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Cálculo IPM método AF IPM Brasil, Região Sul e Rio Grande do Sul

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Resumo Capítulo 9 - apresentação 28/05
pobres: aqueles que não possuem o mínimo necessário para a sua sobrevivência + necessidades básicas + privações de desejos(sonhos, ser/fazer sem suas vidas) e ainda serem livres para tal.
capacitações: variáveis monetárias + realizações e aspirações 
IPM - RDH - base: abordagem das capacitações - cálculo Método Alkire Foster: combina diversas dimensões com indicadores na agregação do IPM
simplicidade 
analise internacional comparativa
calculo da linha de pobreza
agregação de vários indicadores de renda
maior identificação das privações e como ela pode afetar a população, pois abrange vários aspectos
Municípios mais pobres de 200 no RS? 
Estudo realizado com o método AF através do cálculo do IPM
Abordagem das capacitações: expansão das capacitaçoes com o objetivo de melhorar vidas humanas e maximizar a gama das personalidades
Pessoas com mais renda: ricas monetariamente
Beings and doings: valiosos e importantes para as pessoas realização mais complexa
Funcionamentos são diferentes de capacitações
capacitações: conjunto de elementos que as pessoas conseguem realizar, existe habilidade para alcançar e são oportunidades/oportunidades reais
Funcionamentos: foi ou podem ser alcançados, as condições de vida são diferentes dos aspectos, como por exemplo a locomoção
intitulamentos são os meios para realizar, aquilo que dispões de renda, o que consegue ter acesso. leva em conta fatores individuais, características pessoais, conversões sociais, por exemplo bicicleta
duas pessoas em jejum: liberdade para escolher o que deve fazer análise bem-estar
o que poderiam fazer ou realizar? liberdade de escolha
Aristóteles: riqueza não é o bem que se está procurando, pois é útil em prol de algo a mais
o que faz a vida valer a pena? as pessoas
Mesmo tendo recursos para viver bem, não convertem bem a vida boa, há espaço para doenças ou deficiências físicas. 
A privação de liberdade podem ser ausências de liberdades substantivas, pode incluir carência de serviços públicos, assistência médica e educacional, legações politicas e civis.
É importante distinguir a noção de pobreza pela privação das capacitamos da noção de pobreza de baixo nível de renda. é perigoso ver a pobreza por meio da restrição monetária, pois representaria uma confusão entre os fins e os meios. Compreensão básica da natureza e das características de pobreza.
Quanto mais inclusivo for o alcance da educação básica e serviços de saúde, amor será a possibilidade de que mesmo os pobres tenham uma maior chance de superar a penúria.
Alkire e Santos (2009) mostraram que o método AF ressalta que o interesse por medidas multidimensionais é guiado por três motivos:
As medidas de pobreza são consideradas cada vez mais insuficientes
A identificação de beneficiários para os programas públicos é retratam o resultado errôneo
A avaliação de processos em que medidas multidimensionais são construídas para monitoramento e avaliação e podem contribuir para a ponderação dos impactos de políticas e programas públicos
No IPM reflete que a amplitude de pobreza por meio de múltiplas privações que uma família sofre através de um único número, mas que pode ser decomposto e comparado por regiões, grupos e até mesmo por dimensões. É baseado no método dual-off que possui dois cortes, um para classificar indivíduos/domicilio como privado em determinado indicador e outro com um número mínimo de indicadores em que ele pode ser privado para ser considerado multidimensionalmente pobre. O método AF proporciona diferentes pesos para suas dimensões, a segunda linha de corte se trata de uma linha para a definição dos domicílios que são multidimentsionalmente pobre.
O IPM resulta no Md que leva em conta:
- incidência de pobreza(H): proporção de pobres em relação ao total de pessoas 
hiato de pobreza média(A): média das frações de dmencoes em que as pessoas são privadas. 
M0 satisfaz uma série de axiomas desejáveis numa medida de pobreza. primeiro axioma é da decomposabilidade, o segundo é que possibilidade a decomposição por dimensões, e satisfaz o axioma da monotonicidade, e o da tranferencia. Um individuo que se encontre privado em três dimensões e que, um tempo depois, dada vulnerabilidade, passa a ser privado em uma quarta dimensao, faria a medida da pobreza aumentar.
12 passos que resultam no IPM(M0):
1 - escolha da unidade de análise
2 - escolha das dimensões de pobreza
3 - definição dos indicadores para cada uma das dimensões
4 - estabelecimento das linhas de corte
5 - aplicação da primeira linha de corte
6 - contagem do número de privações que cada individuo sofre
7 - definição do segundo corte(k)
8 - aplicação do segundo corte(k)
9 - calculo da incidencia 
10 - calculo de hiato de pobreza média (A)
11 - calculo da incidencia ajustada M0(H X A)
12 - depocomposicao por grupos e segmentação por dimensões
Aplicação do método AF para o Rio Grande do Sul:
Uso do software STATA. 
Para compatibilização dos dados foi utilizado o Data Zoom, que disponibiliza gratuitamente ferramentas que facilitam a utilização dos microdados domiciliares do IBGE. 
Escolha da unidade de análise: 496 municípios. Foi escolhido o índice de GINI, no RS teve uma melhoria entre 2000 e 2010, variando de 0,58 para 0,54. A porcentagem de pobres gaúchos é maior do que a da região sul e menor do que a do Brasil, passando de 15,56% em 1991 para 6,37% em 2010. No indicador porcentagem de empregados com carteira assinada, teve o menos aumento entre as regiões analisadas 7,45 pontos percentuais entre 2000 e 2010. O aumento da formalização entre os anos 2000 e 2010 foi variando entre 59,85 para 66,38. As condições de domicilio nas três indicadores analisados, o RS apresenta os melhores taxas que o Brasil. Banheiro e agua encanada: 90,18% para 96,46%. Domicilios com coleta de lixo e com energia elétrica teve um aumento de 99,24% e 99,71% em cada ano. A dimensão saude, os indicadores selecionados foram esperança de vida ao nascer e mortalidade infantil. A esperança de vidão nascer no RS é maior que a nacional e menor que a da região sul, os gaúchos ganharam em média 2,16 anos a mais de vida entre os anos de 2000 e 2010. Já o indicador de mortalidade infantil, o RS teve o menor número de crianças mortas com ate cinco anos de dade em 2000 19,44 mortes a cada 1 mil crianças nascidas vivas. Em 2010 a região sul teve uma melhoria maior em relação ao RS 14,29 e 14,25 mortes a cada 1 mil nascidos vivos. A educação, tia de analfabetismo o RS apresentou também menor taxa entre as regiões com 4,52%. A expectativa de anos de estudos no RS tinha expectativa de 10 anos em 2010 maior que o Brasil 9,54 anos e menor que o da RS 10,22 anos. Concluimos que o RS tem melhores indicadores que Brasil de maneira agregada, mas piores que os da região sul. 
Escolha das dimensões de pobreza: expansão das capacitamos dos indivíduos.
Definição dos indicadores e estabelecimento de suas linhas de corte: para cada dimensão são estabelecidos seus indicadores e suas respectivas linhas de corte. O primeiro corte é definido para cada um dos indicadores, já o segundo cortes é o somatório das privações de cada individuo. Tais cortes foram baseados em estudos anteriores aplicados ao Brasil e Rio Grande do Sul para a medição de pobreza multidimensional.
Ps.: Verificar no texto tabelas 1 e 2 sobre as dimensões, página 269 e 270.
A dimensão educação influencia a liberdade substantiva de o individuo ter uma vida melhor. Sen diz que a falta de acesso ao conhecimento escolar age como uma barreira na participação das atividades econômicas, pois ser alfabetizado expande as oportunidades de que as pessoas desfrutam. No segundo indicador o individuo não é considerado privado caso tenha estudado sete anos ou mais. 
Nas dimensões sa;ude, condições sanitarias e condições domiciliares proporcionam as pessoas maior qualidade de vida. 
A dimensão trabalho e senda indica que a cesta de bens que o indivíduo consegue acessar estar limitada ao que ele ganha em termos monetários.O uso do governo para a família ser beneficiariária do programa Bolsa-família, em 2010 auferir até R$154,00 por pessoa do domicílio, hoje em 2019 por pessoa R$89 considerado pobreza extrema, entre R$89,01 a R$177,00. Em média 90 dias na fila de espera, quanto menor a renda maior a prioridade. 
Aplicação da primeira linha de corte: deve-se estabelecer um mínimo para a pessoa ser considerada privada em todos os indicadores e depois comparar os dados de todos os indivíduos com a linha de corte. P = privada NP = não privada
ver aplicação de matriz na página 272
Contagem do número de privações e definição da segunda linha de corte: contagem do número de privações que cada individuo sofre o que resulta na matriz C(página 273). O próximo passo é definir o segundo corte, que indica o número de indicadores mínimos de que um indivíduo deve ser privado para ser considerado multidimensionalmente pobre - para entrar no IPM
Aplicação da segunda linha de corte: linha k, obtem-se o grupo de pessoas multidimensionalmente pobres e omitem-se os dados das pessoas que não são consideradas pobres. Indivíduos com duas ou mais privações terão seus indicadores codificados pelo número 1. Quem ficar abaixo da segunda linha terá valor zero em todos os seus indicadores. 
Cálculo da incidencia de pobreza (H): mostra a proporção de pessoas pobres que são privadas sobre o total de indivíduos analisados
H = q/n
H = headcount
q = número de pessoas multidimensionalmente pobres
n = número total de pessoas
EXEMPLO: se k = 2, 3 pessoas são pobres, ou seja H = 3/5 = 0,6, então 60% são multidmensionalmente pobres
Cálculo do hiato de pobreza média (A): média da fração de dimensões de que os indivíduos são privados, também consegue captar a intensidade da pobreza e representa em quantos indicadores, em média, os pobres são privados. Somando-se a proporção total de privações que cada pessoas sofre e dividindo-a pelo total de pessoas multimensionamente pobres. 
Cálculo da incidência ajustada e docomposição da medida (M0): mostra privações que toda a população poderia sofrer. M0=1 é o máximo que a população pode alcançar no indice, pois significa que toda a população é privada em todos os indicadores/dimensões consideradas.
 M0 = 0,6 * 0,67 = 0,40
Privação 40% do máximo possível na amostra em estudo. 
O último passo é a decomposição de medida, ou seja, decompor por grupos e segmentar por dimensões. O M0 decomposto para cada subgrupo de população.
RELATOS E DISCUSSÕES
Maiores privações em instalações sanitarias. anos de estudo, emprego e abastecimento de água.
instalações sanitárias 65,38% e 40,30% anos de estudo menor de 7 anos. TABELA 3 - PRIVAÇÕES POR INDICADORES (página 276). 
Os últimos passos do método AF geram pobreza, incidade de pobreza e incidência ajustada pela incidência ajustada pela intensidade. 
SUGESTÃO: * PROCURAR GRÁFICO COM CORES E ATUALIZADO - FIGURA 3 - hiato de pobreza média (A) - referente ao gráfico da página 278 - comentar dados em ordem comparativa nos índices com base no ano de 2010 apresentado no texto e gráfico 2018 ou 2019. Figura 4 incidência ajustada - fazer o mesmo.
Comentários sobre as imagens de 2010:
A maior parte dos municípios apresenta hiato médio de pobreza entre 35% e 45% de privação nos indicadores. O indicador M0 aumentará caso os multidimensionalmente pobres sejam privados em um conjunto maior de indicadores. A intensidade de pobreza ajustada no estado foi 5,54% no RS.
Considerações Finais
O que é ser pobre: conceito mais difundido é o de restrição monetária, ou seja, os pobres são as pessoas que não tem acesso a determinada renda. É usado pois também há facilidade de cálculos e também de aceso aos dados. 
Analisar características de privações mais a fundo
A renda e riqueza devem ser integradas em um quadro mais amplo de privações. Para isso é necessário que sejam consideradas outras variáveis além da renda auferida, que contemple os vários aspectos de vida dos indivíduos. Seguro AC sua erradicação estabelece que sejam retiradas as fontes de privação das liberdades dessas pessoas, a vida que o individuo deseja, ele de privações, ter um conjunto capacitaria que proporcione os funcionamentos desejados/valorizados.
O IPM possibilita a combinação de vários indicadores com diversas dimensões. 
As maiores privações foram referentes à condições de domínio e educação. Os municípios com maiores incidências de pobreza são também os que apresentam maior numero de indicadores de privações, o que torna a pobreza ainda mais intensa. Há grande heterogeneidade de privações em todas as regiões. A capital gaucha e cidades da região metropolitana mostrar índices de pobreza mais baixos do estado.
Entendemos que, o maior entendimento das características da pobreza e das várias formas que ela se manifesta possibilita ações com intuito de diminuir as privações sofridas pelas pessoas, ligadas apenas a renda monetária. Serão necessárias politicas antipobreza com foco direto nas privações.

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