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Resumo Capítulo 12 Dalgalarrondo

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 CAMPUS SANTOS – RANGEL
 GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
 PSICOPATOLOGIA GERAL
 Profª Andrea
 Daví Gomes de Almeida Junior – C810DI0 
ATIVIDADE: RESUMO DALGALARRONDO CAP 12
Este capítulo tem como objetivo dar definições sobre o conceitos de orientação e suas principais alterações. A capacidade de situar-se de si e no mundo é a inicial definição descrita pelo autor, esta capacidade se revela importante para analisar níveis de perturbação da consciência. 
Se questiona ao paciente sobre orientação espacial se ele consegue identificar o local que se encontra, dando detalhes físicos posicionamento do ambiente em relação aos outros, distâncias e até mesmo o país em que se está. A orientação temporal é descrita como a mais sofisticada das orientações, se investiga em que momento cronológico o individuo está vivendo, sobre dia, semana, horário, se torna importante avaliar também a percepção do paciente sobre a duração dos eventos, apesar desta sofisticação é o tipo de orientação mais prejudicadas nos transtornos neurológicos e neuropsicológicos.
Quando há lesões encefálicas a orientação temporoespacial ocorre em quadros psico-orgânicos, as lesões podem ser: corticais difusas como no Alzheimer, lesões mesotemporais do sistema límbico, e nas patologias relacionadas ao tronco cerebral. Vários estudos na área da neuropsicologia relacionam o déficit na orientação espacial com lesões unilaterais bilaterais no lobo pariental, as capacidades sensoriais visuais e táteis tem no hemisfério cerebral direito sua origem. A capacidade de síntese visual também pode ser prejudicada, dificultando a integração dos estímulos visuais, tendo sua origem na lesão do córtex occipital associativo.
Sobre as principais alterações de orientação pode-se afirmar que estas perturbações iniciam na orientação temporal, em seguida na espacial e finalmente na de si mesmo, conforme a gravidade da condição segue esta ordem de orientações. As principais alterações por déficits são as de memória imediata e recente, intelectual, a primeira alterando a capacidade de reter as informações e a ultima se baseia na queda cognitiva gradual. A desorientação delirante atua de duas formas, uma orientação falsa que resulta do delírio e a real, ambas se intercalam e conseguem ser identificadas pelo paciente. A orientação quanto a idade é mais comum em pacientes esquizofrênicos, resultados de déficits cognitivos, os pacientes se identificam com idades diferentes das que possuem. Por fim a desorientação por dissociação, resultada de casos de histeria e alterações de consciência, principais sintomas se caracterizam por perda da própria identidade, existindo casos onde os indivíduos relatam possessões sobrenaturais.

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