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APS 8º semestre - Normas Internacionais de Contabilidade final

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
 
 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
 Trabalho Integrado de Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Campinas-SP 
 
 2018 
Alana Floriano Pelissari RA: T56807-2 
Bianca da Paz Silva RA: C5298C-3 
Edilaine dos Santos Lima RA: C653AD-0 
Giovanna Souza de Lima RA: C64958-9 
Wilian Pereira RA: C54118-4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO INTEGRADO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
Normas Internacionais de Contabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - Atividade Práticas Supervisionadas, apresentado 
como exigência para a avaliação em disciplinas do 8° 
semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - 
Universidade Paulista, com orientação do professor Luis 
Alberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas-SP 
 
 2018 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 01 – Normas do IASB em vigor ................................................................................ 08 
Tabela 02 – Normas do CPC em vigor ................................................................................. 09 
Tabela 03 – Exemplo de empresas que se relacionam por investimento ..................... 13 
Tabela 04 – Taxas de conversão no método câmbio de fechamento ........................... 17 
Tabela 05 – Taxas usadas no método temporal ................................................................ 18 
Tabela 06 – Exemplo de perda na conversão .................................................................... 20 
Tabela 07 – Exemplo de ganho na conversão ................................................................... 20 
Tabela 08 – Exemplo de transação com matéria prima .................................................. 20 
Tabela 09 – Classificação monetário / não monetário ...................................................... 21 
Tabela 10 – Conversão de contas patrimoniais ................................................................. 21 
Tabela 11 – Conversão de contas de resultado ................................................................. 21 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 05 
1 – NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE ................................................. 06 
1.1 – Origem das Normas Internacionais............................................................................. 06 
1.2 – As Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil e o CPC ........................... 06 
1.3 – As Normas Internacionais de Contabilidade Atualmente em Vigor e sua 
Correlação com o CPC ............................................................................................................ 08 
2 – A CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES E SEUS ASPÉCTOS BÁSICOS ...... 10 
2.1 – Objetivos da Conversão das demonstrações Contábeis ........................................ 10 
2.1.1 – SFAS 52 .................................................................................................................... 10 
2.1.2 – CPC 02 ...................................................................................................................... 11 
2.1.3 – IAS 21 ........................................................................................................................ 12 
2.2 – Situações de exigência de conversão das demonstrações contábeis ................ 12 
2.3 – Conversão de demonstrações contábeis e contabilidade feita em moeda 
estrangeira .................................................................................................................................. 13 
2.4 – As taxas de câmbio e suas definições ....................................................................... 14 
2.5 – Conceitos básicos sobre moeda adotados na conversão ...................................... 15 
3 – OS MÉTODOS DE CONVERSÃO E SUA APLICAÇÃO............................................ 16 
3.1 – Os métodos de conversão das demonstrações contábeis .................................... 16 
3.1.1 – Método de Taxa Corrente .......................................................................................... 17 
3.1.2 – Método Temporal ........................................................................................................ 18 
3.1.3 – Método Monetário e Não Monetário ........................................................................ 18 
3.2 – Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o IAS 21 ..................... 22 
3.3 – Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o CPC 02 ................... 23 
3.4 – Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o SFAS 52 ................. 24 
3.5 – Aplicabilidade das Normas do CPC, FASB e IASB ................................................. 25 
3.6 – Aplicação prática dos métodos de conversão das Demonstrações Contábeis 25 
Balanço Patrimonial Inicial Empresa BKN ........................................................................... 27 
Contabilização ...................................................................................................................................... 28 
Demonstrativo de Empréstimo em Moeda Estrangeira ..................................................... 32 
Depreciação ............................................................................................................................... 33 
Taxas de Câmbio Hipotéticas ................................................................................................. 34 
Razão Taxa Crescente ............................................................................................................ 35 
Razão Taxa Decrescente ........................................................................................................ 40 
Demonstrativo do Fluxo de Caixa em Método Corrente Taxa Crescente ..................... 45 
Demonstrativo do Fluxo de Caixa em Método Corrente Taxa Decrescente ................ 46 
Demonstração de Resultado do Exercício Taxa Crescente ............................................ 47 
Demonstração de Resultado do Exercício Taxa Decrescente ........................................ 47 
Balanço Patrimonial Final Crescente Empresa BKN ....................................................... 48 
Balanço Patrimonial Final Decrescente Empresa BKN .................................................... 49 
Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido R$ ................................................. 50 
Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido Taxa Crescente .......................... 51 
Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido Taxa Decrescente ..................... 52 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................... 53 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 55 
APÊNDICE A ......................................................................................................................... 56 
APÊNDICE B ......................................................................................................................... 57 
ANEXOS ..................................................................................................................................... 58 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A linguagem da informação contábil não é homogêneae varia conforme o país. 
Fato disso é a classificação da contabilidade como sendo uma ciência social 
aplicada. Isso significa dizer que ela recebe grande influência do meio em que está 
inserida. A contabilidade internacional surge para construir um ponto comum entre 
os relatórios financeiros elaborados por contextos de outros países e definir 
métodos de adaptação aos padrões internacionais a partir da contabilidade local. 
Tornou-se importante no Brasil a partir da criação da Bolsa de Valores e da vinda 
de capital estrangeiro ao mercado nacional. Ela está estruturada a partir do estudo 
das normas contábeis vigentes em cada país e tem como objetivo a transformação 
de relatórios a diferentes regras normativas, conforme os interesses comerciais 
relacionados a operações de exportação/importação ou entre empresa matriz e 
filial situada no exterior, por exemplo. O seu estudo tem sido essencial, pois 
possibilita a integração de informações econômicas entre o mercado internacional 
e a interação de pesquisas e trabalhos acadêmicos com compreensão lógica 
mesmo que através de técnicas contábeis distintas. A proposta é que os princípios 
básicos que norteiam a contabilidade sejam comuns a fim de facilitar cada vez 
mais a troca de informações entre diferentes mercados globais. No Brasil, por 
exemplo, o organismo local é o CPC – Comitê de Pronunciamentos da 
Contabilidade, nos Estados Unidos o FASB - Financial Accounting Standards 
Board, estes órgãos buscam solucionar regulamentações locais. O IASB - 
International Accounting Standards Board, diferente dos anteriores, é um órgão 
que busca solucionar regulamentações internacionais, harmonizando as normas 
da contabilidade. 
6 
 
1. NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE 
 
 
 
 
1.1 Origem das Normas Internacionais 
 
Em 1930 foi criado nos Estados Unidos da América o órgão APB (Account 
Principles Board), voltado para os estudos e criação das normas contábeis, 
normas essas que constituíram uma parte dos Princípios Contábeis Geralmente 
Aceitos nos Estados Unidos, o US GAAP (Generally Accepted Accounting 
Principles). 
No ano de 1973 o APB foi substituído pela Junta de Normas de Contabilidade 
Financeira, o FASB (Financial Accounting Standards Board). Neste mesmo ano 
surge o Comitê de Normas Contábeis Internacionais, o IASC (International 
Account Standards Commitee), criado para produzir normas contábeis sob a ótica 
internacional, formado por organismos profissionais de contabilidade de 10 
países: Alemanha, Austrália, Canadá, EUA, França, Irlanda, Japão, México, 
Países Baixos e Reino Unido. As primeiras normas criadas por este órgão 
recebeu o nome de IAS (International Accounting Standards). Estas normas 
sofreram várias alterações ao passar dos anos, mas existem algumas ainda em 
vigor nos dias de hoje. 
O IASC, em 2001, criou dentro de sua estrutura o órgão IASB (International 
Accounting Standards Board), que teve como objetivo melhorar a estrutura 
técnica de formulação e validação das normas ou pronunciamentos 
internacionais, chamados de IFRS (International Financial Reporting Standard). 
 
 
 
 
1.2 As Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil e o CPC 
 
Com a formação dos órgãos citados anteriormente, o Brasil se viu obrigado a 
fazer parte deste processo de harmonização, pois já mantinha uma relação 
econômica com diversos países que já estavam passando por este processo de 
convergência de normas. Sendo assim criados novos órgãos e mudanças na 
legislação do país. 
7 
 
Em 2005, foi criado pela resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 
1.055/05 conforme Lei nº 11.638/07, o CPC (Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis), para atender as seguintes necessidades: 
 
 Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo 
de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custos 
nas análises e decisões, redução de custo de capital); 
 Centralização na emissão das normas dessa natureza, tendo em 
vista que diversas instituições as faziam; 
 Representação e processo democrático na produção dessas 
informações (Governo, usuários, intermediário, academia, 
produtores de informações contábeis). 
 
O CPC foi projetado a partir da união das seguintes entidades: 
 
 
 ABRASCA: Associação Brasileira das Companhias Abertas; 
 APIMEC NACIONAL: Associação dos Analistas e Profissionais de 
Investimento do Mercado de Ações; 
 BOVESPA: Bolsa de Valores do Estado de São Paulo; 
 CFC: Conselho Federal de Contabilidade; 
 FIPECAFI: Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e 
Financeiras; e 
 IBRACON: Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 
 
 
Em 2007, foi realizada a alteração da Lei nº 11.638 para a Lei 6404/76, com 
objetivo de adaptar as normas contábeis brasileiras com as normas internacionais 
de contabilidade publicada pelo IASB, permitiu assim a Comissão de Valores 
Mobiliários e demais órgãos reguladores da contabilidade no Brasil, que 
realizassem um convênio com entidades que estudam e elaboram normas, 
princípios e padrões de contabilidade e de auditoria sendo o conjunto destas 
entidades o CPC. 
8 
 
1.3 As Normas Internacionais de Contabilidade Atualmente em 
Vigor e sua Correlação com o CPC 
 
 
 
O IASB é constituído de normas específicas que adotam as siglas IFRS 
(International Financial Reporting Standard) ou IAS (International Accounting 
Standard). 
Atualmente, conforme o IASB as seguintes normas estão em vigor: 
 
 
Tabela 01 – Normas do IASB em vigor 
 
IAS 1 Apresentação das Demonstrações Contábeis 
IAS 2 Estoques 
IAS 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa 
IAS 8 Políticas Contábeis, Mudanças em Estimativas Contábeis e Erros 
IAS 10 Eventos após a data do Balanço 
IAS 11 Contratos de construção 
IAS 12 Imposto de Renda 
IAS 16 Imobilizado 
IAS 17 Arrendamentos 
IAS 18 Receitas 
IAS 19 Benefícios de Empregados 
IAS 20 Contabilidade e Divulgação para Benefícios Governamentais 
IAS 21 Efeitos de Mudanças de taxas cambiais 
IAS 23 Custos de Empréstimos 
IAS 24 Divulgação de Partes Relacionadas 
IAS 26 Contabilidade e Relatórios dos Planos de benefícios de Aposentadoria 
IAS 27 Demonstrações Contábeis Consolidadas e Separadas 
IAS 28 Investimentos em Coligadas 
IAS 29 Relatórios Contábeis em Economias Hiperinflacionárias 
IAS 31 Participações em Joint Ventures 
IAS 32 Instrumentos Financeiros 
IAS 33 Lucro por Ação 
IAS 34 Relatórios Contábeis Intermediários 
IAS 36 Redução ao Valor recuperável de Ativos 
IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 
IAS 38 Ativos Intangíveis 
IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração 
IAS 40 Propriedades de Investimentos 
IAS 41 Agricultura 
IFRS 1 
Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios 
Financeiros 
9 
 
IFRS 2 Pagamento com Base em Ações 
IFRS 3 Combinação de Negócios 
IFRS 4 Contratos de Seguros 
IFRS 5 
Ativos não Correntes Mantidos para 
Descontinuadas 
Venda e Operações 
IFRS 6 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais 
IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações 
IFRS 8 Segmentos Operacionais 
IFRS 9 Instrumentos financeiros 
Fonte: Site https://pt.wikipedia.org/wiki/Normas_internacionais_de_contabilidade 
 
 
Os pronunciamentos das normas do Comitê de Pronunciamentos da 
Contabilidade estão relacionados com os pronunciamentos de IASB, tendo 
correlação direta. 
Segue os pronunciamentos do CPC em vigor: 
 
Tabela 02 - Normas do CPC em vigor 
CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos IAS 36 
CPC 02 
Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e 
Conversão de Demonstrações Contábeis 
IAS 21 
CPC 03 Demonstraçãodo Fluxo de Caixa IAS 7 
CPC 04 Ativo Intangível IAS 38 
CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas IAS 24 
CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil IAS 17 
CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais IAS 20 
CPC 08 
Custo de Transação e Prêmios na emissão de Títulos e 
Valores Mobiliários 
IAS 39 
CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado 
CPC 10 Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 
CPC 11 Contratos de Seguros IFRS 4 
CPC 12 Ajuste a Valor Presente 
CPC 13 
Adoção Inicial da Lei Nº. 11.638/07 e da Medida 
Provisória Nº. 449/08 
 
 
CPC 14 
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração 
e Evidenciação 
IAS 39 e 
IAS 32 
(partes) 
CPC 15 Combinação de Negócios IFRS 3 
CPC 16 Estoques IAS 2 
CPC 17 Contratos de Construção IAS 11 
CPC 18 Investimento em Controlada e em Coligada IAS 28 
CPC 19 
Investimento em Empreendimento Controlado em 
Conjunto (Joint Veture) 
IAS 31 
CPC 20 Custos de Empréstimos IAS 23 
CPC 21 Demonstração Intermediária IAS 34 
CPC 22 Informações por Segmento IFRS 8 
CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de estimativa e Definição IAS 8 
10 
 
 de Erro 
CPC 24 Evento Subsequente IAS 10 
CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes, e Ativos Contingentes IAS 37 
CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis IAS 1 
CPC 27 Ativo Imobilizado IAS 16 
CPC 28 Propriedade para Investimento IAS 40 
CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola IAS 41 
CPC 30 Receitas IAS 18 
CPC 31 
Ativo não Circulante Mantido para Venda e Operação 
Descontinuada 
IFRS 5 
CPC 32 Tributos Sobre Lucros IAS 12 
CPC 33 Benefícios a Empregados IAS 19 
CPC 35 Demonstrações Separadas IAS 27 
CPC 36 Demonstrações Consolidadas IAS 27 
CPC 37 
Adoção Inicial das Normas Internacionais de 
Contabilidade 
IFRS 1 
CPC 38 
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e 
Mensuração 
IAS 39 
CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação IAS 32 
CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação IFRS 7 
CPC 43 
Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 A 
41 
IFRS 1 
Fonte: site https://pt.wikipedia.org/wiki/Normas_internacionais_de_contabilidade 
 
 
 
 
 
2. A CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES E SEUS ASPÉCTOS 
BÁSICOS 
 
 
 
 
2.1 Objetivos da Conversão das demonstrações Contábeis 
 
2.1.1 SFAS 52 
 
O SFAS 52 define como objetivo da conversão das demonstrações financeiras, a 
apresentação de informações em termos financeiros sobre o desempenho, 
posição financeira e fluxo de caixa de uma empresa. 
As demonstrações financeiras de entidades separadas, que fazem parte de uma 
mesma instituição e que existem e operam em sistemas econômicos diferentes, 
são consolidadas e apresentadas como se fossem as demonstrações financeiras 
11 
 
de uma única empresa. É necessário traduzir em uma só moeda de relatório os 
ativos, passivos, receitas, despesas, ganhos ou perdas que foram avaliados em 
moeda estrangeira. Porém, a tradução das demonstrações deve alcançar os 
seguintes objetivos: 
 
a) Fornecer informações com os efeitos econômicos esperados de uma 
alteração nas taxas de câmbio sobre o fluxo de caixa ou sobre o patrimônio 
líquido de uma empresa; 
b) Refletir na consolidação das demonstrações os resultados e as relações 
financeiras das entidades individuais consolidadas como medidos em suas 
moedas funcionais, aceitos nos Estados Unidos da América. 
 
 
 
 
2.1.2 CPC 02 
 
O CPC 02 correlacionado ao IAS 21 determina as condutas para a conversão das 
demonstrações no Brasil, afirma que o objetivo de tal norma é determinar como 
proceder a inclusão de transações em moedas estrangeiras e operações 
ocorridas no exterior, nas demonstrações contábeis de uma entidade brasileira e 
como converter as demonstrações de entidades situadas no exterior para a 
moeda corrente nacional, possibilitando o registro da equivalência patrimonial, da 
consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis e também 
como converter as demonstrações contábeis de instituições brasileiras para outra 
moeda estrangeira. 
Os principais objetivos da conversão das demonstrações são: 
 Permitir ao investidor estrangeiro melhor acompanhamento de seu 
investimento; 
 Possibilitar a aplicação do método de equivalência patrimonial sobre 
os investimentos efetuados em diversos países; 
 Possibilitar a consolidação e combinação de demonstrações 
contábeis de empresas situadas em diversos países. 
12 
 
2.1.3 IAS 21 
 
O IAS 21 é aplicável à contabilização das operações em moeda estrangeira e à 
conversão das demonstrações contábeis de unidades operacionais estrangeiras 
para inclusão nas demonstrações contábeis de uma entidade seja por 
consolidação, consolidação proporcional ou equivalência patrimonial. 
Este tratamento contábil dos investimentos no exterior dependerá da moeda 
funcional adotada pela entidade. Os procedimentos de conversão e o 
reconhecimento dos ganhos ou perdas com a conversão também são 
determinados a partir na moeda funcional. 
As definições do IAS 21 são: 
 Moeda Funcional: é a moeda do ambiente econômico principal no 
qual a entidade opera; 
 Moeda estrangeira: é a moeda diferente da moeda funcional da 
entidade; 
 Moeda de apresentação (reporting): é a moeda na qual as 
demonstrações financeiras são apresentadas. 
 
 
 
 
2.2 Situações de exigência de conversão das demonstrações 
contábeis 
Existem três situações principais onde as empresas que participam de grupos 
internacionais devem realizar a conversão de suas demonstrações contábeis: 
 Empresas brasileiras que possuem investimentos vindos dos 
Estados Unidos da América. Neste caso, as demonstrações 
contábeis que serão elaboradas em moeda brasileira, serão 
convertidas para a moeda norte-americana, o Dólar, de acordo com 
metodologia determinada pela norma do FASB de número 52. 
 Empresas brasileiras que possuem investimentos vindos de países 
que adotam as normas internacionais do IASB, como por exemplo, 
da França. Neste caso as demonstrações contábeis serão feitas em 
moeda nacional, o Real, serão convertidas para a moeda do 
13 
 
respectivo país, o Euro, de acordo com a metodologia exigida pelo 
pronunciamento de número 21 do IASB/IASC; 
 Empresas estrangeiras reportam suas demonstrações para 
investidores localizados no Brasil, assim suas demonstrações 
contábeis originalmente elaboradas em moeda próprias, como por 
exemplo, o Dólar se esta for dos Estados Unidos, deverão ser 
convertidas para a moeda brasileira de acordo com os métodos 
determinados pelo pronunciamento de número 02 emitidos pelo 
CPC, que por sua vez é correlacionada ao IAS 21. 
 
No quadro a seguir podemos visualizar as situações definidas anteriormente: 
 
 
Tabela 03 - Exemplo de empresas que se relacionam por investimento 
 
Empresa Nacionalidade Moeda Controle 
 
A 
 
Brasileira 
 
Real (R$) 
Controlada pela empresa Francesa e 
pela Americana, controladora da 
Argentina 
B Argentina Peso(P$) Controlada pela Brasileira 
C Francesa Euro(€$) 
Controla a Brasileira em conjunto com 
a Americana 
D Americana Dólar(US$) 
Controla a Brasileira em conjunto com 
a Francesa 
Fonte: Hipotética 
 
Observa-se assim, que além de conversão de demonstrações contábeis há 
também que se reconhecer o Resultado da Equivalência Patrimonial, de forma 
que os resultados cheguem nas controladoras. 
 
 
 
 
2.3 Conversão de demonstrações contábeis e contabilidade feita 
em moeda estrangeira 
14 
 
Mesmo atendendo ao mesmo objetivo, a Conversão de Demonstrações 
Contábeis e a Contabilidade feita em moeda estrangeira são essencialmente 
diferentes.No caso de Conversão das Demonstrações Contábeis a empresa faz sua 
contabilidade normalmente em moeda local, de acordo com os princípios 
contábeis vigentes no país onde esteja localizada, e posteriormente ao 
encerramento do exercício, elabora suas demonstrações e as converte, aplicando 
os procedimentos exigidos no país de destino, mantendo apenas controles em 
moeda estrangeira de alguns itens contábeis específicos. 
No caso de contabilidade feita em moeda estrangeira, a empresa converte as 
operações no momento em que as mesmas ocorrem, estas operações são 
registradas em sistemas contábeis próprios e após o encerramento do exercício, 
as demonstrações são elaboradas já em moeda estrangeira sem a necessidade 
de conversão. 
É importante chamar a atenção para o fato de que no primeiro caso, há a 
Conversão das Demonstrações Contábeis feitas em moeda local para a moeda 
estrangeira, e no segundo caso, há a conversão das operações sendo as 
mesmas contabilizadas em moeda estrangeira. 
 
 
 
 
2.4 As taxas de câmbio e suas definições 
 
Para realizar a Conversão de Demonstrações Contábeis, é necessário a 
determinação de moedas e de taxas de Câmbio. 
Segundo o CPC 02, a taxa de câmbio pode ser denominada como a relação de 
troca entre duas moedas, sendo a taxa de câmbio a vista, a taxa normalmente 
aplicada para a liquidação de imediata de operações de câmbio, cujo valor é 
determinado no Brasil pelo Banco Central. 
Estas taxas são denominadas taxas de conversão, podendo ser determinada da 
seguinte forma: 
 Taxa corrente: taxa de câmbio vigente no dia em que uma determinada 
transação está sendo efetuada ou que um exercício está sendo 
encerrado. Na contabilização feita em moeda estrangeira as operações 
15 
 
registradas são convertidas na data que as mesmas ocorrem, 
utilizando a taxa do dia, ou seja, a taxa corrente. 
 Taxa de fechamento: é a taxa de câmbio vigente na data em que é 
feito o encerramento do exercício e da elaboração das demonstrações 
contábeis. 
 Taxa histórica: é a taxa de câmbio vigente em data passada, no 
momento da realização de determinada operação. É utilizada para 
determinar a conversão de itens que são registrados pelo seu valor 
histórico como, por exemplo, a aquisição de um imóvel. 
 Taxa histórica média ponderada: é a taxa média calculada em 
determinado período, basicamente calculada mensalmente. Esta taxa 
de câmbio é utilizada no calculo de média ponderada de determinado 
período buscando um valor que melhor represente a sua oscilação. 
 Taxa projetada ou prevista: Normalmente utilizada em economias hiper 
inflacionarias, são utilizadas por empresas que buscam determinar 
uma taxa de câmbio futura para calcular valores com vencimentos 
posteriores. 
 
 
 
 
2.5 Conceitos básicos sobre moeda adotados na conversão 
 
A identificação das moedas relacionadas com a elaboração das demonstrações e 
a sua apresentação se faz fundamental na conversão. Assim, surge alguns 
conceitos diferenciados sobre o tratamento das mesmas em relação a 
apresentação ou elaboração das demonstrações contábeis. 
 
 Moeda funcional: é a moeda do ambiente econômico principal no qual a 
entidade opera; 
 Moeda estrangeira: é qualquer moeda diferente da moeda funcional da 
entidade; 
 Moeda de apresentação: é a moeda na qual as demonstrações contábeis 
devem ser apresentadas. 
16 
 
Dos itens relacionados acima, o mais complexo de ser estabelecido é a Moeda 
Funcional, uma vez que tanto o CPC como o FASB e o IAB determinam em seus 
pronunciamentos alguns critérios para a sua definição. 
Um dos aspectos mais importantes para a determinação da Moeda Funcional é a 
estabilidade da economia do país onde se localiza a subsidiária/controlada. O 
volume de operações da referida instituição feita com a matriz ou com outras 
entidades de outros países também faz parte dos critérios para determinação da 
moeda em questão. 
 
 
 
 
3. OS MÉTODOS DE CONVERSÃO E SUA APLICAÇÃO 
 
 
 
 
 
3.1 Os métodos de conversão das demonstrações contábeis 
 
O SFAS 52 define que os elementos das demonstrações devem ser convertidos 
usando uma taxa de câmbio corrente. Nos ativos e passivos, devem ser usadas a 
taxa em vigor na data do balanço. Para as despesas, receitas, lucros ou perdas 
devem ser aplicadas a taxa de câmbio usada nas datas em que tais elementos 
foram contabilizados, contudo, o fato de tais elementos utilizarem taxas diversas 
em decorrência das datas de cada lançamento, pode-se utilizar uma média 
ponderada apropriada para o período de ocorrência das mesmas. 
O SFAS 52 prevê dois métodos de conversão utilizados para apresentar as 
demonstrações estrangeiras em dólar americano: 
 
 Método temporal que também pode ser chamado de método de 
remensuração; 
 Método de câmbio de fechamento também chamado de processo de 
conversão. 
 
O CPC 02, relacionado com as normas internacionais do IASB, estabelece que 
uma empresa cuja moeda funcional não é moeda de economia Hiperinflacionária, 
17 
 
devem ser convertidos para moeda de apresentação adotando-se os seguintes 
procedimentos: 
 
 Ativos e passivos devem ser convertidos utilizando a taxa de câmbio 
de fechamento; 
 As receitas e despesas devem ser convertidas pelas taxa de câmbio 
vigentes na data de ocorrência de tais operações; 
 Todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em 
outros resultados abrangentes. 
 
Existem basicamente três métodos de conversão, sendo que o método mais 
apropriado depende das regras e dos objetivos que determinada empresa esteja 
submetida, sendo eles: 
 
 Método da taxa corrente; 
 Método temporal; 
 Método monetário e não - monetário; 
 
 
 
 
3.1.1 Método de Taxa Corrente 
 
O Método da Taxa Corrente não classifica os itens em monetários e não 
monetários. As contas são convertidas conforme segue: 
 
Tabela 04 - Taxas de conversão no método câmbio de fechamento 
 
Contas patrimoniais Taxa de conversão 
Ativos Câmbio de fechamento 
Passivos Câmbio de fechamento 
Patrimônio Liquido Histórica de formação 
 
Contas de resultado Taxa de conversão 
Receitas e despesas Média Histórica ponderada do período. 
 
 
Este método é aplicável somente em países de economia estável, sendo 
inadequadas aos países considerados hiperinflacionarios. Ele é utilizado quando 
18 
 
a moeda local é tida como a moeda funcional. Fato este diretamente ligado à 
estabilidade da economia local. 
Cabe ressaltar também que este método é claramente definido tanto no SFAS 52 
como na IAS 21 e CPC 02. 
 
 
 
 
3.1.2 Método Temporal 
 
Este método deve ser adotado quando a moeda local do país de origem das 
demonstrações não é considerada como moeda funcional, ou quando a economia 
do país for considerada Hiperinflacionária. Assim, a moeda funcional passa a ser 
a moeda de relatório, que em caso de empresa matriz nos estados unidos, a 
referida moeda seja o dólar. 
Neste método os Ativos e Passivos são classificados em monetários e não 
monetários, seguindo os mesmo critérios do método Monetário e não Monetário, 
porém os monetários são convertidos pela taxa de câmbio corrente, ou seja, a 
taxa de fechamento na data das demonstrações, e, os itens não monetários 
utilizam a taxa histórica em vigor na data da ocorrência do fato. Já o patrimônio 
líquido e as contas de resultado são avaliados da mesma forma que no Método 
de Câmbio de Fechamento. 
Para ilustrar, observa-se a seguinte elucidação: 
 
 
Tabela 05 - Taxas usadas no método temporal 
Contas patrimoniais Taxa de conversão 
Ativos e Passivos monetários Câmbiode fechamento 
Ativos e Passivos não monetários Taxa Histórica 
Patrimônio Liquido Taxa Histórica 
Contas de resultado Taxa de conversão 
Receitas e despesas Média Histórica ponderada do período. 
 
 
 
 
3.1.3 Método Monetário e Não Monetário 
 
O método Monetário e não Monetário era previsto no SFAS 8 que foi substituído 
pelo SFAS 52. Com esta atualização, este método deixa de ser citado pelo FASB 
como método de conversão da moeda funcional para moeda de relatório, mas 
19 
 
método semelhantes passam a ser utilizado para fazer a remensuração de moeda 
local para moeda funcional. Este é o método mais indicado para conversão de 
demonstrações contábeis elaboradas em países que adotam o principio do custo 
histórico para avaliar seus ativos e passivos não monetários. 
Neste método, todas as contas contábeis são classificadas em categorias 
distintas, tanto as contas patrimoniais como as de resultado. Esta classificação é 
elaborada separando os itens da seguinte forma: 
 
 Itens monetários expostos; 
 Itens monetários protegidos; 
 Itens não monetários. 
 
 
Os itens monetários expostos são ativos disponíveis em dinheiro e direitos a 
receber, enquanto no passivo, são itens que serão realizados ou exigidos em 
dinheiro. Ambos em moeda local. 
Alguns exemplos de ativos monetários expostos: caixa, bancos, duplicatas a 
receber, duplicatas descontadas, provisão para devedores duvidosos, contas a 
receber, aplicações financeiras, depósitos bancários, etc 
Como exemplo de passivos monetários expostos: duplicatas a pagar, impostos a 
recolher, salários a pagar, encargos sociais a recolher, empréstimos financeiros. 
Os itens monetários protegidos são ativos disponíveis e direitos em moeda 
estrangeira ou passivos que serão realizados ou exigidos também em moeda 
estrangeira. Como exemplo pode-se citar as faturas a receber de clientes 
estrangeiros, e como passivo monetário protegido pode-se citar faturas a pagar a 
fornecedores estrangeiros e empréstimos feitos em moeda estrangeira. 
Os itens monetários expostos geram ganhos e perdas de conversão em moeda 
estrangeira devido à flutuação das taxas de câmbio. Já os itens monetários 
protegidos geram receitas ou despesas de variação cambial em moeda local 
devido também à flutuação nas taxas de câmbio. 
Como exemplo de perda ou ganho na conversão, tomemos a conta Duplicatas a 
receber, considerando a moeda local como o real (R$) e a moeda estrangeira o 
dólar (US$): 
20 
 
Tabela 06 - Exemplo de perda na conversão 
Data Fato Valor em R$ 
Taxa de 
câmbio 
Valor em US$ 
01/01/2011 
Emissão da 
duplicata 
10.000,00 2,00 5.000,00 
10/02/2011 
Recebimento da 
Duplicata 
10.000,00 2,50 4.000,00 
 Perda na 
conversão 
 
(1000,00) 
 
 
 
Tabela 07 - Exemplo de ganho na conversão 
 
Data Fato Valor em R$ 
Taxa de 
câmbio 
Valor em US$ 
01/01/2011 
Emissão da 
duplicata 
R$ 
10.000,00 
2,00 US$ 5.000,00 
10/02/2011 
Recebimento da 
Duplicata 
R$ 
10.000,00 
1,60 US$ 6.250,00 
 Ganho na 
conversão 
 
US$ 1250,00 
 
 
Já os itens não monetários são ativos permanentes, direitos ou bens realizáveis, 
ou passivos que serão realizados ou exigidos em bens ou serviços assim como o 
patrimônio líquido. Como exemplos pode-se citar os estoques em geral, despesas 
pagas antecipadamente, adiantamento a fornecedores, participações societárias, 
ativos imobilizados e intangíveis. Os passivos não monetários podem ser 
adiantamentos de clientes e receitas diferidas e para patrimônio líquido pode-se 
enumerar o capital, as reservas e resultados. 
Os itens não monetários não geram perdas ou ganhos na conversão para moeda 
estrangeira porque são geralmente convertidos pela taxa histórica, conforme 
quadro a baixo: 
 
Tabela 08 - Exemplo de transação com matéria prima 
 
Data Fato 
Custo em 
R$ 
Taxa de 
câmbio 
Custo em 
US$ 
01/01/2010 
Compra de 
Matéria prima 
10.000,00 2,00 5.000,00 
31/12/2010 
Registro no 
balanço 
10.000,00 2,00 5.000,00 
 
01/02/2011 
Baixa do custo 
no momento da 
venda 
 
10.000,00 
 
2,00 
 
5.000,00 
21 
 
 
Classifica-se o Balanço Patrimonial da seguinte forma: 
 
Tabela 09 - Classificação monetário / não monetário 
 
Classificação das contas 
ATIVO Tipo Taxa 
Disponibilidades 
Aplicações Financeiras 
Duplicatas a Receber 
(-) PDD 
Estoques 
Imobilizado 
(-) Depr. Acumulada 
Monetário 
Monetário 
Monetário 
Monetário 
Não Monetário 
Não Monetário 
Não Monetário 
Corrente 
Corrente 
Corrente 
Corrente 
Histórica 
Histórica 
Histórica 
PASSIVO 
Fornecedores 
Provisão IR 
Capital Social 
Resultado Acumulado 
Monetário 
Monetário 
Não Monetário 
Não Monetário 
Corrente 
Corrente 
Histórica 
Histórica 
 
Conforme este método de conversão, os saldos das contas contábeis deverão ser 
convertidos da seguinte forma para as contas patrimoniais: 
 
Tabela 10 - Conversão de contas patrimoniais 
Contas patrimoniais Taxa de conversão 
Ativos e Passivos monetários expostos Câmbio de fechamento 
Ativos e Passivos monetários 
protegidos 
Câmbio de fechamento 
Ativos e passivos não monetários Histórica de aquisição ou formação 
Patrimônio Líquido Histórica de fechamento 
 
Já as contas de Resultado, os saldos devem ser convertidos conforme segue: 
 
 
Tabela 11 - Conversão de contas de resultado 
Contas de resultado Taxa de conversão 
Receitas e despesas monetárias 
expostas ou protegidas 
Histórica da data de ocorrência das 
despesas ou receitas ou média 
ponderada do período 
Receitas e despesas não monetárias Histórica de aquisição ou formação 
22 
 
3.2 Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o IAS 
21 
A metodologia estabelecida pelo IAS 21 adotada por uma empresa que pretende 
reportar suas demonstrações para empresas sediadas em países que adotam as 
normas internacionais de contabilidade. Fica estabelecido que uma transação em 
moeda estrangeira é aquela diferente da moeda local de um determinado país. 
Quando a moeda estrangeira não é a moeda funcional, e que as transações 
sejam registradas em moeda estrangeira, as referidas transações devem ser 
registradas em moeda funcional no momento do seu reconhecimento, utilizando- 
se a taxa de câmbio vigente na época em que foi realizada. 
Deve-se na remensuração em moeda funcional, utilizar para os itens monetários a 
taxa de câmbio de fechamento. Já para os itens não monetários que são 
mensurados pelo seu custo histórico de aquisição utiliza-se a taxa de câmbio 
vigente na respectiva data da aquisição. Os itens não monetários registrados pelo 
valor justo, devem ser remensurados utilizando a taxa de cambio vigente na data 
de determinação do respectivo valor. 
No caso de moeda funcional diferente da moeda de relatório, deve-se efetuar a 
conversão das demonstrações contábeis utilizando-se para os ativos e passivos a 
taxa de câmbio de fechamento na data do balanço. Já para as receitas e 
despesas deve-se usar a taxa de câmbio vigente na data em que cada transação 
foi efetuada. 
Porém, no caso de remensuração de moeda local para moeda funcional, são 
gerados os ganhos ou as perdas de conversão. Estes valores devem ser 
apropriados diretamente no Resultado do exercício. Na conversão de moeda 
funcional para moeda de relatório são geradas as diferenças decorrentes de 
ajustes, valores estes que devem ser apropriado no Patrimônio Líquido. 
23 
 
3.3 Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o 
CPC 02 
O CPC 02 estabelece a metodologia a ser usada para conversão de 
demonstraçõesfeitas em moeda estrangeira para o Real (R$). Fica estabelecido 
que inicialmente uma transação em moeda estrangeira é aquela fixada ou requer 
sua liquidação em moeda diferente da moeda brasileira. As referidas transações 
em moeda estrangeira devem ser reconhecidas contabilmente em moeda 
funcional. 
No caso de moeda local diferente da moeda funcional, deve-se fazer a 
remensuração das demonstrações. O reconhecimento dos valores de cada 
transação deve ser tomado como se a contabilidade estivesse feita em moeda 
funcional e não em moeda local. A empresa pode adotar um sistema que registre 
cada operação desta forma ou fazer a remensuração das demonstrações. 
No término de cada período, após a elaboração das demonstrações em moeda 
local, a entidade deve remensurá-las em moeda funcional identificando os itens 
monetários e não monetários. Os itens monetários em moeda estrangeira devem 
ser convertidos utilizando a taxa de câmbio de fechamento. Os itens não 
monetários que são mensurados pelo custo histórico devem ser convertidos 
utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação e os itens não 
monetários que são mensurados pelo valor justo devem ser convertidos 
utilizando-se taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo foi 
considerado. 
No caso de moeda funcional diferente da moeda de relatório, deve-se elaborar a 
conversão das demonstrações elaboradas em moeda funcional para a moeda de 
relatório. Assim, adota-se para os ativos e passivos a taxa de câmbio de 
fechamento na data do balanço em moeda funcional, para que se converta em 
moeda de relatório. As receitas e despesas devem ser convertidas adotando-se a 
taxa de câmbio vigente na data em que ocorreu cada transação. Neste caso, 
todas as variações cambiais devem ser reconhecidas em outros resultados 
abrangentes. 
Quando há remensuração da moeda local para a moeda funcional, gera-se ganho 
ou perda na conversão, o que se deve apropriar diretamente no resultado do 
exercício. Já na conversão de moeda funcional para moeda de relatório há 
24 
 
ajustes de tradução sendo que estes valores devem ser apropriados no 
patrimônio Líquido. 
 
 
 
 
3.4 Conversão de demonstrações contábeis de acordo com o 
SFAS 52 
O SFAS 52 estabelece que no caso de registros contábeis de uma entidade, 
feitos em moeda local que não é considerada como moeda funcional, gerando a 
necessidade de realizar a mensuração de tais registros em moeda funcional de 
forma a dar o mesmo efeito que a contabilização dos respectivos lançamentos em 
moeda funcional. 
Esta remensuração se dá utilizando taxas de câmbio históricas entre a moeda 
local e a moeda funcional para itens não monetários. Já os itens monetários 
devem ser remensurados pela taxa de câmbio de fechamento ou taxa corrente. 
Os estoques em que se aplica a regra de custo ou mercado, dos dois o menor, 
exige-se uma aplicação especial de tratamento quando a contabilidade da 
empresa não for feita em moeda funcional. Primeiro é feita a remensuração dos 
valores dos estoques em moeda funcional utilizando taxas de câmbio históricas e 
após, verifica-se o valor de custo em moeda funcional ou o valor de mercado, 
utilizando o menor valor entre os dois. 
No caso em que a moeda da empresa é igual à moeda funcional e a moeda de 
relatório, o Dólar, fica dispensada a remensuração de que trata o parágrafo 
anterior e aplica-se a conversão da moeda funcional para a moeda de relatório. 
Aplica-se então a taxa de câmbio de fechamento em vigor na data do balanço 
para os ativos e passivos. Para as receitas e despesas, lucros ou perda, utiliza-se 
a taxa de câmbio histórica que vigorava na data de cada operação. Pode-se 
também utilizar uma média ponderada entre as referidas taxas em determinado 
período, substituído as taxas históricas em datas específicas para cada operação 
distinta. 
Assim como nas regras do IASB e do CPC, a remensuração feita de moeda local 
para moeda funcional gera ganho ou perda de conversão apropriadas diretamente 
25 
 
no Resultado do Exercício. Já a conversão de moeda funcional para moeda de 
relatório gera reajustes que são apropriados diretamente no Patrimônio Líquido. 
 
 
 
 
3.5 Aplicabilidade das Normas do CPC, FASB e IASB 
 
Obrigatoriamente é aplicada a norma de número 52 do FASB para elaborar a 
apresentação e contabilização de transação em moeda estrangeira para inclusão 
em demonstrações financeiras de empresa informante, assim como para a 
tradução de demonstração financeira em moeda estrangeira que forem 
incorporadas às demonstrações financeiras de uma empresa informante por 
consolidação, combinação ou pelo método de equivalência patrimonial. 
É exigida a norma do IASB de número 21 ao contabilizar transações e saldos em 
moedas estrangeiras, exceto para transações e saldos derivativos e saldos que 
estejam previsto pela IAS 39, ao transpor resultados e posição financeira de 
unidades operacionais do exterior que deverão ser incluídas em demonstrações 
financeiras da entidade pela consolidação, consolidação proporcional ou pelo 
método de equivalência patrimonial assim como ao transpor os resultados e 
posição financeira de uma entidade para a moeda de relatório. 
A norma do CPC de número 02 é aplicável de forma semelhante aos IAS 21, 
levando em conta que não abrange para transações com derivativos e saldos 
dentro do alcance do pronunciamento técnico CPC 38. 
Nota-se que as referidas normas são exigíveis em casos específicos, sendo que 
pra atender interesses diferentes que não sejam os citados pode-se, utilizar 
mecanismos diferentes para efetuar a conversão. 
 
 
 
 
3.6 Aplicação prática dos métodos de conversão das 
Demonstrações Contábeis 
Com o objetivo de exemplificar de forma prática os processos de conversão 
citados aqui como recomendados pelo CPC, pelo FASB e pelo IASB, toma-se 
como modelos as duas formas básicas já mencionadas. O método de 
26 
 
classificação em monetário e não monetário para remensurar os valores de 
moeda local para moeda funcional, método este conhecido como Método 
Temporal, e o método adotado para conversão de moeda funcional para moeda 
de relatório conhecido como Método do Câmbio de Fechamento. 
Inicialmente vamos elaborar tais conversões, tomando o exemplo da utilização de 
duas moedas, o real (R$) e o Dólar (US$). Assim, as seguintes demonstrações 
contábeis hipotéticas encerradas em 31/06/X1 foram elaboradas em real. 
27 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL EMPRESA BKN 
 
BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL EMPRESA BKN 
ATIVO Real Taxa 
 Monetário - US$ 
Taxa Corrente - US$ 
Não Monetário - US$ 
Circulante 
Disponibilidades 
Aplicações Financeiras 
Duplicatas a Receber 
Estoques 
Não Circulante 
Imobilizado 
(-) Depr. Acumulada 
TOTAL ATIVO 
1.000.000,00 
300.000,00 
700.000,00 
0,00 
0,00 
468.704,00 
500.000,00 
-31.296,00 
1.468.704,00 
 
1,75 
1,75 
1,75 
2,00 
 
2,00 
2,00 
571.428,57 
2,10 
2,10 
2,10 
2,10 
 
2,10 
2,10 
476.190,48 
142.857,14 
333.333,33 
0,00 
0,00 
223.192,38 
238.095,24 
-14.902,86 
699.382,86 
171.428,57 
400.000,00 
0,00 
0,00 
234.352,00 
250.000,00 
-15.648,00 
805.780,57 
PASSIVO Real Taxa 
 Monetário - US$ 
Taxa Corrente - US$ 
Não Monetário - US$ 
Circulante 
Fornecedores 
Dividendos a pagar 
Não Circulante 
Exigível a longo prazo 
Empréstimo em moeda estrangeira 
Patrimônio Líquido 
Capital Social 
Reserva para Contingências 
Resultado Acumulado 
Ganho / Perda na conversão 
TOTAL PASSIVO 
150.000,00 
150.000,00 
0,000,00 
 
0,00 
1.318.704,00 
1.000.000,00 
140.000,00 
178.704,00 
0,00 
1.468.704,00 
 
1,75 
1,75 
 
 
1,75 
 
2,00 
2,00 
2,00 
85.714,29 
2,10 
2,10 
 
 
 2,10 
 
2,00 
2,00 
2,00 
71.428,57 
71.428,57 
0,00 
0,00 
 
0,00 
627.954,29 
500.000,00 
70.000,00 
89.352,00 
-31.397,71 
699.382,86 
85.714,29 
0,00 
0,00 
 
 0,00 
720.066,28 
500.000,00 
70.000,00 
89.352,00 
60.714,28 
805.780,57 
28 
 
CONTABILIZAÇÃO 
 
 
 
Data Tipo Conta Histórico Débito Crédito 
15/01/X1 
D Disponibilidades 
Resgate de aplicação financeira 
R$ 550.000,00 
C Aplicações financeiras R$ 550.000,00 
 
15/01/X1 
D Fornecedores 
Pagamento de fornecedor 
R$ 150.000,00 
C Disponibilidades R$ 150.000,00 
 
15/01/X1 
D Estoque 
Aquisição de mercadorias à vista 
R$ 220.000,00 
C Disponibilidades R$ 220.000,00 
 
31/01/X1 
D Despesas de vendas 
Pagamento de despesas de vendas 
R$ 5.000,00 
C Disponibilidades R$ 5.000,00 
 
31/01/X1 
D Despesas administrativas 
Pagamento de despesas administrativas 
R$ 35.000,00 
C Disponibilidades R$ 35.000,00 
 
31/01/X1 
D Despesas financeiras 
Pagamento de despesas financeiras 
R$ 5.000,00 
C Disponibilidades R$ 5.000,00 
 
 
 
25/02/X1 
D Disponibilidades 
 
Venda à vista 
R$ 400.000,00 
C Receita de vendas R$ 400.000,00 
D CMV R$ 110.000,00 
C Estoque R$ 110.000,00 
CONTABILIZAÇÃO 
29 
 
 
 
28/02/X1 
D Despesas de impostos s/ vendas 
Pagamento de impostos sobre vendas 
R$ 72.000,00 
C Impostos sobre venda a pagar R$ 72.000,00 
D Impostos sobre venda a pagar R$ 72.000,00 
C Disponibilidades R$ 72.000,00 
 
28/02/X1 
D Despesas de vendas 
Pagamento de despesas de vendas 
R$ 10.000,00 
C Disponibilidades R$ 10.000,00 
 
28/02/X1 
D Despesas administrativas 
Pagamento de despesas administrativas 
R$ 25.000,00 
C Disponibilidades R$ 25.000,00 
 
28/02/X1 
D Despesas financeiras 
Pagamento de despesas financeiras 
R$ 7.000,00 
C Disponibilidades R$ 7.000,00 
 
14/03/X1 
D Imobilizado 
Aquisição de Ativo Imobilizado 
R$ 190.000,00 
C Disponibilidades R$ 190.000,00 
 
 
14/03/X1 
D Disponibilidades 
Obtenção de empréstimo em moeda estrangeira 
R$ 125.000,00 
C 
Empréstimo em moeda estrangeira 
à pagar 
 
R$ 125.000,00 
 
20/03/X1 
D Estoque 
Aquisição de mercadorias à vista 
R$ 50.000,00 
C Disponibilidades R$ 50.000,00 
 
20/03/X1 
D Estoque Aquisição de mercadorias com pagamento em 
31/07/X1 
R$ 150.000,00 
C Fornecedores R$ 150.000,00 
 
20/03/X1 D Estoque Aquisição de mercadorias com pagamento em R$ 100.000,00 
30 
 
 C Fornecedores 31/08/X1 R$ 100.000,00 
 
31/03/X1 
D Despesas de vendas 
Pagamento de despesas de vendas 
R$ 15.000,00 
C Disponibilidades R$ 15.000,00 
 
31/03/X1 
D Despesas administrativas 
Pagamento de despesas Administrativas 
R$ 35.000,00 
C Disponibilidades R$ 35.000,00 
 
31/03/X1 
D Despesas financeiras 
Pagamento de despesas financeiras 
R$ 5.000,00 
C Disponibilidades R$ 5.000,00 
 
 
28/04/X1 
D Duplicatas a receber 
Venda a prazo a receber em 31/08/X1 
R$ 200.000,00 
C Receita de vendas R$ 200.000,00 
D CMV R$ 127.241,38 
C Estoque R$ 127.241,38 
 
 
30/04/X1 
D Despesas de impostos s/ vendas 
Pagamento de impostos sobre vendas 
R$ 36.000,00 
C Impostos sobre venda a pagar R$ 36.000,00 
D Impostos sobre venda a pagar R$ 36.000,00 
C Disponibilidades R$ 36.000,00 
 
30/04/X1 
D Despesas sobre vendas 
Pagamento de despesas de vendas 
R$ 15.000,00 
C Disponibilidades R$ 15.000,00 
 
30/04/X1 
D Despesas administrativas 
Pagamento de despesas administrativas 
R$ 40.000,00 
C Disponibilidades R$ 40.000,00 
 
31/05/X1 
D Despesas de vendas 
Pagamento de despesas de vendas 
R$ 13.000,00 
C Disponibilidades R$ 13.000,00 
31 
 
 
31/05/X1 
D Despesas administrativas 
Pagamento de despesas administrativas 
R$ 50.000,00 
C Disponibilidades R$ 50.000,00 
 
31/05/X1 
D Despesas financeiras 
Pagamento de despesas financeiras 
R$ 15.000,00 
C Disponibilidades R$ 15.000,00 
 
 
20/06/X1 
D Duplicatas a receber 
Venda a prazo a receber em 31/08/X1 
R$ 400.000,00 
C Receita de vendas R$ 400.000,00 
D CMV R$ 155.517,24 
C Estoque R$ 155.517,24 
 
20/06/X1 
D Disponibilidades 
Venda de Ativo Imobilizado 
R$ 20.000,00 
C Imobilizado R$ 20.000,00 
 
 
30/06/X1 
D Variação Monetária 
Obtenção de empréstimo em moeda estrangeira 
R$ 10.000,00 
C 
Empréstimo em moeda estrangeira 
à pagar 
 
R$ 10.000,00 
 
30/06/X1 
D Disponibilidades 
Aumento de capital social 
R$ 150.000,00 
C Capital Social R$ 150.000,00 
 
 
30/06/X1 
D Despesas de impostos s/ vendas 
Pagamento de impostos sobre vendas 
R$ 72.000,00 
C Impostos sobre venda a pagar R$ 72.000,00 
D Impostos sobre venda a pagar R$ 72.000,00 
C Disponibilidades R$ 72.000,00 
 
30/06/X1 
D Despesas de vendas 
Pagamento de despesas de vendas 
R$ 15.000,00 
C Disponibilidades R$ 15.000,00 
DEMONSTRATIVO DE EMPRÉSTIMO EM MOEDA ESTRANGEIRA 
Var. cambial R$ - 10.000,00 
32 
 
 
30/06/X1 
D Despesas administrativas 
Pagamento de despesas administrativas 
R$ 40.000,00 
C Disponibilidades R$ 40.000,00 
 
30/06/X1 
D Despesas financeiras 
Pagamento de despesas financeiras 
R$ 10.000,00 
C Disponibilidades R$ 10.000,00 
 
 
30/06/X1 
D Lucro acumulado 
Distribuição de dividendos 
R$ 100.000,00 
C Dividendos a pagar R$ 100.000,00 
D Dividendos a pagar R$ 100.000,00 
C Disponibilidades R$ 100.000,00 
 
 
30/06/X1 
D 
Empréstimo em moeda estrangeira 
à pagar 
 
Obtenção de empréstimo em moeda estrangeira 
R$ 5.300,00 
 
C Disponibilidades R$ 5.300,00 
 
 
 
 
DEMONSTRATIVO DE EMPRÉSTIMO EM MOEDA ESTRANGEIRA 
 
 
 
 
 
14/03/X1 DC $ 50.000,00 x R$ 2,50 R$ 125.000,00 
30/06/X1 DB $ 50.000,00 x R$ 2,70 R$ 135.000,00 
33 
 
 
 
 
 
DEPRECIAÇÃO 
 
 
 
DEPRECIAÇÃO 
Ítem R$ Taxa Não Monetário - US$ Taxa Corrente - US$ 
Imobilizado 670.000,00 2,68 250.000,00 2,70 248.148,15 
Depreciação -45.024,00 2,68 -16.800,00 2,70 -16.675,56 
Proporção 6,72% - - - - 
 
 
 
 
 
 
500.000,00 PV 
(230.000,00) FV 
12 n i = 6,26% proporção da taxa de depreciação ao mês 
X0 
 
500.000,00 PV 
(220.000,00) FV 
12 n i = 6,61% 
 
190.000,00 PV 
(187.466,67) FV 
12 n i = 0,11% 
 
6,61 + 0,11 = 6,72% proporção da taxa de depreciação ao mês 06/X1 
VALOR DO BEM 500.000,00 
TAXA DE DEPRECIAÇÃO IMOBILIZADO AO ANO 4% 
TAXA DE DEPRECIAÇÃO IMOBILIZADO AO MÊS 0,33333% 
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 270.000,00 20.000,00 a.a. 1.666,67 
VALOR ATUALIZADO 230.000,00 
TAXA DEPRECIAÇÃO AO MÊS 
 
CALCULO DE DEPRECIAÇÃO 
6,26% 13,5 anos 
 
34 
 
 
 
TAXAS DE CÂMBIO HIPOTÉTICAS 
 
 
 
 
Taxas de câmbio 
decrescente hipotéticas 
Data Taxa 
15/01/X1 1,42 
31/01/X1 1,44 
25/02/X1 1,46 
28/02/X1 1,48 
14/03/X1 1,50 
20/03/X1 1,52 
31/03/X1 1,54 
15/04/X1 1,56 
28/04/X1 1,58 
30/04/X1 1,60 
20/05/X1 1,62 
31/05/X1 1,64 
01/06/X1 1,66 
20/06/X1 1,68 
30/06/X1 1,70 
 
Taxas de câmbio 
crescente hipotéticas 
Data Taxa 
15/01/X1 2,42 
31/01/X1 2,44 
25/02/X1 2,46 
28/02/X1 2,48 
14/03/X1 2,50 
20/03/X1 2,52 
31/03/X1 2,54 
15/04/X1 2,56 
28/04/X1 2,58 
30/04/X1 2,6020/05/X1 2,62 
31/05/X1 2,64 
01/06/X1 2,66 
20/06/X1 2,68 
30/06/X1 2,70 
 
35 
 
 
 
RAZÃO TAXA CRESCENTE 
 
RAZÃO TAXA CRESCENTE 
 
Taxa 
 
Débito Crédito Débito - US$ Crédito - US$ 
Aplicações financeiras 
Saldo inicial 700.000,00 
15/01/X1 2,42 550.0 00,00 227.272,73 
Total 700.000,00 550.0 00,00 
Saldo final 150.000,00 227.272,73 
 
Capital Social 
Saldo inicial 1.000.000,00 
30/06/X1 2,70 150.0 00,00 55.555,56 
Saldo final 1.150.000,00 55.555,56 
 
CMV 
Saldo inicial - 
25/02/X1 2,46 110.000,00 44.715,45 
28/04/X1 2,58 127.241,38 49.318,36 
20/06/X1 2,68 155.517,24 58.028,82 
Saldo final 392.758,62 152.062,63 
 
Despesas administrativas 
Saldo inicial - 
31/01/X1 2,44 35.000,00 14.344,26 
28/02/X1 2,48 25.000,00 10.080,65 
31/03/X1 2,54 35.000,00 13.779,53 
30/04/X1 2,60 40.000,00 15.384,62 
36 
 
 
 
31/05/X1 2,64 50.000,00 18.939,39 
30/06/X1 2,70 40.000,00 14.814,81 
Saldo final 225.000,00 87.343,26 
 
Despesas de impostos s/ vendas 
Saldo inicial - 
28/02/X1 2,48 72.000,00 29.032,26 
30/04/X1 2,60 36.000,00 13.846,15 
30/06/X1 2,70 72.000,00 26.666,67 
Saldo final 180.000,00 69.545,08 
 
Despesas de vendas 
Saldo inicial - 
31/01/X1 2,44 5.000,00 2.049,18 
28/02/X1 2,48 10.000,00 4.032,26 
31/03/X1 2,54 15.000,00 5.905,51 
30/04/X1 2,60 15.000,00 5.769,23 
31/05/X1 2,64 13.000,00 4.924,24 
30/06/X1 2,70 15.000,00 5.555,56 
Saldo final 73.000,00 28.235,98 
 
Despesas financeiras 
Saldo inicial - 
31/01/X1 2,44 5.000,00 2.049,18 
28/02/X1 2,48 7.000,00 2.822,58 
31/03/X1 2,54 5.000,00 1.968,50 
31/05/X1 2,64 15.000,00 5.681,82 
30/06/X1 2,70 10.000,00 3.703,70 
Saldo final 42.000,00 16.225,79 
37 
 
 
 
 
Disponibilidades 
Saldo inicial 300.000,00 
15/01/X1 2,42 550.000,00 370.000,00 227.272,73 152.892,56 
31/01/X1 2,44 45.000,00 18.442,62 
25/02/X1 2,46 400.000,00 162.601,63 
28/02/X1 2,48 114.000,00 45.967,74 
14/03/X1 2,50 125.000,00 50.000,00 
14/03/X1 2,50 190.000,00 76.000,00 
20/03/X1 2,52 50.000,00 19.841,27 
31/03/X1 2,54 55.000,00 21.653,54 
30/04/X1 2,60 91.000,00 35.000,00 
31/05/X1 2,64 78.000,00 29.545,45 
20/06/X1 2,68 20.000,00 7.462,69 
30/06/X1 2,70 150.000,00 242.300,00 55.555,56 89.740,74 
Total 1.545.000,00 1.235.300,00 502.892,60 489.083,94 
Saldo final 309.700,00 13.808,66 
 
Dividendos a pagar 
Saldo inicial - 
30/06/X1 2,70 100.000,00 100.000,00 37.037,04 37.037,04 
Total 100.000,00 100.000,00 37.037,04 37.037,04 
Saldo final - - - - 
 
Duplicatas a receber 
Saldo inicial - 
28/04/X1 2,58 200.000,00 77.519,38 
20/06/X1 2,68 400.000,00 149.253,73 
Saldo final 600.000,00 149.253,73 
38 
 
 
 
 
Empréstimo em moeda estrangeira à pagar 
Saldo inicial - 
14/03/X1 2,50 125.000,00 50.000,00 
30/06/X1 2,70 5.300,00 10.000,00 1.962,96 
Total 5.300,00 135.000,00 1.962,96 50.000,00 
Saldo final 129.700,00 48.037,04 
 
Estoque 
Saldo inicial - 
15/01/X1 2,42 220.000,00 90.909,09 
25/02/X1 2,46 110.000,00 44.715,45 
20/03/X1 2,52 300.000,00 119.047,62 
28/04/X1 2,58 127.241,38 49.318,36 
20/06/X1 2,68 155.517,24 58.028,82 
Total 520.000,00 392.758,62 209.956,71 152.062,63 
Saldo final 127.241,38 57.894,08 
 
Fornecedores 
Saldo inicial 150.000,00 
15/01/X1 2,42 150.000,00 61.983,47 
20/03/X1 2,52 250.000,00 99.206,35 
Total 150.000,00 400.000,00 61.983,47 99.206,35 
Saldo final 250.000,00 37.222,88 
 
Imobilizado 
Saldo inicial 500.000,00 
14/03/X1 2,50 190.000,00 76.000,00 
20/06/X1 2,68 20.000,00 7.462,69 
39 
 
 
 
Total 
Saldo final 
 690.000,00 
670.000,00 
20.000,00 76.000,00 
68.537,31 
7.462,69 
 
Impostos sobre venda a pagar 
Saldo inicial - 
28/02/X1 2,48 72.000,00 72.000,00 29.032,26 29.032,26 
30/04/X1 2,60 36.000,00 36.000,00 13.846,15 13.846,15 
30/06/X1 2,70 72.000,00 72.000,00 26.666,67 26.666,67 
Total 180.000,00 180.000,00 69.545,08 69.545,08 
Saldo final - - - - 
 
Lucro acumulado 
Saldo inicial - 
30/06/X1 2,70 100.000,00 37.037,04 
Saldo final 100.000,00 37.037,04 
 
Receita de vendas 
Saldo inicial - 
25/02/X1 2,46 400.000,00 162.601,63 
28/04/X1 2,58 200.000,00 77.519,38 
20/06/X1 2,68 400.000,00 149.253,73 
Saldo final 1.000.000,00 389.374,74 
 
Variação Monetária 
Saldo inicial 
30/06/X1 2,70 10.000,00 3.703,70 
Saldo final 10.000,00 3.703,70 
40 
 
 
 
RAZÃO TAXA DECRESCENTE 
 
RAZÃO TAXA DECRESCENTE 
 
Taxa 
 
Débito Crédito Débito - US$ Crédito - US$ 
Aplicações financeiras 
Saldo inicial 700.000,00 
15/01/X1 1,42 550.0 00,00 387.323,94 
Total 700.000,00 550.0 00,00 
Saldo final 150.000,00 387.323,94 
 
Capital Social 
Saldo inicial 1.000.000,00 
30/06/X1 1,70 150.0 00,00 88.235,29 
Saldo final 1.150.000,00 88.235,29 
 
CMV 
Saldo inicial - 
25/02/X1 1,46 110.000,00 75.342,47 
28/04/X1 1,58 127.241,38 80.532,52 
20/06/X1 1,68 155.517,24 92.569,79 
Saldo final 392.758,62 248.444,77 
 
Despesas administrativas 
Saldo inicial - 
31/01/X1 1,44 35.000,00 24.305,56 
28/02/X1 1,48 25.000,00 16.891,89 
31/03/X1 1,54 35.000,00 22.727,27 
30/04/X1 1,60 40.000,00 25.000,00 
41 
 
 
 
31/05/X1 1,64 50.000,00 30.487,80 
30/06/X1 2,70 40.000,00 14.814,81 
Saldo final 225.000,00 134.227,34 
 
Despesas de impostos s/ vendas 
Saldo inicial - 
28/02/X1 1,48 72.000,00 48.648,65 
30/04/X1 1,60 36.000,00 22.500,00 
30/06/X1 1,70 72.000,00 42.352,94 
Saldo final 180.000,00 113.501,59 
 
Despesas de vendas 
Saldo inicial - 
31/01/X1 1,44 5.000,00 3.472,22 
28/02/X1 1,48 10.000,00 6.756,76 
31/03/X1 1,54 15.000,00 9.740,26 
30/04/X1 1,60 15.000,00 9.375,00 
31/05/X1 1,64 13.000,00 7.926,83 
30/06/X1 1,70 15.000,00 8.823,53 
Saldo final 73.000,00 46.094,60 
 
Despesas financeiras 
Saldo inicial - 
31/01/X1 1,44 5.000,00 3.472,22 
28/02/X1 1,48 7.000,00 4.729,73 
31/03/X1 1,54 5.000,00 3.246,75 
31/05/X1 1,64 15.000,00 9.146,34 
30/06/X1 1,70 10.000,00 5.882,35 
Saldo final 42.000,00 26.477,40 
42 
 
 
 
 
Disponibilidades 
Saldo inicial 300.000,00 
15/01/X1 1,42 550.000,00 370.000,00 387.323,94 260.563,38 
31/01/X1 1,44 45.000,00 31.250,00 
25/02/X1 1,46 400.000,00 273.972,60 
28/02/X1 1,48 114.000,00 77.027,03 
14/03/X1 1,50 125.000,00 83.333,33 
14/03/X1 1,50 190.000,00 126.666,67 
20/03/X1 1,52 50.000,00 32.894,74 
31/03/X1 1,54 55.000,00 35.714,29 
30/04/X1 1,60 91.000,00 56.875,00 
31/05/X1 1,64 78.000,00 47.560,98 
20/06/X1 1,68 20.000,00 11.904,76 
30/06/X1 1,70 150.000,00 242.300,00 88.235,29 142.529,41 
Total 1.545.000,00 1.235.300,00 844.769,94 811.081,48 
Saldo final 309.700,00 33.688,45 
 
Dividendos a pagar 
Saldo inicial - 
30/06/X1 1,70 100.000,00 100.000,00 58.823,53 58.823,53 
Total 100.000,00 100.000,00 58.823,53 58.823,53 
Saldo final - - - - 
 
Duplicatas a receber 
Saldo inicial - 
28/04/X1 1,58 200.000,00 126.582,28 
20/06/X1 1,68 400.000,00 238.095,24 
Saldo final 600.000,00 238.095,24 
43 
 
 
 
 
Empréstimo em moeda estrangeira à pagar 
Saldo inicial - 
14/03/X1 1,50 125.000,00 83.333,33 
30/06/X1 1,70 5.300,00 10.000,00 3.117,65 
Total 5.300,00 135.000,00 3.117,65 83.333,33 
Saldo final 129.700,00 80.215,69 
 
Estoque 
Saldo inicial - 
15/01/X1 1,42 220.000,00 154.929,58 
25/02/X1 1,46 110.000,00 75.342,47 
20/03/X1 1,52 300.000,00197.368,42 
28/04/X1 1,58 127.241,38 80.532,52 
20/06/X1 1,68 155.517,24 92.569,79 
Total 520.000,00 392.758,62 352.298,00 248.444,77 
Saldo final 127.241,38 103.853,23 
 
Fornecedores 
Saldo inicial 150.000,00 
15/01/X1 1,42 150.000,00 105.633,80 
20/03/X1 1,52 250.000,00 164.473,68 
Total 150.000,00 400.000,00 105.633,80 164.473,68 
Saldo final 250.000,00 58.839,88 
 
Imobilizado 
Saldo inicial 500.000,00 
14/03/X1 1,50 190.000,00 126.666,67 
20/06/X1 1,68 20.000,00 11.904,76 
44 
 
 
 
Total 
Saldo final 
 690.000,00 
670.000,00 
20.000,00 126.666,67 
114.761,90 
11.904,76 
 
Impostos sobre venda a pagar 
Saldo inicial - 
28/02/X1 1,48 72.000,00 72.000,00 48.648,65 48.648,65 
30/04/X1 1,60 36.000,00 36.000,00 22.500,00 22.500,00 
30/06/X1 1,70 72.000,00 72.000,00 42.352,94 42.352,94 
Total 180.000,00 180.000,00 113.501,59 113.501,59 
Saldo final - - - - 
 
Lucro acumulado 
Saldo inicial - 
30/06/X1 1,70 100.000,00 58.823,53 
Saldo final 100.000,00 58.823,53 
 
Receita de vendas 
Saldo inicial - 
25/02/X1 1,46 400.000,00 273.972,60 
28/04/X1 1,58 200.000,00 126.582,28 
20/06/X1 1,68 400.000,00 238.095,24 
Saldo final 1.000.000,00 638.650,12 
 
Variação Monetária 
Saldo inicial 
30/06/X1 1,70 10.000,00 5.882,35 
Saldo final 10.000,00 5.882,35 
45 
 
 
 
 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA EM MÉTODO CORRENTE TAXA CRESCENTE 
 
 
 
DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO CORRENTE 
TAXA DECRESCENTE 
 R$ Taxa US$ 
Saldo em 31/12/X0 300.000,00 2,10 142.857,14 
(+) Entradas 1.245.000,00 502.892,60 
 Receita de venda à vista 400.000,00 - 162.601,63 
 Venda ativo imobilizado 20.000,00 - 7.462,69 
 Empréstimo em US$ 125.000,00 - 50.000,00 
 Resgate de aplicação financeira 550.000,00 - 227.272,73 
 Aumento de capital social 150.000,00 - 55.555,56 
(-) Saídas 1.235.300,00 489.083,94 
 Aquisição de mercadorias 270.000,00 - 110.750,36 
 Fornecedores 150.000,00 - 61.983,47 
 Empréstimos moeda estrangeira 5.300,00 - 1.962,96 
 Despesas de vendas 73.000,00 - 28.235,98 
 Despesas administrativas 225.000,00 - 87.343,26 
 Despesas financeiras 42.000,00 - 16.225,79 
 Impostos sobre vendas 180.000,00 - 69.545,08 
 Distribuição de dividendos 100.000,00 - 37.037,04 
 Aquisição de imobilizado 190.000,00 - 76.000,00 
(=) Saldo em 30/06/X1 309.700,00 156.665,80 
46 
 
 
 
 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA EM MÉTODO CORRENTE TAXA DECRESCENTE 
 
 
 
DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO CORRENTE 
TAXA DECRESCENTE 
 R$ Taxa US$ 
Saldo em 31/12/X0 300.000,00 2,10 142.857,14 
(+) Entradas 1.245.000,00 844.769,94 
 Receita de venda à vista 400.000,00 - 273.972,60 
 Venda ativo imobilizado 20.000,00 - 11.904,76 
 Empréstimo em US$ 125.000,00 - 83.333,33 
 Resgate de aplicação financeira 550.000,00 - 387.323,94 
 Aumento de capital social 150.000,00 - 88.235,29 
(-) Saídas 1.235.300,00 811.081,48 
 Aquisição de mercadorias 270.000,00 - 187.824,31 
 Fornecedores 150.000,00 - 105.633,80 
 Empréstimos moeda estrangeira 5.300,00 - 3.117,65 
 Despesas de vendas 73.000,00 - 46.094,60 
 Despesas administrativas 225.000,00 - 142.941,94 
 Despesas financeiras 42.000,00 - 26.477,40 
 Impostos sobre vendas 180.000,00 - 113.501,59 
 Distribuição de dividendos 100.000,00 - 58.823,53 
 Aquisição de imobilizado 190.000,00 - 126.666,67 
(=) Saldo em 30/06/X1 309.700,00 176.545,60 
47 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO TAXA CRESCENTE 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO TAXA CRESCENTE 
 
Receita bruta de vendas e serviços 
R$ Taxa US$ 
1.000.000,00 2,56 390.625,00 
(-) Impostos incidentes sobre vendas -180.000,00 2,56 -70.312,50 
(=) Receita Líquida de vendas e serviços 820.000,00 320.312,50 
(-) Custo das mercadorias vendidas -392.758,62 2,56 -153.421,34 
(=) Lucro bruto 427.241,38 166.891,16 
(-) Despesas de vendas -73.000,00 2,56 -28.515,63 
(-) Despesas admnistrativas -225.000,00 2,56 -87.890,63 
(-) Depreciação -45.024,00 2,56 -17.587,50 
(-) Despesas financeiras -42.000,00 2,56 -16.406,25 
(=) Resultado Líquido do Exercício 42.217,38 16.491,16 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO TAXA DECRESCENTE 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO TAXA DECRESCENTE 
 
Receita bruta de vendas e serviços 
R$ Taxa US$ 
1.000.000,00 1,56 641.025,64 
(-) Impostos incidentes sobre vendas -180.000,00 1,56 -115.384,62 
(=) Receita Líquida de vendas e serviços 820.000,00 525.641,03 
(-) Custo das mercadorias vendidas -392.758,62 1,56 -251.768,35 
(=) Lucro bruto 427.241,38 273.872,68 
(-) Despesas de vendas -73.000,00 1,56 -46.794,87 
(-) Despesas admnistrativas -225.000,00 1,56 -144.230,77 
(-) Depreciação -45.024,00 1,56 -28.861,54 
(-) Despesas financeiras -42.000,00 1,56 -26.923,08 
(=) Resultado Líquido do Exercício 42.217,38 27.062,42 
48 
 
 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL FINAL CRESCENTE EMPRESA BKN 
 
BALANÇO PATRIMONIAL FINAL CRESCENTE - EMPRESA BKN 
ATIVO Real Taxa 
 Monetário - US$ 
Taxa 
Corrente - 
US$ Não Monetário - US$ 
Circulante 
Disponibilidades 
Aplicações Financeiras 
Duplicatas a Receber 
Estoques 
Não Circulante 
Imobilizado 
(-) Depr. Acumulada 
TOTAL ATIVO 
1.186.941,38 
309.700,00 
150.000,00 
600.000,00 
127.241,38 
624.976,00 
670.000,00 
-45.024,00 
1.811.917,38 
 
2,70 
2,70 
2,70 
2,68 
 
2,68 
2,68 
439.959,61 
- 
2,70 
- 
- 
 
2,70 
2,70 
496.888,55 
156.665,80 
55.555,56 
226.773,11 
57.894,08 
231.472,59 
248.148,15 
-16.675,56 
728.361,14 
114.703,70 
55.555,56 
222.222,22 
47.478,13 
233.200,00 
250.000,00 
-16.800,00 
673.159,61 
PASSIVO Real Taxa 
 Monetário - US$ 
Taxa 
Corrente - 
US$ Não Monetário - US$ 
Circulante 
Fornecedores 
Dividendos a pagar 
Não Circulante 
Exigível a longo prazo 
Empréstimo em moeda estrangeira 
Patrimônio Líquido 
Capital Social 
Reserva para Contingências 
Resultado Acumulado 
Ganho / Perda na conversão 
TOTAL PASSIVO 
350.000,00 
250.000,00 
100.000,00 
129.700,00 
 
129.700,00 
1.332.217,38 
1.150.000,00 
140.000,00 
42.217,38 
 
1.811.917,38 
 
2,70 
2,70 
 
 
2,70 
 
2,00 
2,00 
- 
129.629,63 
- 
- 
 
 - 
2,00 
2,00 
- 
136.243,39 
99.206,35 
37.037,04 
48.037,04 
 
48.037,04 
544.080,71 
575.000,00 
70.000,00 
16.491,16 
-117.410,45 
728.361,14 
92.592,59 
37.037,04 
48.037,04 
 
 48.037,04 
495.492,94 
575.000,00 
70.000,00 
16.491,16 
-165.998,22 
673.159,61 
49 
 
 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL FINAL DECRESCENTE EMPRESA BKN 
 
BALANÇO PATRIMONIAL FINAL DECRESCENTE - EMPRESA BKN 
ATIVO Real Taxa 
 Monetário - US$ 
Taxa Corrente - US$ 
Não Monetário - US$ 
Circulante 
Disponibilidades 
Aplicações Financeiras 
Duplicatas a Receber 
Estoques 
Não Circulante 
Imobilizado 
(-) Depr. Acumulada 
TOTAL ATIVO 
1.186.941,38 
309.700,00 
150.000,00 
600.000,00 
127.241,38 
624.976,00 
670.000,00 
-45.024,00 
1.811.917,38 
 
1,70 
1,70 
1,70 
1,68 
 
1,68 
1,68 
699.091,86 
- 
1,70 
- 
- 
 
1,70 
1,70 
733.311,63 
176.545,60 
88.235,29 
364.677,52 
103.853,23 
367.632,94 
394.117,65 
-26.484,71 
1.100.944,58 
182.176,47 
88.235,29 
352.941,18 
75.738,92 
372.009,52 
398.809,52 
-26.800,00 
1.071.101,38 
PASSIVO Real Taxa 
 Monetário- US$ 
Taxa Corrente - US$ 
Não Monetário - US$ 
Circulante 
Fornecedores 
Dividendos a pagar 
Não Circulante 
Exigível a longo prazo 
Empréstimo em moeda estrangeira 
Patrimônio Líquido 
Capital Social 
Reserva para Contingências 
Resultado Acumulado 
Ganho / Perda na conversão 
TOTAL PASSIVO 
350.000,00 
250.000,00 
100.000,00 
129.700,00 
 
129.700,00 
1.332.217,38 
1.150.000,00 
140.000,00 
42.217,38 
 
1.811.917,38 
 
1,70 
1,70 
 
 
1,70 
 
2,00 
2,00 
- 
205.882,35 
- 
- 
 
 - 
2,00 
2,00 
- 
223.297,21 
164.473,68 
58.823,53 
80.215,69 
 
80.215,69 
797.431,67 
575.000,00 
70.000,00 
27.062,42 
125.369,25 
1.100.944,57 
147.058,82 
58.823,53 
76.294,12 
 
 76.294,12 
788.924,91 
575.000,00 
70.000,00 
16.491,16 
127.433,75 
1.071.101,38 
50 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - R$ 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - R$ 
 
Capital 
social 
Reservas 
de Lucros 
Ajuste de 
Avaliação 
Patrimonial 
Lucros 
Acumulados 
Total do 
Patrimônio Líquido 
Saldo do início do período 1.000.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
140.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42.217,38 
1.000.000,00 
( ±) Ajustes de exercícios anteriores 
( ±) Transferências de reservas 
( +) Aumento de capital 150.000,00 150.000,00 
( +) Venda de ações em tesouraria 
( - ) Aquisições de ações em tesouraria 
( +) Aumento das reservas de capital 
( - ) Reversões de reservas de lucros 
Reserva de contingência 
Reserva de lucros a realizar 
( +) Lucro acumulado 42.217,38 
( =) Saldo da disposição da assembléia geral 
( - ) Destinações 
Reserva legal 
Reserva estutária 
Reserva para contingências 140.000,00 
Reserva de lucros a realizar 
Reserva de insentivos fiscais 
Reserva para retenção de lucros 
Dividendos propostos 
( =) Saldo final do período 1.332.217,38 
51 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TAXA CRESCENTE 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TAXA CRESCENTE - US$ 2,56 
 
Capital 
social 
Reservas 
de Lucros 
Ajuste de 
Avaliação 
Patrimonial 
Lucros 
Acumulados 
Total do Patrimônio 
Líquido 
Saldo do início do período 390.625,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54.687,50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16.491,16 
390.625,00 
( ±) Ajustes de exercícios anteriores 
( ±) Transferências de reservas 
( +) Aumento de capital 58.593,75 58.593,75 
( +) Venda de ações em tesouraria 
( - ) Aquisições de ações em tesouraria 
( +) Aumento das reservas de capital 
( - ) Reversões de reservas de lucros 
Reserva de contingência 
Reserva de lucros a realizar 
( +) Lucro acumulado 16.491,16 
( =) Saldo da disposição da assembléia geral 
( - ) Destinações 
Reserva legal 
Reserva estutária 
Reserva para contingências 54.687,50 
Reserva de lucros a realizar 
Reserva de insentivos fiscais 
Reserva para retenção de lucros 
Dividendos propostos 
( =) Saldo final do período 520.397,41 
52 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TAXA DECRESCENTE 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TAXA DECRESCENTE - US$ 1,56 
 
Capital 
social 
Reservas 
de Lucros 
Ajuste de 
Avaliação 
Patrimonial 
Lucros 
Acumulados 
Total do Patrimônio 
Líquido 
Saldo do início do período 641.025,64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
89.743,59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27.062,42 
641.025,64 
( ±) Ajustes de exercícios anteriores 
( ±) Transferências de reservas 
( +) Aumento de capital 96.153,85 96.153,85 
( +) Venda de ações em tesouraria 
( - ) Aquisições de ações em tesouraria 
( +) Aumento das reservas de capital 
( - ) Reversões de reservas de lucros 
Reserva de contingência 
Reserva de lucros a realizar 
( +) Lucro acumulado 27.062,42 
( =) Saldo da disposição da assembléia geral 
( - ) Destinações 
Reserva legal 
Reserva estutária 
Reserva para contingências 89.743,59 
Reserva de lucros a realizar 
Reserva de insentivos fiscais 
Reserva para retenção de lucros 
Dividendos propostos 
( =) Saldo final do período 853.985,50 
53 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
 
A harmonização das normas internacionais de contabilidade se torna um 
objetivo complexo e não deve ser confundido com padronização internacional 
da contabilidade. 
Para os procedimentos de conversão de demonstrações contábeis isso se 
torna um aspecto a ser observado uma vez que para iniciar os cálculos de 
conversão entre moedas diferentes primeiro é necessário fazer ajustes 
contábeis para corrigir tais divergências de princípios, caso existam. 
Em se tratando das normas que determinam os métodos de conversão, tanto o 
IASB como o FASB e o CPC apresentam uma harmonia maior sendo bem 
semelhantes em suas determinações. Contudo, a exigência da aplicação dos 
procedimentos previstos por estas normas é bem específica e basicamente são 
semelhantes entre si, exigindo sua adoção no caso de consolidação ou 
aplicação do método de equivalência patrimonial entre outros. 
Comparando os resultados dos métodos corrente, monetário e não monetário 
com a adoção das taxas crescentes, é possível observar perda na conversão 
devido as taxas. 
Já no caso da conversão com taxas decrescentes os métodos apresentaram 
ganho na conversão, por suas taxas serem inferiores. 
 
 
COMPARATIVO DE GANHO / PERDA 
 Monetário 
Não Monetário 
Corrente 
Crescente -165.998,22 -117.410,45 
Decrescente 127.433,75 125.369,25 
 
Em regimes inflacionários e especulativos, normalmente os ativos monetários 
geram perdas na conversão e os passivos geram ganhos. Os ganhos e perdas 
das variações das taxas cambiais ao longo do tempo são apropriadas ao 
resultado do exercício na conta Ganho ou Perda na Conversão (GPC). Este 
procedimento está de acordo com as normas dos Estados Unidos da 
54 
 
América (USGAAP). O Método Monetário e Não Monetário chega a ser 
considerado o melhor método de conversão das demonstrações financeiras em 
moeda estrangeira porque respeita ao máximo os valores em dólares obtidos 
pela conversão nas datas dos eventos econômicos. 
55 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
LEMES, Sirlei; CARVALHO, L.Nelson. Contabilidade Internacional para 
Graduação. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
 
PEREZ JUNIOR, José Hernandes. Conversão de Demonstrações Contábeis. 
 
7ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
 
 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – www.cpc.org.br (Para acesso 
aos CPC,s Pronunciamentos Contábeis / Resoluções do CFC pertinentes aos 
CPC,s. 
 
 
BRASIL.Lei nº11638, de 28 de dezembro de 2007. Institui normas relativas a 
Paulo: Atlas, 1998. 
 
 
WIKIPÉDIA. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org>. Acesso em: 30 set. 
2018. 
56 
 
 
 
APÊNDICE A - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS 
APS – Atividade Prática Supervisionada 
2º semestre 2018 
 
 
 
DATA ATIVIDADES REALIZADAS TEMPO GASTO 
08/09/18 01º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 
15/09/18 02º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 
19/09/18 03º Encontro para fazer o trabalho 1 hora 
22/09/18 04º Encontro para fazer o trabalho 1 hora 
24/09/18 05º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 
26/09/18 06º Encontro para fazer o trabalho 1 hora 
28/09/18 07º Encontro para fazer o trabalho 1 hora 
29/09/18 08º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 
06/10/18 09º Encontro para fazer o trabalho 5 horas 
10/10/18 10º Encontro

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