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Sala de Vacinação SAJ Setembro de 2013 Certificação difteria poliomielite hepatite b hemófilo tuberculose coqueluche tétano sarampo rubéola caxumba PNI (BRASIL 2009) Rotavírus FA IMPORTÂNCIA DAS VACINAS UMA DAS MAIS BEM SUCEDIDAS AÇÕES EM SAÚDE PÚBLICA REDUÇÃO DA MORBIDADE E MORTALIDADE DECORRENTE DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS EVITAR RETORNO DE EPIDEMIAS Conceitos Básicos • As vacinas são imunobiológicos com agentes imunizantes que atuam como antígenos. Essa proteção depende DA RESPOSTA IMUNE DO ORGANISMO que depende de dois fatores: 1- Inerentes às vacinas Componentes antigênicos, apresentados sobre a forma de: - Bactérias (vivas atenuadas, mortas, componentes, toxinas) - Vírus (vivos atenuados, inativados, frações) 2- Inerentes ao organismo que recebe a vacina - Idade - Doença de base ou intercorrente - Tratamento imunodepressor IMUNIDADE ATIVA PASSIVA NATURAL (DOENÇA) ARTIFICIAL (VACINA) NATURAL (TRANSPLACENTÁRIA) ARTIFICIAL (SOROS – homólogos e heterólogos) • Contra-indicações gerais: As vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados não devem ser administradas, a princípio, em pessoas: a) com imunodeficiência congênita ou adquirida; b) acometidas por neoplasia maligna; c) em tratamento com corticosteróides em esquemas imunodepressores ou terapêuticas imunodepressoras. • Adiamento da vacinação: a) doenças agudas febris graves; b) tratamento com medicamentos em doses imunodepressoras (3 meses após término do tratamento, ou 1 mês, no caso de corticóides); c) transplante de medula óssea (1 ano para vacinas não-vivas e 2 para vacinas vivas); c) uso de imunoglobulinas (exceto vacinas VOP e Febre amarela). • Falsas contra-indicações: – Doenças infecciosas ou alérgicas do trato respiratório superior. – Diarréia leve ou moderada. – Doenças da pele. – História e/ou diagnóstico clínico pregressos de sarampo, coqueluche, difteria, tétano, poliomielite, tuberculose, rubéola, caxumba, febre amarela. – Desnutrição. – Uso de antimicrobiano. – Uso da vacina contra a raiva. – Doença neurológica estável. – Antecedente familiar de convulsão. – Tratamento sistêmico com corticóide em dose baixa. – Alergias – Baixo peso – Internação hospitalar ASSOCIAÇÃO DE VACINAS • Vacinação combinada: dois ou mais agentes na mesma preparação(ex-.DTP, DT e dT) • Vacinação associada: misturam-se as vacinas no momento da aplicação(ex- DTP e Hib ). • Vacinação simultânea: duas ou mais vacinas em diferentes locais ou vias num mesmo atendimento( DPT-IM e VOP-VO). Atividades Assistenciais INÍCIO DO TRABALHO DIÁRIO FLUXO BÁSICO DA SALA DE VACINAÇÃO • Verificar se a sala está limpa e em ordem. • Verificar e anotar a temperatura do refrigerador no Mapa de Controle Diário de Temperatura. Tipo de termômetro • Termômetro de máxima e mínima (Capela) • Termômetro linear(não é + aconselhável pelo PNI) • Termômetro analógico de cabo extensor • Termômetros digital de momento, máxima e mínima Termômetro digital Ou ainda.... Termômetro a Lazer • Verificar o prazo de validade dos imunobiológicos. • Retirar do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e diluentes necessária ao consumo na jornada de trabalho. • Colocar as vacinas e os diluentes na caixa térmica. AMBIENTAÇÃO DAS BOBINAS DE GELO REUTILIZÁVEL Ambientação • Consiste na retirada do gelox ou bobina reciclável do congelador visando a retirada da névoa (véu de noiva ), que caracteriza uma temperatura abaixo de zero. Para que isto ocorra é necessária a permanência deste gelox em cima da bancada (superfície em inox) deixando-as à temperatura ambiente entre 15 e 30 minutos, até aparecerem gotas de água na superfície, pois, assim, o gelo ficará com a temperatura próxima a 0ºC; • Evitando-se, portanto, o congelamento das vacinas. • Colocação das bobinas reutilizáveis na caixa térmica em número de quatro em volta das paredes. Em caso de uma vacinação extra muro usa-se uma bobina no assoalho da caixa. Organização da Caixa Térmica Caixas térmicas • Tipos: • Caixa térmica de poliuretano • Caixa térmica de poliestireno expandido (isopor, de 12L) Cuidados básicos com as CT • Verificar as condições da caixa, observando se existem rachaduras e/ou furos • Não utilizar caixas com drenos • Levar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso. • Manter as caixas térmicas abertas, até que estejam completamente secas. Após a secagem armazená-las em local adequado TRIAGEM em Sala de Vacinação • Verificar se a pessoa está comparecendo à sala de vacinação pela primeira vez ou se é retorno. – Primeira vez: • Abrir o documento de registro da vacinação (Cartão da Criança ou do Adulto); – Retorno: • Verificar que vacinas devem ser administradas, consultando o documento de registro da vacinação e a ficha de registro ou Cartão de Controle. Caderneta modelo 2009 Objetivos do Arquivo • proporcionar um registro dos esquemas de vacinação completados; • possibilitar um registro da clientela que iniciou o esquema e não o completou por motivo de • mudança para outro município ou estado, por óbito, ou por ter completado o esquema em outro serviço; • facilitar o fornecimento de dados e informações à clientela que perdeu ou extraviou o Cartão da Criança; • fornecer subsídios para estudos e pesquisas, baseados no levantamento de informações contidas nesse arquivo; • os cartões de controle de crianças com esquema vacinal completo deverão ser arquivados por ordem alfabética. • Obter informações sobre o estado de saúde do cliente a ser vacinado, a fim de observar as indicações e possíveis contra-indicações dos imunobiológicos, evitando as falsas contra-indicações. • Orientar sobre a importância da vacinação e do esquema básico de vacinação. • Vacina contra a tuberculose – BCG: – Vacinação básica: • 1 dose – Início da vacinação: • Ao nascer – Via de administração: • Intradérmica. – Dose e volume: • Dose única de 0,1ml. – Seringa e agulha: • Seringa de 1ml. • Agulha 10x5,0 ou 13x4,0 ou 13x4,5. – Contra – indicação e Adiamento: • Portadores de HIV, positivos sintomáticos. • Criança com peso inferior a 2Kg. – Validade: • 06 horas após aberto. • Vacina contra a hepatite B – Vacinação básica: • 3 doses – Início da vacinação: • Ao nascer – Via de administração: • Intramuscular (IM). – Dose e volume: • 0,5ml - < 20 anos. • 1,0ml - > 20 anos. – Seringa e agulha: • Seringa de 2 ou 3ml. • Agulha 20x5,5 ou 20x6,0 ou 25x7,0. – Contra – indicação: • Reação anafilática à dose anterior. – Validade: • Até o final. (30 dias) • Vacina contra a poliomielite – Vacinação básica: • 3 doses – Início da vacinação: • 2 meses – Intervalo entre as doses: • 2 meses (mín. 30 dias). – Reforço: • 15 meses; – Via de administração: • Injetável e Oral. – Dose e volume: • 0,5 ml e 2 gotas. – Contra – indicação: • Diarréia e vômitos (na rotina) – Validade: • 6 horas e 5 dias úteis. Novidades de julho de 2012 • Vacina Inativada Poliomielite (VIP) • Pentavalente (que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças – Difteria,Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e Hepatite B). • E em 2016 a Heptavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b, Hepatite B, VIP e Meningocócica C). Substituição da vacina oral pela inativada VOP • Vírus vivos atenuados • Possibilidade de causar poliomielite paralítica vacinal VIP • Vírus inativos • Não gera cepas mutantes • Pode ser usada com segurança em imunocomprometidos VOP nas duas últimas doses Evento Adverso Grave - PFA - VIP nas duas primeiras doses! Qual a diferença entre a VIP e VOP ? • “A vacina inativada induz a produção de anticorpos da classe IgG de maneira satisfatória, mas quase não dá origem a formação de IgA secretora, ao contrário da vacina oral. Nesse caso não há propagação do vírus vacinal na comunidade, não ocorrendo casos de pólio paralítica por reversão do vírus vacinal selvagem.” Esclarecimentos do MS – VIP/VOP Sequencial • A VIP só deve ser administrada em crianças de 2m a < 1 ano de idade que estiverem iniciando esquema vacinal; • Se a criança tiver recebido como 1ª dose, na rotina, a VOP, o esquema será completado com VOP; • Se a criança receber VIP aos 2m e por algum motivo receber VOP aos 4m, o esquema será completado com VOP. Pq continuar com a vacina oral?? • Erradicação da Pólio • Países endêmicos: Nigéria, Afeganistão e Paquistão • As doses da VOP visam manter a imunidade populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução de poliovírus selvagem X competição com o vírus vacinal. VIP • Apresentação- frasco multidoses • Dose- 0,5 ml • Via de Administração- VLC • Validade- 7 dias Novidades de Junho de 2012 • Vacina contra difteria, tétano e coqueluche + HIB + Hep B – Pentavalente • Vacina contra difteria, tétano e coqueluche – DTP (Reforço) – Vacinação básica: • 3 doses – Início da vacinação: • 2 meses – Intervalo entre as doses: • 2 meses (mín. 30 dias). – Reforço: • 1º - 15 meses (DTP); • 2º - 4 a 6 anos. (DTP) – Via de administração: • Intramuscular (IM). – Dose e volume: • 0,5ml – Seringa e agulha: • Seringa de 2 ou 3ml e agulha 25x7,0 ; 20x5,5 • Contra – indicação: • Pentavalente – crianças acima de 1 ano • DTP - Criança com 7 anos ou mais; doença neurológica ativa; reação grave a doses anteriores. • Validade: • Dose Única (Penta) e Até o final (DTP- 30 dias)) • Vacina contra difteria e tétano – Dupla adulto - dT – Vacinação básica: • 3 doses – Início da vacinação: • 7 anos (não vacinados com DTP). – Intervalo entre as doses: • 2 meses (mín. 30 dias) – Reforço: • A cada 10 anos – Via de administração: • Intramuscular (IM) – Dose e volume: • 0,5ml – Seringa e agulha: • Seringa de 2 ou 3ml • Agulha 25x7,0 • Contra – indicação: • Reação anafilática à dose anterior • Validade: • Até o final (30 dias) Atenção para as Novidades de 2013 Diferenças das PENTA’S • PENTA BRASIL – (DPT + HIB+ Hep B) • PENTA privada – (DTP + HIB + VIP) • Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola – SCR ou MMR (Tríplice Viral) – Vacinação básica: • 1 dose – Início da vacinação: • 12 meses – Reforço: • 4 a 6 anos – Via de administração: • Subcutânea (SC) – Dose e volume: • 0,5ml – Seringa e agulha: • Seringa de 2 ou 3ml • Agulha 13x3,8 ou 13x4,0 ou 13x4,5 • Contra – indicação: • Gestantes e mulheres que pretendem engravidar nos 30 dias pós- vacinação • Validade: • 8 horas Novidades para 2013 Tetra VIRAL • “Imuniza, em uma só injeção, contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela; • A vacina – Essa vacina, a partir de setembro de 2013 será disponibilizada, exclusivamente, para as crianças de 15 meses de idade, que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral, nas 35 mil salas de vacina da rede pública. Para a aquisição deste imunobiológico o Ministério da Saúde investiu R$ 108.679.994 milhões para a compra de 3.747.586 milhões de doses.”. (BRASIL, 2013, p.3) Tríplice Viral (A partir de Jan.2013) Dose 1 – 12 meses Tetra Viral (Setembro de 2013) Dose Única - 15 meses ( 1 ano e 3 meses) Retirada do REFORÇO dos 4 anos • Vacina contra sarampo, caxumba, rubéola e Varicela (Tetra Viral) – Vacinação básica: • 1 dose – Início da vacinação: • 15 meses – Via de administração: • Subcutânea (SC) • Na região deltóide superior do braço ou • na região anterolateral superior da coxa. – Dose e volume: • 0,5ml – Seringa e agulha: • Do Kit • Contra – indicação: • Com hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da vacina ou que tenham manifestado sinais de hipersensibilidade após administração das vacinas sarampo, caxumba, rubéola e ou varicela; • Com imunodeficiências primárias ou secundárias. • Validade: • Dose Única • Vacina contra a febre amarela – Vacinação básica: • 1 dose – Início da vacinação: • 9 meses – Reforço: • A cada 10 anos. – Via de administração: • Subcutânea (SC). – Dose e volume: • 0,5ml – Seringa e agulha: • Seringa de 2 ou 3ml. • Agulha 13x3,8 ou 13x4,0 ou 13x4,5. – Contra – indicação: • História de reação anafilática após ingestão de ovo. – Validade: • ???? Mas é 4 h, 6h ou 8h?? Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH) Vacinação básica: 2 doses Início da vacinação: 1 mês e 15 dias Via de administração: Oral Validade: dose única Contra-indicações alergia grave alguma forma de imunodeficiência doença gastrintestinal crônica ou má-formação congênita do trato digestivo ou história prévia de invaginação. 1º Dose 2º Dose Idade 2 meses de idade 4 meses de idade Limite Mínimo 1 mês e 15 dias de vida (6s) 3 meses e 7 dias(14s) Limite Maximo 3 meses e 7 dias(13s) 5 meses e 15 dias (24s) Novidades de 2013 Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH) 1º Dose 2º Dose Idade 2 meses de idade 4 meses de idade Limite Mínimo 1 mês e 15 dias de vida 3 meses e 15 dias Limite Maximo 3 meses e 15 dias 7 meses e 29 dias Imunos Novos MENINGITE C CONJUGADA VACINA MENINGOCÓCICA C CONJUGADA • Ano de Inclusão da Vacina- 2010 • Faixa Etária • 2 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias • Ano Seguinte da Implantação- 2011 • Faixa Etária • 2 meses até 1 ano 11 meses e 29 dias VACINA MENINGOCÓCICA CONJUGADA (MNCC): Objetivo geral no ano de Inclusão: • “Controlar o aumento de casos de Meningite Meningocócica tipo C no Estado por meio da vacinação de crianças na faixa etária de 2 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias de vida”. • Essa inclusão fez parte da mobilização “Vacina Bahia” Fonte: Boletim Informativo, Jan.2010. • Deve-se vacinar crianças de 3 a 23 meses de idade. • Até completar 12 meses de idade, a criança deve receber duas doses da Meningo-C para garantir a imunização permanente. • No caso de adultos ou crianças acima de um ano de idade, basta uma dose. 3 – 5 e 15 meses • Intervalo entre as doses: 8 semanas ( 2 M) • Intervalo mínimo: 4 semanas • Via de administração- IM, no vasto lateral da coxa • Tempo de Validade- Dose única • Dose- 0,5 ml Pneumocócica 10-valente (conjugada) Pneumocócica 10-valente (conjugada) • Objetivo Geral: Controlar o aumento de casos de pneumonia com os sorotipos:1, 4,5, 6B, 7F, 9V; 14, 18C, 19F em crianças menores de 24 meses idade. • Indicação: Imunização ativa de crianças de 2 meses a < de 24 meses de idade contra doença invasiva (sepse, meningite, pneumonia bacterêmica e bacteremia) e otite média aguda causadas por Streptococcus Pneumoniae (sorotipos) Fonte: Boletim Informativo, Julho.2010 • (BOLETIM INFORMATIVO, julho de 2010) Vacinação Simultânea • Até o momento, não há estudos que indicam que a vacina pode ser aplicada simultaneamente com a Febre Amarela. • Devendo-se respeitar o intervalo de 30 dias após a administração da FA. • Assim em áreas de potencial risco recomenda-se o adiamento da Pneumo 10. Fonte: Boletim Informativo, Julho.2010 Esquema Vacinal da Pneumo 10 Idade-Meses Esquema série Primária Reforço 2-4-6 3 doses intervalo de 2 meses 1 dose entre 12 a 15 meses 12 a 23 1 dose Fonte: Boletim Informativo, Julho.2010 Dose- 0,5 ml, Via- IM (VLC) e Validade –Dose Única Contra indicação de Vacinação Simultânea • Pneumo 10 e Febre Amarela, devendo respeitar o intervalo de 30 dias após a administração da FA. (Fonte: Boletim Informativo, Julho.2010) • Febre Amarela e Tríplice e Tetra Viral (devido a redução da imunogenicidade ); Novidade para as Adolescentes • ―Um projeto de lei do Senado (PLS 238/11), da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), assegura às mulheres de 9 a 45 anos de idade o direito de receber a vacina contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. • O projeto foi recentemente aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). • Agora, está na Comissão de Assuntos Sociais, onde será debatido em decisão terminativa — segue direto para a Câmara caso não haja recurso para votação no Plenário do Senado. • Segundo o Ministério da Saúde, um dos principais obstáculos para a oferta universal da vacina contra o HPV pelo SUS é o custo — R$ 1,857 bilhão, apenas para a cobertura da faixa etária 11 a 12 anos, o equivalente a quase o dobro do recurso utilizado para os 200 mil pacientes portadores do HIV tratados pelo SUS. • Na CDH, a relatora do projeto, senadora Ângela Portela (PT-RR), reconheceu que a oferta gratuita da vacina teria um alto custo, mas alegou que os benefícios sociais e sanitários vão superar os gastos. • Vanessa Grazziotin exemplificou que vários países já usam a vacina apenas em áreas onde a incidência do câncer de colo de útero é maior, o que pode ser feito também no Brasil‖. • http://www.douradosagora.com.br/noticias/ciencia-e-saude/projeto-assegura-pelo-sus-vacina- gratuita-contra-o-hpv • Fazer o registro da vacina a ser administrada: – No Cartão da Criança ou do Adulto. – Na ficha de registro ou no Cartão de Controle. – No Mapa Diário de Vacinação. Preenchimento do cartão de registro da vacinação Os imunobiológicos administrados são registrados a caneta, incluindo a data (dia, mês e ano), o lote da vacina, a assinatura do funcionário, além do carimbo de identificação do serviço de saúde, conforme modelo apresentado na figura . A data do aprazamento (dia, mês e ano) é registrada a lápis, orientando o usuário ou responsável quanto ao retorno. • Fazer o aprazamento, quando necessário. • Reforçar a orientação sobre a importância da vacinação e dos próximos retornos. ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS O ângulo de inserção da agulha pode variar de acordo com o tamanho da agulha e ou técnica empregada Inserir a agulha fazendo um ângulo de 80o a 90o. Área para aplicação Vasto Lateral Em bebês e crianças jovens na região ântero-lateral da coxa Em crianças mais velhas e adultos na região do deltóide Acrômio Músculo Deltóide Área para aplicação Cotovelo Altura da axila ESCOLHA DO LOCAL VIA INTRAMUSCULAR FACE POSTERIOR DO BRAÇO • Para Vacinas Subcutâneas Pla ne jam en to e Ex ec uç ão : E nf. A nd rea V illa sb oa s M alb urg – C ore n SC 3 4. 23 8 MÚSCULO VENTRO GLÚTEO Pla ne jam en to e Ex ec uç ão : E nf. A nd rea V illa sb oa s M alb urg – C ore n SC 3 4. 23 8 MÚSCULO VENTRO GLÚTEO ATENÇÃO!!! Aspirar e Aplicar lentamente Injetar a vacina à velocidade de 10 segundos por ml. – permite que as fibras musculares se ajustem ao volume injetado, diminuindo também o risco de refluxo pelo trajeto da agulha. Após a introdução, esperar 10 segundos antes da retirada da agulha – permite a difusão da vacina pelo tecido muscular adjacente. Técnica em Z Técnica em ―Z‖ Objetivo: minimizar o refluxo do líquido injetado 1.Puxar a pele e tecido subcutâneo 2 a 3 cm (a) 2.Inserir a agulha em ângulo de 90º, rápida e firmemente 3.Injetar o líquido lentamente (b) 4.Retirar a agulha e soltar a pele [isso desloca o trato feito pela agulha, de modo a impedir o retorno do líquido] (c) Obs: usar agulha longa Keen MF. Comparison of intramuscular injection techniques to reduce site discomfort and lesions. Nurs Res. 1986;35 :207 –210 PORTARIA No- 1498, DE 19 de Julho de 2013 CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO: ►DA CRIANÇA; ►DO ADOLESCENTE; ►DO ADULTO E DO IDOSO. ►CALENDÁRIO DOS POVOS INDÍGENAS PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES IDADE VACINA DOSE DOENÇA QUE PROTEGE AO NASCER BCG Única Formas graves tuberculose AO NASCER Hep B 1ª dose Hepatite B 2 meses VIP 1ª dose Poliomielite 2 meses VORH 1ª dose Diarréia por Rotavírus 2 meses Pentavalente 1ª dose Difteria, Tétano, Coqueluche, infecções por Haemophilus influenza tipo B e Hepatite B 2 meses Pneumo 10 1ª dose Doença invasiva e otite média aguda 3 meses Meningo C 1ª dose Meningite Meningocócica tipo C 4 meses VIP 2ª dose Poliomielite 4 meses Pentavalente 2ª dose Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite tipo B e Hepatite B 4 meses VORH 2ª dose Diarréia por Rotavírus 4 meses Pneumo 10 2ª dose Doença invasiva e otite média aguda 5 meses Meningo C 2ª dose Meningite Meningocócica tipo C CALENDÁRIO BÁSICO DE CRIANÇAS IDADE VACINA DOSE DOENÇA QUE PROTEGE 6 meses VOP 3ª dose Poliomielite 6 meses Pentavalente 3ª dose Difteria, Tétano, Coqueluche, infecções por Haemophilus influenza tipo B e Hepatite B 6 meses Hep B 3ª dose Hepatite B 6 meses Pneumo 10 3ª dose Doença invasiva e otite média aguda 9 meses Febre Amarela Única Febre amarela 12 meses Tríplice viral Única Sarampo Rubéola Caxumba 12 meses Pneumo 10 Reforço Doença invasiva e otite média aguda 15 meses VOP Reforço Poliomielite 15 meses DTP 1ª reforço Difteria, Tétano e Coqueluche 15 meses Meningo C Reforço Meningite Meningocócica tipo C 15 meses Tetra viral Única Sarampo Rubéola Caxumba e Varicela 4 – 6 anos DTP Reforço Difteria, Tétano, Coqueluche. 10 anos Febre Amarela Reforço Febre Amarela Fonte: OFICINA sobre sala de vacina da SESAB, 2010 Indicação depende da Situação Vacinal Anterior: CALENDÁRIO DO ADOLESCENTE Fonte: Nova Calendário da SESAB, 2010 • Verificar qual o imunobiológico a ser administrado. • Lavar as mãos com água e sabão. • Examinar o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o prazo de validade, a via de administração, o número do lote ea dosagem. Imunobiológicos sob suspeita • Critérios de classificação: – Permanecer fora da faixa de temperatura recomendada – Apresentar alterações no aspecto físico- químicos – Provocar eventos adversos graves provavelmente associados a lotes geladeira OPS!!!! Notificar imediatamente a instância superior todo o imunobiológico sob suspeita • Preparar e administrar o imunobiológico segundo a técnica asséptica. • Observar as reações imediatas. • Rubricar no documento de registro e conferir o aprazamento. • Reforçar as orientações especialmente a data de retorno. • Desprezar o material descartável em recipiente adequado. • Lavar as mãos. • Observação: – Preencher ficha de investigação específica em caso de eventos adversos pós-vacinais. • Orientações quanto: – A indicação dos imunobiológicos. – A necessidade do retorno na data agendada. – Os cuidados a serem observados após a administração do imunobiológico. – A possível ocorrência de eventos adversos. – Os cuidados com a guarda dos documentos de registro da vacinação. ENCERRAMENTO DO TRABALHO DIÁRIO • Separar os Cartões de Controle ou as fichas de registro dos faltosos do dia. • Arquivar os Cartões de Controle ou as fichas de registro. • Desprezar as sobras de vacinas que ultrapassaram o prazo estabelecido após abertura do frasco. • Desprezar os frascos de vacina que estejam com o rótulo danificado. • Retirar da caixa térmica as demais vacinas que podem ser utilizadas no dia seguinte. • Verificar e anotar a temperatura do refrigerador no Mapa de Controle Diário de Temperatura. • Guardar todo o material em local limpo e seco. • Deixar a sala limpa e em ordem. ENCERRAMENTO DO TRABALHO MENSAL • Somar as doses administradas, registradas no Mapa Diário de Vacinação, transferindo para o consolidado do Boletim Mensal de Doses Aplicadas. • Fazer a revisão no arquivo de Cartões de Controle. • Avaliar e calcular o percentual de utilização e perda de imunobiológicos. • Avaliar as coberturas vacinais da área de abrangência da USF. ATIVIDADES GERENCIAIS • Supervisionar a organização e o funcionamento da Sala de Vacinas: – Condições físicas e estruturais. – Condições de higiene e limpeza. – Fluxo de materiais e pessoas. • Supervisionar os cuidados gerais com o refrigerador: – Organização interna – Temperatura (+2ºC a +8ºC) – Prazo de validade dos imunobiológicos – Limpeza – Rede elétrica Limpeza do Refrigerador – A cada 15 dias, ou quando a camada de gelo atingir 0,5cm. Antes de proceder à limpeza do refrigerador: • Transferir os imunobiológicos para outro refrigerador ou p/ caixa térmica, c/ gelo reciclável ou gelo em sacos plásticos, mantendo a temperatura recomendada (+2ºC a +8ºC); • Desligar a tomada e abrir as portas do refrigerador e do congelador, até que o gelo se desprenda. • Limpar o refrigerador com pano umedecido em solução de água com sabão neutro ou de coco e enxugá-lo c/ pano limpo e seco. Após a limpeza: • ligar o refrigerador; • recolocar termômetro, garrafas e gelo reciclável ou sacos plásticos; • manter as portas fechadas por 1 h; • verificar se após esse tempo a temperatura está entre +2ºC e +8ºC; • recolocar as vacinas e soros nos seus devidos lugares. Limpeza da Sala de Vacinação Limpeza sistemática: Diariamente, ao final do turno de trabalho e sempre que necessário; • 1 vez por semana o chão é lavado com água e sabão e desinfectado com solução desinfetante; • Quinzenalmente limpa-se o teto, as paredes, as janelas, as luminárias, as lâmpadas e as portas. • A cada seis meses as caixas d`água devem ser lavadas OBS- O chão não deve ser varrido, para evitar a dispersão do pó no ambiente Lixo da sala de vacina • Desprezar na caixa de perfuro cortante: seringas e agulhas, frascos dos imunobiológicos • Após atingir 2/3 da sua capacidade, a caixa resistente deve ser acondicionada em saco plástico de cor branco leitosa • Os imunobiológicos compostos por microorganismos vivos atenuados recebem tratamento prévio antes de serem desprezados. São exemplos destes: – vacina oral contra a poliomielite oral; – vacina contra a febre amarela; – vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola (tríplice viral); e dupla viral – BCG – Rotavirus • Colocar os frascos fechados na autoclave, durante 15 minutos a temperatura de 121°C e 127°C ou em estufa por 2 horas a 170°C. 1 2 3 4 5 6 vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativa (VOP, febre amarela, tríplice viral) vacinas que não podem ser submetidas à temperatura negativa (dT, DTP, VORH, Hepatite B, Penta, VIP,Hib, influenza, TT e BCG), termômetro max e min diluentes, soros ou caixas com as vacinas estocadas Gelo comum e reciclável garrafas de água com corante, que contribuem para a lenta elevação da temperatura interna da geladeira Não utilizar Organização Interna do refrigerador Conservação de Imunobiológicos (PNI, jan.2010)o Mudanças na organização interna do refrigerador • 1º Prateleira- Vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativa ( Dupla Viral (Sarampo e rubéola) ou Tríplice viral; Febre amarela; Vacina Pólio oral) • 2ºPrateleira- Vacinas que não podem ser submetidas à temperatura negativa ( dT;DTP, Hepatite B; Hib; Influenza, BCG; Pneumococo; • 3º Prateleira- Diliuentes e/ou soros, permitindo a circulação do ar entre os mesmos, e entre as paredes da geladeira. • Uso de bandejas NÃO PERFURADAS, para reter o ar frio entre os imunobiológicos. • Manter a porta do evaporador (congelador), a bandeja de degelo(coletora) e a gaveta de legumes SEM TAMPA • Preencher a gaveta de legumes com no mínimo 3 garrafas com água e corante de 1l tampadas • Fixar na porta um adesivo indicativo que o equipamento é de uso exclusivo de imunobiológicos e o mapa de controle diário de temperatura Cuidados básicos com o uso da geladeira doméstica • Fazer a leitura da temperatura, diariamente, no início da jornada de trabalho e no final do dia e anotar no formulário de controle diário de temperatura; • fazer o degelo e a limpeza a cada 15 dias ou quando a camada de gelo for superior a 0,5cm; • usar tomada exclusiva, instalada a 1,30m do piso, para cada equipamento; • Instalar distante de fonte de calor, sem incidência de luz solar direta, em ambiente climatizado, bem nivelada e afastada 20cm da parede e 40cm entre equipamentos; • colocar na base da geladeira suporte com rodas; • não armazenar outros materiais (laboratório odontológico, alimentos, bebidas, etc. • Nos equipamentos onde os suportes ou prateleiras da porta não forem removíveis, não armazenar nada; • certificar-se de que a porta está vedando adequadamente; Situações de Emergência • Quando ocorrer interrupção no fornecimento de energia elétrica, manter o equipamento fechado e monitorar, rigorosamente, a temperatura interna com termômetro de cabo extensor. Se não houver o restabelecimento da energia, no prazo máximo de 2 horas ou quando a temperatura estiver próxima a +8C proceder imediatamente a transferência dos imunobiológicos para outro equipamento com temperatura recomendada (refrigerador ou caixa térmica). • Supervisionar as atividades executadas pelo funcionário na Sala de Vacinas: – O registro da temperatura do refrigerador. – O prazo de validade dos imunobiológicos.– A previsão de consumo diário. – A temperatura da caixa térmica. – A assistência prestada à clientela. – O registro nos impressos específicos e/ou documentos de vacinação. – A técnica asséptica e de administração das vacinas. • Supervisionar a organização dos arquivos. • Avaliar a cobertura vacinal, criando estratégias para a busca dos faltosos. • Supervisionar a disponibilidade e o controle de materiais e insumos e o funcionamento e quantidade de materiais, equipamentos e impressos. • Supervisionar o estado de conservação, a disponibilidade e o uso correto de equipamentos. • Solicitar equipamentos, materiais, impressos e insumos. • Avaliar a necessidade de atualização/capacitação em serviço e de educação em saúde. • Avaliar o local e as condições para estocagem e destino final do lixo da sala de vacinação. ATIVIDADES EDUCATIVAS • Educação em Saúde: – Realizar palestras sobre a importância da vacinação na USF e na comunidade (escolas, igrejas, feiras de saúde, VD, etc.). • Educação em Serviço: – Promover atualização / capacitação aos funcionários da USF ou especificamente ao encarregado pela sala de vacinas. REFERÊNCIAS • ARANDA, C. M. S. de S. et al. Manual de Procedimentos para Vacinação. 4 ed. Brasília: Ministério da Saúde/FUNASA, 2001. • • BRASIL. Manual de Normas de Vacinação. 3 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. • BRASIL. INFORME TÉCNICO DE INTRODUÇÃO DA VACINA TETRA VIRAL.2013. • OPAS. Cartilha de Vacinas: para quem quer mesmo saber das coisas. Brasília: Organização Mundial de Saúde, 2003. • • FUNASA. Capacitação de pessoal em vacinação: manual do treinando. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. • • BRASIL. Manual de Rede de Frios. 4 ed. Brasília: Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde, 2006. • BAHIA. Oficina de capacitação de vacinas, SESAB, 2010. • BRASIL. Portaria GM/MS nº 1498 de 19 de julho de 2013. Administração de Vacinas: “As vacinas estão entre os produtos biológicos mais seguros, eficazes e com a melhor relação custo-benefício em saúde pública”. http://www.vacinas.org.br/novo/manuais_t_cnicos/ manual_de_eventos_adversos/evenadv04.htm Mais uma vez Obrigada!!
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