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SEÇÃO-04-TRABALHISTA

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO TITULAR DA 12ª VARA DO TRABALHO DE BELO HORIZONTE – MG
Processo:0002030-10.2018.503.0012
A Metcom Metalurgia Ltda ora recorrente, já qualificado nos autos em epígrafe, em que contende com o recorrido, também qualificado, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que abaixo assina, com fundamento nos artigos. 893, II e 895, I, ambos da CLT, interpor RECURSO ORDINÁRIO. Requerendo o recebimento do presente recurso, assim como intimação do recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, nos termos do art. 900, da CLT, e a posterior remessa dos autos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região.
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Belo Horizonte - MG, 02 de abril de 2019
Advogado
OAB
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO
Recorrente:Metcom Metalurgia Ltda
Recorrido:Juliana Pereira
Processo:0002030-10.2018.503.0012
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
A respeitável sentença não merece ser mantida, por esta razão o Recorrente postula pela sua reforma.
1 – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
1.1 – DA LEGITIMIDADE
Tendo em vista que a Metcom Metalurgia Ltda, o Recorrente ser o Reclamado, é parte legítima e capaz para recorrer.
1.2 – DO INTERESSE PROCESSUAL
Indubitavelmente há interesse processual, visto que objetiva atacar a decisão recorrida.
1.3 – DA TEMPESTIVIDADE
A r. Sentença foi publicada em 25/03/2019, iniciando o prazo para interpor Recurso Ordinário no dia 26/03/2019, tendo como marco final o dia 02/04/2019.
Desta forma, é tempestivo o presente Recurso.
1.4 – DEPÓSITO RECURSAL
Recolhido no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), no prazo do recurso, por meio da guia GFIP em anexo, conforme Súmulas 245 e 426, ambas do TST.
1.5 – CUSTAS PROCESSUAIS
Recolhidas no valor de R$ 80,00 (oitenta reais), correspondentes a 2% do valor da condenação, no prazo do recurso, por meio da guia GRU em anexo, conforme art. 789, I, da CLT.
2 – DO MÉRITO
2.1 – DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
	O juízo a quo julgou procedente o pedido do Reclamante pela condenação da Recorrente ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo, após análise do laudo pericial constando a atividade insalubre.
	Portanto, não basta apenas a constatação da atividade insalubre no laudo pericial para que o Reclamante tenha direito ao adicional de insalubridade, devendo a atividade exercida por aquele ser classificada como atividade insalubre pelo Ministério do Trabalho, conforme Súmula 448, I, do TST, in verbis:
Súmula nº 448 do TST
Atividade insalubre. Caracterização. Previsão na norma regulamentadora nº 15 da portaria do ministério do trabalho nº 3.214/78. Instalações sanitárias. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item II) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014. 
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
    "(...) ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIFERENÇAS. GRAU MÁXIMO. LIMPEZA DE BANHEIRO. 1. Prevalece nesta Corte o entendimento no sentido de que o item II da Orientação Jurisprudencial 04 desta SDI-I, segundo o qual -a limpeza em residências e escritórios e a respectiva coleta de lixo não podem ser consideradas atividades insalubres, ainda que constatadas por laudo pericial, porque não se enquadram dentre as classificadas como lixo urbano na Portaria do Ministério do Trabalho-, é inaplicável às hipóteses em que o empregado realiza a limpeza de banheiros utilizados por um grande número de pessoas, o que, contudo, a teor do acórdão embargado, não é o caso dos autos. Não há falar, assim, face à conclusão do Colegiado Turmário - no sentido de que, na hipótese, a limpeza de banheiros, com a respectiva coleta de lixo, não enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo -, em má aplicação da Orientação Jurisprudencial transcrita. 2. Desservem à configuração de divergência jurisprudencial arestos nos quais concluiu-se pela inaplicabilidade do item II da OJ 04 desta SDI-I a partir de premissas fáticas distintas daquelas retratadas no acórdão embargado. Aplicação da Súmula 296/TST. Recurso de embargos não conhecido." 
    (E-ED-ED-RR - 26800-89.2002.5.04.0024, Redator Ministro: Hugo Carlos Scheuermann, Data de Julgamento: 15/05/2014, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 23/05/2014)
    "AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIXO URBANO. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DE SANITÁRIOS. LOCAIS DE GRANDE CIRCULAÇÃO. DEVIDO. HIPÓTESE DIVERSA DA PREVISTA NA OJ Nº 4, II, DA SBDI-1 DO TST. PRECEDENTES 1. Segundo a atual, notória e iterativa jurisprudência da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do TST, faz jus ao adicional de insalubridade o empregado que realiza a limpeza e a coleta de lixo em banheiros situados em locais públicos de grande circulação (escolas, universidades, aeroportos), por tratar-se de situação diversa daquela prevista na Orientação Jurisprudencial nº 4, II, da SbDI-1 do TST. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento." 
	Resta devidamente demonstrado, a atividade exercida pela Reclamante não é classificada como atividade insalubre, conforme disciplinado na NR nº 15.
	Sendo assim, requer a reforma da r. Sentença para que seja afastada a condenação da Recorrente ao pagamento do adicional de insalubridade.
2.2 – DOS HONORÁRIOS PERICIAIS 
	A Recorrente também foi condenada ao pagamento de honoráriospericiais no importe de R$ 1.000,00 (mil reais).como descrito no art. 790 – B CLT.
	Porém, com a reforma da r. Sentença, no que diz respeito ao adicional de insalubridade, irá afastar qualquer sucumbência da reclamada no que diz respeito a estes honorários.
2.3 – DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL
	A Recorrente foi condenada ao pagamento de dois meses de diferenças salariais, ao fundamento de que neste período a reclamante e a paradigma laboraram no mesmo estabelecimento, estando preenchidos os requisitos constantes no art. 461, da CLT. A condenação se baseou na prova oral, oque é insuficiente para provar que o paragonado e paradigma laboravam no mesmo local, todavia, a prova documental não é neste sentido, haja vista que nos contracheques da Recorrida, juntados ao processo, constata-se que há aposição de informação de que ela laborava na matriz. Já nos contracheques da paradigma verifica-se a rubrica “filial”, o que conduz à conclusão de que realmente os locais de trabalho eram distintos.
	Sendo assim não há de se falar em equiparação salarial, pois tal caso não preenche os requisitos descritos em lei, in verbis; 
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
2.4 – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
	Neste quesito a Recorrente questiona a constitucionalidade do disposto no art. 791-A, da CLT. Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5766. subsidiariamente, ainda que prevaleçam as disposições da Lei n. 5.584/70 quanto ao tema, os honorários somente seriam devidos em caso de o advogado do trabalhador ser do sindicato da categoria ou ter sido por ele habilitado, o que não ocorre n r. Sentença.
Destaca-se ainda que a lei nº 13.725, de 4 de outubro de 2018, traz novidades nesse quesito em seu art. 1º, §§6º e 7º.
3 – REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto:
a) requer o conhecimento e o provimento do presente Recurso Ordinário, para fins de reforma da r. Sentença, nos moldes dos itens supramencionados.
Nestes termos;
Pede deferimento.
Belo Horizonte - MG, 02 de abril de 2019
Advogado
OAB

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