Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

PRINCIPAIS DOENÇAS OCULARES E O MANEJO DE SOLUÇÕES OFTÁLMICAS
 MYLENNE JÁCOME
 FARMACÊUTICA CRF 2008 RESP.TEC. DO LAB. HABCLINCOM/UFC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA-FFOE
DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA
	Os olhos são o são os órgãos responsáveis pela visão. 
ANATOMIA DO OLHO
Conjuntiva : É uma mucosa fina e transparente que reveste a superfície posterior da pálpebra( Conjuntiva palpebral) e a superfície anterior da esclera (conjuntiva bulbar).
 
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
 ANATOMIA DO OLHO
Esclera: É a parte branca do olho- revestimento duro que, com a córnea forma o revestimento externo do olho. Tem função de proteção;
Íris: Membrana anular colorida, suspensa atrás da córnea e imediatamente em frente ao cristalino. Controla a quantidade de luz que entra no olho.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ANATOMIA DO OLHO
Pálpebras: São pregas delgadas da pele, músculo e tecidos fibrosos que servem para proteger as delicadas estruturas do olho;
Pupila: Orifício arredondado no centro da íris que corresponde ao diafragma de uma câmara. É responsável pela passagem da luz.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ANATOMIA DO OLHO
ANATOMIA DO OLHO
APARELHO LACRIMAL
 As lágrimas drenam do lago lacrimal pelos pontos e canalículos para o saco lacrimal, que se encontra na fossa lacrimal. O ducto nasolacrimal continua para baixo e se abre no meato inferior da cavidade nasal.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ANATOMIA DO OLHO
INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES DAS PÁLPEBRAS
		Nas bordas palpebrais existem várias glândulas que se destinam à produção de componentes da lágrima. Quando alguma dessas glândulas tem seu orifício obstruído, há a retenção da substância produzida em seu interior, formando-se um nódulo palpebral. 
INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES DAS PÁLPEBRAS
HORDÉOLO ( TERÇOL)
		Quando este nódulo é vermelho e doloroso chama-se hordéolo ou, como é conhecido popularmente, “terçol”.
INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES DAS PÁLPEBRAS
CALÁZIO
		Se não existem sinais inflamatórios aparentes (dor, vermelhidão e inchaço) chama-se calázio.
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
DISTÚRBIOS DO APARELHO LACRIMAL
			Dentre os variados distúrbios do aparelho lacrimal, podemos destacar:
 Dacriocistite : É a infecção do saco lacrimal. Doença comum que usualmente ocorre em crianças ou mulheres em pós-menopausa. Em crianças, geralmente é o resultado de uma infecção por Hameophilus influenza.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
CONJUTIVITES
 A inflamação da conjuntiva (conjuntivite) é a enfermidade ocular mais comum no mundo. Varia em gravidade da ligeira hiperemia com lacrimejamento, até uma séria conjuntivite com copiosa secreção purulenta.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
TIPOS DE CONJUTIVITE
Bacteriana;
Clamidiana;
Virais;
Ricketsias (raro)- Não purulentas com hiperemia e infiltração mínima;
Fúngica (raro);
Parasitaria (rara mais importante);
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
TIPOS DE CONJUTIVITE
Imunológica (alérgica);
Química ou irritante;
Etiologia desconhecida ( Psoríase, foliculose...);
Associada a doenças sistêmicas;
Secundária à dacriocistite ou canaliculite;
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
OLHO SECO
		Olho seco ou ceratoconjuntivite sicca (KCS) é uma doença multifatorial das lágrimas e da superfície ocular que resulta em desconforto, distúrbios visuais e instabilidade do filme lacrimal, com dano potencial à superfície ocular
Dry Eye Workshop (DEWS) Committee. 2007 Report of the Dry Eye Workshop (DEWS). 
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
OLHO SECO
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
OLHO SECO
 		Primeira fase: um ou mais estímulos ambientais iniciam, em indivíduos susceptíveis, a agressão aos tecidos envolvidos. 
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
OLHO SECO
 Segunda fase: os desdobramentos, sejam neuropáticos, metabólicos e/ou inflamatórios levam à instabilidade do filme lacrimal, à diminuição da secreção lacrimal, aumento da evaporação ou alteração da composição da lágrima. 
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
 OLHO SECO
		A superioridade de um lubrificante em relação a outro de proteger a superfície ocular e aliviar os sintomas, sugerida nas propagandas, não foi necessariamente comprovada em estudos clínicos controlados e talvez não exista método clínico satisfatoriamente sensível para indicar a superioridade de um sobre o outro. 
	Design and conduct of clinical trials: report of the Clinical Trials Subcommittee of the International Dry Eye WorkShop. Ocul Surf. 2007;5(2):153-62.   
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
 RETINOPATIA DIABÉTICA
 É uma microangiopatia progressiva
 caracterizada por oclusão e danos 
 aos pequenos vasos sanguíneos.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
	
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
 RETINOPATIA DIABÉTICA
Recomenda-se que pacientes diabéticos tipo I sejam enviados para avaliação oftalmológica dentro de 3 anos após o diagnóstico e depois pelo menos anualmente;
Os pacientes com diabetes tipo II devem ser encaminhados para exame quando é feito o diagnóstico e depois anualmente;
Durante a gestação a paciente deverá ser avaliada no primeiro trimestre e pelo menos a cada três meses até o parto.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
 RETINOPATIA DIABÉTICA
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
GLAUCOMA
 		É uma neuropatia óptica com repercussão característica no campo visual, cujo principal fator de risco é o aumento da pressão intraocular (PIO) e cujo desfecho principal é a cegueira irreversível. 
 PCDT/abril2018
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
O fator de risco mais relevante e estudado para o desenvolvimento da doença é a elevação da PIO;
Os valores normais situam-se entre : 10-21 mmHg.
 PCDT/abril2018
 
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
GLAUCOMA
PCDT - Portaria conjunta nº 11, de 02 de abril de 2018, aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Glaucoma. 
 Art. 1º Parágrafo único. O Protocolo objeto deste artigo, que contém o conceito geral de glaucoma, critérios de diagnóstico, critérios de inclusão e de exclusão, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação, disponível no sítio http://portalms.saude.gov.br/protocolos-e-diretrizes, é de caráter nacional e deve ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes. 
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
GLAUCOMA
 Art. 2º É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de procedimento ou medicamento preconizados para o tratamento do glaucoma. 
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
 CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE (CID-10):
 H 40.1 Glaucoma primário de ânguloaberto; 
 H 40.2 Glaucoma primário de ângulo fechado; 
 H 40.3 Glaucoma secundário a traumatismo ocular; 
 H 40.4 Glaucoma secundário a inflamação ocular; 
 H 40.5 Glaucoma secundário a outros transtornos do olho; 
 H 40.6 Glaucoma secundário a drogas; 
 H 40.8 Outro glaucoma; 
 Q15.0 Glaucoma congênito. 
 PCDT/abril2018
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
TIPOS DE GLAUCOMA
	Glaucoma de ângulo aberto primário : Forma mais comum, causa perda visual bilateral progressiva e assintomática e muita vezes não é detectada até que ocorra uma perda extensa.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
TIPOS DE GLAUCOMA
	Glaucoma de ângulo fechado: É caracterizado pelo aparecimento repentino de um grave turvamento, seguido por uma dor muito intensa, halos, naúsea e vômitos.
 Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
TRATAMENTO DO GLAUCOMA
O objetivo primário do tratamento de glaucoma é a redução da PIO. Nos últimos anos, diversos estudos evidenciaram a eficácia dessa conduta na redução das taxas de progressão da doença;
O efeito hipotensor ocular e o possível efeito adverso do fármaco escolhido devem ser avaliados em curto prazo, em média quatro semanas após o início do uso;
Na maior parte dos estudos, a intervenção não se restringe aos medicamentos tópicos, tendo sido empregados procedimentos cirúrgicos e a laser. Entretanto, este Protocolo restringe-se a estabelecer as condutas medicamentosas. 
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
TRATAMENTO DO GLAUCOMA
		Os fármacos mais usados na redução da PIO são, em sua maioria, tópicos, na forma de colírio, e podem ser classificados em cinco categorias principais: 
Betabloqueadores;
Parassimpaticomiméticos;
 agonistas alfa-adrenérgicos;
inibidores da anidrase carbônica;
análogos das prostaglandinas e prostamidas. 
 PCDT/abril2018
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
Betabloqueadores tópicos: um dos principais medicamentos no tratamento do glaucoma. O mecanismo de ação baseia-se na redução da produção do humor aquoso por meio da atuação nos processos ciliares, na perfusão capilar e na inibição da produção de monofosfato cíclico de adenosina (AMPc) estimulada pelas catecolaminas.
Exemplo:
 não seletivos (timolol, levobunolol, metipranolol, carteolol, pindolol) reduzem a PIO em média em 25%.
 PCDT/abril2018
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
Parassimpaticomiméticos: mióticos ou colinérgicos, foram os primeiros a ser utilizados no tratamento do glaucoma. O principal representante da classe é a pilocarpina. Seu mecanismo de ação hipotensora baseia-se no aumento do escoamento do humor aquoso por contração da musculatura ciliar e deslocamento do esporão escleral, aumentando os espaços de drenagem intertrabeculares. O alto índice de efeitos adversos limita a sua indicação.
 Exemplo:
Pilocarpina
 PCDT/abril2018
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
Agonistas alfa-adrenérgicos: são utilizados no tratamento do glaucoma há várias décadas. A brimonidina, apresenta seletividade para os receptores alfa-2, proporcionando menos efeitos adversos relacionados aos medicamentos mais antigos, praticamente substituiu os fármacos não seletivos. O estímulo dos receptores alfa-adrenérgicos está associado a menor produção do humor aquoso por vasoconstrição e redução do fluxo sanguíneo do corpo ciliar. 
Exemplo:
Brimonidina
 PCDT/abril2018
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
Inibidores da anidrase carbônica: são divididos em sistêmicos e tópicos e são utilizados para o tratamento do glaucoma desde a década de 1950, com o advento da acetazolamida. Sua inibição está associada à redução da produção do humor aquoso e consequente diminuição da PIO. Seu papel principal reside nas situações de emergência, quando a PIO está demasiadamente aumentada, tendo efeito mais rápido e efetivo.
Exemplo:
Acetazolamida;
Os inibidores tópicos são a dorzolamida e a brinzolamida. 
PCDT/ABRIL 2018 
 
 
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
Análogos das prostaglandinas e prostamidas: são os medicamentos mais recentes para o tratamento clínico do glaucoma. São derivados da prostaglandina F2alfa. Atuam aumentando a atividade das metaloproteinases, o que leva a alterações na matriz extracelular, permitindo, assim, maior escoamento do humor aquoso através da via uveoescleral.
Exemplo: 
 latanoprosta, travoprosta, 
A bimatoprosta é similar à latanoprosta, causando maior hiperemia conjuntival e menor incidência de cefaleia e pigmentação iriana;
A tafluprosta é inferior às demais prostaglandinas e é semelhante ao timolol.
ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS
GLAUCOMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA-FFOE
DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA
LABORATÓRIO DE HABILIDADES CLÍNICAS E DE COMUNICAÇÃO-HABCLINCOM
MEDICAMENTOS USADOS POR VIA OFTÁLMICA
 Mylenne Jácome
 FARMACÊUTICA crf 2008 RESP.TEC. HABCLICOM/ufc
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
POR VIA OFTÁLMICA
 A absorção ocular envolve a entrada de um medicamento no humor aquoso, através das diferentes vias de administração de medicamentos oculares;
A taxa e a extensão da absorção pelo humor aquoso, são determinadas pelas características do medicamento e pela anatomia e fisiologia do olho.
 Brunner & Sddarth, 2016
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
POR VIA OFTÁLMICA
BARREIRAS QUE DIMINUEM A EFICÁCIA DOS MEDICAMENTOS:
Tamanho limitado do saco conjuntival.
 Barreiras hemato-oculares: barreira corneal e outras;
Lacrimação, piscadela e drenagem: o aumento da drenagem por irritação e piscadela, expelem um gota de colírio.
 Brunner & Sddarth, 2016
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
VIA SUBCONJUNTIVAL
		A via subconjuntival é usada em substituição à tópica, nos casos em que não haja possibilidade ou interesse de se fazerem frequentes instilações de colírio.
 Faria e Souza SJ,1997
VIA SUBCONJUNTIVAL
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
VIA RETROBULBAR
 		A via retrobulbar é uma alternativa à via sistêmica. É escolhida, quando se desejam altas concentrações de medicações no polo posterior do olho, inclusive no corpo vítreo. É muito usada nas anestesias locais para cirurgias de catarata, transplantes e outras.
 Faria e Souza SJ,1997
INJEÇÃO RETROBULBAR
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
VIA TÓPICA ( COLÍRIOS E POMADAS)
 A instilação de colírios e pomadas, continua sendo a via mais comum.
 Menos invasiva, possibilita a auto administração de medicamentos e produz menos efeitos colaterais.
 
 Brunner & Sddarth, 2016
 FORMAS FARMACÊUTICAS
 COLÍRIOS
várias finalidades:
Dilatar a pupila;
 Anestesiar o olho;
 Lubrificar o olho;
 Tratar certos distúrbios oculares;
 E outras mais.
 Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
ANTES DE INICIAR A ADMINISTRAÇÃO
Verifique a data de validade do frasco do colírio;
 Inspecione o líquido quanto a possível turvação, mudança de cor e precipitado.
 
SE A SOLUÇÃO PARECER ANORMAL, NÃO USE
 Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
 ANTES DE INICIAR A ADMINISTRAÇÃO
 		
Lave bem as mãos e se necessário utilize luvas para procedimento.
Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
 LIMPEZA MINUCIOSA
Se houver secreção no olho, umedeça
 bolas de algodão ou gaze estéril com soro
 fisiológico morno;
Limpe o olho com delicadeza para remover os detritos, indo do canto interno, para o canto externo;Se houver secreção na forma de crostas ao redor do olho, peça ao paciente que feche o olho e coloque a compressa úmida por uns dois minutos.
 Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
INSTILANDO COLÍRIOS
Remova a tampa do frasco, tomando cuidado para não contaminar a ponta;
 Peça ao paciente que incline a cabeça para trás e na direção do olho afetado, para garantir que as gotas fluirão para longe do ducto lacrimal.
 Ao inclinar a cabeça, o paciente reduzirá a chance das gotas drenarem para o ducto lacrimal.
Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
 www.oftalmoclinica.med.br
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
 
 SUGESTÕES PRÁTICAS
		Se você estiver abrindo pela primeira vez um colírio, escreva a data no rótulo. Uma vez aberto o frasco, o medicamento deve ser usado em duas semanas ou descartado.
Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
 Alguns colírios devem ser acondicionados em geladeira e outros em temperatura ambiente, portanto, deve-se consultar na bula, como deve ser o acondicionamento correto do colírio.
 
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
Xalatan® (latanoprosta) solução oftálmica deve ser conservado sob-refrigeração (entre 2°C e 8°C), protegido da luz. Após a abertura do frasco, o produto pode ser conservado à temperatura ambiente (até 25°C). 
Após aberto, válido por 10 semanas 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. 
Guarde-o em sua embalagem original. 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
A ESPERA VALE A PENA
 	 
		Se o paciente precisar de mais de um tipo de medicamento ocular, espere pelo menos 5 minutos entre administração de doses diferentes.
 
 Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
MINIMIZANDO AS REAÇÕES 
 SISTÊMICAS
 	Para minimizar as reações sistêmicas aos colírios (taquicardia, palpitações, rubor, pele seca e confusão), peça ao paciente para pressionar com o dedo o ducto lacrimal no canto interno enquanto você instilar as gotas. Isso comprime os ductos nasolacrimais, prevenindo a drenagem das gotas.
 Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
 CONTROLANDO A FALTA DE PERCEPÇÃO DAS GOTAS
 		Se seu paciente é idoso, poderá ter dificuldades em perceber se uma gota caiu no olho. Nesse caso sugira que ele esfrie as gotas oculares antes de usá-las. A maioria das pessoas acha mais fácil perceber a gota quando a mesma é fria.
 Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS
			
			Tenha cuidado extra ao conferir uma prescrição de colírio, pois poderão ser prescritos medicamentos ou posologias diferentes para os olhos direito e esquerdo.
 Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
 
ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS OFTÁLMICAS
Utilize as mesmas técnicas de limpeza das mãos e dos olhos, empregada na administração dos colírios;
 Se a ponta da pomada tiver formado uma crosta, remova-a com uma compressa de gaze esterilizada.
Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS OFTÁLMICAS
Peça ao paciente que olhe para cima e para o outro lado, isso afasta a córnea da pálpebra inferior e minimiza o risco de tocá-la com a ponta do tubo da pomada;
 Esprema uma pequena quantidade (filamento) da pomada ao longo do saco conjutival, do canto interno para o externo. Não deixe a ponta do tubo tocar o olho do paciente.
Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
 
ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS OFTÁLMICAS
Interrompa a aplicação da pomada rodando o tubo. A seguir, libere a pálpebra do paciente e peça-lhe que revolva os olhos com as pálpebras fechadas pra ajudar a distribuir o medicamento;
 Use uma gaze nova para remover qualquer excesso de pomada. Uma gaze para cada olho, a fim de evitar a contaminação cruzada.
 As reações sistêmicas são improváveis, pois as pomadas não conseguem penetrar com rapidez no ducto lacrimal.
 Lippincott, Williams& Wilkins, 2004
ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS OFTÁLMICAS
 OBRIGADA!!!

Mais conteúdos dessa disciplina