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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Trabalho Integrado de Ciências Contábeis Campinas-SP 2018 Alana Floriano Pelissari RA: T56807-2 Bianca da Paz Silva RA: C5298C-3 Edilaine dos Santos Lima RA: C653AD-0 Giovanna Souza de Lima RA: C64958-9 Wilian Pereira RA: C54118-4 TRABALHO INTEGRADO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Normas Internacionais de Contabilidade APS - Atividade Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação em disciplinas do 8° semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista, com orientação do professor Luis Alberto. Campinas-SP 2018 LISTA DE TABELAS Tabela 01 – Normas do IASB em vigor ................................................................................ 08 Tabela 02 – Normas do CPC em vigor ................................................................................. 09 Tabela 03 – Exemplo de empresas que se relacionam por investimento ..................... 13 Tabela 04 – Taxas de conversão no método câmbio de fechamento ........................... 17 Tabela 05 – Taxas usadas no método temporal ................................................................ 18 Tabela 06 – Exemplo de perda na conversão .................................................................... 20 Tabela 07 – Exemplo de ganho na conversão ................................................................... 20 Tabela 08 – Exemplo de transação com matéria prima .................................................. 20 Tabela 09 – Classificação monetário / não monetário ...................................................... 21 Tabela 10 – Conversão de contas patrimoniais ................................................................. 21 Tabela 11 – Conversão de contas de resultado ................................................................. 21 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 05 1 – NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE ................................................. 06 1.1 – Origem das Normas Internacionais............................................................................. 06 1.2 – As Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil e o CPC ........................... 06 1.3 – As Normas Internacionais de Contabilidade Atualmente em Vigor e sua Correlação com o CPC ............................................................................................................ 08 2 – A CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES E SEUS ASPÉCTOS BÁSICOS ...... 10 2.1 – Objetivos da Conversão das demonstrações Contábeis ........................................ 10 2.1.1 – SFAS 52 .................................................................................................................... 10 2.1.2 – CPC 02 ...................................................................................................................... 11 2.1.3 – IAS 21 ........................................................................................................................ 12 2.2 – Situações de exigência de conversão das demonstrações contábeis ................ 12 2.3 – Conversão de demonstrações contábeis e contabilidade feita em moeda estrangeira .................................................................................................................................. 13 2.4 – As taxas de câmbio e suas definições ....................................................................... 14 2.5 – Conceitos básicos sobre moeda adotados na conversão ...................................... 15 3 – OS MÉTODOS DE CONVERSÃO E SUA APLICAÇÃO............................................ 16 3.1 – Os métodos de conversão das demonstrações contábeis .................................... 16 3.1.1 – Método de Taxa Corrente .......................................................................................... 17 3.1.2 – Método Temporal ........................................................................................................ 18 3.1.3 – Método Monetário e Não Monetário ........................................................................ 18 3.2 – Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o IAS 21 ..................... 22 3.3 – Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o CPC 02 ................... 23 3.4 – Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o SFAS 52 ................. 24 3.5 – Aplicabilidade das Normas do CPC, FASB e IASB ................................................. 25 3.6 – Aplicação prática dos métodos de conversão das Demonstrações Contábeis 25 Balanço Patrimonial Inicial Empresa BKN ........................................................................... 27 Contabilização ...................................................................................................................................... 28 Demonstrativo de Empréstimo em Moeda Estrangeira ..................................................... 32 Depreciação ............................................................................................................................... 33 Taxas de Câmbio Hipotéticas ................................................................................................. 34 Razão Taxa Crescente ............................................................................................................ 35 Razão Taxa Decrescente ........................................................................................................ 40 Demonstrativo do Fluxo de Caixa em Método Corrente Taxa Crescente ..................... 45 Demonstrativo do Fluxo de Caixa em Método Corrente Taxa Decrescente ................ 46 Demonstração de Resultado do Exercício Taxa Crescente ............................................ 47 Demonstração de Resultado do Exercício Taxa Decrescente ........................................ 47 Balanço Patrimonial Final Crescente Empresa BKN ....................................................... 48 Balanço Patrimonial Final Decrescente Empresa BKN .................................................... 49 Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido R$ ................................................. 50 Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido Taxa Crescente .......................... 51 Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido Taxa Decrescente ..................... 52 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................... 53 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 55 APÊNDICE A ......................................................................................................................... 56 APÊNDICE B ......................................................................................................................... 57 ANEXOS ..................................................................................................................................... 58 5 INTRODUÇÃO A linguagem da informação contábil não é homogêneae varia conforme o país. Fato disso é a classificação da contabilidade como sendo uma ciência social aplicada. Isso significa dizer que ela recebe grande influência do meio em que está inserida. A contabilidade internacional surge para construir um ponto comum entre os relatórios financeiros elaborados por contextos de outros países e definir métodos de adaptação aos padrões internacionais a partir da contabilidade local. Tornou-se importante no Brasil a partir da criação da Bolsa de Valores e da vinda de capital estrangeiro ao mercado nacional. Ela está estruturada a partir do estudo das normas contábeis vigentes em cada país e tem como objetivo a transformação de relatórios a diferentes regras normativas, conforme os interesses comerciais relacionados a operações de exportação/importação ou entre empresa matriz e filial situada no exterior, por exemplo. O seu estudo tem sido essencial, pois possibilita a integração de informações econômicas entre o mercado internacional e a interação de pesquisas e trabalhos acadêmicos com compreensão lógica mesmo que através de técnicas contábeis distintas. A proposta é que os princípios básicos que norteiam a contabilidade sejam comuns a fim de facilitar cada vez mais a troca de informações entre diferentes mercados globais. No Brasil, por exemplo, o organismo local é o CPC – Comitê de Pronunciamentos da Contabilidade, nos Estados Unidos o FASB - Financial Accounting Standards Board, estes órgãos buscam solucionar regulamentações locais. O IASB - International Accounting Standards Board, diferente dos anteriores, é um órgão que busca solucionar regulamentações internacionais, harmonizando as normas da contabilidade. 6 1. NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE 1.1 Origem das Normas Internacionais Em 1930 foi criado nos Estados Unidos da América o órgão APB (Account Principles Board), voltado para os estudos e criação das normas contábeis, normas essas que constituíram uma parte dos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos, o US GAAP (Generally Accepted Accounting Principles). No ano de 1973 o APB foi substituído pela Junta de Normas de Contabilidade Financeira, o FASB (Financial Accounting Standards Board). Neste mesmo ano surge o Comitê de Normas Contábeis Internacionais, o IASC (International Account Standards Commitee), criado para produzir normas contábeis sob a ótica internacional, formado por organismos profissionais de contabilidade de 10 países: Alemanha, Austrália, Canadá, EUA, França, Irlanda, Japão, México, Países Baixos e Reino Unido. As primeiras normas criadas por este órgão recebeu o nome de IAS (International Accounting Standards). Estas normas sofreram várias alterações ao passar dos anos, mas existem algumas ainda em vigor nos dias de hoje. O IASC, em 2001, criou dentro de sua estrutura o órgão IASB (International Accounting Standards Board), que teve como objetivo melhorar a estrutura técnica de formulação e validação das normas ou pronunciamentos internacionais, chamados de IFRS (International Financial Reporting Standard). 1.2 As Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil e o CPC Com a formação dos órgãos citados anteriormente, o Brasil se viu obrigado a fazer parte deste processo de harmonização, pois já mantinha uma relação econômica com diversos países que já estavam passando por este processo de convergência de normas. Sendo assim criados novos órgãos e mudanças na legislação do país. 7 Em 2005, foi criado pela resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.055/05 conforme Lei nº 11.638/07, o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), para atender as seguintes necessidades: Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custos nas análises e decisões, redução de custo de capital); Centralização na emissão das normas dessa natureza, tendo em vista que diversas instituições as faziam; Representação e processo democrático na produção dessas informações (Governo, usuários, intermediário, academia, produtores de informações contábeis). O CPC foi projetado a partir da união das seguintes entidades: ABRASCA: Associação Brasileira das Companhias Abertas; APIMEC NACIONAL: Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Ações; BOVESPA: Bolsa de Valores do Estado de São Paulo; CFC: Conselho Federal de Contabilidade; FIPECAFI: Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras; e IBRACON: Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Em 2007, foi realizada a alteração da Lei nº 11.638 para a Lei 6404/76, com objetivo de adaptar as normas contábeis brasileiras com as normas internacionais de contabilidade publicada pelo IASB, permitiu assim a Comissão de Valores Mobiliários e demais órgãos reguladores da contabilidade no Brasil, que realizassem um convênio com entidades que estudam e elaboram normas, princípios e padrões de contabilidade e de auditoria sendo o conjunto destas entidades o CPC. 8 1.3 As Normas Internacionais de Contabilidade Atualmente em Vigor e sua Correlação com o CPC O IASB é constituído de normas específicas que adotam as siglas IFRS (International Financial Reporting Standard) ou IAS (International Accounting Standard). Atualmente, conforme o IASB as seguintes normas estão em vigor: Tabela 01 – Normas do IASB em vigor IAS 1 Apresentação das Demonstrações Contábeis IAS 2 Estoques IAS 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa IAS 8 Políticas Contábeis, Mudanças em Estimativas Contábeis e Erros IAS 10 Eventos após a data do Balanço IAS 11 Contratos de construção IAS 12 Imposto de Renda IAS 16 Imobilizado IAS 17 Arrendamentos IAS 18 Receitas IAS 19 Benefícios de Empregados IAS 20 Contabilidade e Divulgação para Benefícios Governamentais IAS 21 Efeitos de Mudanças de taxas cambiais IAS 23 Custos de Empréstimos IAS 24 Divulgação de Partes Relacionadas IAS 26 Contabilidade e Relatórios dos Planos de benefícios de Aposentadoria IAS 27 Demonstrações Contábeis Consolidadas e Separadas IAS 28 Investimentos em Coligadas IAS 29 Relatórios Contábeis em Economias Hiperinflacionárias IAS 31 Participações em Joint Ventures IAS 32 Instrumentos Financeiros IAS 33 Lucro por Ação IAS 34 Relatórios Contábeis Intermediários IAS 36 Redução ao Valor recuperável de Ativos IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes IAS 38 Ativos Intangíveis IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração IAS 40 Propriedades de Investimentos IAS 41 Agricultura IFRS 1 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros 9 IFRS 2 Pagamento com Base em Ações IFRS 3 Combinação de Negócios IFRS 4 Contratos de Seguros IFRS 5 Ativos não Correntes Mantidos para Descontinuadas Venda e Operações IFRS 6 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações IFRS 8 Segmentos Operacionais IFRS 9 Instrumentos financeiros Fonte: Site https://pt.wikipedia.org/wiki/Normas_internacionais_de_contabilidade Os pronunciamentos das normas do Comitê de Pronunciamentos da Contabilidade estão relacionados com os pronunciamentos de IASB, tendo correlação direta. Segue os pronunciamentos do CPC em vigor: Tabela 02 - Normas do CPC em vigor CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos IAS 36 CPC 02 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis IAS 21 CPC 03 Demonstraçãodo Fluxo de Caixa IAS 7 CPC 04 Ativo Intangível IAS 38 CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas IAS 24 CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil IAS 17 CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais IAS 20 CPC 08 Custo de Transação e Prêmios na emissão de Títulos e Valores Mobiliários IAS 39 CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado CPC 10 Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 CPC 11 Contratos de Seguros IFRS 4 CPC 12 Ajuste a Valor Presente CPC 13 Adoção Inicial da Lei Nº. 11.638/07 e da Medida Provisória Nº. 449/08 CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação IAS 39 e IAS 32 (partes) CPC 15 Combinação de Negócios IFRS 3 CPC 16 Estoques IAS 2 CPC 17 Contratos de Construção IAS 11 CPC 18 Investimento em Controlada e em Coligada IAS 28 CPC 19 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Veture) IAS 31 CPC 20 Custos de Empréstimos IAS 23 CPC 21 Demonstração Intermediária IAS 34 CPC 22 Informações por Segmento IFRS 8 CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de estimativa e Definição IAS 8 10 de Erro CPC 24 Evento Subsequente IAS 10 CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes, e Ativos Contingentes IAS 37 CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis IAS 1 CPC 27 Ativo Imobilizado IAS 16 CPC 28 Propriedade para Investimento IAS 40 CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola IAS 41 CPC 30 Receitas IAS 18 CPC 31 Ativo não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada IFRS 5 CPC 32 Tributos Sobre Lucros IAS 12 CPC 33 Benefícios a Empregados IAS 19 CPC 35 Demonstrações Separadas IAS 27 CPC 36 Demonstrações Consolidadas IAS 27 CPC 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 1 CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração IAS 39 CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação IAS 32 CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação IFRS 7 CPC 43 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 A 41 IFRS 1 Fonte: site https://pt.wikipedia.org/wiki/Normas_internacionais_de_contabilidade 2. A CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES E SEUS ASPÉCTOS BÁSICOS 2.1 Objetivos da Conversão das demonstrações Contábeis 2.1.1 SFAS 52 O SFAS 52 define como objetivo da conversão das demonstrações financeiras, a apresentação de informações em termos financeiros sobre o desempenho, posição financeira e fluxo de caixa de uma empresa. As demonstrações financeiras de entidades separadas, que fazem parte de uma mesma instituição e que existem e operam em sistemas econômicos diferentes, são consolidadas e apresentadas como se fossem as demonstrações financeiras 11 de uma única empresa. É necessário traduzir em uma só moeda de relatório os ativos, passivos, receitas, despesas, ganhos ou perdas que foram avaliados em moeda estrangeira. Porém, a tradução das demonstrações deve alcançar os seguintes objetivos: a) Fornecer informações com os efeitos econômicos esperados de uma alteração nas taxas de câmbio sobre o fluxo de caixa ou sobre o patrimônio líquido de uma empresa; b) Refletir na consolidação das demonstrações os resultados e as relações financeiras das entidades individuais consolidadas como medidos em suas moedas funcionais, aceitos nos Estados Unidos da América. 2.1.2 CPC 02 O CPC 02 correlacionado ao IAS 21 determina as condutas para a conversão das demonstrações no Brasil, afirma que o objetivo de tal norma é determinar como proceder a inclusão de transações em moedas estrangeiras e operações ocorridas no exterior, nas demonstrações contábeis de uma entidade brasileira e como converter as demonstrações de entidades situadas no exterior para a moeda corrente nacional, possibilitando o registro da equivalência patrimonial, da consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis e também como converter as demonstrações contábeis de instituições brasileiras para outra moeda estrangeira. Os principais objetivos da conversão das demonstrações são: Permitir ao investidor estrangeiro melhor acompanhamento de seu investimento; Possibilitar a aplicação do método de equivalência patrimonial sobre os investimentos efetuados em diversos países; Possibilitar a consolidação e combinação de demonstrações contábeis de empresas situadas em diversos países. 12 2.1.3 IAS 21 O IAS 21 é aplicável à contabilização das operações em moeda estrangeira e à conversão das demonstrações contábeis de unidades operacionais estrangeiras para inclusão nas demonstrações contábeis de uma entidade seja por consolidação, consolidação proporcional ou equivalência patrimonial. Este tratamento contábil dos investimentos no exterior dependerá da moeda funcional adotada pela entidade. Os procedimentos de conversão e o reconhecimento dos ganhos ou perdas com a conversão também são determinados a partir na moeda funcional. As definições do IAS 21 são: Moeda Funcional: é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera; Moeda estrangeira: é a moeda diferente da moeda funcional da entidade; Moeda de apresentação (reporting): é a moeda na qual as demonstrações financeiras são apresentadas. 2.2 Situações de exigência de conversão das demonstrações contábeis Existem três situações principais onde as empresas que participam de grupos internacionais devem realizar a conversão de suas demonstrações contábeis: Empresas brasileiras que possuem investimentos vindos dos Estados Unidos da América. Neste caso, as demonstrações contábeis que serão elaboradas em moeda brasileira, serão convertidas para a moeda norte-americana, o Dólar, de acordo com metodologia determinada pela norma do FASB de número 52. Empresas brasileiras que possuem investimentos vindos de países que adotam as normas internacionais do IASB, como por exemplo, da França. Neste caso as demonstrações contábeis serão feitas em moeda nacional, o Real, serão convertidas para a moeda do 13 respectivo país, o Euro, de acordo com a metodologia exigida pelo pronunciamento de número 21 do IASB/IASC; Empresas estrangeiras reportam suas demonstrações para investidores localizados no Brasil, assim suas demonstrações contábeis originalmente elaboradas em moeda próprias, como por exemplo, o Dólar se esta for dos Estados Unidos, deverão ser convertidas para a moeda brasileira de acordo com os métodos determinados pelo pronunciamento de número 02 emitidos pelo CPC, que por sua vez é correlacionada ao IAS 21. No quadro a seguir podemos visualizar as situações definidas anteriormente: Tabela 03 - Exemplo de empresas que se relacionam por investimento Empresa Nacionalidade Moeda Controle A Brasileira Real (R$) Controlada pela empresa Francesa e pela Americana, controladora da Argentina B Argentina Peso(P$) Controlada pela Brasileira C Francesa Euro(€$) Controla a Brasileira em conjunto com a Americana D Americana Dólar(US$) Controla a Brasileira em conjunto com a Francesa Fonte: Hipotética Observa-se assim, que além de conversão de demonstrações contábeis há também que se reconhecer o Resultado da Equivalência Patrimonial, de forma que os resultados cheguem nas controladoras. 2.3 Conversão de demonstrações contábeis e contabilidade feita em moeda estrangeira 14 Mesmo atendendo ao mesmo objetivo, a Conversão de Demonstrações Contábeis e a Contabilidade feita em moeda estrangeira são essencialmente diferentes.No caso de Conversão das Demonstrações Contábeis a empresa faz sua contabilidade normalmente em moeda local, de acordo com os princípios contábeis vigentes no país onde esteja localizada, e posteriormente ao encerramento do exercício, elabora suas demonstrações e as converte, aplicando os procedimentos exigidos no país de destino, mantendo apenas controles em moeda estrangeira de alguns itens contábeis específicos. No caso de contabilidade feita em moeda estrangeira, a empresa converte as operações no momento em que as mesmas ocorrem, estas operações são registradas em sistemas contábeis próprios e após o encerramento do exercício, as demonstrações são elaboradas já em moeda estrangeira sem a necessidade de conversão. É importante chamar a atenção para o fato de que no primeiro caso, há a Conversão das Demonstrações Contábeis feitas em moeda local para a moeda estrangeira, e no segundo caso, há a conversão das operações sendo as mesmas contabilizadas em moeda estrangeira. 2.4 As taxas de câmbio e suas definições Para realizar a Conversão de Demonstrações Contábeis, é necessário a determinação de moedas e de taxas de Câmbio. Segundo o CPC 02, a taxa de câmbio pode ser denominada como a relação de troca entre duas moedas, sendo a taxa de câmbio a vista, a taxa normalmente aplicada para a liquidação de imediata de operações de câmbio, cujo valor é determinado no Brasil pelo Banco Central. Estas taxas são denominadas taxas de conversão, podendo ser determinada da seguinte forma: Taxa corrente: taxa de câmbio vigente no dia em que uma determinada transação está sendo efetuada ou que um exercício está sendo encerrado. Na contabilização feita em moeda estrangeira as operações 15 registradas são convertidas na data que as mesmas ocorrem, utilizando a taxa do dia, ou seja, a taxa corrente. Taxa de fechamento: é a taxa de câmbio vigente na data em que é feito o encerramento do exercício e da elaboração das demonstrações contábeis. Taxa histórica: é a taxa de câmbio vigente em data passada, no momento da realização de determinada operação. É utilizada para determinar a conversão de itens que são registrados pelo seu valor histórico como, por exemplo, a aquisição de um imóvel. Taxa histórica média ponderada: é a taxa média calculada em determinado período, basicamente calculada mensalmente. Esta taxa de câmbio é utilizada no calculo de média ponderada de determinado período buscando um valor que melhor represente a sua oscilação. Taxa projetada ou prevista: Normalmente utilizada em economias hiper inflacionarias, são utilizadas por empresas que buscam determinar uma taxa de câmbio futura para calcular valores com vencimentos posteriores. 2.5 Conceitos básicos sobre moeda adotados na conversão A identificação das moedas relacionadas com a elaboração das demonstrações e a sua apresentação se faz fundamental na conversão. Assim, surge alguns conceitos diferenciados sobre o tratamento das mesmas em relação a apresentação ou elaboração das demonstrações contábeis. Moeda funcional: é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera; Moeda estrangeira: é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade; Moeda de apresentação: é a moeda na qual as demonstrações contábeis devem ser apresentadas. 16 Dos itens relacionados acima, o mais complexo de ser estabelecido é a Moeda Funcional, uma vez que tanto o CPC como o FASB e o IAB determinam em seus pronunciamentos alguns critérios para a sua definição. Um dos aspectos mais importantes para a determinação da Moeda Funcional é a estabilidade da economia do país onde se localiza a subsidiária/controlada. O volume de operações da referida instituição feita com a matriz ou com outras entidades de outros países também faz parte dos critérios para determinação da moeda em questão. 3. OS MÉTODOS DE CONVERSÃO E SUA APLICAÇÃO 3.1 Os métodos de conversão das demonstrações contábeis O SFAS 52 define que os elementos das demonstrações devem ser convertidos usando uma taxa de câmbio corrente. Nos ativos e passivos, devem ser usadas a taxa em vigor na data do balanço. Para as despesas, receitas, lucros ou perdas devem ser aplicadas a taxa de câmbio usada nas datas em que tais elementos foram contabilizados, contudo, o fato de tais elementos utilizarem taxas diversas em decorrência das datas de cada lançamento, pode-se utilizar uma média ponderada apropriada para o período de ocorrência das mesmas. O SFAS 52 prevê dois métodos de conversão utilizados para apresentar as demonstrações estrangeiras em dólar americano: Método temporal que também pode ser chamado de método de remensuração; Método de câmbio de fechamento também chamado de processo de conversão. O CPC 02, relacionado com as normas internacionais do IASB, estabelece que uma empresa cuja moeda funcional não é moeda de economia Hiperinflacionária, 17 devem ser convertidos para moeda de apresentação adotando-se os seguintes procedimentos: Ativos e passivos devem ser convertidos utilizando a taxa de câmbio de fechamento; As receitas e despesas devem ser convertidas pelas taxa de câmbio vigentes na data de ocorrência de tais operações; Todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes. Existem basicamente três métodos de conversão, sendo que o método mais apropriado depende das regras e dos objetivos que determinada empresa esteja submetida, sendo eles: Método da taxa corrente; Método temporal; Método monetário e não - monetário; 3.1.1 Método de Taxa Corrente O Método da Taxa Corrente não classifica os itens em monetários e não monetários. As contas são convertidas conforme segue: Tabela 04 - Taxas de conversão no método câmbio de fechamento Contas patrimoniais Taxa de conversão Ativos Câmbio de fechamento Passivos Câmbio de fechamento Patrimônio Liquido Histórica de formação Contas de resultado Taxa de conversão Receitas e despesas Média Histórica ponderada do período. Este método é aplicável somente em países de economia estável, sendo inadequadas aos países considerados hiperinflacionarios. Ele é utilizado quando 18 a moeda local é tida como a moeda funcional. Fato este diretamente ligado à estabilidade da economia local. Cabe ressaltar também que este método é claramente definido tanto no SFAS 52 como na IAS 21 e CPC 02. 3.1.2 Método Temporal Este método deve ser adotado quando a moeda local do país de origem das demonstrações não é considerada como moeda funcional, ou quando a economia do país for considerada Hiperinflacionária. Assim, a moeda funcional passa a ser a moeda de relatório, que em caso de empresa matriz nos estados unidos, a referida moeda seja o dólar. Neste método os Ativos e Passivos são classificados em monetários e não monetários, seguindo os mesmo critérios do método Monetário e não Monetário, porém os monetários são convertidos pela taxa de câmbio corrente, ou seja, a taxa de fechamento na data das demonstrações, e, os itens não monetários utilizam a taxa histórica em vigor na data da ocorrência do fato. Já o patrimônio líquido e as contas de resultado são avaliados da mesma forma que no Método de Câmbio de Fechamento. Para ilustrar, observa-se a seguinte elucidação: Tabela 05 - Taxas usadas no método temporal Contas patrimoniais Taxa de conversão Ativos e Passivos monetários Câmbiode fechamento Ativos e Passivos não monetários Taxa Histórica Patrimônio Liquido Taxa Histórica Contas de resultado Taxa de conversão Receitas e despesas Média Histórica ponderada do período. 3.1.3 Método Monetário e Não Monetário O método Monetário e não Monetário era previsto no SFAS 8 que foi substituído pelo SFAS 52. Com esta atualização, este método deixa de ser citado pelo FASB como método de conversão da moeda funcional para moeda de relatório, mas 19 método semelhantes passam a ser utilizado para fazer a remensuração de moeda local para moeda funcional. Este é o método mais indicado para conversão de demonstrações contábeis elaboradas em países que adotam o principio do custo histórico para avaliar seus ativos e passivos não monetários. Neste método, todas as contas contábeis são classificadas em categorias distintas, tanto as contas patrimoniais como as de resultado. Esta classificação é elaborada separando os itens da seguinte forma: Itens monetários expostos; Itens monetários protegidos; Itens não monetários. Os itens monetários expostos são ativos disponíveis em dinheiro e direitos a receber, enquanto no passivo, são itens que serão realizados ou exigidos em dinheiro. Ambos em moeda local. Alguns exemplos de ativos monetários expostos: caixa, bancos, duplicatas a receber, duplicatas descontadas, provisão para devedores duvidosos, contas a receber, aplicações financeiras, depósitos bancários, etc Como exemplo de passivos monetários expostos: duplicatas a pagar, impostos a recolher, salários a pagar, encargos sociais a recolher, empréstimos financeiros. Os itens monetários protegidos são ativos disponíveis e direitos em moeda estrangeira ou passivos que serão realizados ou exigidos também em moeda estrangeira. Como exemplo pode-se citar as faturas a receber de clientes estrangeiros, e como passivo monetário protegido pode-se citar faturas a pagar a fornecedores estrangeiros e empréstimos feitos em moeda estrangeira. Os itens monetários expostos geram ganhos e perdas de conversão em moeda estrangeira devido à flutuação das taxas de câmbio. Já os itens monetários protegidos geram receitas ou despesas de variação cambial em moeda local devido também à flutuação nas taxas de câmbio. Como exemplo de perda ou ganho na conversão, tomemos a conta Duplicatas a receber, considerando a moeda local como o real (R$) e a moeda estrangeira o dólar (US$): 20 Tabela 06 - Exemplo de perda na conversão Data Fato Valor em R$ Taxa de câmbio Valor em US$ 01/01/2011 Emissão da duplicata 10.000,00 2,00 5.000,00 10/02/2011 Recebimento da Duplicata 10.000,00 2,50 4.000,00 Perda na conversão (1000,00) Tabela 07 - Exemplo de ganho na conversão Data Fato Valor em R$ Taxa de câmbio Valor em US$ 01/01/2011 Emissão da duplicata R$ 10.000,00 2,00 US$ 5.000,00 10/02/2011 Recebimento da Duplicata R$ 10.000,00 1,60 US$ 6.250,00 Ganho na conversão US$ 1250,00 Já os itens não monetários são ativos permanentes, direitos ou bens realizáveis, ou passivos que serão realizados ou exigidos em bens ou serviços assim como o patrimônio líquido. Como exemplos pode-se citar os estoques em geral, despesas pagas antecipadamente, adiantamento a fornecedores, participações societárias, ativos imobilizados e intangíveis. Os passivos não monetários podem ser adiantamentos de clientes e receitas diferidas e para patrimônio líquido pode-se enumerar o capital, as reservas e resultados. Os itens não monetários não geram perdas ou ganhos na conversão para moeda estrangeira porque são geralmente convertidos pela taxa histórica, conforme quadro a baixo: Tabela 08 - Exemplo de transação com matéria prima Data Fato Custo em R$ Taxa de câmbio Custo em US$ 01/01/2010 Compra de Matéria prima 10.000,00 2,00 5.000,00 31/12/2010 Registro no balanço 10.000,00 2,00 5.000,00 01/02/2011 Baixa do custo no momento da venda 10.000,00 2,00 5.000,00 21 Classifica-se o Balanço Patrimonial da seguinte forma: Tabela 09 - Classificação monetário / não monetário Classificação das contas ATIVO Tipo Taxa Disponibilidades Aplicações Financeiras Duplicatas a Receber (-) PDD Estoques Imobilizado (-) Depr. Acumulada Monetário Monetário Monetário Monetário Não Monetário Não Monetário Não Monetário Corrente Corrente Corrente Corrente Histórica Histórica Histórica PASSIVO Fornecedores Provisão IR Capital Social Resultado Acumulado Monetário Monetário Não Monetário Não Monetário Corrente Corrente Histórica Histórica Conforme este método de conversão, os saldos das contas contábeis deverão ser convertidos da seguinte forma para as contas patrimoniais: Tabela 10 - Conversão de contas patrimoniais Contas patrimoniais Taxa de conversão Ativos e Passivos monetários expostos Câmbio de fechamento Ativos e Passivos monetários protegidos Câmbio de fechamento Ativos e passivos não monetários Histórica de aquisição ou formação Patrimônio Líquido Histórica de fechamento Já as contas de Resultado, os saldos devem ser convertidos conforme segue: Tabela 11 - Conversão de contas de resultado Contas de resultado Taxa de conversão Receitas e despesas monetárias expostas ou protegidas Histórica da data de ocorrência das despesas ou receitas ou média ponderada do período Receitas e despesas não monetárias Histórica de aquisição ou formação 22 3.2 Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o IAS 21 A metodologia estabelecida pelo IAS 21 adotada por uma empresa que pretende reportar suas demonstrações para empresas sediadas em países que adotam as normas internacionais de contabilidade. Fica estabelecido que uma transação em moeda estrangeira é aquela diferente da moeda local de um determinado país. Quando a moeda estrangeira não é a moeda funcional, e que as transações sejam registradas em moeda estrangeira, as referidas transações devem ser registradas em moeda funcional no momento do seu reconhecimento, utilizando- se a taxa de câmbio vigente na época em que foi realizada. Deve-se na remensuração em moeda funcional, utilizar para os itens monetários a taxa de câmbio de fechamento. Já para os itens não monetários que são mensurados pelo seu custo histórico de aquisição utiliza-se a taxa de câmbio vigente na respectiva data da aquisição. Os itens não monetários registrados pelo valor justo, devem ser remensurados utilizando a taxa de cambio vigente na data de determinação do respectivo valor. No caso de moeda funcional diferente da moeda de relatório, deve-se efetuar a conversão das demonstrações contábeis utilizando-se para os ativos e passivos a taxa de câmbio de fechamento na data do balanço. Já para as receitas e despesas deve-se usar a taxa de câmbio vigente na data em que cada transação foi efetuada. Porém, no caso de remensuração de moeda local para moeda funcional, são gerados os ganhos ou as perdas de conversão. Estes valores devem ser apropriados diretamente no Resultado do exercício. Na conversão de moeda funcional para moeda de relatório são geradas as diferenças decorrentes de ajustes, valores estes que devem ser apropriado no Patrimônio Líquido. 23 3.3 Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o CPC 02 O CPC 02 estabelece a metodologia a ser usada para conversão de demonstraçõesfeitas em moeda estrangeira para o Real (R$). Fica estabelecido que inicialmente uma transação em moeda estrangeira é aquela fixada ou requer sua liquidação em moeda diferente da moeda brasileira. As referidas transações em moeda estrangeira devem ser reconhecidas contabilmente em moeda funcional. No caso de moeda local diferente da moeda funcional, deve-se fazer a remensuração das demonstrações. O reconhecimento dos valores de cada transação deve ser tomado como se a contabilidade estivesse feita em moeda funcional e não em moeda local. A empresa pode adotar um sistema que registre cada operação desta forma ou fazer a remensuração das demonstrações. No término de cada período, após a elaboração das demonstrações em moeda local, a entidade deve remensurá-las em moeda funcional identificando os itens monetários e não monetários. Os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos utilizando a taxa de câmbio de fechamento. Os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico devem ser convertidos utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação e os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo devem ser convertidos utilizando-se taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo foi considerado. No caso de moeda funcional diferente da moeda de relatório, deve-se elaborar a conversão das demonstrações elaboradas em moeda funcional para a moeda de relatório. Assim, adota-se para os ativos e passivos a taxa de câmbio de fechamento na data do balanço em moeda funcional, para que se converta em moeda de relatório. As receitas e despesas devem ser convertidas adotando-se a taxa de câmbio vigente na data em que ocorreu cada transação. Neste caso, todas as variações cambiais devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes. Quando há remensuração da moeda local para a moeda funcional, gera-se ganho ou perda na conversão, o que se deve apropriar diretamente no resultado do exercício. Já na conversão de moeda funcional para moeda de relatório há 24 ajustes de tradução sendo que estes valores devem ser apropriados no patrimônio Líquido. 3.4 Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o SFAS 52 O SFAS 52 estabelece que no caso de registros contábeis de uma entidade, feitos em moeda local que não é considerada como moeda funcional, gerando a necessidade de realizar a mensuração de tais registros em moeda funcional de forma a dar o mesmo efeito que a contabilização dos respectivos lançamentos em moeda funcional. Esta remensuração se dá utilizando taxas de câmbio históricas entre a moeda local e a moeda funcional para itens não monetários. Já os itens monetários devem ser remensurados pela taxa de câmbio de fechamento ou taxa corrente. Os estoques em que se aplica a regra de custo ou mercado, dos dois o menor, exige-se uma aplicação especial de tratamento quando a contabilidade da empresa não for feita em moeda funcional. Primeiro é feita a remensuração dos valores dos estoques em moeda funcional utilizando taxas de câmbio históricas e após, verifica-se o valor de custo em moeda funcional ou o valor de mercado, utilizando o menor valor entre os dois. No caso em que a moeda da empresa é igual à moeda funcional e a moeda de relatório, o Dólar, fica dispensada a remensuração de que trata o parágrafo anterior e aplica-se a conversão da moeda funcional para a moeda de relatório. Aplica-se então a taxa de câmbio de fechamento em vigor na data do balanço para os ativos e passivos. Para as receitas e despesas, lucros ou perda, utiliza-se a taxa de câmbio histórica que vigorava na data de cada operação. Pode-se também utilizar uma média ponderada entre as referidas taxas em determinado período, substituído as taxas históricas em datas específicas para cada operação distinta. Assim como nas regras do IASB e do CPC, a remensuração feita de moeda local para moeda funcional gera ganho ou perda de conversão apropriadas diretamente 25 no Resultado do Exercício. Já a conversão de moeda funcional para moeda de relatório gera reajustes que são apropriados diretamente no Patrimônio Líquido. 3.5 Aplicabilidade das Normas do CPC, FASB e IASB Obrigatoriamente é aplicada a norma de número 52 do FASB para elaborar a apresentação e contabilização de transação em moeda estrangeira para inclusão em demonstrações financeiras de empresa informante, assim como para a tradução de demonstração financeira em moeda estrangeira que forem incorporadas às demonstrações financeiras de uma empresa informante por consolidação, combinação ou pelo método de equivalência patrimonial. É exigida a norma do IASB de número 21 ao contabilizar transações e saldos em moedas estrangeiras, exceto para transações e saldos derivativos e saldos que estejam previsto pela IAS 39, ao transpor resultados e posição financeira de unidades operacionais do exterior que deverão ser incluídas em demonstrações financeiras da entidade pela consolidação, consolidação proporcional ou pelo método de equivalência patrimonial assim como ao transpor os resultados e posição financeira de uma entidade para a moeda de relatório. A norma do CPC de número 02 é aplicável de forma semelhante aos IAS 21, levando em conta que não abrange para transações com derivativos e saldos dentro do alcance do pronunciamento técnico CPC 38. Nota-se que as referidas normas são exigíveis em casos específicos, sendo que pra atender interesses diferentes que não sejam os citados pode-se, utilizar mecanismos diferentes para efetuar a conversão. 3.6 Aplicação prática dos métodos de conversão das Demonstrações Contábeis Com o objetivo de exemplificar de forma prática os processos de conversão citados aqui como recomendados pelo CPC, pelo FASB e pelo IASB, toma-se como modelos as duas formas básicas já mencionadas. O método de 26 classificação em monetário e não monetário para remensurar os valores de moeda local para moeda funcional, método este conhecido como Método Temporal, e o método adotado para conversão de moeda funcional para moeda de relatório conhecido como Método do Câmbio de Fechamento. Inicialmente vamos elaborar tais conversões, tomando o exemplo da utilização de duas moedas, o real (R$) e o Dólar (US$). Assim, as seguintes demonstrações contábeis hipotéticas encerradas em 31/06/X1 foram elaboradas em real. 27 BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL EMPRESA BKN BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL EMPRESA BKN ATIVO Real Taxa Monetário - US$ Taxa Corrente - US$ Não Monetário - US$ Circulante Disponibilidades Aplicações Financeiras Duplicatas a Receber Estoques Não Circulante Imobilizado (-) Depr. Acumulada TOTAL ATIVO 1.000.000,00 300.000,00 700.000,00 0,00 0,00 468.704,00 500.000,00 -31.296,00 1.468.704,00 1,75 1,75 1,75 2,00 2,00 2,00 571.428,57 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 476.190,48 142.857,14 333.333,33 0,00 0,00 223.192,38 238.095,24 -14.902,86 699.382,86 171.428,57 400.000,00 0,00 0,00 234.352,00 250.000,00 -15.648,00 805.780,57 PASSIVO Real Taxa Monetário - US$ Taxa Corrente - US$ Não Monetário - US$ Circulante Fornecedores Dividendos a pagar Não Circulante Exigível a longo prazo Empréstimo em moeda estrangeira Patrimônio Líquido Capital Social Reserva para Contingências Resultado Acumulado Ganho / Perda na conversão TOTAL PASSIVO 150.000,00 150.000,00 0,000,00 0,00 1.318.704,00 1.000.000,00 140.000,00 178.704,00 0,00 1.468.704,00 1,75 1,75 1,75 2,00 2,00 2,00 85.714,29 2,10 2,10 2,10 2,00 2,00 2,00 71.428,57 71.428,57 0,00 0,00 0,00 627.954,29 500.000,00 70.000,00 89.352,00 -31.397,71 699.382,86 85.714,29 0,00 0,00 0,00 720.066,28 500.000,00 70.000,00 89.352,00 60.714,28 805.780,57 28 CONTABILIZAÇÃO Data Tipo Conta Histórico Débito Crédito 15/01/X1 D Disponibilidades Resgate de aplicação financeira R$ 550.000,00 C Aplicações financeiras R$ 550.000,00 15/01/X1 D Fornecedores Pagamento de fornecedor R$ 150.000,00 C Disponibilidades R$ 150.000,00 15/01/X1 D Estoque Aquisição de mercadorias à vista R$ 220.000,00 C Disponibilidades R$ 220.000,00 31/01/X1 D Despesas de vendas Pagamento de despesas de vendas R$ 5.000,00 C Disponibilidades R$ 5.000,00 31/01/X1 D Despesas administrativas Pagamento de despesas administrativas R$ 35.000,00 C Disponibilidades R$ 35.000,00 31/01/X1 D Despesas financeiras Pagamento de despesas financeiras R$ 5.000,00 C Disponibilidades R$ 5.000,00 25/02/X1 D Disponibilidades Venda à vista R$ 400.000,00 C Receita de vendas R$ 400.000,00 D CMV R$ 110.000,00 C Estoque R$ 110.000,00 CONTABILIZAÇÃO 29 28/02/X1 D Despesas de impostos s/ vendas Pagamento de impostos sobre vendas R$ 72.000,00 C Impostos sobre venda a pagar R$ 72.000,00 D Impostos sobre venda a pagar R$ 72.000,00 C Disponibilidades R$ 72.000,00 28/02/X1 D Despesas de vendas Pagamento de despesas de vendas R$ 10.000,00 C Disponibilidades R$ 10.000,00 28/02/X1 D Despesas administrativas Pagamento de despesas administrativas R$ 25.000,00 C Disponibilidades R$ 25.000,00 28/02/X1 D Despesas financeiras Pagamento de despesas financeiras R$ 7.000,00 C Disponibilidades R$ 7.000,00 14/03/X1 D Imobilizado Aquisição de Ativo Imobilizado R$ 190.000,00 C Disponibilidades R$ 190.000,00 14/03/X1 D Disponibilidades Obtenção de empréstimo em moeda estrangeira R$ 125.000,00 C Empréstimo em moeda estrangeira à pagar R$ 125.000,00 20/03/X1 D Estoque Aquisição de mercadorias à vista R$ 50.000,00 C Disponibilidades R$ 50.000,00 20/03/X1 D Estoque Aquisição de mercadorias com pagamento em 31/07/X1 R$ 150.000,00 C Fornecedores R$ 150.000,00 20/03/X1 D Estoque Aquisição de mercadorias com pagamento em R$ 100.000,00 30 C Fornecedores 31/08/X1 R$ 100.000,00 31/03/X1 D Despesas de vendas Pagamento de despesas de vendas R$ 15.000,00 C Disponibilidades R$ 15.000,00 31/03/X1 D Despesas administrativas Pagamento de despesas Administrativas R$ 35.000,00 C Disponibilidades R$ 35.000,00 31/03/X1 D Despesas financeiras Pagamento de despesas financeiras R$ 5.000,00 C Disponibilidades R$ 5.000,00 28/04/X1 D Duplicatas a receber Venda a prazo a receber em 31/08/X1 R$ 200.000,00 C Receita de vendas R$ 200.000,00 D CMV R$ 127.241,38 C Estoque R$ 127.241,38 30/04/X1 D Despesas de impostos s/ vendas Pagamento de impostos sobre vendas R$ 36.000,00 C Impostos sobre venda a pagar R$ 36.000,00 D Impostos sobre venda a pagar R$ 36.000,00 C Disponibilidades R$ 36.000,00 30/04/X1 D Despesas sobre vendas Pagamento de despesas de vendas R$ 15.000,00 C Disponibilidades R$ 15.000,00 30/04/X1 D Despesas administrativas Pagamento de despesas administrativas R$ 40.000,00 C Disponibilidades R$ 40.000,00 31/05/X1 D Despesas de vendas Pagamento de despesas de vendas R$ 13.000,00 C Disponibilidades R$ 13.000,00 31 31/05/X1 D Despesas administrativas Pagamento de despesas administrativas R$ 50.000,00 C Disponibilidades R$ 50.000,00 31/05/X1 D Despesas financeiras Pagamento de despesas financeiras R$ 15.000,00 C Disponibilidades R$ 15.000,00 20/06/X1 D Duplicatas a receber Venda a prazo a receber em 31/08/X1 R$ 400.000,00 C Receita de vendas R$ 400.000,00 D CMV R$ 155.517,24 C Estoque R$ 155.517,24 20/06/X1 D Disponibilidades Venda de Ativo Imobilizado R$ 20.000,00 C Imobilizado R$ 20.000,00 30/06/X1 D Variação Monetária Obtenção de empréstimo em moeda estrangeira R$ 10.000,00 C Empréstimo em moeda estrangeira à pagar R$ 10.000,00 30/06/X1 D Disponibilidades Aumento de capital social R$ 150.000,00 C Capital Social R$ 150.000,00 30/06/X1 D Despesas de impostos s/ vendas Pagamento de impostos sobre vendas R$ 72.000,00 C Impostos sobre venda a pagar R$ 72.000,00 D Impostos sobre venda a pagar R$ 72.000,00 C Disponibilidades R$ 72.000,00 30/06/X1 D Despesas de vendas Pagamento de despesas de vendas R$ 15.000,00 C Disponibilidades R$ 15.000,00 DEMONSTRATIVO DE EMPRÉSTIMO EM MOEDA ESTRANGEIRA Var. cambial R$ - 10.000,00 32 30/06/X1 D Despesas administrativas Pagamento de despesas administrativas R$ 40.000,00 C Disponibilidades R$ 40.000,00 30/06/X1 D Despesas financeiras Pagamento de despesas financeiras R$ 10.000,00 C Disponibilidades R$ 10.000,00 30/06/X1 D Lucro acumulado Distribuição de dividendos R$ 100.000,00 C Dividendos a pagar R$ 100.000,00 D Dividendos a pagar R$ 100.000,00 C Disponibilidades R$ 100.000,00 30/06/X1 D Empréstimo em moeda estrangeira à pagar Obtenção de empréstimo em moeda estrangeira R$ 5.300,00 C Disponibilidades R$ 5.300,00 DEMONSTRATIVO DE EMPRÉSTIMO EM MOEDA ESTRANGEIRA 14/03/X1 DC $ 50.000,00 x R$ 2,50 R$ 125.000,00 30/06/X1 DB $ 50.000,00 x R$ 2,70 R$ 135.000,00 33 DEPRECIAÇÃO DEPRECIAÇÃO Ítem R$ Taxa Não Monetário - US$ Taxa Corrente - US$ Imobilizado 670.000,00 2,68 250.000,00 2,70 248.148,15 Depreciação -45.024,00 2,68 -16.800,00 2,70 -16.675,56 Proporção 6,72% - - - - 500.000,00 PV (230.000,00) FV 12 n i = 6,26% proporção da taxa de depreciação ao mês X0 500.000,00 PV (220.000,00) FV 12 n i = 6,61% 190.000,00 PV (187.466,67) FV 12 n i = 0,11% 6,61 + 0,11 = 6,72% proporção da taxa de depreciação ao mês 06/X1 VALOR DO BEM 500.000,00 TAXA DE DEPRECIAÇÃO IMOBILIZADO AO ANO 4% TAXA DE DEPRECIAÇÃO IMOBILIZADO AO MÊS 0,33333% DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 270.000,00 20.000,00 a.a. 1.666,67 VALOR ATUALIZADO 230.000,00 TAXA DEPRECIAÇÃO AO MÊS CALCULO DE DEPRECIAÇÃO 6,26% 13,5 anos 34 TAXAS DE CÂMBIO HIPOTÉTICAS Taxas de câmbio decrescente hipotéticas Data Taxa 15/01/X1 1,42 31/01/X1 1,44 25/02/X1 1,46 28/02/X1 1,48 14/03/X1 1,50 20/03/X1 1,52 31/03/X1 1,54 15/04/X1 1,56 28/04/X1 1,58 30/04/X1 1,60 20/05/X1 1,62 31/05/X1 1,64 01/06/X1 1,66 20/06/X1 1,68 30/06/X1 1,70 Taxas de câmbio crescente hipotéticas Data Taxa 15/01/X1 2,42 31/01/X1 2,44 25/02/X1 2,46 28/02/X1 2,48 14/03/X1 2,50 20/03/X1 2,52 31/03/X1 2,54 15/04/X1 2,56 28/04/X1 2,58 30/04/X1 2,6020/05/X1 2,62 31/05/X1 2,64 01/06/X1 2,66 20/06/X1 2,68 30/06/X1 2,70 35 RAZÃO TAXA CRESCENTE RAZÃO TAXA CRESCENTE Taxa Débito Crédito Débito - US$ Crédito - US$ Aplicações financeiras Saldo inicial 700.000,00 15/01/X1 2,42 550.0 00,00 227.272,73 Total 700.000,00 550.0 00,00 Saldo final 150.000,00 227.272,73 Capital Social Saldo inicial 1.000.000,00 30/06/X1 2,70 150.0 00,00 55.555,56 Saldo final 1.150.000,00 55.555,56 CMV Saldo inicial - 25/02/X1 2,46 110.000,00 44.715,45 28/04/X1 2,58 127.241,38 49.318,36 20/06/X1 2,68 155.517,24 58.028,82 Saldo final 392.758,62 152.062,63 Despesas administrativas Saldo inicial - 31/01/X1 2,44 35.000,00 14.344,26 28/02/X1 2,48 25.000,00 10.080,65 31/03/X1 2,54 35.000,00 13.779,53 30/04/X1 2,60 40.000,00 15.384,62 36 31/05/X1 2,64 50.000,00 18.939,39 30/06/X1 2,70 40.000,00 14.814,81 Saldo final 225.000,00 87.343,26 Despesas de impostos s/ vendas Saldo inicial - 28/02/X1 2,48 72.000,00 29.032,26 30/04/X1 2,60 36.000,00 13.846,15 30/06/X1 2,70 72.000,00 26.666,67 Saldo final 180.000,00 69.545,08 Despesas de vendas Saldo inicial - 31/01/X1 2,44 5.000,00 2.049,18 28/02/X1 2,48 10.000,00 4.032,26 31/03/X1 2,54 15.000,00 5.905,51 30/04/X1 2,60 15.000,00 5.769,23 31/05/X1 2,64 13.000,00 4.924,24 30/06/X1 2,70 15.000,00 5.555,56 Saldo final 73.000,00 28.235,98 Despesas financeiras Saldo inicial - 31/01/X1 2,44 5.000,00 2.049,18 28/02/X1 2,48 7.000,00 2.822,58 31/03/X1 2,54 5.000,00 1.968,50 31/05/X1 2,64 15.000,00 5.681,82 30/06/X1 2,70 10.000,00 3.703,70 Saldo final 42.000,00 16.225,79 37 Disponibilidades Saldo inicial 300.000,00 15/01/X1 2,42 550.000,00 370.000,00 227.272,73 152.892,56 31/01/X1 2,44 45.000,00 18.442,62 25/02/X1 2,46 400.000,00 162.601,63 28/02/X1 2,48 114.000,00 45.967,74 14/03/X1 2,50 125.000,00 50.000,00 14/03/X1 2,50 190.000,00 76.000,00 20/03/X1 2,52 50.000,00 19.841,27 31/03/X1 2,54 55.000,00 21.653,54 30/04/X1 2,60 91.000,00 35.000,00 31/05/X1 2,64 78.000,00 29.545,45 20/06/X1 2,68 20.000,00 7.462,69 30/06/X1 2,70 150.000,00 242.300,00 55.555,56 89.740,74 Total 1.545.000,00 1.235.300,00 502.892,60 489.083,94 Saldo final 309.700,00 13.808,66 Dividendos a pagar Saldo inicial - 30/06/X1 2,70 100.000,00 100.000,00 37.037,04 37.037,04 Total 100.000,00 100.000,00 37.037,04 37.037,04 Saldo final - - - - Duplicatas a receber Saldo inicial - 28/04/X1 2,58 200.000,00 77.519,38 20/06/X1 2,68 400.000,00 149.253,73 Saldo final 600.000,00 149.253,73 38 Empréstimo em moeda estrangeira à pagar Saldo inicial - 14/03/X1 2,50 125.000,00 50.000,00 30/06/X1 2,70 5.300,00 10.000,00 1.962,96 Total 5.300,00 135.000,00 1.962,96 50.000,00 Saldo final 129.700,00 48.037,04 Estoque Saldo inicial - 15/01/X1 2,42 220.000,00 90.909,09 25/02/X1 2,46 110.000,00 44.715,45 20/03/X1 2,52 300.000,00 119.047,62 28/04/X1 2,58 127.241,38 49.318,36 20/06/X1 2,68 155.517,24 58.028,82 Total 520.000,00 392.758,62 209.956,71 152.062,63 Saldo final 127.241,38 57.894,08 Fornecedores Saldo inicial 150.000,00 15/01/X1 2,42 150.000,00 61.983,47 20/03/X1 2,52 250.000,00 99.206,35 Total 150.000,00 400.000,00 61.983,47 99.206,35 Saldo final 250.000,00 37.222,88 Imobilizado Saldo inicial 500.000,00 14/03/X1 2,50 190.000,00 76.000,00 20/06/X1 2,68 20.000,00 7.462,69 39 Total Saldo final 690.000,00 670.000,00 20.000,00 76.000,00 68.537,31 7.462,69 Impostos sobre venda a pagar Saldo inicial - 28/02/X1 2,48 72.000,00 72.000,00 29.032,26 29.032,26 30/04/X1 2,60 36.000,00 36.000,00 13.846,15 13.846,15 30/06/X1 2,70 72.000,00 72.000,00 26.666,67 26.666,67 Total 180.000,00 180.000,00 69.545,08 69.545,08 Saldo final - - - - Lucro acumulado Saldo inicial - 30/06/X1 2,70 100.000,00 37.037,04 Saldo final 100.000,00 37.037,04 Receita de vendas Saldo inicial - 25/02/X1 2,46 400.000,00 162.601,63 28/04/X1 2,58 200.000,00 77.519,38 20/06/X1 2,68 400.000,00 149.253,73 Saldo final 1.000.000,00 389.374,74 Variação Monetária Saldo inicial 30/06/X1 2,70 10.000,00 3.703,70 Saldo final 10.000,00 3.703,70 40 RAZÃO TAXA DECRESCENTE RAZÃO TAXA DECRESCENTE Taxa Débito Crédito Débito - US$ Crédito - US$ Aplicações financeiras Saldo inicial 700.000,00 15/01/X1 1,42 550.0 00,00 387.323,94 Total 700.000,00 550.0 00,00 Saldo final 150.000,00 387.323,94 Capital Social Saldo inicial 1.000.000,00 30/06/X1 1,70 150.0 00,00 88.235,29 Saldo final 1.150.000,00 88.235,29 CMV Saldo inicial - 25/02/X1 1,46 110.000,00 75.342,47 28/04/X1 1,58 127.241,38 80.532,52 20/06/X1 1,68 155.517,24 92.569,79 Saldo final 392.758,62 248.444,77 Despesas administrativas Saldo inicial - 31/01/X1 1,44 35.000,00 24.305,56 28/02/X1 1,48 25.000,00 16.891,89 31/03/X1 1,54 35.000,00 22.727,27 30/04/X1 1,60 40.000,00 25.000,00 41 31/05/X1 1,64 50.000,00 30.487,80 30/06/X1 2,70 40.000,00 14.814,81 Saldo final 225.000,00 134.227,34 Despesas de impostos s/ vendas Saldo inicial - 28/02/X1 1,48 72.000,00 48.648,65 30/04/X1 1,60 36.000,00 22.500,00 30/06/X1 1,70 72.000,00 42.352,94 Saldo final 180.000,00 113.501,59 Despesas de vendas Saldo inicial - 31/01/X1 1,44 5.000,00 3.472,22 28/02/X1 1,48 10.000,00 6.756,76 31/03/X1 1,54 15.000,00 9.740,26 30/04/X1 1,60 15.000,00 9.375,00 31/05/X1 1,64 13.000,00 7.926,83 30/06/X1 1,70 15.000,00 8.823,53 Saldo final 73.000,00 46.094,60 Despesas financeiras Saldo inicial - 31/01/X1 1,44 5.000,00 3.472,22 28/02/X1 1,48 7.000,00 4.729,73 31/03/X1 1,54 5.000,00 3.246,75 31/05/X1 1,64 15.000,00 9.146,34 30/06/X1 1,70 10.000,00 5.882,35 Saldo final 42.000,00 26.477,40 42 Disponibilidades Saldo inicial 300.000,00 15/01/X1 1,42 550.000,00 370.000,00 387.323,94 260.563,38 31/01/X1 1,44 45.000,00 31.250,00 25/02/X1 1,46 400.000,00 273.972,60 28/02/X1 1,48 114.000,00 77.027,03 14/03/X1 1,50 125.000,00 83.333,33 14/03/X1 1,50 190.000,00 126.666,67 20/03/X1 1,52 50.000,00 32.894,74 31/03/X1 1,54 55.000,00 35.714,29 30/04/X1 1,60 91.000,00 56.875,00 31/05/X1 1,64 78.000,00 47.560,98 20/06/X1 1,68 20.000,00 11.904,76 30/06/X1 1,70 150.000,00 242.300,00 88.235,29 142.529,41 Total 1.545.000,00 1.235.300,00 844.769,94 811.081,48 Saldo final 309.700,00 33.688,45 Dividendos a pagar Saldo inicial - 30/06/X1 1,70 100.000,00 100.000,00 58.823,53 58.823,53 Total 100.000,00 100.000,00 58.823,53 58.823,53 Saldo final - - - - Duplicatas a receber Saldo inicial - 28/04/X1 1,58 200.000,00 126.582,28 20/06/X1 1,68 400.000,00 238.095,24 Saldo final 600.000,00 238.095,24 43 Empréstimo em moeda estrangeira à pagar Saldo inicial - 14/03/X1 1,50 125.000,00 83.333,33 30/06/X1 1,70 5.300,00 10.000,00 3.117,65 Total 5.300,00 135.000,00 3.117,65 83.333,33 Saldo final 129.700,00 80.215,69 Estoque Saldo inicial - 15/01/X1 1,42 220.000,00 154.929,58 25/02/X1 1,46 110.000,00 75.342,47 20/03/X1 1,52 300.000,00197.368,42 28/04/X1 1,58 127.241,38 80.532,52 20/06/X1 1,68 155.517,24 92.569,79 Total 520.000,00 392.758,62 352.298,00 248.444,77 Saldo final 127.241,38 103.853,23 Fornecedores Saldo inicial 150.000,00 15/01/X1 1,42 150.000,00 105.633,80 20/03/X1 1,52 250.000,00 164.473,68 Total 150.000,00 400.000,00 105.633,80 164.473,68 Saldo final 250.000,00 58.839,88 Imobilizado Saldo inicial 500.000,00 14/03/X1 1,50 190.000,00 126.666,67 20/06/X1 1,68 20.000,00 11.904,76 44 Total Saldo final 690.000,00 670.000,00 20.000,00 126.666,67 114.761,90 11.904,76 Impostos sobre venda a pagar Saldo inicial - 28/02/X1 1,48 72.000,00 72.000,00 48.648,65 48.648,65 30/04/X1 1,60 36.000,00 36.000,00 22.500,00 22.500,00 30/06/X1 1,70 72.000,00 72.000,00 42.352,94 42.352,94 Total 180.000,00 180.000,00 113.501,59 113.501,59 Saldo final - - - - Lucro acumulado Saldo inicial - 30/06/X1 1,70 100.000,00 58.823,53 Saldo final 100.000,00 58.823,53 Receita de vendas Saldo inicial - 25/02/X1 1,46 400.000,00 273.972,60 28/04/X1 1,58 200.000,00 126.582,28 20/06/X1 1,68 400.000,00 238.095,24 Saldo final 1.000.000,00 638.650,12 Variação Monetária Saldo inicial 30/06/X1 1,70 10.000,00 5.882,35 Saldo final 10.000,00 5.882,35 45 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA EM MÉTODO CORRENTE TAXA CRESCENTE DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO CORRENTE TAXA DECRESCENTE R$ Taxa US$ Saldo em 31/12/X0 300.000,00 2,10 142.857,14 (+) Entradas 1.245.000,00 502.892,60 Receita de venda à vista 400.000,00 - 162.601,63 Venda ativo imobilizado 20.000,00 - 7.462,69 Empréstimo em US$ 125.000,00 - 50.000,00 Resgate de aplicação financeira 550.000,00 - 227.272,73 Aumento de capital social 150.000,00 - 55.555,56 (-) Saídas 1.235.300,00 489.083,94 Aquisição de mercadorias 270.000,00 - 110.750,36 Fornecedores 150.000,00 - 61.983,47 Empréstimos moeda estrangeira 5.300,00 - 1.962,96 Despesas de vendas 73.000,00 - 28.235,98 Despesas administrativas 225.000,00 - 87.343,26 Despesas financeiras 42.000,00 - 16.225,79 Impostos sobre vendas 180.000,00 - 69.545,08 Distribuição de dividendos 100.000,00 - 37.037,04 Aquisição de imobilizado 190.000,00 - 76.000,00 (=) Saldo em 30/06/X1 309.700,00 156.665,80 46 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA EM MÉTODO CORRENTE TAXA DECRESCENTE DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO CORRENTE TAXA DECRESCENTE R$ Taxa US$ Saldo em 31/12/X0 300.000,00 2,10 142.857,14 (+) Entradas 1.245.000,00 844.769,94 Receita de venda à vista 400.000,00 - 273.972,60 Venda ativo imobilizado 20.000,00 - 11.904,76 Empréstimo em US$ 125.000,00 - 83.333,33 Resgate de aplicação financeira 550.000,00 - 387.323,94 Aumento de capital social 150.000,00 - 88.235,29 (-) Saídas 1.235.300,00 811.081,48 Aquisição de mercadorias 270.000,00 - 187.824,31 Fornecedores 150.000,00 - 105.633,80 Empréstimos moeda estrangeira 5.300,00 - 3.117,65 Despesas de vendas 73.000,00 - 46.094,60 Despesas administrativas 225.000,00 - 142.941,94 Despesas financeiras 42.000,00 - 26.477,40 Impostos sobre vendas 180.000,00 - 113.501,59 Distribuição de dividendos 100.000,00 - 58.823,53 Aquisição de imobilizado 190.000,00 - 126.666,67 (=) Saldo em 30/06/X1 309.700,00 176.545,60 47 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO TAXA CRESCENTE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO TAXA CRESCENTE Receita bruta de vendas e serviços R$ Taxa US$ 1.000.000,00 2,56 390.625,00 (-) Impostos incidentes sobre vendas -180.000,00 2,56 -70.312,50 (=) Receita Líquida de vendas e serviços 820.000,00 320.312,50 (-) Custo das mercadorias vendidas -392.758,62 2,56 -153.421,34 (=) Lucro bruto 427.241,38 166.891,16 (-) Despesas de vendas -73.000,00 2,56 -28.515,63 (-) Despesas admnistrativas -225.000,00 2,56 -87.890,63 (-) Depreciação -45.024,00 2,56 -17.587,50 (-) Despesas financeiras -42.000,00 2,56 -16.406,25 (=) Resultado Líquido do Exercício 42.217,38 16.491,16 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO TAXA DECRESCENTE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO TAXA DECRESCENTE Receita bruta de vendas e serviços R$ Taxa US$ 1.000.000,00 1,56 641.025,64 (-) Impostos incidentes sobre vendas -180.000,00 1,56 -115.384,62 (=) Receita Líquida de vendas e serviços 820.000,00 525.641,03 (-) Custo das mercadorias vendidas -392.758,62 1,56 -251.768,35 (=) Lucro bruto 427.241,38 273.872,68 (-) Despesas de vendas -73.000,00 1,56 -46.794,87 (-) Despesas admnistrativas -225.000,00 1,56 -144.230,77 (-) Depreciação -45.024,00 1,56 -28.861,54 (-) Despesas financeiras -42.000,00 1,56 -26.923,08 (=) Resultado Líquido do Exercício 42.217,38 27.062,42 48 BALANÇO PATRIMONIAL FINAL CRESCENTE EMPRESA BKN BALANÇO PATRIMONIAL FINAL CRESCENTE - EMPRESA BKN ATIVO Real Taxa Monetário - US$ Taxa Corrente - US$ Não Monetário - US$ Circulante Disponibilidades Aplicações Financeiras Duplicatas a Receber Estoques Não Circulante Imobilizado (-) Depr. Acumulada TOTAL ATIVO 1.186.941,38 309.700,00 150.000,00 600.000,00 127.241,38 624.976,00 670.000,00 -45.024,00 1.811.917,38 2,70 2,70 2,70 2,68 2,68 2,68 439.959,61 - 2,70 - - 2,70 2,70 496.888,55 156.665,80 55.555,56 226.773,11 57.894,08 231.472,59 248.148,15 -16.675,56 728.361,14 114.703,70 55.555,56 222.222,22 47.478,13 233.200,00 250.000,00 -16.800,00 673.159,61 PASSIVO Real Taxa Monetário - US$ Taxa Corrente - US$ Não Monetário - US$ Circulante Fornecedores Dividendos a pagar Não Circulante Exigível a longo prazo Empréstimo em moeda estrangeira Patrimônio Líquido Capital Social Reserva para Contingências Resultado Acumulado Ganho / Perda na conversão TOTAL PASSIVO 350.000,00 250.000,00 100.000,00 129.700,00 129.700,00 1.332.217,38 1.150.000,00 140.000,00 42.217,38 1.811.917,38 2,70 2,70 2,70 2,00 2,00 - 129.629,63 - - - 2,00 2,00 - 136.243,39 99.206,35 37.037,04 48.037,04 48.037,04 544.080,71 575.000,00 70.000,00 16.491,16 -117.410,45 728.361,14 92.592,59 37.037,04 48.037,04 48.037,04 495.492,94 575.000,00 70.000,00 16.491,16 -165.998,22 673.159,61 49 BALANÇO PATRIMONIAL FINAL DECRESCENTE EMPRESA BKN BALANÇO PATRIMONIAL FINAL DECRESCENTE - EMPRESA BKN ATIVO Real Taxa Monetário - US$ Taxa Corrente - US$ Não Monetário - US$ Circulante Disponibilidades Aplicações Financeiras Duplicatas a Receber Estoques Não Circulante Imobilizado (-) Depr. Acumulada TOTAL ATIVO 1.186.941,38 309.700,00 150.000,00 600.000,00 127.241,38 624.976,00 670.000,00 -45.024,00 1.811.917,38 1,70 1,70 1,70 1,68 1,68 1,68 699.091,86 - 1,70 - - 1,70 1,70 733.311,63 176.545,60 88.235,29 364.677,52 103.853,23 367.632,94 394.117,65 -26.484,71 1.100.944,58 182.176,47 88.235,29 352.941,18 75.738,92 372.009,52 398.809,52 -26.800,00 1.071.101,38 PASSIVO Real Taxa Monetário- US$ Taxa Corrente - US$ Não Monetário - US$ Circulante Fornecedores Dividendos a pagar Não Circulante Exigível a longo prazo Empréstimo em moeda estrangeira Patrimônio Líquido Capital Social Reserva para Contingências Resultado Acumulado Ganho / Perda na conversão TOTAL PASSIVO 350.000,00 250.000,00 100.000,00 129.700,00 129.700,00 1.332.217,38 1.150.000,00 140.000,00 42.217,38 1.811.917,38 1,70 1,70 1,70 2,00 2,00 - 205.882,35 - - - 2,00 2,00 - 223.297,21 164.473,68 58.823,53 80.215,69 80.215,69 797.431,67 575.000,00 70.000,00 27.062,42 125.369,25 1.100.944,57 147.058,82 58.823,53 76.294,12 76.294,12 788.924,91 575.000,00 70.000,00 16.491,16 127.433,75 1.071.101,38 50 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - R$ DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - R$ Capital social Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Lucros Acumulados Total do Patrimônio Líquido Saldo do início do período 1.000.000,00 140.000,00 42.217,38 1.000.000,00 ( ±) Ajustes de exercícios anteriores ( ±) Transferências de reservas ( +) Aumento de capital 150.000,00 150.000,00 ( +) Venda de ações em tesouraria ( - ) Aquisições de ações em tesouraria ( +) Aumento das reservas de capital ( - ) Reversões de reservas de lucros Reserva de contingência Reserva de lucros a realizar ( +) Lucro acumulado 42.217,38 ( =) Saldo da disposição da assembléia geral ( - ) Destinações Reserva legal Reserva estutária Reserva para contingências 140.000,00 Reserva de lucros a realizar Reserva de insentivos fiscais Reserva para retenção de lucros Dividendos propostos ( =) Saldo final do período 1.332.217,38 51 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TAXA CRESCENTE DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TAXA CRESCENTE - US$ 2,56 Capital social Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Lucros Acumulados Total do Patrimônio Líquido Saldo do início do período 390.625,00 54.687,50 16.491,16 390.625,00 ( ±) Ajustes de exercícios anteriores ( ±) Transferências de reservas ( +) Aumento de capital 58.593,75 58.593,75 ( +) Venda de ações em tesouraria ( - ) Aquisições de ações em tesouraria ( +) Aumento das reservas de capital ( - ) Reversões de reservas de lucros Reserva de contingência Reserva de lucros a realizar ( +) Lucro acumulado 16.491,16 ( =) Saldo da disposição da assembléia geral ( - ) Destinações Reserva legal Reserva estutária Reserva para contingências 54.687,50 Reserva de lucros a realizar Reserva de insentivos fiscais Reserva para retenção de lucros Dividendos propostos ( =) Saldo final do período 520.397,41 52 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TAXA DECRESCENTE DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TAXA DECRESCENTE - US$ 1,56 Capital social Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Lucros Acumulados Total do Patrimônio Líquido Saldo do início do período 641.025,64 89.743,59 27.062,42 641.025,64 ( ±) Ajustes de exercícios anteriores ( ±) Transferências de reservas ( +) Aumento de capital 96.153,85 96.153,85 ( +) Venda de ações em tesouraria ( - ) Aquisições de ações em tesouraria ( +) Aumento das reservas de capital ( - ) Reversões de reservas de lucros Reserva de contingência Reserva de lucros a realizar ( +) Lucro acumulado 27.062,42 ( =) Saldo da disposição da assembléia geral ( - ) Destinações Reserva legal Reserva estutária Reserva para contingências 89.743,59 Reserva de lucros a realizar Reserva de insentivos fiscais Reserva para retenção de lucros Dividendos propostos ( =) Saldo final do período 853.985,50 53 CONSIDERAÇÕES FINAIS A harmonização das normas internacionais de contabilidade se torna um objetivo complexo e não deve ser confundido com padronização internacional da contabilidade. Para os procedimentos de conversão de demonstrações contábeis isso se torna um aspecto a ser observado uma vez que para iniciar os cálculos de conversão entre moedas diferentes primeiro é necessário fazer ajustes contábeis para corrigir tais divergências de princípios, caso existam. Em se tratando das normas que determinam os métodos de conversão, tanto o IASB como o FASB e o CPC apresentam uma harmonia maior sendo bem semelhantes em suas determinações. Contudo, a exigência da aplicação dos procedimentos previstos por estas normas é bem específica e basicamente são semelhantes entre si, exigindo sua adoção no caso de consolidação ou aplicação do método de equivalência patrimonial entre outros. Comparando os resultados dos métodos corrente, monetário e não monetário com a adoção das taxas crescentes, é possível observar perda na conversão devido as taxas. Já no caso da conversão com taxas decrescentes os métodos apresentaram ganho na conversão, por suas taxas serem inferiores. COMPARATIVO DE GANHO / PERDA Monetário Não Monetário Corrente Crescente -165.998,22 -117.410,45 Decrescente 127.433,75 125.369,25 Em regimes inflacionários e especulativos, normalmente os ativos monetários geram perdas na conversão e os passivos geram ganhos. Os ganhos e perdas das variações das taxas cambiais ao longo do tempo são apropriadas ao resultado do exercício na conta Ganho ou Perda na Conversão (GPC). Este procedimento está de acordo com as normas dos Estados Unidos da 54 América (USGAAP). O Método Monetário e Não Monetário chega a ser considerado o melhor método de conversão das demonstrações financeiras em moeda estrangeira porque respeita ao máximo os valores em dólares obtidos pela conversão nas datas dos eventos econômicos. 55 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEMES, Sirlei; CARVALHO, L.Nelson. Contabilidade Internacional para Graduação. São Paulo: Atlas, 2010. PEREZ JUNIOR, José Hernandes. Conversão de Demonstrações Contábeis. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – www.cpc.org.br (Para acesso aos CPC,s Pronunciamentos Contábeis / Resoluções do CFC pertinentes aos CPC,s. BRASIL.Lei nº11638, de 28 de dezembro de 2007. Institui normas relativas a Paulo: Atlas, 1998. WIKIPÉDIA. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org>. Acesso em: 30 set. 2018. 56 APÊNDICE A - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS APS – Atividade Prática Supervisionada 2º semestre 2018 DATA ATIVIDADES REALIZADAS TEMPO GASTO 08/09/18 01º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 15/09/18 02º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 19/09/18 03º Encontro para fazer o trabalho 1 hora 22/09/18 04º Encontro para fazer o trabalho 1 hora 24/09/18 05º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 26/09/18 06º Encontro para fazer o trabalho 1 hora 28/09/18 07º Encontro para fazer o trabalho 1 hora 29/09/18 08º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 06/10/18 09º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 10/10/18 10º Encontro
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