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CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA
SUPERIOR EM MECATRONICA INDUSTRIAL
 
 Vitor Barbosa de Campos
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
Amparo, 2018
 
Vitor Barbosa de Campos
 RA: 4620081
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
Trabalho desenvolvido para a disciplina de contabilidade básica curso de Mecatrônica Industrial do Centro Universitário Amparense – UNIFIA sob a orientação da Professora 
Gabriela Leal.
Amparo, 2018
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE – ASPECTOS HISTÓRICOS E SUA EVOLUÇÃO
O surgimento e a evolução da contabilidade confundem-se com o próprio desenvolvimento da humanidade. Nesse contexto os estudos sobre as civilizações da Antiguidade nos mostram que o homem primitivo já “cuidava da sua riqueza”, através, por exemplo, da contagem e do controle do seu rebanho.
Porém, alguns estudiosos fazem remontar os primeiros sinas objetivo da existência das contas e os primeiros exemplos completos da contabilidade, mesmo sendo uma forma de contabilidade rudimentar, a aproximadamente 4000 anos a.C na civilização sumério - babilonense.
A contabilidade aprimorou-se de acordo com as necessidades de cada período histórico. O aparecimento da escrita, o surgimento da moeda, a prensa de Gutemberg, o descobrimento da América, a invenção da máquina a vapor, que deu impulso à Revolução Industrial, são marcos da nossa história que fizeram desencadear o desenvolvimento da ciência contábil.
O objetivo principal da contabilidade, de acordo com a visão predominante, seria gerar informações para tomada de decisões racionais tanto por usuários internos quanto por usuários externos da informação contábil.
Diversos são os usuários das informações contábeis, cada um, especificamente, com uma necessidade informacional diferenciada.
Muitas obras surgiram na área contábil, desde Luca Pacioli até nossos dias, refletindo a época e ao mesmo tempo contribuindo para evolução do pensamento contábil.
O desenvolvimento da contabilidade em toda a sua história esteve intimidamente ligada ao desenvolvimento econômico e as transformações sociopolíticas e socioculturais experimentadas em cada época. O homem foi sentindo a necessidade de aperfeiçoar seu instrumento de avaliação da situação patrimonial ao mesmo tempo que as atividades econômicas foram-se tornando mas complexas.
Podemos delimitar a evolução histórica da contabilidade em duas grandes escolas: a italiana e a norte-americana.
A partir do século XII até o inicio do XVII, a Europa e, mais particularmente, a Itália “explodiram” em desenvolvimento econômico e cultural, trazido pela grande expansão comercial. Concomitantemente, verificou-se nesse período soberbo desenvolvimento da contabilidade na Europa.
Juntamente com a grande expansão comercial, sentiu-se a necessidade da criação de um meio de troca mais flexível que o escambo (troca direta de mercadorias). Surgiu a moeda e a contabilidade passa a ter avaliações monetárias onde apenas existia inventários físicos.
Após o surgimento do método das partidas dobradas (séc. XIV) e sua divulgação, em 1494, através da obra de Luca Pacioli – Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita – a chamada “escola italiana” teve impulso e se espalhou pela Europa. A escrituração contábil ganhou relevância, fazendo com que os registros patrimoniais e os métodos de avaliação se desenvolvessem enormemente.
O método das partidas dobradas, ao registrar as operações de uma entidade, evidencia a causa e o efeito dos fatos ocorridos em relação ao controle e a mensuração das variações ocorridas com riqueza dessa mesma entidade.
A partir da Revolução Industrial (século XVIII) na Inglaterra, as técnicas contábeis tomaram novo impulso. O enorme desenvolvimento econômico verificado no período gerou as grandes corporações e o surgimento do mercado de capitais. Aumentou-se a necessidade de confirmação dos registros contábeis com forma de garantir a seguranças dos investimentos – desenvolvimento dos procedimentos de auditoria.
Portanto, com a Revolução Industrial, a atividade econômica evolui de artesanal para empresarial, forçando também a ciência contábil a um novo progresso e a uma readaptação das técnicas elaboradas a partir da obra de Luca Pacioli.
A Itália exportou para o mundo a sua descoberta de como registrar as variações ocorridas na riqueza de uma entidade. Porém, por meio de pesquisas desenvolvidas por outros países, principalmente pelos Estados Unidos, observou-se que a contabilidade, por agregar todas as informações econômicas de um período, ou ainda de diversos, poderia ter um papel mais intenso e relevante na gestão das empresas, e assim foram desenvolvidos diversos estudos sobre: a contabilidade como base para tomada de decisões empresariais e as necessidades dos vários usuários da contabilidade. Diversas organizações norte-americanas ligadas à pesquisa e ao desenvolvimento de normas e procedimentos de contabilidade, como a American Accounting Association (AAA), o American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) e o Financial Accounting Standards Boards (FASB), muito contribuíram para busca de princípios de contabilidade e amadurecimento da ciência contábil naquele país.
A escola norte-americana, além de aperfeiçoar as técnicas de registro advindas da escola italiana, também aprimorou as técnicas de auditoria desenvolvidas pelos ingleses. A escola italiana curvou-se ao desenvolvimento dessa nova visão contábil. As técnicas desenvolvidas na esfera contábil por pesquisadores, órgãos governamentais, entidades de classe e outras associações não só se preocuparam com essa nova visão do papel da contabilidade no mundo empresarial (contabilidade para tomada de decisões), como também na formação do contador no meio universitário.
A metodologia de ensino da contabilidade, no caso norte-americano, parte de uma visão geral para, então, chegar ao particular, ou seja, parte primeira do entendimento dos relatórios contábeis para, a partir daí, estudar a maneira como se chegou aos mesmos.
As obras de autores italianos tinham uma preocupação demasiada com o método das partidas dobradas: já os autores norte-americanos preferiam tratar o método como uma técnica convencionada, sem a preocupação de se discutir teoria sobre isso.
No Brasil, por volta de 1754, ainda como Colônia de Portugal, iniciou-se a formação profissional na área contábil, quando foi autorizada a criação do curso “Aulas de Comércio” (a palavra aula tem significado de escola superior ou faculdade), supervisionado pela Junta de Comércio de Lisboa. Os diplomados nesse curso eram os guarda-livros, denominação dada na época para os contadores.
Após o Brasil - Colônia, algumas escolas com curso na área contábil foram abertas, porém, com pouca expressão: mas, duas escolas destacam-se das demais pela relevante contribuição que deram para evolução da profissão contábil em nosso país, são elas:
1902 – criações da Escola de Comércio Álvares Penteado, em São Paulo, adotando basicamente técnicas da escola italiana e alemã (registro das operações financeiras ocorridas em uma empresa).
1946 – inaugurações da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, seguindo os métodos pela escola norte-americana - uso das informações contábeis para gestão dos negócios. Também foi criado, nessa época, um centro de pesquisas contábeis, com a intenção de adaptar os métodos utilizados nos Estados Unidos ao nosso país
O PATRIMÔNIO E SEUS ASPECTOS (BENS DIREITOS E OBRIGAÇÕES) E AS MODIFICAÇÕES ESTRUTURAIS
O Patrimônio é um conjunto de bens. Esse conjunto de bens pode pertencer a uma pessoa física ou jurídica.Enquanto pessoas físicas possuem um conjunto de bens e consumo (caneta, televisão, relógio, etc..) as entidades, pessoas jurídicas de fins lucrativos (empresas) ou de fins ideais (instituições), possuem outros tiposde bens (mercadorias, máquinas, instalações, etc..).Considerando o Patrimônio de uma empresa, ele pode se apresentar de três formas diferentes:Os bens da empresa, que estão em seu poder (computador, prédio, casa, carro, dinheiro em sua mão, maquinas e etc..).Os bens da empresa, em poder de terceiros, ou seja os seus DIREITOS (uma venda feita a prazo (é direito seu receber esse dinheiro, como esse dinheiro ainda não esta contigo, ele não é um bem, e sim um direito, direito de recebê-lo), o dinheiro no banco (ele não esta com você) entre outros).Podemos entender que o que diferencia BENS de DIREITO é a posse. Pois na verdade tudo que esta nos dois exemplos acima pode ser avaliada em dinheiro, o que diferencia é se esta ou não com você. Os bens de terceiros, em poder da empresa, – as suas OBRIGAÇÕES (é o inverso de DIREITOS, ou seja, é algo avaliável em dinheiro que não lhe pertence mais está contigo).
Exemplo:
– COMPRA A PRAZO – seu fornecedor lhe vendeu mercadorias a prazo, é um direito dele receber e uma OBRIGAÇÃO sua de pagar;
– UM EMPRÉSTIMO – é um direito do banco ou financeira e uma OBRIGAÇÃO seu pagar.
Assim, definimos o Patrimônio como “o conjunto de bens, direitos e obrigações, avaliável em moeda e pertencente a uma pessoa física ou jurídica”.
 Primeiras Noções de Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é uma demonstração que evidencia todo o patrimônio de uma entidade em um determinado momento, ou seja, ela vai mostrar todos os BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES numa certa data. Primeiro ela registra esses dados, depois processa os relatórios e demonstrações. Uma das principais demonstrações é chamada de Balanço Patrimonial. Mais para ficar mais apresentável, ao invés de misturar tudo, ela preocupou-se em deixar isso de uma maneira mais fácil de entender. O Patrimônio está divido em duas partes: um positivo chamado ATIVO outro negativo chamado PASSIVO. No ATIVO estão o conjunto de BENS e DIREITOS e no PASSIVO suas OBRIGAÇÕES ou DEVERES. A diferença entre o Ativo (+) e o Passivo (-), denomina-se PATRIMÔNIO LIQUIDO que aparece vinculado ao Passivo, para que haja uma igualdade entre este e o Ativo, que chamamos de Equação ou Equilíbrio Patrimonial.
Alterações Patrimoniais
No desenvolver das operações de uma empresa, quando efetua uma transação (compra, vendas) ou qualquer outra operação, os elementos que compõem o Patrimônio se modificam. Chamamos de Exercício Financeiro, operações que acontecem, fazendo com que a estrutura do Patrimônio se modifique a cada operação realizada. A essa continuidade de operações do “dia a dia” da empresa, modifica a estrutura patrimonial. No último dia de cada Exercício Financeiro levantamos um Balanço que nos mostra a representação do que existe de Bens, Direitos e Obrigações e qual resultado do exercício que está sendo encerrado, que ser de dois tipos:
1º) Quando a Receita (+) for maior que a Despesa (-), o resultado final do exercício será um Lucro;
2º) Quando a Despesa (-) for maior que a Receita (+), o resultado final do exercício será um Prejuízo;
O termo balanço na Contabilidade se equipara a igualdade, assim pressupõem se que o Ativo é igual a soma do Passivo mais o Patrimônio Liquido (A = P + PL). Na contabilidade nos trabalhamos com as chamadas partidas dobradas, registramos o mesmo valor duas vezes mais em contas diferentes.
Lançamento contábil, utilizando plano de contas.
Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender. 
OBJETIVOS DO PLANO DE CONTAS 
Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais: 
a) atender às necessidades de informação da administração da empresa; 
b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A”); 
c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda. 
ELENCO DE CONTAS E CORRESPONDENTE CONJUNTO DE NORMAS 
O Plano de Contas, genericamente tido como um simples elenco de contas, constituí na verdade um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a descrição do funcionamento de cada conta - o chamado "Manual de Contas", que contém comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas (para que serve, o que deve conter e outras informações sobre critérios gerais de contabilização). 
CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL 
A empresa deve manter escrituração contábil com base na legislação comercial e com observância das Normas Brasileiras de Contabilidade. O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que visa a evidenciar, de forma sintética, a situação patrimonial da empresa e dos atos e fatos consignados na escrituração contábil. Essa demonstração deve ser estruturada de acordo com os preceitos da Lei 6.404/76 (chamada “Lei das S/A”) e segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Tal estrutura de contas, dentro do conceito legal da própria Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187), em síntese, se compõe de: 
ATIVO; CIRCULANTE; NÃO CIRCULANTE; REALIZÁVEL A LONGO PRAZO; INVESTIMENTOS; IMOBILIZADO; INTANGÍVEL; PASSIVO; CIRCULANTE; NÃO; CIRCULANTE; PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Como exemplo, temos a conta "Caixa", que registrará o dinheiro em espécie (papel-moeda) disponível na tesouraria da empresa. Trata-se de uma conta do Ativo Circulante, subgrupo Disponibilidades. 
Sugiro que o Plano de Contas contenha, no mínimo, 4 (quatro) níveis:
Nível 1:  Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.
Nível 2: Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e Despesas Operacionais.
Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo:
Nível 1 - Ativo
Nível 2 - Ativo Circulante
Nível 3 - Bancos Conta Movimento
Nível 4: Sub - contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:
Nível 1 - Ativo
Nível 2 - Ativo Circulante
Nível 3 - Bancos Conta Movimento
Nível 4 - Banco A 
Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em 4 níveis: 
1- ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa
1.1.1.01 Caixa Geral
1.1.2 Bancos C/Movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a Receber
1.1.3.01 Clientes
1.1.3.02 Outras Contas a Receber
1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias
1.1.4.02 Produtos Acabados
1.1.4.03 Insumos
1.1.4.04 Outros
1.2 NÃO CIRCULANTE
1.2.1 Contas a Receber
1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras Contas
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participações Societárias
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Construções e Benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.4.01 Marcas
1.2.4.02 Softwares
1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada
2 PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X
2.2 NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Empréstimos Bancários
2.2.1.01 Banco A - Operação X
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social
2.3.2.01 Capital Social Subscrito
2.3.2.02 Capital Social a Realizar
2.3.2. Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital
2.3.2.02Reservas de Lucros
2.3.3 Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual
3 CUSTOS E DESPESAS
3.1 Custos dos Produtos Vendidos
3.1.1 Custos dos Materiais
3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
3.1.2 Custos da Mão de Obra
3.1.2.01 Salários
3.1.2.02 Encargos Sociais
3.2 Custos das Mercadorias Vendidas
3.2.1 Custo das Mercadorias
3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas
3.3 Custos dos Serviços Prestados
3.3.1 Custo dos Serviços
3.3.1.01 Materiais Aplicados
3.3.1.02 Mão de Obra
3.3.1.03 Encargos Sociais
3.4 Despesas Operacionais
3.4.1 Despesas Gerais
3. 4.1.01 Mão-de-Obra
3.4.1.02 Encargos Sociais
3.4.1.03 Aluguéis
3.5 Perdas de Capital
3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante
3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos
3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado
4 RECEITAS
4.1 Receita Líquida
4.1.1 Receita Bruta de Vendas
4.1.1.01 De Mercadorias
4.1.1.02 De Produtos
4.1.1.03 De Serviços Prestados
4.1.2 Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 Devoluções
4.1.2.02 Serviços Cancelados
4.2 Outras Receitas Operacionais
4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes
4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos
4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado 
DEFINIÇÃO DE CONTAS PATRIMONIAIS E DE RESULTADOS – DESPESAS E RECEITAS
Contas Patrimoniais
São aquelas contas que representam o Ativo (indica a existência de Bens e Direitos) e o Passivo (indica a existência de Obrigações e Patrimônio Líquido da entidade, formado pelo capital social, as reservas e os prejuízos acumulados). São essas contas que representam o Patrimônio da empresa, através do Balanço Patrimonial.
Contas de Resultado
São as Receitas e as Despesas do período, que devem ser encerradas no final do exercício para que se apure o resultado do exercício. Este resultado, lucro ou prejuízo, será incorporado aos Patrimônios através da conta Prejuízos acumulados (quando o resultado for negativo), ou Reserva de lucros (quando o resultado for positivo). São acontecimentos que modificam a situação líquida da empresa e representam variações no Patrimônio da entidade. Estas contas não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem que o resultado do exercício seja apurado. 
O principal conceito de receitas são os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestação de serviços. 
As despesas, por sua vez, são todos os gastos que uma empresa precisa ter para obter uma receita. Alguns exemplos de despesas são os salários, a conta de água, luz, telefone, os impostos e etc. Receitas são todos os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestação de serviços, porém nem todos são oriundos de vendas ou prestações de serviços, como por exemplo: alugueis, rendimentos de uma aplicação financeira, juros e etc. Despesa é todo o gasto de caráter geral, relacionado com a administração e vendas, como por exemplo: juros, multas, material de escritório, etc. A diferença entre despesa e custo é que a despesa não pode ser diretamente relacionada com o produto final. Para a contabilidade, uma despesa representa uma diminuição do ativo e aumento do passivo; e assim como as receitas provocam um aumento do patrimônio líquido, as despesas diminuem o valor do mesmo. As despesas podem ser divididas em antecipadas e não operacionais. Despesas antecipadas são as pagas antecipadamente e que serão consideradas como despesas no decorrer do exercício seguinte como seguro a vencer. Despesas não operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias que constituam objeto da empresa.
A comparação entre receitas e despesas ocorre na apuração do resultado do exercício, que é o saldo do confronto entre elas, depois de um ciclo de operações em uma empresa, se o resultado for positivo a empresa teve lucro, se o resultado for negativo a empresa teve prejuízo.
BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira existente (relatório contábil obrigatório por Lei). Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer data predeterminada). No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio, equilibra os bens e direitos com as obrigações e as participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade patrimonial. O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio e quanto se tem de cada um). O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + PL; Aplicações = Origens; Bens + Direitos = Obrigações. Parte da ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade de um lado com o outro (se não estiver em igualdade, significa que há erros na contabilidade da entidade). O BP demonstra, de maneira organizada, quais são (aspecto qualitativo) e quanto vale (aspecto quantitativo) os bens, direitos e obrigações. Em resumo, o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade.
Estrutura do Balanço Patrimonial
O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado direito é a do Passivo (determinado por convenção). No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto quantitativo). No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária. Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios investiram na entidade. Exemplo: investimento feito pelos proprietários (dinheiro aplicado) reserva de lucros, etc.
Conceitos importantes:
Curto prazo - todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as obrigações com vencimento até o término do exercício social (ano) seguinte.
Observação: pode acontecer de a entidade ter o ciclo operacional com duração maior do que o período de 12 meses, dessa forma a classificação como curto ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Longo prazo - todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as obrigações com vencimento após o término do exercício social (ano) seguinte.
Grau de liquidez - é o maior ou menor prazo no qual os Bens e os Direitos podem ser transformados em dinheiro. Ex.: conta Caixa é a de maior liquidez, por já ser dinheiro. Já a conta Veículos de menor liquidez que a conta Caixa, pois demora mais para se transformar em dinheiro (primeiro precisa-se vender o veículo para depois ter o dinheiro em mãos).
Nível de exigibilidade - é o maior ou menor prazo existente para que as Obrigações sejam pagas. As contas que deverão ser pagas mais rapidamente (curto prazo) têm um maior nível de exigibilidade do que as contas que serão liquidadas (pagas) em um prazo maior (longo prazo).
Realizável - representa tudo o que se pode mudar, converter, transformar em disponibilidade (dinheiro), sendo uma expressão usada no Ativo. Exemplo: uma duplicata de cliente é um direito realizável e em um determinado momento ela se transformará em dinheiro.
Todas as contas do Ativo encontram-se discriminadas no lado esquerdo do Balanço Patrimonial e são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos patrimoniais que representam. Ou seja, de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro (ordem de liquidar as dívidas, de pagar os compromissos). Os itens de maior liquidez aparecem no começo do Ativo, já os de menor liquidez aparecem em último lugar. Exemplo: a conta Caixa é a de maior liquidez, encontrando-se no topo. Já a conta Máquinas e Equipamentos tem uma liquidez menor, encontrando-se classificada mais abaixo,pois não possui o mesmo potencial que a conta Caixa para ser convertida em dinheiro.
Todas as contas do Passivo encontram-se discriminadas no lado direito do Balanço Patrimonial e são classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade. As contas são originadas de recursos de terceiros e são classificadas de acordo com o seu vencimento, isto é, aquelas contas que serão liquidadas mais rapidamente (curto prazo) aparecem no topo da coluna do Passivo, e as que serão pagas em um prazo maior (longo prazo) aparecem mais para o final. Já no Patrimônio Líquido (PL) (que faz parte do Passivo), também do lado direito do Balanço Patrimonial, as contas são originadas de recursos próprios, como investimentos feitos pelos proprietários (dinheiro aplicado) para abertura da empresa, por reserva de lucros, prejuízos ou lucros acumulados, etc. Quando o saldo do PL aumenta, significa que a empresa ficou mais rica. Quando o saldo do PL diminui, significa que ela ficou mais pobre. É importante saber que os Lucros Acumulados só podem existir em empresas de pequeno porte. Nas Sociedades por Ações (SAs, Companhias, empresas de grande porte), deve haver distribuição de lucros, sendo a conta Lucros Acumulada uma conta transitória usada para a transferência do lucro apurado do exercício. De acordo com a Lei 11.638/07, torna-se obrigatória a destinação total dos Lucros nas SAs e empresas de grande porte.Sociedades de Grande Porte são empresas que apresentaram faturamento superior a 300 milhões de reais no exercício imediatamente anterior ao que estamos encerrando. Adicionalmente, são também consideradas de grande porte empresas com ativos iguais ou superiores a 240 milhões de reais. De acordo com o artigo 178 da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), as contas são classificadas nos seguintes grupos, segundo os elementos do patrimônio que representam:
O artigo 179 da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) fala sobre como as contas deverão ser classificadas. Porém, podemos classificá-las da seguinte forma para um melhor entendimento:
As contas que fazem parte dos grupos e subgrupos acima demonstrados se classificam de formas diferentes. A partir da próxima página veremos qual o significado de cada grupo (Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido) e também seus subgrupos e contas existentes.
O Ativo faz parte das Contas Patrimoniais e compreende o conjunto de Bens e Direitos da organização (entidade, empresa), possuindo valores econômicos e podendo ser convertido em dinheiro (proporcionando ganho para a empresa). É a parte positiva da posição patrimonial e identifica onde os recursos foram aplicados. Representa os benefícios presentes e futuros para a empresa.
As contas do Ativo são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez (de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro). É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem, no futuro, benefícios econômicos para a entidade. Ou seja, deve ser compreendido como o conjunto de recursos financeiros e econômicos que são administrados de forma a gerarem mais recursos financeiros e econômicos. A finalidade de uma empresa é o lucro, e o Ativo é a aplicação de bens e direitos de modo a produzir lucro. Para que algo possa ser considerado um ativo, é necessário que ele cumpra quatro requisitos: constituir bem ou direito para a empresa, ser de propriedade, posse ou controle da sociedade, ser mensurável monetariamente e trazer benefícios (ou expectativa de benefícios) para a empresa. O dinheiro é o ativo por excelência, pois é o meio de troca da economia e sua liquidez é plena. As contas deste grupo não se encerram com a apuração do resultado do exercício e podem ser debitadas ou creditadas, sendo o saldo sempre devedor (com exceção das Contas redutoras do ativo).
O Ativo se divide em duas partes: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.
Ativo Circulante:
O Ativo Circulante agrupa dinheiro e tudo o que será transformado em dinheiro rapidamente. São contas que estão constantemente em giro, movimento, circulação.
Neste grupo são registrados os bens e direitos que a empresa consegue realizar (transformar) em dinheiro até o final do exercício seguinte, ou seja, no curto prazo. Ex: Uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2006, deverá classificar no curto prazo (ativo circulante) todos os valores realizáveis até 31 de dezembro de 2007.
Observação: As contas de direitos classificadas nesse grupo se transformarão em dinheiro aumentando o caixa da empresa (exemplo: Clientes) ou diminuindo pagamentos pendentes (exemplo: Adiantamento a fornecedores).
Fazem parte de o Ativo Circulante os grupos a seguir:
Disponibilidades
Compreendem valores existentes em Caixa e Bancos, assim como as aplicações de curtíssimo prazo e liquidez absoluta. Significa o que está disponível para a empresa, podendo ser utilizado a qualquer momento e para qualquer fim. As contas deste grupo estão a todo instante sendo movimentadas (entra e sai dinheiro). São elas:
Caixa: dinheiro existente (em espécie) na empresa, sendo o item de maior liquidez (rapidez com que pode ser convertido em dinheiro). Quando for necessário usar este dinheiro, ele estará à disposição na própria empresa.
Banco conta movimento: nessa conta são registrados os recursos depositados em conta-correntes de livre movimentação. As contas de livre movimentação são as contas bancárias cujo saldo pode ser sacado imediatamente pelo cliente, no todo ou em parte. São as contas que a empresa usa para fins de compras (com cheque ou cartão), vendas (recebimentos de compras parceladas), empréstimos.
Observação: Também pode existir a conta Poupança (se a empresa tiver).
 Aplicações financeiras: em curto prazo, representam os investimentos efetuados pela empresa em títulos de liquidação imediata (que sejam prontamente conversíveis em dinheiro). Ou seja, são investimentos por um curto período, pois assim que a empresa necessitar do dinheiro, ela pode se desfazer da aplicação e usá-lo. São realizadas pelas entidades com o objetivo de obter recursos financeiros, geralmente sendo realizadas junto a estabelecimentos bancários (as empresas normalmente efetuam essas aplicações por obter boas taxas remuneratórias, por excesso de recursos monetários, por obrigações contratuais ou por falta de opção de negócios).
  - Aplicações com rendimentos prefixados: a empresa fica sabendo, no dia da aplicação, o valor dos seus rendimentos, que correspondem à correção monetária prefixada mais os juros.
  - Aplicações com rendimentos pós-fixados: a empresa somente fica sabendo quanto ganhou com a operação no dia do seu resgate.
 Depósitos bancários à vista: para cheques e/ou transferências que entrarão na conta da empresa à curto prazo. São direitos que a empresa tem a receber. Fazem parte deste grupo as contas:
Duplicatas a receber ou Clientes: valores a receber decorrentes das vendas efetuadas pela empresa. Esta conta é usada quando o cliente compra e leva o produto ainda sem ter pago o valor total que deve (compra a crédito com cartão ou com cheque pré-datado, compra parcelada a curto prazo). Ou seja, são valores ainda não recebidos decorrentes de vendas de mercadorias. Títulos a receber: são representados, na maioria das vezes, por notas promissórias. Esses títulos podem ser originários de duplicatas não pagas no vencimento, cujos valores renegociados passam a ser representados por notas promissórias ou por outro título equivalente com prazo de vencimento dilatado, conforme acordo entre as partes. Representam também valores de empréstimos a receber de terceiros e de vendas não ligadas às operações normais da empresa, tais como vendas de investimentos como ações, debêntures, imóveis, etc.
Outras contas a receber: são valores ainda não recebidos, decorrentes da prestação de serviços a prazo (no curto prazo). São os serviços prestados e ainda não faturados, sendo um direito a receberque a empresa possui. Fazem parte as contas:
    Juros a receber: são os juros a receber de terceiros originários de empréstimos, bem como de outras operações nas quais os juros não sejam agregados aos próprios títulos.
Fazem parte deste grupo: Impostos a recuperar: impostos pagos no ato da compra de mercadorias, incidentes sobre as compras realizadas. Denomina-se a recuperar pois quando ocorrer a vendas das mercadorias, o valor de imposto pago será reduzido dos Impostos a recolher(referente à venda de mercadorias). Desta forma, a empresa pagará apenas a diferença de valor, diminuindo o imposto das compras do imposto das vendas. São contas de impostos a recuperar:
  ICMS a recuperar: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (alíquota de 17%, podendo variar dependendo da legislação vigente)
  PIS a recuperar: Programa de Integração Social (alíquota de 1,65%, podendo variar dependendo da legislação vigente)
  COFINS a recuperar: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (alíquota de 7,6%, podendo variar dependendo da legislação vigente)
  IPI a recuperar: Imposto sobre Produtos Industrializados (alíquota varia dependendo do produto)
         Observação: A empresa apenas não irá recuperar o imposto quando o valor de compras for maior que o valor de vendas (o que raramente acontece.
DESMEBRAMENTO NOTA FISCAL DE ENTRADA + ICMS A RECUPERAR, IPI A RECUPERAR, CONFINS A RECUPERAR E PIS RECUPERAR (LANÇAMENTO CONTÁBIL).
O que é o ICMS?
 O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é um tributo estadual que incide sobre produtos de diferentes tipos, desde eletrodomésticos a chicletes, e que se aplica tanto a comercialização dentro do país como em bens importados.
Na prática, este imposto é cobrado de forma indireta, ou seja, seu valor é adicionado ao preço do produto comercializado ou do serviço prestado. Ao vender uma mercadoria ou realizar alguma operação em que se aplique o ICMS, é efetuado o fato gerador quando a titularidade deste bem ou serviço passa para o comprador. Ou seja, o tributo só é cobrado quando a mercadoria é vendida ou o serviço é prestado para o consumidor, que passa a ser o titular deste item ou do resultado da atividade realizada.
A regulamentação deste imposto é de responsabilidade de cada Estado e do Distrito Federal, que estipulam a porcentagem cobrada em suas regiões de atuação. Assim, cada localidade possui sua própria tarifa, o que pode trazer dúvidas a quem comercializa produtos para outras unidades federativas (UF) – este é um assunto que iremos abordar mais tarde. No entanto, algumas leis em comum são estabelecidas pelos Convênios ICMS, feitos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Como calcular o ICMS
Para começar, é necessário saber qual alíquota é praticada no estado em que sua empresa atua. Em uma situação normal, no qual a venda é efetuada na mesma UF, a fórmula é simples:
Preço do produto X Alíquota praticada no estado = Valor do ICMS da mercadoria
Exemplo: Um produto custa R$ 100 reais e sobre ele incide uma tarifa de 18% (valor aplicado em vários estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná), o cálculo seria o seguinte:
R$ 100 X 18% = R$ 118
Ou seja, neste caso o valor do ICMS deste produto seria de R$118 reais.
IPI: O Imposto sobre Produtos Industrializados é um tributo que incide nas mercadorias que passaram por algum processo de transformação ou de beneficiamento. O IPI também é cobrado sobre produtos importados, bem como sobre mercadorias do exterior que são leiloadas pela Receita Federal após terem sido apreendidas.
Além de incidir sobre a indústria, o IPI é cobrado sobre os “estabelecimentos equiparados a industrial”, como as empresas importadoras. Vale lembrar que o governo, com base legal, pode usar a alteração das porcentagens do IPI como instrumento de regulação da economia, por exemplo, para estimular um setor, como já ocorreu com o automotivo.
Como se calcula o IPI
A cobrança do IPI é regulamentada pelo Decreto nº 7.212/2010. As alíquotas que incidem sobre cada tipo de mercadoria estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, que geralmente variam de zero a 30%. Vale destacar que, se uma mercadoria é passível de ser taxada, mesmo que a alíquota seja zero, é necessário preencher a porcentagem na nota fiscal. O cálculo do IPI é feito com base na alíquota presente na TIPI para a classe de produtos correspondente. No caso das indústrias, o valor do IPI é calculado em relação ao valor da nota fiscal da mercadoria despachada, que pode eventualmente incluir valores sobre o frete e despesas acessórias (juros, taxas e outras).
Base de cálculo = (Valor do produto + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias)
Valor do IPI = Base de cálculo * (Alíquota / 100)
Note que os descontos não são considerados na base de cálculo do IPI. Portanto, não é uma boa ideia dar descontos quando o produto sofre tributação do IPI. Você acabará pagando tributos sobre a parte que sofreu o desconto. Neste caso é melhor reduzir o preço unitário do item. Outra informação importante é que o valor do IPI é somado ao valor total do produto na linha da NF-e.
O que é COFINS:
COFINS é a sigla de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, que é uma contribuição social aplicada sobre o valor bruto apresentado por uma empresa.
Como o próprio nome indica, a COFINS tem como o objetivo financiar a Seguridade Social, ou seja, áreas fundamentais como a Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública.
Existem dois regimes de COFINS: o regime cumulativo e o regime não cumulativo. Quando a taxa não é cobrada de forma cumulativa, ela não é cobrada todos os meses. No entanto, em empresas que adotam o sistema de lucro presumido, a COFINS está no regime cumulativo. A não cumulatividade da cobrança desta contribuição surgiu com a lei 10.833 de 2003, que indica que as empresas que escolhem o sistema de lucro real devem descontar a contribuição da sua receita bruta.
A COFINS é um tributo federal, cujos contribuintes são pessoas jurídicas de direito privado na sua generalidade, incluindo pessoas equiparadas com elas de acordo com a lei do Imposto de Renda. Existe a exceção das empresas pequenas e microempresas, que optam pelo regime Simples Nacional (regime estabelecido pela Lei Complementar 123 de 2006).
O cálculo da COFINS é feito de acordo com todas as receitas da pessoa jurídica em questão, independentemente do tipo de atividade exercida ou a classificação atribuída às receitas de contabilidade. O cálculo tem como fundamento o faturamento mensal e a totalidade das receitas.
PIS: O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), mais conhecidos pela sigla PIS/PASEP, são contribuições sociais de natureza tributária, devidas pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados. Foram criados em 1970, pelos militares brasileiros durante o regime civil-militar, mais precisamente, pelo Emílio Garrastazu Médici, em 7 de setembro de 1970, pela Lei Complementar 7/70, nº 7.
O PIS é destinado aos funcionários de empresas privadas regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo administrado pela Caixa Econômica Federal. 
Impostos a recolher:
São os impostos a pagar. Esta expressão é utilizada em impostos pagos pela empresa em favor do governo, como pela venda de mercadorias, por exemplo,  o “ICMS a recolher” é a alíquota a ser paga pelo venda dos produtos, que é calculada com base no valor de cada venda e situação tributária de cada produto. Do valor que é pago a título de ICMS, deve-se diminuir a quantia que a empresa possui de ICMS a recuperar, que é um valor relativo a compra de mercadorias.
São os impostos subtraídos daqueles que você tem a recolher. Esta regra é aplicada no ato de compra de mercadorias. São chamados impostos a recuperar porque no momento da venda da mercadoria,do valor a recolher, haverá um saldo de compras a recuperar, que deverá ser subtraído para o cálculo final do imposto a ser pago. Veja este exemplo para que fique mais claro: se a empresa deve pagar a quantia de R$ 1.000,00 de ICMS em uma venda, mas ela possui um valor de R$ 250,00 de saldo a recuperar, o valor total do ICMS a ser pago é de R$ 750,00 e não de R$ 1.000,00. Vale destacar que a empresa só identifica a conta de impostos a recuperar durante o confronto de débito e crédito dos impostos para elaboração do balanço patrimonial, e a mesma só vem a existir nos casos em que o valor de impostos a recuperar são maiores do que os impostos a recolher. Ou seja, quando a empresa tiver realizado mais compras com direito a crédito do que vendas com débitos durante o período.
INTRODUÇÃO A RCM (RESULTADO CONTA MERCADORIA), DRE (VENDAS BRUTAS E SUAS DEDUÇÕES) RESULTADO A VENDAS LIQUIDAS + DEVOLUÇÃO EM VENDAS DEVOLUÇÃO EM COMPRAS E SEUS RESPECTIVOS LANÇAMENTOS.
Resultado com Mercadorias (RCM)
Ponto fundamental numa empresa comercial, as operações com mercadorias representam obviamente, o núcleo da atividade comercial. De um bom sistema de apuração de resultados em operações com mercadorias, bem como dos controles físicos paralelos, depende, em grande parte, o sucesso da empresa. O Resultado com Mercadorias (Resultado Bruto) é responsável por cerca de 80 % do Resultado Liquido (Lucro Liquido) de boa parte das empresas comerciais, descontando-se, é claro, as demais despesas, cuja influência média de outros itens não operacionais de receita é de apenas 20%.
RCM é obtido da diferença entre o valor das Vendas efetuadas num determinado período e o valor do Custo das Mercadorias Vendidas incorrido nesse mesmo período.
Assim :
RCM = V – CMV
Ou:
RESULTADO COM MERCADORIAS = VENDAS – CUSTO DAS MERDADORIAS VENDIDAS 
O Resultado com Mercadorias (RCM) é também denominado Resultado Operacional Bruto ou, simplesmente, Resultado Bruto. Quando positivo, é denominado Lucro Operacional Bruto (ou Lucro Bruto) e, quando negativo, Prejuízo Operacional Bruto (Prejuízo Bruto).
O Resultado Líquido de um período (lucro líquido / prejuízo líquido) é obtido adicionando-se ao RCM as outras receitas e deduzindo-se as outras despesas.
DRE (Demonstração do resultado do exercício):
Demonstração do Resultado do Exercício, também conhecida como DRE, é um documento contábil de demonstração cujo objetivo é detalhar a formação do resultado líquido de um exercício pela confrontação das receitas, custos e despesas de uma empresa, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência (receitas e despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorrem). Em outras palavras, uma DRE apresenta o resumo financeiro dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa.
Para fins legais de divulgação, ela abrange o período estabelecido como exercício financeiro, que normalmente vai de janeiro a dezembro (12 meses). Entretanto, também pode ser elaborada mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais.
 
Para que serve a DRE?
A DRE é uma ferramenta contábil utilizada para verificar a saúde financeira de uma empresa, ou seja, ela mostra qual lucro (ou prejuízo) a empresa terá se conseguir realizar o que está sendo planejado. Esse tipo de controle financeiro ajuda os gestores a terem uma visão mais realista sobre as decisões que devem ser tomadas, a fazer provisões mais realistas e a saber se existe viabilidade econômica para determinados investimentos, por exemplo.
CONCLUSÃO
Pode concluir-se que a contabilidade é um setor das ciências de administração 
que cuida da classificação, registro e análise de todas as transações realizadas por uma empresa ou órgão público, permitindo dessa forma uma constante avaliação da situação econômico-financeira.  Tem por objeto o patrimônio econômico das pessoas físicas ou jurídicas, comerciais ou civis, bem como o patrimônio público e as questões financeiras do Estado. Seu objetivo é permitir o controle administrativo e o fornecimento de informações precisas a investidores, credores e ao público. 
Envolve todos os aspectos empresariais ou públicos que possam ser expressos em números, como o ativo (propriedade), o passivo (dívidas), as receitas e despesas, 
os lucros e perdas e os direitos de investidores. 
REFERECIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARION, J. C Contabilidade Comercial. 9ªed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, J. C. Contabilidade Empresarial. 15ª d. São Paulo: Atlas, 2009. SILVA, Edson Cordeiro da Contabilidade Empresarial para Gestão de negócios SP: Atlas, 2010
FREZATTI, FABIO. Orçamento Empresarial. 5ºed. São Paulo: Atlas, 2009. MARION, J.C Contabilidade Básica. 10ºed. São Paulo: Atlas, 2009
http://professorprates.blogspot.com/2009/08/origem-evolucao-e-objetivos-da_25.html
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online

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