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TST - Orçamento Público - Aula 05

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Noções de Orçamento Público p/ TST 
Analista Judiciário – Área Administrativa 
Teoria e Questões Comentadas da FCC 
Prof. Sérgio Mendes – Aula 05 
 
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AULA 5: Lei 4.320/1964: 
Receita, Despesa e Execução do Orçamento 
 
 SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação do tema 1 
Classificações da Receita Pública na Lei 4320/1964 3 
Classificações da Despesa Pública na Lei 4320/1964 11 
Execução do Orçamento: Programação da Despesa 18 
Mais Questões de Concursos Anteriores 20 
Memento (resumo) 28 
Lista das questões comentadas nesta aula 31 
Gabarito 40 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
Em uma das passagens do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, 
Alice está perdida e trava uma conversa com o gato. Ela pergunta qual 
caminho deve seguir, o gato retruca perguntando aonde ela quer ir e ela diz 
que não sabe. Assim o gato responde: "Se você não sabe para onde quer ir, 
então qualquer caminho serve...". 
 
Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto 
pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa 
mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de 
mudar. 
 
Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer, 
dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor, 
inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação 
eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além 
de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que 
impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto-
estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras, 
trapaças, tramóias e mau humor. 
 
Buscando o sucesso, trataremos agora da receita, da despesa pública e da 
programação da despesa, tudo da Lei 4320/1964. 
 
A palavra Receita é utilizada em todo o mundo pela contabilidade para 
evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do 
aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. A receita 
pública pode ser definida em sentido amplo (lato) e em sentido restrito 
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(stricto). 
 
Receita pública em sentido amplo (lato sensu) ou ingresso público: são 
todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer título, em certo 
período de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou 
não se incorporar ao seu patrimônio e independente de haver contrapartida no 
passivo. Exemplos: receitas tributárias, operações de crédito, operações de 
crédito por antecipação de receita, cauções, etc. 
Receita pública em sentido estrito (stricto sensu): são todas as entradas 
ou ingressos de bens ou direitos, em certo período de tempo, que se 
incorporam ao patrimônio público sem compromisso de devolução posterior. 
Exemplos: alienação de bens, receita de contribuições, receitas industriais, etc. 
 
Segundo Aliomar Baleeiro (1997), despesa pública é a aplicação de certa 
quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, 
dentro de uma autorização legislativa, para execução de fim a cargo do 
governo. 
 
Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação 
(em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública 
ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o 
compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder 
competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista 
no orçamento. 
 
 
 
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1. CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA PÚBLICA NA LEI 4320/1964 
 
1.1 Categoria Econômica 
 
A classificação por Categoria Econômica obedece ao critério econômico. É 
utilizado para mensurar o impacto das decisões do Governo na economia 
nacional (formação de capital, custeio, investimentos, etc.). 
 
Receitas Correntes: classificam-se nessa categoria aquelas receitas oriundas 
do poder impositivo do Estado – Tributária e de Contribuições; da exploração 
de seu patrimônio – Patrimonial; da exploração de atividades econômicas – 
Agropecuária, Industrial e de Serviços; as provenientes de recursos financeiros 
recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a 
atender despesas classificáveis em Despesas Correntes – Transferências 
Correntes; e as demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores – 
Outras Receitas Correntes. 
 
Receitas de Capital: são as provenientes da realização de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de 
bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital 
e, ainda, o Superávit do Orçamento Corrente. 
Em geral, essas receitas são representadas por mutações patrimoniais que 
nada acrescentam ao patrimônio público, só ocorrendo uma troca de 
elementos patrimoniais, isto é, um aumento no sistema financeiro (entrada de 
recursos financeiros) e uma baixa no sistema patrimonial (saída do patrimônio 
em troca de recursos financeiros). 
 
O superávit do orçamento corrente é receita de capital, porém não é receita 
orçamentária. Segundo a Lei 4.320/1964, o superávit do Orçamento Corrente 
resulta do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, porém 
não constituirá item de receita orçamentária. Isso ocorre para evitar a dupla 
contagem, porque ela já foi considerada no orçamento corrente. Por exemplo, 
ao final de 2010, em determinado ente, a diferença entre as receitas correntes 
arrecadadas, no valor de R$ 10 bilhões, e as despesas correntes realizadas, de 
R$ 8,0 bilhões, é considerada superávit do orçamento corrente e receita de 
capital. 
 
 
Categorias econômicas: correntes e de capital 
 
O superávit do orçamento corrente é receita de 
capital, porém não é receita orçamentária. 
 
 
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1) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) São 
categorias econômicas da receita: 
(A) ordinária e extraordinária. 
(B) originária e derivada. 
(C) corrente e de capital 
(D) orçamentária e extraorçamentária. 
(E) custeio e de capital. 
 
a) Errada. São classificações quanto à regularidade ou periodicidade. 
b) Errada. São classificações quanto à coercitividade. 
c) Correta. São categorias econômicas da receita: corrente e de capital. 
d) Errada. São classificações quanto à forma de ingresso. 
e) Errada. As despesas de custeio são uma parte das despesas correntes, 
logo não se confundem com elas. Junto com as transferências correntes fazem 
parte da categoria econômica das despesas correntes, segundo a Lei 
4320/1964. 
Resposta: Letra C 
 
1.2 Subdivisões das Categorias Econômicas - Origem 
 
A subdivisão das Categorias Econômicas tem por objetivo identificar a origemdas receitas, no momento em que estas ingressam no patrimônio público. A 
Lei 4320/1964 não traz o nome “origem”, mas podemos adotá-lo para definir 
as subdivisões. Identifica a procedência dos recursos públicos, em relação ao 
fato gerador dos ingressos das receitas (derivada, originária, transferências e 
outras). No caso das receitas correntes, tal classificação serve para identificar 
se as receitas são compulsórias (tributos e contribuições), provenientes das 
atividades em que o Estado atua diretamente na produção (agropecuárias, 
industriais ou de prestação de serviços), da exploração do seu próprio 
patrimônio (patrimoniais), se provenientes de transferências destinadas ao 
atendimento de despesas correntes, ou, ainda, de outros ingressos. No caso 
das receitas de capital, distinguem-se as provenientes de operações de crédito, 
da alienação de bens, da amortização dos empréstimos, das transferências 
destinadas ao atendimento de despesas de capital, ou, ainda, de outros 
ingressos de capital. 
 
Os códigos da origem para as receitas correntes e de capital são: 
 
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 ORIGENS DAS RECEITAS 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
1. Receita Tributária 
2. Receita de Contribuições 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos 
4. Transferências de Capital 
5. Outras Receitas de Capital 
 
 
1.2.1 Origens das receitas correntes 
 
Receitas tributárias 
 
Para que o Estado possa custear suas atividades, são necessários recursos 
financeiros. Uma de suas fontes é o tributo. De acordo com a Lei 4320/1964: 
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito 
publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da 
constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu 
produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas 
entidades 
 
Independentemente do nome ou da destinação, o que vai caracterizar o tributo 
é o seu fato gerador, o qual é a situação definida em lei como necessária e 
suficiente a sua ocorrência. Assim, são irrelevantes sua denominação e a 
destinação legal do produto de sua arrecadação. 
 
O art. 5.º do CTN define que as espécies de tributos são impostos, taxas e 
contribuições de melhorias: 
 Imposto: conforme o art. 16, “imposto é o tributo cuja obrigação tem 
por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte”. Sempre que possível, os 
impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade 
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, 
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, 
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os 
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
 Taxa: de acordo com o art. 77, “as taxas cobradas pela União, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do 
poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público 
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específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua 
disposição”. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de 
impostos. 
 Contribuição de Melhoria: segundo o art. 81, “a contribuição de 
melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída 
para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização 
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite 
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel 
beneficiado”. 
 
 
Nas classificações orçamentárias, os impostos, 
taxas e contribuições de melhorias são 
receitas tributárias. 
As demais contribuições são receitas de 
contribuições. 
 
Contribuição de melhoria 
 
 
2) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A receita tributária 
se classifica, de acordo com a Lei nº 4.320/64, como 
(A) transferência de capital. 
(B) transferência corrente. 
(C) receita de capital. 
(D) receita corrente. 
(E) receita patrimonial. 
 
A receita tributária pertence à categoria econômica das receitas correntes. 
Resposta: Letra D 
 
3) (FCC – APOPF/SP – 2010) Um tributo que remunera o exercício 
regular do poder de polícia consistente na concessão de alvará de 
construção é da espécie 
(A) contribuição de segurança pública. 
(B) imposto. 
(C) contribuição de interesse de categoria econômica. 
(D) taxa. 
(E) tarifa. 
 
As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador 
o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de 
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serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua 
disposição. 
Resposta: Letra D 
 
Receitas de contribuições 
 
As receitas de contribuições correspondem ao ingresso proveniente de 
contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e para o custeio de 
serviço de iluminação pública, como instrumento de intervenção nas 
respectivas áreas. Exemplos: contribuição para o salário-educação, 
contribuições sobre a receita de concursos de prognósticos (loterias), 
contribuição para o fundo de saúde das Forças Armadas etc. 
 
4) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) De 
acordo com a Lei nº 4.320/64, quando derivadas de impostos e 
contribuições, as receitas públicas são classificadas como 
(A) de capital. 
(B) extraordinárias. 
(C) fixas. 
(D) correntes. 
(E) suplementares. 
 
As receitas tributárias (como as oriundas de impostos) e as receitas de 
contribuições pertencem à categoria econômica da receitas correntes. 
Resposta: Letra D 
 
Demais origens 
 
 Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre 
investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em 
operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos 
permanentes. Por exemplo, temos as receitas de arrendamentos, como o 
que acontece quando se arrenda os terrenos da União, em que o Poder 
Público concede à outra parte o gozo temporário de um terreno mediante 
retribuição. Tal retribuição se torna receita patrimonial. Outros 
exemplos: aluguéis, foros e laudêmios, taxas de ocupação de imóveis, 
juros de títulos de renda, dividendos, participações, bônus de 
assinatura de contrato de concessão, remuneração de depósitos 
bancários, remuneração de depósitos especiais e remuneração de saldos 
de recursos não desembolsados. 
 Receita Agropecuária: é o ingresso proveniente da atividade ou da 
exploração agropecuáriade origem vegetal ou animal. Incluem-se nessa 
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classificação as receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do 
solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais 
de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou transformação 
de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios 
estabelecimentos. 
 Receita Industrial: é o ingresso proveniente da atividade industrial de 
extração mineral, de transformação, de construção e outras, 
provenientes das atividades industriais definidas como tal pela Fundação 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 
 Receita de Serviços: é o ingresso proveniente da prestação de serviços 
de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de 
inspeção e fiscalização, processamento de dados, vendas de mercadorias 
e produtos inerentes à atividade da entidade e outros serviços. 
 Transferência Corrente: é o ingresso proveniente de outros entes ou 
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade 
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante 
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde 
que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes. 
 Outras Receitas Correntes: são os ingressos correntes provenientes 
de outras origens não classificáveis nas anteriores. Exemplos: 
recebimento de dívida ativa, multas em geral, restituições, etc. 
 
 
5) (FCC – APOPF/SP – 2010) É uma receita patrimonial aquela 
originária 
(A) de restituições de convênios. 
(B) do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana. 
(C) da prestação de serviços de telecomunicação. 
(D) de dividendos recebidos. 
(E) de serviços recreativos e culturais. 
 
a) Errada. Restituições são “outras receitas correntes”. 
b) Errada. Impostos são “receitas tributárias”. 
c) Errada. Prestação de serviços são “receitas de serviços”. 
d) Correta. Os dividendos são “receitas patrimoniais”. 
e) Errada. Serviços são “receitas de serviços”. 
Resposta: Letra D 
 
6) (FCC – ACE/TI - TCE/AM – 2008) A categoria econômica Receitas 
Correntes contém, entre outras, uma receita pública orçamentária 
denominada 
(A) alienação de bens. 
(B) receita patrimonial. 
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(C) amortização de empréstimos. 
(D) operação de crédito. 
(E) transferência de capital. 
 
A receita patrimonial pertence a categoria econômica receitas correntes. 
Alienação de bens, amortização de empréstimos, operações de crédito e 
transferência de capital são receitas de capital. 
Resposta: Letra B 
 
7) (FCC – Analista Judiciário – Apoio Especializado – TRF 5° Região – 
2008) O recebimento pela União de recursos financeiros provenientes 
da distribuição de dividendos por empresas por ela controladas 
compõe a fonte de receita denominada 
(A) Receita Patrimonial. 
(B) Operações de Crédito. 
(C) Transferências Correntes. 
(D) Receita de Serviços. 
(E) Outras Receitas Correntes. 
 
Recursos de dividendos são receitas patrimoniais. 
Resposta: Letra A 
 
1.2.2 Origens das receitas de capital 
 
 Operações de Crédito: são os ingressos provenientes da colocação de 
títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos 
internos ou externos, obtidos junto a entidades estatais ou privadas. 
Para efeitos de classificação orçamentária, os empréstimos compulsórios 
também são classificados como operações de crédito. 
 Alienação de Bens: é o ingresso proveniente da alienação de 
componentes do ativo imobilizado ou intangível. Exemplos: 
privatizações, venda de um prédio público, etc. 
 Amortização de Empréstimos: é o ingresso referente ao recebimento 
de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou 
contratos. 
 Transferências de Capital: é o ingresso proveniente de outros entes 
ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade 
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante 
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde 
que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital. 
 Outras Receitas de Capital: são os ingressos de capital provenientes 
de outras origens não classificáveis nas anteriores. Exemplos: 
integralização de capital de empresas estatais, resultado positivo do 
Banco central e remuneração das disponibilidades do tesouro. 
 
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Transferência Corrente ≠ 
Transferência de Capital 
O que interessa para diferenciar as transferências 
é a aplicação da receita e não a sua 
procedência. Se for aplicada em despesas de 
capital, será transferência de capital; se for 
aplicada em despesas correntes, será transferência 
corrente. 
 
 
 
8) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) É 
classificada como receita de capital aquela proveniente de 
(A) juros de empréstimos efetuados pelo ente público à empresa 
estatal dependente. 
(B) venda de produtos agropecuários oriundos de propriedades rurais 
do ente público. 
(C) alienação de bens móveis de propriedade do ente público. 
(D) foros e laudêmios cobrados pelo Poder Público. 
(E) locação de bens imóveis de propriedade do ente público. 
 
a) Errada. Juros de empréstimos são receitas correntes patrimoniais. 
b) Errada. Venda de produtos agropecuários são receitas correntes 
agropecuárias. 
c) Correta. Alienação de bens são receitas de capital. 
d) Errada. Foros e laudêmios são receitas correntes patrimoniais. 
e) Errada. Receitas de locações são receitas correntes patrimoniais. 
Resposta: Letra C 
 
9) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Em um 
governo municipal, um exemplo de receita de capital é aquela oriunda 
(A) de multas e juros de mora sobre tributos em atraso. 
(B) de transferências do Fundo de Participação dos Municípios. 
(C) do recebimento de tributos inscritos em dívida ativa. 
(D) da arrecadação de Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza. 
(E) de transferências para a aquisição de equipamentos hospitalares. 
 
A transferência para a realização de uma despesa de capital, como para a 
aquisição de equipamentos hospitalares, é considerada uma transferência de 
capital. Portanto, pertence à categoria econômica das receitas de capital. 
Resposta: Letra E 
 
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10) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) São, 
dentre outras, receitas correntes as provenientes 
(A) de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de 
Capital. 
(B) de receitas tributárias. 
(C) do superávit do Orçamento Corrente. 
(D) da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de 
dívidas. 
(E) da conversão, em espécie, de bense direitos. 
 
As receitas tributárias são receitas correntes. 
As demais se enquadram no conceito de receitas de capital: são as 
provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de 
dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos 
de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas 
classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento 
corrente. 
Resposta: Letra B 
 
2. CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA PÚBLICA NA LEI 4320/1964 
 
A Lei 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e 
elementos nos arts. 12 e 13. Assim como a receita, este nível da classificação 
por natureza obedece ao critério econômico. Permite analisar o impacto dos 
gastos públicos na economia do país. Segundo o art. 12, a despesa será 
classificada nas categorias econômicas correntes e de capital. 
 
DESPESAS CORRENTES: 
 Despesas de Custeio: as dotações para manutenção de serviços 
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis. 
 Transferências Correntes: as dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de 
outras entidades de direito público ou privado. 
 
 
11) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Segundo a Lei nº 
4.320/64, as dotações para a manutenção de serviços anteriormente 
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e 
adaptação de bens imóveis classificam-se como 
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(A) despesas de custeio. 
(B) despesas correntes. 
(C) transferências correntes. 
(D) subvenções. 
(E) receitas correntes. 
 
De acordo com o art. 12 da Lei 4320/1964, as despesas de custeio 
correspondem às dotações para manutenção de serviços anteriormente 
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação 
de bens imóveis. 
Resposta: Letra A 
 
12) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) A Lei nº 4.320/64 
classifica as despesas e as receitas públicas, dispondo que as dotações 
para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em 
bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas 
a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou 
privado, classificam-se como 
(A) Despesas de Custeio. 
(B) Transferências de Capital. 
(C) Investimentos. 
(D) Transferências Correntes. 
(E) Inversões Financeiras. 
 
Segundo o art. 12 da Lei 4.320/1964: 
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para 
despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou 
serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à 
manifestação de outras entidades de direito público ou privado. 
Resposta: Letra D 
 
13) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) As 
dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação 
direta em bens ou serviços classificam-se como 
(A) despesas de custeio. 
(B) extra-orçamentárias. 
(C) investimentos. 
(D) inversões financeiras. 
(E) transferências correntes. 
 
Segundo a Lei 4320/1964, integram as despesas correntes: 
Despesas de Custeio: as dotações para manutenção de serviços 
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis. 
Transferências Correntes: as dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
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contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras 
entidades de direito público ou privado. 
Resposta: Letra E 
 
DESPESAS DE CAPITAL: 
 Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de 
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados 
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas 
especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não 
sejam de caráter comercial ou financeiro. 
 Inversões Financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, 
ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos 
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer 
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas 
que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros. 
 Transferências de Capital: as dotações para investimentos ou 
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado 
devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens 
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, 
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da 
dívida pública. 
 
 
 
Juros e Encargos da Dívida 
 
Consoante a natureza da despesa, o grupo 
“amortização da dívida” deverá ser classificado 
na categoria econômica de despesas de capital. 
No entanto, o grupo “juros e encargos da 
dívida” deverá ser classificado na categoria 
econômica de despesas correntes. 
 
 
 
 
Mais uma! 
Cuidado com as 
amortizações! 
 
O grupo “amortização da dívida” deverá ser 
classificado na categoria econômica de despesas 
de capital. 
Não se confunde com “amortização de 
empréstimos”, que é uma das origens das 
receitas de capital. 
 
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Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam 
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa 
poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de 
Capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação. 
 
Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei 4.320/1964, as 
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades 
beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas. 
 
Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas 
de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. 
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de 
subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência 
social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de 
origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor 
das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades 
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados 
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados. 
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas 
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções. 
 
Subvenções econômicas: as que sedestinem a empresas públicas ou 
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. 
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza 
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente 
incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos 
municípios ou do Distrito Federal. 
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações 
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de 
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais. 
 
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a 
empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja 
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial. 
 
A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de 
cooperação financeira da União com entidades ou empresas do setor 
privado que dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o 
Decreto 93.872/1986: 
“Art. 61. A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou 
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante 
expressa autorização em lei especial. 
(...) 
Art. 63, § 2º A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se 
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destina a atender ao ônus ou encargo assumido pela União.” 
 
 
14) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRF 5° Região – 
2008) Considere as seguintes dotações financeiras e suas destinações: 
I. aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 
II. aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas quando a operação não 
importe em aumento de capital; 
III. constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que 
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros. 
Estas dotações classificam-se como 
(A) investimentos. 
(B) inversões financeiras. 
(C) transferências a instituições privadas. 
(D) despesas de custeio. 
(E) transferências correntes. 
 
Segundo o art. 12 da Lei 4320/1964: 
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a: 
 I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 
II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades 
de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento 
do capital; 
III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a 
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de 
seguros. 
 
A questão é uma transcrição do referido dispositivo, logo essas dotações 
classificam-se como inversões financeiras. 
Resposta: Letra B 
 
15) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) 
Classificam-se como Transferências Correntes as 
(A) dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação 
direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções 
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito 
público ou privado. 
(B) que se destinam à aquisição de títulos representativos do capital 
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, 
quando a operação não importar aumento do capital. 
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(C) dotações para aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em 
utilização. 
(D) que se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter 
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. 
(E) que se destinam a empresas públicas ou privadas de caráter 
industrial, comercial, agrícola ou pastoril. 
 
a) Correta. São transferências correntes as dotações para despesas às quais 
não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras 
entidades de direito público ou privado. 
b) Errada. São inversões financeiras despesas que se destinam à aquisição 
de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer 
espécie, já constituídas, quando a operação não importar aumento do capital. 
c) Errada. São inversões financeiras dotações para aquisição de imóveis, ou 
de bens de capital já em utilização. 
d) Errada. São subvenções sociais as despesas que se destinam a 
instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem 
finalidade lucrativa. 
e) Errada. São subvenções econômicas as despesas que se destinam a 
empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou 
pastoril. 
Resposta: Letra A 
 
16) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Segundo a 
Lei nº 4.320, de 1964, é classificada na rubrica de inversões 
financeiras a seguinte despesa de capital: 
(A) gastos com a construção de obras públicas. 
(B) aquisição de material permanente. 
(C) aquisição de títulos representativos de capital de empresas 
industriais ou agrícolas. 
(D) pagamento de juros sobre a dívida pública interna ou externa. 
(E) aquisição de imóveis usados. 
 
De acordo com a Lei 4320/1964, Inversões Financeiras são as dotações 
destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em 
utilização (imóveis usados); aquisição de títulos representativos do capital 
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a 
operação não importe aumento do capital; constituição ou aumento do capital 
de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, 
inclusive operações bancárias ou de seguros. 
Resposta: Letra E 
 
17) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) É um 
gasto público classificado como despesa de capital: 
(A) Pagamento de juros sobre a dívida pública. 
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(B) Subvenções para investimento em empresas estatais. 
(C) Aquisição de material de consumo. 
(D) Aquisição de imóveis usados para uso das repartições públicas. 
(E) Pagamentos a inativos e pensionistas. 
 
A aquisição de imóveis usados é uma inversão financeira, pertencente à 
categoria econômica das despesas de capital. As demais despesas são 
correntes. 
Resposta: Letra D 
 
 
 Outros artigos importantes: 
 
Unidade Orçamentária: segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui 
unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo 
órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. As dotações 
orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor 
nível, são consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas 
administrativas responsáveis pelas dotações e pela realização das ações. 
Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias. 
 
Elementos: de acordo com o art. 15, na Lei de Orçamento a discriminação da 
despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por elementos o 
desdobramento da despesa com pessoal, material,serviços, obras e outros 
meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins. 
 
Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera-
se material permanente o de duração superior a dois anos. 
 
 
18) (FCC - Técnico Judiciário – Contabilidade - TRF 2ª Região - 2007) 
No Orçamento Público, a discriminação da despesa será feita no 
mínimo por 
a) Categorias Econômicas. 
b) Modalidades de Aplicação. 
c) Subelementos. 
d) Fontes. 
e) Elementos. 
 
Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por 
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elementos (art. 15 da Lei 4320/1964). 
Resposta: Letra E 
 
19) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 3ª – 2007) 
Tratando-se de despesa pública, na Lei de Orçamento a discriminação 
da despesa orçamentária será feita, no mínimo, por elementos. 
Entende-se por elementos: 
a) a despesa paga à margem da Lei Orçamentária, independente de 
autorização legislativa. 
b) ao desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, 
obras e outros meios de que se serve a administração pública para a 
consecução dos seus fins . 
c) o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou 
repartição a que serão consignadas dotações próprias. 
d) a despesa cuja realização depende de autorização legislativa mas 
pode ser realizada sem crédito orçamentário. 
e) a despesa cuja realização não depende de autorização legislativa e 
pode ser realizada sem crédito orçamentário. 
 
Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, 
material, serviços, obras e outros meios de que se serve a 
administração publica para consecução dos seus fins (art. 15, § 1º, da 
Lei 4320/1964). 
Resposta: Letra B 
 
3. EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO: PROGRAMAÇÃO DA DESPESA 
 
De acordo com os artigos 47 a 50 da Lei 4320/1964, imediatamente após a 
promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder 
Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada 
unidade orçamentária fica autorizada a utilizar. Tal limitação acontece por meio 
de créditos orçamentários. 
 
A fixação das cotas tem como objetivos assegurar às unidades orçamentárias, 
em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução 
do seu programa anual de trabalho; e manter, durante o exercício, na medida 
do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de 
modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria. Além dos 
créditos orçamentários previstos na LOA, a programação da despesa 
orçamentária levará em conta os créditos adicionais e as operações 
extraorçamentárias. As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante o 
exercício, observados o limite da dotação e o comportamento da execução 
orçamentária. 
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20) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) De 
acordo com o art. 47 da Lei nº 4.320/64, imediatamente após a 
promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, 
o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa 
que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar. Esta 
limitação acontece por meio de 
(A) notas de empenho. 
(B) lançamentos de receitas. 
(C) créditos orçamentários. 
(D) contas de ativo financeiro. 
(E) contas de ativo permanente. 
 
As cotas trimestrais limitarão a despesa que cada unidade orçamentária fica 
autorizada a utilizar por meio de créditos orçamentários. 
Resposta: Letra C 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES DA FCC 
 
21) (FCC – APOPF/SP – 2010) Considere os dados relativos às receitas 
arrecadadas pela prefeitura do município XZR no exercício de X1: 
R$ (mil) 
Alienação de Títulos Mobiliários ...........................................60 
Amortização de Financiamentos .......................................... 20 
Impostos .........................................................................6.000 
Indenizações e Restituições ............................................ 100 
Operações de Crédito Internas ......................................... 500 
Receita da Dívida Ativa não Tributária ............................... 300 
Receita de Contrato de Permissão de Uso .......................... 700 
Receita de Serviços de Comunicação ................................. 300 
Receita de Valores Mobiliários ......................................... 150 
Receitas Imobiliárias ........................................................ 400 
Taxas ...............................................................................1.000 
Transferências da União para cobrir despesas correntes....6.000 
Transferências de Instituições Privadas para cobrir despesas de 
capital..........................................................................1.000 
Transferências do Estado para cobrir despesas correntes... 5.000 
A receita de capital foi, em milhares de reais, 
(A) 3.330 
(B) 2.280 
(C) 1.880 
(D) 1.580 
(E) 1.520 
 
CATEGORIAS DAS RECEITAS ARRECADADAS 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
Impostos 6.000 
Indenizações e Restituições 100 
Receita da Dívida Ativa não Tributária 300 
Receita de Contrato de Permissão de Uso 700 
Receita de Serviços de Comunicação 300 
Receita de Valores Mobiliários 150 
Receitas Imobiliárias 400 
Taxas 1000 
Transferências da União para cobrir despesas 
correntes 6000 
Transferências do Estado para cobrir despesas 
correntes 5000 
Alienação de Títulos Mobiliários 60 
Amortização de Financiamentos 20 
Operações de Crédito Internas 500 
Transferências de Instituições Privadas 
para cobrir despesas de capital 1000 
Total = 19.950,00 Total = R$ 1.580,00 
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Resposta: Letra D 
 
22) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 8ª – 2010) O 
Balanço Orçamentário do exercício de 2009 de determinada Entidade 
Pública demonstra a realização de receitas no total de R$ 1.000,00. 
 
Receitas Valores (R$) 
Alienação de Bens Imóveis 400,00 
Taxas 50,00 
Receitas da Dívida Ativa 300,00 
Amortização de Empréstimos 150,00 
Receitas Imobiliárias 100,00 
Total das Receitas 1.000,00 
 
Com base nas receitas apresentadas no Balanço Orçamentário, 
Receitas Correntes e as Receitas de Capital totalizam, 
respectivamente, 
(A) R$ 150,00 e R$ 850,00. 
(B) R$ 350,00 e R$ 650,00. 
(C) R$ 450,00 e R$ 550,00. 
(D) R$ 550,00 e R$ 450,00. 
(E) R$ 750,00 e R$ 250,00. 
 
CATEGORIAS DAS RECEITAS ARRECADADAS 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
Taxas 50,00 
Receitas da Dívida Ativa 300,00 
Receitas Imobiliárias 100,00 
Alienação de Bens Imóveis 400,00 
Amortização de Empréstimos 150,00Total = 450,00 Total = 550,00 
 
Resposta: Letra C 
 
23) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) No âmbito da receita pública, 
(A) as receitas correntes nunca podem superar as despesas correntes. 
(B) as receitas de capital são integradas por operações de crédito, 
receitas patrimoniais e receitas agropecuárias. 
(C) as receitas tributárias são compostas por impostos, taxas e 
contribuições a outros níveis de governo. 
(D) os rendimentos de aplicação financeira são classificados como 
receita patrimonial. 
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(E) a receita da dívida ativa jamais se desdobra nas categorias 
tributária e não-tributária. 
 
a) Errada. O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas não serão 
superiores à previsão das receitas. E ainda, são incluídas as despesas/receitas 
correntes e de capital. 
b) Errada. Receitas patrimoniais e agropecuárias são receitas correntes. 
c) Errada. As receitas tributárias são compostas por impostos, taxas e 
contribuições de melhoria. 
d) Correta. As receitas provenientes de aplicações de disponibilidades em 
operações de mercado são patrimoniais. 
e) Errada. As receitas da dívida ativa são os créditos da Fazenda Pública 
de natureza tributária (proveniente da obrigação legal relativa a 
tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e 
multas tributárias) ou não tributária (demais créditos da fazenda 
pública) exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. 
Resposta: Letra D 
 
24) (FCC – APOPF/SP – 2010) Um determinado governo estadual 
recebeu de um contribuinte o valor de R$ 15.000,00, referente ao 
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), R$ 
7.500,00 pelo contribuinte ter deixado de fornecer documentos 
necessários à alteração do Cadastro de Contribuintes do IPVA e R$ 
907,50 por juros de mora. Sendo assim, houve a arrecadação de 
receita tributária no valor de, em reais, 
(A) 15.000,00 e de outras receitas correntes no valor de 8.407,50. 
(B) 15.000,00 e de receita patrimonial no valor de 8.407,50. 
(C) 22.500,00 e de receita patrimonial no valor de 907,50. 
(D) 22.500,00 e de outras receitas correntes no valor de 907,50. 
(E) 23.407,50. 
 
 Impostos são receitas tributárias = R$ 15.000,00 
 Multas e juros de mora são “outras receitas correntes” = 7.500,00 + 
907,50 = R$ 8.407,50 
 
Sendo assim, houve a arrecadação de receita tributária no valor de R$ 
15.000,00 e de outras receitas correntes no valor de R$ 8.407,50 
Resposta: Letra A 
 
25) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) O recebimento pela União do valor 
correspondente a multas e juros de mora dos tributos compõe a fonte 
de receita denominada 
(A) receita patrimonial. 
(B) receita tributária. 
(C) transferências correntes. 
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(D) outras receitas correntes. 
(E) receita de serviços. 
 
As multas constituem-se em ato de penalidade de natureza pecuniária aplicada 
pela Administração Púbica aos administrados. As multas também se 
constituem num tipo de receita pública, de caráter não tributário e dependem, 
sempre, de prévia cominação em lei ou contrato, cabendo sua imposição ao 
respectivo órgão competente. As multas e juros de mora dos tributos 
classificam-se como “outras receitas correntes”. Cuidado para não 
confundir com receita tributária. 
Resposta: Letra D 
 
26) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/RN – 2011) Os 
recursos derivados da arrecadação de Impostos e Contribuições 
denominam-se 
(A) Transferências Correntes. 
(B) Receitas de Capital. 
(C) Mutações Patrimoniais. 
(D) Receitas Correntes. 
(E) Transferências Financeiras. 
 
As receitas tributárias (como as oriundas de impostos) e as receitas de 
contribuições pertencem à categoria econômica da receitas correntes. 
Resposta: Letra D 
 
27) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) 
Considere os dados relativos às receitas orçamentárias arrecadadas 
pela Prefeitura Modelo no exercício de X1: 
R$ (mil) 
Alienação de Bens Imóveis 30 
Amortização de Financiamentos 10 
Dívida Ativa 80 
Impostos 3.000 
Indenizações e Restituições 50 
Operações de Crédito Internas 100 
Receita de Serviços Recreativos e Culturais 100 
Receitas Imobiliárias 200 
Taxas 500 
Transferências da União para cobrir despesas correntes 5.000 
Transferências do Estado para cobrir despesas correntes 3.000 
A Receita Corrente foi de, em milhares de reais, 
(A) 11.850. 
(B) 11.800. 
(C) 11.730. 
(D) 11.940. 
(E) 11.930. 
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CATEGORIAS DAS RECEITAS ARRECADADAS 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
Dívida Ativa 80 
Impostos 3.000 
Indenizações e Restituições 50 
Receita de Serviços Recreativos e Culturais 
100 
Receitas Imobiliárias 200 
Taxas 500 
Transferências da União para cobrir despesas 
correntes 5.000 
Transferências do Estado para cobrir 
despesas correntes 3.000 
Alienação de Bens Imóveis 30 
Amortização de Financiamentos 10 
Operações de Crédito Internas 100 
 
 
Total = 11.930,00 Total = 140,00 
 
Resposta: Letra E 
 
28) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) 
Classifica-se como Receita Patrimonial 
(A) a cobrança da dívida ativa. 
(B) as participações e dividendos. 
(C) as contribuições. 
(D) a alienação de bens móveis. 
(E) as multas. 
 
a) Errada. A cobrança em si da dívida ativa não é receita, nem despesa. De 
qualquer forma, o recebimento da dívida ativa oriundo da cobrança são 
“outras receitas correntes”. 
b) Correta. As participações e os dividendos são “receitas patrimoniais”. 
c) Errada. As contribuições são “receitas de contribuições”. 
d) Errada. A alienação de bens móveis é receita de “alienação de bens”, 
pertencente à categoria econômica das receitas de capital. 
e) Errada. As multas são “outras receitas correntes”. 
Resposta: Letra B 
 
29) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Serão 
registradas, respectivamente, como receitas correntes e de capital os 
valores provenientes de 
(A) retenção do Imposto de Renda, em folha de pagamento, e 
recebimento de Caução para execução de obras. 
(B) retenção do Imposto de Renda, em folha de pagamento, e 
recebimento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público. 
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(C) remuneração de depósitos bancários e operação de crédito por 
antecipação de receita orçamentária. 
(D) recebimento de imposto inscrito em dívida Ativa e Alienação de 
Bens Imóveis. 
(E) recebimento de imposto inscrito em dívida Ativa e operação de 
crédito por antecipação de receita orçamentária. 
 
O recebimento de imposto inscrito em dívida Ativa é receita corrente. A 
Alienação de Bens Imóveis é receita de capital. 
Resposta: Letra D 
 
30)(FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) 
É classificado como uma receita de capital o ingresso proveniente de 
(A) multas e juros cobrados sobre a dívida ativa. 
(B) atividades industriais ou agrícolas exercidas pelo Poder Público. 
(C) foros e laudêmios. 
(D) alienação de bens móveis pertencentes ao Poder Público. 
(E) aluguel de bens imóveis pertencentes ao Poder Público. 
 
A alienação de bens é classificada como receita de capital. As demais são 
receitas correntes. 
Resposta: Letra D 
 
31) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa que 
surge no curso da execução de uma obra pública em que se verifica a 
necessidade da aquisição de um imóvel e a espécie de crédito adicional 
que deverá ser aberto para este fim denominam-se, respectivamente, 
(A) inversão financeira e crédito extraordinário. 
(B) despesa de custeio e crédito suplementar. 
(C) transferência corrente e crédito especial. 
(D) transferência de capital e crédito extraordinário. 
(E) investimento e crédito especial. 
 
A aquisição de um imóvel é um investimento. Uma possibilidade de crédito 
adicional é o especial, caso a despesa não tenha sido prevista na LOA. 
Resposta: Letra E 
 
32) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-
2008) É classificado como despesa corrente o gasto com 
(A) aquisição de imóveis que já estejam sendo utilizados pelo Poder 
Público. 
(B) amortização da dívida pública interna e externa. 
(C) aumento de capital em empresas estatais. 
(D) aquisição de ações de empresas em geral. 
(E) juros e encargos da dívida pública. 
 
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Consoante a natureza da despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá 
ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. No entanto, o 
grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria 
econômica de despesas correntes. 
Resposta: Letra E 
 
33) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 3ª – 2007) 
Dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras 
pessoas de direito público ou privado devam realizar, 
independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, 
são: 
a) transferências de capital. 
b) investimento em regime de execução especial. 
c) subvenções econômicas. 
d) transferências correntes. 
e) transferências extra-orçamentária. 
 
São transferências de capital as dotações para investimentos ou inversões 
financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, 
independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, 
constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem 
diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como 
as dotações para amortização da dívida pública (art. 12, § 6º, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Letra A 
 
34) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 3ª – 2007) A 
fonte de receita gerada por meio de recursos financeiros recebidos de 
outras entidades de direito público ou privado e destinados ao 
atendimento de gastos, classificáveis em despesas correntes 
denomina-se 
a) receita de serviços. 
b) receita de contribuições. 
c) receita patrimonial. 
d) transferências correntes. 
e) receita industrial. 
 
Classificam-se como transferências correntes as dotações para despesas as 
quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive 
para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de 
outras entidades de direito público ou privado (art. 12, § 2º, da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Letra D 
 
35) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) É um 
exemplo de uma despesa de capital: 
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(A) pagamento de juros da dívida pública interna. 
(B) subvenções econômicas para custeio de empresas estatais 
dependentes. 
(C) subvenções sociais para custeio de empresas estatais 
dependentes. 
(D) pagamentos a aposentados e pensionistas. 
(E) aquisição de títulos representativos de capital de empresas em 
funcionamento. 
 
A aquisição de títulos representativos de capital de empresas em 
funcionamento é uma despesa de capital. As demais despesas são correntes. 
Resposta: Letra E 
 
 
 
 
E assim terminamos a aula 5. 
 
Na próxima aula continuaremos com a Execução do Orçamento na Lei 
4320/1964, tratando dos Estágios da Receita e da Despesa Orçamentária. 
 
Forte abraço! 
 
Sérgio Mendes 
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MEMENTO V 
CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA 
1.º nível: Categoria Econômica da Receita 
1. Receitas Correntes; 
2. Receitas de Capital; 
2.º nível: Origens 
Receitas Correntes Receitas de Capital 
1. Receita Tributária 
2. Receita de Contribuições 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos 
4. Transferências de Capital 
5. Outras Receitas de Capital 
Origens das Receitas Correntes: 
Tributária: receita proveniente das seguintes espécies: 
 Impostos: é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
 Taxas: cobradas por União, Estados, DF ou Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de 
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e 
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 Contribuição de Melhoria: cobrada por União, Estados, DF ou Municípios, no 
âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de 
obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total 
a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra 
resultar para cada imóvel beneficiado. 
Contribuições: receita proveniente de contribuições sociais, de intervenção no 
domínio econômico e para o custeio de serviço de iluminação pública; 
Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos 
do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e 
outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Exemplos: 
arrendamento, aluguéis, foros e laudêmios, taxas de ocupação de imóveis, juros de 
títulos de renda, dividendos, participações, bônus de assinatura de contrato de 
concessão, remuneração de depósitos bancários, remuneração de depósitos 
especiais e remuneração de saldos de recursos não desembolsados. 
Agropecuária: receita proveniente de produção vegetal, produção animal e 
derivados e outras; 
Industrial: receita proveniente da indústria extrativa mineral, de transformação e 
de construção; 
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Serviços: transporte, comunicação, armazenagem e outros; 
Transferências Correntes: receita proveniente de transferências 
intergovernamentais, de instituições privadas, do exterior, de pessoas, de convênios 
e para o combate à fome; 
Outras Receitas Correntes: receitas provenientes de multas e juros de mora, 
indenizações e restituições, dívida ativa, entre outras. 
Origens das Receitas de Capital: 
Operações de Crédito: receita proveniente de operações de crédito internas e 
externas; 
Alienação de Bens: receita proveniente da alienação de bens móveis e imóveis; 
Amortizações de Empréstimos: recebimento do principal de um empréstimo 
concedido; 
Transferências de Capital: receita proveniente de transferências 
intergovernamentais, de instituições privadas, do exterior, de pessoas, de convênios e 
para o combate à fome; 
Outras Receitas de Capital: receita proveniente da integralização do capital social, 
da remuneração das disponibilidades do Tesouro e outras. 
CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA 
Categoria Econômica 
Despesas Correntes e Despesas de Capital. 
Despesas Correntes 
Despesas de Custeio: as dotações para manutenção de serviços anteriormente 
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de 
bens imóveis. 
Transferências Correntes: as dotações para despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e 
subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito 
público ou privado. 
Despesas de Capital 
Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive 
as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas 
últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de 
instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do 
capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. 
Inversões Financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens 
de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de 
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não 
importe aumento do capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou 
empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros. 
Transferências de Capital: as dotações para investimentos ou inversões 
financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, 
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independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo 
essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da 
Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para 
amortização da dívida pública. 
Outras definições 
UO: é o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações próprias. As dotações orçamentárias, especificadas por 
categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às unidades 
orçamentárias, que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e 
pela realização das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de UOs 
Elementos: na LOA a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. 
Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, 
serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para 
consecução dos seus fins 
Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera-se 
material permanente o de duração superior a dois anos. 
 
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
1) (FCC – Técnico Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) São categorias 
econômicas da receita: 
(A) ordinária e extraordinária. 
(B) originária e derivada. 
(C) corrente e de capital 
(D) orçamentária e extraorçamentária. 
(E) custeio e de capital. 
 
2) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A receita tributária se 
classifica, de acordo com a Lei nº 4.320/64, como 
(A) transferência de capital. 
(B) transferência corrente. 
(C) receita de capital. 
(D) receita corrente. 
(E) receita patrimonial. 
 
3) (FCC – APOPF/SP – 2010) Um tributo que remunera o exercício regular do 
poder de polícia consistente na concessão de alvará de construção é da espécie 
(A) contribuição de segurança pública. 
(B) imposto. 
(C) contribuição de interesse de categoria econômica. 
(D) taxa. 
(E) tarifa. 
 
4) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) De acordo com 
a Lei nº 4.320/64, quando derivadas de impostos e contribuições, as receitas 
públicas são classificadas como 
(A) de capital. 
(B) extraordinárias. 
(C) fixas. 
(D) correntes. 
(E) suplementares. 
 
5) (FCC – APOPF/SP – 2010) É uma receita patrimonial aquela originária 
(A) de restituições de convênios. 
(B) do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana. 
(C) da prestação de serviços de telecomunicação. 
(D) de dividendos recebidos. 
(E) de serviços recreativos e culturais. 
 
6) (FCC – ACE/TI - TCE/AM – 2008) A categoria econômica Receitas Correntes 
contém, entre outras, uma receita pública orçamentária denominada 
(A) alienação de bens. 
(B) receita patrimonial. 
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(C) amortização de empréstimos. 
(D) operação de crédito. 
(E) transferência de capital. 
 
7) (FCC – Analista Judiciário – Apoio Especializado – TRF 5° Região – 2008) O 
recebimento pela União de recursos financeiros provenientes da distribuição de 
dividendos por empresas por ela controladas compõe a fonte de receita 
denominada 
(A) Receita Patrimonial. 
(B) Operações de Crédito. 
(C) Transferências Correntes. 
(D) Receita de Serviços. 
(E) Outras Receitas Correntes. 
 
8) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) É classificada 
como receita de capital aquela proveniente de 
(A) juros de empréstimos efetuados pelo ente público à empresa estatal 
dependente. 
(B) venda de produtos agropecuários oriundos de propriedades rurais do ente 
público. 
(C) alienação de bens móveis de propriedade do ente público. 
(D) foros e laudêmios cobrados pelo Poder Público. 
(E) locação de bens imóveis de propriedade do ente público. 
 
9) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Em um governo 
municipal, um exemplo de receita de capital é aquela oriunda 
(A) de multas e juros de mora sobre tributos em atraso. 
(B) de transferências do Fundo de Participação dos Municípios. 
(C) do recebimento de tributos inscritos em dívida ativa. 
(D) da arrecadação de Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza. 
(E) de transferências para a aquisição de equipamentos hospitalares. 
 
10) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) São, dentre 
outras, receitas correntes as provenientes 
(A)de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, 
destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. 
(B) de receitas tributárias. 
(C) do superávit do Orçamento Corrente. 
(D) da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas. 
(E) da conversão, em espécie, de bens e direitos. 
 
11) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Segundo a Lei nº 
4.320/64, as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados, 
inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens 
imóveis classificam-se como 
(A) despesas de custeio. 
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(B) despesas correntes. 
(C) transferências correntes. 
(D) subvenções. 
(E) receitas correntes. 
 
12) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) A Lei nº 4.320/64 
classifica as despesas e as receitas públicas, dispondo que as dotações para 
despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou 
serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à 
manifestação de outras entidades de direito público ou privado, classificam-se 
como 
(A) Despesas de Custeio. 
(B) Transferências de Capital. 
(C) Investimentos. 
(D) Transferências Correntes. 
(E) Inversões Financeiras. 
 
13) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 3ª – 2007) As dotações 
para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou 
serviços classificam-se como 
(A) despesas de custeio. 
(B) extra-orçamentárias. 
(C) investimentos. 
(D) inversões financeiras. 
(E) transferências correntes. 
 
14) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRF 5° Região – 2008) 
Considere as seguintes dotações financeiras e suas destinações: 
I. aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 
II. aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas quando a operação não importe em aumento 
de capital; 
III. constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a 
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de 
seguros. 
Estas dotações classificam-se como 
(A) investimentos. 
(B) inversões financeiras. 
(C) transferências a instituições privadas. 
(D) despesas de custeio. 
(E) transferências correntes. 
 
15) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) Classificam-se 
como Transferências Correntes as 
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(A) dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta 
em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a 
atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado. 
(B) que se destinam à aquisição de títulos representativos do capital de 
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a 
operação não importar aumento do capital. 
(C) dotações para aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização. 
(D) que se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial 
ou cultural, sem finalidade lucrativa. 
(E) que se destinam a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, 
comercial, agrícola ou pastoril. 
 
16) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Segundo a Lei nº 
4.320, de 1964, é classificada na rubrica de inversões financeiras a seguinte 
despesa de capital: 
(A) gastos com a construção de obras públicas. 
(B) aquisição de material permanente. 
(C) aquisição de títulos representativos de capital de empresas industriais ou 
agrícolas. 
(D) pagamento de juros sobre a dívida pública interna ou externa. 
(E) aquisição de imóveis usados. 
 
17) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) É um gasto 
público classificado como despesa de capital: 
(A) Pagamento de juros sobre a dívida pública. 
(B) Subvenções para investimento em empresas estatais. 
(C) Aquisição de material de consumo. 
(D) Aquisição de imóveis usados para uso das repartições públicas. 
(E) Pagamentos a inativos e pensionistas. 
 
18) (FCC - Técnico Judiciário – Contabilidade - TRF 2ª Região - 2007) No 
Orçamento Público, a discriminação da despesa será feita no mínimo por 
a) Categorias Econômicas. 
b) Modalidades de Aplicação. 
c) Subelementos. 
d) Fontes. 
e) Elementos. 
 
19) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 3ª – 2007) Tratando-se 
de despesa pública, na Lei de Orçamento a discriminação da despesa 
orçamentária será feita, no mínimo, por elementos. Entende-se por elementos: 
a) a despesa paga à margem da Lei Orçamentária, independente de 
autorização legislativa. 
b) ao desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e 
outros meios de que se serve a administração pública para a consecução dos 
seus fins . 
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c) o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a 
que serão consignadas dotações próprias. 
d) a despesa cuja realização depende de autorização legislativa mas pode ser 
realizada sem crédito orçamentário. 
e) a despesa cuja realização não depende de autorização legislativa e pode 
ser realizada sem crédito orçamentário. 
 
20) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) De acordo 
com o art. 47 da Lei nº 4.320/64, imediatamente após a promulgação da Lei 
de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará 
um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica 
autorizada a utilizar. Esta limitação acontece por meio de 
(A) notas de empenho. 
(B) lançamentos de receitas. 
(C) créditos orçamentários. 
(D) contas de ativo financeiro. 
(E) contas de ativo permanente. 
 
21) (FCC – APOPF/SP – 2010) Considere os dados relativos às receitas 
arrecadadas pela prefeitura do município XZR no exercício de X1: 
R$ (mil) 
Alienação de Títulos Mobiliários ...........................................60 
Amortização de Financiamentos .......................................... 20 
Impostos .........................................................................6.000 
Indenizações e Restituições ............................................ 100 
Operações de Crédito Internas ......................................... 500 
Receita da Dívida Ativa não Tributária ............................... 300 
Receita de Contrato de Permissão de Uso .......................... 700 
Receita de Serviços de Comunicação ................................. 300 
Receita de Valores Mobiliários ......................................... 150 
Receitas Imobiliárias ........................................................ 400 
Taxas ...............................................................................1.000 
Transferências da União para cobrir despesas correntes....6.000 
Transferências de Instituições Privadas para cobrir despesas de 
capital..........................................................................1.000 
Transferências do Estado para cobrir despesas correntes...

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