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CÁLCULO LUMINOTÉCNICO MÉTODO SIMPLIFICADO E MÉTODO LÚMENS FUNDAMENTOS FLUXO LUMINOSO: Quantidade de luz total emitida por uma fonte de luz no intervalo de 1s. É medida em lúmens. ILUMINÂNCIA: é o fluxo luminoso recebido por uma superfície. É medido em lux (lúmens/m²). EFICIÊNCIA DE UMA LÂMPADA: é o fluxo luminoso produzido por potência consumida. É medido por (lúmens/watts). FUNDAMENTOS Iluminâncias médias recomendadas pela NBR 5413 O MÉTODO Este método foi desenvolvido para o cálculo de iluminação de ambientes internos, em função das dificuldades do método do ponto a ponto. Ele considera as características próprias de cada luminária e lâmpada elétrica e, também, as cores das paredes e do teto (índices de reflexão). O método emprega tabelas e gráficos obtidos a partir da aplicação do método do ponto a ponto para diferentes situações. Basicamente, busca-se determinar o número de luminárias necessárias para se produzir uma determinada Iluminância em uma área, baseando-se no fluxo médio. O MÉTODO A sequência de cálculo é a seguinte: 1. determinação do nível de Iluminância; 2. escolha da luminária e lâmpadas; 3. determinação do índice do local; 4. determinação do coeficiente de utilização da luminária; 5. determinação do coeficiente de manutenção; 6. cálculo do fluxo luminoso total (lumens); 7. cálculo do número de luminárias; 8. ajuste final do número e espaçamento das luminárias. 1. DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE ILUMINÂNCIA O nível de iluminância deve ser escolhido de acordo com as recomendações da NBR-5413 da ABNT. A Tabela 1 (resumida – para maiores informações deve-se consultar a norma) traz um exemplo de níveis de Iluminância para diferentes atividades. 1. DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE ILUMINÂNCIA 2. ESCOLHA DA LUMINÁRIA A luminária pode ser escolhida em função de diversos fatores: • distribuição adequada de luz; • rendimento máximo; • estética e aparência geral; • facilidade de manutenção, incluindo a limpeza; • fatores econômicos. Esta escolha depende basicamente do projetista e do usuário. A tendência atual é buscar luminárias que proporcionem melhor eficiência de luminosidade, reduzindo as necessidades de consumo de energia. 3. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DO LOCAL Este índice é calculado relacionando as dimensões do local que vai ser iluminado. Pode ser calculado pela seguinte expressão: 4. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO DA LUMINÁRIA (U) Parte do fluxo emitido pelas lâmpadas é perdido nas próprias luminárias. Assim sendo, apenas uma parte do fluxo atinge o plano de trabalho. O coeficiente de utilização (u) de uma luminária é, pois, a relação entre o fluxo luminoso útil recebido pelo plano de trabalho e o fluxo total emitido pela luminária: 4. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO DA LUMINÁRIA (U) Este índice pode ser obtido através do uso de tabelas desenvolvidas pelos fabricantes para cada tipo de luminária a partir do índice do local (K) e dos coeficientes de reflexão do teto e paredes. As Tabelas 2 e 3 mostram exemplos dessas tabelas para luminárias de lâmpadas incandescente e fluorescente. A Tabela 4 apresenta os valores de reflexão normalmente adotados para as cores de paredes e tetos. 4. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO DA LUMINÁRIA (U) 4. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO DA LUMINÁRIA (U) 4. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO DA LUMINÁRIA (U) Nas Tabelas 2 e 3 as primeira colunas apresentam valores do índice do local (K). Na primeira linha dessas tabelas, tem-se o índice de reflexão do teto (em porcentagem). Na segunda e terceiras linhas têm- se o índice de reflexão (em porcentagem) da parede e do plano de trabalho respectivamente. A interseção desses índices proporciona a obtenção do índice de utilização (u). 4. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO DA LUMINÁRIA (U) 4. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO DA LUMINÁRIA (U) 5. COEFICIENTE DE MANUTENÇÃO (D) Com o passar do tempo as luminárias vão se empoeirando, resultando em diminuição do fluxo emitido. Isto pode ser parcialmente reduzido através de uma manutenção eficiente, porém mesmo assim o rendimento da instalação diminuirá. Assim, é necessário considerar essa perda na determinação do número das luminárias. Isso é efetuado através da determinação do coeficiente de manutenção (d). Este coeficiente deve ser calculado para cada ambiente e leva em consideração, além do período de manutenção das luminárias, as condições gerais de limpeza do local em estudo. 5. COEFICIENTE DE MANUTENÇÃO (D) 5. COEFICIENTE DE MANUTENÇÃO (D) 6. CÁLCULO DO FLUXO LUMINOSO TOTAL A partir da determinação dos diversos índices, pode-se calcular o fluxo luminoso total a ser produzido pelas lâmpadas através da seguinte relação: 7. CÁLCULO DO NÚMERO DE LUMINÁRIAS Conhecendo-se o fluxo luminoso total, calcula-se o número n de luminárias necessárias para o local em estudo, através da seguinte relação: Sendo φluminária o fluxo luminoso emitido por uma luminária. Este fluxo dependerá do tipo e do número de lâmpadas instaladas por luminária. 7. CÁLCULO DO NÚMERO DE LUMINÁRIAS O número de luminárias encontrado dificilmente será inteiro, devendo-se, portanto, adotar o número inteiro mais próximo. Este número também dificilmente proporcionará uma distribuição estética e simétrica das luminárias no ambiente. Assim, deve-se ajustar o número de luminárias de maneira conveniente para o recinto em estudo. 8. ESPAÇAMENTO DAS LUMINÁRIAS Deve-se buscar um espaçamento adequado entre as luminárias. Normalmente o fabricante fornece fatores que determinam os espaçamentos máximos que devem ser adotados entre as luminárias.
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