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Programação TND SIEMENS

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Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 1 
 
 
Torno universal CNC Modelo TND 180 – TND 250 – TND 400 
Comando Siemens 810 D 
 
Manual de Programação 
 
Número de Artigo 000 000 
 
Edição Dezembro de 2004 
 
ERGOMAT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. 
Fábrica e Venda: Rua Arnaldo Magniccaro 364 - CEP 04691 - 902 - São Paulo - SP - Brasil 
Telefone +55 11 56335000 - Telefax +55 11 56311778 
E-mail = ergomat@ergomat.com.br 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 2 
 
 
 INDÍCE 
 
1. Área de trabalho .............................................................................................. 04 
 1.1 Definição do sistema de trabalho ................................................................ 04 
 1.2 Dados de ferramentas ( tool offset ) e tipo da ferramenta ............................. 04 
 
2. Memória Principal ........................................................................................... 05 
 2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC ................................................. 05 
 2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação ............................. 06 
 
3. Programando uma peça -exemplo ..................................................................... 09 
 3.1 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento .................. 11 
 
4. Descrição dos pontos da peça .......................................................................... 13 
 4.1 Sistemas de coordenadas da peça ............................................................. 13 
 4.2 Definição das posições da peça ................................................................ 13 
 
5. Dimensão absoluta .......................................................................................... 14 
 5.1 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91............................................. 14 
 5.2 Dimensão incremental .............................................................................. 15 
 
6. Dimensões métricas/polegadas, G70/G71 ........................................................ 17 
 6.1 Designações de planos ............................................................................. 18 
 
7. Posição dos pontos zero .................................................................................. 19 
 
8. Posição dos sistemas de coordenadas ............................................................... 19 
 8.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas .......................................... 19 
 8.2 Sistema de coordenadas da máquina ......................................................... 20 
 
9. Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599 ...................................... 21 
 9.1 Deslocamento de origem programável ....................................................... 22 
 9.2 TRANS, ATRANS ....................................................................................... 22 
 9.3 G58, G9 ................................................................................................. 24 
 
10. Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS .............................................. 26 
 10.1 Notação dimensional para: raio, diâmetro ................................................ 28 
 
11. Movimento rápido , G0 ................................................................................. 29 
 
12. Interpolação linear, G1 ................................................................................. 31 
 
13. Interpolação circular, G2/G3 ........................................................................ 32 
 
14. Tempo de espera , G4 .................................................................................. 40 
 
15. Controle contínuo da trajetória, G64 .............................................................. 41 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 3 
 
 
 
16. Chanfro, raio de contorno .............................................................................. 42 
 
17. Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 ........................................... 46 
 
18. Abertura de roscas com passo constante, G33 ................................................. 51 
 
19. Utilização de subprogramas ............................................................................ 55 
 
20. Chamada de subprograma ............................................................................. 57 
 
21. Subprograma com repetição de programa ....................................................... 59 
 
22. Repetição de trecho do programa ................................................................... 59 
 
23. Ciclo de canais – CYCLE93 ........................................................................... 66 
 
24. Abertura de roscas – CYCLE97 ....................................................................... 72 
 
25. Ciclo de desbaste – CYCLE95 ........................................................................ 77 
 
26. Furação profunda – CYCLE83 ........................................................................ 87 
 
27. Rosca rígida – CYCLE84.................................................................................. 92 
 
28. Lista das funções G ....................................................................................... 95 
 
29. Funções M ................................................................................................... 96 
 
30. Tabelas Técnicas .......................................................................................... 98 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 4 
 
 
1 . Área de trabalho 
 
1.1 Definição do sistema de coordenadas 
 
 Cálculos do deslocamento 
O cálculo de deslocamento calcula a distância a percorrer 
num bloco, considerando todas as translações e 
correções. 
 
 
Em geral: 
percurso = valor teórico - valor real + deslocamento do 
ponto zero (Z0) + correção de ferramenta (TO) 
 
 
 
 
 
1.2 Dados de ferramentas (tool offset) e tipo da ferramenta 
 
 
Z
X
1 2 4 5
P
Z
X
76 8 9
P=S
3
Entradas em 
parâmetros de ferram.
DP1
DP2
DP3
DP4
DP6
5xy
1...9
Compr. 1
Compr. 2
Raio
Efeito
G17:
G18:
G19:
Compr.1 em Y
Compr.2 em X
Compr. 1 em X
Compr. 2 em Z
Compr.1 em Z
Compr.2 em Y
Valores de desgaste
segundo
necessidade
Pôr os outros
valores a 0.
O parâmetro de ferramenta DP2indica a posição do gume.
Valor de posição 1 a 9 é possível.
Posição de gume DP2
Informação:
As declarações compr. 1, compr. 2 re-
ferem-se ao ponto P na pos.de gume 1-8;
mas em 9 a S (S=P)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 5 
 
 
2. Memória Principal 
 
Os programas principais e sub-programas são arquivados dentro da memória principal do 
CNC e assim que necessário podem ser transferidos à memória de trabalho. 
 
2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC 
 
 A diretiva para a estrutura do programa de peça é a 
norma DIN 66025. 
 
 
 Um programa (NC/de peça) é composto por uma 
seqüência de blocos NC (ver seguinte tabela). Cada bloco 
representa um passo de usinagem. Num bloco escrevem-
se instruções sob a forma de palavras. O último bloco na 
seqüência de execução contém uma palavra especial para 
o fim de programa: M2, M17 ou M30. 
 
 Bloco Palavra Palavra Palavra ... ;Comentário 
 Bloco N10 G0 X20 ... ;1.º bloco 
 Bloco N20 G2 Z37 ... ;2.º bloco 
 Bloco N30 G91 ... ... ;... 
 Bloco N40 ... ... ... 
 Bloco N50 M30 ... ... ;fim de programa (último bloco) 
 
 Nomes de programa 
 
Cada programa tem um nome ,quedeve ser único e pode 
ser livremente escolhido quando da criação do programa 
(exceto quando utilizado o formato de fita perfurada), 
observando-se as seguintes condições: 
· Os dois primeiros caracteres deve ser letras (ou letra 
com o caracter sublinhado) 
· Ou então: letras ou números 
 
 
 Exemplo: _MPF100 ou 
SHAFT ou 
 SHAFT_2 
 
Apenas os primeiros 24 caracteres de um identificador de 
programa são exibidos no NC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 6 
 
 
2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação 
 
 Conjunto de caracteres 
 
 
 Para a criação de programas NC estão à disposição os 
Seguintes caracteres: 
Maiúsculas 
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, (O), P, Q, R, S, T, 
U, V, W, X, Y, Z 
Atenção: 
Não confundir a letra "O" com o número "0". 
 Minúsculas 
a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, 
y, z 
Números 
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 
 
 
 Nenhuma diferenciação é feita entre letras minúsculas e 
maiúsculas. 
 
 Caracteres especiais 
 % caractere de início de programa (só para a criação de programas no PC externo) 
 ( parêntesis para parâmetros ou em expressões 
 ) parêntesis para parâmetros ou em expressões 
 [ colchete para endereços ou índices de campo 
 ] colchete para endereços ou índices de campo 
 < menor que 
 > maior que 
 : bloco principal, fim do Label, operador de encadeamento 
 = atribuição, parte da igualdade 
 / divisão, supressão de bloco 
 * multiplicação 
 + adição 
 – subtração, sinal negativo 
 " aspas, identificador para cadeia de caracteres 
 ´ apóstrofo, identificador para valores numéricos especiais: hexadecimais, binários 
 $ identificador para variáveis de sistema 
 _ caractere de sublinhado, pertencente a letras 
 ? reservado 
 ! Reservado 
 . ponto decimal 
 , vírgula, caractere de separação de parâmetros 
 ; início do comentário 
 & caractere de formatação, tem o mesmo efeito como um caractere em branco 
 LF fim bloco 
 Tabulador caractere de separação 
 Caractere em 
branco 
caractere de separação (Blank) 
 Caracteres especiais não representáveis são tratados como 
caracteres em branco. 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 7 
 
 
 Seqüência de palavras dentro de um bloco 
Para tornar a estrutura de bloco clara, deve-se dispor as 
palavras de um bloco da seguinte maneira: 
 
Exemplo: 
 
 N10 G… X… Y… Z… F… S… T… D… M… H… 
 
Endereço 
 
Definição 
 
 N Endereço do número de bloco 
 10 Número do bloco 
 G Função preparatória 
 X,Y Informação de deslocamento 
 F Avanço 
 S Rotação 
 T Ferramenta 
 D Número de correção da ferramenta 
 M Função adicional 
 
 Palavras 
 
Programas NC são compostos por blocos; os blocos por 
sua vez são compostos por palavras. 
 
Uma palavra da "linguagem NC" é composta por um 
caractere de endereço e de um valor numérico. 
 
Em geral, o caractere de endereço da palavra é uma 
letra. O valor numérico pode conter um sinal e um ponto 
decimal, estando o sinal sempre entre a letra de endereço 
e o número. Sinais positivos (+) podem ser omitidos. 
 
G01 X-50 S2000
palavra
bloco
palavra palavra
End. Seq.cifr End. Seq.cifras End. Seq. cifras
 
 Blocos e formato do bloco 
 
Um programa NC é composto por diversos blocos, um 
bloco é formado, em geral, por (várias) palavras. 
Um bloco deve conter todos os dados necessários para a 
execução de uma operação, e termina com o caractere 
"LF" (LINE FEED = nova linha). 
 
 
 
 Não é necessário escrever o caractere "LF",que é gerado 
automaticamente por uma mudança de linha. 
 
 
 Comprimento do bloco 
Um bloco pode conter: 
· (até a SW 3.x) no máximo 242 caracteres 
(SW 4 e superiores no máximo 512 caracteres 
(incluindo os comentários e o caracter de fim de bloco "LF"). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 8 
 
 
 
 
 
 
 Três blocos, de 66 caracteres no máximo cada um, 
são exibidos normalmente no janela de bloco 
atual. Comentários também são exibidos. 
Mensagens são visualizadas em uma janela de 
mensagens. 
 
 Endereços 
Endereços são identificadores que podem ser fixos como a 
rotação do fuso (S), o avanço (F), o raio de círculo (CR) ou 
variáveis para eixos (X, Y, ...). 
Exemplo: 
N10 X100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Endereços Modais/Não modais 
 
Endereços de efeito modal/bloco por bloco 
Os valores correspondentes aos endereços de efeito modal 
continuam a ser válidos (em todos os blocos sub-
seqüentes), até que um novo valor seja programado, para esse 
mesmo endereço. 
Endereços de efeito bloco por bloco são válidos apenas no 
bloco, no qual foram programados. 
Exemplo: 
N10 G01 F500 X10 
N20 X10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o avanço faz efeito até que for 
introduzido um novo avanço. 
 Endereços fixos 
Os seguintes endereços são fixos permanentemente: 
 
 
 Endereço Significado (valores predeterminados) 
 D corretor de ferramenta 
 F avanço 
 G função preparatória 
 H função auxiliar 
 L chamada de subprograma 
 M função miscelânea 
 N bloco secundário 
 P número de repetição de ciclos de sub-programa 
 R parâmetro “R” - variável de programa 
 S velocidade rotativa de fusos 
 T número de ferramenta 
 : bloco principal 
 
 Exemplo para a programação: 
N10 G54 T9 D2 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 9 
 
 
3. Programando uma peça-exemplo 
 
 Planejando a sequência de trabalho 
 
Ao criar um programa de NC, a programação em sí, ou 
seja, a conversão dos passos de trabalho individuais para 
a linguagem do NC, é na maior parte das vezes, somente 
uma pequena parte do trabalho de programação. 
 
Antes da programação é necessário planejar e preparar os 
passos de trabalho. E quanto mais se estuda de antemão 
a divisão e a estrutura do programa NC, mais rápido e 
mais fácil se faz a programação, e mais claro e menos 
sensível aos erros será o programa. 
 
 
 Programas estruturados de forma clara mostram-se 
vantajosos particularmente se forem ser efetuadas, mais 
tarde, alterações. 
 
Visto que uma peça não se parece necessariamente com a 
outra, não faz sentido, naturalmente, criar cada programa 
segundo o mesmo método. Há certas maneiras de 
proceder, contudo, que se mostram na maioria dos casos 
convenientes e que apresentamos sob a forma de uma 
"lista de controle". 
 
 
 1. Preparar o desenho da peça 
· especificar o ponto zero da peça 
· desenhar o sistema de coordenadas 
· calcular coordenadas que eventualmente faltarem 
2. Especificar seqüência de usinagem 
· momento da utilização da respectiva ferramenta e o 
tipo do contorno a ser trabalhado por esta 
ferramenta. 
· A seqüência da usinagem dos elementos individuais 
da peça. 
· Quais tarefas individuais repetem-se e devem ser 
armazenados num subprograma? 
 
 
 
 · Há eventualmente em outros programas de peças ou 
subprogramas contornos de peça semelhantes que 
poderiam ser reutilizados? 
· Onde é conveniente ou necessário efetuar o 
deslocamento do ponto zero, a rotação, a 
espelhamento ou a alteração da escala (conceito de 
Frame)? 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 10 
 
 
 
 
 
3. Organizar o plano de trabalho 
Especificar, passo por passo, todas as operações de 
trabalho da máquina, tais como: 
· movimentos rápidos para o posicionamento 
· troca de ferramentas 
· liberação para controle das medidas 
· quando ligar e desligar o fuso e refrigeração 
· carregaros dados de ferramenta 
· alimentação 
· correção da trajetória 
· aproximar se do contorno 
· afastar-se do contorno 
· etc. 
 
 
 
 
 4. Traduzir passos de trabalho para a linguagem 
de programação 
Escrever cada passo individual como bloco NC (ou blocos 
NC). 
 
5. Resumir todos os passos individuais em um 
programa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 11 
 
 
3.1 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento 
 
 O exemplo de programação contém programação em raio e compensações de raio da ferramenta. 
 
 
 Exemplo de programação 
 %_N_1001_MPF ;Nome do programa 
 
 N5 G0 G53 X280 Z380 D0 ;Ponto inicial 
 N10 TRANS X0 Z250 ;Deslocamento de ponto zero 
 N15 LIMS=4000 ;Limite de rotação (G96) 
 N20 G96 S250 M3 ;Seleção de velocidade de corte constante 
 N25 G90 T1 D1 M8 ;Seleciona a ferramenta e seus corretores 
 N30 G0 G42 X-1.5 Z1 ;Ativa a ferramenta com compensação do raio 
 N35 G1 X0 Z0 F0.25 
 N40 G3 X16 Z-4 I0 K-10 ;Raio 10 
 N45 G1 Z-12 
 N50 G2 X22 Z-15 CR=3 ;Raio 3 
 N55 G1 X24 
 N60 G3 X30 Z-18 I0 K-3 ;Raio 3 
 N65 G1 Z-20 
 N70 X35 Z-40 
 N75 Z-57 
 N80 G2 X41 Z-60 CR=3 ;Raio 3 
 N85 G1 X46 
 N90 X52 Z-63 
 N95 G0 G40 G97 X100 Z50 M9 ; Desliga compensação do raio da ferramenta e aproxima 
para troca de ferramenta 
 
 N100 T2 D2 ; Chama a ferramenta e seleciona seu corretor 
 N105 G96 S210 M3 ; Seleção de velocidade de corte constante 
 N110 G0 G42 X50 Z-60 M8 ; Ativa a ferramenta com compensação do raio 
 N115 G1 Z-70 F0.12 ; Diâmetro 50 
 N120 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 ; Raio 8 
 N125 G0 G40 X100 Z50 M9 ; Recua a ferramenta e cancela a compensação do raio da 
ferramenta 
 
 N130 G0 G53 X280 Z380 D0 M5 ;Movimento para a posição de troca de ferramentas 
 N135 M30 ;Fim de programa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 12 
 
 
 
4
Ø
 1
6
Ø
 5
0
Ø
 3
5
Ø
 3
0
62
60
57
40
20
18
15
12
80
70
45°
R3
R3
R3
R8
R10
Z
X
 
 
 
 Fabricante da Máquina 
Os dados de máquina devem ser corretamente 
configurados antes que um programa possa rodar na 
máquina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 13 
 
 
4. Descrição dos pontos da peça 
 
4.1 Sistemas de coordenadas da peça 
 
 Para que a máquina ou o controle possa trabalhar com as 
posições especificadas, estas têm de ser declaradas em 
um sistema de referência que corresponda aos sentidos 
dos movimentos dos carros de eixos. Para tal, utiliza-se um 
sistema de coordenadas com os eixos X, Y e Z. 
Segundo a norma DIN 66217, utilizam-se para máquinas 
ferramenta sistemas de coordenadas retangulares 
(cartesianas) de rotação à direita. 
 
O ponto zero da peça (W) é a origem do sistema de 
coordenadas da peça. De vez em quanto é conveniente, 
ou até mesmo necessário, declarar posições negativas. Por 
isso as posições, as quais se encontram à esquerda do 
ponto zero, recebem um sinal negativo (–). 
Torno: 
Z+
Z-
X+
X-
Y+
90°
90°
90°W
Y-
 
 
4.2 Definição das posições da peça 
 
 Para tornos basta um só plano para descrever o 
contorno. 
 
Exemplo: 
 
Os pontos P1 a P4 são determinados pelas coordenadas 
seguintes: 
 
P1 corresponde a X25 Z-7.5 
P2 corresponde a X40 Z-15 
P3 corresponde a X40 Z-25 
P4 corresponde a X60 Z-35 
 
 Exemplo: 
Os pontos P1 e P2 são definidos pelas seguintes 
coordenadas: 
 
P1 corresponde a X-20 Y-20 Z23 
P2 corresponde a X13 Y-13 Z27 
 
X+
13
P1
20
Y+
X+
P2 13
20
P1
23
P2
27
P1
Z+
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 14 
 
 
5. Dimensão absoluta 
 
 Exemplo para torno: 
Posições especificadas em dimensão absoluta para os 
pontos P1 a P4, em relação ao ponto zero: 
P1 corresponde a X25 Z-7.5 
P2 corresponde a X40 Z-15 
P3 corresponde a X40 Z-25 
P4 corresponde a X60 Z-35 
 
 
5.1 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91 
 
 Programação 
Dimensionamento absoluto 
G90 
X=AC(…) Y=AC(…) Z=AC(…) 
 
Dimensionamento incremental 
G91 or 
X=IC(…) Y=IC(…) Z=IC(…) 
 
 
 Explicação dos parâmetros 
 X Y Z designações de eixos dos eixos a posicionar 
 =AC dimensão absoluta (não modal) 
 =IC dimensão incremental (não modal) 
 Função 
Por meio dos comandos G90/G91 e dos parâmetros AC/IC não modais, faz-se a 
descrição de um posicionamento. 
 
 Procedimento 
Introdução de dimensões absolutas, G90 
Estas dimensões referem-se ao ponto zero do sistema de coordenadas atualmente 
válido. Programa-se para onde a ferramenta deverá ir, p. ex. no sistema de 
coordenadas da peça. 
 
Introdução de dimensões incrementais, G91 
Estas dimensões referem-se ao último ponto do atingido por um posicionamento. 
Programa-se a distância a ser percorrida pela ferramenta. 
 
Introdução de dimensões absolutas ou incrementais de efeito não 
modal AC, IC 
Por meio de AC é possível, quando G91 ativo, a introdução de dimensões 
absolutas não modais para eixos individuais. Por meio de IC é possível, quando 
G90 ativo, a introdução de dimensões incrementais não modais para eixos 
individuais. 
Y
10 50
60
85
G90
G91
G
90
G
91
30
20
35
 
 Mais informações 
Em geral, os comandos G90 ou G91 fazem efeito sobre todos os eixos 
programados nos respectivos blocos NC subseqüentes. 
Ambos os comandos têm efeito modal. 
 
Em tornos convencionais é comum interpretar-se os blocos programados de forma 
incremental como sendo programados em raio, enquanto as dimensões expressas 
em diâmetro são válidas para o sistema absoluto de coordenadas. Esta convensão 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 15 
 
 
em diâmetro são válidas para o sistema absoluto de coordenadas. Esta convensão 
para G90/G91 é realizada através dos comandos DIAMON, DIAMOF ou DIAM90. 
 
Informações adicionais podem ser encontradas em “Funções especiais de 
torneamento” (seção 4.13) deste manual de programação. 
 
 
 Exemplo de programação 
Introduzem-se as distâncias a percorrer em coordenadas 
absolutas referentes ao ponto zero da peça. 
 
As coordenadas dos centros I e J para a interpolação 
circular são declaradas, bloco por bloco, em coordenadas 
absolutas, porque o centro do círculo é programado, 
segundo padrão, – independentemente de G90/G91 – na 
dimensão incremental. 
 
 
 N10 G90 G0 X45 Y60 Z2 T1 S2000 M3 
 
introdução de dimensões absolutas, em 
movimento rápido para a posição XYZ, 
ferramenta, ligar fuso à direita 
 N20 G1 Z-5 F500 avanço da ferramenta 
 N30 G2 X20 Y35 I=AC(45) J=AC(35) centro do círculo em dimensão absoluta 
 Ou 
 N30 G2 X20 Y35 I0 J-25 centro do círculo em dimensão incremental 
 N40 G0 Z2 sair 
 N50 M30 fim de bloco 
 N5 T1 D1 S2000 M3 Ferramenta, ligar fuso à direita 
 N10 G0 G90 X11 Z1 introdução de dimensões absolutas, em 
movimento rápido para a posição XYZ 
 N20 G1 Z-15 F0.2 Avanço da ferramenta 
 N30 G3 X11 Z-27 I=AC(-5) K=AC(-21) centro do círculo em dimensão absoluta 
 Ou 
 N30 G3 X11 Z-27 I-8 K-6 centro do círculo em dimensão incremental 
 N40 G1 Z-40 Sair 
 N50 M30 fim de bloco 
 
5.2 Dimensão incremental 
 
 Exemplo para torno: 
Posições especificadas em dimensão incremental para os 
pontos P1 a P4: 
G90 P1 corresponde a X25 Z-7.5 
 ;(c/ relação ao ponto zero) 
 
 G91 corresponde a X15 Z-7.5 
 ;(c/ relação ao P1) 
G91 P3 corresponde a Z-10 
 ;(c/ relação à P2) 
G91 P4corresponde a X20 Z-10 
 ;(c/ relação à P3) 
 
 Quando DIAMOF ou DIAM90 estiverem ativos, os 
percursos serão programados em raio com G91. 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 16 
 
 
 Programação 
Programação de dimensões incrementais G91 ou 
X=IC(…) Y=IC(…) Z=IC(…) 
 
 · Sem movimento quando ativado o corretor de 
ferramenta 
SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG = 0 
 
 · Sem movimento quando ativado o deslocamento de 
ponto zero 
SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 
 
 Explicação dos parâmetros 
 SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 
O deslocamento de ponto zero ativado não 
será percorrido. 
 SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG = 0 
O corretor de ferramenta ativado não será 
percorrido. 
 Função 
Para aplicações como desbaste, é necessário percorrer as 
medidas programadas somente em coordenadas 
incrementais. Quando ativados deslocamentos de ponto 
zero ou corretores de ferramentas estes não devem ser 
percorridos. 
 
 Este recurso pode ser ativado separadamente através dos 
SDs FRAME_OFFSET_INCR_PROG (ponto zero) e 
TOOL_OFFSET_INCR_PROG (corretores de ferramenta). 
 
 
 Exemplo de programação 
· G54 contém um deslocamento de 25 em X 
· SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 (sem movimento do ofset ativado) 
 
 N10 G90 G0 G54 X100 
 N20 G1 G91 X10 Movimenta X em 10 mm, a diferença em relação ao 
deslocamento não é percorrida 
 N30 G90 X50 Leva X à posição X75, os deslocamentos de ponto zero são 
percorridos 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 17 
 
 
6. Dimensões métricas/polegadas, G70/G71 
 
 Programação 
Chamada 
G70 or G71 
 
 
 Explicação das instruções 
 G70 dimensão em polegadas 
 G71 dimensão no sistema métrico 
 Função 
Segundo as inscrições de cotas no desenho de execução é possível 
programar dados geométricos referentes à peça alternativamente em 
dimensões métricas ou no sistema Inglês (polegadas). 
 
 A partir do SW5, a funcionalidade de G70/G71 foi expandida com 
G700/G710. Em adição aos parametros geométricos, os prâmetros 
tecnológicos, como o avanço F, são também interpretados no programa no 
sistema de unidades definido em G700/G710. 
 
 Procedimento 
G70 ou G71 
Os seguintes dados geométricos podem ser convertidos pelo controle (com 
tolerâncias necessárias) no sistema de medidas não ajustado e assim 
introduzidos diretamente (vide exemplo): 
 
 
 · Informações de deslocamento X, Y, Z, , … 
· Coordenadas de ponto intermediário I1, J1, K1 parâmetros de 
interpolação I, J, K e raio do círculo CR na programação da trajetória 
circular 
· Passo da rosca 
· Deslocamentos programáveis do ponto zero (TRANS TRANS) 
· Raio polar RP 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 18 
 
 
 Todos os outros dados, tais como avanços, correções de ferramenta ou 
deslocamentos de origem são interpretados (quando utilizados 
G70/G71)no sistema de medidas preestabelecido através de dados de 
máquina (MD 10240: SCALING_SYSTEM_IS_METRIC). 
 
 A representação das varáveis de sistema e dados de máquina é também 
interpretada no contexto das funções G70/G71. 
 
 Exemplo de programação 
Mudança entre a introdução de dimensões em polegadas 
e no sistema métrico com ajuste básico de dimensões 
métricas (G70/G71). 
 
 N10 G0 G90 X20 Y30 Z2 S2000 M3 T1 ajuste básico de dimensões métricas 
 N20 G1 Z-5 F500 com avanço para Z [mm/min] 
 N30 X90 
 N40 G70 X2.75 Y3.22 introdução das posições em polegada, G70 
faz efeito até a desseleção com G71 ou ao fim 
de programa 
 N50 X1.18 Y3.54 
 N60 G71 X 20 Y30 introdução das posições em mm 
 N70 G0 Z2 M30 sair com movimento rápido, fim de programa 
 
6.1 Designações de planos 
 
 Dois eixos de coordenadas especificam um plano. O 
terceiro eixo de coordenadas está verticalmente sobre esse 
plano e determina a direção da alimentação da 
ferramenta (p. ex. para a usinagem 2½ D). 
 
Durante a programação é necessário informar ao controle 
o plano no qual está sendo efetuado o trabalho, para que 
os valores de compensação de ferramenta sejam utilizados 
corretamente. O plano tem influência também em certos 
modos da programação de elementos circulares e em 
coordenadas polares. 
Torno: 
Z
X
Y
G17
G18
G19
 
 Os planos de trabalho são designados no programa NC 
com G17, G18 e G19 da seguinte maneira: 
 
 
 Plano Designação Direção da alimentação 
 X/Y G17 Z 
 Z/X G18 Y 
 Y/Z G19 X 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 19 
 
 
7. Posição dos pontos zero 
 
 Na máquina NC são definidos os diferentes pontos zero e 
pontos de referência. Estes são pontos de referência dos 
quais 
· se deve aproximar a máquina e 
· aos quais se refere a programação da cotação da 
peça. 
 
Estes pontos são: 
M = ponto zero da máquina 
A = ponto de limitador. Pode coincidir com o ponto 
zero da peça (só para tornos) 
W = zero da peça = partida do programa 
B = ponto inicial. Pode ser especificado através do 
programa. Aqui começa a 1.ª ferramenta da usinagem. 
R = ponto de referência. Posição especificada por 
cames e pelo sistema de medição. A distância ao ponto 
zero da máquina M tem de ser 
 conhecida, para pôr a posição de eixo nesta 
 posição exatamente neste valor. 
Os desenhos juntos explicam os pontos zero e pontos de 
referência para tornos e máquinas de furar/fresar. 
 
M A W
B
R
X
Z
 
 
 
 
8. Posição dos sistemas de coordenadas 
 
8.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas 
 
 A posição do sistema de coordenadas em relação à máquina depende 
do tipo da máquina. As direções dos eixos seguem a chamada "Regra 
dos três dedos" da mão direita (segundo DIN 66217) 
Quando estamos diante da máquina o dedo médio da mão direita 
mostra no sentido contrário da alimentação do fuso principal. Então 
designa: 
 
· o polegar a direção +X 
· o dedo indicador a direção +Y 
o dedo médio a direção +Z 
 
 Se existirem vários sistemas de coordenadas da máquina (p. ex. 
transformação de 5 eixos), projeta-se a cinemática de máquina,
através da transformação interna, sobre o sistema de coordenadas no 
qual se faz a programação. 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 20 
 
 
 
W
M X+
Z+
Y+
 
 
8.2 Sistema de coordenadas da máquina 
 
 O sistema de coordenadas da máquina é formado por 
todos os eixos de máquina fisicamente existentes. 
No sistema de coordenadas da máquina estão definidos 
os pontos de referência, os pontos da troca de ferramenta 
e de paletas (pontos fixos da máquina). 
Se for programado diretamente no sistema de 
coordenadas da máquina (possível em algumas funções 
G), refere-se diretamente aos eixos físicos da máquina. 
Neste caso uma fixação eventualmente existente da peça 
não é considerada. 
 
 A posição do sistema de coordenadas em relação à 
máquina depende do tipo da máquina. As direções dos 
eixos seguem a chamada "Regra dos três dedos" da mão 
direita (segundo DIN 66217). 
 
Quando estamos diante da máquina o dedo médio da 
mão direita mostra no sentido contrário da alimentação 
do fuso principal. Então designa: 
 
· o polegar a direção +X 
· o dedo indicador a direção +Y 
o dedo médio a direção +Z 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 21 
 
 
9. Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599 
 
 Programação 
Chamada 
G54 ou G55 ou G56 ou G57 
Desligar 
G53 
 
 Explicação das instruções 
 G53 Cancelamento não modal dos deslocamentos ajustáveis e programáveis de 
ponto zero 
 G54 até G57 Chamada do segundoaté quinto deslocamento de origem 
 
 Função 
O deslocamento de origem relaciona o ponto zero da 
peça ao ponto zero do sistema base de coordenadas para 
todos os eixos. 
 
 Para torneamento, p.e., o deslocamento de origem para 
For turning, e.g. the offset value for apertar a placa é 
carregado em G54. 
Torno: 
X
Z
M W
G54
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 22 
 
 
9.1 Deslocamento de origem programável 
 
9.2 TRANS, ATRANS 
 
 Programação 
TRANS X… Y… Z… (programada em bloco de NC separado) 
ATRANS X… Y… Z… (programada em bloco de NC separado) 
 
 
 Explicação dos comandos e parâmetros 
 TRANS Deslocamento de origem absoluto, referente ao ponto zero atualmente válido 
da peça, ajustado com G54 até G599. 
 ATRANS Como TRANS, mas com deslocamento aditivo do ponto zero 
 X Y Z Valor de deslocamento em direção do eixo especificado 
 Função 
A função TRANS/ATRANS permite programar, para todos 
os eixos de trajetória e de posicionamento, deslocamentos 
de origem na direção do respectivo eixo declarado. 
Através disso é possível trabalhar com pontos zero 
alternativos. Por exemplo, no caso de operações de 
usinagem repetidas em posições diferentes da peça. 
Fresa: 
Z M
Z
YM
Y
X M
X
G5
4
TRANS
 
 Torno: 
X
Z
M W
TRANSG54
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Procedimento 
Instrução de substituição, TRANS X Y Z 
Deslocamento de origem pelos valores de posicionamento programados nas respectivas 
direções de eixo declaradas (eixos de trajetória, eixos síncronos e eixos de posicionamento). 
Como referência é utilizado o deslocamento ajustável do ponto zero declarado em último 
lugar (G54 até G599). 
O comando TRANS apaga todos os Frames programáveis anteriormente definidos. 
 
Um deslocamento que deve basear-se em Frames já existentes, é programado com ATRANS. 
 
 
 Instrução aditiva, ATRANS X Y Z 
Deslocamento de origem pelos valores de deslocamento 
programados nas respectivas direções de eixos declaradas. 
 
Como referência é utilizado o ponto zero atualmente válido ou o 
programado em último lugar. 
Desligar Deslocamento de origem programável 
Para todos os eixos: 
TRANS (sem declarar o eixo) 
 
 
 Todos os Frames anteriormente programados são 
apagados. O deslocamento ajustável do ponto zero é 
mantido. 
 
 Exemplo de programação 
Nesta peça as formas ilustradas existem várias vezes em 
um programa. 
 
A seqüência de usinagem para esta forma está 
armazenada no subprograma. 
 
Através do deslocamento de origem ajustam-se somente 
os respectivos pontos zero da peça necessários. Depois 
disso chama-se o subprograma. 
Fresa: 
Y
X
Y
M
X
M
Y
X
Y
X
G5
4
10
50
10
50
 
 
 N10 G1 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da peça 
 N20 G0 X0 Y0 Z2 Ir para o ponto de partida 
 N30 TRANS X10 Y10 Deslocamento absoluto 
 N40 L10 Chamada de subprograma 
 N50 TRANS X50 Y10 Deslocamento absoluto 
 N40 L10 Chamada de subprograma 
 N50 TRANS X50 Y10 deslocamento absoluto 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 24 
 
 
 N60 M30 Fim de programa 
 Torno: 
X
Z
M W
140
130
150
 
 N.. ... 
 N10 TRANS X0 Z150 Deslocamento absoluto 
 N15 L20 Chamada de subprograma 
 N20 TRANS X0 Z140 (ou ATRANS Z-10) Deslocamento absoluto 
 N25 L20 Chamada de subprograma 
 N30 TRANS X0 Z130 (ou ATRANS Z-10) deslocamento absoluto 
 N35 L20 Chamada de subprograma 
 N.. ... 
 
9.3 G58, G59: ZO axial programável 
 
 Programação 
G58 X… Y… Z… A… (programado em bloco NC separado) 
G59 X… Y… Z… A… (programado em bloco NC separado) 
 
 
 Explicação dos comandos e parâmetros 
 G58 Substitui o componente de translação absoluto do deslocamento de origem 
programável pelo eixo especificado, no entanto, o deslocamento de origem 
aditivo mantém-se válido, (em relação ao zero peça definido com G54 a 
G599) 
 G59 Substitui o componente de translação absoluto do deslocamento de origem 
programável pelo eixo especificado, no entanto, o deslocamento de origem 
absoluto mantém-se válido 
 
 X Y Z Valor dos deslocamentos na direção do eixo especificado 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 25 
 
 
 Função 
G58 e G59 permitem a translação dos componentes do 
deslocamento de origem programável (frame) pelo valor 
especificado para o eixo. As seguintes funções estão 
disponíveis 
· Componente absoluta (G58, deslocamento grosseiro) 
· Componente aditivo (G59, deslocamento fino) 
 
Estas funções podem ser utilizadas somente quando o 
deslocamento fino estiver configurado. 
Caso G58 ou G59 sejam utilizados sem que a 
configuração do deslocamento fino tenha sido realizada, o 
alarme "18312 canal %1 bloco %2 frame: deslocamento 
fino não configurado" será exibido. 
 
 
 Exemplo de programação 
 
 N... 
 N50 TRANS X10 Y10 Z10 ; Componente de translação absoluta X10 Y10 Z10 
 N60 ATRANS X5 Y5 ; Componente de translação aditiva X5 Y5 = Deslocamento 
total X15 Y15 Z10 
 N70 G58 X20 ; Componente de translação absoluta X20 + adit. X5 Y5 
= Deslocamento total X25 Y15 Z10 
 N80 G59 X10 Y10 ; Componente de translação aditiva X10 Y10 + absoluto. 
X20 Y 10 = Deslocamento total X30 Y20 Z10 
 N... 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 26 
 
 
10. Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS 
 
 Programação 
G96 S… 
G97 
LIMS=… 
 
 
 Explicação dos comandos 
 G96 Ligar velocidade constante de corte 
 S Velocidade de corte em m/min 
 G97 Desligar velocidade constante de corte 
 LIMS Limitação da velocidade de rotação com G96 ativo 
 
 
 
 Função 
Com G96 ligado, altera-se automaticamente a rotação de 
fuso – dependendo do respectivo diâmetro da peça – de 
forma que permaneça constante a velocidade de corte S 
em m/min no gume de ferramenta. 
Disso resultam superfícies torneadas uniformes e, em 
conseqüência disso, uma melhor qualidade da superfície 
usinada. 
reduzir velocidade
rotativa de fuso
velocidade
de corte
constante
velocidade rotativa
de fuso aumentada
 
 Procedimento 
Gama de valores para Velocidade de corte S 
A resolução pode ser ajustada através de dado de máquina. 
A gama para a velocidade de corte é de 0.1 r/min a 9999 9999.9 r/min. 
 
 
 Para G70: Velocidade de corte em pés/min 
 
 
 
 Ajuste do avanço F 
Com G96 ligado, ativa-se automaticamente G95 "Avanço em mm/rotação. 
 
 
 Se G95 ainda não tiver sido ligado terá que ser ajustado, quando da chamada de 
G96, um novo valor de avanço F (p.ex. converter o valor F de mm/min em 
mm/rotação). 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 27 
 
 
 Limite superior da velocidade de rotação LIMS 
Quando se trabalhar uma peça com grandes diferenças 
de diâmetro, convém declarar uma limitação da 
velocidade de rotação. Assim é possível excluir números 
de rotações demasiadamente elevados no caso de 
diâmetros pequenos. 
LIMS produz efeito em G96 e G97. 
 
Exemplo: 
N10 G96 S100 LIMS=2500 
Limitação da velocidade de rotação em 2500 r/min 
 
LIMS
 
 
 A rotação limite programada com G26 ou especificada através de dados de máquina não 
pode ser excedida. 
 
Trabalhar em movimento rápido 
Ao trabalhar em movimento rápido G0, não são efetuadas alterações da velocidade de 
rotação. 
Exceção: Ao se aproximar do contorno em movimento rápido e o próximo bloco NC 
contém um comando de deslocamento G1, G2, G3…, ajusta-sea velocidade de rotação 
para o próximo comando de trajetória já durante a execução do bloco de aproximação 
G0. 
 
Desligar velocidade constante de corte, G97 
Após G97 o controle interpreta uma palavra S de novo como rotação de fuso em 
rotações/min. 
Se não for declarada uma nova rotação de fuso, mantém-se a velocidade de rotação 
ajustada anteriormente por G96. 
 
 
 Mais informações 
· A função G96 também pode ser desligada com G94 ou G95. 
Neste caso, é válida a velocidade de rotação S programada em último lugar para a 
usinagem seguinte. 
· A partir do SW 4.2, G97 pode ser programado também sem G96 ter sido 
anteriormente programado. A função tem o mesmo efeito como G95, adicionalmente 
faz efeito um LIMS programado. 
 
 O eixo transversal tem de estar definido através de dado de máquina. 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 28 
 
 
10.1 Notação dimensional para: raio, diâmetro 
 
 Programação 
DIAMON 
DIAMOF 
DIAM90 (SW 4.4 em diante) 
 
 
 Explicação 
 Dimensionamento absoluto (G90) Dimensionamento incremental (G91) 
 DIAMOF Raio (ajuste padrão, vide 
 instruções do fabricante da 
máquina) 
Raio 
 DIAMON Diâmetro Diâmetro 
 DIAM90 Diâmetro Raio 
 
 Função 
Através da escolha livre entre a indicação do diâmetro ou 
do raio é possível aceitar as dimensões diretamente, sem 
conversão, do desenho técnico. 
Depois de ligar DIAMON/DIAM90 notam-se as dimensões 
para o eixo transversal especificado como diâmetro. . 
Os valores de diâmetro aplicam-se aos seguintes dados: 
· exibição da posição atual do eixo transversal no 
sistema de coordenadas da peça 
· modo JOG: incrementos para o modo incremental e 
o modo de manivela 
Z
X
D
30
W
DIAMON DIAMOF
D
20 Z
X
R
15
R
10
W
 
 Programação 
· Posições finais, independentemente de G90/G91 Parâmetros de interpolação em G2/G3, 
se estes estiverem programados absolutamente com AC 
· Leitura dos valores atuais no sistema de coordenadas da peça em MEAS, MEAW, $P_EP[X], 
$AA_IW[X] (ver „Preparação do trabalho“) 
A programação de DIAMOF permite comutar, em qualquer tempo o raio como notação 
dimensional. 
 
 
 Mais informações 
Da SW 4.4 em diante, o comando DIAM90 ativa 
A programação em diâmetro para G90 e em raio para G91. 
 
Após a ativação de DIAM90, o valor de posição do eixo transversal é exibido em diâmetro, 
independente do tipo de movimentação (G90 ou G 91). Isto também se aplica na leitura de 
valores reais no sistema de coordenadas da peça, com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e $AA_IW[x]. 
 
05.98 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 29 
 
 
 Exemplo de programação 
 N10 G0 X0 Z0 Ir para o ponto inicial 
 N20 DIAMOF Desligar introdução do diâmetro 
 N30 G1 X30 S2000 M03 F0.7 Eixo X = eixo transversal; entrada de raio ativa 
Ir para a posição de raio X30 
 N40 DIAMON Ativa dimensões em diâmetro 
 N50 G1 X70 Z-20 Movimenta para a posição X70 e Z–20 em diâmetro 
 N60 Z-30 
 N70 DIAM90 Programação absoluta em raio e incremental em Ø. 
 N80 G91 X10 Z-20 Incremento 
 N90 G90 X10 Dimensão absoluta 
 N100 M30 Fim do programa 
 
11. Movimento rápido , G0 
 
 Programação 
G0 X… Y… Z … 
G0 AP=… RP=… 
 
 
 Explicação dos parâmetros 
 X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas 
 AP= Ponto final em coordenadas polares (ângulo) 
 RP= Ponto final em coordenadas polares (raio) 
 
 Função 
Os movimentos rápidos são utilizados para o 
posicionamento rápido da ferramenta, para contornar a 
peça ou para aproximar-se de pontos da troca de 
ferramenta. 
 
 Essa função não é apropriada para a usinagem de peças! 
 Procedimento 
O movimento da ferramenta programado com G0 é 
executado à máxima velocidade de posicionamento 
possível (movimento rápido). A velocidade da marcha 
rápida está especificada no dado de máquina 
separadamente para cada eixo. 
 
Se o movimento rápido for executado simultaneamente em 
vários eixos, a velocidade da marcha rápida é 
determinada pelo eixo que necessita para a sua parte da 
trajetória o maior tempo. 
 
 
 Mais informações 
G0 tem efeito modal. 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 30 
 
 
 Exemplo de programação 
G0 é utilizado para aproximação de posições de partida 
ou de pontos da troca de ferramenta, etc. 
Torno: 
X
Y
30
80
N60
N20
65
20
 
 N10 G90 S400 M3 Introdução de dimensões absolutas, fuso à direita 
 N20 G0 X30 Y20 Z2 Aproximar-se da posição de partida 
 N30 G1 Z-5 F1000 Alimentação da ferramenta 
 N40 X80 Y65 Percorrer uma linha reta 
 N50 G0 Z2 
 N60 G0 X-20 Y100 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa 
 Torno: 
 
 N10 G90 S400 M3 Introdução de dimensões absolutas, fuso à 
direita 
 N20 G0 X25 Z5 Aproximar-se da posição de partida 
 N30 G1 G94 Z0 F1000 Alimentação da ferramenta 
 N40 G95 Z-7.5 F0.2 
 N50 X60 Z-35 Percorrer uma linha reta 
 N60 Z-50 
 N70 G0 X62 
 N80 G0 X80 Z20 Liberar a ferramenta 
 N90 M30 Fim de programa 
 
 G0 não pode ser substituído por G. 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 31 
 
 
12. Interpolação linear, G1 
 
 Programação 
G1 X… Y… Z … F… 
G1 AP=… RP=… F… 
 
 
 Explicação dos parâmetros 
 X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas 
 AP= Ponto final em coordenadas polares (ângulo) 
 RP= Ponto final em coordenadas polares (raio) 
 F Velocidade de avanço em mm/min 
 
 
 
 Função 
Com G1 a ferramenta é posicionada sobre linhas retas 
paralelas ao eixo, inclinadas ou retas de qualquer posição 
no espaço. A interpolação linear
possibilita a produção de superfícies tridimensionais, 
ranhuras etc. 
 
 
 Exemplo: 
G1 G94 X100 Y20 Z30 A40 F100 
 
Aproxima-se do ponto final em X, Y, Z com avanço 100 
mm/min, o eixo rotativo A é posicionado como eixo 
síncrono a medida que forem terminados ao mesmo 
tempo todos os quatro movimentos. 
 
 Mais informações 
G1 tem efeito modal. Para a usinagem é necessário 
declarar a velocidade rotativa de fuso S e o sentido de 
rotação de fuso M3/M4. 
Mediante FGROUP podem ser especificados grupos de 
eixos, aos quais se aplica o avanço ao longo da trajetória F. 
Para mais informações ver capítulo 5 
 
 Exemplo de programação 
Produção de uma ranhura: A ferramenta move-se do 
ponto inicial para o ponto final na direção X/Y. 
Simultaneamente ocorre a alimentação na direção Z. 
Y Y
Z
X20
80
15
2
80
20
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 32 
 
 
 
 N10 G17 S400 M3 Seleção do plano de trabalho, fuso à direita 
 N20 G0 X20 Y20 Z2 Ir para a posição de partida 
 N30 G1 Z-2 F40 Alimentação da ferramenta 
 N40 X80 Y80 Z-15 Percorrer uma linha reta inclinada 
 N50 G0 Z100 M30 Liberar para a troca de ferr. fim de programa 
 
Torno: 
Z+
X+
20
Y+
X+
6
6
20
3
X- X-
Y-
 
 N10 G17 S400 M3 Seleção do plano de trabalho, fuso à direita 
 N20 G0 X40 Y-6 Z2 Ir para a posição de partida 
 N30 G1 Z-3 F40 Alimentação da ferramenta 
 N40 X12 Y-20 Percorrer uma linha reta inclinada 
 N50 G0 Z100 M30 Recuar para troca de ferramenta 
 
13. Interpolação circular, G2/G3 
 
 Programação 
G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… 
G2/G3 AP=… RP=… 
G2/G3 X… Y… Z… CR=… 
G2/G3 AR=… I… J… K… 
G2/G3 AR=… X… Y… Z… 
 
 
 Explicação dos comandos e parâmetros 
 G2 Ir sobre uma trajetória circular no sentido horário 
 G3 Ir sobre uma trajetória circular no sentido anti-horário 
 
 X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas 
 I J K Centro do círculo em coordenadas cartesianas (na direção X, Y, Z)AP= Ponto final em coordenadas polares, (ângulo) 
 RP= Ponto final em coordenadas polares, (raio do círculo) 
 CR= Raio do círculo 
 AR= Ângulo de abertura 
 Não existe limitação prática no tamanho máximo do raio programado. 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 33 
 
 
 Função 
A interpolação circular permite produzir círculos inteiros ou arcos de círculo. 
 
 
 Procedimento 
Declaração do plano de trabalho 
O controle precisa para o cálculo do sentido de rotação 
circular – G2 no horário /G3 no sentido anti-horário – 
da declaração do plano de trabalho (G17 até G19). 
Convém declarar o plano de trabalho sempre. 
Exceto: 
É possível produzir círculos também fora do plano de 
trabalho selecionado (não no caso do ângulo de 
abertura declarado e de uma elipse). Neste caso, o 
plano de círculo é determinado pelos endereços de eixo 
declarados como posição final do círculo. 
Z
Y
X
G2G3
G3G2
G2G3
 
 Mais informações 
G2/G3 tem efeito modal. 
 
Mediante FGROUP é possível especificar os eixos a 
posicionar com avanço programado. 
Para mais informações ver capítulo 5. 
 
O controle oferece diferentes possibilidades da 
programação de movimentos circulares. Assim é possível 
converter diretamente cada espécie de dimensionamento 
de desenho. 
 
A descrição detalhada encontra-se nas páginas 
seguintes. 
Z
X
Y
G1
7
G18
G19
 
 
 Programação de elementos circulares com 
centro e ponto final 
O movimento circular descreve-se: 
· pelo ponto final em coordenadas cartesianas X, Y, Z 
e 
· pelo centro do círculo sob os endereços I, J, K. 
 
Que significam: 
I: coordenada do centro de círculo na direção X 
J: coordenada do centro de círculo na direção Y 
K: coordenada do centro de círculo na direção Z 
 
Se o círculo for programado com centro, mas sem ponto 
final, forma-se um círculo inteiro. 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 34 
 
 
 Programação em dimensões absolutas e 
incrementais 
 
As pré definições de G90/G91, dimensão absoluta ou 
incremental, só se aplicam ao ponto final do círculo. As 
coordenadas de centro I, J, K introduz-se, segundo 
padrão, em dimensão incremental, referentes ao ponto 
inicial do círculo. 
 
O centro declarado em dimensão absoluta, referente ao 
ponto zero da peça, é programado de forma não modal 
com: 
 I=AC(…), J=AC(…), K=AC(…) 
 
Exemplo Dimensão incremental: 
N10 G0 X67.5 Y80.211 
N20 G3 X17.203 Y38.029 I–17.5 J–30.211
 F500 
 
Ex: Exemplo Dimensão absoluta: 
N10 G0 X67.5 Y80.211 
N20 G3 X17.203 Y38.029 I=AC(50) 
 J=AC(50) 
 
 
 
 
 
 
Fresa: 
I
J
J 
= 
A
C
(..
.)
I = AC(...)
X
Y
17.203 17.500
.
50.000
ponto final do círculo
50
.0
00
38
.0
29
30
.2
11
ponto inicial
do círculo
 
 Um parâmetro de interpolação I, J, K com o valor 0 não 
tem de ser programado, mas o segundo parâmetro 
correspondente tem de ser declarado em todo o caso. 
 
 
 Exemplo Dimensão incremental: 
N120 G0 X12 Z0 
N125 G1 X40 Z-25 F0.2 
N130 G3 X70 Z-75 I-3.335 K-29.25 
N135 G1 Z-95 
 
Exemplo Dimensão absoluta: 
N120 G0 X12 Z0 
N125 G1 X40 Z-25 F0.2 
N130 G3 X70 Z-75 I=AC(33.33) 
 K=AC(-54.25) 
N135 G1 Z-95 
 
Torno: 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 35 
 
 
 Programação de elementos circulares com raio 
e ponto final 
O movimento circular é descrito: 
· pelo raio do círculo CR= e 
· pelo ponto final em coord. cartesianas X, Y, Z. 
 
Além do raio do círculo é necessário declarar, pelos sinais 
+/– , se o ângulo de posicionamento deve ser superior ou 
inferior a 180°. Um sinal positivo não tem de ser escrito. 
Significam: 
 
CR=+…: ângulo inferior ou igual a 180° 
CR=– …: ângulo superior a 180° 
 
Exemplo: 
 
Fresa: 
X
Y
17.203
67.500
CR=34.913
CR = -...
CR = +...
80
.5
11
38
.0
29
 
 N10 G0 X67.5 Y80.211 
N20 G3 X17.203 Y38.029 CR=34.913 F500 
 
 
 Nesta maneira de programação não é necessário 
declarar o centro. Círculos inteiros (ângulo de 
posicionamento 360°) não se programa com CR=, mas 
sim através do ponto final do círculo e de parâmetros de 
interpolação. 
 
 
 Exemplo: 
N125 G1 X40 Z-25 F0.2 
N130 G3 X70 Z-75 CR=30 
N135 G1 Z-95 
 
Torno: 
75
Z
X
25
95
30
Ø
 7
0
Ø
 4
0
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação de elementos circulares com 
ângulo de abertura e centro ou ponto final 
O movimento circular é descrito: 
· pelo ângulo de abertura AR= e 
· pelo ponto final em coordenadas cartesianas X, Y, Z 
ou 
· pelo centro do círculo sob os endereços I, J, K 
 
Significam: 
AR=: ângulo de abertura, gama de valores 0° a 360° 
 
Significado de I, J, K : ver páginas anteriores. 
 
Círculos inteiros (ângulo de posicionamento 360°) não 
podem ser programados com AR=, mas sim tem de ser 
programados através do ponto final do círculo e 
parâmetros de interpolação. 
 
Exemplo: 
N10 G0 X67.5 Y80.211 
N20 G3 X17.203 Y38.029 AR=140.134 F500 
ou 
N20 G3 I–17.5 J–30.211 AR=140.134 F500 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fresa: 
X
Y
17.203 17.500
50.000
I
J
ângulo de abertura
ponto inicial
do círculo
50
.0
00
38
.0
29
30
.2
11
140
.13
4°
 
 Exemplo: 
N125 G1 X40 Z-25 F0.2 
N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944 
Ou 
N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944 
Ou 
N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25) 
 AR=135.944 
N135 G1 Z-95 
 
Torno: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 37 
 
 
 
 
 
 
 
 Programação de elementos circulares com 
coordenadas polares 
O movimento circular é descrito: 
· pelo ângulo polar AP= 
· e pelo raio polar RP= 
 
Aplica-se a seguinte declaração: 
 
O pólo está situado no centro do círculo. 
O raio polar corresponde ao raio do círculo. 
 
Exemplo: 
N10 G0 X67.5 Y80.211 
N20 G111 X50 Y50 
N30 G3 RP=34.913 AP=200.052 F500 
Fresa: 
X
Y
17.203 17.500
50.000
I
J
ângulo de abertura
ponto inicial
do círculo
50
.0
00
38
.0
29
30
.2
11
140
.13
4°
 
 Exemplo: 
N125 G1 X40 Z-25 F0.2 
N130 G111 X33.33 Z-54.25 
N135 G3 RP=30 AP=142.326 
N140 G1 Z-95 
Torno: 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 38 
 
 
 Exemplo de programação 
Nas seguintes linhas de programa Você pode encontrar 
um exemplo de entrada para cada possibilidade da 
programação de elementos circulares. As dimensões 
necessárias para tal podem ser vistas no desenho. 
Fresa: 
G1
11
X
Y
RP
=3
4.9
13
50.000
67.500
80
.5
11
50
.0
00
A
P
=2
00
.052°
 
 N10 G0 G90 X133 Y44.48 S800 M3 Ir para o ponto de partida 
 N20 G17 G1 Z-5 F1000 Alimentação da ferramenta 
 N30 G2 X115 Y113.3 I-43 J25.52 Ponto final do círculo, centro em dimensão 
incremental 
 Ou 
 N30 G2 X115 Y113.3 I=AC(90) J=AC(70) Ponto final do círculo, centro em dimensão 
absoluta 
 Ou 
 N30 G2 X115 Y113.3 CR=-50 Ponto final do círculo, raio do círculo 
 Ou 
 N30 G2 AR=269.31 I-43 J25.52 Ângulo circular, centro em dim. incremental 
 Ou 
 N30 G2 AR=269.31 X115 Y113.3 Ângulo circular, ponto final do círculo 
 N40 M30 Fim de programa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 39 
 
 
 Torno: 
75
Z
X
54.25
25
95
Ø
 1
2
Ø
 3
3.
33
Ø7
0
Ø
 4
0
14
2 .326°
13
5.944°
30
 
 N.. ... 
 N120 G0 X12 Z0 
 N125 G1 X40 Z-25 F0.2 
 N130 G3 X70 Y-75 I-3.335 K-29.25 Ponto final do círculo, centro em dimensão 
incremental 
 Ou 
 N130 G3 X70 Y-75 I=AC(33.33) 
 K=AC(-54.25) 
Ponto final do círculo, centro em dimensão 
absoluta 
 Ou 
 N130 G3 X70 Z-75 CR=30 Ponto final do círculo, raio do círculo 
 Ou 
 N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944 Ângulo, ponto final do círculo 
 Ou 
 N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944 Ângulo circular, centro em dim. incremental 
 Ou 
 N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25) 
 AR=135.944 
Ângulo, ponto central em dimensões absolutas 
 Ou 
 N130 G111 X33.33 Z-54.25 Coordenadas polares 
 N135 G3 RP=30 AP=142.326 Coordenadas polares 
 N140 G1 Z-95 
 N.. ... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 40 
 
 
14. Tempo de espera , G4 
 
 Programação 
G4 F… 
G4 S… 
(Programação no bloco NC próprio) 
 
 
 Explicação dos comandos 
 G4 Ligar o tempo de demora 
 F… Declaração em segundos 
 S… Declaração em rotações do fuso mestre 
 
 
 
 
 
 Função 
G4 permite interromper a usinagem da peça, entre dois 
blocos NC, durante o tempo programado. Por exemplo 
para alívio de corte. 
 
Procedimento 
Exemplo: 
N10 G1 F200 Z-5 S300 M3 ;avanço F, 
 ;velocidade rotativa de fuso S 
N20 G4 F3 ;tempo de demora 3s 
N30 X40 Y10 
N40 G4 S30 ;demorar-se 30 rotações do fuso 
 ;corresponde no caso de 
 ;S=300 R/min e override da 
 ;velocidade rotação 100% a: 
 ;t=0,1 min 
N40 X... ;o avanço e a velocidade rotativa 
 ;do fuso continuam efetivos 
 
 
 Somente no bloco com G4 são utilizadas as palavras com 
F... e S... para a declaração dos tempos. 
Um avanço F anteriormente programado e a velocidade 
rotativa do fuso S mantêm-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 41 
 
 
15. Controle contínuo da trajetória, G64 
 
 Programação 
G64 
G641 AIDS=… 
G641 ADIPOSE=… 
 
 
 Explicação dos comandos 
 G64 Controle contínuo da trajetória 
 G641 Controle contínuo da trajetória com arredondamento programável de 
transição 
 AIDS= Tolerância de arredondamento funções de trajetória G1, G2, G3, … 
 ADIPOSE= Distância aproximada para avanço rápido G0 
 
 Função 
No modo do controle contínuo da trajetória o contorno é 
produzido com velocidade constante ao longo da 
trajetória. 
 
 
Além disso, resultam da velocidade contínua condições de 
corte melhores e, em conseqüência disso, uma qualidade 
mais elevada da superfície usinada e redução do tempo 
de usinagem. 
 
 No modo do controle contínuo da trajetória, não se 
aproxima exatamente das transições de contorno 
programadas. Cantos vivos podem ser gerados com o uso 
das funções G60 ou G9. Durante o modo do controle 
contínuo da trajetória, não devem ser programadas 
quaisquer saídas de texto com a função "MSG" ou blocos 
que disparem alguma parada do pré processamento (p.e., 
acesso a certos dados de estado ($A..)), caso contrário 
este modo é interrompido. O mesmo é válido para as 
funções auxiliares; vide o Capítulo 9 Funções especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 42 
 
 
16. Chanfro, raio de contorno 
 
 Programação 
CHF=… 
CHR=… 
RND=… 
RNDM=… 
FRC=… 
FRCM=… 
 
 
 Explicação dos comandos 
 CHF=… Chanfrar o raio de contorno 
Valor = comprimento do chanfro (unidade de medição segundo G70/G71) 
 CHR=… Chanfrar o raio de contorno ( a partir do SW 3.5). ). 
Programação do chanfro no sentido original de movimento 
Valor = comprimento do chanfro no sentido de movimento (unidade de 
medição segundo G70/G71) 
 RND=… Arredondar o raio de contorno 
Valor = raio do arredondamento (unidade de medição segundo G70/G71) 
 RNDM=… Arredondamento modal: . arredondar identicamente vários cantos de contorno 
sucessivos 
Valor = raio dos arredondamentos (unidade de medição segundo G70/G71) 
0 = desligar arredondamento modal 
 FRC=… Avanço não modal para chanfros e raios de contorno 
valor = avanço em mm/min (G94) ou mm/volta (G95); FRC > 0 
 FRCM=… Avanço modal para chanfros e raios de contorno 
valor = avanço em mm/min (G94) ou mm/volta (G95) 
0: considera o avanço programado em F como ativo 
 
 Função 
Em um canto de contorno podem ser inseridos os seguintes 
elementos: 
· chanfro ou 
· arredondamento 
Se for necessário efetuar vários cantos de contorno em série 
com um determinado parâmetro de arredondamento, isso pode 
ser feito pelo endereço RNDM "Arredondamento modal". 
O avanço pode ser programado de acordo com FRC(não 
modal) ou FRCM(modal). 
Caso não programados FRC ou FRCM será utilizada a forma 
normal de programação de avanço (F). 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 43 
 
 
 Procedimento 
 Chanfro , CHF/CHR 
Para chanfrar o canto insere-se, entre contornos lineares 
e contornos circulares em qualquer combinação, mais 
uma parte linear - o chanfro . O chanfro é inserido após 
o bloco no qual está programado. Nesta condição, o 
chanfro está situado sempre no plano ativado com G17 
até G19. 
 
Exemplo: N30 G1 X… Z… F… CHR=2 
 N40 G1 X… Z… 
 ou 
 N30 G1 X… Z… F… CHF=2(cos?? ·2) 
 N40 G1 X… Z… 
 
X
Z
G1
G1
bissetriz
chanfradura
p.ex. G18:
CHF
CHR
 
 Arredondamento, RND 
Entre contornos lineares e circulares em qualquer 
combinação pode ser inserido, como união tangencial, 
um elemento circular de contorno. 
O arredondamento está situado, nesta condição, sempre 
no plano ativado com G17 até G19. 
A figura mostra o arredondamento entre duas linhas retas. 
 
 Exemplo: N30 G1 X… Z… F… RND=2 
 
Esta figura mostra o arredondamento entre uma linha reta 
e um círculo. 
 
N30 G1 X… Z… F… RND=2 
N40 G3 X… Z… I… K… 
RND=...
X
Z
G1
G3
p.ex. G18:
arredondamento
 
 Arredondamento modal, RNDM 
 
Este endereço permite inserir, após cada bloco de 
movimento, um arredondamento entre contornos lineares 
e contornos circulares. Por exemplo, para rebarbar cantos 
de peça vivos. 
 
Exemplo: N30 G1 X… Z… F… RNDM=2 
 
Com RNDM=0 desliga-se o arredondamento. 
 
 
 Avanço FRC (não modal), FRCM (modal) 
 
Para melhorar a qualidade da superfície, é possível 
programar de forma separada os avanços para a 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 44 
 
 
programar de forma separada os avanços para a 
execução dos chanfros e raios de contorno. 
· FRC não modal, 
· FRCM modal. 
 
Veja os exemplos abaixo 
 
 Mais informações 
Se os valores programados para o chanfro ou o arredondamento forem 
demasiado grandes para os elementos de contorno participantes, o chanfro ou 
o arredondamento será reduzido automaticamente para um valor apropriado. 
 
Não se insere chanfros/arredondamentos, se 
· não houver qualquer contorno linear ou circular no plano, 
· ocorrer um movimento fora do plano, 
· se efetuar uma mudança do plano ou 
se exceder um número de blocos especificado no dado de máquina, que não 
contém informações sobre o posicionamento (p. ex. só saídas de 
comandos). 
 
 
 Mais informações FRC/FRCM 
 · FRC/FRCM não possui efeito caso o chanfro esteja sendo produzido com 
G0, o comando pode ser programado com avanço F sem que seja exibida 
mensagem de erro. 
· A referência para os blocos onde os chanfros e raios de contorno são 
programados e para a tecnologia é especificada em dados de máquina. 
 
 · FRC somente possui função caso programada em um bloco onde 
programado um chanfro/raio decontorno ou RNDM tenha sido ativada 
· FRC sobrescreve o valor F ou FRCM no bloco em andamento 
· O avanço programado para FRC deve ser maior que zero. 
 
 · FRCM=0 ativa a programação de avanço sob endereço F para os 
chanfros/raios de arredondamento. 
Caso programado FRCM, o valor de FRCM deve ser reprogramado, de forma 
análoga à F, em caso de comutação entre G94-G95, etc. Caso somente um 
novo valor para F seja programado, e se FRCM>0 antes da alteração do 
modo de avanço, a mensagem de erro 10860 (não há avanço programado) 
será ativada. 
 
 Exemplos 
 Exemplo 1: MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0 = 0: Aceita a tecnologia a partir do próximo bloco 
(fornecimento padrão) 
 
 N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94 
 N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min 
 N30 Y10 CHF=4 ; Chanfro N30-N40 com FRC=200 mm/min 
 N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60 com FRCM=50 mm/min 
 N50 RNDM=2 FRCM=50 
 N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70 
 com FRCM=50 mm/min 
 N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80 
 com FRCM=100 mm/min 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 45 
 
 
 N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=50 mm/min 
 (modal) 
 N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100 
 com F=100 mm/min (desliga FRCM) 
 N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120 
 com G95 FRC=1 mm/volta 
 N110 S1000 M3 
 N120 X50 G95 F3 FRC=1 
 ... 
 M02 
 
Exemplo 2: MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0 = 1: Aceita a tecnologia a partir do bloco anterior 
(recomendado) 
 N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94 
 N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min 
 N30 Y10 CHF=4 FRC=120 ; Chanfro N30-N40 com FRC=120 mm/min 
 N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60 
 com FRCM=200 mm/min 
 N50 RNDM=2 FRCM=50 
 N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70 
 com FRCM=50 mm/min 
 N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80 
 com FRCM=50 mm/min 
 N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=100 mm/min 
 N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100 
 com FRCM=50 mm/min 
 N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120 
 com F=100 mm/min 
 N110 S1000 M3 
 N120 X50 CHF=4 G95 F3 FRC=1 ; Chanfro N120-N130 com 
 G95 FRC=1 mm/volta 
 N130 Y50 ; Arredondamento modal N130-N140 
 com F=3 mm/volta 
 N140 X60 
 ... 
 M02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 46 
 
 
17. Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 
 
 Programação 
G40 
G41 
G42 
OFFN= 
 
 
 Explicação dos comandos 
 G40 Desligar a correção de raio da ferramenta 
 G41 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha na direção de 
trabalho à esquerda do contorno 
 G42 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha na direção de 
trabalho à direita do contorno 
 OFFN= Tolerância programada para o contorno 
 Função 
Com a correção de raio de ferramenta ligada, o controle 
calcula automaticamente, para ferramentas diferentes, os 
respectivos percursos eqüidistantes da ferramenta. 
 
OFFN permite gerar trajetórias eqüidistantes, p.ex. para o 
desbaste. 
equidistante
equidistante
 
 Procedimento 
Para o cálculo dos percursos de ferramenta o controle 
precisa das seguintes informações: 
1. N.º da ferramenta T e o n.º do gume D 
Se necessário, o controle precisa também de um número 
de compensação de ferramenta D. Na base dos raios de 
fresa ou raios de gume e dos dados relativos à posição de 
gume calcula-se a distância entre a trajetória da 
ferramenta e o contorno da peça. 
No caso da estrutura chata dos números D, tem de ser 
programado apenas o número D. 
2. Direção de trabalho G41, G42 
Desta declaração o controle reconhece a direção à qual 
deverá ser deslocada a trajetória da ferramenta. 
G42
G42
G41
G41
G41
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 47 
 
 
 3. Plano de trabalho G17 aG19 
Desta declaração o controle reconhece o plano e assim as 
direções de eixo, nas quais se faz a correção. 
 
Exemplo: ferramentas de fresar: 
N10 G17 G41 … 
A correção de raio da ferramenta ocorre no plano X/Y, a 
correção de comprimento da ferramenta em direção Z. 
Informação: 
Para máquinas de 2 eixos a correção de raio 
da ferramenta é feita apenas em planos 
"verdadeiros", Em geral em G18 (ver tabela 
Correção de comprimento da ferramenta). 
Fresa: 
+Z +X
+Y
com
prim
ento compr.
raio
raio
ra
io
 
 Compensação do comprimento da ferramenta 
O parâmetro de uso definido com relação ao eixo do 
diâmetro pode ter seu valor especificado em diâmetro, 
através de dados de máquina. Esta definição não é 
automaticamente alterada quando o plano for trocado. 
Para que isto ocorra, a ferramenta deve ser novamente 
selecionada após a mudança de plano. 
 
 
Torno: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 48 
 
 
 
 Ligar/desligar a correção de raio da ferramenta 
No bloco NC com G40, G41 ou G42 tem de se 
programar um comando de posicionamento com G0 ou 
G1. Neste comando de posicionamento é necessário 
declarar pelo menos um eixo (preferencialmente os dois) 
do plano de trabalho selecionado.. 
 
Se for declarado apenas um eixo, a última posição do 
segundo eixo é corrigida e ambos os eixos são 
posicionados. 
 
Exemplo: 
N10 G0 X50 T1 D1 
N20 G1 G41 Y50 F200 
N30 Y100 
Somente o comprimento da ferramenta é ativado no bloco 
N10. X50 é percorrido sem compensações No bloco 
N20, a compensação de raio foi ativada, portanto o 
ponto X50/Y70 será aproximado em raio. 
Fresa: 
X
Y
50
N10
N2050
correção em Y
correção em X
 
 
Exemplo: 
N20 T1 D1 
N30 G0 X100 Z20 
N40 G42 X20 Z1 
N50 G1 Z-20 F0.2 
Somente o comprimento da ferramenta é ativado no bloco 
N20. X100 Z20 (bloco N30) será atingido sem 
compensações. 
No bloco N40, o valor de compensação do raio foi 
ativado. O ponto X20/Z2 é percorrido com 
compensações. 
Torno: 
Erro! Nenhum tópico foi especificado. 
 Por meio de NORM e KONT é possível especificar a 
trajetória da ferramenta quando forem ligados e 
desligados os modos de compensação (ver capítulo 8.10, 
Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, 
G450, G451). 
 
 
 Alterando o sentido da compensação 
G41/G42, G42/G41 pode ser programado sem um G40 
intermediário. 
 
Mudança do plano de trabalho 
Uma mudança do plano de trabalho G17 a G19 não é 
possível com o G41/G42 ligado. 
Erro! Nenhum tópico foi especificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mudança do número de correção D 
O número de correção D pode ser mudado no modo de 
correção. 
Um raio de ferramenta alterado é válido já a partir do 
bloco no qual se encontra o novo número D. 
 
A alteração do raio, ou seja o movimento de compensação 
compreende todo o bloco e atingirá a nova distância 
eqüidistante somente no ponto final programado. 
 
Em movimentos lineares, a ferramenta se move sobre uma 
trajetória inclinada entre o ponto inicial e o ponto final, 
em interpolações circulares resultam movimentos espirais. 
 
Alteração do raio da ferramenta 
Por exemplo mediante variáveis de sistema. O 
procedimento é o mesmo do da mudança do número de 
correção D. 
 
bloco NC com corr. de raio alterada
distância a percorrer
trajetória prog
ramada
 
 Os valores alterados tornam-se efetivos somente depois de uma nova programação de T ou D. A 
alteração estará válida somente no próximo bloco. 
 
 Duração do modo de correção 
O modo de correção pode ser interrompido por um certonúmero de blocos subsequentes ou 
comandos M, que não contenham quaisquer comandos de posicionamento ou percursos especificados 
no plano de compensação: Standard 3. 
 
 
 Fabricante da máquina (MH 8.14) 
A quantidade de blocos consecutivos ou comandos 
M pode ser especificado no dado de máquina 20250 (consulte o fabricante da máquina ). 
 
 
 Um bloco com trajetória zero também é considerado como interrupção! 
 Exemplo de programação 
O procedimento "clássico“: 
Chamada da ferramenta, levar a ferramenta à posição de 
trabalho, ligar o plano de trabalho e 
a correção de raio da ferramenta. 
Torno: 
Erro! Nenhum tópico foi especificado. 
 N10 G0 Z100 Liberação para a troca de ferramenta 
 N20 G17 T1 M6 Troca de ferramenta 
 N30 G0 X0 Y0 Z1 M3 S300 D1 Chamar os valores de compensação de ferramenta, selecionar a 
correção de comprimento 
 N40 Z-7 F500 Alimentar a ferramenta 
 N50 G41 X20 Y20 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha à 
esquerda do contorno 
 N60 Y40 Fresar o contorno 
 N70 X40 Y70 
 N80 X80 Y50 
 N90 Y20 
 N100 X20 
 N110 G40 G0 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 50 
 
 
 
 Torno: 
4
Ø
 1
6
Ø
 5
0
Ø
 3
5
Ø
 3
0
62
60
57
40
20
18
15
12
80
70
45°
R3
R3
R3
R8
R10
Z
X
 
 
 %_N_1001_MPF ;Nome do programa 
 N5 G0 G53 X280 Z380 D0 ;Posição inicial 
 N10 TRANS X0 Z250 ;Deslocamento do ponto zero 
 N15 LIMS=4000 ;Limitação de velocidade (G96) 
 N20 G96 S250 M3 ;Seleção velocidade de corte constante 
 N25 G90 T1 D1 M8 ;Seleção da ferramenta e corretor 
 N30 G0 G42 X-1.5 Z1 ;Ativa a ferramenta com correção de raio 
 N35 G1 X0 Z0 F0.25 
 N40 G3 X16 Z-4 I0 K-10 ;Raio 10 
 N45 G1 Z-12 
 N50 G2 X22 Z-15 CR=3 ;Raio 3 
 N55 G1 X24 
 N60 G3 X30 Z-18 I0 K-3 ; Raio 3 
 N65 G1 Z-20 
 N70 X35 Z-40 
 N75 Z-57 
 N80 G2 X41 Z-60 CR=3 ; Raio 3 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 51 
 
 
 N85 G1 X46 
 N90 X52 Z-63 
 N95 G0 G40 G97 X100 Z50 M9 ;Desliga a compensação de raio e vai para a 
posição de troca de ferramentas 
 N100 T2 D2 ;Chama a ferramenta e seleciona o corretor 
 N105 G96 S210 M3 ; Seleção velocidade de corte constante 
 N110 G0 G42 X50 Z-60 M8 ; Ativa a ferramenta com correção de raio 
 N115 G1 Z-70 F0.12 ;Diâmetro 50 
 N120 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 ;Raio 8 
 N125 G0 G40 X100 Z50 M9 ;Recua a ferramenta e desliga a compensação de 
raio 
 N130 G0 G53 X280 Z380 D0 M5 ; Vai para a posição de troca de ferramentas 
 N135 M30 ;Fim do programa 
 
18. Abertura de roscas com passo constante, G33 
 
 Programação no exemplo de um torno com 
o eixo longitudinal Z e o eixo transversal X 
Rosca cilíndrica 
G33 Z… K … SF=…* 
 
Rosca cônica 
G33 X… Z… K… SF=…* 
G33 X… Z… I… SF=…* 
 
Rosca transversal 
G33 X… I… SF=…* 
 
* SF= só tem de ser programado para a produção 
 de roscas múltiplas 
 
 
 
 
 
 
(K para ângulo de conicidade <45°) 
(I para ângulo de conicidade >45) 
 
 Explicação dos parâmetros 
 X Z Ponto final em coordenadas cartesianas 
 I K Passo de rosca (em direção X, Z) 
 SF= Deslocamento do ponto de partida, só necessário para roscas múltiplas 
 
 Função 
G33 permite produzir os seguintes tipos de roscas: 
roscas cilíndricas, cônicas ou transversais, rosca simples 
ou de passos múltiplos, como roscas à direita ou roscas à 
esquerda. 
 
Condição prévia técnica: fuso com regulação da 
velocidade com sistema de medição de deslocamento. 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 52 
 
 
 Procedimento 
Procedimento fundamental 
O controle calcula da velocidade programada rotativa de 
fuso e, do passo de rosca, o avanço necessário, com o 
qual é posicionada a ferramenta de tornear ao longo da 
rosca em direção longitudinal e/ou transversal. Em G33 o 
avanço F não é considerado, a limitação à velocidade de 
eixo máxima (movimento rápido) é monitorada pelo 
controle. 
 
 
 Rosca cilíndrica 
A rosca cilíndrica é descrita pelo comprimento de rosca e 
pelo passo de rosca. 
 
O comprimento de rosca é introduzido com uma das 
coordenadas cartesianas X, Y ou Z em dimensão absoluta 
ou incremental – na usinagem em tornos preferentemente 
na direção Z. Adicionalmente tem de ser consideradas as 
distâncias de saída e de entrada nas quais é aumentado 
ou reduzido o avanço. 
 
O passo de rosca são introduzidos nos endereços I, J, K , 
para tornos preferentemente com K. 
 
Significam: 
Z
X
Z
K di
st
. d
e 
en
tr
ad
a
di
st
ân
ci
a 
de
 s
aí
da
 
 I Passo da rosca na direção X 
 J Passo da rosca na direção Y 
 K Passo da rosca na direção Z 
 
Exemplo: K4 significa passo de 4 mm por volta 
 
Faixa de valores para as roscas: 
0.001 a 2000.00 mm/volta 
 
 
 Rosca transversal 
A rosca transversal é descrita 
· pelo diâmetro de rosca, preferentemente em direção X 
· e pelo passo de rosca, preferentemente com I. 
Mesmo procedimento que o para rosca cilíndrica. 
 
 Rosca cônica 
A rosca cônica é descrita pelo ponto final em direção longitudinal e transversal 
(contorno cônico) e pelo passo de rosca. 
 
O contorno cônico introduz-se em coordenadas cartesianas X, Y, Z em dimensão 
absoluta ou incremental – na usinagem em tornos preferentemente em direção X e 
Z. Adicionalmente tem de ser consideradas as distâncias de saída e de entrada 
nas quais é aumentado ou reduzido o avanço. 
 
O passo de rosca é introduzido nos endereços I, J, K. 
Significado de I, J, K ver rosca cilíndrica. 
 
Os dados para o passo são guiados pelo ângulo de conicidade (calculado do 
eixo longitudinal até à superfície lateral do cone). 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 53 
 
 
Para ângulo de conicidade <45°: passo em direção longitudinal, p. ex. K 
Para ângulo de conicidade >45°: passo em direção transversal, p. ex. I 
Para o ângulo de conicidade = 45° podem ser declarados I ou K. 
 
 Deslocamento do ponto inicial SF- Produção de roscas múltiplas 
Roscas com cortes escalonados são programados pela declaração, no bloco 
G33, de pontos iniciais deslocados um com respeito ao outro. 
 
O deslocamento do ponto inicial é declarado sob o endereço SF= como posição 
angular absoluta. Altera-se o respectivo dado de setting da maneira 
correspondente. 
 
Exemplo: SF=45 
Significa: deslocamento do ponto de partida de 45° 
Gama de valores: 0.0000 a 359.999 graus 
 
 Caso não seja especificado nenhum deslocamento inicial, o “ângulo inicial para 
roscas” definido nos dados setting será utilizado. 
 
 
 Rosca à direita/rosca à esquerda 
Roscas à direita ou à esquerda são ajustadas através do sentido de rotação do 
fuso: 
 
M3: rotação à direita 
M4: rotação à esquerda 
 
Adicionalmente programa-se, sob o endereço S a velocidade rotativa desejada. 
 
 
 
 
 
 
 
Programação TND 180/250/400 – Siemens 810 D 54 
 
 
 O comutador de correção da velocidade de fuso não pode ser alterado durante a 
produção de roscas com G33 (variação da velocidade dinâmica). 
 
O comutador de correção do avanço não tem qualquer função no bloco G33. 
 
Utilização de um fuso de posição controlada 
Por meio da instrução SPCON diante do G33, a rosca pode ser produzida no 
modo de controle de posição. 
Para mais informações relativas a SPCON ver capítulo 7. 
 
 Cadeias de roscas 
Por meio de vários blocos G33 programados um após outro 
é possível encadear vários blocos de roscas. Com o 
comado G64 – controle contínuo da trajetória - os blocos 
são ligados, através

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