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U1S3- sistema esquelético

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o esqueleto não é composto apenas de 
ossos, mas também de cartilagens e 
articulações. Um indivíduo adulto, por 
volta dos 30 anos (idade na qual se 
considera completado o desenvolvimento 
orgânico), possui cerca de 206 ossos. 
Este número, todavia, varia, se levarmos 
em consideração fatores etários e 
individuais. Por exemplo, nos recém-
nascidos, vários ossos de menor tamanho 
se soldam durante o desenvolvimento do 
indivíduo para constituir um osso único 
no adulto, fazendo com que ele tenha 
uma quantidade menor de ossos com o 
passar dos anos. Outro exemplo é que em 
alguns indivíduos pode haver persistência 
da divisão do osso frontal no adulto, além 
de ossos extranumerários que podem 
ocorrer, determinando variação no 
número total de ossos. 
O sistema esquelético possui quatro 
principais funções que podem ser 
destacadas: 
A proteção dos órgãos localizados em 
cavidades, como, por exemplo, coração, 
pulmões, sistema nervoso central e 
órgãos localizados na cavidade pélvica; 
A sustentação de órgãos que nele se 
prendem e inserções musculares (graças 
a esta função temos nossa postura e 
formato corporal); 
A locomoção, por ele ser utilizado pelo 
sistema muscular para movimentar o 
corpo. 
O armazenamento de substâncias como 
sais minerais e cálcio. Alguns ossos ainda 
armazenam o tecido hematopoiético 
(medula óssea), responsável pela 
formação de todo o tecido sanguíneo de 
nosso corpo. 
 
classificação dos ossos 
Existem diferentes maneiras de 
classificar os ossos. Eles podem, por 
exemplo, ser classificados pela sua 
posição topográfica, dividindo-se entre 
os ossos axiais (que pertencem ao 
esqueleto axial) ou ossos apendiculares 
(que pertencem ao esqueleto 
apendicular). 
Entretanto, a classificação mais difundida 
é aquela que se baseia na forma 
geométrica e na predominância de uma 
de suas dimensões sobre as demais. 
Dessa maneira, os ossos podem ser 
classificados como longos, alongados, 
curtos, laminares, pneumáticos, 
sesamoides ou irregulares. 
 
Vocabulário 
• Esqueleto axial: Formado 
pelos ossos que compõem o 
eixo do corpo e que 
sustentam e protegem os 
órgãos da cabeça, do pescoço 
e do tronco. 
• - Esqueleto apendicular: 
Composto pelos ossos das 
extremidades superiores e 
inferiores e as cinturas que 
ancoram estas extremidades 
ao esqueleto axial. 
 
 
Os ossos longos, presentes na maior 
parte do nosso corpo, são aqueles cujo 
comprimento excede sua largura e 
espessura. Ele é constituído de um corpo 
(diáfise) e duas extremidades (epífises), 
internamente possui um canal medular, 
entretanto, a medula óssea está presente 
nos canais medulares somente até a 
idade de aproximadamente 25 anos, 
sendo posteriormente substituída por 
tecido gorduroso. No adulto, apenas 
alguns ossos continuam exercendo essa 
função: o osso do quadril, as costelas, o 
corpo das vértebras, as partes esponjosas 
de alguns ossos curtos e das 
extremidades dos ossos longos, assim 
como o interior dos ossos do crânio e do 
esterno. 
 
 
Nos ossos alongados, assim como nos 
ossos longos, o comprimento é maior que 
sua largura e espessura, entretanto, eles 
não apresentam canal medular. Nossas 
costelas são exemplos de ossos 
alongados. 
Os ossos curtos, por sua vez, possuem as 
dimensões de comprimento, largura e 
espessura aproximadamente iguais, como 
os ossos do carpo e do tarso, por 
exemplo. 
 Já os ossos laminares ou planos 
possuem duas camadas compactas, com 
uma intermediária esponjosa que recebe 
o nome de díploe. A maioria dos ossos do 
crânio é classificada como ossos 
laminares. Eles também podem ser 
conhecidos por ossos chatos ou 
achatados. 
Os ossos pneumáticos contêm cavidades 
revestidas de mucosa contendo ar, 
denominadas de seios paranasais. 
Quando essa mucosa fica irritada e passa 
por processo inflamatório, chamamos de 
sinusite. No crânio possuímos cinco ossos 
pneumáticos, sendo que 4 deles 
constituem os seios paranasais. Os 5 
ossos pneumáticos são: o maxilar, o 
esfenoide, o etmoide, o frontal e o 
temporal. 
Os ossos sesamoides, por sua vez, são 
aqueles alojados na intimidade dos 
tendões ou cápsulas articulares. A patela, 
localizada no nosso joelho, é um exemplo 
desse tipo de osso. Apesar de 
importantes para a biomecânica corporal, 
esses ossos podem ser extraídos sem 
prejuízo para o movimento. 
Por fim, os ossos irregulares são assim 
classificados caso o osso não se enquadre 
em nenhuma classificação anterior. Sua 
forma é considerada complexa, não 
definida geometricamente, razão pela 
qual cada um deles passa a ser 
denominado osso irregular. As vértebras 
são exemplos dessa classificação. 
 
 
Cada osso pode possuir apenas uma 
classificação. Precisamos priorizar a 
principal característica do osso. Se ele 
for plano mas possuir uma cavidade de 
ar, sua classificação será pneumático. 
 
Tecido ósseo 
O tecido ósseo é o constituinte principal 
do esqueleto. Trata-se de um tipo 
especializado de tecido conjuntivo 
formado por células e material 
extracelular calcificado: a matriz óssea. 
As células precursoras das células ósseas 
são chamadas de células osteogênicas, 
que são células-tronco encontradas no 
interior dos ossos, na região do periósteo, 
endósteo e próximo aos vasos 
sanguíneos dos ossos. Elas têm a 
particularidade de ser o único tipo de 
célula óssea que sofre divisão celular, 
dando origem aos osteoblastos. Outras 
células encontradas no tecido ósseo são 
os osteócitos e osteoclastos. 
Os osteoblastos são células responsáveis 
pela síntese de colágeno e concentram 
fosfato de cálcio, participando 
ativamente da mineralização da matriz. 
São encontrados na periferia das 
trabéculas (pequenas estruturas que 
constituem a porção esponjosa do osso). 
Os osteócitos são encontrados no 
interior da matriz óssea e realizam a troca 
de nutrientes e metabólitos com o 
sangue, o que os tornam essenciais para 
a manutenção da mesma. Esses 
osteócitos derivam dos osteoblastos 
envolvidos pela matriz. 
Já os osteoclastos são células de grande 
tamanho, móveise multinucleadas que 
reabsorvem o tecido ósseo, tornando-se 
responsáveis pelo desenvolvimento, 
crescimento, manutenção e reparo do 
osso. 
 
Exemplificando 
De forma mais simplificada, o osteoblasto 
é uma célula que produz osso. Existe 
outra célula, o osteoclasto, que é 
responsável pela reabsorção do osso. O 
processo se dá mais ou menos assim: o 
osteoblasto faz e o osteoclasto retira a 
massa óssea. Vamos aprofundar nesses 
mecanismos na próxima seção. 
 
 
Todos os ossos são revestidos por 
membranas conjuntivas tanto interna, 
quanto externamente. 
O endósteo recobre internamente a 
cavidade medular do osso. Além de 
revestir, possui células formadoras de 
osso. 
Já o periósteo recobre o osso 
externamente e exerce importante papel 
para a manutenção da estrutura óssea, 
como proteção, contribuição para a 
nutrição óssea, auxílio no reparo de 
fraturas, crescimento ósseo, além de 
servir como ponto de fixação de tendões 
e ligamentos. 
 O tecido ósseo esponjoso é formado 
por pequenas estruturas chamadas 
trabéculas, constituídas pelo 
alinhamento dos osteoblastos e as 
demais células já apresentadas. Essa 
formação confere leveza na 
movimentação e permite espaços que 
podem ser preenchidos pela medula 
óssea vermelha, como é o caso dos ossos 
do quadril que garantem no adulto a 
produção de células sanguíneas, ou seja, 
a hematopoiese. 
 O tecido ósseo compacto, por sua vez, 
apresenta componentes rígidos com 
pouco espaço entre eles, o que garante 
maior resistência e “dureza”. Assim, esse 
tecido forma as camadas externas de 
todos os ossos, em particular nos ossos 
longos, onde garante melhor 
performance em proteção e suporte 
frente aos movimentos.

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