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CROSBY, ISHIKAWA, TAGUCHI E GARVIN-isa

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CROSBY, ISHIKAWA, TAGUCHI E GARVIN
Isadora Valadares castelo branco – 141150408
Engenharia Mecânica
Sistemas de Gestão e Qualidade
Philip Bayard Crosby
BIOGRAFIA
Mundialmente reconhecido pelos conceitos “zero defeito” e “fazer certo na primeira vez”.
Nasceu em 18 de junho de 1926, na cidade de Wheeling, Estado Unidos.
Possuía graduação em medicina pelo Ohio College of Podiatric Medicine e diploma de direito pelo Wheeling College e pelo Rollins College.
Em 1952, logo após ter servido na Segunda Guerra mundial e na Guerra da Coreia, Crosby iniciou sua vida profissional como técnico de testes na Crosley Corporation, empresa onde permaneceria até 1955.
BIOGRAFIA
Crosby fundou sua própria empresa de consultoria em 1972, a Philip Crosby Associates, Inc. (PCA), chegando a ter cerca de 300 funcionários ao redor do mundo e gerando mais de US$ 100 milhões de receita.
Em 1991, Crosby se retirou da PCA para fundar igualmente bem-sucedida Career IV, Inc., empresa voltada a formação e desenvolvimento de executivos
Utilizando de uma linguagem clara e fácil de compreender, Crosby escreveu 13 livros e foi traduzido para 17 idiomas, vendendo milhões de cópias ao redor do mundo.
Defeito Zero
Para ele, a ausência de defeitos deveria ser o padrão de desempenho dos sistemas de gestão e que o segredo para alcançar essa ambiciosa meta estava na prevenção.
Fortemente influenciado pela medicina, Crosby defendia que os defeitos deveriam ser antecipados e evitados, e não contabilizados.
Segundo ele, admitir uma margem de erro antecipadamente criava uma profecia autorrealizável, que por si só faria com que os defeitos acontecessem.
Fazer certo na primeira vez
Outro conceito importante difundido por Crosby consistia em eliminar o retrabalho.
Para ele, se houvesse um esforço conjunto dentro da fábrica, todas as pessoas envolvidas nos processos poderiam executar corretamente as tarefas, tendo como saída um produto que não precisaria de correções.
Para Crosby, Qualidade era executar corretamente os processos! Evitando que as tarefas precisassem ser realizadas novamente, evitando desperdício de recursos e, assim, eliminando gastos desnecessários.
Os 4 absolutos de Crosby
Uma síntese das ideias de Crosby que define a visão dele de Gestão da Qualidade são:
Qualidade significa conformidade com as exigências do cliente;
Desempenho padrão é igual a zero defeitos;
Os resultados da Qualidade vêm da prevenção;
A Qualidade é medida pelo custo da não qualidade.
Kaoru Ishikawa
biografia
Conhecido principalmente pela criação do Diagrama de Causa e Efeito.
Nasceu em Tóquio, Japão, no ano de 1915.
Formou-se em engenharia Química pela Universidade de Tóquio em 1939, universidade em que mais tarde viria a ser professor.
Em 1941, ele iniciou sua carreira na Qualidade na Companhia de Combustível líquido Nissan.
Em 1978, Ishikawa tornou-se presidente do Instituto de Tecnologia de Musashi. Era membro da União Japonesa de Cientistas e Engenheiros (JUSE) e foi um dos principais expoentes da Qualidade no Japão.
Tamanha sua importância, em 1993 a ASQ (American Society for Quality), maior autoridade mundial em Qualidade, criou em sua homenagem a Medalha de Ishikawa.
Círculos de Qualidade
Os Círculos de Qualidade consistiam basicamente na reunião de um grupo de colaboradores de um mesmo setor para discutirem maneiras de melhorar a Qualidade ou de resolver problemas do SGQ. Mais tarde, o conceito adquiriria o nome de Círculo de Controle de Qualidade (CCQ).
Diagrama de Causa e Efeito
Uma das sete ferramentas da Qualidade mais utilizadas e, igualmente, uma das mais famosas, o Diagrama de causa e efeito (também chamado de Diagrama de Ishikawa, Diagrama Espinha de peixe ou Diagrama dos 6M) é a contribuição mais conhecida de Ishikawa para a Qualidade
Sua repercussão se deve, principalmente, ao fato de que a ferramenta foi desenvolvida de forma que qualquer um pudesse utilizá-la, dispensando assim a obrigatoriedade de um especialista. Isso fez com que colaboradores comuns, do chão de fábrica, pudessem atuar melhor na Qualidade das empresas.
Outro fator importante é que o diagrama é bastante versátil, podendo ser utilizado para promover a melhoria dos processos, para resolver problemas, encontrar as causas raízes e, de certa forma, até mesmo para analisar os processos.
Organização e divulgação das Ferramentas da Qualidade
Embora já fossem conhecidas e até mesmo utilizadas anteriormente, Ishikawa reuniu as ferramentas que mais se adequavam a realidade das empresas, criando um conjunto que, segundo ele, poderia resolver até 95% dos problemas existentes.
Esse conjunto de técnicas por ele reunidas, ficou conhecido como As 7 ferramentas da Qualidade e são amplamente utilizadas até hoje.
As 7 ferramentas da qualidade
Histograma
Folha de verificação
Fluxograma
Diagrama de Pareto
Diagrama de dispersão
Diagrama de Ishikawa
Controle estatístico de processo
Genichi Taguchi
biografia
 nasceu em 1 º de janeiro de 1924, em Tokamachi, Japão. É engenheiro e estatístico.
 com a eclosão da II Guerra Mundial, em 1942, ele foi convocado a participar no Departamento Astronômico do Instituto de Navegação da Marinha Imperial Japonesa.
Em 1950, ele entrou na Electrical Communications Laboratory (ECL), da Nippon Telegraph and Telephone Corporation apenas no controle de qualidade estatística. Taguchi começava a tornar-se popular no Japão sob a influência de W. Edwards Deming e da União Japonesa de Cientistas e Engenheiros.
Taguchi passou doze anos no desenvolvimento de métodos para o aumento na qualidade. Nesta altura, ele estava começando a dar consultoria a toda a indústria japonesa, sendo inclusive o sistema Toyota influenciado por suas idéias
Função Perdas
O QFD (quality function deployment ou desdobramento da função qualidade) nasceu como uma evolução natural dos sistemas de qualidade no Japão, na medida em que seus especialistas procuravam desdobrar as características de qualidade de um produto por entre as funções que contribuíam para a qualidade da empresa, com o objetivo de garantir a qualidade do produto já na fase de projeto.
 Genichi Taguchi, recentemente popularizou o conceito da função perda, focalizando o impacto da variação da qualidade. Ele tem retratado a idéia de que a variação do alvo desejado acarreta perdas para a sociedade.
Taguchi aponta que, mesmo o produto estando dentro dos limites de especificação, há um custo definido para a sociedade se a característica não está exatamente no valor nominal; quanto mais longe do nominal, maior o custo.
quatro conceitos de qualidade atribuídos a Taguchi
 A qualidade deve ser incorporada no produto desde o início e não através das inspeções. Os melhoramentos devem ocorrer na fase de projeto dum produto ou processo e continuar durante a fase de produção. A falta de qualidade não pode ser melhorada através da inspeção tradicional.
Atinge-se melhor a qualidade minimizando os desvios em relação às metas. O produto deve ser desenhado de forma robusta e imune aos fatores ambientais não controláveis. Devem ser especificados os valores para os parâmetros críticos e assegurado que a produção satisfaz essas metas com o mínimo desvio
A qualidade não deve ser baseada no desempenho ou características do produto. Isso faz variar o seu preço e/ou mercado, mas não a qualidade. O desempenho e as características do produto podem estar relacionados com a qualidade, mas não são a base da qualidade. Pelo contrário o desempenho é uma medida das capacidades do produto.
Os custos da qualidade devem ser medidos em função dos desvios do desempenho do produto. Isto inclui custos do “tornar a fazer”, inspeção, garantia, devoluções e substituições.
David A.Garvin
biografia
Ph.D. em economia pelo M.I.T.
Professor de Administração Empresarial em Harvard desde 1979.
De 1988 a 1990 foi inspetor do Malcolm Baldrige National.
1991-1992 ele serviu na Comissão de Estudos Industriais do Conselho de Pesquisa Nacional.
Foi consultor de empresas como Boeing, Booz-Allen & Hamilton,Gillette, 3M, e Warner-Lambert.
Atualmente interessa-se por aprendizagem organizacional e processos de administração.
As 5 abordagens da qualidade
Transcendental: Trata a qualidade como algo inato ao produto, porém relacionada a seu funcionamento
Centrada no produto: Aqui a qualidade é vista como uma variável que podemos medir. Assim, diferenças da qualidade são observáveis pela medida de alguns atributos do produto
Centrada no valor: Um produto é de boa qualidade quando apresenta alto grau de conformação a um custo aceitável
Centrada na fabricação: A qualidade seria a conformidade com especificações pré-definidas por ocasião do projeto.
Centrada no cliente: A qualidade de um produto fica condicionada ao atendimento das necessidades e conveniências do cliente.
As 8 dimensões da qualidade
Desempenho: trata das características básicas de um produto ou serviço. 
Características: são a especificação do produto ou serviço conforme definido por quem o fornece. 
Confiabilidade: reflete a probabilidade de mal funcionamento do produto, como tempo de falha, possibilidade de defeitos, etc. 
Conformidade: reflete o grau em que um projeto e as características de um produto ou serviço estão de acordo com padrões pré-estabelecidos, com sua especificação.
Durabilidade: tempo pelo qual um produto mantém suas características e perfeito funcionamento, em condições normais de uso. 
Atendimento: rapidez no atendimento, cortesia e facilidade de ter um problema solucionado.
Estética: é a aparência de um produto, o sentimento ou sensação que ele provoca, a imagem.
Qualidade percebida: é a dimensão mais ligada à “reputação” de um fornecedor. 
REFERÊNCIAS
http://www.blogdaqualidade.com.br/gurus-da-qualidade-philip-crosby/
http://www.blogdaqualidade.com.br/gurus-da-qualidade-kaoru-ishikawa/
http://sistemasdegestaointegrada.blogspot.com.br/2011/05/genichi-taguchi-estatistica-e-qualidade.html
http://oaprendizdaqualidade.blogspot.com.br/2014/12/gurus-da-qualidade-david-garvin.html

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