Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Desenho Arquitetônico UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA CAMPUS DE XANXERÊ Prof. Arq. Emerson Ribeiro Julho/2011 Objetivo: A presente apostila tem como objetivo apresentar, de forma sintética, as normas e convenções usuais para representação dos projetos de arquitetura de edificações. Tem como finalidade servir de material de apoio para a disciplina de desenho arquitetônico e outras disciplinas de projetos. Considerações iniciais: cabe salientar que a área específica de projetos de edificações possui particularidades na representação, seguindo em alguns casos as mesmas regras dos desenhos genéricos e, em outros, regras específicas. Desenho Arquitetônico Prof. Arq. Emerson Ribeiro Normas a consultar: Na elaboração dos desenhos tratados nesta apostila devem ser consultadas as seguintes normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT: NBR 6492/94 - Representação de projetos de arquitetura NBR 8196/99 - Emprego de escalas NBR 8403/84 - Aplicações de linhas - tipos e larguras NBR 10068/87 - Folha de desenho - leiaute e dimensões NBR 13142/99 - Dobramento e cópia Grafites Quais são os diferentes tipos de grafite? Os grafites são classificados de acordo com dois critérios : a graduação e o diâmetro. O diâmetro é a espessura do grafite. Os mais conhecidos são o 0.5mm, indicado para pessoas que possuem uma escrita mais leve e delicada, o 0.7mm, que possui uma espessura maior, ideal para pessoas que gostam de um traço mais forte e o 1.6mm, que possui uma espessura ainda maior. Existem ainda grafites com diâmetro de 0.3mm e 0.9 mm, mais utilizados no desenho técnico. A graduação indica o grau de dureza e de intensidade de preto do grafite, ou seja, se ele escreve mais escuro e macio ou mais claro e duro. Existem 14 graduações diferentes, do 6B até o 6H. Os grafites que proporcionam traço mais escuro e macio, 6B,5B,4B,3B e 2B, são indicados para desenhos artísticos, sombreados e esboços em geral. Os grafites que possuem traço médio relativamente escuro e macio, B e HB, são ideais para escrita e desenho na fase na escolar. Já os grafites mais claros e duros, F, H, 2H, 3H, 4H, 5H e 6H, são indicados para desenhos técnicos e uso em papel vegetal e poliéster. Dicas de utilização: Para evitar o entupimento da lapiseira e até mesmo a quebra dos grafites, abasteça sua lapiseira com no máximo três grafites por vez. INSTRUMENTOS Prof. Arq. Emerson Ribeiro PÁGINA-03 Lapiseiras De nada adiantaria ter um bom grafite e não possuir uma boa lapiseira. Existem diversos tipos de lapiseiras, sempre que pretender adquirir uma pense em uma boa lapiseira. As características básicas são: ponta metálica e não retrátil e precisão no avanço do grafite. Dê preferência para lapiseiras leves, pois evita seu desgaste ao uso prolongado. *Sugiro as lapiseiras (pentel). Prof. Arq. Emerson Ribeiro INSTRUMENTOS PÁGINA-04 prancheta Prof. Arq. Emerson Ribeiro Instrumentos auxiliares PÁGINA-05 Gabaritos Para agilizar os trabalhos a mão e definir uma boa forma nos projetos de arquitetura, utiliza-se gabaritos de objetos. Existem diversos tipos de gabaritos e de diversos tipos de elementos, com diversas escalas. Os mais usuais na arquitetura são os de círculos, telhados e peças sanitárias Sanitários Círculos Telhados Prof. Arq. Emerson Ribeiro INSTRUMENTOS PÁGINA-06 Compasso e Esquadros Prof. Arq. Emerson Ribeiro INSTRUMENTOS PÁGINA-07 tamanhos Prof. Arq. Emerson Ribeiro folha de papel Folhas de Desenho Veja os principais a serem observado em relação as folhas para realização de desenhos de arquitetura de acordo com as normas brasileiras. Normas a Consultar NBR 10068/87 - Folha de desenho e leiaute e dimensões NBR 10582 - Conteúdo da folha para desenho técnico NBR 13142 - Dobramento de cópia Dimensões Sempre partindo da folha A0, cada folha é igual a metade da folha anterior. Ex: A1 é igual a metade da A0 assim como a A2 é a metade da A1 Veja: Folha LARGURA (MM) ALTURA (MM) A0 841 1189 A1 594 841 A2 420 594 A3 297 420 A4 210 297 A0 A1 A2 A3 A4 a a b a/2 a/2 b / 2 b / 4 b / 4 PÁGINA-08 tamanhos Prof. Arq. Emerson Ribeiro folha de papel MARGENS Na tabela abaixo está representado as dimensões das margens para cada tamanho de folha de desenho em relação a seqüência (a) Formato Margem esquerda(MM) Demais margens (MM) A0 25 10 A1 25 10 A2 25 7 A3 25 7 A4 25 7 A margem a esquerda sempre será maior, para garantir espaço a encadernações e arquivamentos. 2 9 7 2 9 7 2 4 7 185185185185119,5210 119,5 105 185 SELO ou legenda DOBRAMENTOS A0 2 9 7 185105 185 A3 130 SELO ou legenda PÁGINA-09 selo ou legenda Prof. Arq. Emerson Ribeiro folha de papel Local: CHAPECÓ - SC Área: Data: 08/08/11 Desenho: Escala: INDICADA Prancha: /01 01 PLANTA BAIXA | ELEVAÇÃO SUL | SITUAÇÃO | LOCALIZAÇÃO Conteúdo: Proprietário: Projeto: ...................................................................................................................................................... REFORMA SALA COMERCIAL OBRA: Projeto Rua Borges de Medeiros, 1879-E - Cep: 89.805-650 Chapecó - SC - tel.: 49 3323.6264 E-mail: emerson@creatobrasil.com.br Site: www.creato.com.br Arq. Emersom Ribeiro Arquiteto e Urbanista - Crea 82.179-5 FULANO DE TAL CPF: SELO ou legenda Ao criar seu selo deve lembrar que ele não deverá ser maior que 1/3 de um a4, pois na parte superior irá carimbos e assinaturas dos orgãos fiscalizadores e regulamentadores. 1 /1 1 /3 M E N O R Q U E 1 /3 PÁGINA-10 como escalonar Prof. Arq. Emerson Ribeiro ESCALAS “ Escala é uma lei de relacionamento que deve existir entre um desenho representativo de um objeto e o objeto, para que haja autenticidade na representação” (RANGEL, 1973, p. 17) Equacionando: d= Dimensão do objeto no desenho; D= Dimensão do objeto real. E= d/D Um exemplo: Uma pessoa mede 280cm (dimensão real). Realiza-se um desenho representatico desta pessoa onde a sua altura é 28cm. Assim, a escala utilizada no desenho foi: E- d/D= 18cm/ 180cm= 1/10. A Escala utilizada foi 1/10. (Costuma-se dizer que a escala é “um para dez”), está representado 10 vezes menor que sua real grandeza. 18 0 18 Valores mais utilizados. Na verdade é possível utilizar-se qualquer valor de escala. Na prática, contudo, recomenda-se o uso de certas escalas normalizadas ou de uso corriqueiro, para facilitar a leitura com o uso de escalímetros e porque, pela sua familiaridade, tornam mais fácil uma interpretação intuitiva correta da dimensão real do objeto. Por exemplo, em Arquitetura, se está muito familiarizado com a escala 1/50. Se o desenhista utilizar, digamos, uma escala 1/60, a pessoa que observa o desenho vai ter a tendência a achar que ele está na escala 1/50, estabelecendo uma avaliação espacial errônea. As escalas de redução recomendadas pela NBR 6492 para a representação de projetos de arquitetura são: 1:2; 1:5; 1:10; 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100; 1:200; 1:250; 1:500 Contudo, em geral, costuma-se utilizar as escalas 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100; 1:125, uma vez que o escalímetro mais comum contém estas escalas. Observe-se que na Engenharia Cartográfica, as escalas normalmente empregadas são bem inferiores as de Arquitetura,a saber, 1:500; 1:1000; dentre outras. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1/100 nesta escala significa que cada espaço 0-1 equivale a 1 metro, ou seja você estará reproduzindo um objeto 100 vezes menor que sua real grandeza. 0 1 2 50 10 escalímetro 0 1 3 6 1 metro 2 metros 3 metros Outra escala bastante usual é a escala gráfica de referência. Esta escala normalmente se usa em reproduções onde a original sofreu reduções ou ampliações, ex.: revistas, livros etc. Então desenha-se uma escala com dimensões usadas em projeto e coloca-se em determinadas áreas do desenho e ao reduzir ou ampliar o desenho, ela segue na mesma proporção. escala gráfica de referência 1 metro equivale a 1cm real cm 50 cm PÁGINA-11 Prof. Arq. Emerson Ribeiro CALIGRAFIA O desenho arquitetônico por se tratar de um trabalho técnico exige que não haja dúvidas sobre as informações alí contidas. Muito embora a tecnologia computacional seja hoje o meio mais eficaz e aplicado ao desenho técnico, é indispensável tal conhecimento, inclusive porque é um item normalizado pela ABNT NBR 8402.Portanto é de extrema necessidade que o desenhista tenha uma boa caligrafia para evitar interpretações desfavoráveis a precisão. Veja uma tipologia que evita más interpretações a leitura. ABCDE ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTOVXZ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 HALL S. ESTAR BANHO CLOSET VARANDA 3,05 8.64 7.98 BANHO CERÂMICO 4.56m2 QUANDO VOCÊ ESCREVER PODE UTILIZAR GUIAS FEITAS COM GRAFITE 0.3 BEM SUAVE 01234567 ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTOVXZ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 PÁGINA-12 Linhas de contorno - Contínuas A espessura varia com a escala e a natureza do desenho, conforme exemplo: Linhas internas - Contínuas Firmes, porém de menor valor que as linhas de contorno, conforme exemplo: Linhas situadas além do plano do desenho - Tracejadas Mesmo valor que as linhas de eixo, conforme exemplo: Linhas de projeção - Traço e dois pontos Quando se tratar de projeções importantes, devem ter o mesmo valor que as linhas de contorno. São indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços, etc., conforme exemplo: Linhas de eixo ou coordenadas - Traço e ponto Firmes, definidas, com espessura inferior às linhas internas e com traços longos, conforme exemplo: Linhas de cotas - Contínuas Firmes, definidas, com espessura igual ou inferior à linha de eixo ou coordenadas, conforme exemplo: Linhas auxiliares - Contínuas Para construção de desenhos, guia de letras e números, com traço; o mais leve possível, conforme exemplo: entenda as espessuras Prof. Arq. Emerson Ribeiro LINHAS Grafite: (± 0,9 mm) - Nanquim (± 0,8 mm) - Cad (cor 6 ± 0,8 mm) Grafite: (± 0,7 mm) - Nanquim (± 0,5 mm) - Cad (cor 4 ± 0,6 mm) Grafite: (± 0,5 mm) - Nanquim (± 0,1 mm) - Cad (cor 2 ± 0,2 mm) Grafite: (± 0,5 mm) - Nanquim (± 0,1 mm) - Cad (cor 2 ± 0,2 mm) Grafite: (± 0,5 mm) - Nanquim (± 0,1 mm) - Cad (cor 2 ± 0,2 mm) usual (tracejada) norma Grafite: (± 0,5 mm) - Nanquim (± 0,1 mm) - Cad (cor 2 ± 0,1 mm) Grafite: (± 0,3 mm) - Nanquim (± 0,05 mm) - Cad (cor 1 ± 0,1 mm) Grafite: (± 0,3 mm) A AsBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, pensando em criar uma normatização e um padrão gráfico entre todos os profissionais da área sugere as seguintes configuraões. Como podem notar na marcação acima a cor 6 sugere pena 1.2, em opinião própria acho que fica muito grossa então recomendo o uso da pena entre 0,6 a 0,8mm. COR 1 (VERMELHO) PENA: 0.100mm COR 2 (AMARELO) PENA: 0.200mm COR 3 (VERDE) PENA: 0.300mm COR 4 (CIANO) PENA: 0.400mm COR 5 (AZUL) PENA: 0.500mm COR 6 (MAGENTA) PENA: 0.600mm COR 7 (BRANCO) PENA: 0,050mm COR 8 (CINZA ESCURO) PENA: 0,150mm COR 9 (CINZA CLARO) PENA: 2,000mm Referencial de penas em Cad U ti li z a r n e s ta s e q u ê n c ia PÁGINA-13 Sugestão de intensidade de penas (CAD/COR/ESPESSURA - NANQUIM - GRAFITE). -Paredes em corte (6/0.8 - 0.8 - 0.9) -Paredes em vista (2/0.2 - 0.1 - 0.5) -Concreto cortado ...ou totalmente preto(6/0.8 - 0.8 - 0.9) -Hachuras no concreto cortado (7/0.05 - 0.05 - 0.3) -Linhas de cotas (7/0.05 - 0.05 - 0.3) -Cotas (2/0.2 - 0.1 - 0.5) -Revestimentos de pisos (7/0.05 - 0.058 - 0.3) -Escrita principal de ambientes (4/0.4 - 0.3 - 0.7) -Escritas complementares de ambientes (3/0.3 - 0.3 - 0.7) -Escadas em vista (2/0.2 - 0.1 - 0.5) -Desenho de complemento de escada (flechas, símbolo de corte, corrimão) (7/0.05 - 0.05 - 0.3) -Detalhes em geral pequenos (frisos, soleiras, detalhes de peças sanitárias etc. (7/0.05 - 0.05 - 0.3) -Peças sanitárias e mobília fixa (2/0.2 - 0.1 - 0.5) -Esquadrias (vista e corte) (2/0.2 - 0.1 - 0.5) -Detalhes de esquadrias (1/0.1 - 0.05 - 0.3) -Linha de denominação (7/0.05 - 0.05 - 0.3) -Linhas de projeções ( 0. )2/ 2 - 0.1 - 0.5 -Linhas de simbologia de cortes (5/0.5 - 0.8 - 0.9) *O que deverá fazer é dar a importância a cada elemento, buscando organizar o grafismo com mais e menos intensidade de cor. O que se vê antes mais forte o que se vê posterior mais suave, isso serve tanto para a representação em grafite como para tintas nanquim e cad. como definir as penas Prof. Arq. Emerson Ribeiro LINHAS PÁGINA-14 como cotar Prof. Arq. Emerson Ribeiro COTAS Com flexa 3 8 8 3 8 8 3 8 8 388 388 50 15 388 5015 388 5015 388 5015 388 3 8 8 3 8 8 3 8 8 erro 388 388 5015 388 388 38 8 38 8 3 8 8 3 8 8 3 8 8 3 8 8 3 8 8 3 8 8 388 388 EVITE USO NESSES ESPAÇOS 30015 15 Se couber sem espremer os caractere pode-se colocar entre as paredes 15 15300 330 2 c m 1c m É importante manter uma distância de cerca de 2 cm em escala real a linha de cota da planta baixa. lembrando que em escala 1/50, podendo reduzir ou ampliar o espaço dependendo da escala 388 linha de cota cota linha de puchada R : 2 10 388 5 0 REF. 100 15 100 15 100 15 100 215 330 388 388 388 Com ponto Com traço Componentes Circulos Inclinações Com referência Mais usuais PÁGINA-15 N O R T E N Toda a planta de situação e de localização é de obrigatoriedade a indicação do norte (não necessariamente a planta baixa). Para isso deverá optar por um modelo de símbolo, ao lado sugiro alguns, fica por sua escolha. Alguns profissionais costumam utilizar a indicação do norte sempre no sentido voltado para cima, desprezando a posição frontal da planta baixa em relação a rua. mas a nbr não prevê esse tipo de representação. É usual entre a grande maioria dos profissionais a representação da planta baixa com o acesso principal voltado para baixo, com isso a planta de localização e situação devem estar correlacionadas a essa posição. posteriormente indica-se o norte na posição correta. Este símbolo serve justamente para isso, indicar a posição do norte em relação a planta baixa e não a planta baixa em relação ao norte. veja exemplo: 6092/94 Norte Prof. Arq. Emerson Ribeiro símbolos 1 situação rua mal deodoro r u a j o ã o a u r é l io t u r a t t i planta baixa 00 00 peitoril A acesso principal nível em planta baixa corte em planta baixa nível em planta em corte Indicação de chamada h:110 interrupçãoacessos A A peitoril h:110 caf 100 rampas e escadas rampa - sobe i: 5% inclinação de telhados i: 35% a c e s s o p r in c ip a l a c e s s o a c e s s o s outros símbolos localização r u a j o ã o a u r é l io t u r a t t i rua mal deodoro S O N E PÁGINA-16 200X210 90X210 PORTA DE CORRER (EXTERNA) 200X210 PORTA SANFONADA ou CAMARÃO PORTA CORRER 4 FOLHAS 200X210 PORTA CORRER 2 FOLHAS PORTA GIRATÓRIA 160X210 VIDRO PORTA GIRATÓRIA DE PIVO CENTRAL 16 0 X 2 10 12 0 X 2 10 PORTA PIVOTANTE 320X210 PORTÃO DE ELEVAÇÃO (SEM MUCHETA) PORTÃO DE ELEVAÇÃO 9 0 X 2 10 PORTA DE ABRIR 90X210 PORTA DE CORRER (EMBUTIDA) GESSO ACARTONADO modelos mais usados Prof. Arq. Emerson Ribeiro esquadrias PÁGINA-17 COD J1 J2 J3 J4 J5 M1 P1 P2 P3 TIPO Janela de correr 2 folhas Janela basculante Janela sanfonada simples Janela guilhotina Janela de correr 4 folhas Moldura de janela Porta de abrir Porta pivotante Porta de abrir 2 folhas LARGURA 80 80 80 80 80 80 80 80 80 ALTURA 120 120 120 120 120 120 210 210 210 PARAPEITO 90 90 90 90 90 90 - - - MATERIAL Alumínio Branco Alumínio Branco Alumínio Branco Alumínio Branco Alumínio Branco Alumínio Branco Alumínio Branco Alumínio Branco Alumínio Branco QTD 2 1 1 1 1 1 1 1 1 TABELA DE ESQUADRIAS M1 J1 J1 J2 J3 P1 P2 J4 P3J5 Prof. Arq. Emerson Ribeiro Versão detalhada esquadrias PÁGINA-18 Prof. Arq. Emerson Ribeiro esquadrias Representação dos tipos de janelas mais utilizados. (vantagens e desvantagens) PÁGINA-19 Representação de esquadria em vista (versão detalhada) Como a NBR 6492 não prevê representação de vidros em vista admite-se desenhos conforme exemplos abaixo: Vidro e veneziana Vidro com hachuras Vidro com texturas em degradê Vidro totalmente sólidos preto Prof. Arq. Emerson Ribeiro esquadrias PÁGINA-20 linha do piso h b h = h p o r t a P = p e it o r il h b BxH/P B x H Para dimensionar uma janela observar o plano diretor de cada município. Para isso existe alguns coeficientes, utilizaremos como exemplo a de um dormitório cuja a área é 12m², e o coeficiente de acordo com a tabela abaixo é 1/7 e o peitoril definido por mim será 90cm. Veja: 12m 7 = 1.72m² significa que precisarei de uma janela cujo seu tamanho atinja 1.72m², independente de seu formato. sei também que defini o peitoril com p=90cm e ela necessitará estar alinhada a porta (2.10m). Significa que me resta h=1.20m. Neste caso veja o cálculo: 1.72m² 1.20m = 1.43m Civ= Coeficiente de iluminação e ventilação Civ= 1 7 área 7 = Civ= b= B= Base da janela b=143 h=120 p=90 143x120/90= como dimensionar Prof. Arq. Emerson Ribeiro esquadrias PÁGINA-21 Mármore/granito em corte Borracha, vinil, neoprene, mastique, etc. Aterro Enchimento de piso Talude em vista Argamassa Alvenaria em corte (dependendo da escala e do tipo de projeto, pode ser utilizada hachura, pintura ou dois traços largos) Isolamento térmico Aço em corte Compensado de madeira Madeira em corte Madeira em vista Mármore/granito em vista Concreto em corte Concreto em vista Vidro, espelho, acrílico, materiais refletivos em vista. São hachuras que têm como finalidade acrescentar graficamente a informação sobre os materiais que compõem os elementos representados. Duas normas editadas pela ABNT tratam sobre hachuras específicas: NBR 6492/94 item A-20 e NBR 12298/95 5.12.1. A seguir são reproduzidos os tipos de hachura mais usuais no desenho arquitetônico. hachuras Prof. Arq. Emerson Ribeiro graficação PÁGINA-22 Plantas baixas são, genericamente, cortes feitos em cada pavimento através de planos horizontais imaginários, situados em uma altura entre a verga e o peitoril da janela (cerca de 1.20m) planta baixa Prof. Arq. Emerson Ribeiro desenho arquitetônico A porção da edificação acima do plano de corte é eliminada e representa-se o que um observador imaginário posicionado a uma distância infinita veria ao olhar do alto a edificação cortada. Veja no exemplo a seguir a representação de uma parte da planta baixa da edificação. PÁGINA-23 planta baixa Prof. Arq. Emerson Ribeiro desenho arquitetônico MÃOS A OBRA! DAQUI EM DIANTE IREMOS MONTAR UMA PLANTA BAIXA PASSO-A-PASSO. PARA ISSO SERÁ NECESSÁRIO FRAGMENTAR A PLANTA PARA NÃO CONFUNDIR AS INFORMAÇÕES E PARA VOCÊ CRIAR UMA METODOLOGIA CONSTRUTIVA E ELIMINAR O ESQUECIMENTO DE REPRESENTAÇÃO DE ALGUM ELEMENTO. PÁGINA-24 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA Esta planta está em escala 1/75, redesenhe em escala 1/50. No processo de desenho a mão, inicialmente utilize uma lapiseira 0.3mm com grafite hb. Não precione muito o traço...desenhe bem suave, pois precisará apagar determinadas linhas posteriormente. Quanto mais preciso fazer seu desenho melhor ficará o resultado. 01 Desenhando as paredes PÁGINA-25 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA Nesta etapa você deverá decidir os tamanhos e o tipo de cada esquadria que usará. Os tamanhos das janelas deverão ser definidos respeitando o coeficiente de ventilação e iluminação definidos pelo plano diretor de cada município. As portas devem ter suas dimensões também em relação as funções e tamanhos de cada ambiente, (definidos pelo plano diretor) *isso tudo em condições mínimas. Após definido o tamanho das vãos você pode definir melhor o desenho, usando a lapiseira 07 ou 09 com grafite h ou 2h. 02 definindo as vãos das esquadrias Usaremos os seguintes padrões: Janelas Dormitórios: 1/7 Salas: 1/7 Cozinha: 1/8 Banheiros: 1/10 *Lembrando que as áreas de uso prolongado sempre usaremos 1/7 Portas Dormitórios: 80/210 Sala (principal): 90/210 Banheiro: 70/210 Serviços: 80/210 A NBR 6492 SUGERE O USO DETALHADO COM DUPLA LINHA, MAS USUALMENTE ENTRE OS PROFISSIONAIS DA ÁREA, USA-SE UM ÚNICO MAIS MARCANTE. ATÉ MESMO PORQUE DEPENDENDO DA ESCALA IMPOSSIBILITA ESSE TIPO DE REPRESENTAÇÃO. PÁGINA-26 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA Você deverá desenhar as esquadrias conforme visto em exercícios anteriores de esquadrias, utilizando lapiseira 0,5mm e grafite 2h 03 desenhando as esquadrias PÁGINA-27 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA Nesta etapa você deverá desenhar todos os elementos que formam seu projeto, desníveis de pisos, algum móvel fixo e outros complementos, utilizando lapiseira 0,5mm e grafite 2h 04 desenhando elementos complementares PÁGINA-28 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA Nesta etapa você deverá desenhar todos os elementos que forem de uso fixo e interferem nos projetos complementares como : hidro- sanitário e elétrico. Normalmente em banheiros, cozinha e área de serviços. Usar lapiseira 0,5mm e grafite 2h 05 desenhando elementos fixos PÁGINA-29 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA Aqui você desenha todos os revestimentos de áreas molhadas, normalmente: cozinha, garagem, área de serviços e banheiros. Pode usar lapiseira 0,3mm com grafite h ou 2h semmuita pressão. 06 desenhando revestimentos PÁGINA-30 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA - Quando você começar a colocar as linhas de cotas deverá lembrar que precisará na próxima etapa colocar informações nos centros dos ambientes. Portanto deverá evitar passar as linhas nesses locais. - Necessariamente você deverá ter dimensões verticais e horizontais em todos os ambientes. - Não necessita colocar linhas de cotas nos espaços de janelas, ao menos que queira uma medida específica em relação a uma referência, pois a posição das janelas são tratadas como ao centro do vão da parede que se localizará a janela. 07 COLOCANDO AS COTAS 740 20 360 20 320 20 12 4 0 2 0 4 3 0 2 0 2 2 0 2 0 12 0 2 0 3 7 0 2 0 1040 20 560 20 420 20 20 300 20 100 70 20 190 20 EVITAR COTA ENTRE PAREDES COTA A ESQUERDA ACEITÁVEL EM SITUAÇÕES CRÍTICAS 60 20 60 3 7 0 2 0 2 3 0 2 0 4 8 0 2 0 2 5 0 2 0 10 0 140 150 20 270 20 8 8 9 0 6 0 5 0 5 0 0 75 55 160 10 0 9 0 - as linhas cotas externas devem ter um afastamento da planta baixa, cerca de mais ou menos 2cm e entre as linhas de cotas cerca de 1cm (isso poderá ser alterar dependendo da escala de seu desenho), o que deve ter é a percepção da boa informação. - Nas linhas de cotas você deverá usar grafite 0,3mm 2h, nanquim 0.05 e em cad cor 07 espessura 0.05 - Nas cotas usará grafite 0,5mm, nanquim 0,1 e em Cad cor 01 espessura 0,1 PÁGINA-31 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA - Quando você começar a colocar as linhas de cotas deverá lembrar que precisará na próxima etapa colocar informações nos centros dos ambientes. Portanto deverá evitar passar as linhas nesses locais. - Necessariamente você deverá ter dimensões verticais e horizontais em todos os ambientes. - Não necessita colocar linhas de cotas nos espaços de janelas, ao menos que queira uma medida específica em relação a uma referência, pois a posição das janelas são tratadas como ao centro do vão da parede que se localizará a janela. 08 colocando dimensões de esquadrias 740 20 360 20 320 20 12 4 0 2 0 4 3 0 2 0 2 2 0 2 0 12 0 2 0 3 7 0 2 0 1040 20 560 20 420 20 20 300 20 100 70 20 190 20 60 20 60 3 7 0 2 0 2 3 0 2 0 4 8 0 2 0 2 5 0 2 0 10 0 140 150 20 270 20 8 8 9 0 6 0 5 0 5 0 0 75 55 160 10 0 9 0 - as linhas cotas externas devem ter um afastamento da planta baixa, cerca de mais ou menos 2cm e entre as linhas de cotas cerca de 1cm (isso poderá ser alterar dependendo da escala de seu desenho), o que deve ter é a percepção da boa informação. - Nas linhas de cotas você deverá usar grafite 0,3mm 2h, nanquim 0.05 e em cad cor 07 espessura 0.05 - Nas cotas usará grafite 0,5mm, nanquim 0,1 e em Cad cor 01 espessura 0,1 150x120/90 150x120/90 80x210 80x210 7 0 x 2 1070x210 8 0 x 2 10 8 0 x 2 10 2 5 0 x 2 10 250x150/60 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 2 10 Dorm. p: Laminado a: 10.75m² Suíte p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Cozinha p:............ a:........... Serv. p:............ a:........... Circ. p:............ a:........... Estar Social p:............ a:........... Garagem p:............ a:........... PÁGINA-32 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA Nesta etapa você deverá colocar todas as informações complementares, tais como: - Linhas de projeção - níveis - setas e legendas - indicações de entradas - indicações de onde passará os cortes - Nome da planta, escala e área total do pavimento enfim, tudo que achar importante indicar ou salientar. 09 informações complementares 740 20 360 20 320 20 12 4 0 2 0 4 3 0 2 0 2 2 0 2 0 12 0 2 0 3 7 0 2 0 1040 20 560 20 420 20 20 300 20 100 70 20 190 20 60 20 60 3 7 0 2 0 2 3 0 2 0 4 8 0 2 0 2 5 0 2 0 10 0 140 150 20 270 20 8 8 9 0 6 0 5 0 5 0 0 75 55 160 10 0 9 0 150x120/90 150x120/90 80x210 80x210 7 0 x 2 1070x210 8 0 x 2 10 8 0 x 2 10 2 5 0 x 2 10 250x150/60 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 2 10 Dorm. p: Laminado a: 10.75m² Suíte p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Cozinha p:............ a:........... Serv. p:............ a:........... Circ. p:............ a:........... Estar Social p:............ a:........... Garagem p:............ a:........... Projeção da cobertura bancada h:110 Armário A r m á r io A r m á r io b o x h :1 9 0 box h:190 a c e s s o p r in c ip a l 00 1015 00 00 PLANTA BAIXA área:........................... esc.:1/75 AA B B PÁGINA-33 PASSO A PASSO Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA planta pronta 740 20 360 20 320 20 12 4 0 2 0 4 3 0 2 0 2 2 0 2 0 12 0 2 0 3 7 0 2 0 1040 20 560 20 420 20 20 300 20 100 70 20 190 20 60 20 60 3 7 0 2 0 2 3 0 2 0 4 8 0 2 0 2 5 0 2 0 10 0 140 150 20 270 20 8 8 9 0 6 0 5 0 5 0 0 75 55 160 10 0 9 0 150x120/90 150x120/90 80x210 80x210 7 0 x 2 1070x210 8 0 x 2 10 8 0 x 2 10 2 5 0 x 2 10 250x150/60 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 2 10 Dorm. p: Laminado a: 10.75m² Suíte p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Cozinha p:............ a:........... Serv. p:............ a:........... Circ. p:............ a:........... Estar Social p:............ a:........... Garagem p:............ a:........... Projeção da cobertura bancada h:110 Armário A r m á r io A r m á r io b o x h :1 9 0 box h:190 a c e s s o p r in c ip a l 00 1015 00 00 PLANTA BAIXA área:........................... esc.:1/75 AA B B PÁGINA-34 Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA NBR 6492/94 Representação de projetos de arquitetura 740 20 360 20 320 20 12 4 0 2 0 4 3 0 2 0 2 2 0 2 0 12 0 2 0 3 7 0 2 0 1040 20 560 20 420 20 20 300 20 100 70 20 190 20 60 20 60 3 7 0 2 0 2 3 0 2 0 4 8 0 2 0 2 5 0 2 0 10 0 140 150 20 270 20 8 8 9 0 6 0 5 0 50 0 75 55 160 10 0 9 0 150x120/90 150x120/90 80x210 80x210 7 0 x 2 1070x210 8 0 x 2 10 8 0 x 2 10 2 5 0 x 2 10 250x150/60 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 2 10 Dorm. p: Laminado a: 10.75m² Suíte p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Cozinha p:............ a:........... Serv. p:............ a:........... Circ. p:............ a:........... Estar Social p:............ a:........... Garagem p:............ a:........... Projeção da cobertura bancada h:110 Armário A r m á r io A r m á r io b o x h :1 9 0 box h:190 a c e s s o p r in c ip a l 00 1015 00 00 PLANTA BAIXA área:........................... esc.:1/75 AA B B AS ALVENARIAS SÃO RECOMENDADAS COM DUPLO FIO, REPRESENTANDO O REBOCO. EM SISTEMA CAD É BASTANTE SIMPLES ESSA REPRESENTAÇÃO, MAS NO PROCESSO MANUAL, USUALMENTE NÃO É FEITO, FICA A LIVRE ESCOLHA A VERSÃO DETALHADA. PÁGINA-35 Prof. Arq. Emerson Ribeiro PLANTA BAIXA VEJA COMO FICARIA NO CAD 740 20 360 20 320 20 12 4 0 2 0 4 3 0 2 0 2 2 0 2 0 12 0 2 0 3 7 0 2 0 1040 20 560 20 420 20 20 300 20 100 70 20 190 20 60 20 60 3 7 0 2 0 2 3 0 2 0 4 8 0 2 0 2 5 0 2 0 10 0 140 150 20 8 8 9 0 5 0 5 0 0 75 55 160 10 0 9 0 150x120/90 150x120/90 80x210 80x210 7 0 x 2 1070x210 8 0 x 2 10 8 0 x 2 10 2 5 0 x 2 10 250x150/60 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 4 0 / 17 0 8 0 x 2 10 Dorm. p: Laminado a: 10.75m² Suíte p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Banho p:............ a:........... Cozinha p:............ a:........... Serv. p:............ a:........... Circ. p:............ a:........... Estar Social p:............ a:........... Garagem p:............ a:........... Projeção da cobertura bancada h:110 Armário A r m á r io A r m á r io b o x h :1 9 0 box h:190 a c e s s o p r in c ip a l 1015 PLANTA BAIXA área:........................... esc.:1/75 AA B B 20 270 6 0 00 00 00 COR 1 (VERMELHO) PENA: 0.100mm COR 2 (AMARELO) PENA: 0.200mm COR 3 (VERDE) PENA: 0.300mm COR 4 (CIANO) PENA: 0.400mm COR 5 (AZUL) PENA: 0.500mm COR 6 (MAGENTA) PENA: 0.600mm COR 7 (BRANCO) PENA: 0,050mm PÁGINA-36 Página 1 Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Página 6 Página 7 Página 8 Página 9 Página 10 Página 11 Página 12 Página 13 Página 14 Página 15 Página 16 Página 17 Página 18 Página 19 Página 20 Página 21 Página 22 Página 23 Página 24 Página 25 Página 26 Página 27 Página 28 Página 29 Página 30 Página 31 Página 32 Página 33 Página 34 Página 35 Página 36
Compartilhar