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CONFORTO URBANO CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Clima Urbano: O clima urbano é o resultante da interferência de todos os fatores que se processam no limite urbano correspondente a uma região metropolitana, tendo como subdivisões o macroclima, o mesoclima e o microclima. Macroclima: Descreve as características gerais de uma região em termos de sol, nuvens, temperatura, ventos, umidade e precipitações; porém pode não ser conveniente para descrever as condições do entorno imediato do edifício. Mesoclima: Refere-se a áreas mais pequenas do que as consideradas no macroclima. Aqui as condições locais de clima são modificadas por variáveis como a vegetação, a topografia, o tipo de solo e a presença de obstáculos naturais ou artificiais. Microclima: É a escala mais próxima ao nível da edificação, podendo ser concebido e alterado pelo arquiteto. As particularidades climáticas do local podem representar benefícios ou dificuldades adicionais, que podem não estar sendo consideradas nas escala do macro e meso climáticas. CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Clima Urbano: O processo de urbanização, que ao substituir a cobertura vegetal original por construções e ruas pavimentas, altera o equilíbrio do microambiente, produzindo distúrbios no ciclo térmico diário, relacionadas com a radiação solar recebida pelas superfícies construídas e a capacidade de armazenar calor pelos materiais de construção (ROMERO, 1988). CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 As mudanças apresentadas podem provocar nas cidades um diferencial térmico para o ar de 8ºC em relação ao campo circundante. A umidade relativa se reduz entre 5 a 10% devido ao rápido escoamento das águas de chuva nas zonas pavimentadas, de temperatura mais elevada. A velocidade do vento pode reduzir-se substancialmente em comparação a um campo aberto, entretanto, o efeito canalizador em ruas estreitas e edificadas ou através de passagens entre altos blocos de prédios pode duplicar a velocidade e também estabelecerem-se turbulências e redemoinhos nas arestas das obstruções CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Ilhas de Calor: Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cidades, a temperatura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas. Para entendermos melhor este fenômeno climático, podemos usar como exemplo a cidade de São Paulo que é considerada uma ilha de calor. Como esta cidade tem grande concentração de asfalto (ruas, avenidas) e concreto (prédios, casas e outras construções), ela concentra mais calor, fazendo com que a temperatura fique acima da média dos municípios da região. A umidade relativa do ar também fica baixa nestas áreas. Outros fatores que favorecem o aquecimento da temperatura em São Paulo são: pouca quantidade de verde (árvores e plantas) e alto índice de poluição atmosférica, que favorece a elevação da temperatura. CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Conforto Higrotérmico no espaço urbano: O estudo das condições higrotérmicas em ambientes externos nas grandes cidades é essencial para avaliação e recomendações em projetos urbanísticos e de arquitetura, principalmente nas cidades de clima tropical úmido, onde estes espaços são utilizados durante todo ano e possuem maior interferência de temperatura e umidade elevadas. A qualidade destes espaços pode contribuir para a qualidade de vida da população ou, por outro lado, gerar o isolamento e o abandono social. A análise microclimática de um espaço urbano referente á higrotermia deve considerar condicionantes como a incidência solar e as trocas radiativas, direção e intensidade dos ventos, topografia, vegetação e presença de água. Além destes fatores, o traçado urbano, a morfologia das edificações, a característica das superfícies e o comportamento dos indivíduos, são também fatores que influenciam as condições térmicas destes espaços. CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Ação dos Ventos: O vento ao incidir paralelamente com uma superfície terrestre tem sua velocidade reduzida de acordo com o grau de rugosidade desta superfície. Ao longo de um eixo vertical a esta superfície, a velocidade varia de zero, na superfície, até uma velocidade igual à do fluxo livre de obstruções, gerando o que se chama de gradiente da velocidade do vento. CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Ação dos Ventos: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Ação dos Ventos: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Arborização Urbana: Benefícios: • Ecapsulamento de partículas poluentes (poeira, fumaça, químicos e bactérias); • Protegem do Sol e da Chuva; • Purificam o ar, absorvendo e convertendo o CO2 em oxigênio puro; • Valorizam a cidade; • Colaboram (dependendo da situação) com a redução da poluição sonora; CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Arborização Urbana: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Arborização Urbana: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Arborização Urbana: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Arborização Urbana: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Acústica Urbana: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Acústica Urbana: fo nt e re ce pt or CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Acústica Urbana: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Ruim Bom Melhor Acústica Urbana: Reflexão do som CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Acústica Urbana: CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Acústica Urbana: Barreiras Acústicas CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Acústica Urbana: Barreiras Acústicas CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Fundamentos para projetar espaços públicos confortáveis: 1. Dentro da definição de espaço público urbano se englobam conceitos com características muito distintas. Espaço de titularidade pública suscetível de ser utilizado por uma coletividade indeterminada. Espaço de reunião, lugar de encontro onde estabelecemos distintas formas de relação cidadã existindo liberdade de circulação e ocupação, como o indica M. Delgado (1) espaço de visibilidade generalizada onde as atividades dos usuários estejam submetidas à percepção dos demais. 2. Definir algumas condições de conforto aplicáveis a qualquer tipo de espaço público urbano, a todas as atividades humanas suscetíveis de serem desenvolvidas nestes em qualquer momento e localização geográfica, resulta uma tarefa sumamente complexa e, em muitos casos, impossível dada a variedade de número de casos Centro Nacional de Arte e Cultura Georges Pompidou Espaço Público Confortável. Praça das Flores. Murcia. Praça de Balsa Vieja. Totana. Murcia CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Fundamentos para projetar espaços públicos confortáveis: Condições Térmicas: Dados climáticos, Materiais do Espaço Público : - Escala Urbana: Largura da Seção, Altura das Edificações; - Ocupação: Uso Previsto, Medições, Massa Crítica ; - Paisagem: Atrativos do entorno; - Percepção de Segurança: Transparências e visibilidade, Ocupação; - Condições Acústicas:Decibéis dia/noite; - Qualidade do ar: T CO2 hab/ano; - Ergonomia: Qualidade do Desenho Urbano. CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Fundamentos para projetar espaços públicos confortáveis: Condições Térmicas: Dados climáticos, Materiais do Espaço Público : 3. Projetar espaços com a escala adequada para as atividades a realizar segundo as prioridades de cada clima; levar em conta o tamanho das quadras para gerar mudanças na cena urbana, fragmentar os espaços super dimensionados (Figura 6) utilizando elementos temporários ou definitivos (arborização, bulevares, entre outros) de modo que se possam adaptar às necessidades dos cidadãos. CONFORTO URBANO Professor: Thiago Garcia AULA 01 Fundamentos para projetar espaços públicos confortáveis: Campos Elíseos, París. Plaza de Santa Lucia. Cartagena.
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