CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA__

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA 
PROF.: ALEX MAGALHÃES 
 
 
 
 
 
 
 
JULIANA FELIX 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
ESTUDO FINANCEIRO E DE INDICADORES LOJAS RENNER S.A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR – BA 
2018 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução ......................................................................................... 03 
Balanço Patrimonial ......................................................................... 04 
Planilha de Indicadores ................................................................... 05 
Estudo dos Indicadores .............................................. .................... 06 
Considerações Finais ........................................................................ 12 
Referências ........................................................................................ 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O objetivo da Análise das Demonstrações Financeiras é oferecer um 
diagnóstico sobre a real situação econômica-financeira da organização, utilizando 
relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, 
relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros. 
A Análise Horizontal (AH) verifica a evolução dos elementos do Balanço 
Patrimonial, do Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) e do Demonstrativo de 
Fluxo de Caixa durante um período. Seu objetivo é analisar se os valores das 
Demonstrações Financeiras cresceram ou diminuíram em comparação com as 
informações de períodos anteriores. Ou seja, a Análise Horizontal permite verificar tanto 
a situação patrimonial da empresa (analisada pelo Balanço) quanto seu desempenho 
(analisado pelo DRE ou DFC). Sendo assim, a AH, ao apresentar a evolução de cada 
conta das demonstrações financeiras, permite que seja realizada uma comparação 
para tirar conclusões sobre a evolução da empresa. É chamada de horizontal porque 
o profissional financeiro baseia-se na evolução dos saldos das contas ao longo dos 
anos. Trocando em miúdos: são comparados os mesmos elementos, porém em 
exercícios diferentes. 
 A Análise Vertical (AV) é também conhecida como Análise de Estrutura. Essa 
análise acontece de cima para baixo ou de baixo para cima, indicando resultados 
em efeito cascata, ele é utilizado para identificar a porcentagem de participação de 
determinado indicador no resultados. Recebe esse nome porque, ao contrário da 
Análise Horizontal, são analisadas as colunas das demonstrações. O objetivo da AV 
é medir percentualmente cada componente em relação ao todo do qual faz parte, 
permitindo que sejam feitas comparações caso existam dois ou mais períodos. 
 Para realizar este trabalho, escolhemos a Lojas Renner S.A, uma rede gaúcha 
de grande porte constituída em 1965 e tem uma cultura corporativa sólida e uma 
gestão voltada para o encantamento, que busca superar as expectativas dos 
clientes. A Lojas Renner S/A é controladora da Renner e também da Camicado, 
adquirida em maio de 2011, no segmento de casa e decoração, da Youcom, 
lançada em 2013, no conceito modelo de loja especializada em moda jovem e da 
Realize Crédito, Financiamento e Investimento S.A, instituição financeira. 
 Atualmente conta com mais de 300 Lojas Renner, 87 Lojas Camicado e 65 
Lojas Youcom. O plano de expansão para os próximos cinco anos é de 450 Lojas 
Renner, ampliando ainda a rede Camicado para 125 lojas e a Youcom para 300 lojas 
no país. 
Neste estudo foram analisadas as demonstrações contábeis da empresa 
Lojas Renner S.A. com a finalidade de extrair indicadores contábeis, econômicos e 
financeiros entre os anos de 2015 a 2017, bem como as variações patrimoniais a fim de 
gerar informações úteis que possam contribuir para o conhecimento acadêmico 
principalmente quanto a evolução do patrimônio de uma empresa de grande porte e 
suas aplicações para a tomada de decisão. 
 
 
 
 
 
 
 
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BALANÇO PATRIMONIAL LOJAS RENNER – 2015, 2016 E 2017 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DE INDICADORES 2015, 2016 E 2017 
 
 
 
 
 
 
 
Estudos De Indicadores 
 
 
1- ESTRUTURA DE CAPITAIS 
 
 A estrutura de capital é maneira como a empresa realiza a combinação 
entre estes dois tipos de capitais. O capital de terceiros que representa as 
dívidas e fontes de financiamento da empresa; já o capital próprio é a parte 
do capital que pertence aos sócios ou acionista. Então, é preciso que conheça 
a proporcionalidade entre recursos próprios e de terceiros, a dependência da 
empresa em curto prazo e como se compõe a sua exigibilidade através do 
estudo da Participação do Capital de Terceiros, Grau de Endividamento e 
Composição do Endividamento. 
 
 No caso das Lojas Renner, necessitou de R$ 0,60 centavos de terceiros 
no ANO 1, R$ 0,59 no ANO 2 e R$0,57 no ANO 3 para cada real do ativo. Índices 
que foram reduzindo, bem como o Grau de Endividamento que caiu de 153,7% 
a 145,6% para 134,1% do ANO 1 ao ANO 3. Já Composição do Endividamento, 
que mede a expressividade das obrigações de curto prazo em relação ao total 
das obrigações, apresentou oscilações com uma variação de 65% no ANO 1, 
aumento para 76% no ANO 2, mas que foi reduzida para 68% no ANO 3. 
 
Interpretação do indicador 
Neste quadro, quanto menor a dependência de terceiros, mais solvente se 
encontra a empresa, e, mesmo com a variação na Composição do 
Endividamento, este quadro apresenta dados favoráveis. 
 
 
2- RENTABILIDADE 
 
 Esse indicador representa a taxa de rentabilidade do capital investido 
pelos sócios da organização. Ou seja, quanto maior este retorno, melhor para 
empresa em geração de valor. É a relação entre lucro e capital investido. E é 
analisado pelos seguintes índices: 
 
* Retorno sobre o Ativo (ROA) – 9,7% ANO 1; 9,65% ANO 2; 9,71% ANO 3. 
 
 * Retorno sobre o Investimento (ROI) – 32,36% ANO1; 30,58% ANO 2; 
28,93% ANO 3.7 
 
 * Retorno sobre PL (ROE) – 25,05% ANO 1; 23,71% ANO 2; 22,73% ANO 3. 
 
Interpretação do indicador 
Observamos que os índices de rentabilidade da Empresa estudada 
decaíram nos últimos três exercícios. Esse cenário se não melhorado, 
pode interferir no sucesso da empresa a longo prazo. 
 
 
 
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3- ÍNDICE DE LIQUIDEZ 
 
 É a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. 
Sendo de grande importância para a administração da continuidade da 
empresa. Segue a análise dos índices de liquidez das lojas Renner S.A abaixo: 
 
* Liquidez Corrente – indica a capacidade da empresa pagar suas dívidas 
vencíveis no exercício seguinte ao do balanço, contando com valores 
disponíveis e realizáveis no mesmo período. 1,6 ANO 1; 1,4 ANO 2; 1,67 ANO 3. 
 
Como pode ser visto houve uma redução do índice no exercício de 2016 
devido ao aumento das obrigações de curto prazo que não 
acompanharam na mesma proporção da evolução dos bens e direitos 
de curto prazo. Este índice mostra em 2016, para cada um real de dívida 
de curto prazo a empresa possuía R$ 1,40 em bens e direitos de curto 
prazo para pagar mas que aumentou para 1,67 em 2017. 
 
* Liquidez Imediata – avalia os recursos imediatos à disposição da empresa. 
0,32 ANO 1; 0,31 ANO 2; 0,36 ANO 3. 
 
Este índice mostra o quanto a empresa tem em dinheiro para cada real 
de obrigação. Quanto maior melhor. Sofreu uma leve redução em 2016. 
 
* Liquidez Geral – Este índice leva em consideração a situação a longo prazo 
da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. 1,65 
ANO 1; 1,69 ANO 2; 1,75 ANO 3. 
 
Este indicador engloba tantoos bens, diretos e obrigações de curto 
prazo quanto de longo prazo. Observa-se melhora representativa no ano 
de 2017. 
 
Já a melhora em 2016 mostra que parte da piora do índice de liquidez 
corrente deste ano se deve a uma modificação das dívidas de longo 
prazo em dívidas de curto prazo. 
 
Já a ele melhora em 2016 mostra que parte da piora do índice de 
liquidez corrente deste ano se deve a uma modificação das dívidas de 
longo prazo em dívidas de curto prazo. 
 
Interpretação do indicador 
Quanto maior o indicador melhor, nesse quadro, expõe que a empresa 
possui mais recursos de curto prazo para fazer frente às suas obrigações 
de curto prazo, situação favorável às Lojas Renner. 
 
 
 
 
 
 
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4- ÍNDICES LUCRATIVIDADE 
 
 Os indicadores de lucratividade medem a eficiência da empresa em 
produzir lucro por meio das suas vendas. 
Segue a análise dividida por seus respectivos índices: 
 
* Margem Bruta - é o índice de lucratividade que relaciona o lucro bruto com 
as vendas ou serviços. 
59,01% ANO1; 60,01 ANO 2; 60,04 ANO 3. 
 
Os retornos das vendas das Lojas Renner ficam em torno de 60% com 
leves aumentos entre os anos analisados. Observe que a porcentagem 
de vendas sempre está a maior que a dos custos com mercadoria, 
dando um valor maior para ambos no ano de 2017. 
 
* Margem Operacional - é o índice de lucratividade que relaciona o lucro 
operacional com as vendas. 15,2 ANO 1; 15,1 ANO 2; 14,6 ANO 3. 
 
Observemos que houve uma queda em 2017, proveniente do aumento 
das despesas operacionais. 
 
 * Margem Líquida - afere a obtenção de lucro líquido em relação as vendas 
líquidas. 9,4% ANO1; 9,7%ANO 2; 9,8% ANO 3. 
 
Interpretação do indicador 
Por fim, após as contabilizações observamos que o retorno líquido para 
os acionistas, com uma variação de 9,4 a 9,8%. 
Para este quadro, quanto maior o retorno sobre as margens melhor. 
 
 
5-ÍNDICES DE ROTAÇÃO 
 
* Giro dos Estoques e Prazo Médio de Estocagem – É a quantidade vendida, 
em determinado período e o quanto ela permanece estocada. 
 
ANO 1 – 4,03 vezes para 90 dias 
ANO 2 – 3,329 vezes para 111 dias 
ANO 3 – 3,19 vezes para 114 dias 
 
Interpretação do indicador 
Neste quadro, quanto maior o giro melhor e quanto menos a mercadoria 
fica estocada melhor para se manter competitivo. Um alcance não 
favorável para os resultados apurados acima. 
 
 
* Giro de Contas a Receber e Prazo Médio de Recebimento - índices que 
expressam o prazo médio de rotação do contas a receber e o número de dias 
que a empresa leva para receber o valor de suas vendas. 
 
 
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ANO 1 – 2,9 vezes para 125 dias 
ANO 2 - 2,9 vezes para 125 dias 
ANO 3 – 2,8 vezes para 129 dias 
 
Interpretação do indicador 
Quanto maior o giro do Contas a Receber melhor. E quanto menor o 
prazo de recebimento das mercadorias/serviços vendidos melhor. 
Conforme os dados acima, a empresa manteve os índices nos anos de 
2015 e 2016. No entanto, em 2017 uma leve melhora no giro para quitar 
seus compromissos, e uma leve piora no recebimento de seus clientes 
proveniente do aumento de suas vendas. 
 
 
* Giro dos Contas a Pagar e Prazo Médio de Pagamento - Este indicador 
apresenta o giro dos valores a pagar que é obtido pela relação entre as 
compras com o saldo médio a pagar em aberto, e a quantidade de dias 
necessários para realizar financeiramente os pagamentos aos fornecedores da 
empresa em um determinado período de tempo. Quanto mais tempo a 
empresa leva para pagar suas compras, melhor é, pois assim ela terá mais 
dinheiro em caixa. 
 
 ANO 1: 4,72 vezes para 77 dias 
 ANO 2: 3,55 vezes para 102 dias 
 ANO 3: 3,33 vezes para 109 dias 
 
 Interpretação do indicador 
 Por sua vez, com os números apresentados acima, foi apresentado 
melhoria neste item reduzindo seu giro e aumentando seu prazo de 
pagamento. 
 
 
 * Índice de Posicionamento Relativo e Ciclo de Caixa - O Posicionamento 
Relativo refere-se à comparação do Prazo Médio de Recebimentos e 
estocagem com o Prazo Médio de Pagamentos e o Giro de Caixa. Indica o 
número de vezes por ano que o caixa de uma empresa gira. Quanto menor 
esses índices melhor. 
 
ANO 1: 2,8 para 139 dias 
ANO 2: 2,3 para 133 dias 
ANO 3: 2,2 para 134 dias 
 
Interpretação do indicador 
O ciclo de caixa representa o tempo que os recursos ficaram aplicados 
na empresa. Portanto, quanto menor o giro, menor será o total aplicado 
em recursos. E conforme dados encontrados, o giro de 2017 aumentou 
comparando com 2016, reduziu aproximadamente de 5% comparando 
com 2015. Enquanto o Posicionamento Relativo reduziu. 
 
 
 
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 * Giros do Ativo - relaciona o total das vendas produzidas com o ativo da 
empresa. Mostra quantas vezes o ativo girou no período. Corresponde a um 
índice de eficiência no uso dos ativos. 
 
ANO 1: 1,05 vezes de AT para 2,13 vezes de AO 
ANO 2: 1,00 vez de AT para 2,02 vezes de AO 
ANO 3: 0,99 vez de AT para 1,98 vezes de AO 
 
 Interpretação do indicador 
Quanto maior o valor encontrado maior o potencial de retorno. Ou seja, 
empresas com maior giro sejam mais eficientes, pois conseguem gerar 
mais receitas com seu ativo. Os dados registrados tiveram queda no 
decorrer de 2015 a 2017. 
 
 
 
6- ANÁLISE DO MÉTODO DE FLEURIET 
 
 O Modelo Fleuriet é um olhar diferente sobre as demonstrações 
financeiras de uma empresa. Criado em 1978 pelo professor francês Michel 
Fleuriet, este modelo é uma abordagem não só de análise do desempenho 
econômico-financeira da empresa, mas também uma forma inteligente de 
administrar uma empresa com loco na sustentabilidade financeira e 
económica de curto e longo prazo. 
 
 
* Capital de Giro - significa capital de trabalho, ou seja, o capital necessário 
para financiar a continuidade das operações da empresa, como recursos para 
financiamento aos clientes (nas vendas a prazo), recursos para manter 
estoques e recursos para pagamento aos fornecedores, compras de matéria-
prima ou mercadorias, etc. 
 
ANO 1: 1.4M 
ANO 2: 1.1M 
ANO 3: 1.9M 
 
Interpretação do indicador 
Conforme dados expostos, houve um aumento expressivo de Capital de 
Giro até 2017 com uma pequena variação para menos em 2016. Quanto 
maior o valor disponível para utilização melhor. 
 
 
* Necessidade de Capital de Giro - A necessidade de capital de giro (NCG) 
indica quando o negócio precisa dispor de capital de giro a fim de manter 
suas operações funcionando. Mais do que isso, esta referência mostra se o 
negócio deve buscar outras fontes de recursos, como os financiamentos, por 
exemplo. 
 
 
 
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ANO 1: 1.2M 
ANO 2: 1.2M 
ANO 3: 1.3M 
 
Interpretação do indicador 
Quanto menor essa necessidade melhor. Percebemos que houve uma 
leve variação de crescimento em 2017. Acredita-se que tenha sido um 
reflexo do aumento do prazo médio de recebimento e outros fatores. 
 
 
* Saldo em Tesouraria - Um T positivo indica que a companhia tem dinheiro 
suficiente para lidar com obrigações financeiras de curto prazo sem reduzir os 
recursos alocados no ciclo operacional. 
 
ANO 1: R$130.407 
ANO 2: R$100.924 
ANO 3: R$ 632,311 
 
Interpretação do indicador 
Encontramos uma grande variação de valores durante os anos de 2015 e 
2016 a 2017. Quanto maior esse saldo melhor para a empresa se manter 
equilibrada. O aumento de valores disponíveis e a aplicação financeira, 
contribuíram para a melhoria deste saldo bem como a redução do 
Passivo Financeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS – PARECER DOS INDICADORES 
 
 
 É notável que as Lojas Renner S.A apresentou umaboa situação 
Patrimonial entre os exercícios de 2015 a 2017. E, mesmo com variações, 
obteve um crescimento de 39% em seu Patrimônio Líquido, mas seu capital 
total está condicionado à participação agressiva de terceiros (mais da metade 
dos recursos próprios). Outra situação importante é que 68% desta participação 
é de curto prazo, um enorme risco. 
 O índice da estrutura de capitais mostrou resultados favoráveis, mesmo com 
leves aumentos na composição do endividamento no ano de 2016, porém no 
ano de 2017 a mostrou que não tem necessitado da ajuda de capitais de 
terceiros o que também ajudou na diminuição do seu grau de endividamento. 
Em contrapartida identificamos que seu retorno de capital sofrem quedas sutis, 
e o índice crescente da rentabilidade pode comprometer o sucesso financeiro 
da mesma a longo prazo. 
 A rentabilidade, ou retorno do capital empregado não mostrou-se vantajosa. 
O retorno do Ativo foi menor, porém não menos relevante atingindo 9,65% do 
saldo de todos os bens e direitos em 2016, e em 2017 aumentou cerca de 
0,06%, totalizando no ano 9,71%. A rentabilidade é boa, embora a atual 
estrutura de capitais demonstre fragilidade na forma de gestão administrativo-
financeira. 
 Os índices de atividade revelam como funciona o fluxo financeiro e dos 
estoques da empresa. Os dados revelam que a empresa, no ano de 2016, 
demorou cerca de 125 dias para receber de seus clientes, porém teve prazo 
médio de 102 dias para pagar seus fornecedores, e aproximadamente 110 dias 
para renovação de seus estoques. Esta configuração demonstra que a 
empresa financia parcialmente seus clientes tendo em vista a diferença de 23 
dias entre o prazo de recebimento e de pagamento, porém comparado ao 
ano de 2017 o prazo de estocagem aumentou cerca de 4 dias, o que mostra 
que a saída do estoque teve uma deficiência e o prazo de recebimento e o 
de pagamento também tiveram complicações em relação aos anos 
anteriores. 
 
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 A liquidez imediata está boa, pois, para cada R$ 1,00 (um real) em dívidas a 
curto prazo, a empresa dispõe de R$ 1,67 (um real e sessenta e sete centavos) 
de garantia para arcar com os compromissos. Todavia, embora o índice de 
liquidez imediata esteja bom, a maior parte da garantia de pagamento está 
condicionada ao giro do estoque e ao recebimento de clientes. O que pode 
comprometer as finanças da empresa, que corre grande risco de pagar juros. 
No geral, a liquidez é boa, pois há garantia (mesmo que não corrente), de 
pagamento dos compromissos assumidos pela empresa. 
 Analisando pelo MÉTODO FLEURIET a empresa é solvente, e tem 
capacidade para cumprir com êxito as suas obrigações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
WWW.portaldacontabilidade.com.br 
WWW.cienciascontabeis.com.br 
WWW.lojasrenner.com.br 
WWW.portaleducação.com.br 
WWW.treasy.com.br 
Material didático – SIA