MEMORIAL DESCRITIVO saneamento[2759]

U N I VE R S I D A DE TI R A DE N TE S -U N I T C O O R D EN AÇÃ O D O C U R S O D E EN GEN H A R I A C I VIL A D R IA N A S O U Z A R O D R I G U E S C A MI LA JA C IRA S A N T O S A N D R ADE JO S É CH R IST I A N TA V A R E S DOS SA N T O S LU D MI L A D O S SA N TOS D A SILV A R A H ISA R O D R I G U E S NU N E S F E R R E IRA M E M O R I A L DE S C R I TIVO E D E C Á L C U L O A R ACA JU 2018 2 AD RI ANA S O U Z A R O D R I G U ES C AMI LA JAC I R A SA N TOS A N D R A D E JO SÉ CH R I S T I A N T A V A R E S D O S SA N T OS LU D M I LA D O S SA N T OS DA S I LV A R A H I S A R ODR IGUES NUN E S FERR E I R A M E M O R I AL D E SC RI TI V O E D E CÁ LC ULO M e m ori a l Desc riti v o da Disc i p li na de Sa ne am e nt o, tu rm a N -01 , do a no 2 01 8.2 , d o c urso d e En g en ha ria Civ i l d a U n iv ers id ad e T ira d en tes (UNI T) s ob o rie nta ç ã o d o Pro fess or L EO N A R DO TEI X E I R A RO CH A . ARAC A JU 2018 Sum ári o 1. IN TR ODU ÇÃ O 5 3 2. 6 2 . 1 . Er ror ! B ookm a rk n ot de f ined . 2 . 2 . Er ror ! B ookm a rk n ot de f ined . 2 . 3 . Er ror ! B ookm a rk n ot de f ined . 2 . 4 . Er ror ! B ookm a rk n ot de f ined . 2 . 5 . Er ror ! B ookm a rk n ot de f ined . 2 . 6 . 7 3. 7 4. 8 5. 5 . 1 . 10 5 . 2 . 13 5 . 3 . 16 5 . 4 . 18 5 . 5 . 19 6 . 1 . 20 11. 20 12. 21 1. I N TR ODUÇÃ O O s esgo t os san i tár i os são essen ci ai s à el abo r ação para a col eta, o t ran sp ort e , o tr a t ame n to e a di spos i ção dos esgotos of ert ad os pe l os m u n i c í pi o s. S egun d o dad os 4 da U n i ca m p , se m a e x i stê n ci a d esse t r ata m ento, f i ca ev i d ente a m a n i fest açã o de prol i fer a ção de di v ersas do en ças p arasitár i as e i n f e cci osas aos seres hu ma n os e à n at u re z a , se n do de en orm e v a l i a para a prot e ção da saú de pú b lica. É i mpor t a n te m en s u ra r essas carac t er í sticas, v i sa n do pote n ci a l i z ar o si stem a de tr ata m ento de esgoto e p r opo r ci on ar , con seq u e n t e ment e, uma m ai or pre v e n ção d e do en ças i n f ecci osas (cin q u e n ta t i pos de i n f ecções pode m ser t ra n smi t i das e u ma pessoa doen te para u m a sadi a por inú mer os mé t odo s, i n c l u si v e os q u e env o l v em os ex cr e tas hu ma n o s . Os e sgotos pode m ser respon sá v ei s por co nt amin a r a águ a, o s u t e n s í l i os do m ésticos, o al i me n to, o so l o , as mãos; e ai n da p odem ser tr a n sport ados por barat as, roedores o u m oscas , por ex emp l o, pro v oca n do o su r gi m e n to de n o v a s i n f ecções de a l t o ín di ce de per i go. C on f orm e o P ort a l d e Res í d u os Sólido s (PR S) , os si st emas de esgo t os são di v i di dos em : i n di v i du al , i n di cado a o mei o r u ral o u em áreas de resi dên ci a espaça das e o c ol etiv o, i n di ca do p ara cid ades. Em meio a t odo s esses s i stem as, se destacam al gumas sol u ções i n di v i du ai s para t rat a m ento e dest i n ação f i n a l d os esgotos domést i cos. O obj etiv o d est e t rabal h o , é most rar com o é f ei to o tr at ame n to en t re alg u mas d es t as destin açõe s d e e sgo tos domést i cos, o q u a l se r á e n fa t i z ado pel a f ossa séptica , compost a do tan q u e sép t i co, q u e é u m d ecanto -dige st or, o q u a l apresen t a alg um as a l ter n a tiv as p ara a di spo si ção d os ef l u e n t es q u e se dest i n am p or el e, como o fil t ro a n aeróbi o, s u mido uro e a v al a de i n f i l t r ação. 2. R EF E R E N C I AL T E Ó R I C O 2. 1 Esgotos S an i tá r i os São di v e r sos o s p r ocesso s de t rat a ment o de um esgoto sa n i tár i o, a escol h a do processo i de al basei a -se prin ci p al men t e n o nív e l de efici ên ci a desej ado . O u se ja, se a qu a l i d ade desejada do ef l u e nt e fi n a l , f i cará compa t ív e l com a n ece ssi dade do corpo r ecep t o r . 5 De acordo com o si te Ambi en t e B rasi l , o t rat ame nt o dos esgotos pode ser cl a ssi f i cado em ní vei s d e efici ên ci a : p rel i mi n a r, p r i már i o, sec u n dário ou t erciá r i o. Estes, pod em se r compl ement a r es e m u ma E T E (Est aç ão de T rat ame nto de Esg ot o), f aci l i t a n do a e x ec u ção e m etapas de e f i ci ên ci a. G era l me n t e est es casos acon tecem q u a n do h á limitação d e r ecursos fin a n ce i r os para a con s tr u ção. Co m o t ambém q u an do o e n q u a dram e n t o d o corpo r e cepto r perm i t e a u til i z ação de met as i n t erm e di árias. P or e x e m pl o : p ode - se co n st r u i r e operar , primei ram e n t e a E T E com ní v e l d e t r ata m e n t o primá r i o. E m se g u i da, de acordo com o p l a n ej ame nt o, compl eme n t ar a co n st r u ção e operação co m o nív e l se c un dári o o u t erciá r i o. L ogo, dev e se r asseg urado qu e t u do está de acordo com a l egi sl ação v i gente em q u es t ão. É possí v el a n a l i sar n a i magem 0 1 a segu i r , part e d a de m o n s tr a ção d e u m si stem a de t rat a ment o de esgo t o. I m a g e m 01: ETE: Es t a ção de t ra ta m en to d e e s g o t o 2. 2 Fossa Séptica C on f orm e a NBR 7 229, a m e sm a se dest i n a co mo u m tr a t a ment o p r i már i o essen ci al de esgo t o do m és tico, e x istin d o a separação e a tr a n sf o r mação d a mat é ria sól i da co n t i d a n o esgoto. E l as sã o f u n dame n tai s n o co m bate a d oen ças, v er m i n oses e e n demias, como a cól era, e são ca paz es d e ev i t ar o l an çame nt o da po l u i ção dos dej etos human o s n o le n ço l f reát i co , rios, l a gos e n asce n tes r espe ct i v a s. A fossa séptica é con stit uída pelo tan q u e sé pt i co, o qu a l é u m decan t o -dig est or , el e dev e ser ex ec u t ado como ma t eria l imperm e á v e l e tem como for t e cara c t er í s tica, a co n str u ção com f oco de di stân ci a de 15 met ros d e p oços e d e cor pos d\u2019 ág u a e x i ste n tes n os l o cai s. 2. 2.1 F i l t r o A n aeróbi o Seg u n d o o si te Nat u ral T ec , o d i spos i t i v o m en ci on ad o é respon sá v el por compl etar o t rat a m ento da fossa sépt i ca, sen do o r esu l t ado d o t rat ame n t o n orm a l me nte env i ado para i nf i l t ração de sol o. O mesm o t em f l ux o asce n dente, f az e n do com qu e a águ a passe por u ma mistu ra d e p edra bri t a o u mí di a pl ástica, perm i t i n do o de senv ol v i m e n t o de microrga n ismos e m su a s u per f í ci e qu e o x i da m os pol u e ntes d o esgo t o com uma mai or açã o bacter i an a e x i stent e . 6 2. 2.2 S u mid ouro C ompon ent es q u e co n si stem em esca v a ções, cil ín d r i cas ou pri sm áticas, em qu e as paredes r e v e st i das p or tijol os e ped r as. A dis po si ção de sses mat eriai s d ev e perm i t i r f á ci l i n f i l t ração do l í qu i do n o t e r re n o. A part i r de a l g un s d ados do P r oj eto Pe r man e n t e d e E d u caçã o A mbie n t a l P P EA , o s su mido uros t êm a f un ção d e p oços absorv e n t es , recebe n do o s e flu e n t e s di re t ame n t e da s fossas séptica s e per mi t i n d o su a i n fil tr açã o n o sol o . E ste e l e m ento v i da ú til lo n g a, de v i d o à f aci l i dad e de i n f i l t r ação do l í q u i do, é prat i came n t e isen to dos sól i dos ca u sadores da colmat ação. 2. 2.3 V ala de Inf i lt ração Se gu n do a N B R 13969, as v a l as de i n f i l t r ação con sistem e m u m si stem a d e di sposi çã o do e f lu e n t e do tan qu e séptico , qu e orien t a a su a i n fil t ração n o sol o e t ambém con si ste em um conj u n t o orden ado de ca i x a de d i st r i bu i ção , cai x as de i n speção e tu b ul a ção p erfu rada a ssen t e so bre cam ada su port e de pedra bri t ada. Esse si st ema é c ompost o por u m conj unto de can a l i z a ções asse n tado a u ma prof u n di dade qu e f i ca f i x ada, e m u m solo c uj as caract e r í s t i cas p erm i tam a a bsorção do esgot o ef l u e nt e da fossa sép tica con ec tada ao si stem a di str i b uí das. D ev e m ser assen tadas à prof un di da de de 0, 60 a 1 , 00 m etr o, en v o l t as por brita nº 03, em u m deter m i n ado so l o, o q u a l pe r mita a a bsorção do esgo t o e f l u e n t e do tan q u e sé p t i co destin ado . 2 .6 Fo s s a Sé pti c a + Fi l tro A na eró b io 2 .7 2. C Á LC U L O S PA R A O DIM EN S IO N A MEN TO NÍVEL LE N ÇOL Lí ve l l e nç ol = 7 .0 m 5 oc upante s padrã o al to Tméd 2 9 ° Tx: 9 0 l i tros/m² . d i a Cota do e i xo: - 0 , 5 m e tub o de 1 0 0 mm 7 F OS S A C= 1 6 0 N= 5 pe ssoas T= 1 ,0 0 K= 1 3 7 CF= 1 V = 1 0 0 0 + N( C T + K LF) V = 1 0 0 0 + 5 ( 1 6 0 X 1 + 1 3 7 X 1 ) V = 2 4 8 5 l -- - - - - - > V= 2 , 4 8 5 m³ H = 2 m ( Ad otado ) 2 , 4 9 = ( \u03c0 x D ²/4 ) 2 D= 1 ,2 6 m - - - - - - - - > D= 1 , 3 m FOSSA Ø= 1 , 3 m H = 2 ,0 m TE S T E A=\u03c0 X 0 , 6 5 ² A= 1,3 3 m² A X P = 1 , 3 3 X 2 .0 A X P= 2 . 6 6 m³ 2 , 6 6m³ > 2 , 4 8 m³ (OK ) F ILTRO V = 1 .6 x N x C x T V = 1 ,6 x 5 x 16 0 x 1 V = 1 2 8 0 l -- - - - > V=1 ,2 8 0m³ 8 H = 1 ,2 0 m ( A dotado ) 1 , 2 8 = ( \u03c0 x D ²/4 ) 1 , 2 D= 1 ,1 7 m -- - - - > D= 1 , 2 0 m FILT RO Ø= 1 , 2 m H = 1 ,2 0 m TE S T E A= \u03c0 x 0 ,60 ² A= 1,1 3 m² ----- > ÁRE A D E FU N DO ÁREA x P 1 , 1 3 x 1 , 2= 1 , 3 6 m³ 1 , 3 6m³ > 1 , 2 8 m³ (OK ) S U MID OURO AS = ( ( 5 x 1 60 l ) / ( 9 0 l / m² ) ) AS = 8 , 8 9 m² D= 1 ,2 0 m A= ( \u03c0 x D ²/4 ) + \u03c0 x D x H 8 , 8 9 = 0 , 7 9 x 1 , 2 0 ² + \u03c0 x D x H H = 2 ,1 0 m SUMID OUR O H = 2 ,0 m D= 1 ,0 m ÁREA D A BA S E CIRCU N FERÊ NC IA ÁREA D A P ARED E 9 Ab = \u03c0.r² Ab = \u03c0. 0 , 4 5² ab= 0 , 6 4 m² C= 2 \u03c0.r C= 2 \u03c0.0 ,4 5 C= 2 , AP = C.H AP = 2 ,8 3 x 3 AP = 8 ,4 9 m² 83m ÁREA T O T A L D E INFI LT R A ÇÃ O D O SU M IDOU RO= 0 ,6 4 + 8 , 4 9 = 9 , 1 3 m² 8 , 8 9m² 9 , 1 3m² ( OK) . 3. LE V A N TA MEN TO QUA N TITA TIVO IT E M DESC RIÇÃ O Q T D Und. 1 Tu b o PV C RG SD Ø 25 m m 2 6, 51 m 2 Tu b o PV C RG SD Ø 20 m m 7 8, 70 m 3 Tu b o PV C RG SD Ø 32 m m 6 ,2 3 m 4 Curv as 90 º PV C RG Sol dá ve l \u2013 2 5m m x 2 5m m 5 und 5 Curv a 90 º P V C RG Sol dá v e l \u2013 20 m m x 20 m m 14 und 6 Curv a 45 º P V C RG Sol dá v e l \u2013 20 m m x 20 m m 1 und 7 Curv a 90 º P V C RG Sol dá v e l \u2013 32 m m x 32 m m 3 und 8 J o el ho 9 0º P V C RG So ld áv e l c o m b ucha l atã o \u2013 2 5 m m x 3/ 4 \u201d 1 und 9 J o el ho s 9 0 º P V C RG So ld á v el c o m b ucha l atã o \u2013 2 0mm x1 /2\u201d 14 und 10 A da pt ad ore s PV C So ld áv e l c urt o c o m b ol s a e rosc a p ara re gi s tro \u2013 2 5m m x3 /4\u201d 6 und 11 A da pt ad ore s PV C So ld ável curto c om bo ls a e ro s c a pa ra re gi s tro \u2013 2 0m m x1 /2\u201d 14 und 12 A da pt ad ore s PV C So ld ável curto c om bo ls a e ro s c a pa ra re gi s tro \u2013 3 2m m x1 /2\u201d 4 und 13 Tê d e re d ução 9 0º P V C RG s o ld áv e l \u2013 2 5m m x 1 /2 \u201d 3 und 14 Tê 9 0º P V C RG sol dá ve l \u2013 32 m m 1 und 15 Tê d e re du ç ão 90 º P V C RG s ol d áv e l \u2013 2 5m m x 1/2 \u201d 3 und 16 Tê 9 0º P V C RG sol dá ve l \u2013 20 m m 3 und 17 Fl a ng es p / s a í da d e c ai xa \u2013 2 0m m 6 und 18 Re gi s tro de G av et a c/ c a no pl a c ro m ad a \u2013 ¾ \u201d 2 und 19 Reg is tro d e p re s s ão c/ c an op la crom ad a \u2013 ¾\u201d 1 und 20 Reg is tro d e G av et a c / can op la crom a da \u2013 1 /2\u201d 6 und 21 Reg is tro d e p re s s ão c/ c an op la crom ad a \u2013 1 /2\u201d 1 und 22 Reg is tro d e G av et a c / can op la c rom a da \u2013 1 /2\u201d 2 und 23 H id rôm e tro \u2013 c a v al et e ½\u201d 1 und 24 Reserv ató rio 1 00 0L 2 und 10 4. C O N C L U S Ã O 5. R E FE R Ê N C IA S BIBL I O G R Á FICA S A S S O C I A Ç Ã O B R A S I LE IRA D E NORMA S T É C N I C A S. N B R 13 969 : Tan q ues sép t i co s - U n i dad es de tr atam en t o comp l e mentar e dispo si ção fi n al dos efl u entes lí q uidos - P roj eto, co ns t rução e op eração : Re f erênc i as. R io d e Jan ei ro. 199 7; A MB I EN T E B R ASI L (Tratam en t o d e e f l uen tes) . D ispon í vel em htt p: // a m bientes. ambi en t ebras il . c om. b r/ san eamento/ tr atament o_ de_e f luen t es.h t ml , aces sad o em 20 de novembro de 2018; B D T ( A im po rt ân cia do trat a mento de esg otos san i t ár i os). D ispon í el e m htt p: // w w w .f ec.uni camp.br/ ~bdta/ esg oto/ i mportanci a.ht ml , acessad em 22 de no vembro de 2018 ; PS R ( P rocess os de tr atamento de esgo to sa nit á ri o). Dispo nível em htt ps: // p ort a l residuos sol i do s. c om/ p r oce ssos - de - tr a tam en t o - de - es go to- san i tar i o/ , a cessa do em 2 1 de nov embro de 2018; A S S O C I A Ç Ã O B R A S ILEIRA D E N ORMA S TÉ C N I C A S. NBR 722 9 : F os sas Sé pti c as. R i o de Janeir o. 1997; N atural T ec ( Tratamento P rel im inar: fossa e fi l t ro an aerób i o) . D i sp onível em: htt p: // w w w .natural tec.com. b r / fossa/ , ace ssad o em 22 de novemb ro d e 2018; PP E A . D i spo nível em: htt p: // w w w .comi t esm. sp . g ov.br/ erapido/arquivos/ mi d i a / db 69ff 4179e c8ac4 a3333 1b49c757527. pdf , ace ssad o em 21 de novemb ro d e 2018.

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