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EMPREENDEDORISMO I
ISUTIC
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 Professora, Constância Santos.
 LIC. em GRH
 Disciplina: Empreendedorismo I
 Curso: Engenharia de Telecomunicações
 1º Ano / Iº Semestre 2019
Apresentação
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INTRODUÇÃO 	 
Conceitos quem é o empreendedor? 
O empreendedor: definições e conceitos básicos 
: O Conceito de Si.
Inovação e Criatividade 
Por que o empreendedor tem sucesso? .
A Descoberta de uma Idéia Inovadora (1) 
Teste sua Idéia de Empresa .
: A Rede de Relações e o meu Negócio 
PROGRAMA DE ESTUDO
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Objetivos – ao final do curso: 
a)	descrever os elementos que constituem as principais características empreendedoras;
b)	ter refletido sobre sua situação profissional e pessoal, em relação a estes elementos;
c)	ter tido oportunidade de vivenciá-los, internalizando as mais adequadas ao seu desenvolvimento pessoal e profissional;
d)	ter praticado, no âmbito da competência empreendedora, os elementos necessários ao seu desenvolvimento como empreendedor
e)	conceituar inovação e crieatividade e sua relação com o mercado e com o progresso tecnológico;
f)	ter gerado uma idéia de um produto/serviço inovador;
g)	ter verificado a viabilidade desta idéia, trabalhando-a para que ela torne-se de fato uma real oportunidade de negócio. 
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CONTEUDO
Trabalhar a Fábula A Tartaruga e a lebre.
Antecedentes e importância do Emprendedorismo.
Importância e a necessidade de estudar Emprendedorismo.
Conformar equipa de trabalho. Para trabalhar casos e expor suas considerações.
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José Dorne­las é um dos maiores especialistas da área no Brasil e escreveu obras que se tornaram referência para a orientação daqueles que querem se tornar empreendedores
É autor de diversos livros: “Introdução ao empreendedorismo”, “Fazendo acontecer: poderes empreendedores (livros do aluno e do professor)”, “Plano de negócios com o modelo Canvas”, “Empreendedorismo para visionários”, “Plano de negócios, exemplos práticos”, “Plano de negócios, seu guia definitivo”, a coleção 101 Maneiras (“Empreenda antes dos 30″, “Empreenda quase sem dinheiro”, “Seja dono do próprio nariz”, “Ganhe dinheiro na internet”, “Revolucione o marketing da sua empresa”, “Empreenda nos finais de semana”),
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Afinal,
 
Quem é o “empreendedor”?
O que é empreendedorismo?
 Vamos tentar definir?
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EMPREENDEDORISMO
Qualquer definição de empreendedorismo deve-se encontrar pelo menos os seguintes aspectos: 
a) Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; 
b) Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive;
 c) Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar (Dornelas, 2007, p. 8). 
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1. O empreendedor nasce ou faz-se?
Para o autor Pedro Flores: "existe só uma resposta para esta inquietação: 
o ser humano é empreendedor por natureza. 
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As pessoas estão dotadas de habilidades ou capacidades para iniciar acções ou actividades que lhe signifiquem manter sua vida, se desenvolver e atingir níveis de maior bem-estar. 
Estas habilidades constituem um património ou herança própria da espécie, mediante as quais o homem tem desenvolvido a sociedade humana, com todos seus defeitos e virtudes.
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Peter Drucker,1998:
 Afirmou que empreendedor não é o sujeito que abre uma empresa, mas é aquele que cria um negócio capaz de proporcionar novas formas de satisfação ao consumidor.
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“EMPREENDER”. É uma percepção que se torna idéia, e que se transforma em inovação, que se coloca em prática, que gera valor.
É UMA PRÁTICA…
	
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•	Richard Cantillon (1697/1734) – esta foi a primeira definição no contexto empresarial: “pessoa que aproveita as oportunidades com a perspectiva de obter lucros, assumindo os riscos inerentes”..
QUEM É O EMPREENDEDOR?
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QUEM É O EMPREENDEDOR?
a)	Louis Jacques Filion(1991):
“O empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”.
b)	Fernando Dolabela:
“O Empreendedor é alguém que sonha e busca transformar o seu sonho em realidade”.
(Dolabela, in “Pedagogia Empreendedora”- 2002)
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A definição “clássica”...
O empreendedor é alguém que faz novas combinações de elementos, introduzindo novos produtos e/ou processos – em “destruição criativa” – identificando novos mercados de consumo ou fontes de suprimento, e criando novos tipos de organização.
Joseph Alois Schumpeter (1883/1950) 
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EMPREENDEDORISMO
Segundo Chiavenato (2007, p. 5), citando Reynolds (1997) e Schumpeter (1934), o empreendedorismo tem sua origem na reflexão dos pensadores econômicos do século XVIII e XIX, conhecidos defensores do liberalismo econômico. Estes pensadores econômicos defendiam que, a ação da economia era refletida pelas forças livres do mercado e da concorrência. 
O empreendedorismo tem sido visto como um pivô que direciona a inovação e promove o desenvolvimento econômico. 
EMPREENDEDORISMO: é um comportamento e não um traço de personalidade. Peter Druker. (Escritor, professor e consultor administrativo de origem austríaca)
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E O QUE É A “VISÃO”?
	...é uma imagem do futuro, de uma situação a ser alcançada, que constitui um “Plano de Acções” bem determinado, susceptível de mudanças (que dependerão das circunstâncias), e que é regida pela RAZÃO...
 …. se refere a uma imagem que a organização propõe a longo prazo sobre como espera que seja seu futuro, uma expectativa ideal do que espera que ocorra...
	A “Visão” é determinada pelas competências pessoais do empreendedor, bem como por suas experiências pessoais e valores...
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Características do “Sonho”:
Deve ter identidade com o “eu” do sonhador, para que assim ele possa desenvolver sua individualidade e seus potenciais como alguém integrado à sua comunidade;
Deve produzir valores úteis à comunidade (riqueza material e/ou imaterial), cumprindo assim a essência social do indivíduo;
Deve gerar emoção sob a forma de energia em intensidade suficiente para concretizar à sua realização, através da cooperação.
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 Realização do Sonho
Sonho
EMPREENDEDOR?
SONHOS - emoção,imaginação...
VISÃO - razão,ideia...
AMBOS ----- AÇÃO
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“Competência Empreendedora”
Conceito de Si
Elementos de Suporte à Atividade Empreendedora 		
Conceito de Sí - o modo pelo qual a pessoa se vê, “auto-conhecimento”...
 Espaço de Sí – “espaço” que permite a evolução do empreendedor
Rede de relações - primária, secundária, terciária
Conhecimento do sector - técnico e do ambiente
Liderança - alimentada e re-alimentada pelo “Conceito de Sí”
Energia - real e intensa dedicação à realização do sonho
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Fabula: "A História da Tartaruga e da lebre"
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1ª Moral : 
Os lentos mas constantes e perseverantes, também ganham a carreira.
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2ª Moral :
Os rápidos e persistente ganhão constantes e perseverante. 
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3ª Moral: 
Quem identifica sua vantagem competitiva e muda ao meio para aproveitá-la, chega primeiro a meta.
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4ª Moral: 
É bom ser individualmente brilhante e ter fortes capacidades pessoais. Mas, devemos ser capazes de trabalhar com outras pessoas e potenciar reciprocamente as capacidades de cada um...
 
Amigos, bons concorrentes formou uma equipe. 
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É importante advertir que nem a lebre nem a tartaruga abandonaram a carreira.
 A lebre avaliou seu desempenho, reconheceu seus erros e decidiu pôr mais empenho depois de seu fracasso.
 Por sua vez, a tartaruga, ao notar que a velocidade era sua maior debilidade, decidiu mudar sua estratégia e aproveitar sua fortaleza como nadadora, num novo percurso.
 Depois de várias contendas, a tartaruga e a lebre descobriram que unidas conseguiam melhores resultados.
Quando deixamos de competir contra um rival e começamosa competir contra uma situação, não só complementamos capacidades, compensamos debilidades, potenciamos nossos recursos... ¡senão que também obtemos melhores resultados!
A Tartaruga e a Lebre também aprenderam outra lição
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Todos temos carreiras por diante, e há muitas maneiras de ganhá-las. Há muitas lebres, muitas tartarugas...e muitas metas que atingir!
 Finalmente
“ Não se reúna com um grupo fácil e conformista, não lhe farão crescer. Vá onde sejam muito altas as exigências e as expectativas de desempenho”.
 
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REFORÇAR AS SEGUINTES IDEIAS…
Propor-se objetivos e metas a atingir no futuro.
Conhecer as potencialidades individuais e do meio para atingir as metas.
As equipas e aliados no trabalho, têm que ser aqueles que se proponham altas exigência e onde prime no desempenho, a constância, a investigação, o trabalho e o optimismo pela excelência.
Pesquise, procure informação e aparecerão novas idéias para desenvolver seu trabalho e empreender novos desafios.
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ANTECEDENTES
Richard Cantillon, em 1755. O primeiro uso do termo “empreendedorismo” foi registrado por ele, para explicar a receptividade ao risco de comprar algo por um determinado preço e vendê-lo em um regime de incerteza.
Jean Baptiste Say, em 1803 : Empreendedorismo esta relacionado àquele que “transfere recursos econômicos de um setor de produtividade mais elevada e de maior rendimento” ficando, portanto, convencionado que quem abre seu negócio é um empreendedor. 
1934: Joseph Alois Schumpeter: os emprendedores são inovadores que buscan destruir o statu-quo dos productos e serviços existentes para criar novos produtos e novos serviços.
1964: Peter Drucker: Um emprendedor busca o câmbio, responde e explora suas oportunidades. A inovação é una ferramenta específica de um emprendedor, por ende el emprendedor efectivo convierte uma fonte de recurso.
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Segundo o Dornelas (2008), ao analisar as várias definições existentes para o termo “empreendedorismo”, alguns aspectos sempre estarão presentes em todas elas, principalmente no que diz respeito ao comportamento empreendedor, como:
Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
Utilização de recursos disponíveis de forma criativa-innovadora, transformando o ambiente social e econômico;
Saber os riscos calculados e a possibilidade de fracassar. 
Ou seja, o empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização.
Empreendedorismo I
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O objetivo de ensinar empreendedorismo é o de permitir o desenvolvimento de uma sociedade empreendedora através do trabalho de indivíduos inovadores, independentes, que aceitam riscos e tomam a si a tarefa de transformar a sua realidade. É preciso libertar o sujeito que tem a capacidade de sonhar e de transformar estes sonhos em realidade, ou seja, é preciso liberar o empreendedor que existe em cada um.
10 razões que explicam o objectivo do ensino do empreendedorismo 
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Razão 1 - Mortalidade precoce das empresas 
Razão 2 - Mudança nas relações de trabalho 
Razão 3 - Empregados empreendedores 
Razão 4 - Inadequação do ensino tradicional 
Razão 5 - Relações universidade-empresa incipientes 
Razão 6 – Cultura
Razão 7 - Importância das micro, pequenas e médias empresas
Razão 8 - Predomínio da cultura da "grande empresa" no ensino 
Razão 9 - Ética 
Razão 10 – Cidadania 
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Razão 1 - Mortalidade precoce das empresas 
No mundo das empresas emergentes a regra é falir e não, ter sucesso. De cada três empresas criadas, duas fecham as portas. As pequenas empresas (menos de 100 empregados) fecham mais: 99% das falências são de empresas pequenas. Se alguns têm sucesso sem qualquer suporte, a maioria fracassa; muitas vezes, desnecessariamente. A criação de empresas é um problema de crescimento económico. 
Razão 2 - Mudança nas relações de trabalho 
Desde o final do século passado, as relações de trabalho estão a mudar. O emprego dá lugar a novas formas de participação. Na verdade, as empresas precisam de profissionais que tenham uma visão global do processo, que saibam identificar e satisfazer as necessidades do cliente. A tradição do nosso ensino, de formar empregados, nos níveis universitário e profissionalizante, já não é compatível com a organização da economia mundial. 
Razão 3 - Empregados empreendedores 
Exige-se hoje, mesmo para aqueles que vão ser empregados, um alto grau de "empreendedorismo". As empresas precisam de colaboradores que, além de dominar a tecnologia, conheçam também o negócio, saibam auscultar e atender as necessidades do cliente, possam identificar oportunidades, e mais: buscar e gerir os recursos, para viabilizá-las.
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Razão 4 - Inadequação do ensino tradicional 
A metodologia de ensino tradicional não é adequada para formar empreendedores. 
Razão 5 - Relações universidade-empresa incipientes 
As nossas instituições de ensino estão distanciadas dos "sistemas de suporte", ou seja, das empresas, órgãos governamentais, financiadores, associações de classe, entidades das quais os pequenos empreendedores dependem para sobreviver. As relações universidade-empresa ainda são incipientes. 
Razão 6 – Cultura
Os valores do nosso ensino ainda não sinalizam para o empreendedorismo 
Razão 7 - Importância das micro, pequenas e médias empresas 
Ainda há uma percepção insuficiente da importância das micro, pequenas e médias empresas para o desenvolvimento económico
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Razão 8 - Predomínio da cultura da "grande empresa" no ensino 
Predomina, no ensino profissional e ensino universitário, a cultura da "grande empresa". Não há o hábito de se falar na pequena empresa. Os cursos de administração, com raras exceções, são voltados quase exclusivamente para a gestão de grandes empresas. 
Razão 9 - Ética 
Uma grande preocupação no ensino do empreendedorismo refere-se aos aspectos éticos que envolvem essa actividade. Por causa da sua grande influência na sociedade e na economia, é fundamental que os empreendedores - como qualquer cidadão - sejam guiados por princípios e valores nobres. 
Razão 10 – Cidadania 
O empreendedor deve ser alguém com alto compromisso com o meio ambiente e com a comunidade, com forte consciência social.
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Tarefa para próxima aula:
Pesquisar sobre a evolução estratégicas de uma MICRO-EMPRESA e como esta constituida ou a sua classificação.

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