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Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 1 Torno universal CNC Modelo TND 180 – TND 250 – TND 400 Comando Siemens 810 D Manual de Programação Número de Artigo 000 000 Edição Dezembro de 2004 ERGOMAT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Fábrica e Venda: Rua Arnaldo Magniccaro 364 - CEP 04691 - 902 - São Paulo - SP - Brasil Telefone +55 11 56335000 - Telefax +55 11 56311778 E-mail = ergomat@ergomat.com.br Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 2 INDÍCE 1. Área de trabalho .............................................................................................. 04 1.1 Definição do sistema de trabalho ................................................................ 04 1.2 Dados de ferramentas ( tool offset ) e tipo da ferramenta ............................. 04 2. Memória Principal ........................................................................................... 05 2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC ................................................. 05 2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação ............................. 06 3. Programando uma peça -exemplo ..................................................................... 09 3.1 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento .................. 11 4. Descrição dos pontos da peça .......................................................................... 13 4.1 Sistemas de coordenadas da peça ............................................................. 13 4.2 Definição das posições da peça ................................................................ 13 5. Dimensão absoluta .......................................................................................... 14 5.1 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91............................................. 14 5.2 Dimensão incremental .............................................................................. 15 6. Dimensões métricas/polegadas, G70/G71 ........................................................ 17 6.1 Designações de planos ............................................................................. 18 7. Posição dos pontos zero .................................................................................. 19 8. Posição dos sistemas de coordenadas ............................................................... 19 8.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas .......................................... 19 8.2 Sistema de coordenadas da máquina ......................................................... 20 9. Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599 ...................................... 21 9.1 Deslocamento de origem programável ....................................................... 22 9.2 TRANS, ATRANS ....................................................................................... 22 9.3 G58, G9 ................................................................................................. 24 10. Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS .............................................. 26 10.1 Notação dimensional para: raio, diâmetro ................................................ 28 11. Movimento rápido , G0 ................................................................................. 29 12. Interpolação linear, G1 ................................................................................. 31 13. Interpolação circular, G2/G3 ........................................................................ 32 14. Tempo de espera , G4 .................................................................................. 40 15. Controle contínuo da trajetória, G64 .............................................................. 41 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 3 16. Chanfro, raio de contorno .............................................................................. 42 17. Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 ........................................... 46 18. Abertura de roscas com passo constante, G33 ................................................. 51 19. Utilização de subprogramas ............................................................................ 55 20. Chamada de subprograma ............................................................................. 57 21. Subprograma com repetição de programa ....................................................... 59 22. Repetição de trecho do programa ................................................................... 59 23. Ciclo de canais – CYCLE93 ........................................................................... 66 24. Abertura de roscas – CYCLE97 ....................................................................... 72 25. Ciclo de desbaste – CYCLE95 ........................................................................ 77 26. Furação profunda – CYCLE83 ........................................................................ 87 27. Rosca rígida – CYCLE84.................................................................................. 92 28. Lista das funções G ....................................................................................... 95 29. Funções M ................................................................................................... 96 30. Tabelas Técnicas .......................................................................................... 98 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 4 1 . Área de trabalho 1.1 Definição do sistema de coordenadas Cálculos do deslocamento O cálculo de deslocamento calcula a distância a percorrer num bloco, considerando todas as translações e correções. Em geral: percurso = valor teórico - valor real + deslocamento do ponto zero (Z0) + correção de ferramenta (TO) 1.2 Dados de ferramentas (tool offset) e tipo da ferramenta Z X 1 2 4 5 P Z X 76 8 9 P=S 3 Entradas em parâmetros de ferram. DP1 DP2 DP3 DP4 DP6 5xy 1...9 Compr. 1 Compr. 2 Raio Efeito G17: G18: G19: Compr.1 em Y Compr.2 em X Compr. 1 em X Compr. 2 em Z Compr.1 em Z Compr.2 em Y Valores de desgaste segundo necessidade Pôr os outros valores a 0. O parâmetro de ferramenta DP2indica a posição do gume. Valor de posição 1 a 9 é possível. Posição de gume DP2 Informação: As declarações compr. 1, compr. 2 re- ferem-se ao ponto P na pos.de gume 1-8; mas em 9 a S (S=P) Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 5 2. Memória Principal Os programas principais e sub-programas são arquivados dentro da memória principal do CNC e assim que necessário podem ser transferidos à memória de trabalho. 2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC A diretiva para a estrutura do programa de peça é a norma DIN 66025. Um programa (NC/de peça) é composto por uma seqüência de blocos NC (ver seguinte tabela). Cada bloco representa um passo de usinagem. Num bloco escrevem- se instruções sob a forma de palavras. O último bloco na seqüência de execução contém uma palavra especial para o fim de programa: M2, M17 ou M30. Bloco Palavra Palavra Palavra ... ;Comentário Bloco N10 G0 X20 ... ;1.º bloco Bloco N20 G2 Z37 ... ;2.º bloco Bloco N30 G91 ... ... ;... Bloco N40 ... ... ... Bloco N50 M30 ... ... ;fim de programa (último bloco) Nomes de programa Cada programa tem um nome ,quedeve ser único e pode ser livremente escolhido quando da criação do programa (exceto quando utilizado o formato de fita perfurada), observando-se as seguintes condições: · Os dois primeiros caracteres deve ser letras (ou letra com o caracter sublinhado) · Ou então: letras ou números Exemplo: _MPF100 ou SHAFT ou SHAFT_2 Apenas os primeiros 24 caracteres de um identificador de programa são exibidos no NC. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 6 2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação Conjunto de caracteres Para a criação de programas NC estão à disposição os Seguintes caracteres: Maiúsculas A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, (O), P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z Atenção: Não confundir a letra "O" com o número "0". Minúsculas a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z Números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Nenhuma diferenciação é feita entre letras minúsculas e maiúsculas. Caracteres especiais % caractere de início de programa (só para a criação de programas no PC externo) ( parêntesis para parâmetros ou em expressões ) parêntesis para parâmetros ou em expressões [ colchete para endereços ou índices de campo ] colchete para endereços ou índices de campo < menor que > maior que : bloco principal, fim do Label, operador de encadeamento = atribuição, parte da igualdade / divisão, supressão de bloco * multiplicação + adição – subtração, sinal negativo " aspas, identificador para cadeia de caracteres ´ apóstrofo, identificador para valores numéricos especiais: hexadecimais, binários $ identificador para variáveis de sistema _ caractere de sublinhado, pertencente a letras ? reservado ! Reservado . ponto decimal , vírgula, caractere de separação de parâmetros ; início do comentário & caractere de formatação, tem o mesmo efeito como um caractere em branco LF fim bloco Tabulador caractere de separação Caractere em branco caractere de separação (Blank) Caracteres especiais não representáveis são tratados como caracteres em branco. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 7 Seqüência de palavras dentro de um bloco Para tornar a estrutura de bloco clara, deve-se dispor as palavras de um bloco da seguinte maneira: Exemplo: N10 G… X… Y… Z… F… S… T… D… M… H… Endereço Definição N Endereço do número de bloco 10 Número do bloco G Função preparatória X,Y Informação de deslocamento F Avanço S Rotação T Ferramenta D Número de correção da ferramenta M Função adicional Palavras Programas NC são compostos por blocos; os blocos por sua vez são compostos por palavras. Uma palavra da "linguagem NC" é composta por um caractere de endereço e de um valor numérico. Em geral, o caractere de endereço da palavra é uma letra. O valor numérico pode conter um sinal e um ponto decimal, estando o sinal sempre entre a letra de endereço e o número. Sinais positivos (+) podem ser omitidos. G01 X-50 S2000 palavra bloco palavra palavra End. Seq.cifr End. Seq.cifras End. Seq. cifras Blocos e formato do bloco Um programa NC é composto por diversos blocos, um bloco é formado, em geral, por (várias) palavras. Um bloco deve conter todos os dados necessários para a execução de uma operação, e termina com o caractere "LF" (LINE FEED = nova linha). Não é necessário escrever o caractere "LF",que é gerado automaticamente por uma mudança de linha. Comprimento do bloco Um bloco pode conter: · (até a SW 3.x) no máximo 242 caracteres (SW 4 e superiores no máximo 512 caracteres (incluindo os comentários e o caracter de fim de bloco "LF"). Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 8 Três blocos, de 66 caracteres no máximo cada um, são exibidos normalmente no janela de bloco atual. Comentários também são exibidos. Mensagens são visualizadas em uma janela de mensagens. Endereços Endereços são identificadores que podem ser fixos como a rotação do fuso (S), o avanço (F), o raio de círculo (CR) ou variáveis para eixos (X, Y, ...). Exemplo: N10 X100 Endereços Modais/Não modais Endereços de efeito modal/bloco por bloco Os valores correspondentes aos endereços de efeito modal continuam a ser válidos (em todos os blocos sub- seqüentes), até que um novo valor seja programado, para esse mesmo endereço. Endereços de efeito bloco por bloco são válidos apenas no bloco, no qual foram programados. Exemplo: N10 G01 F500 X10 N20 X10 o avanço faz efeito até que for introduzido um novo avanço. Endereços fixos Os seguintes endereços são fixos permanentemente: Endereço Significado (valores predeterminados) D corretor de ferramenta F avanço G função preparatória H função auxiliar L chamada de subprograma M função miscelânea N bloco secundário P número de repetição de ciclos de sub-programa R parâmetro “R” - variável de programa S velocidade rotativa de fusos T número de ferramenta : bloco principal Exemplo para a programação: N10 G54 T9 D2 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 9 3. Programando uma peça-exemplo Planejando a sequência de trabalho Ao criar um programa de NC, a programação em sí, ou seja, a conversão dos passos de trabalho individuais para a linguagem do NC, é na maior parte das vezes, somente uma pequena parte do trabalho de programação. Antes da programação é necessário planejar e preparar os passos de trabalho. E quanto mais se estuda de antemão a divisão e a estrutura do programa NC, mais rápido e mais fácil se faz a programação, e mais claro e menos sensível aos erros será o programa. Programas estruturados de forma clara mostram-se vantajosos particularmente se forem ser efetuadas, mais tarde, alterações. Visto que uma peça não se parece necessariamente com a outra, não faz sentido, naturalmente, criar cada programa segundo o mesmo método. Há certas maneiras de proceder, contudo, que se mostram na maioria dos casos convenientes e que apresentamos sob a forma de uma "lista de controle". 1. Preparar o desenho da peça · especificar o ponto zero da peça · desenhar o sistema de coordenadas · calcular coordenadas que eventualmente faltarem 2. Especificar seqüência de usinagem · momento da utilização da respectiva ferramenta e o tipo do contorno a ser trabalhado por esta ferramenta. · A seqüência da usinagem dos elementos individuais da peça. · Quais tarefas individuais repetem-se e devem ser armazenados num subprograma? · Há eventualmente em outros programas de peças ou subprogramas contornos de peça semelhantes que poderiam ser reutilizados? · Onde é conveniente ou necessário efetuar o deslocamento do ponto zero, a rotação, a espelhamento ou a alteração da escala (conceito de Frame)? Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 10 3. Organizar o plano de trabalho Especificar, passo por passo, todas as operações de trabalho da máquina, tais como: · movimentos rápidos para o posicionamento · troca de ferramentas · liberação para controle das medidas · quando ligar e desligar o fuso e refrigeração · carregaros dados de ferramenta · alimentação · correção da trajetória · aproximar se do contorno · afastar-se do contorno · etc. 4. Traduzir passos de trabalho para a linguagem de programação Escrever cada passo individual como bloco NC (ou blocos NC). 5. Resumir todos os passos individuais em um programa. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 11 3.1 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento O exemplo de programação contém programação em raio e compensações de raio da ferramenta. Exemplo de programação %_N_1001_MPF ;Nome do programa N5 G0 G53 X280 Z380 D0 ;Ponto inicial N10 TRANS X0 Z250 ;Deslocamento de ponto zero N15 LIMS=4000 ;Limite de rotação (G96) N20 G96 S250 M3 ;Seleção de velocidade de corte constante N25 G90 T1 D1 M8 ;Seleciona a ferramenta e seus corretores N30 G0 G42 X-1.5 Z1 ;Ativa a ferramenta com compensação do raio N35 G1 X0 Z0 F0.25 N40 G3 X16 Z-4 I0 K-10 ;Raio 10 N45 G1 Z-12 N50 G2 X22 Z-15 CR=3 ;Raio 3 N55 G1 X24 N60 G3 X30 Z-18 I0 K-3 ;Raio 3 N65 G1 Z-20 N70 X35 Z-40 N75 Z-57 N80 G2 X41 Z-60 CR=3 ;Raio 3 N85 G1 X46 N90 X52 Z-63 N95 G0 G40 G97 X100 Z50 M9 ; Desliga compensação do raio da ferramenta e aproxima para troca de ferramenta N100 T2 D2 ; Chama a ferramenta e seleciona seu corretor N105 G96 S210 M3 ; Seleção de velocidade de corte constante N110 G0 G42 X50 Z-60 M8 ; Ativa a ferramenta com compensação do raio N115 G1 Z-70 F0.12 ; Diâmetro 50 N120 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 ; Raio 8 N125 G0 G40 X100 Z50 M9 ; Recua a ferramenta e cancela a compensação do raio da ferramenta N130 G0 G53 X280 Z380 D0 M5 ;Movimento para a posição de troca de ferramentas N135 M30 ;Fim de programa Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 12 4 Ø 1 6 Ø 5 0 Ø 3 5 Ø 3 0 62 60 57 40 20 18 15 12 80 70 45° R3 R3 R3 R8 R10 Z X Fabricante da Máquina Os dados de máquina devem ser corretamente configurados antes que um programa possa rodar na máquina. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 13 4. Descrição dos pontos da peça 4.1 Sistemas de coordenadas da peça Para que a máquina ou o controle possa trabalhar com as posições especificadas, estas têm de ser declaradas em um sistema de referência que corresponda aos sentidos dos movimentos dos carros de eixos. Para tal, utiliza-se um sistema de coordenadas com os eixos X, Y e Z. Segundo a norma DIN 66217, utilizam-se para máquinas ferramenta sistemas de coordenadas retangulares (cartesianas) de rotação à direita. O ponto zero da peça (W) é a origem do sistema de coordenadas da peça. De vez em quanto é conveniente, ou até mesmo necessário, declarar posições negativas. Por isso as posições, as quais se encontram à esquerda do ponto zero, recebem um sinal negativo (–). Torno: Z+ Z- X+ X- Y+ 90° 90° 90°W Y- 4.2 Definição das posições da peça Para tornos basta um só plano para descrever o contorno. Exemplo: Os pontos P1 a P4 são determinados pelas coordenadas seguintes: P1 corresponde a X25 Z-7.5 P2 corresponde a X40 Z-15 P3 corresponde a X40 Z-25 P4 corresponde a X60 Z-35 Exemplo: Os pontos P1 e P2 são definidos pelas seguintes coordenadas: P1 corresponde a X-20 Y-20 Z23 P2 corresponde a X13 Y-13 Z27 X+ 13 P1 20 Y+ X+ P2 13 20 P1 23 P2 27 P1 Z+ Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 14 5. Dimensão absoluta Exemplo para torno: Posições especificadas em dimensão absoluta para os pontos P1 a P4, em relação ao ponto zero: P1 corresponde a X25 Z-7.5 P2 corresponde a X40 Z-15 P3 corresponde a X40 Z-25 P4 corresponde a X60 Z-35 5.1 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91 Programação Dimensionamento absoluto G90 X=AC(…) Y=AC(…) Z=AC(…) Dimensionamento incremental G91 or X=IC(…) Y=IC(…) Z=IC(…) Explicação dos parâmetros X Y Z designações de eixos dos eixos a posicionar =AC dimensão absoluta (não modal) =IC dimensão incremental (não modal) Função Por meio dos comandos G90/G91 e dos parâmetros AC/IC não modais, faz-se a descrição de um posicionamento. Procedimento Introdução de dimensões absolutas, G90 Estas dimensões referem-se ao ponto zero do sistema de coordenadas atualmente válido. Programa-se para onde a ferramenta deverá ir, p. ex. no sistema de coordenadas da peça. Introdução de dimensões incrementais, G91 Estas dimensões referem-se ao último ponto do atingido por um posicionamento. Programa-se a distância a ser percorrida pela ferramenta. Introdução de dimensões absolutas ou incrementais de efeito não modal AC, IC Por meio de AC é possível, quando G91 ativo, a introdução de dimensões absolutas não modais para eixos individuais. Por meio de IC é possível, quando G90 ativo, a introdução de dimensões incrementais não modais para eixos individuais. Y 10 50 60 85 G90 G91 G 90 G 91 30 20 35 Mais informações Em geral, os comandos G90 ou G91 fazem efeito sobre todos os eixos programados nos respectivos blocos NC subseqüentes. Ambos os comandos têm efeito modal. Em tornos convencionais é comum interpretar-se os blocos programados de forma incremental como sendo programados em raio, enquanto as dimensões expressas em diâmetro são válidas para o sistema absoluto de coordenadas. Esta convensão Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 15 em diâmetro são válidas para o sistema absoluto de coordenadas. Esta convensão para G90/G91 é realizada através dos comandos DIAMON, DIAMOF ou DIAM90. Informações adicionais podem ser encontradas em “Funções especiais de torneamento” (seção 4.13) deste manual de programação. Exemplo de programação Introduzem-se as distâncias a percorrer em coordenadas absolutas referentes ao ponto zero da peça. As coordenadas dos centros I e J para a interpolação circular são declaradas, bloco por bloco, em coordenadas absolutas, porque o centro do círculo é programado, segundo padrão, – independentemente de G90/G91 – na dimensão incremental. N10 G90 G0 X45 Y60 Z2 T1 S2000 M3 introdução de dimensões absolutas, em movimento rápido para a posição XYZ, ferramenta, ligar fuso à direita N20 G1 Z-5 F500 avanço da ferramenta N30 G2 X20 Y35 I=AC(45) J=AC(35) centro do círculo em dimensão absoluta Ou N30 G2 X20 Y35 I0 J-25 centro do círculo em dimensão incremental N40 G0 Z2 sair N50 M30 fim de bloco N5 T1 D1 S2000 M3 Ferramenta, ligar fuso à direita N10 G0 G90 X11 Z1 introdução de dimensões absolutas, em movimento rápido para a posição XYZ N20 G1 Z-15 F0.2 Avanço da ferramenta N30 G3 X11 Z-27 I=AC(-5) K=AC(-21) centro do círculo em dimensão absoluta Ou N30 G3 X11 Z-27 I-8 K-6 centro do círculo em dimensão incremental N40 G1 Z-40 Sair N50 M30 fim de bloco 5.2 Dimensão incremental Exemplo para torno: Posições especificadas em dimensão incremental para os pontos P1 a P4: G90 P1 corresponde a X25 Z-7.5 ;(c/ relação ao ponto zero) G91 corresponde a X15 Z-7.5 ;(c/ relação ao P1) G91 P3 corresponde a Z-10 ;(c/ relação à P2) G91 P4corresponde a X20 Z-10 ;(c/ relação à P3) Quando DIAMOF ou DIAM90 estiverem ativos, os percursos serão programados em raio com G91. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 16 Programação Programação de dimensões incrementais G91 ou X=IC(…) Y=IC(…) Z=IC(…) · Sem movimento quando ativado o corretor de ferramenta SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG = 0 · Sem movimento quando ativado o deslocamento de ponto zero SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 Explicação dos parâmetros SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 O deslocamento de ponto zero ativado não será percorrido. SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG = 0 O corretor de ferramenta ativado não será percorrido. Função Para aplicações como desbaste, é necessário percorrer as medidas programadas somente em coordenadas incrementais. Quando ativados deslocamentos de ponto zero ou corretores de ferramentas estes não devem ser percorridos. Este recurso pode ser ativado separadamente através dos SDs FRAME_OFFSET_INCR_PROG (ponto zero) e TOOL_OFFSET_INCR_PROG (corretores de ferramenta). Exemplo de programação · G54 contém um deslocamento de 25 em X · SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 (sem movimento do ofset ativado) N10 G90 G0 G54 X100 N20 G1 G91 X10 Movimenta X em 10 mm, a diferença em relação ao deslocamento não é percorrida N30 G90 X50 Leva X à posição X75, os deslocamentos de ponto zero são percorridos Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 17 6. Dimensões métricas/polegadas, G70/G71 Programação Chamada G70 or G71 Explicação das instruções G70 dimensão em polegadas G71 dimensão no sistema métrico Função Segundo as inscrições de cotas no desenho de execução é possível programar dados geométricos referentes à peça alternativamente em dimensões métricas ou no sistema Inglês (polegadas). A partir do SW5, a funcionalidade de G70/G71 foi expandida com G700/G710. Em adição aos parametros geométricos, os prâmetros tecnológicos, como o avanço F, são também interpretados no programa no sistema de unidades definido em G700/G710. Procedimento G70 ou G71 Os seguintes dados geométricos podem ser convertidos pelo controle (com tolerâncias necessárias) no sistema de medidas não ajustado e assim introduzidos diretamente (vide exemplo): · Informações de deslocamento X, Y, Z, , … · Coordenadas de ponto intermediário I1, J1, K1 parâmetros de interpolação I, J, K e raio do círculo CR na programação da trajetória circular · Passo da rosca · Deslocamentos programáveis do ponto zero (TRANS TRANS) · Raio polar RP Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 18 Todos os outros dados, tais como avanços, correções de ferramenta ou deslocamentos de origem são interpretados (quando utilizados G70/G71)no sistema de medidas preestabelecido através de dados de máquina (MD 10240: SCALING_SYSTEM_IS_METRIC). A representação das varáveis de sistema e dados de máquina é também interpretada no contexto das funções G70/G71. Exemplo de programação Mudança entre a introdução de dimensões em polegadas e no sistema métrico com ajuste básico de dimensões métricas (G70/G71). N10 G0 G90 X20 Y30 Z2 S2000 M3 T1 ajuste básico de dimensões métricas N20 G1 Z-5 F500 com avanço para Z [mm/min] N30 X90 N40 G70 X2.75 Y3.22 introdução das posições em polegada, G70 faz efeito até a desseleção com G71 ou ao fim de programa N50 X1.18 Y3.54 N60 G71 X 20 Y30 introdução das posições em mm N70 G0 Z2 M30 sair com movimento rápido, fim de programa 6.1 Designações de planos Dois eixos de coordenadas especificam um plano. O terceiro eixo de coordenadas está verticalmente sobre esse plano e determina a direção da alimentação da ferramenta (p. ex. para a usinagem 2½ D). Durante a programação é necessário informar ao controle o plano no qual está sendo efetuado o trabalho, para que os valores de compensação de ferramenta sejam utilizados corretamente. O plano tem influência também em certos modos da programação de elementos circulares e em coordenadas polares. Torno: Z X Y G17 G18 G19 Os planos de trabalho são designados no programa NC com G17, G18 e G19 da seguinte maneira: Plano Designação Direção da alimentação X/Y G17 Z Z/X G18 Y Y/Z G19 X Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 19 7. Posição dos pontos zero Na máquina NC são definidos os diferentes pontos zero e pontos de referência. Estes são pontos de referência dos quais · se deve aproximar a máquina e · aos quais se refere a programação da cotação da peça. Estes pontos são: M = ponto zero da máquina A = ponto de limitador. Pode coincidir com o ponto zero da peça (só para tornos) W = zero da peça = partida do programa B = ponto inicial. Pode ser especificado através do programa. Aqui começa a 1.ª ferramenta da usinagem. R = ponto de referência. Posição especificada por cames e pelo sistema de medição. A distância ao ponto zero da máquina M tem de ser conhecida, para pôr a posição de eixo nesta posição exatamente neste valor. Os desenhos juntos explicam os pontos zero e pontos de referência para tornos e máquinas de furar/fresar. M A W B R X Z 8. Posição dos sistemas de coordenadas 8.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas A posição do sistema de coordenadas em relação à máquina depende do tipo da máquina. As direções dos eixos seguem a chamada "Regra dos três dedos" da mão direita (segundo DIN 66217) Quando estamos diante da máquina o dedo médio da mão direita mostra no sentido contrário da alimentação do fuso principal. Então designa: · o polegar a direção +X · o dedo indicador a direção +Y o dedo médio a direção +Z Se existirem vários sistemas de coordenadas da máquina (p. ex. transformação de 5 eixos), projeta-se a cinemática de máquina, através da transformação interna, sobre o sistema de coordenadas no qual se faz a programação. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 20 W M X+ Z+ Y+ 8.2 Sistema de coordenadas da máquina O sistema de coordenadas da máquina é formado por todos os eixos de máquina fisicamente existentes. No sistema de coordenadas da máquina estão definidos os pontos de referência, os pontos da troca de ferramenta e de paletas (pontos fixos da máquina). Se for programado diretamente no sistema de coordenadas da máquina (possível em algumas funções G), refere-se diretamente aos eixos físicos da máquina. Neste caso uma fixação eventualmente existente da peça não é considerada. A posição do sistema de coordenadas em relação à máquina depende do tipo da máquina. As direções dos eixos seguem a chamada "Regra dos três dedos" da mão direita (segundo DIN 66217). Quando estamos diante da máquina o dedo médio da mão direita mostra no sentido contrário da alimentação do fuso principal. Então designa: · o polegar a direção +X · o dedo indicador a direção +Y o dedo médio a direção +Z Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 21 9. Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599 Programação Chamada G54 ou G55 ou G56 ou G57 Desligar G53 Explicação das instruções G53 Cancelamento não modal dos deslocamentos ajustáveis e programáveis de ponto zero G54 até G57 Chamada do segundoaté quinto deslocamento de origem Função O deslocamento de origem relaciona o ponto zero da peça ao ponto zero do sistema base de coordenadas para todos os eixos. Para torneamento, p.e., o deslocamento de origem para For turning, e.g. the offset value for apertar a placa é carregado em G54. Torno: X Z M W G54 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 22 9.1 Deslocamento de origem programável 9.2 TRANS, ATRANS Programação TRANS X… Y… Z… (programada em bloco de NC separado) ATRANS X… Y… Z… (programada em bloco de NC separado) Explicação dos comandos e parâmetros TRANS Deslocamento de origem absoluto, referente ao ponto zero atualmente válido da peça, ajustado com G54 até G599. ATRANS Como TRANS, mas com deslocamento aditivo do ponto zero X Y Z Valor de deslocamento em direção do eixo especificado Função A função TRANS/ATRANS permite programar, para todos os eixos de trajetória e de posicionamento, deslocamentos de origem na direção do respectivo eixo declarado. Através disso é possível trabalhar com pontos zero alternativos. Por exemplo, no caso de operações de usinagem repetidas em posições diferentes da peça. Fresa: Z M Z YM Y X M X G5 4 TRANS Torno: X Z M W TRANSG54 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 23 Procedimento Instrução de substituição, TRANS X Y Z Deslocamento de origem pelos valores de posicionamento programados nas respectivas direções de eixo declaradas (eixos de trajetória, eixos síncronos e eixos de posicionamento). Como referência é utilizado o deslocamento ajustável do ponto zero declarado em último lugar (G54 até G599). O comando TRANS apaga todos os Frames programáveis anteriormente definidos. Um deslocamento que deve basear-se em Frames já existentes, é programado com ATRANS. Instrução aditiva, ATRANS X Y Z Deslocamento de origem pelos valores de deslocamento programados nas respectivas direções de eixos declaradas. Como referência é utilizado o ponto zero atualmente válido ou o programado em último lugar. Desligar Deslocamento de origem programável Para todos os eixos: TRANS (sem declarar o eixo) Todos os Frames anteriormente programados são apagados. O deslocamento ajustável do ponto zero é mantido. Exemplo de programação Nesta peça as formas ilustradas existem várias vezes em um programa. A seqüência de usinagem para esta forma está armazenada no subprograma. Através do deslocamento de origem ajustam-se somente os respectivos pontos zero da peça necessários. Depois disso chama-se o subprograma. Fresa: Y X Y M X M Y X Y X G5 4 10 50 10 50 N10 G1 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da peça N20 G0 X0 Y0 Z2 Ir para o ponto de partida N30 TRANS X10 Y10 Deslocamento absoluto N40 L10 Chamada de subprograma N50 TRANS X50 Y10 Deslocamento absoluto N40 L10 Chamada de subprograma N50 TRANS X50 Y10 deslocamento absoluto Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 24 N60 M30 Fim de programa Torno: X Z M W 140 130 150 N.. ... N10 TRANS X0 Z150 Deslocamento absoluto N15 L20 Chamada de subprograma N20 TRANS X0 Z140 (ou ATRANS Z-10) Deslocamento absoluto N25 L20 Chamada de subprograma N30 TRANS X0 Z130 (ou ATRANS Z-10) deslocamento absoluto N35 L20 Chamada de subprograma N.. ... 9.3 G58, G59: ZO axial programável Programação G58 X… Y… Z… A… (programado em bloco NC separado) G59 X… Y… Z… A… (programado em bloco NC separado) Explicação dos comandos e parâmetros G58 Substitui o componente de translação absoluto do deslocamento de origem programável pelo eixo especificado, no entanto, o deslocamento de origem aditivo mantém-se válido, (em relação ao zero peça definido com G54 a G599) G59 Substitui o componente de translação absoluto do deslocamento de origem programável pelo eixo especificado, no entanto, o deslocamento de origem absoluto mantém-se válido X Y Z Valor dos deslocamentos na direção do eixo especificado Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 25 Função G58 e G59 permitem a translação dos componentes do deslocamento de origem programável (frame) pelo valor especificado para o eixo. As seguintes funções estão disponíveis · Componente absoluta (G58, deslocamento grosseiro) · Componente aditivo (G59, deslocamento fino) Estas funções podem ser utilizadas somente quando o deslocamento fino estiver configurado. Caso G58 ou G59 sejam utilizados sem que a configuração do deslocamento fino tenha sido realizada, o alarme "18312 canal %1 bloco %2 frame: deslocamento fino não configurado" será exibido. Exemplo de programação N... N50 TRANS X10 Y10 Z10 ; Componente de translação absoluta X10 Y10 Z10 N60 ATRANS X5 Y5 ; Componente de translação aditiva X5 Y5 = Deslocamento total X15 Y15 Z10 N70 G58 X20 ; Componente de translação absoluta X20 + adit. X5 Y5 = Deslocamento total X25 Y15 Z10 N80 G59 X10 Y10 ; Componente de translação aditiva X10 Y10 + absoluto. X20 Y 10 = Deslocamento total X30 Y20 Z10 N... Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 26 10. Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS Programação G96 S… G97 LIMS=… Explicação dos comandos G96 Ligar velocidade constante de corte S Velocidade de corte em m/min G97 Desligar velocidade constante de corte LIMS Limitação da velocidade de rotação com G96 ativo Função Com G96 ligado, altera-se automaticamente a rotação de fuso – dependendo do respectivo diâmetro da peça – de forma que permaneça constante a velocidade de corte S em m/min no gume de ferramenta. Disso resultam superfícies torneadas uniformes e, em conseqüência disso, uma melhor qualidade da superfície usinada. reduzir velocidade rotativa de fuso velocidade de corte constante velocidade rotativa de fuso aumentada Procedimento Gama de valores para Velocidade de corte S A resolução pode ser ajustada através de dado de máquina. A gama para a velocidade de corte é de 0.1 r/min a 9999 9999.9 r/min. Para G70: Velocidade de corte em pés/min Ajuste do avanço F Com G96 ligado, ativa-se automaticamente G95 "Avanço em mm/rotação. Se G95 ainda não tiver sido ligado terá que ser ajustado, quando da chamada de G96, um novo valor de avanço F (p.ex. converter o valor F de mm/min em mm/rotação). Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 27 Limite superior da velocidade de rotação LIMS Quando se trabalhar uma peça com grandes diferenças de diâmetro, convém declarar uma limitação da velocidade de rotação. Assim é possível excluir números de rotações demasiadamente elevados no caso de diâmetros pequenos. LIMS produz efeito em G96 e G97. Exemplo: N10 G96 S100 LIMS=2500 Limitação da velocidade de rotação em 2500 r/min LIMS A rotação limite programada com G26 ou especificada através de dados de máquina não pode ser excedida. Trabalhar em movimento rápido Ao trabalhar em movimento rápido G0, não são efetuadas alterações da velocidade de rotação. Exceção: Ao se aproximar do contorno em movimento rápido e o próximo bloco NC contém um comando de deslocamento G1, G2, G3…, ajusta-sea velocidade de rotação para o próximo comando de trajetória já durante a execução do bloco de aproximação G0. Desligar velocidade constante de corte, G97 Após G97 o controle interpreta uma palavra S de novo como rotação de fuso em rotações/min. Se não for declarada uma nova rotação de fuso, mantém-se a velocidade de rotação ajustada anteriormente por G96. Mais informações · A função G96 também pode ser desligada com G94 ou G95. Neste caso, é válida a velocidade de rotação S programada em último lugar para a usinagem seguinte. · A partir do SW 4.2, G97 pode ser programado também sem G96 ter sido anteriormente programado. A função tem o mesmo efeito como G95, adicionalmente faz efeito um LIMS programado. O eixo transversal tem de estar definido através de dado de máquina. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 28 10.1 Notação dimensional para: raio, diâmetro Programação DIAMON DIAMOF DIAM90 (SW 4.4 em diante) Explicação Dimensionamento absoluto (G90) Dimensionamento incremental (G91) DIAMOF Raio (ajuste padrão, vide instruções do fabricante da máquina) Raio DIAMON Diâmetro Diâmetro DIAM90 Diâmetro Raio Função Através da escolha livre entre a indicação do diâmetro ou do raio é possível aceitar as dimensões diretamente, sem conversão, do desenho técnico. Depois de ligar DIAMON/DIAM90 notam-se as dimensões para o eixo transversal especificado como diâmetro. . Os valores de diâmetro aplicam-se aos seguintes dados: · exibição da posição atual do eixo transversal no sistema de coordenadas da peça · modo JOG: incrementos para o modo incremental e o modo de manivela Z X D 30 W DIAMON DIAMOF D 20 Z X R 15 R 10 W Programação · Posições finais, independentemente de G90/G91 Parâmetros de interpolação em G2/G3, se estes estiverem programados absolutamente com AC · Leitura dos valores atuais no sistema de coordenadas da peça em MEAS, MEAW, $P_EP[X], $AA_IW[X] (ver „Preparação do trabalho“) A programação de DIAMOF permite comutar, em qualquer tempo o raio como notação dimensional. Mais informações Da SW 4.4 em diante, o comando DIAM90 ativa A programação em diâmetro para G90 e em raio para G91. Após a ativação de DIAM90, o valor de posição do eixo transversal é exibido em diâmetro, independente do tipo de movimentação (G90 ou G 91). Isto também se aplica na leitura de valores reais no sistema de coordenadas da peça, com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e $AA_IW[x]. 05.98 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 29 Exemplo de programação N10 G0 X0 Z0 Ir para o ponto inicial N20 DIAMOF Desligar introdução do diâmetro N30 G1 X30 S2000 M03 F0.7 Eixo X = eixo transversal; entrada de raio ativa Ir para a posição de raio X30 N40 DIAMON Ativa dimensões em diâmetro N50 G1 X70 Z-20 Movimenta para a posição X70 e Z–20 em diâmetro N60 Z-30 N70 DIAM90 Programação absoluta em raio e incremental em Ø. N80 G91 X10 Z-20 Incremento N90 G90 X10 Dimensão absoluta N100 M30 Fim do programa 11. Movimento rápido , G0 Programação G0 X… Y… Z … G0 AP=… RP=… Explicação dos parâmetros X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas AP= Ponto final em coordenadas polares (ângulo) RP= Ponto final em coordenadas polares (raio) Função Os movimentos rápidos são utilizados para o posicionamento rápido da ferramenta, para contornar a peça ou para aproximar-se de pontos da troca de ferramenta. Essa função não é apropriada para a usinagem de peças! Procedimento O movimento da ferramenta programado com G0 é executado à máxima velocidade de posicionamento possível (movimento rápido). A velocidade da marcha rápida está especificada no dado de máquina separadamente para cada eixo. Se o movimento rápido for executado simultaneamente em vários eixos, a velocidade da marcha rápida é determinada pelo eixo que necessita para a sua parte da trajetória o maior tempo. Mais informações G0 tem efeito modal. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 30 Exemplo de programação G0 é utilizado para aproximação de posições de partida ou de pontos da troca de ferramenta, etc. Torno: X Y 30 80 N60 N20 65 20 N10 G90 S400 M3 Introdução de dimensões absolutas, fuso à direita N20 G0 X30 Y20 Z2 Aproximar-se da posição de partida N30 G1 Z-5 F1000 Alimentação da ferramenta N40 X80 Y65 Percorrer uma linha reta N50 G0 Z2 N60 G0 X-20 Y100 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa Torno: N10 G90 S400 M3 Introdução de dimensões absolutas, fuso à direita N20 G0 X25 Z5 Aproximar-se da posição de partida N30 G1 G94 Z0 F1000 Alimentação da ferramenta N40 G95 Z-7.5 F0.2 N50 X60 Z-35 Percorrer uma linha reta N60 Z-50 N70 G0 X62 N80 G0 X80 Z20 Liberar a ferramenta N90 M30 Fim de programa G0 não pode ser substituído por G. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 31 12. Interpolação linear, G1 Programação G1 X… Y… Z … F… G1 AP=… RP=… F… Explicação dos parâmetros X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas AP= Ponto final em coordenadas polares (ângulo) RP= Ponto final em coordenadas polares (raio) F Velocidade de avanço em mm/min Função Com G1 a ferramenta é posicionada sobre linhas retas paralelas ao eixo, inclinadas ou retas de qualquer posição no espaço. A interpolação linear possibilita a produção de superfícies tridimensionais, ranhuras etc. Exemplo: G1 G94 X100 Y20 Z30 A40 F100 Aproxima-se do ponto final em X, Y, Z com avanço 100 mm/min, o eixo rotativo A é posicionado como eixo síncrono a medida que forem terminados ao mesmo tempo todos os quatro movimentos. Mais informações G1 tem efeito modal. Para a usinagem é necessário declarar a velocidade rotativa de fuso S e o sentido de rotação de fuso M3/M4. Mediante FGROUP podem ser especificados grupos de eixos, aos quais se aplica o avanço ao longo da trajetória F. Para mais informações ver capítulo 5 Exemplo de programação Produção de uma ranhura: A ferramenta move-se do ponto inicial para o ponto final na direção X/Y. Simultaneamente ocorre a alimentação na direção Z. Y Y Z X20 80 15 2 80 20 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 32 N10 G17 S400 M3 Seleção do plano de trabalho, fuso à direita N20 G0 X20 Y20 Z2 Ir para a posição de partida N30 G1 Z-2 F40 Alimentação da ferramenta N40 X80 Y80 Z-15 Percorrer uma linha reta inclinada N50 G0 Z100 M30 Liberar para a troca de ferr. fim de programa Torno: Z+ X+ 20 Y+ X+ 6 6 20 3 X- X- Y- N10 G17 S400 M3 Seleção do plano de trabalho, fuso à direita N20 G0 X40 Y-6 Z2 Ir para a posição de partida N30 G1 Z-3 F40 Alimentação da ferramenta N40 X12 Y-20 Percorrer uma linha reta inclinada N50 G0 Z100 M30 Recuar para troca de ferramenta 13. Interpolação circular, G2/G3 Programação G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… G2/G3 AP=… RP=… G2/G3 X… Y… Z… CR=… G2/G3 AR=… I… J… K… G2/G3 AR=… X… Y… Z… Explicação dos comandos e parâmetros G2 Ir sobre uma trajetória circular no sentido horário G3 Ir sobre uma trajetória circular no sentido anti-horário X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas I J K Centro do círculo em coordenadas cartesianas (na direção X, Y, Z)AP= Ponto final em coordenadas polares, (ângulo) RP= Ponto final em coordenadas polares, (raio do círculo) CR= Raio do círculo AR= Ângulo de abertura Não existe limitação prática no tamanho máximo do raio programado. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 33 Função A interpolação circular permite produzir círculos inteiros ou arcos de círculo. Procedimento Declaração do plano de trabalho O controle precisa para o cálculo do sentido de rotação circular – G2 no horário /G3 no sentido anti-horário – da declaração do plano de trabalho (G17 até G19). Convém declarar o plano de trabalho sempre. Exceto: É possível produzir círculos também fora do plano de trabalho selecionado (não no caso do ângulo de abertura declarado e de uma elipse). Neste caso, o plano de círculo é determinado pelos endereços de eixo declarados como posição final do círculo. Z Y X G2G3 G3G2 G2G3 Mais informações G2/G3 tem efeito modal. Mediante FGROUP é possível especificar os eixos a posicionar com avanço programado. Para mais informações ver capítulo 5. O controle oferece diferentes possibilidades da programação de movimentos circulares. Assim é possível converter diretamente cada espécie de dimensionamento de desenho. A descrição detalhada encontra-se nas páginas seguintes. Z X Y G1 7 G18 G19 Programação de elementos circulares com centro e ponto final O movimento circular descreve-se: · pelo ponto final em coordenadas cartesianas X, Y, Z e · pelo centro do círculo sob os endereços I, J, K. Que significam: I: coordenada do centro de círculo na direção X J: coordenada do centro de círculo na direção Y K: coordenada do centro de círculo na direção Z Se o círculo for programado com centro, mas sem ponto final, forma-se um círculo inteiro. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 34 Programação em dimensões absolutas e incrementais As pré definições de G90/G91, dimensão absoluta ou incremental, só se aplicam ao ponto final do círculo. As coordenadas de centro I, J, K introduz-se, segundo padrão, em dimensão incremental, referentes ao ponto inicial do círculo. O centro declarado em dimensão absoluta, referente ao ponto zero da peça, é programado de forma não modal com: I=AC(…), J=AC(…), K=AC(…) Exemplo Dimensão incremental: N10 G0 X67.5 Y80.211 N20 G3 X17.203 Y38.029 I–17.5 J–30.211 F500 Ex: Exemplo Dimensão absoluta: N10 G0 X67.5 Y80.211 N20 G3 X17.203 Y38.029 I=AC(50) J=AC(50) Fresa: I J J = A C (.. .) I = AC(...) X Y 17.203 17.500 . 50.000 ponto final do círculo 50 .0 00 38 .0 29 30 .2 11 ponto inicial do círculo Um parâmetro de interpolação I, J, K com o valor 0 não tem de ser programado, mas o segundo parâmetro correspondente tem de ser declarado em todo o caso. Exemplo Dimensão incremental: N120 G0 X12 Z0 N125 G1 X40 Z-25 F0.2 N130 G3 X70 Z-75 I-3.335 K-29.25 N135 G1 Z-95 Exemplo Dimensão absoluta: N120 G0 X12 Z0 N125 G1 X40 Z-25 F0.2 N130 G3 X70 Z-75 I=AC(33.33) K=AC(-54.25) N135 G1 Z-95 Torno: Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 35 Programação de elementos circulares com raio e ponto final O movimento circular é descrito: · pelo raio do círculo CR= e · pelo ponto final em coord. cartesianas X, Y, Z. Além do raio do círculo é necessário declarar, pelos sinais +/– , se o ângulo de posicionamento deve ser superior ou inferior a 180°. Um sinal positivo não tem de ser escrito. Significam: CR=+…: ângulo inferior ou igual a 180° CR=– …: ângulo superior a 180° Exemplo: Fresa: X Y 17.203 67.500 CR=34.913 CR = -... CR = +... 80 .5 11 38 .0 29 N10 G0 X67.5 Y80.211 N20 G3 X17.203 Y38.029 CR=34.913 F500 Nesta maneira de programação não é necessário declarar o centro. Círculos inteiros (ângulo de posicionamento 360°) não se programa com CR=, mas sim através do ponto final do círculo e de parâmetros de interpolação. Exemplo: N125 G1 X40 Z-25 F0.2 N130 G3 X70 Z-75 CR=30 N135 G1 Z-95 Torno: 75 Z X 25 95 30 Ø 7 0 Ø 4 0 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 36 Programação de elementos circulares com ângulo de abertura e centro ou ponto final O movimento circular é descrito: · pelo ângulo de abertura AR= e · pelo ponto final em coordenadas cartesianas X, Y, Z ou · pelo centro do círculo sob os endereços I, J, K Significam: AR=: ângulo de abertura, gama de valores 0° a 360° Significado de I, J, K : ver páginas anteriores. Círculos inteiros (ângulo de posicionamento 360°) não podem ser programados com AR=, mas sim tem de ser programados através do ponto final do círculo e parâmetros de interpolação. Exemplo: N10 G0 X67.5 Y80.211 N20 G3 X17.203 Y38.029 AR=140.134 F500 ou N20 G3 I–17.5 J–30.211 AR=140.134 F500 Fresa: X Y 17.203 17.500 50.000 I J ângulo de abertura ponto inicial do círculo 50 .0 00 38 .0 29 30 .2 11 140 .13 4° Exemplo: N125 G1 X40 Z-25 F0.2 N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944 Ou N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944 Ou N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25) AR=135.944 N135 G1 Z-95 Torno: Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 37 Programação de elementos circulares com coordenadas polares O movimento circular é descrito: · pelo ângulo polar AP= · e pelo raio polar RP= Aplica-se a seguinte declaração: O pólo está situado no centro do círculo. O raio polar corresponde ao raio do círculo. Exemplo: N10 G0 X67.5 Y80.211 N20 G111 X50 Y50 N30 G3 RP=34.913 AP=200.052 F500 Fresa: X Y 17.203 17.500 50.000 I J ângulo de abertura ponto inicial do círculo 50 .0 00 38 .0 29 30 .2 11 140 .13 4° Exemplo: N125 G1 X40 Z-25 F0.2 N130 G111 X33.33 Z-54.25 N135 G3 RP=30 AP=142.326 N140 G1 Z-95 Torno: Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 38 Exemplo de programação Nas seguintes linhas de programa Você pode encontrar um exemplo de entrada para cada possibilidade da programação de elementos circulares. As dimensões necessárias para tal podem ser vistas no desenho. Fresa: G1 11 X Y RP =3 4.9 13 50.000 67.500 80 .5 11 50 .0 00 A P =2 00 .052° N10 G0 G90 X133 Y44.48 S800 M3 Ir para o ponto de partida N20 G17 G1 Z-5 F1000 Alimentação da ferramenta N30 G2 X115 Y113.3 I-43 J25.52 Ponto final do círculo, centro em dimensão incremental Ou N30 G2 X115 Y113.3 I=AC(90) J=AC(70) Ponto final do círculo, centro em dimensão absoluta Ou N30 G2 X115 Y113.3 CR=-50 Ponto final do círculo, raio do círculo Ou N30 G2 AR=269.31 I-43 J25.52 Ângulo circular, centro em dim. incremental Ou N30 G2 AR=269.31 X115 Y113.3 Ângulo circular, ponto final do círculo N40 M30 Fim de programa Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 39 Torno: 75 Z X 54.25 25 95 Ø 1 2 Ø 3 3. 33 Ø7 0 Ø 4 0 14 2 .326° 13 5.944° 30 N.. ... N120 G0 X12 Z0 N125 G1 X40 Z-25 F0.2 N130 G3 X70 Y-75 I-3.335 K-29.25 Ponto final do círculo, centro em dimensão incremental Ou N130 G3 X70 Y-75 I=AC(33.33) K=AC(-54.25) Ponto final do círculo, centro em dimensão absoluta Ou N130 G3 X70 Z-75 CR=30 Ponto final do círculo, raio do círculo Ou N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944 Ângulo, ponto final do círculo Ou N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944 Ângulo circular, centro em dim. incremental Ou N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25) AR=135.944 Ângulo, ponto central em dimensões absolutas Ou N130 G111 X33.33 Z-54.25 Coordenadas polares N135 G3 RP=30 AP=142.326 Coordenadas polares N140 G1 Z-95 N.. ... Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 40 14. Tempo de espera , G4 Programação G4 F… G4 S… (Programação no bloco NC próprio) Explicação dos comandos G4 Ligar o tempo de demora F… Declaração em segundos S… Declaração em rotações do fuso mestre Função G4 permite interromper a usinagem da peça, entre dois blocos NC, durante o tempo programado. Por exemplo para alívio de corte. Procedimento Exemplo: N10 G1 F200 Z-5 S300 M3 ;avanço F, ;velocidade rotativa de fuso S N20 G4 F3 ;tempo de demora 3s N30 X40 Y10 N40 G4 S30 ;demorar-se 30 rotações do fuso ;corresponde no caso de ;S=300 R/min e override da ;velocidade rotação 100% a: ;t=0,1 min N40 X... ;o avanço e a velocidade rotativa ;do fuso continuam efetivos Somente no bloco com G4 são utilizadas as palavras com F... e S... para a declaração dos tempos. Um avanço F anteriormente programado e a velocidade rotativa do fuso S mantêm-se. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 41 15. Controle contínuo da trajetória, G64 Programação G64 G641 AIDS=… G641 ADIPOSE=… Explicação dos comandos G64 Controle contínuo da trajetória G641 Controle contínuo da trajetória com arredondamento programável de transição AIDS= Tolerância de arredondamento funções de trajetória G1, G2, G3, … ADIPOSE= Distância aproximada para avanço rápido G0 Função No modo do controle contínuo da trajetória o contorno é produzido com velocidade constante ao longo da trajetória. Além disso, resultam da velocidade contínua condições de corte melhores e, em conseqüência disso, uma qualidade mais elevada da superfície usinada e redução do tempo de usinagem. No modo do controle contínuo da trajetória, não se aproxima exatamente das transições de contorno programadas. Cantos vivos podem ser gerados com o uso das funções G60 ou G9. Durante o modo do controle contínuo da trajetória, não devem ser programadas quaisquer saídas de texto com a função "MSG" ou blocos que disparem alguma parada do pré processamento (p.e., acesso a certos dados de estado ($A..)), caso contrário este modo é interrompido. O mesmo é válido para as funções auxiliares; vide o Capítulo 9 Funções especiais. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 42 16. Chanfro, raio de contorno Programação CHF=… CHR=… RND=… RNDM=… FRC=… FRCM=… Explicação dos comandos CHF=… Chanfrar o raio de contorno Valor = comprimento do chanfro (unidade de medição segundo G70/G71) CHR=… Chanfrar o raio de contorno ( a partir do SW 3.5). ). Programação do chanfro no sentido original de movimento Valor = comprimento do chanfro no sentido de movimento (unidade de medição segundo G70/G71) RND=… Arredondar o raio de contorno Valor = raio do arredondamento (unidade de medição segundo G70/G71) RNDM=… Arredondamento modal: . arredondar identicamente vários cantos de contorno sucessivos Valor = raio dos arredondamentos (unidade de medição segundo G70/G71) 0 = desligar arredondamento modal FRC=… Avanço não modal para chanfros e raios de contorno valor = avanço em mm/min (G94) ou mm/volta (G95); FRC > 0 FRCM=… Avanço modal para chanfros e raios de contorno valor = avanço em mm/min (G94) ou mm/volta (G95) 0: considera o avanço programado em F como ativo Função Em um canto de contorno podem ser inseridos os seguintes elementos: · chanfro ou · arredondamento Se for necessário efetuar vários cantos de contorno em série com um determinado parâmetro de arredondamento, isso pode ser feito pelo endereço RNDM "Arredondamento modal". O avanço pode ser programado de acordo com FRC(não modal) ou FRCM(modal). Caso não programados FRC ou FRCM será utilizada a forma normal de programação de avanço (F). Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 43 Procedimento Chanfro , CHF/CHR Para chanfrar o canto insere-se, entre contornos lineares e contornos circulares em qualquer combinação, mais uma parte linear - o chanfro . O chanfro é inserido após o bloco no qual está programado. Nesta condição, o chanfro está situado sempre no plano ativado com G17 até G19. Exemplo: N30 G1 X… Z… F… CHR=2 N40 G1 X… Z… ou N30 G1 X… Z… F… CHF=2(cos?? ·2) N40 G1 X… Z… X Z G1 G1 bissetriz chanfradura p.ex. G18: CHF CHR Arredondamento, RND Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação pode ser inserido, como união tangencial, um elemento circular de contorno. O arredondamento está situado, nesta condição, sempre no plano ativado com G17 até G19. A figura mostra o arredondamento entre duas linhas retas. Exemplo: N30 G1 X… Z… F… RND=2 Esta figura mostra o arredondamento entre uma linha reta e um círculo. N30 G1 X… Z… F… RND=2 N40 G3 X… Z… I… K… RND=... X Z G1 G3 p.ex. G18: arredondamento Arredondamento modal, RNDM Este endereço permite inserir, após cada bloco de movimento, um arredondamento entre contornos lineares e contornos circulares. Por exemplo, para rebarbar cantos de peça vivos. Exemplo: N30 G1 X… Z… F… RNDM=2 Com RNDM=0 desliga-se o arredondamento. Avanço FRC (não modal), FRCM (modal) Para melhorar a qualidade da superfície, é possível programar de forma separada os avanços para a Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 44 programar de forma separada os avanços para a execução dos chanfros e raios de contorno. · FRC não modal, · FRCM modal. Veja os exemplos abaixo Mais informações Se os valores programados para o chanfro ou o arredondamento forem demasiado grandes para os elementos de contorno participantes, o chanfro ou o arredondamento será reduzido automaticamente para um valor apropriado. Não se insere chanfros/arredondamentos, se · não houver qualquer contorno linear ou circular no plano, · ocorrer um movimento fora do plano, · se efetuar uma mudança do plano ou se exceder um número de blocos especificado no dado de máquina, que não contém informações sobre o posicionamento (p. ex. só saídas de comandos). Mais informações FRC/FRCM · FRC/FRCM não possui efeito caso o chanfro esteja sendo produzido com G0, o comando pode ser programado com avanço F sem que seja exibida mensagem de erro. · A referência para os blocos onde os chanfros e raios de contorno são programados e para a tecnologia é especificada em dados de máquina. · FRC somente possui função caso programada em um bloco onde programado um chanfro/raio decontorno ou RNDM tenha sido ativada · FRC sobrescreve o valor F ou FRCM no bloco em andamento · O avanço programado para FRC deve ser maior que zero. · FRCM=0 ativa a programação de avanço sob endereço F para os chanfros/raios de arredondamento. Caso programado FRCM, o valor de FRCM deve ser reprogramado, de forma análoga à F, em caso de comutação entre G94-G95, etc. Caso somente um novo valor para F seja programado, e se FRCM>0 antes da alteração do modo de avanço, a mensagem de erro 10860 (não há avanço programado) será ativada. Exemplos Exemplo 1: MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0 = 0: Aceita a tecnologia a partir do próximo bloco (fornecimento padrão) N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94 N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min N30 Y10 CHF=4 ; Chanfro N30-N40 com FRC=200 mm/min N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60 com FRCM=50 mm/min N50 RNDM=2 FRCM=50 N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70 com FRCM=50 mm/min N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80 com FRCM=100 mm/min Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 45 N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=50 mm/min (modal) N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100 com F=100 mm/min (desliga FRCM) N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120 com G95 FRC=1 mm/volta N110 S1000 M3 N120 X50 G95 F3 FRC=1 ... M02 Exemplo 2: MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0 = 1: Aceita a tecnologia a partir do bloco anterior (recomendado) N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94 N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min N30 Y10 CHF=4 FRC=120 ; Chanfro N30-N40 com FRC=120 mm/min N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60 com FRCM=200 mm/min N50 RNDM=2 FRCM=50 N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70 com FRCM=50 mm/min N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80 com FRCM=50 mm/min N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=100 mm/min N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100 com FRCM=50 mm/min N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120 com F=100 mm/min N110 S1000 M3 N120 X50 CHF=4 G95 F3 FRC=1 ; Chanfro N120-N130 com G95 FRC=1 mm/volta N130 Y50 ; Arredondamento modal N130-N140 com F=3 mm/volta N140 X60 ... M02 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 46 17. Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 Programação G40 G41 G42 OFFN= Explicação dos comandos G40 Desligar a correção de raio da ferramenta G41 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha na direção de trabalho à esquerda do contorno G42 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha na direção de trabalho à direita do contorno OFFN= Tolerância programada para o contorno Função Com a correção de raio de ferramenta ligada, o controle calcula automaticamente, para ferramentas diferentes, os respectivos percursos eqüidistantes da ferramenta. OFFN permite gerar trajetórias eqüidistantes, p.ex. para o desbaste. equidistante equidistante Procedimento Para o cálculo dos percursos de ferramenta o controle precisa das seguintes informações: 1. N.º da ferramenta T e o n.º do gume D Se necessário, o controle precisa também de um número de compensação de ferramenta D. Na base dos raios de fresa ou raios de gume e dos dados relativos à posição de gume calcula-se a distância entre a trajetória da ferramenta e o contorno da peça. No caso da estrutura chata dos números D, tem de ser programado apenas o número D. 2. Direção de trabalho G41, G42 Desta declaração o controle reconhece a direção à qual deverá ser deslocada a trajetória da ferramenta. G42 G42 G41 G41 G41 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 47 3. Plano de trabalho G17 aG19 Desta declaração o controle reconhece o plano e assim as direções de eixo, nas quais se faz a correção. Exemplo: ferramentas de fresar: N10 G17 G41 … A correção de raio da ferramenta ocorre no plano X/Y, a correção de comprimento da ferramenta em direção Z. Informação: Para máquinas de 2 eixos a correção de raio da ferramenta é feita apenas em planos "verdadeiros", Em geral em G18 (ver tabela Correção de comprimento da ferramenta). Fresa: +Z +X +Y com prim ento compr. raio raio ra io Compensação do comprimento da ferramenta O parâmetro de uso definido com relação ao eixo do diâmetro pode ter seu valor especificado em diâmetro, através de dados de máquina. Esta definição não é automaticamente alterada quando o plano for trocado. Para que isto ocorra, a ferramenta deve ser novamente selecionada após a mudança de plano. Torno: Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 48 Ligar/desligar a correção de raio da ferramenta No bloco NC com G40, G41 ou G42 tem de se programar um comando de posicionamento com G0 ou G1. Neste comando de posicionamento é necessário declarar pelo menos um eixo (preferencialmente os dois) do plano de trabalho selecionado.. Se for declarado apenas um eixo, a última posição do segundo eixo é corrigida e ambos os eixos são posicionados. Exemplo: N10 G0 X50 T1 D1 N20 G1 G41 Y50 F200 N30 Y100 Somente o comprimento da ferramenta é ativado no bloco N10. X50 é percorrido sem compensações No bloco N20, a compensação de raio foi ativada, portanto o ponto X50/Y70 será aproximado em raio. Fresa: X Y 50 N10 N2050 correção em Y correção em X Exemplo: N20 T1 D1 N30 G0 X100 Z20 N40 G42 X20 Z1 N50 G1 Z-20 F0.2 Somente o comprimento da ferramenta é ativado no bloco N20. X100 Z20 (bloco N30) será atingido sem compensações. No bloco N40, o valor de compensação do raio foi ativado. O ponto X20/Z2 é percorrido com compensações. Torno: Erro! Nenhum tópico foi especificado. Por meio de NORM e KONT é possível especificar a trajetória da ferramenta quando forem ligados e desligados os modos de compensação (ver capítulo 8.10, Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451). Alterando o sentido da compensação G41/G42, G42/G41 pode ser programado sem um G40 intermediário. Mudança do plano de trabalho Uma mudança do plano de trabalho G17 a G19 não é possível com o G41/G42 ligado. Erro! Nenhum tópico foi especificado. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 49 Mudança do número de correção D O número de correção D pode ser mudado no modo de correção. Um raio de ferramenta alterado é válido já a partir do bloco no qual se encontra o novo número D. A alteração do raio, ou seja o movimento de compensação compreende todo o bloco e atingirá a nova distância eqüidistante somente no ponto final programado. Em movimentos lineares, a ferramenta se move sobre uma trajetória inclinada entre o ponto inicial e o ponto final, em interpolações circulares resultam movimentos espirais. Alteração do raio da ferramenta Por exemplo mediante variáveis de sistema. O procedimento é o mesmo do da mudança do número de correção D. bloco NC com corr. de raio alterada distância a percorrer trajetória prog ramada Os valores alterados tornam-se efetivos somente depois de uma nova programação de T ou D. A alteração estará válida somente no próximo bloco. Duração do modo de correção O modo de correção pode ser interrompido por um certonúmero de blocos subsequentes ou comandos M, que não contenham quaisquer comandos de posicionamento ou percursos especificados no plano de compensação: Standard 3. Fabricante da máquina (MH 8.14) A quantidade de blocos consecutivos ou comandos M pode ser especificado no dado de máquina 20250 (consulte o fabricante da máquina ). Um bloco com trajetória zero também é considerado como interrupção! Exemplo de programação O procedimento "clássico“: Chamada da ferramenta, levar a ferramenta à posição de trabalho, ligar o plano de trabalho e a correção de raio da ferramenta. Torno: Erro! Nenhum tópico foi especificado. N10 G0 Z100 Liberação para a troca de ferramenta N20 G17 T1 M6 Troca de ferramenta N30 G0 X0 Y0 Z1 M3 S300 D1 Chamar os valores de compensação de ferramenta, selecionar a correção de comprimento N40 Z-7 F500 Alimentar a ferramenta N50 G41 X20 Y20 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha à esquerda do contorno N60 Y40 Fresar o contorno N70 X40 Y70 N80 X80 Y50 N90 Y20 N100 X20 N110 G40 G0 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 50 Torno: 4 Ø 1 6 Ø 5 0 Ø 3 5 Ø 3 0 62 60 57 40 20 18 15 12 80 70 45° R3 R3 R3 R8 R10 Z X %_N_1001_MPF ;Nome do programa N5 G0 G53 X280 Z380 D0 ;Posição inicial N10 TRANS X0 Z250 ;Deslocamento do ponto zero N15 LIMS=4000 ;Limitação de velocidade (G96) N20 G96 S250 M3 ;Seleção velocidade de corte constante N25 G90 T1 D1 M8 ;Seleção da ferramenta e corretor N30 G0 G42 X-1.5 Z1 ;Ativa a ferramenta com correção de raio N35 G1 X0 Z0 F0.25 N40 G3 X16 Z-4 I0 K-10 ;Raio 10 N45 G1 Z-12 N50 G2 X22 Z-15 CR=3 ;Raio 3 N55 G1 X24 N60 G3 X30 Z-18 I0 K-3 ; Raio 3 N65 G1 Z-20 N70 X35 Z-40 N75 Z-57 N80 G2 X41 Z-60 CR=3 ; Raio 3 Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 51 N85 G1 X46 N90 X52 Z-63 N95 G0 G40 G97 X100 Z50 M9 ;Desliga a compensação de raio e vai para a posição de troca de ferramentas N100 T2 D2 ;Chama a ferramenta e seleciona o corretor N105 G96 S210 M3 ; Seleção velocidade de corte constante N110 G0 G42 X50 Z-60 M8 ; Ativa a ferramenta com correção de raio N115 G1 Z-70 F0.12 ;Diâmetro 50 N120 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 ;Raio 8 N125 G0 G40 X100 Z50 M9 ;Recua a ferramenta e desliga a compensação de raio N130 G0 G53 X280 Z380 D0 M5 ; Vai para a posição de troca de ferramentas N135 M30 ;Fim do programa 18. Abertura de roscas com passo constante, G33 Programação no exemplo de um torno com o eixo longitudinal Z e o eixo transversal X Rosca cilíndrica G33 Z… K … SF=…* Rosca cônica G33 X… Z… K… SF=…* G33 X… Z… I… SF=…* Rosca transversal G33 X… I… SF=…* * SF= só tem de ser programado para a produção de roscas múltiplas (K para ângulo de conicidade <45°) (I para ângulo de conicidade >45) Explicação dos parâmetros X Z Ponto final em coordenadas cartesianas I K Passo de rosca (em direção X, Z) SF= Deslocamento do ponto de partida, só necessário para roscas múltiplas Função G33 permite produzir os seguintes tipos de roscas: roscas cilíndricas, cônicas ou transversais, rosca simples ou de passos múltiplos, como roscas à direita ou roscas à esquerda. Condição prévia técnica: fuso com regulação da velocidade com sistema de medição de deslocamento. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 52 Procedimento Procedimento fundamental O controle calcula da velocidade programada rotativa de fuso e, do passo de rosca, o avanço necessário, com o qual é posicionada a ferramenta de tornear ao longo da rosca em direção longitudinal e/ou transversal. Em G33 o avanço F não é considerado, a limitação à velocidade de eixo máxima (movimento rápido) é monitorada pelo controle. Rosca cilíndrica A rosca cilíndrica é descrita pelo comprimento de rosca e pelo passo de rosca. O comprimento de rosca é introduzido com uma das coordenadas cartesianas X, Y ou Z em dimensão absoluta ou incremental – na usinagem em tornos preferentemente na direção Z. Adicionalmente tem de ser consideradas as distâncias de saída e de entrada nas quais é aumentado ou reduzido o avanço. O passo de rosca são introduzidos nos endereços I, J, K , para tornos preferentemente com K. Significam: Z X Z K di st . d e en tr ad a di st ân ci a de s aí da I Passo da rosca na direção X J Passo da rosca na direção Y K Passo da rosca na direção Z Exemplo: K4 significa passo de 4 mm por volta Faixa de valores para as roscas: 0.001 a 2000.00 mm/volta Rosca transversal A rosca transversal é descrita · pelo diâmetro de rosca, preferentemente em direção X · e pelo passo de rosca, preferentemente com I. Mesmo procedimento que o para rosca cilíndrica. Rosca cônica A rosca cônica é descrita pelo ponto final em direção longitudinal e transversal (contorno cônico) e pelo passo de rosca. O contorno cônico introduz-se em coordenadas cartesianas X, Y, Z em dimensão absoluta ou incremental – na usinagem em tornos preferentemente em direção X e Z. Adicionalmente tem de ser consideradas as distâncias de saída e de entrada nas quais é aumentado ou reduzido o avanço. O passo de rosca é introduzido nos endereços I, J, K. Significado de I, J, K ver rosca cilíndrica. Os dados para o passo são guiados pelo ângulo de conicidade (calculado do eixo longitudinal até à superfície lateral do cone). Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 53 Para ângulo de conicidade <45°: passo em direção longitudinal, p. ex. K Para ângulo de conicidade >45°: passo em direção transversal, p. ex. I Para o ângulo de conicidade = 45° podem ser declarados I ou K. Deslocamento do ponto inicial SF- Produção de roscas múltiplas Roscas com cortes escalonados são programados pela declaração, no bloco G33, de pontos iniciais deslocados um com respeito ao outro. O deslocamento do ponto inicial é declarado sob o endereço SF= como posição angular absoluta. Altera-se o respectivo dado de setting da maneira correspondente. Exemplo: SF=45 Significa: deslocamento do ponto de partida de 45° Gama de valores: 0.0000 a 359.999 graus Caso não seja especificado nenhum deslocamento inicial, o “ângulo inicial para roscas” definido nos dados setting será utilizado. Rosca à direita/rosca à esquerda Roscas à direita ou à esquerda são ajustadas através do sentido de rotação do fuso: M3: rotação à direita M4: rotação à esquerda Adicionalmente programa-se, sob o endereço S a velocidade rotativa desejada. Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 54 O comutador de correção da velocidade de fuso não pode ser alterado durante a produção de roscas com G33 (variação da velocidade dinâmica). O comutador de correção do avanço não tem qualquer função no bloco G33. Utilização de um fuso de posição controlada Por meio da instrução SPCON diante do G33, a rosca pode ser produzida no modo de controle de posição. Para mais informações relativas a SPCON ver capítulo 7. Cadeias de roscas Por meio de vários blocos G33 programados um após outro é possível encadear vários blocos de roscas. Com o comado G64 – controle contínuo da trajetória - os blocos são ligados, através
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