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SIMULAÇÃO CONCEITO: Consiste na declaração falsa de vontade com a finalidade de aparentar negócio diverso do efetivamente desejado. Existem duas formas: Simulação absoluta: situação em que, aparentemente, existe um negócio jurídico celebrado pelas partes, mas que na essência inexiste qualquer negócio. ** EX: Casar só para não sair do país, se anular o casamento tudo volta a ser como era antes, ele vai ser expulso do país (EUA). ** Green Card – estados unidos – Se casava para ter o visto permanente – a formalidade é real, mas é uma simulação é para apenas para conseguir o que quer. Simulação relativa: situação em que, aparentemente, as partes celebram um determinado negócio jurídico, mas que na essência vigora outro negócio. ** Feito para encobrir outro negócio. EX: simulação de compra e venda de uma pessoa casada com a concubina, mas, na essência, se trata de uma doação. EX: Escreve que vendeu e doou – finge vender para um laranja, e um laranja finge vender para o filho – sendo assim, celebrou um negócio simulado. 1 trabalho na simulação absoluta – anular tudo 2 trabalhos na simulação relativa – anular o primeiro e analisar o outro para ver se é dissimulado, que pode ser nulo, anulável ou válido. É uma analogia com o que acontece no mundo real, finge praticar um negócio jurídico. Cumpre toda a formalidade mas de fato não cumpre. ESPÉCIES E SEUS REQUISITOS: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. ** Possibilidade de subsistência do negócio jurídico dissimulado (aquele negócio jurídico que as partes buscavam ocultar) se for válido na substância e na forma. Em outras palavras, o negócio jurídico aparente é nulo, sendo que o negócio jurídico dissimulado será preservado se for válido na substância e na forma. § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. § 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
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