Buscar

Classificação de Bens: Públicos, Privados e Difusos

Prévia do material em texto

Os bens, em geral, podem ser classificados em bens públicos, bens privados e bens difusos.
4.1 - Os bens públicos, são aqueles que pertencem ao Poder Público (União, Estados, DF e Municípios), como definidos pelo Código Civil Brasileiro, pela Constituição Federal e demais leis do País.
Os bens públicos estão definidos no Código Civil (Lei 10.406/2002): "Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem“.	
 
CCB. artigo 99, classifica os bens públicos, quanto à sua destinação em bens de uso comum do povo (rios, mares, estradas, etc); de uso especial (como os terrenos e prédios, de uso das Administrações, incluindo as Autarquias) e os dominicais (patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real).
Características – a) inalienabilidade (exceção – bens dominicais); b)imprescritibilidade;	c) impenhorabilidade; d) não onerabilidade.
 
4.2 – Bens privados – são aqueles que não são públicos, pertencendo às pessoas físicas e jurídicas, não estando submetidos a nenhuma regra especial. Podem ser penhorados, alienados, dados em garantia e vendidos, desde que atendidos os requisitos da lei civil (agente capaz, objeto lícito e forma não prescrita em lei) e das leis administrativas.
4.3 – Bens difusos – São aqueles que, não são públicos e nem privados, pertencendo ao universo de pessoas, não sendo determinável o seu possuidor.
 
O meio-ambiente contém tudo o que se relaciona com o ser humano e todas as formas de vida, sendo um bem difuso, não sendo valorável, penhorável, alienável e por consequência, afetando todos os habitantes do planeta.
O meio-ambiente sadio, limpo e com possibilidades de abrigar, proteger e favorecer todas as formas de vida, é exemplo típico de bem difuso.
O bem ambiental, assim, tem natureza de bem difuso, sendo obrigatória a sua proteção, manutenção e restauração, pelo Poder Público e por toda a coletividade (CF. art. 225).
O seu interesse pertence a uma pluralidade indeterminada ou indeterminável de sujeitos que, potencialmente, pode atingir toda a população de um país ou de região geográfica.	
 
Criado pela Lei 6.938/81 e regulamentada pelo Decreto 99274/90, o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) é a estrutura adotada para a gestão ambiental no Brasil, e é formado pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios responsáveis pela proteção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental no Brasil.
 
A definição legal de meio ambiente, é dada pelo artigo 3º, I, da Lei Federal nº 6.938/81 - Lei da Política Nacional do Meio Ambiente:
“Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por [...] meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
 
O SISNAMA surge, nesse contexto, com a finalidade de estabelecer um conjunto articulado de órgãos, entidades, regras e práticas responsáveis pela proteção e pela melhoria da qualidade ambiental. Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituem o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, estruturado por meio dos seguintes níveis político-administrativos:
 
Órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais.
2 - Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. Reúne diferentes setores da sociedade e tem o caráter normativo dos instrumentos da política ambiental.
O plenário do CONAMA engloba todos os setores do governo federal, dos governos estaduais, representantes de governos municipais e da sociedade, incluindo setor produtivo, empresarial, de trabalhadores e organizações não governamentais.
 
3 - Órgão central: ao Ministério do Meio Ambiente
cabe a função de formular, planejar, coordenar,supervisionar e controlar a política nacional e as diretrizes governamentais para o meio ambiente.
4 -Órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, com a finalidade de executar e fazer executar as políticas e diretrizes governamentais definidas para o meio ambiente.
 5- Órgãos seccionais: os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta ou indireta, as fundações	instituídas pelo	Poder Público	cujas atividades estejam associadas à proteção da qualidade ambiental ou as de disciplinamento do uso dos recursos ambientais, bem como os órgãos e entidades estaduais responsáveis pela execução de programas	e projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental.
6 - Órgãos locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na esfera de suas competências e nas áreas de suas jurisdições, elaborarão normas supletivas e complementares, e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.
 
A LC no 140/2011, tem como objetivo fixar normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da CF/88, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora.
 
Para que se atenda os objetivos fundamentais de proteger, defender e conservar o meio ambiente, para promover a gestão descentralizada democrática e eficiente, para fortalecer a cooperação e para evitar a sobreposição de atuação, a Lei estabelece que pode haver atuação supletiva ou subsidiária entre os entes federativos e também define ações administrativas distintas para União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
 
6.1. Responsabilidade Civil Objetiva pelos Danos Ambientais.
A Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, consagrou a responsabilidade civil objetiva, relativamente a qualquer dano ao meio ambiente.
O art. 14, § 1º dispõe : “Sem obstar a aplicação das penalidades neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade ...”.
A CF de 1988, em seu artigo 37, § 6º expressamente traz a adoção, em nosso País, da teoria do risco administrativo. 
 
CF. art. 37, § 6º “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
O que traz a responsabilidade do poluidor é a sua atividade lesiva ao meio ambiente e a terceiros, ficando fora atividade que não seja do poluidor (ação de terceiros), caso fortuito (evento causado pela ação humana de terceiros) e a força maior (natureza).
Em geral, a destruição do meio ambiente se dá por atos predatórios produtos de ações, atos e atividades normalmente ocasionados por comportamento dos particulares.
No Brasil, nunca vigorou a teoria da irresponsabilidade do Estado.
A responsabilidade solidáriada Administração, entre nós, é admitida de longa data (RE 85.328, STF, Pleno, sessão de 13.4.77), encampando a tese da responsabilidade solidária do dono da obra (mesmo sem culpa) e do construtor (RDA, vol. 136, p. 166).
Essa responsabilidade solidária deve ser buscada em juízo, através da Lei nº 7.347/85, abrangendo todos os responsáveis, incluindo as estatais, autarquias e paraestata21is.
 Responsabilidade da Administração nos empreendimentos sujeitos a aprovação	do Poder
Público (exercício do Poder de Polícia) –
A) Licenças (ou autorizações) legais, desde que haja um dano ao meio ambiente, afetando pessoas determinadas da comunidade;
B) se o ato administrativo de licença for ilegal e inescusável, indicando o mau funcionamento do serviço;
C) se o ato administrativo da licença é legal, mas o particular, ao implantar o empreendimento, o faz ao arrepio da Administração Pública (culpa in vigilando ou in omittendo da Administração Pública). 
Responsabilidade solidária da Adm por ações voluntárias dos particulares, de forma clandestina
Neste caso, aplica-se a tese da responsabilidade da Adm, por omissão, por culpa grave. Será responsabilizada a Administração, quando o evento danoso puder ser atribuído à omissão do agente público (culpa in omittendo do Poder Público).
Responsabilidade solidária da Adm por acidentes ecológicos decorrentes de causas múltiplas com culpa ou dolo – Se o acidente decorrer de culpa grave (in vigilando ou in omittendo) da Adm, ou ainda de aprovações dela, surgirá a responsabilidade solidária. Se for independente da Adm, não há a solidariedade. 
 
Responsabilidade solidária da Adm por danos ecológicos ocasionados por fatos da natureza –
Neste caso, há vários exemplos, onde pela aplicação da teoria da culpa anônima do serviço, o Poder Público foi condenado a indenizar os prejuízos. Ex. inundações, se a limpeza dos bueiros e das galerias de águas pluviais e a canalização dos córregos não foram efetivadas a tempo, antes da previsível precipitação pluviométrica.
Se o particular, proprietário, fez desmatamento de encostas de morros, com a complacência da Adm. e, em virtude do fato, as chuvas intensas ocasionam deslizamentos de terras e danos ao meio ambiente, há a responsabilidade solidária.
 
A Administração Pública, tem a sua responsabilidade civil com base no art. 37, § 6º da CF88, que acolheu a teoria do risco administrativo.
A Administração, assim, não responde por danos ocorridos por culpa da vítima ou por motivo de força maior. No caso fortuito, a Administração responde (está incluído no risco do serviço).
Outras causas - o poluidor ou o predador, cause danos clandestinamente, sem culpa grave da Administração (sem omissão);
Quando o poluidor (ou predador), implantam empreendimento com base em licença ilegal, mas atribuível a ilegalidade ao funcionamento normal do serviço e sem dano especial;
Acidente ecológico independentemente da Administração.
 
7.1. Distinção entre Ilícito Civil e Ilícito Penal
O ilícito civil é cometido por aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, imprudência ou imperícia, viola direito (antijuridicidade), ainda que o dano causado, seja moral.
O ato ilícito penal é praticado por aquele que, por ação ou omissão culpável, viola direito (antijuridicidade), tipificado em lei.
 
A Lei nº 9.605 de 1998, veio a dispor sobre as sanções penais e administrativas, derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Art. 2º - contempla a coautoria, sendo esta, sempre culposa (na medida da culpabilidade).
São coautores o diretor, o administrador, o membro do conselho e do órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.
Participação omissiva (quem tiver o dever de evitar o evento criminoso).
 
O art. 3º , concretizando o § 3º do art 225 da CF88, impõe a responsabilização penal, administrativa e civil da pessoa jurídica.
A norma é objetiva, tais responsabilidades somente ocorrerão quando: a) ocorrerem os ilícitos previstos na Lei no 9.605/98; b) nos casos em que a infração for cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da entidade.
Crimes ambientais – crimes de perigo.
 
Lei 9605/98 – Penas restritivas de direito e privativas de liberdade.
Penas restritivas devem substituir as privativas de liberdade (art. 7º ) – a) crime culposo ou condenação inferior a 4 anos (privativa de liberdade);
b) a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e as circunstâncias do crime indicarem a substituição.
Penas restritivas de direito para pessoas físicas (art. 8º ): a) prestação de serviços à comunidade; b) interdição temporária de direitos; c) suspensão parcial ou total de atividades; *d) prestação pecuniária e e) recolhimento
domiciliar.	(*de 1 a 360 salários mínimos).	
•
 
Art. 14. Circunstâncias que atenuam a pena:
- baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;
- arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;
- comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;
-	colaboração	com	os	agentes	encarregados	da vigilância e do controle ambiental.
 
 Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena,
quando não constituem ou qualificam o crime:
I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;
II - ter o agente cometido a infração:
a) para obter vantagem pecuniária;
b) coagindo outrem para a execução material da infração;
c)	afetando	ou	expondo	a	perigo,	de	maneira	grave,	a	saúde pública ou o meio ambiente;
d) concorrendo para danos à propriedade alheia;
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;
f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;
 
II) Ter o agente cometido a infração:
g) em período de defeso à fauna;
h) em domingos ou feriados;
i) à noite;
j) em épocas de seca ou inundações;
l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;
m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;
n) mediante fraude ou abuso de confiança;
o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental.	
 
(Art. 21) As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são:
I - multa;
II - restritivas de direitos;
III - prestação de serviços à comunidade.
(Art.	22)	As	penas	restritivas	de	direitos	da	pessoa	jurídica
são:
I - suspensão parcial ou total de atividades;
II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;
III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.
 Suspensão – a atividade não está obedecendo às disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção do meio ambiente.
Interdição – o estabelecimento, obra ou atividade, está funcionando sem a devida autorização, ou em desacordo com a concedida, ou ainda com violação de dispositivo legal ou regulamentar.
Crimes tipificados pela Lei 9605/98 – Ação Pública Incondicionada.
Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos
e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos.
§ 1º - animais – soltos em seu habitat natural, ou sendo inviável, entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades, sob os cuidados de profissional habilitado.
§3º - produtos perecíveis ou madeira – serão avaliados e entregues a instituições científicas, hospitalares, penais e outras, sem fins lucrativos.
§ 4° Os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis serão destruídos ou doados a instituições científicas, culturais ou educacionais.
Instrumentos – serão	vendidos.	
Art.	6º	Para	imposição	e	gradação	da	penalidade,	a
autoridade competente observará:
I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suasconsequências para a saúde pública e para o meio ambiente;
II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;
III	-	a	situação	econômica	do	infrator,	no	caso		de multa.							
 
Art. 18 – a multa será calculada segundo os critérios do CP; se for insuficiente, pode ser aumentada até 3 vezes, considerando-se a vantagem econômica auferida.
Art. 19. A perícia de constatação do dano ambiental, sempre que possível, fixará o montante do prejuízo causado para efeitos de prestação de fiança e cálculo de multa.
 
Art. 20. A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente.
 
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
(§ 4º). As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta Lei.
(§ 3º) autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração, deve apurá-la imediatamente, sob pena de co responsabilidade.	
 
Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:
I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação;
II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;
III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;
IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação.	
 
Art. 72 – infrações administrativas	são punidas	com as seguintes sanções:
a) advertência;
b) multa simples;
c) multa diária;
d) apreensão dos animais, produtos da flora e da fauna, veículos, equipamentos utilizados na infração;
e) destruição ou inutilização do produto;
f) suspensão de venda e fabricação do produto;
g) embargo de obra ou atividade;
h) demolição de obra;
i) suspensão parcial ou total de atividades;
j) restritiva de direitos.
 
Art. 27 – crimes ambientais de menor potencial ofensivo, o MP pode propor pena restritiva de direitos ou multa (desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, ou salvo impossibilidade de fazê- lo).
A declaração de extinção da punibilidade, dependerá de laudo de reparação de dano ambiental.
Se o laudo comprovar que a reparação não foi completa, o processo fica suspenso, em até 5 (cinco) anos, para a completa reparação.
Elaborado novo laudo e comprovando-se a completa reparação do dano ambiental, ocorre a declaração da extinção da punibilidade.
 
Dos Crimes contra o Meio Ambiente
I – Crimes contra a Fauna;
II-	Crimes contra a Flora;
III- Poluição e outros crimes ambientais;
IV-	Crimes	contra	o	Ordenamento	Urbano	e	o Patrimônio Cultural;
V -	Crimes contra a Administração Ambiental; e
VI – Disposições Finais.
 
Art. 79-A os órgão dos SISNAMA e as autoridades, poderão celebrar termos de compromisso, com força de título executivo extrajudicial, com pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pela construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores.
O	termo	de	compromisso,	deve	permitir	às	pessoas	físicas	ou
jurídicas, a correção de suas atividades.
Prazo	–	mínimo	de	90	dias	a	3	(três)	anos,	podendo	ser prorrogado 1 vez por igual período.
Ficam suspensas as sanções aplicadas aos infratores, devendo constar as obrigações assumidas e as multas, caso seja descumprido.

Continue navegando