Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Psicologia Experimental Resumão Iago Marafina de Oliveira Profª. Dra. Airi M. Sacco Psicologia/UFPel PRIMEIRA PARTE Pesquisa em Psicologia Qualitativa Subjetividade Caráter exploratório Não há a necessidade de elaboração de hipóteses Dinâmica e flexível Não generalizante Profundidade Quantitativa Objetividade Objeto de estudo em números para classificação e análise Correlacional Relação entre duas ou mais variáveis Sem relação causal Método Experimental Observação Hipóteses Experimentação Relação causal entre variáveis Desafios para aplicação na psicologia Objeto de estudo compatível com a lógica causal e passível de quantificação Controle rigoroso das variáveis VI: Aquela cujo efeito sobre a VD se quer analisar -> Causas VD: Aquela que é afetada pelas modificações na VI -> Efeitos VI é a suposta causa da VD Importância da definição prévia das variáveis Método Experimental Variáveis estranhas VI é a responsável pelo efeito na VD ou pode haver alguma outra variável envolvida? Outros eventos de vida que também podem exercer influência sobre a VD Importante controla-las Planejamento experimental Utilizar grupo controle Manter todas as variáveis relevantes sob controle Validade interna As diferenças observadas na VD estão relacionadas à manipulação da VI Validade externa Os resultados podem ser generalizados Definição Operacional Definir as variáveis em operações concretas Categorização exaustiva Explicar o que se deve fazer para se encontrar o que está sendo definido O estudo precisa poder ser replicado DELINEAMENTOS Pré-experimental Um único grupo de intervenção Somente pós-teste ou somente pré e pós teste Quasi-experimental Um grupo de comparação ao de intervenção Pré-teste e pós-teste Experimental Um grupo controle ao de intervenção Pré-teste e pós-teste Grupo de comparação Características diferentes das características do grupo de intervenção Grupo controle Características idênticas ao grupo de intervenção Participantes distribuídos entre os grupos de forma randômica PSICOLOGIA SOCIAL EXPERIMENTAL Experimentos de campo no “mundo real” Participantes geralmente não sabem que participam de um estudo Broken Windows Theory Sinais de desordem e pequenos crimes promovem mais desordem e crimes Prevenção de vandalismo Campanha de qualidade de vida de NYC, 1993 Keizer, Lindenberg & Steg, 2008 – Seis estudos em Amsterdã Efeito Halo – Edward Thorndike Avaliações globais sobre uma pessoa interferem nos julgamentos de atributos específicos que fazemos sobre ela Nisbett e Wilson, 1977 Estudo com palestrantes Priming Social Atitudes e outras reações afetivas/avaliativas podem ser ativadas automaticamente pela presença se objetos ou eventos relevantes Prime Pré-ativação com capacidade de influenciar avaliações subsequentes Ativação automática de estereótipos Estereótipos Crença generalizada sobre características de um grupo Processo de atribuir características a indivíduos deste grupo Estudo do efeito da ativação do estereótipo “idoso” no comportamento Duas condições experimentais (construto “idoso” e versão neutra) Participantes da condição “idoso” caminharam em torno de 1s mais devagar do que os da condição neutra Processamento Automático Muitas reações sociais são relativamente automáticas Eficiência Avarentos cognitivos Atalhos Decisões prévias similares que funcionam Predição adequada de resultados Informações complexas Rapidez e efetividade, sem esforço nem intenção Processos abaixo do limiar da consciência (subliminar ou percepção pré-consciente) Processos pós-conscientes (ativados por um prime percebido) Processamento Controlado A intenção consciente determina substancialmente como o processo opera Tempo hábil Possibilidade de supressão de respostas indesejadas Medidas explícitas Auto-relato Como o indivíduo pensa deliberadamente sobre suas impressões grupais Medidas implícitas Respostas mais espontâneas e automáticas sobre outros grupos sociais SEGUNDA PARTE Análise do Comportamento Reflexo Determinada mudança no ambiente produz uma determinada mudança no organismo Relação entre um estímulo e uma resposta, na qual o estímulo elicia a resposta S R Estímulo Uma parte do ambiente ou uma mudança em uma parte do ambiente Resposta Uma mudança no organismo Leis do reflexo Lei da intensidade-magnitude A intensidade do estímulo é diretamente proporcional à magnitude da resposta Lei do limiar Existe uma intensidade mínima de estímulo necessária pra que a resposta seja eliciada Lei da latência Quanto maior a intensidade do estímulo, menor a latência (intervalo de tempo) entre a apresentação desse estímulo e a ocorrência da resposta Reflexo aprendido Broca do dentista pelos do braço arrepiados Alguns reflexos são inatos, outros são aprendidos IVAN PAVLOV Condicionamento Pavloviano Estudava reflexos inatos e observou que os cães aprendiam reflexos novos Apresentou a carne (que produzia salivação) junto com o som da sineta (estímulo que não eliciava salivação) 60 emparelhamentos Apresentou somente o som e mediu a quantidade de saliva produzida Cão salivou como para a carne Condicionamento Pavloviano Estímulo neutro (sineta) Emparelhamento do estímulo neutro ao estímulo incondicionado (carne) Reflexo condicionado (salivação) BEHAVIORISMO Watson Introspecção falhou como método científico Objetivos da psicologia: previsão e controle do comportamento Objeto de estudo: comportamento observável Método experimental Behaviorismo Radical Skinner “O behaviorismo não é a ciência do comportamento, mas a filosofia dessa ciência” Duas fases Lógica causal Estímulo-reflexo Lógica correlacional Eventos relacionados Modelo de seleção pelas consequências Influência dos modelos biológicos O ambiente seleciona características, que tornam-se mais frequentes Condicionamento Operante Consequências de um comportamento podem fortalece-lo e tornar sua ocorrência mais provável Seleção operante diz respeito a indivíduos (curso da vida) Por vezes, comportamentos são classificados como hereditários por desconhecermos os efeitos da experiência individual para o seu desenvolvimento Hereditário é tudo aquilo que não conseguimos provar que é aprendido Behaviorismo Radical Três proposições básicas O ser humano age sobre o seu mundo O ser humano modifica o seu mundo O ser humano é modificado pelas consequências de suas ações O ser humano é um ser histórico e social Críticas infundadas Fenômenos fazem parte do objeto de estudo da Análise do Comportamento, mas são estudado como comportamentos, e não como causa de outros comportamentos Objeto de estudo: interações de ações do organismo com seu ambiente Contingência é a unidade básica de análise Descrição de relações entre eventos A identificação dos fatores que influenciam o comportamento e/ou que alteram suas probabilidade de ocorrência Análise Experimental do Comportamento O comportamento é multideterminado Influenciado por muitas variáveis Uma das maiores variáveis é o próprio sujeito Sujeito é o seu próprio controle Pesquisa com animais não humanos Comportamento mais simples Importante partir do mais simples para o mais complexo Reforço Consequências que aumentam a probabilidade de um comportamento voltar a ocorrer Contingência de reforço: Alterações no ambiente que aumentam a probabilidade de o comportamento que as produziu voltar a ocorrer Reforçadores naturais: consequência reforçadora do comportamento é produto direto do próprio comportamento Reforçadores arbitrários: consequência reforçadora do comportamento é produto indireto do próprio comportamento Reforço positivo Aumenta a probabilidade de que um comportamento ocorra em virtude da presença de um estímulo Reforço negativo Aumenta a probabilidade de que um comportamento ocorra em virtude da ausência (retirada) de um estímulo aversivo Extinção Operante Quando o reforço de um comportamento é suspenso, a probabilidade de ele ocorrer diminui Suspenção do reforço: procedimento de extinção do comportamento operante Gradual diminuição da frequência de ocorrência do comportamento Os refeitos do reforço são temporários Resistência à extinção Tempo em que um organismo continua emitindo uma resposta após a suspensão do seu reforço Quanto mais tempo, maior resistência à extinção Número de reforços anteriores Custo da resposta Esquemas de reforçamento (comportamento às vezes reforçado, às vezes não) Modelagem Procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento Resultado final é um novo comportamento Reforçamento diferencial Reforçar algumas respostas e extinguir outras similares Aproximações sucessivas Exigir gradualmente comportamentos mais próximos do comportamento-alvo Reforço imediato Controle Aversivo Um estímulo não é aversivo a priori Estímulos reforçadores negativos Aumentam a frequência de comportamentos que os retiram. Ex: colocar óculos escuros Estímulos reforçadores positivos Reduzem a frequência dos comportamentos que os produzem. Ex: receber multa Contingências de reforço negativo Comportamento de fuga: “remediação” Comportamento de esquiva: “prevenção” Punição Tipo de consequência do comportamento que torna sua ocorrência menos provável Estímulo punidor Só é punidor caso reduza a frequência do comportamento do qual é consequência Punição positiva Diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela adição de um estímulo aversivo (punitivo) ao ambiente Punição negativa Diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela retirada de um estímulo reforçador do ambiente Extinção vs. Punição A frequência do comportamento aumentou ou diminuiu? Se diminuiu, só pode ser extinção ou punição A consequência reforçadora foi retirada? Não, por isso não é extinção Se a frequência do comportamento diminuiu e a consequência reforçadora não foi retirada, falamos em punição Nesse caso, a punição foi a retirada de um estímulo reforçador ou a adição de um estímulo aversivo? Ex: perda da mesada R: Punição negativa Efeitos colaterais do controle aversivo Eliciação de respostas emocionais Supressão de outros comportamentos Emissão de respostas incompatíveis ao organismo punido Contracontrole: organismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle sobre o seu comportamento. Ex: diminuir a velocidade antes do radar O uso de controle aversivo para alterar a probabilidade de emissão de um comportamento deve ser aplicado apenas em ultimo caso
Compartilhar