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RESUMO LÂMINAS ENDOCRINO/DIGESTÓRIO Karolina Danielle ENDÓCRINO Lâmina 57 – Hipófise 1 – Neurohipófise 2 – Pars intermedia 3 – Pars distale 4 – Adenohipófise 5 – Células cromófobas 6 – Corpos de Herring 7 – Células cromófilas 8 – Pituicito 9 – Axônio A neurohipófise é identificada por ser a parte corada com um tom cinza claro. Ela possui a pars nervosa e o infundíbulo. A pars nervosa não contém células secretoras, apenas pituicitos (células gliis modificadas). Além disso, é possível observar também a presença de axônios e corpos de Haring, locais de depósito de neurossecreção. A adenohipófise é vista com duas de suas três partes: a pars intermédia (cinza mais escuro) e pars distale (arroxeada). Na pars distale é possível observar células cromófobas e cromófilas (se coram). As cromófilas basófilas se coram em roxo e as cromófilas acidófilas se coram em rosa. A pars intermédia possui células com alguns grânulos de secreção apenas. Lâmina 59 – Tireoide e Paratireoide T – Tireoide P – Paratireoide 1 – Coloide 2 – Tireócitos 3 – Células parafoliculares 4 – epitélio cordonal Observa-se a traqueia que possui tecido epitelial pseudoestratificado colunar e a bem evidente cartilagem hialina abaixo desse tecido. A tireoide é vista ao lado da traqueia e a paratireoide está inserida na porção posterior da tireoide. A tireoide é uma glândula endócrina advinda do endoderma da porção cefálica do tubo digestivo. Sua função é secretar os hormônios calcitocina (inibe a reabsorção de tecido ósseo e diminui o nível de cálcio no plasma), T3 e T4 (regulam a taxa de metabolismo do corpo). Suas células estão organizadas em folículos (folículos tireoidianos), constituídos por um epitélio simples cúbico de células denominadas tireócitos (células foliculares) e no interior desses folículos há o coloide, uma substância gelatinosa. Esses folículos tem conformação circular (vesicular). Entre os folículos há a presença de capilares fenestrados sinusóides, o que facilita o transporte dos hormônios produzidos para o sangue. Essa glândula é muito vascularizada e possui muitos capilares linfáticos. Além disso, a tireoide é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo que emite septos para o parênquima, dividindo-o em lobos. Outro tipo celular presente nessa glândula é a célula parafolicular ou célula C, que forma agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos e produz calcitonina. Já a paratireoide é facilmente distinguível da tireoide, pois possui um parênquima mais denso, regular, sem lobulações e suas células estão organizadas em cordões celulares. Ela também é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo, mas eles não provocam a septação dessa glândula. A paratireoide possui dos tipos celulares: as principais e as oxífilas. As células principais são mais numerosas, menores, tem forma poligonal, núcleo vesicular e citoplasma acidófilo. Elas são responsáveis por secretar o paratormônio (ação contrária a da calcitonina. Promovem maior reabsorção da matriz óssea calcificada). Já as células oxífilas são poligonais, maiores e mais claras que o outro tipo celular dessa glândula. Sua função não é conhecida e não é possível diferenciar esses dois tipos celulares com clareza na lâmina. Lâmina 58 – Adrenal 1 – Zona glomerulosa 2 – Zona fasciculada 3 – Zona reticulada 4 – Cápsula de tecido conjuntivo 5 – Medula da adrenal 6 – Córtex da adrenal Nessa lâmina de Adrenal é possível visualizar a cápsula de tecido conjuntivo que envolve essa glândula e suas duas partes: o córtex e a medula. O córtex se origina do epitélio do celoma e possui três zonas: zona glomerulosa (mais exterior), zona fasciculada (a do meio) e a zona reticulada (mais interior). A zona glomerulosa (mais corada, abaixo da cápsula de conjuntivo) possui células piramidais ou colunares organizadas em cordões que tem formas de arcos e são envolvidos por capilares sanguíneos. Essas células são responsáveis pela síntese e secreção de aldosterona, um mineralcorticóide envolvido no controle do balanço hídrico e eletrolítico do corpo. A zona fasciculada possui células poliédricas que se organizam em cordões de uma ou duas células de espessura, retos e regulares, entremeados por capilares sanguíneos. Essas células possuem gotículas lipídicas em seu citoplasma e por isso recebem o nome de espongiócitos. Além disso, elas secretam cortisol, um glicocorticoide. Já a zona reticulada (logo acima da medula) possuem células menores, com núcleo periférico, que são organizadas em cordões irregulares que anastomosam-se entre si. Essas células são mais coradas que as da zona fasciculada e são responsáveis pela produção de andrógenos (diidroepiandrosterona e androstenediona). A medula advém da crista neural e possui células poliédricas organizadas em cordões arredondados sustentados por uma rede de fibras reticulares e envolvidos por uma rede de vasos sanguíneos. Essas células produzem catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). SISTEMA DIGESTÓRIO Lâmina 40 – Língua 1 – Papila filiforme 2 – Papila fungiforme 3 – Camada muscular A língua é formada por tecido muscular estriado esquelético revestido por uma camada mucosa. A camada mucosa está fortemente aderida à musculatura, porque o tecido conjuntivo da lâmina própria penetra os espaços entre os feixes musculares. A superfície inferior da língua é lisa, enquanto a superfície dorsal é irregular e recoberta anteriormente pelas papilas. As papilas são elevações do epitélio oral e lâmina própria e nessa lâmina é possível visualizar as papilas filiformes e as papilas fungiformes. As papilas filiformes possuem formato de lança e camada de queratina espessa, enquanto as papilas fungiformes têm forma de cogumelo e a camada de queratina é mais delgada. Lâmina 47 – Glândula sublingual 1 – Célula serosa 2 – Célula mucosa 3 – Ducto A glândula sublingual é uma glândula tubuloacinosa formada por células mucosas e serosas. As células mucosas predominam. Esse órgão possui uma cápsula de tecido conjuntivo que emite septos que dividem o parênquima, formando lóbulos. A diferença entre as células serosas e mucosas ocorre pela forma do núcleo do adenômero. As glândulas serosas possuem núcleo arredondado e as mucosas núcleo achatado. É possível visualizar alguns ductos menores entre os adenômeros com epitélio simples ou biestratificado cúbico com lúmen no centro. Lâmina 41 – Esôfago 1 – Mucosa 2 – Submucosa 3 – Camada muscular da mucosa 4 – glândulas esofágicas O esôfago contém a mesmas camadas do resto do TGI. A camada mucosa é formada por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, lâmina própria e camada muscular da mucosa. Na lâmina própria da região próxima ao estômago há a presença de glândulas esofágicas da cárdia, que secretam muco. Além disso, há a presença da camada muscular da mucosa. A submucosa é formada tecido conjuntivo com presença das glândulas esofágicas (glândulas simples tubuloacinosas mucosas), cuja secreção facilita o transporte de alimento e protege a mucosa. A camada muscular tem a porção superior do esôfago que possui músculo estriado esquelético, já a porção média apresenta uma mistura de músculo estriado esquelético com músculo liso e a porção distal possui músculo liso. Entre uma camada muscular e outra há o plexo mioentérico, uma região onde se pode observar corpos de neurônios. O esôfago possui também uma camada adventícia, formada por tecido conjuntivo que reveste o esôfago (exceto na porção final que além da adventícia tem também uma membrana serosa). Lâmina 43 – Estômago 1 – Mucosa 2 – Submucosa 3 – Muscular 4 – Fosseta gástrica 5 – Camada muscular da mucosa 6 – Células Zimogênicas 7 – Células Oxínticas Assim como todo TGI possui as camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia, porém tem também a camada serosa (membrana serosa delgada que reveste todo o estômago). A mucosa gástrica é formada por epitélio glandular cuja unidade secretora é tubular e ramificada e desemboca nas fossetas gástricas. Na fosseta gástrica há a presença de células zimogênicas (arroxeadas) e oxínticas (rosadas). O epitélio gástrico está em contato com a lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo), que contém células musculares lisas e células linfoides. A mucosa e a submucosa formam pregas longitudinais, denominadas dobras, que se distendem quando o estômago está cheio. Separando a mucosa da submucosa há uma camada de músculo liso, denominada camada muscular da mucosa. O epitélio que recobre as fossetas é colunar simples e está coberto por muco, que protege as células do estômago e é formado pelas células mucíparas. A submucosa é composta por tecido conjuntivo moderadamente denso que contém vasos sanguíneos e linfáticos, além de células linfoides e macrófagos. Já a camada muscular é composta por fibras musculares lisas orientadas em três direções: camada externa (longitudinal), camada média (circular) e camada interna (oblíqua). Lâmina 44 – Duodeno 1 – Mucosa 2 – Submucosa 3 – Glândulas duodenais 4 – Muscular 5 – Células caliciformes 6 – Enterócito O intestino delgado apresenta várias adaptações que aumentam a superfície de absorção: a mucosa e a submucosa formam pregas, o epitélio e o conjuntivo projetam-se nas vilosidades e as células epiteliais possuem microvilosidades. O epitélio de revestimento das vilosidades é do tipo cilíndrico simples, formado principalmente por células absortivas (enterócitos) e células caliciformes. Esse epitélio se continua com as criptas, que por sua vez possuem células absortivas, células caliciformes (menos que no intestino grosso), células enteroendócrinas, células de Paneth (secretam lisozima) e células-tronco. A cripta tem formato tubular e representa o compartimento proliferativo do intestino. A submucosa é de tecido conjuntivo denso não modelado. Há vasos sanguíneos e linfáticos, e o plexo nervoso submucoso (ou de Meissner). Na submucosa do duodeno, há as glândulas duodenais (ou de Brünner), que são glândulas tubulares ramificadas mucosas e elas não estão presentes no jejuno e no íleo. A camada muscular é constituída por duas subcamadas de músculo liso: a circular (interna) e a longitudinal (externa). Lâmina 45 – Intestino grosso 1 – Mucosa 2 – Submucosa 3 – Camada muscular 4 – Placa de Peyer 5 – Célula caliciforme 6 – Glândulas do intestino grosso Nessa lâmina do intestino grosso é possível visualizar suas 3 camadas: mucosa, submucosa e camada muscular, com suas duas camadas musculares lisas (circular e longitudinal). Na borda mais externa, após a camada muscular, há um fino revestimento feito pela serosa. Na mucosa observa- se suas invaginações, o enterócito - epitélio colunar/prismático que possui microvilosidades (Não são vilosidades iguais as que ocorrem no intestino delgado!) - e as glândulas do intestino grosso (glândulas de Lieberkuhn), que são longas e possuem muitas células caliciformes que secretam muco. A submucosa não possui glândulas, mas é possível ver as placas de Peyer, uma estrutura arroxeada formada por tecido linfoide. Lâmina 48 – Pâncreas 1 – Parte exócrina 2 – Ilhota pancreática 3 – Adenômero O pâncreas é envolvido por peritônio e por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo ou moderadamente denso, que envia septos para o seu interior, dividindo-o em lóbulos. É uma glândula mista, com uma porção endócrina, as ilhotas pancreáticas (ou de Langerhans), que secretam hormônios para a corrente sanguínea, e uma porção exócrina, composta pelos adenômeros acinosos e serosos. A porção exócrina é uma glândula acinosa composta, cujos núcleos são esféricos (típicos de células que secretam proteínas). Além disso, esse órgão possui uma rede de capilar extensa, essencial para o processo de secreção. As ilhotas pancreáticas possuem dois tipos celulares: células alfa (secretam glucagon) e as células beta (secretam insulina). Lâmina 49 – Fígado 1 – Veia centro lobular 2 – Capilar sinusóide 3 – Cordão de hepatócitos 4 – Ramo da veia porta 5 – Arteríola 6 – Ducto bilífero O componente estrutural básico do fígado é o hepatócito, que possui organização no parênquima em forma de cordões. O fígado é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo que se espessa no hilo, local em que se encontra a tríade portal, composta pela veia porta, artéria hepática e ductos hepáticos. Na espécie humana, os vários lóbulos encostam-se uns nos outros em quase toda a sua extensão, ficando o tecido conjuntivo restrito aos cantos dos lóbulos hepáticos, os espaços porta. No tecido conjuntivo frouxo ou denso não modelado dos espaços porta, são encontrados os vasos sanguíneos interlobulares (uma arteríola, ramificação da artéria hepática, e uma vênula, ramificação da veia porta), vasos linfáticos e um ducto biliar. Este último é revestido por epitélio simples cúbico ou colunar e conduz a bile produzida pelos hepatócitos para os ductos hepáticos direito e esquerdo.
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