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Entrevista Adolesc - Des Humano II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO 
CURSO DE PSICOLOGIA – DESENVOLVIMENTO HUMANO II 
 
 
 
ARIANE SARAIVA SANTOS 
HOSANA CARVALHO COSTA WEIRICH 
KARINA DANTAS DA SILVA LIMA 
PRISCILA SIMÕES DA SILVA MONTEIRO 
URSULA MAZZO GRANATO 
 
 
 
 
 
 
EXPRESSÃO DA AFETIVIDADE NA 
ADOLESCÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
EXPRESSÃO DA AFETIVIDADE NA ADOLESCÊNCIA 
 
 
Trabalho de entrevista com adolescentes apresentado ao Curso de 
Desenvolvimento Humano II, do Centro Universitário Adventista de São Paulo, a ser 
utilizado para compreensão da exploração da sexualidade na adolescência, 
abordando a troca de afetos e o homossexualismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
1 
 
SUMÁRIO 
 
1 RESUMO……………………………………………………………………………3 
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA 
2.1 TEORIA BASEADA NA DISCIPLINA DE DESENVOLVIMENTO II​………...4 
2.2 TEORIA BASEADA DE ACORDO COM A ESCOLHA DO TEMA ​………….5 
3 DESCRIÇÃO DA ENTREVISTA…………………………………………………7 
4 CONCLUSÕES…………………………………………………………………...11 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………...12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
RESUMO 
 
Vendo a necessidade da discussão sobre a afetividade na adolescência e 
como isso de fato acontece, um grupo de estudantes do segundo semestre de 
Psicologia do Centro Universitário Adventista de São Paulo decidiram pesquisar 
mais sobre o que os adolescentes pensam sobre afetividade. A pesquisa teórica 
se deu por meio de livros e artigos, já a parte prática foi feita com 153 
adolescentes através de uma entrevista objetiva. Essa pesquisa encontrou como 
resultado que por conta da puberdade o corpo do adolescente muda e, por 
consequência, seus pensamentos e sentimentos também sofrem 
transformações. Com isso, faz-se necessário que haja orientação sobre 
sexualidade e afetividade. Todavia, notou-se que há pouco suporte dos pais e da 
sociedade em geral para tais mudanças que ocorrem entre a infância e a fase 
adulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
TEORIA BASEADA NA DISCIPLINA DE DESENVOLVIMENTO II 
 
A adolescência é uma transição no desenvolvimento, tudo o que somos é 
ligado a esse período, pois é uma ponte entre a infância e a vida adulta. Uma 
época de construção social, oportunidades, das alterações hormonais e 
principalmente da puberdade (Franco, 2015). 
 
Com tantas mudanças no corpo os sentimentos, emoções também 
passam a ser vistas de formas diferentes. Os adolescentes passam a sentir 
desejo pelo sexo oposto e algumas vezes pelo mesmo sexo, veem algo de 
diferente no indivíduo do mesmo sexo, tudo isso estimula e influencia para as 
práticas futuras. 
 
Os adolescentes possuem propensão a comportamentos de risco, isso 
dado por conta de duas redes cerebrais: A primeira sendo o controle cognitivo, 
que por sua vez se desenvolve lento e gradativamente até a fase adulta; A 
segunda rede seria o sócio emocional, que ao contrário do cognitivo se 
desenvolve velozmente e as emoções acabam sendo muito mais intensas que a 
razão. Tudo isso faz com que o adolescente aja por impulso e muitas vezes 
inconsequente, acham uma coisa quando jovens, mas ao se tornarem adultos 
acabam mudando de ideia. (PAPALIA, Diane, FELDMAN, Ruth) 
 
Um exemplo recorrente disso é o “ficar” e como isso se relaciona 
diretamente com o desenvolvimento do cérebro nas pessoas dessa faixa etária. 
Isso porque, segundo PAPALIA, Diane e FELDMAN, Ruth, nessa idade ainda há 
o processamento de informações através da amígdala (região do cérebro 
responsável por respostas instintivas e impulsivas), isso pode explicar a falta de 
análise, julgamento e raciocínio dos adolescentes abordados na pesquisa que se 
envolvem de maneira amorosa em curto prazo ou só por diversão. 
 
 
 
 
 
4 
 
 
TEORIA BASEADA DE ACORDO COM A ESCOLHA DO TEMA 
 
JUSTO (2005) No século XX a adolescência era vista como uma das 
melhores fases da vida, pois a mesma era considerada o ápice da juventude, 
beleza, força e vigor. Essa fase é marcada por mudanças, físicas, psicológicas e 
sociais. Nas mudanças físicas é possível notar nos meninos o aparecimento de 
barba, engrossamento da voz e outros, já as meninas têm as mudanças 
corporais como o crescimento dos seios, transformação da silhueta e outras. Na 
área psicológica e social os meninos começam a ter responsabilidades mais 
adultas como o primeiro emprego, a saída de casa e até mesmo a inserção no 
militarismo, as meninas desenvolvem além dessas, habilidades domésticas. 
 
A adolescência é uma fase marcada por intensas crises, o primeiro 
emprego, o primeiro namorado, mudanças acadêmicas, conflitos de amizade, 
mas, tudo isso segundo os artigos, contribuem para a formação do adolescente 
JUSTO (2005), de maneira que o mesmo possa se desenvolver e passar com 
êxito para a fase adulta, pois, é através dessas crises que a sua identidade é 
formada. 
 
Os comportamentos impulsivos e imediatistas, imagens de rebeldia, 
idealismo e até mesmo revolução, são bem frequentes nessa fase, pois existe 
uma demasiada mudança hormonal, que faz com que eles tenham dificuldades 
para julgar certas atitudes, tomar decisões corretas e dentre outros, devido a 
isso são considerados erroneamente por alguns como "aborrecentes". Além do 
mais, junto com essas mudanças hormonais, vêm os desejos, as necessidades 
afetivas (supridas pelos pais, amigos, parceiros) que fazem parte da 
sexualidade, e a falta delas pode trazer diversas consequências para o 
adolescente. (JUSTO, 2005) 
 
Segundo o autor a cultura brasileira hoje é marcada pela diversidade, 
além disso, algo muito comum do povo brasileiro é a facilidade de se socializar, 
e se adaptar facilmente a globalização, o que gera indivíduos que estão 
acostumados a mudar e não a se "fixar". Isso tem uma forte influência na fase 
da adolescência, pois essa "cultura adaptativa" tem influenciado os 
adolescentes em diversas áreas de sua vida, principalmente, em seus 
relacionamentos, que cada vez mais estão mais efêmeros e 
descompromissados. 
 
5 
 
O autor ainda afirma que o "ficar" é um tipo de relacionamento em que o 
objetivo é a satisfação própria através do uso e descarte do outro. Essa prática 
muito comum entre os adolescentes costuma acontecer em eventos noturnos, o 
seu período de duração varia, geralmente ocorre em horas, e em outros casos, 
dias. Muitos adolescentes afirmam que "ficam" com a intensão de assumir um 
namoro futuramente, e que no momento está apenas "conhecendo" o outro. O 
"ficar" que muitas vezes começa com beijos e carícias, pode culminar no ato 
sexual, conforme TAQUETTE (2004), trazendo diversas consequências tanto, 
físicas como psicológicas. E apesar de ser uma prática comum, não é o tipo de 
relacionamento preferido por eles. 
 
Nos tempos que vivemos hoje, a ideologia que se prega principalmentepara os adolescentes é a do hedonismo, devido a isso, muitos com o objetivo 
de descobrir outras possibilidades de prazer, ou até mesmo porque não se 
encaixam no "padrão social", começam práticas homoafetivas VILHENA 
(2004). Segundo o artigo, existem duas influências sobre essas práticas: 
questões hereditárias (como defeitos congênitos, hormonais e outros) e 
questões sociais (a influência da mídia, amigos, familiares, e outros). Porém 
apesar de existirem influências hereditárias, não deve atribuir o termo doença 
para a homossexualidade (FRANCO, 2005) 
 
Segundo o autor, muitos adolescentes hoje não se encontram dentro dos 
"padrões sociais", devido a isso, buscam encontrar a sua própria 
identidade, mas, o preconceito e a incompreensão da sociedade e muitas vezes 
da própria família, faz com que esse adolescente fique tão reprimido que muitas 
vezes ele mesmo acaba "se forçando" a ter relacionamentos com o sexo oposto 
para se adequar aos padrões, mas muitos acabam frustrados. As 
consequências são diversas, vergonha, culpa e sentimentos de inferioridade 
que geram uma angústia e sofrimento maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
DESCRIÇÃO DA ENTREVISTA 
O método de pesquisa usado foi o quantitativo. Foram entrevistados 153 
pessoas do sexo feminino e masculino, na faixa etária de 12 à 21 anos. A 
pesquisa se deu por meio do site Google Formulários. Cabe, salientar que a 
maioria dos indivíduos que responderam a pesquisa tinha 17 e 19 anos e a 
minoria dos entrevistados possuía idades distintas. No gráfico abaixo constam 
os dados da pesquisa. 
 
7 
 
 
8 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
CONCLUSÃO 
 
A adolescência é uma fase importante para o desenvolvimento humano, 
pois é nessa época que acontece a transição entre a infância e a vida adulta. 
Portanto, indivíduos que se encontram nessa faixa etária passam por diversas 
transições físicas, mentais e psicossociais. Uma transformação importante que 
afeta o diretamente comportamento desses adolescentes é o desenvolvimento 
cerebral. Isso porque a parte responsável pela emoção se desenvolve 
rapidamente, já a parte cognitiva possui um processo mais lento de 
crescimento. 
 
Isso fica evidente através das respostas dadas pelos adolescentes 
entrevistados. Pois, mostrou-se que 86,6% destes já haviam ficado com alguém 
e 79% responderam que a palavra ficar refere-se à beijo sem compromisso. 
Além disso, percebeu-se que a demonstração de interesse por pessoas do 
mesmo sexo só foi pautada como algo certo ou errado por 16,6% dos indivíduos 
interrogados. 
 
Tal cenário pode ter como precursor o baixo nível de adolescentes que 
possuem bom relacionamento com seus pais e possuem espaço para conversar. 
Em uma fase delicada como a adolescência, faz-se necessário que estes sejam 
instruídos sobre sexualidade e como lidar com suas emoções. Os responsáveis 
por tais instruções são os pais e, além deles, a sociedade em geral. Isso porque 
o hedonismo tem sido muito disseminado, todavia pouco se tem conversado 
com os adolescentes sobre sexualidade e namoro. Para tanto, os profissionais 
de Psicologia seriam úteis e serviriam como mediadores para tais discussões. 
 
Sobretudo percebemos que deve ser dada continuidade ao estudo sobre 
afetividade na adolescência, aumentando o número de perguntas e 
relacionando-as com as perguntas já feitas. Dessa forma, saberemos melhor 
quais são as causas e as consequências da afetividade na adolescência com 
baixo suporte e instrução. Além disso, após a finalização, tal pesquisa será útil 
ao meio acadêmico, pois ao buscarmos artigos e livros sobre o tema em 
questão, encontramos poucos materiais publicados. Por último, a pesquisa que 
fizemos nos foi benéfica, pois nos proporcionou aprendizados sobre elaboração 
de pesquisas e desenvolvimento humano. 
 
11 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FRANCO, Carlos Henrique Pereira. BEIJEI UM GAROTO. EU SOU GAY? 
CAMINHOS PARA PENSAR ADOLESCÊNCIA E HOMOSSEXUALIDADE. 
Revista Cadernos de Gêneros e Diversidade, v. 1, n. 1, pág. 128-142, ano 2015. 
 
TAQUETTE, Stella R., et. al. RELATOS DE EXPERIÊNCIA HOMOSSEXUAL 
EM ADOLESCENTES MASCULINOS. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 10(2); 
399-407, 2005. 
 
JUSTO, José Sterza. "O 'ficar' na adolescência e paradigmas de relacionamento 
amoroso da contemporaneidade". Revista do Departamento de Psicologia - UFF, 
v. 17 - nº 1, p. 61-77, Jan./Jun. 2005. 
 
TAQUETTE, Stella Regina, et. al. Experiências homossexuais de adolescentes: 
considerações para o atendimento em saúde. COMUNICAÇÃO SAÚDE 
EDUCAÇÃO 2015; 19(55):1181-91. 
 
COSTA, Vanuzia, et. al. O que pensam os adolescentes sobre o amor e o sexo? 
Psicologia & Sociedade; 24 (2), 391-401, 2012. 
 
PAPALIA, Diane, FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano, p. 422-481, 2013. 
12

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