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1 
Calagem e adubação da alface, almeirão, agrião d’água, 
chicória, coentro, espinafre e rúcula* 
 
 
Paulo Espíndola Trani (
1
) 
Luís Felipe Villani Purquério (
1
) 
Gilberto Job Borges Figueiredo (
2
) 
Sebastião Wilson Tivelli
 
(
3
)
 
Sally Ferreira Blat (
4
) 
 
(
1
) Instituto Agronômico, Centro de Horticultura, Campinas (SP). petrani@iac.sp.gov.br; felipe@iac.sp.gov.br 
(
2
) CATI - Casa da Agricultura de Caraguatatuba (SP) 
(
3
) APTA - Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Ecológica, São Roque (SP) 
(
4
) APTA - Polo Regional do Centro Leste, Ribeirão Preto (SP) 
 
* Campinas (SP), junho de 2014 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
As hortaliças folhosas alface (Lactuca sativa), almeirão (Cichorium intybus), 
agrião d’água (Nasturtium officinale), chicória ou escarola (Cichorium endivia), coentro 
(Coriandrum sativum), espinafre da Nova Zelândia (Tetragonia expansa) e rúcula (Eruca 
sativa), ocupam uma área estimada de 14.000 ha, representando aproximadamente 
10% da área total com cultivo de hortaliças no Estado de São Paulo (Camargo & 
Camargo, 2013). 
Este grupo de hortaliças tem em comum o sistema de plantio adensado em 
canteiros. Assim, além da possibilidade de aplicação dos fertilizantes em sulcos, estes 
podem ser distribuídos na área total dos canteiros. A construção dos canteiros 
normalmente é realizada por uma rotocanteiradora, implemento que também incorpora 
os corretivos e fertilizantes ao solo, proporcionando um desenvolvimento uniforme das 
raízes das plantas e a boa qualidade das hortaliças colhidas. 
A aspersão e o gotejamento são os principais sistemas de irrigação para as 
hortaliças folhosas, tanto no campo, como no sistema de cultivo protegido. Isto deve 
ser considerado na definição da maneira de fornecimento dos fertilizantes e da 
 2 
frequência de aplicação destes em cobertura. 
 
2. Espaçamentos 
Recomenda-se adotar os seguintes espaçamentos para estas hortaliças 
folhosas- alface: 0,20 a 0,35 m x 0,20 a 0,35 m; almeirão: 0,15 a 0,25 m x 0,10 a 0,15 m; 
agrião d’água: 0,20 a 0,30 m x 0,20 a 0,30 m; chicória ou escarola: 0,30 a 0,40 m x 0,30 
a 0,40 m; coentro: 0,20 a 0,25 m x 0,05 a 0,10 m; espinafre da Nova Zelândia: 0,30 a 
0,40 m x 0,20 a 0,30 m; rúcula: 0,20 a 0,25 m x 0,05 a 0,10 m, entrelinhas e entre plantas 
respectivamente. 
 
3. Calagem 
Aplicar o calcário com antecedência de 30 a 90 dias (conforme o PRNT) antes da 
semeadura ou do transplante das mudas. Recomenda-se para a alface, agrião d’água, 
coentro, espinafre e rúcula elevar a saturação por bases do solo a 80% e o teor de 
magnésio a um mínimo de 9 mmolc dm
-3
. Para o almeirão e a chicória (ou escarola), 
aplicar calcário visando elevar a saturação por bases a 70% e o teor de magnésio a um 
mínimo de 8 mmolc dm
-3
. Incorporar o corretivo de acidez desde a superfície do solo até 
20 cm de profundidade. 
 
4. Adubação orgânica 
Os fertilizantes orgânicos tem importante função na manutenção e na melhoria 
das propriedades físicas e biológicas do solo. Além disso, fornecem e liberam os 
nutrientes de maneira gradativa, conforme sua composição e relação C/N. Recomenda-
-se de 30 a 40 dias antes do plantio, incorporar ao solo 40 a 60 t ha-1 de esterco bovino 
 3 
curtido ou composto orgânico, ou ainda 1/4 a 1/5 dessas quantidades de húmus de 
minhoca, esterco de frango, galinha, suínos, ovinos, caprinos ou equinos. 
Ressalta-se que os estercos animais em geral, devem ser compostados antes da 
incorporação ao solo, para que estejam isentos de patógenos e sementes de plantas 
daninhas. O composto orgânico Bokashi pode ser utilizado na dose de 150 a 250 g por 
m2 para ajudar na recuperação de solos degradados. 
No cálculo da quantidade de fertilizante orgânico a ser utilizado, considerar a sua 
concentração em nitrogênio, bem como, o aspecto econômico. 
 
5. Adubação mineral de plantio 
Aplicar entre 7 e 10 dias antes do plantio, em área total dos canteiros ou nos 
sulcos de plantio, conforme a análise de solo, as doses de nutrientes apresentadas na 
tabela 1, a seguir. 
 
Tabela 1. Adubação mineral de plantio para alface, almeirão, agrião d’água, chicória ou 
escarola, coentro, espinafre da Nova Zelândia e rúcula, conforme análise do solo 
 
Nitrogênio P resina, mg dm-3
 
K
+
 trocável, mmolc dm 
-3 
0-25 26-60 61-120 >120 0-1,5 1,6-3,0 3,1-6,0 >6,0 
N, kg ha-1 ------------ P2O5, kg ha
-1
 ---------- ----------- K2O, kg ha
-1
 ------------ 
30 a 50 320 180 100 60 120 80 50 30 
B, mg dm-3 Cu, mg dm-3 Zn, mg dm -3 
0-0,30 0,31-0,60 >0,60 0-0,2 0,3-1,0 >1,0 0-0,5 0,6-1,2 >1,2 
------- B, kg ha-1-------- ------- Cu, kg ha-1 -------- -------- Zn, kg ha-1 -------- 
1,5 1,0 0 3 1,5 0 3 1,5 0 
Aplicar junto com o NPK em pré-plantio, 20 a 30 kg ha-1 de S e, em solos deficientes 
1 a 2 kg ha-1 de Mn. 
 
 
 
 4 
6. Adubação mineral de cobertura 
A fertilização em cobertura visa o fornecimento principalmente de N e K, devendo 
ser de aplicação parcelada, a fim de atender as necessidades nutricionais das plantas 
em suas diferentes fases de desenvolvimento, evitando-se também, as perdas por 
lixiviação causadas pela chuva ou pela irrigação. A utilização de fósforo em cobertura, 
em pequenas quantidades, nas proporções máximas de 1/4 a 1/3 de P2O5 em relação 
ao N e ao K2O, pode proporcionar melhor qualidade das hortaliças colhidas, conforme 
observações práticas em diferentes locais. A alta solubilidade de alguns fertilizantes 
binários fosfatados como o DAP e o MAP, presentes em formulações de cobertura de 
média (e alta) concentração de nutrientes (como 18-04-12 e 20-05-15) proporciona 
rápida absorção de P pelas raízes das hortaliças, inclusive aquelas de ciclo rápido 
(colheita entre 30 a 60 dias após transplante). Nas fórmulas de cobertura de baixa 
concentração de nutrientes (como 12-04-12) é frequente a inserção de superfosfato 
simples que contém 40% de gesso agrícola, com os conhecidos efeitos benéficos para 
as plantas. Destaca-se também o fato de que fórmulas de fertilizantes de cobertura, 
fabricadas com adubos fosfatados em sua composição, normalmente são menos 
higroscópicas em relação às fórmulas que contém apenas fertilizantes nitrogenados e 
potássicos. Vale ressaltar ainda, que o fósforo solúvel presente em quantidades 
adequadas no solo favorece a absorção de nitrogênio pelas plantas. 
A definição final sobre a utilização de menores ou maiores quantidades de 
nutrientes em cobertura dependerá de fatores como adubação orgânica anterior, 
interpretação da análise de solo e da análise foliar, época de plantio, cultivares 
utilizadas e culturas anteriormente instaladas. 
Recomenda-se aplicar os fertilizantes ao lado das plantas, de maneira que não 
entrem em contato direto com as mesmas, irrigando-se logo após. As quantidades de 
nutrientes em cobertura são apresentadas a seguir: 
 
 5 
6.1 Alface - aplicar 60 a 100 kg ha-1 de N, 15 a 30 kg ha-1 de P2O5 e 30 a 50 kg ha
-1 de 
K2O, parcelando em 2 a 4 aplicações durante o ciclo, ou a cada dois dias no caso do 
uso de fertirrigação. A alface do grupo americana deve receber doses de potássio 30% 
a 40% superiores em relação às alfaces dos grupos lisa e crespa. A figura 1 mostra 
plantas de alface no campo, irrigadas por aspersão. 
 
 
 
 
 
Figura 1. Alface crespa, em início de desenvolvimento, após adubação de pré-plantio 
em área total do canteiro e irrigada por aspersão. À direita, alface em fase de colheita 
após 3 aplicações manuais de fertilizantes em cobertura. Fotos: Angélica Prela-Pantano, 2014 
e Francisco A. Passos, 2006 (respectivamente). Campinas(SP). 
 
As figuras 2 e 3 mostram plantas de alface sob cultivo protegido, irrigadas e 
fertilizadas por gotejamento. 
 6 
 
Figura 2. Alface sob cultivo protegido com tela de sombreamento e fertirrigação por 
gotejamento. Foto: Oliveiro B. Bassetto Júnior. Santa Cruz do Rio Pardo (SP), 2008. 
 
 
 
Figura 3. Alface sob cultivo protegido com estufa plástica e fertirrigação por 
gotejamento. Foto: Luis Felipe V. Purquério. São Carlos (SP), 2012. 
 
 7 
A figura 4 mostra hortaliças folhosas de diferentes espécies e famílias botânicas, 
sob estufa agrícola, no sistema de rotação entre canteiros. Isso propicia a médio prazo, 
um melhor aproveitamento dos nutrientes do solo, além de possibilitar a implantação de 
diferentes sistemas de irrigação localizada. 
 
 
Figura 4. Alface e outras hortaliças folhosas cultivadas no sistema de rotação. A 
arquitetura desta estufa possibilita a implantação de diferentes sistemas de irrigação e 
de adubação em cobertura. Foto: Paulo E. Trani. Santa Cruz do Rio Pardo (SP), 2014. 
 
 
A figura 5 mostra canteiros que receberam previamente em sua superfície na forma 
de “mulching”, a aplicação de cama de frango compostada e peneirada. Após a colheita 
das hortaliças, o canteiro será refeito e o material orgânico será incorporado ao solo. 
 
 
 8 
 
 
Figura 5. Cama de frango peneirada aplicada como “mulching” sobre os canteiros, 
anteriormente ao transplante das mudas de alface. Após a colheita, os canteiros serão 
refeitos e o fertilizante orgânico incorporado ao solo. Foto: Paulo E. Trani. Santa Cruz do Rio 
Pardo (SP), 2014. 
 
 
6.2 Almeirão, agrião d’água, chicória ou escarola, coentro e espinafre - aplicar 40 
a 80 kg ha-1 de N, 10 a 20 kg ha-1 de P2O5 e 20 a 40 kg ha
-1 de K2O, parcelando em 2 a 
4 aplicações durante o ciclo, ou a cada dois dias quando do uso de fertirrigação. 
As figuras 6 e 7 mostram almeirão, chicória e coentro em fase de colheita, 
ocupando a área total dos canteiros, após adubação equilibrada, proporcionando boas 
produtividades e qualidade dos produtos colhidos. 
 
 
 9 
 
Figura 6. Almeirão ‘Folha Larga’. Os canteiros receberam adubação de pré-plantio em 
área total e duas adubações em cobertura. Foto: Angélica Prela-Pantano. Campinas(SP), 2014. 
 
 
 
 
Figura 7. Chicória e coentro, ocupando a área total dos canteiros após adubação 
equilibrada, conforme a análise de solo e a exigência nutricional da cultura. Foto: Angélica 
Prela - Pantano, 2014 e Paulo E. Trani, 2010 (respectivamente). Campinas (SP). 
 
 
A figura 8 mostra o espinafre da Nova Zelândia em fase de colheita, sob estufa 
agrícola do “tipo” capela, com irrigação por microaspersão, após três adubações 
manuais de cobertura com fertilizantes de baixa solubilidade. Este sistema de manejo é 
de baixo custo e garante boa produtividade e qualidade de hortaliças folhosas diversas. 
 
 10 
 
 
 
Figura 8. Espinafre da Nova Zelândia sob estufa agrícola do “tipo” capela, com 
irrigação por microaspersão e adubação manual de cobertura com fertilizantes de baixa 
solubilidade. Este manejo é de baixo custo e garante boa produtividade para hortaliças 
folhosas diversas. Foto: Paulo E. Trani. Campinas (SP), 2006. 
 
 
 
6.3 Rúcula – aplicar 80 a 140 kg ha-1 de N, 15 a 30 kg ha-1 de P2O5 e 30 a 50 kg ha
-1 
de K2O, parcelando em 2 a 3 aplicações durante o ciclo, ou a cada dois dias quando do 
uso de fertirrigação. A figura 9 mostra a rúcula no campo após duas adubações de 
cobertura, realizadas manualmente. 
 
 11 
 
Figura 9. Plantas de rúcula em fase de colheita e aspecto geral desta no campo, em 
solo com bom equilíbrio de nutrientes. Fotos: Angélica Prela-Pantano, Campinas (SP), 2014. 
 
A figura 10 mostra a rúcula sob cultivo protegido após fertirrigações realizadas 
3 vezes por semana. 
 
 
Figura 10. Plantas de rúcula sob cultivo protegido. A adubação de cobertura foi 
realizada através de fertirrigação por gotejamento sub-superficial. Foto: Edson Akira Kariya. 
Itapetininga (SP), 2012. 
 
 12 
7. Adubação Foliar 
Cerca de 7 dias após o “pegamento” das mudas, e a cada semana, pulverizar as 
plantas com ácido bórico a 0,05%, sulfato de zinco a 0,1%, cloreto de cálcio a 0,2% e 
sulfato de magnésio heptaidratado a 0,1%. Utilizar espalhante adesivo. No comércio 
existem fertilizantes foliares que contém todos estes nutrientes em uma mesma 
solução, misturados em formas compatíveis. Observar as concentrações e indicações 
conforme o rótulo. Não misturar os fertilizantes foliares com agrotóxicos. 
 
8. Monitoramento nutricional - diagnose foliar 
A análise química foliar consiste na determinação dos teores de elementos em 
tecidos vegetais (principalmente folhas) visando o diagnóstico do estado nutricional da 
cultura. Auxilia ainda, na interpretação dos efeitos da adubação anteriormente efetuada 
e a estimar indiretamente o grau de fertilidade do solo. É ainda possível com esta 
técnica, distinguir os sintomas provocados por agentes patogênicos daqueles 
provocados por nutrição inadequada. Mesmo para hortaliças de ciclo curto como as 
folhosas, a realização da análise foliar possibilita a correção de eventuais desequilíbrios 
nutricionais para as safras seguintes. A amostragem de folhas e a interpretação dos 
resultados analíticos são apresentadas nas tabelas 2, 3 e 4, a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
Tabela 2. Amostragem de alface, almeirão, agrião d’água, chicória, coentro, espinafre 
da Nova Zelândia e rúcula para análise química foliar 
 
 Hortaliça Descrição da amostragem 
Alface Folha recém desenvolvida, da metade a 2/3 do ciclo: 20 plantas 
Almeirão Toda parte aérea, da metade a 2/3 do ciclo: 20 plantas 
Agrião Folhas compostas do topo da planta: 25 plantas 
Chicória Folha mais velha, na formação da 8ª folha: 20 plantas 
Coentro Toda parte aérea, na metade do ciclo: 25 plantas 
Espinafre Folha recém desenvolvida, 30 a 50 dias: 25 plantas 
Rúcula Toda a parte aérea, da metade a 2/3 do ciclo: 25 plantas 
 
 
 
 
Tabela 3. Faixas de teores adequados de macronutrientes nas folhas de alface, 
almeirão, agrião d’água, chicória, coentro, espinafre da Nova Zelândia e rúcula 
 
Hortaliça N P K Ca Mg S 
------------------------- g kg-1 ------------------------- 
Alface 30 - 50 3 - 7 50 - 80 15 - 25 4 - 6 2 - 4 
Almeirão 30 - 50 3 - 12 35 - 60 10 - 25 3 - 10 - 
Agrião 45 - 60 3 - 12 35 - 50 15 - 35 3 - 10 4 - 7 
Chicória 30 - 60 4 - 7 40 - 60 15 - 30 3 - 8 - 
Coentro 40 - 60 4 - 6 40 - 60 10 - 30 3 - 5 3 - 4 
Espinafre 40 - 60 4 - 8 30 - 50 14 - 40 4 - 8 3 - 10 
Rúcula 40 - 50 3 - 8 30 - 70 20- 40 4 - 7 4 - 9 
 
 
 
 
 14 
 
Tabela 4. Faixas de teores adequados de micronutrientes nas folhas de alface, 
almeirão, agrião d’água, chicória, coentro, espinafre da Nova Zelândia e rúcula 
 
Hortaliça B Cu Fe Mn Mo Zn 
------------------------- mg kg-1 ------------------------- 
Alface 30 - 70 7 - 20 50 - 150 30 - 150 0,8 - 1,4 30 - 100 
Almeirão 25 - 75 7 - 60 50 - 300 40 - 250 - 25 - 250 
Agrião 25 - 60 7 - 20 50 - 300 50 - 300 0,8 - 1,3 25 - 100 
Chicória 30 - 100 8 - 20 50 - 300 30 - 250 - 30 - 100 
Coentro 40 - 70 8- 15 - - - 40 - 80 
Espinafre 30 - 100 5 - 15 100- 300 50 - 250 0,4 - 0,8 30 - 100 
Rúcula 25 - 60 5 - 20 100- 300 50 - 160 - 45 - 80 
 
 
 
7. Referências Bibliográficas 
 
AMARO, G.B.; SILVA, D.M.; MARINHO, A.G.; NASCIMENTO, W.M. Recomendações 
técnicas para o cultivo de hortaliças em agricultura familiar. Brasília, Embrapa, 2007, 
16p.(Circular Técnica 47) 
CAMARGO FILHO, W.P.; CAMARGO, F.P. Acomodaçãoda produção olerícola no Brasil 
e no Estado de São Paulo, 1990-2010 - análise prospectiva e tendências para 2015. 
Instituto de Economia Agrícola, São Paulo, 2013 (não publicado) 
DAFLON, D.S.G.; FREITAS, M.S.M.; CARVALHO, A.J.C.; MONNERAT, P.H.; PRINS, 
C.L. Sintomas visuais de deficiência de macronutrientes e boro em coentro. Horticultura 
Brasileira, Brasília, v.32, p.28-34. 2014. 
 
 15 
FONTES, P.C.R. Alface. In: Recomendação para uso de corretivos e fertilizantes em 
Minas Gerais (5.ª aproximação), p.177. Viçosa. Comissão de Fertilidade do Solo de 
Minas Gerais. RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G., ALVAREZ V.H., (Ed.), 1999. 359p. 
HAAG, H.P.; BELFORT, C.C.; MINAMI, K. Absorção de nutrientes na cultura do coentro 
(Coriandrum sativum L.) In. Nutrição mineral em hortaliças, 2ª ed. Campinas, Fundação 
Cargill, p.27-35. 1988. 
 
OLIVEIRA, A.P.; SILVA, V.R.F.; SANTOS, C.S.,ARAÚJO, J.S.; NASCIMENTO, J.T. 
Produção de coentro cultivado com esterco bovino e adubação mineral. Horticultura 
Brasileira, v.20, p.477-479. 2002. 
 
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em função do nitrogênio e da densidade de plantio. 2005. 199p. (Tese de Doutorado), 
UNESP, Botucatu, 2005. 
 
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TESTEZLAF, R. Irrigação: métodos, sistemas e aplicações. Campinas: UNICAMP - 
Faculdade de Engenharia Agrícola. 2011. 203p. 
 
TRANI, P.E.; PASSOS, F.A.; MELO, A.M.T.; TIVELLI, S.W.; BOVI, O.A.; PIMENTEL, 
E.C. Hortaliças e plantas medicinais: manual prático (2.ª ed. rev. atual.). Campinas: 
Instituto Agronômico, 2010. 72 p. (Série Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 199) 
 16 
 
 
TRANI, P.E.; TIVELLI, S.W.; CARRIJO, O.A. Fertirrigação em Hortaliças. Campinas, 
Instituto Agronômico, 2011. 51 p. (Boletim Técnico IAC, 196, 2.a ed. rev. atual.). 
Disponível em 
http://www.iac.sp.gov.br/publicacoes/publicacoes_online/pdf/BT_196_FINAL.pdf. 
Consultado em 1/6/2014.

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