Influencia das intalações no gado holandes leiteiro

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ellen nakao vilela
INFLUêNCIAS DAS INSTALAÇÕES SOBRE AS VACAS HOLANDESAS LEITEIRAS
Anápolis
2019
ELLEN NAKAO VILELA
INFLUêNCIAS DAS INSTALAÇÕES SOBRE AS VACAS HOLANDESAS LEITEIRAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Anápolis como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Medicina Veterinária. 
Orientador: Marcus Vinicius Garcia de Oliveira
Anápolis
2019
título do trabalho: INFLUêNCIAS DAS INSTALAÇÕES SOBRE AS VACAS HOLANDESAS LEITEIRAS.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Anápolis, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Medicina Veterinária.
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª). Marcus Vinicius Garcia de Oliveira
Anápolis, 27 de maio de 2019.
NAKAO, Ellen. INFLUÊNCIAS DAS INSTALAÇÕES SOBRE AS VACAS HOLANDESAS LEITEIRAS. 2019. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina Veterinária) – Faculdade Anhanguera de Anápolis, Anápolis,2019.
RESUMO
Este estudo teve como objetivo demonstrar a influência das instalações sobre o gado holandês leiteiro, incluindo o sombreamento, climatização e frequência respiratória. O gado para destinar-se de boa produtividade estes precisam de uma boa alimentação, conforto térmico, sanidade adequada e genética boa.
Palavras-chave: conforto térmico; frequência respiratória; climatização; bovino holandês;sombreamento.
NAKAO, Ellen. INFLUENCES OF FACILITIES ON DUTCH DAIRY COWS.2019 Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) – Faculdade Anhanguera de Anápolis, 2019.
ABSTRACT
This study aimed to demonstrate the influence of facilities on Dutch dairy cattle, including shade, air conditioning and respiratory rate. Cattle to be destined for good productivity these need a good feed, thermal comfort, adequate sanity and good genetics.
Key-words: thermal comfort; respiratory frequency; air conditioning; dutch cattle; shading.
INTRODUÇÃO
O Brasil emprega 25% de pessoas no setor lácteo, mais do que café, soja ou cana-de-açúcar, constituindo assim uma atividade de grande importância socioeconômica.
O bovino de leite é mais frágil do que o de corte, pois necessita de um maior cuidado desde o nascer até o completo desenvolvimento. O gado holandês possui coloração preto-branco ou vermelho-branco. Além disso, a garupa é comprida e larga, o formato do corpo é triangular, os cascos bem torneados e as coxas retas, bem separadas entre si, no qual cede espaço para o úbere simétrico. 
Para que se consiga bons resultados de média de produção leiteira são necessárias algumas providências como por exemplo, sombreamento, vacinação, nutrição e instalações adequadas.
Diversas pesquisas são realizadas para tornar os animais mais produtivos através de investimentos em genética, alimentação, sanidade, manejo, tecnologias de produção que proporcionam o aumento da produtividade. Prevalecem no recinto, as vacas com melhores resultados, chamando-as de “doadoras”, e aquelas que desenvolvem uma gestação tranquila e sem riscos são as chamadas “receptoras” , ou seja, são as barrigas de aluguel. Com isso, as inseminações artificiais contribuem com uma ampla lucratividade, lembrando que, quanto mais desenvolvida for a vaca e o boi maiores serão os resultados de filhas férteis e com alta produtividade leiteira, que é o que importa para os donos. 
Por conta do gado leiteiro e holandês serem muito frágeis destinam-se maiores cuidados, como o investimento em instalações mencionadas anteriormente. Lugares arejados, com uma alta sanidade, sombreamentos necessários evitam o estresse do animal e o estimula à maior produção. Utilizam-se eucalipto, fonte natural, para o maior sombreamento e custos mais acessíveis, outro fator que estão buscando é o ILPF (Integração lavoura pecuária e floresta) no qual há a rotação nas terras são sustentáveis, proporcionam o alimento no período seco e diminuem a pressão por abertura de novas áreas para atividades agropecuárias. Em casos de sombras artificiais, usam-se tela de fibra sintética ou mais conhecido por polietileno.
1 – INSTALAÇÕES E CLIMATIZAÇÃO
Para que se obtenha bons resultados em uma propriedade, além de possuir uma grade de animais com genética boa, devem possuir alimentação adequada, manejo tranquilo e confortável, o não estresse animal, construções específicas que contornem os efeitos provocados pelo ambiente e que beneficiem os animais com um maior bem-estar possível. O Brasil por possui clima tropical, ou seja, predomina uma alta exposição à radiação solar e altas temperaturas, precisam-se de instalações bem elaboradas, com bastante ventilação e comodidade para o animal. Já em lugares mais frios a preocupação é outra, protegê-los para evitar a perda de calor excessiva, o animal para destinar de boa conduta precisa de regular a temperatura corporal, já que estes são homeotérmicos. 
Quanto menos houver a regulação da temperatura corporal, mais confortável será, pois não precisará fazer termólise ou termogênese, sem dizer que não haverá muito gasto de energia.
Determinar o tamanho do “curral”, a altura, os lados que tem maiores incidência de radiação solar, a quantidade de animais que circularão, não ocorrendo uma sobrecarga, os tipos de pisos, contando que não sejam escorregadios para não ocorrer acidentes, entre outras preocupações devem ser tomadas antes de ser construído esse ambiente. A boa climatização desses ambientes são fundamentais e feitos por dois métodos, os naturais, com plantações de árvores unitárias ou em conjunto, e artificiais, com a aspersão de água na cobertura, ventilação forçada, nebulização ou aspersão de água nos animais, associados ou não uns aos outros.
2 – FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA E SOMBREAMENTO
A frequência respiratória nos bovinos é utilizada como um meio evaporativo de perda de calor. A diferença entre a frequência respiratória em vacas de lactação expostas no sol e as cobertas com sombreamentos são perceptíveis, as expostas detém de uma maior frequência. Não apenas o aumento da frequência como também a redução da produção de leite comparadas entre si. As novilhas apresentam as frequências respiratórias mais altas do que as vacas nos horários mais quentes. Quando se instala a climatização os animais ficam em equilíbrio térmico não perdendo e nem ganhando calor com o meio, obtendo melhores resultados.
Os bovinos por possuírem um metabolismo muito rápido ao sentir-se incomodado eles param de ingerir alimento 
O Brasil é um país predominantemente de clima tropical, com altas temperaturas o que causam o estresse térmico nos bovinos, uma vez que estes são homeotérmicos, regulam a temperatura corporal obtendo uma zona de conforto constante. A temperatura retal é mensurada para detectar se o animal está adaptado adequadamente ao ambiente ou não.
Em vacas leiteiras quanto maior o número de ordenhas por dia mais ela é estimulada à produção de leite. Recorda-se que a quantidade de leite não interfere no tamanho do animal, pode ser um animal de estatura baixa, média ou alta e produzirá o mesmo tanto, a única coisa que interfere são a genética dos pais e de uma boa alimentação.
	
3 – NOVAS MEDIDAS DE CONFORTO E BEM ESTAR
Em algumas regiões do mundo, utilizam-se o sistema de cama em compostagem do tipo “Compost Barn (CB)”, composta por material que tenha carbono, como as serragens e palha de café, porém, a palha entra em decomposição cerca de 3 meses, já as serragens demoram mais um pouco. Com a serragem a cama dura um pouco maisde tempo. 
São exatamente 10m² por animal, a pista de comida e bebida é separada por uma barreira (parede) para não entrar umidade no local da cama. Apenas no local de alimentação é feito a aspersão nesses animais, mesmo sendo bem pouco, o manejo é feito de 2 a 3 vezes por dia, dependendo da propriedade. A cama precisa de uma temperatura ideal, esse sistema reduz os problemas de casco, tem maior eficiência operacional, animal mais próximo do alimento, constância na produção de leite, sem oscilações, e detém de ventilação para manter a temperatura ideal. 
O sistema tem como finalidade proporcionar conforto e bem-estar do animal, além disso, contribui com a longevidade e com a sanidade do rebanho e a redução dos custos de produção. Utilizam os dejetos orgânico como fezes e urina, algumas fazendas utilizam como adubos e irrigação. Os dejetos produzem uma grande quantidade de calor sendo os responsáveis pela produção de vapor e consequente secagem da cama.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fazendo-se uma análise geral consideramos que devido ao clima tropical, quente e chuvoso, o bovino holandês leiteiro por serem mais frágeis estão designados de um espaço mais desenvolvido. Para não ter tanta incidência de radiação solar utilizam-se de sombras naturais ou artificiais, locais mais altos e ventilados, alimentação balanceada, conforto térmico e bem-estar animal. 
Outras implicações observadas foram que cada vez mais os criadores rurais estão buscando melhorias para a propriedade bovina. Com novas pesquisas como a Compost Born que possibilita a utilização dos dejetos para aquecer os animais, diminuindo problemas de casco, utilizando serragens ou palha de café, conforto térmico, sem estresse. 
REFERÊNCIAS
MARTELLO, L. S. et al. Respostas fisiológicas e produtivas de vacas holandesas em lactação submetidas a diferentes ambientes. Pirassununga, São Paulo. 2004.
MELLACE, E. M. Eficiência da área de sombreamento artificial no bem-estar de novilhas leiteiras criadas a pasto. Dissertação. Piracicaba, São Paulo. 2009. 
SILVA, D. A. R. et al. Produção de leite de vacas da raça holandesa de pequeno, médio e grande porte. Santa Maria, Rio Grande do Sul. 2011.
BRITO, E. C. Produção intensiva de leite em COMPOST BARN: uma avaliação técnica e econômica sobre a sua viabilidade. Juiz de Fora, Minas Gerais. 2016.
MARTELLO, L. S. et al. Avaliação do microclima de instalações para gado de leite com diferentes recursos de climatização. Jaboticabal, São Paulo. 2002.