aula 1 pdf ecossitemas-aquaticos

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Talassociclo e Limnociclo
Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo
BIOMAS
VARIAÇÃO 
DO CLIMA
DISTRIBUIÇÃO 
DOS 
NUTRIENTES
TOPOGRAFIA
, ETC.
SUPERFÍCIE DA 
TERRA –GRANDE 
DIVERSIDADE DE 
HÁBITATS
GRANDE VARIEDADE 
DE SERES VIVOS 
ADAPTADOS ÀS 
CONDIÇÕES LOCAIS
BIOMAS
• Comunidades adaptadas ao meio ambiente 
sobrevivem e proliferam 
• Regiões com condições ambientais diferentes 
espécies diferentes 
• Planeta  regiões de grande extensão onde se 
desenvolveu predominantemente um 
determinado tipo de vida  BIOMAS 
GRANDES ECOSSITEMAS
• Distribuem-se em função da latitude  variação 
do clima
BIOMAS
BIOMA
SOLO
CLIMA VEGETAÇÃO
BIOMAS
• Ecossistemas terrestres
– Habitados apenas na superfície
• Ecossistemas aquáticos
– 75% de água
– Ocupado em todas as suas dimensões
Principais diferenças entre 
ecossistemas aquáticos e terrestres
Ecossistemas 
Terrestres
Ecossistemas Aquáticos
Principal fator 
limitante
Água Luminosidade
Variações de 
Temperatura
Mais pronunciadas Menos pronunciadas
Circulação do ar Rápida distribuição e 
ciclagem de gases
Oxigênio é fator limitante
Esqueletos dos 
habitantes
Mais rígidos Menos rígidos
Biomassa vegetal Muito grande Menor que ecossistemas terrestres
Cadeias alimentares Menores e menos 
complexas
Maiores e mais complexas
Ecossistemas Aquáticos
• Água doce  Limnociclo
– Concentração de sais dissolvidos  até 0,5 g/L
• Água salgada  Talassociclo
– 35g/L
Talassociclo
• Mares e oceanos
• Profundidades variáveis
• Pequenas variações ambientais de temperatura e 
composição química
• Salinidade  35g de sal/L
• Marés duas marés altas por dia
• Correntes marinhas movimento de nutrientes 
na água
• Nutrientes minerais  pequenas concentrações
Talassociclo
• Os oceanos cobrem 71% da superfície terrestre.
• Em torno de 61% do Hemisfério Norte e 81% do 
Hemisfério Sul.
• Oceano Pacífico, Atlântico, Indico, Ártico e Austral 
ou Antártico.
• MARES  corpos d’água menores 
Mediterrâneo, do Caribe, etc.
– Possuem características oceanográficas distintas dos 
oceanos devido a uma circulação mais restrita. 
Mar mediterrâneo O artigo “Spreading Dead Zones and 
Consequences for Marine Ecosystems“, de Robert 
J. Diaz e Rutger Rosenberg, está disponível para 
os assinantes da revista Science, Vol 321, Issue 
5891, Pages 888-986, em Science 15 August 
2008: 926-929.
O Mar Morto possui quase 80 quilômetros de 
comprimento e na maior largura perto de 18 
quilômetros e cerca de 400 metros de 
profundidade.
Talassociclo
• Domínio bentônico fundo do mar
• Domínio pelágicomassas de água
• Zona fótica
– Entre 0 e 200m
– Organismos produtores
– Algas fotossintéticas
• Zona disfótica
– Mal iluminada
– Grandes cardumes e organismos marinhos
• Zona afótica
– Abaixo de 200m
– Sem iluminação
– Águas frias
– Pobre em fauna  predadores e saprófagos
Talassociclo
• Zona das marés
– Alternadamente exposta ao ar e à água
– Animais e plantas adaptados a praias arenosas ou 
rochosas
• Plataforma continental
– Até 200m
– Iluminada
– Águas verdes e pouco profundas
– Temperatura agradável
– 2/3 dos peixes e frutos do mar
Talassociclo
• Região Batial
– De 200 até 2000m
– Águas frias
– Coloração azulada
– Pobres em fauna
• Região abissal
– De 2000 até 6000m
– Poucas espécies
– Bioluminescência ou grande tamanho
• Região Hadal
– Abaixo dos 6000m
– Região mais profunda
– Praticamente sem vida
Seres vivos
• Plâncton
– Organismos em suspensão
– Sem meios de locomoção própria
– Acompanham as correntes aquáticas
• Fitoplâncton
– Algas produtividade primária
• Zooplâncton
– Heterótrofos
– Protozoários
– Ovos
– Larvas
– Microcrustáceos 
Seres vivos
• Bentos
– Organismos que vivem na superfície sólida 
submersa
• Sésseis  fixos
– Algumas algas e ostras
• Errantes  com movimento
– Caranguejos, siris e estrelas do mar
Seres vivos
• Nécton
– Capazes de nadar ativamente
– Peixes
– Mamíferos aquáticos
– Lulas 
Limnociclo
• Águas lóticas  correntes
• Águas lênticas  paradas
• 1% da água do planeta
• Variáveis na quantidade de O2, nutrientes 
minerais, luminosidade e movimentação
Limnociclo
• Águas Lênticas
– Lagos, lagoas e pântanos
– Variação de temperatura ao longo das estações do 
ano e profundidade
– Fitoplâncton, zooplâncton e peixes
• Águas lóticas
– Rios, cascatas, nascentes e cachoeiras
– Plâncton praticamente inexistente
– Algas fixadas às rochas, moluscos, insetos e peixes
Limnociclo
• Seres vivos
– Algas  principais grupos de produtores
– Moluscos
– Insetos aquáticos
– Crustáceos
– Peixes  principais consumidores
– Bactérias e fungos  decompositores
Rios
• Intimamente relacionados com o ambiente ao 
seu redor
• Produtores não são suficientes
• Fatores que influem no povoamento:
– Velocidade da correnteza
– Natureza do fundo
– Temperatura
– Oxigenação
– Composição química das águas
Lagos
• Originam-se de períodos de intensa atividade 
vulcânica e tectônica  distribuição
• Numerosos no norte da Europa, Canadá e 
Estados Unidos
– Cem mil anos  recuo das geleiras
• Flórida  regiões que sofreram recentes 
elevação
Lagos
• Produtividade depende:
– Profundidade
• Geralmente decresce à medida que sua profundidade 
aumenta
– Idade geológica
– Recebimento de nutrientes do exterior
Lagos
• Classificação quanto à produtividade
• Oligotróficos
– Baixa produtividade
– Geralmente profundos e geologicamente jovens
– Baixa densidade de plâncton
– Teor de O2 elevado
– Espécies requerem grande quantidade de O2
– Decomposição lenta
Lagos
• Eutróficos
– Abundante vida aquática
– Extremamente ricos em flora e fauna
– Elevada capacidade de depuração de matéria 
orgânica em decomposição
Estuários
• Livre acesso para o mar
• Águas marinhas se misturam com água doce
• Desembocaduras de rios
• Características próprias
• Grande variação na salinidade durante o ano
• Espécies com grande tolerância a variações na 
salidade
• Condições de alimento muito favoráveis grande 
número de organismos
Estuários
• Comunidade dos estuários
• Várias espécies que só se desenvolvem nessas 
regiões
• Várias espécies que pertencem ao nécton
oceânico utilizam os estuários como hábitat 
em suas primeiras fases de crescimento
– Abrigo e abundância de alimentos
– Berçário de várias espécies
Características físico-químicas dos 
estuários
• Salinidade
– Grande variabilidade
• Marés altas quando penetram no estuário levam águas 
com salinidades altas
• Nas marés baixas estas salinidades recuam devido ao 
aporte de água doce continental. 
– O substrato apresenta variações menores de 
salinidade quando comparado com a coluna 
d´água. 
Características físico-químicas dos 
estuários
• Substrato
– A baixa energia favorece a deposição de partículas 
finas (silte/argila). 
– Possuem uma grande quantidade de matéria 
orgânica, vindos tanto do continente como do 
mar. 
• Temperatura
– Varia mais que nas regiões adjacentes, por ser um 
volume de água menor e mais raso. 
Características físico-químicas dos 
estuários
• Ação de ondas e correntes 
– Por ser um local abrigado e raso, a ação das ondas 
é mínima
– As correntes de maré e o fluxo dos rios são as 
principais correntes dos estuários. 
• Turbidez
– Grande nos estuários, devido a grande quantidade 
de material em suspensão, limitando a produção 
primária fitoplanctônica. 
Características físico-químicas dos 
estuários• Oxigênio
– Abundante na coluna d’água é abundante (ventos, 
profundidade rasa, fluxo dos rios, etc.)
– Limitada no substrato  alta quantidade de matéria 
orgânica e ação bacteriana. 
• Composição Faunística 
– Espécies marinhas, dulcícolas e estuarinas.
– Muitas espécies migram para os estuários procurando 
alimento, abrigo e área para reprodução. 
– A diversidade é baixa devido as fortes variações 
ambientais, porém a biomassa é grande.