Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE CONSIDERAÇÕES GERAIS: MATERIAL E PRESSÃO →A velocidade na tubulação não deve ser superior a 14xD 0,5 ou 3,0m/s (recomendação da norma NBR 7198 Item 5.5.1) a fim de não se produzirem ruídos excessivos. Quanto à velocidade mínima nada se recomenda. Os valores calculados pela equação acima nos diâmetros comerciais apresenta-se aproximados na tabela a seguir. 1 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE 2 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE ESTIMATIVA DE CONSUMO Estimativa de consumo de água quente depende de alguns fatores tais como: Hábitos da população; Clima local; Destinação da edificação (residencial, hotel, escritórios). →Nas condições brasileiras segue-se as prescrições contidas na Norma Brasileira NBR – 7198/93 (Instalações Prediais de Água Quente). Onde os valores sugeridos apresentam-se na tabela a seguir. 3 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE ESTIMATIVA DE CONSUMO 4 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE ESTIMATIVA DE CONSUMO Pode-se também estimar o consumo de água quente em função do número de pessoas e do número de aparelhos (pontos). 5 Consumo de água quente nos edifícios, em função do número de pessoas em L / h 6 Consumo de água quente nos edifícios, em função do número de aparelhos, em L / h 7 Consumo de água quente nos edifícios, em função do número de aparelhos, em L / h ESTIMATIVA DE CONSUMO EXEMPLOS DE CÁLCULO 1. Calcular a capacidade de aquecimento para uma residência que atende 10 pessoas. Solução: 8 Consumo de água quente nos edifícios, em função do número de aparelhos, em L / h ESTIMATIVA DE CONSUMO EXEMPLOS DE CÁLCULO 2: Calcular o consumo máximo provável e a capacidade do reservatório, para um edifício de apartamentos, com 20 unidades residenciais, com os seguintes aparelhos por unidade: 9 Os valores mínimos para os sub-ramais a serem empregados estão descritos na tabela abaixo. 10 FUNCIONAMENTO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO • Deve-se considerar o funcionamento máximo provável das peças sanitárias para cálculo das colunas. Desta forma, podemos determinar para cada trecho da coluna • sendo: • Q = vazão em l/s • ∑ P = soma dos pesos das peças alimentadas pela tubulação considerada. • PODEMOS UTILIZAR AS MESMAS TABELAS DE DIMENSIONAMENTO DE ÁGUA FRIA... • Exemplo de cálculo x tabela a seguir: encontrar a vazão de utilização das peças. 11 Dimensionamento da tubulação 12 O dimensionamento das tubulações de água quente segue o mesmo procedimento adotado para o dimensionamento das tubulações de água fria, através do método dos pesos relativos. Vazão de projeto X peso relativo da peça: Dimensionamento da tubulação 13 O primeiro passo é determinar a soma dos pesos das peças de utilização para cada trecho da instalação. Em seguida, deve-se verificar no ábaco de luneta qual o diâmetro de tubo de CPVC Aquatherm® correspondente ao valor encontrado com esta soma. Dimensionamento da tubulação 14 EXEMPLO: Imagine uma residência onde os pontos de consumo de água quente serão a banheira,o chuveiro,o lavatório e a pia da cozinha. Primeiramente precisamos somar o peso destas peças de utilização da tabela: Dimensionamento da tubulação 15 Foto mostrando a tubulação de água quente CPVC Aquatherm® X água fria: 16 Produção de água Quente Produzir água quente significa transferir de uma fonte as calorias necessárias para que a água atinja uma temperatura desejada. A transferência de calor pode ser: -Direto: pelo contato do agente aquecedor com a água; -Vapor saturado: nos sistemas de mistura vapor – água (caldeira); -Indiretamente: por efeito de condução térmica mediante o aquecimento de elementos que ficarão em contato com a água (vapor no interior de serpentinas imersas em água). Aquecimento elétrico Normalmente é feito por meio de resistências metálicas de imersão, que conferem um bom rendimento na transferência de calor. Os aquecedores elétricos podem ser do tipo: -Aquecimento instantâneo da água em sua passagem pelo aparelho (chuveiros elétricos); -Acumulação: chamados boilers; devem ser alimentados por colunas independentes das que servem os aparelhos sanitários. O ramal de alimentação que liga a coluna ao boiler deve derivar da coluna em cota superior ao aquecedor, entrando nos mesmos pela parte inferior. A figura seguinte demonstra o esquema de instalação do aquecedor elétrico em uma residência. 17 Aquecimento Elétrico 18 Aquecimento Elétrico 19 Aquecimento Elétrico 20 Aquecimento Elétrico 21 Dimensionamento indicado para aquecedores elétricos de acumulação 22 Dimensionamento indicado para aquecedores elétricos de acumulação Exemplo de cálculo: Dimensionar o aquecedor elétrico de acumulação para 1 apartamento de 2 quartos. Observação: utilizar a tabela. 23 AQUECIMENTO SOLAR Utiliza-se o coletor solar para aquecimento d’água para uso doméstico, piscinas e em processos industriais. Apresenta a vantagem de ser uma fonte de energia inesgotável aliada a outras razões pelos quais o seu emprego vai se difundindo, tais como: não ser poluidora do ar; ser auto suficiente; ser completamente silenciosa; ser fonte de energia alternativa. 24 AQUECIMENTO SOLAR 25 AQUECIMENTO SOLAR 26 AQUECIMENTO SOLAR Quantidade de calor A quantidade de calor para que uma massa de calor específico c e de temperatura t1 eleve-se a uma temperatura t2 é representada pela seguinte equação: sendo: m = massa do líquido ( Kg); c = calor específico (em kcal/ Kg .°C; igual a 1) ; t2 = temperatura final (em °C); t1 = temperatura inicial (em °C); lembrando que 1kwh = 860 kcal Esta fórmula também se aplica a outros tipos de aquecimento. 27 AQUECIMENTO SOLAR Um modo prático de dimensionamento da superfície coletora é considerar para a equação abaixo. sendo: S = área do coletor em m2 Q = Quantidade de calor necessária em kcal I = intensidade de radiação solar em kwh/ m2 ou kcal / m2. η=rendimento do aproveitamento da energia por painel (na prática η = 90%). 28 AQUECIMENTO SOLAR Exemplo Considere uma residência com 5 pessoas. Calcular qual a área necessária do coletor solar. Dados: Temperatura inicial de 20°C Temperatura final de 70°C C= na prática o calor específico pode ser considerado constante: em kcal/°C . Kg; igual a 1. Supondo I do local= 4.200 kcal/m2 (Tabelado); Considerar o rendimento do boiler (aquecedor) de 75%. 29 AQUECIMENTO A GÁS AQUECIMENTO A GÁS DE RUA (Canalizado). Nos grandes centros urbanos é comum o uso de gás em queima pode fornecer até 9430 kcal por metro cúbico de gás. Inodoro, incolor e de queima mais limpa que os demais combustíveis, o Gás Natural é resultado da combinação de hidrocarbonetos gasosos contendo, principalmente, metano e etano. Normalmente o aquecedor a gás é instalado na área de serviço dos apartamentos/casas. 30 AQUECIMENTO A GÁS AQUECIMENTO A GÁS DE RUA (Canalizado). Entenda como funciona o aquecedor a gás digital de passagem Diferente de como funciona o aquecedor solar, o aquecedor a gás possui um queimador parecido com o de um fogão envolvido por uma espécie de serpentina onde circula a água que será aquecida. Ao ocorrer a passagem de água pelo aquecedor, o fluxostato envia um sinal elétrico para a Placa de Comando Eletrônico (PCE). Em seguida a PCE irá monitorar todos os sensores de segurança e fará o acionamento da ventoinha e da faísca. Depois, ela libera a passagem de gás para acender a chama. 31 AQUECIMENTO A GÁS AQUECIMENTO A GÁS DE RUA (Canalizado). Em volta dos queimadores existe uma serpentina de água, que recebe caloriaspelo contato direto com as chamas. O conjunto é encerrado em uma caixa metálica esmaltada, dispondo de um dispositivo para exaustão dos gases(respiro). O conjunto pode ser melhor visualizado nas figuras seguintes. →Os aquecedores devem possuir dispositivos de segurança, como: -Registro de segurança, que permite somente a passagem de gás quando o piloto estiver aceso e a água passando pela serpentina; -Válvulas de segurança que permitem a passagem do gás, quando a água é aberta, e obturam a passagem quando a água é fechada. 32 AQUECIMENTO A GÁS AQUECIMENTO A GÁS DE RUA (Canalizado). 33 AQUECIMENTO A GÁS AQUECIMENTO A GÁS DE RUA (Canalizado). AQUECEDOR INSTANTÂNEO Exercícios 1. Determinar o volume de um aquecedor por acumulação á gás e também a capacidade de aquecimento em Kcal/h para uma residência de três dormitórios. Resolução: População 3x2 = 6 hab; Consumo perca pito = 45 (casa) L/hab dia; CD= 6x45 = 270 (L/dia) Joga-se este consumo no ábaco 1: Resposta: Volume = 100L Queimador = 6.500 Kcal/h. Exercícios 2. Determinar o volume de um aquecedor por acumulação á gás, para um edifício de 14 apartamentos com 3 dormitórios. Determinar também a quantidade de calor fornecida pelo queimador (Capacidade de aquecimento) em Kcal/h. Solução População 14x3x2 = 84 hab; Consumo perca pito = 60 L/hab dia; CD= 84x60 = 5040 (L/dia) Joga-se este consumo no ábaco 2: Resposta: Volume = 1.500 L Queimador = 20.000 Kcal/h. 38 AQUECIMENTO A GÁS AQUECIMENTO A GÁS DE RUA (Canalizado). CONSUMO DE GÁS Admite-se que 1 m3 de gás pode produzir em média 9430 kcal; admitimos que o rendimento médio dos aquecedores seja de 70%. Calorias úteis: Q = m c (t2-t1) (Kcal) Calorias efetivas: QEFETIVO = Q / η (Kcal) Consumo de gás: C = QEFETIVO / 9430 (kCAL / m 3 ) 39 AQUECIMENTO A GÁS AQUECIMENTO A GÁS DE RUA (Canalizado). CONSUMO DE GÁS EXEMPLO: Calcular o consumo de gás para um banho em que o consumo de água QUENTE seja 25 litros, na temperatura de 50°C. Considere a temperatura da água fria a 20°C. Rendimento 70% RESPOSTA: 0,114 m3 de GÁS NATURAL consumidos no banho. 40 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE (NBR 7198/1993): →Respiro: dispositivo destinado a permitir a saída de ar e/ou vapor de uma instalação. →Válvula de segurança de temperatura: dispositivo destinado a evitar que a temperatura da água quente ultrapasse determinado valor. →Dilatação térmica: variação nas dimensões de uma tubulação devida às alterações de temperatura. →Junta de expansão: dispositivo destinado a absorver as dilatações lineares das tubulações. ÁGUA QUENTE 41 ISOLAMENTO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): → Cobre Requer isolamento térmico, coeficiente de dilatação térmica linear: 1,65 x 10-2 mm/m°C. →Ferro Apresenta coeficiente de dilatação alto, em torno de 1,2 x 10-5 m/ºC. A instalação requer isolamento térmico. →CPVC Termoplástico semelhante ao PVC, porém com maior percentual de cloro, o policloreto de vinila clorado é o material que apresenta o menor custo. Apresenta vida útil longa, baixo coeficiente de dilatação e baixa condutividade térmica, o que dispensa o uso de isolamento térmico. limitação quanto ao uso de CPVC é o limite de temperatura, que é de 80º C, o que exige a instalação de termoválvula com termoelemento. A termo-válvula é utilizada para impedir que a água ultrapasse a temperatura de 80º C através da mistura com água fria. A termoválvula deve ser instalada entre o aquecedor e a tubulação de água quente. Deve se ter cuidado na observação da vida útil da termoválvula. ÁGUA QUENTE 42 ISOLAMENTO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): →CPVC ÁGUA QUENTE 43 ISOLAMENTO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): →Polipropileno Copolímero Random(PPR) Apresenta coeficiente de dilatação térmica aproximada de 10 x 10-5 cm/cmºC, não requer isolamento térmico. Permitem operar à temperatura de serviço de 80ºC, mas suportam picos de até 95º C, ocasionados por eventuais desregulagens do aparelho de aquecimento. ÁGUA QUENTE 44 ISOLAMENTO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): O calor é transmitido por condução através da tubulação de água quente. A fim de dificultar esta perda de calor e, com isso, aumentar a eficiência do sistema de distribuição de água quente, são utilizados isolantes que constituem-se, basicamente, em materiais com baixa condutividade térmica. Um dos materiais utilizados como isolante térmico para tubos de cobre é a espuma elastomérica, material capaz de resistir a temperaturas a temperaturas muito altas, acima de 100 °C, sendo extremamente versátil. A espuma elastomérica é facilmente aplicada, sendo um excelente isolante térmico para os tubos de cobre. ÁGUA QUENTE 45 ISOLAMENTO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): Espuma Elastomérica ÁGUA QUENTE 46 ISOLAMENTO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): Espuma Lã de Vidro ÁGUA QUENTE 47 DILATAÇÃO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): Dilatação As instalações de água quente, em função das tensões internas, provocam empuxos nas tubulações que, podem atingir valores consideráveis e causar danos às tubulações. Em trechos longos e retilíneos deve-se usar cavaletes, liras ou juntas de dilatação especiais que permitam a dilatação. A Figura ilustra um exemplo de lira e outro de cavalete. O espaçamento para execução destes elementos deverá ser consultado junto aos fabricantes. ÁGUA QUENTE 48 ÁGUA QUENTE 49 DILATAÇÃO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): ÁGUA QUENTE 50 DILATAÇÃO DE TUBULAÇÕES (NBR 7198/1993): ÁGUA QUENTE 51 Curva de transposição Aquatherm Tigre ÁGUA QUENTE NÃO CONFUNDIR CURVA DE TRANSPOSIÇÃO COM LIRAS 52 Curva de transposição Aquatherm Tigre ÁGUA QUENTE
Compartilhar