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PRINCIPAIS DOENÇAS OCULARES E O MANEJO DE SOLUÇÕES OFTÁLMICAS MYLENNE JÁCOME FARMACÊUTICA CRF 2008 RESP.TEC. DO LAB. HABCLINCOM/UFC UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA-FFOE DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA Os olhos são o são os órgãos responsáveis pela visão. ANATOMIA DO OLHO Conjuntiva : É uma mucosa fina e transparente que reveste a superfície posterior da pálpebra( Conjuntiva palpebral) e a superfície anterior da esclera (conjuntiva bulbar). Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ANATOMIA DO OLHO Esclera: É a parte branca do olho- revestimento duro que, com a córnea forma o revestimento externo do olho. Tem função de proteção; Íris: Membrana anular colorida, suspensa atrás da córnea e imediatamente em frente ao cristalino. Controla a quantidade de luz que entra no olho. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ANATOMIA DO OLHO Pálpebras: São pregas delgadas da pele, músculo e tecidos fibrosos que servem para proteger as delicadas estruturas do olho; Pupila: Orifício arredondado no centro da íris que corresponde ao diafragma de uma câmara. É responsável pela passagem da luz. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ANATOMIA DO OLHO ANATOMIA DO OLHO APARELHO LACRIMAL As lágrimas drenam do lago lacrimal pelos pontos e canalículos para o saco lacrimal, que se encontra na fossa lacrimal. O ducto nasolacrimal continua para baixo e se abre no meato inferior da cavidade nasal. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ANATOMIA DO OLHO INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES DAS PÁLPEBRAS Nas bordas palpebrais existem várias glândulas que se destinam à produção de componentes da lágrima. Quando alguma dessas glândulas tem seu orifício obstruído, há a retenção da substância produzida em seu interior, formando-se um nódulo palpebral. INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES DAS PÁLPEBRAS HORDÉOLO ( TERÇOL) Quando este nódulo é vermelho e doloroso chama-se hordéolo ou, como é conhecido popularmente, “terçol”. INFECÇÕES E INFLAMAÇÕES DAS PÁLPEBRAS CALÁZIO Se não existem sinais inflamatórios aparentes (dor, vermelhidão e inchaço) chama-se calázio. ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS DISTÚRBIOS DO APARELHO LACRIMAL Dentre os variados distúrbios do aparelho lacrimal, podemos destacar: Dacriocistite : É a infecção do saco lacrimal. Doença comum que usualmente ocorre em crianças ou mulheres em pós-menopausa. Em crianças, geralmente é o resultado de uma infecção por Hameophilus influenza. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS CONJUTIVITES A inflamação da conjuntiva (conjuntivite) é a enfermidade ocular mais comum no mundo. Varia em gravidade da ligeira hiperemia com lacrimejamento, até uma séria conjuntivite com copiosa secreção purulenta. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS TIPOS DE CONJUTIVITE Bacteriana; Clamidiana; Virais; Ricketsias (raro)- Não purulentas com hiperemia e infiltração mínima; Fúngica (raro); Parasitaria (rara mais importante); Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS TIPOS DE CONJUTIVITE Imunológica (alérgica); Química ou irritante; Etiologia desconhecida ( Psoríase, foliculose...); Associada a doenças sistêmicas; Secundária à dacriocistite ou canaliculite; Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS OLHO SECO Olho seco ou ceratoconjuntivite sicca (KCS) é uma doença multifatorial das lágrimas e da superfície ocular que resulta em desconforto, distúrbios visuais e instabilidade do filme lacrimal, com dano potencial à superfície ocular Dry Eye Workshop (DEWS) Committee. 2007 Report of the Dry Eye Workshop (DEWS). ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS OLHO SECO ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS OLHO SECO Primeira fase: um ou mais estímulos ambientais iniciam, em indivíduos susceptíveis, a agressão aos tecidos envolvidos. ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS OLHO SECO Segunda fase: os desdobramentos, sejam neuropáticos, metabólicos e/ou inflamatórios levam à instabilidade do filme lacrimal, à diminuição da secreção lacrimal, aumento da evaporação ou alteração da composição da lágrima. ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS OLHO SECO A superioridade de um lubrificante em relação a outro de proteger a superfície ocular e aliviar os sintomas, sugerida nas propagandas, não foi necessariamente comprovada em estudos clínicos controlados e talvez não exista método clínico satisfatoriamente sensível para indicar a superioridade de um sobre o outro. Design and conduct of clinical trials: report of the Clinical Trials Subcommittee of the International Dry Eye WorkShop. Ocul Surf. 2007;5(2):153-62. ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS RETINOPATIA DIABÉTICA É uma microangiopatia progressiva caracterizada por oclusão e danos aos pequenos vasos sanguíneos. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS RETINOPATIA DIABÉTICA Recomenda-se que pacientes diabéticos tipo I sejam enviados para avaliação oftalmológica dentro de 3 anos após o diagnóstico e depois pelo menos anualmente; Os pacientes com diabetes tipo II devem ser encaminhados para exame quando é feito o diagnóstico e depois anualmente; Durante a gestação a paciente deverá ser avaliada no primeiro trimestre e pelo menos a cada três meses até o parto. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS RETINOPATIA DIABÉTICA ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS GLAUCOMA É uma neuropatia óptica com repercussão característica no campo visual, cujo principal fator de risco é o aumento da pressão intraocular (PIO) e cujo desfecho principal é a cegueira irreversível. PCDT/abril2018 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS O fator de risco mais relevante e estudado para o desenvolvimento da doença é a elevação da PIO; Os valores normais situam-se entre : 10-21 mmHg. PCDT/abril2018 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS GLAUCOMA PCDT - Portaria conjunta nº 11, de 02 de abril de 2018, aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Glaucoma. Art. 1º Parágrafo único. O Protocolo objeto deste artigo, que contém o conceito geral de glaucoma, critérios de diagnóstico, critérios de inclusão e de exclusão, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação, disponível no sítio http://portalms.saude.gov.br/protocolos-e-diretrizes, é de caráter nacional e deve ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes. ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS GLAUCOMA Art. 2º É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de procedimento ou medicamento preconizados para o tratamento do glaucoma. ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE (CID-10): H 40.1 Glaucoma primário de ânguloaberto; H 40.2 Glaucoma primário de ângulo fechado; H 40.3 Glaucoma secundário a traumatismo ocular; H 40.4 Glaucoma secundário a inflamação ocular; H 40.5 Glaucoma secundário a outros transtornos do olho; H 40.6 Glaucoma secundário a drogas; H 40.8 Outro glaucoma; Q15.0 Glaucoma congênito. PCDT/abril2018 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS TIPOS DE GLAUCOMA Glaucoma de ângulo aberto primário : Forma mais comum, causa perda visual bilateral progressiva e assintomática e muita vezes não é detectada até que ocorra uma perda extensa. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS TIPOS DE GLAUCOMA Glaucoma de ângulo fechado: É caracterizado pelo aparecimento repentino de um grave turvamento, seguido por uma dor muito intensa, halos, naúsea e vômitos. Vaughan, Daniel; Taylor Asbury; riordan-Eva, Paul,2003 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS TRATAMENTO DO GLAUCOMA O objetivo primário do tratamento de glaucoma é a redução da PIO. Nos últimos anos, diversos estudos evidenciaram a eficácia dessa conduta na redução das taxas de progressão da doença; O efeito hipotensor ocular e o possível efeito adverso do fármaco escolhido devem ser avaliados em curto prazo, em média quatro semanas após o início do uso; Na maior parte dos estudos, a intervenção não se restringe aos medicamentos tópicos, tendo sido empregados procedimentos cirúrgicos e a laser. Entretanto, este Protocolo restringe-se a estabelecer as condutas medicamentosas. ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS TRATAMENTO DO GLAUCOMA Os fármacos mais usados na redução da PIO são, em sua maioria, tópicos, na forma de colírio, e podem ser classificados em cinco categorias principais: Betabloqueadores; Parassimpaticomiméticos; agonistas alfa-adrenérgicos; inibidores da anidrase carbônica; análogos das prostaglandinas e prostamidas. PCDT/abril2018 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS Betabloqueadores tópicos: um dos principais medicamentos no tratamento do glaucoma. O mecanismo de ação baseia-se na redução da produção do humor aquoso por meio da atuação nos processos ciliares, na perfusão capilar e na inibição da produção de monofosfato cíclico de adenosina (AMPc) estimulada pelas catecolaminas. Exemplo: não seletivos (timolol, levobunolol, metipranolol, carteolol, pindolol) reduzem a PIO em média em 25%. PCDT/abril2018 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS Parassimpaticomiméticos: mióticos ou colinérgicos, foram os primeiros a ser utilizados no tratamento do glaucoma. O principal representante da classe é a pilocarpina. Seu mecanismo de ação hipotensora baseia-se no aumento do escoamento do humor aquoso por contração da musculatura ciliar e deslocamento do esporão escleral, aumentando os espaços de drenagem intertrabeculares. O alto índice de efeitos adversos limita a sua indicação. Exemplo: Pilocarpina PCDT/abril2018 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS Agonistas alfa-adrenérgicos: são utilizados no tratamento do glaucoma há várias décadas. A brimonidina, apresenta seletividade para os receptores alfa-2, proporcionando menos efeitos adversos relacionados aos medicamentos mais antigos, praticamente substituiu os fármacos não seletivos. O estímulo dos receptores alfa-adrenérgicos está associado a menor produção do humor aquoso por vasoconstrição e redução do fluxo sanguíneo do corpo ciliar. Exemplo: Brimonidina PCDT/abril2018 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS Inibidores da anidrase carbônica: são divididos em sistêmicos e tópicos e são utilizados para o tratamento do glaucoma desde a década de 1950, com o advento da acetazolamida. Sua inibição está associada à redução da produção do humor aquoso e consequente diminuição da PIO. Seu papel principal reside nas situações de emergência, quando a PIO está demasiadamente aumentada, tendo efeito mais rápido e efetivo. Exemplo: Acetazolamida; Os inibidores tópicos são a dorzolamida e a brinzolamida. PCDT/ABRIL 2018 ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS Análogos das prostaglandinas e prostamidas: são os medicamentos mais recentes para o tratamento clínico do glaucoma. São derivados da prostaglandina F2alfa. Atuam aumentando a atividade das metaloproteinases, o que leva a alterações na matriz extracelular, permitindo, assim, maior escoamento do humor aquoso através da via uveoescleral. Exemplo: latanoprosta, travoprosta, A bimatoprosta é similar à latanoprosta, causando maior hiperemia conjuntival e menor incidência de cefaleia e pigmentação iriana; A tafluprosta é inferior às demais prostaglandinas e é semelhante ao timolol. ALGUMAS DOENÇAS OFTÁLMICAS GLAUCOMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA-FFOE DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA LABORATÓRIO DE HABILIDADES CLÍNICAS E DE COMUNICAÇÃO-HABCLINCOM MEDICAMENTOS USADOS POR VIA OFTÁLMICA Mylenne Jácome FARMACÊUTICA crf 2008 RESP.TEC. HABCLICOM/ufc ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA OFTÁLMICA A absorção ocular envolve a entrada de um medicamento no humor aquoso, através das diferentes vias de administração de medicamentos oculares; A taxa e a extensão da absorção pelo humor aquoso, são determinadas pelas características do medicamento e pela anatomia e fisiologia do olho. Brunner & Sddarth, 2016 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA OFTÁLMICA BARREIRAS QUE DIMINUEM A EFICÁCIA DOS MEDICAMENTOS: Tamanho limitado do saco conjuntival. Barreiras hemato-oculares: barreira corneal e outras; Lacrimação, piscadela e drenagem: o aumento da drenagem por irritação e piscadela, expelem um gota de colírio. Brunner & Sddarth, 2016 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO VIA SUBCONJUNTIVAL A via subconjuntival é usada em substituição à tópica, nos casos em que não haja possibilidade ou interesse de se fazerem frequentes instilações de colírio. Faria e Souza SJ,1997 VIA SUBCONJUNTIVAL VIAS DE ADMINISTRAÇÃO VIA RETROBULBAR A via retrobulbar é uma alternativa à via sistêmica. É escolhida, quando se desejam altas concentrações de medicações no polo posterior do olho, inclusive no corpo vítreo. É muito usada nas anestesias locais para cirurgias de catarata, transplantes e outras. Faria e Souza SJ,1997 INJEÇÃO RETROBULBAR VIAS DE ADMINISTRAÇÃO VIA TÓPICA ( COLÍRIOS E POMADAS) A instilação de colírios e pomadas, continua sendo a via mais comum. Menos invasiva, possibilita a auto administração de medicamentos e produz menos efeitos colaterais. Brunner & Sddarth, 2016 FORMAS FARMACÊUTICAS COLÍRIOS várias finalidades: Dilatar a pupila; Anestesiar o olho; Lubrificar o olho; Tratar certos distúrbios oculares; E outras mais. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS ANTES DE INICIAR A ADMINISTRAÇÃO Verifique a data de validade do frasco do colírio; Inspecione o líquido quanto a possível turvação, mudança de cor e precipitado. SE A SOLUÇÃO PARECER ANORMAL, NÃO USE Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS ANTES DE INICIAR A ADMINISTRAÇÃO Lave bem as mãos e se necessário utilize luvas para procedimento. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS LIMPEZA MINUCIOSA Se houver secreção no olho, umedeça bolas de algodão ou gaze estéril com soro fisiológico morno; Limpe o olho com delicadeza para remover os detritos, indo do canto interno, para o canto externo;Se houver secreção na forma de crostas ao redor do olho, peça ao paciente que feche o olho e coloque a compressa úmida por uns dois minutos. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS INSTILANDO COLÍRIOS Remova a tampa do frasco, tomando cuidado para não contaminar a ponta; Peça ao paciente que incline a cabeça para trás e na direção do olho afetado, para garantir que as gotas fluirão para longe do ducto lacrimal. Ao inclinar a cabeça, o paciente reduzirá a chance das gotas drenarem para o ducto lacrimal. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS www.oftalmoclinica.med.br ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS SUGESTÕES PRÁTICAS Se você estiver abrindo pela primeira vez um colírio, escreva a data no rótulo. Uma vez aberto o frasco, o medicamento deve ser usado em duas semanas ou descartado. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS Alguns colírios devem ser acondicionados em geladeira e outros em temperatura ambiente, portanto, deve-se consultar na bula, como deve ser o acondicionamento correto do colírio. ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS Xalatan® (latanoprosta) solução oftálmica deve ser conservado sob-refrigeração (entre 2°C e 8°C), protegido da luz. Após a abertura do frasco, o produto pode ser conservado à temperatura ambiente (até 25°C). Após aberto, válido por 10 semanas Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS A ESPERA VALE A PENA Se o paciente precisar de mais de um tipo de medicamento ocular, espere pelo menos 5 minutos entre administração de doses diferentes. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS MINIMIZANDO AS REAÇÕES SISTÊMICAS Para minimizar as reações sistêmicas aos colírios (taquicardia, palpitações, rubor, pele seca e confusão), peça ao paciente para pressionar com o dedo o ducto lacrimal no canto interno enquanto você instilar as gotas. Isso comprime os ductos nasolacrimais, prevenindo a drenagem das gotas. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS CONTROLANDO A FALTA DE PERCEPÇÃO DAS GOTAS Se seu paciente é idoso, poderá ter dificuldades em perceber se uma gota caiu no olho. Nesse caso sugira que ele esfrie as gotas oculares antes de usá-las. A maioria das pessoas acha mais fácil perceber a gota quando a mesma é fria. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE COLÍRIOS Tenha cuidado extra ao conferir uma prescrição de colírio, pois poderão ser prescritos medicamentos ou posologias diferentes para os olhos direito e esquerdo. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS OFTÁLMICAS Utilize as mesmas técnicas de limpeza das mãos e dos olhos, empregada na administração dos colírios; Se a ponta da pomada tiver formado uma crosta, remova-a com uma compressa de gaze esterilizada. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS OFTÁLMICAS Peça ao paciente que olhe para cima e para o outro lado, isso afasta a córnea da pálpebra inferior e minimiza o risco de tocá-la com a ponta do tubo da pomada; Esprema uma pequena quantidade (filamento) da pomada ao longo do saco conjutival, do canto interno para o externo. Não deixe a ponta do tubo tocar o olho do paciente. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS OFTÁLMICAS Interrompa a aplicação da pomada rodando o tubo. A seguir, libere a pálpebra do paciente e peça-lhe que revolva os olhos com as pálpebras fechadas pra ajudar a distribuir o medicamento; Use uma gaze nova para remover qualquer excesso de pomada. Uma gaze para cada olho, a fim de evitar a contaminação cruzada. As reações sistêmicas são improváveis, pois as pomadas não conseguem penetrar com rapidez no ducto lacrimal. Lippincott, Williams& Wilkins, 2004 ADMINISTRAÇÃO DE POMADAS OFTÁLMICAS OBRIGADA!!!