferiores, existem dois ossos sesamoides constantes, além das patelas; estes ocorrem na face plantar de cada pé, nos tendões do músculo flexor curto do hálux, na articulação metatarsofalângica do hálux (Figura 8.12b).
Um tipo adicional de osso não é classificado pelo for- mato, mas preferivelmente pela localização. Os ossos su- turais ou ossos wormianos (denominados assim em home- nagem a um anatomista dinamarquês, O. Worm, que vi- veu
de 1588-1654) são ossos pequenos localizados nas suturas de determinados ossos do crânio (Figura 7.5a). O número de ossos suturais varia muito de pessoa para pessoa.

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