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Planejamento Urbano e Regional Docente: Armando Branco Salvador-BA 2019.1 Operações Urbanas Consorciadas Planejamento Urbano e Regional Docente: Armando Branco Salvador-BA 2019.1 Discentes: Alice Pinto Amanda Silva Amanda Wicks Giovanna Barbosa Olga Liz Conforme o Estatuto da Cidade, Capitulo II – seção X, considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público Municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. É classificada como um dos instrumentos jurídicos e políticos suscetíveis de utilização para a implementação das diretrizes gerais da política urbana. Operações Urbanas Consorciadas O que é? 3 Características Operações Urbanas Consorciadas Fonte: Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano – Ministério das cidades https://cbic.org.br/industriaimobiliaria/wp-content/uploads/sites/20/2017/12/OUC-conceito-0112.pdf Conjunto de instrumentos urbanísticos de gestão da valorização Geração de fontes alternativas para o financiamento urbano Classifica como instrumento excludente, com potencial para acirrar as diferenças intraurbanas RESULTADOS Depende das motivações e opções de projetos Aumento da capacidade de investimento Aumento da segregação sócio espacial 4 Como funciona? Fonte: Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano – Ministério das cidades https://cbic.org.br/industriaimobiliaria/wp-content/uploads/sites/20/2017/12/OUC-conceito-0112.pdf OUC Transformação Estrutural + Geração de Recursos Plano Urbanístico Fonte Financeira parceria com iniciativa privada Contrapartida de investidores privados ao poder público Modificação de índice e características de parcelamento, uso e ocupação do solo Alteração de normas edílicas ou regularização de construções, reformas ou ampliações. Operações Urbanas Consorciadas Os benefícios para a iniciativa privada é a valorização do solo, pois o solo urbano vale pelo que se pode fazer nele, então quanto maior for sua possibilidade de exploração econômica maior seu valor. Benefícios Operações Urbanas Consorciadas PARA OS PROPRIÉTARIOS: PARA A INICIATIVA PRIVADA: Para os proprietários o valor da terra está sendo alterado por ações e decisões urbanísticas vindas do poder público, onde o preço de venda das propriedades particulares está sendo aumentado sem interferência direta do proprietário. 6 Qualificação ou reabilitação de espaços urbanos, que seriam as transformações urbanísticas, melhorias sociais, valorização ambiental; A obtenção de recursos para implementar projetos urbanísticos amplos; A recuperação e valorização imobiliária gerada pela intervenção pública. Vantagens PARA O PODER PÚBLICO: Operações Urbanas Consorciadas PARA A INICIATIVA PRIVADA: A Inserção no mercado de áreas inexistentes ou de pouca importância comercial; A Segurança jurídica e política da intervenção pública continuada – ambiente seguro para investimento; A Apropriação de parte da valorização imobiliária gerada pela intervenção publica e também privada. OUC’s As operações urbanas consorciadas são divididas em 6 etapas: 1º Etapa: Essa etapa estabelece as situações nas quais devem ser utilizadas a OUC, vejamos a seguir as situações nas quais a mesma devem ser implementadas: No contexto urbano consolidado é implantada a OUC com intuito de recuperar ou requalificar as áreas degradadas. Nas áreas estratégicas para o desenvolvimento urbano, a OUC entra prevendo obras estruturantes, pelo fato de existir área vazias, áreas em processo de expansão urbana ou de mudanças de usos. 2º Etapa: A segunda etapa é a previsão da OUC no plano diretor, ou seja todo PDDU deve prever a OUC. 3º Etapa: É onde ocorre a participação da sociedade, onde a sociedade contribuirá elaborando projetos de leis (PL), estudo do impacto ambiental (EIA), estudo do impacto de vizinhança (EIV), participando de audiências publicas para ajustes do PL e nos envios dessas elaborações para a câmara. Operações Urbanas Consorciadas OUC’s 4º Etapa: Essa etapa fará o levantamento preciso para o estudo do plano urbanístico, ou seja, essa etapa gerará diagnósticos como caraterização do território, perímetro definido, plano de obras, definição de intervenções, demarcações das áreas das quais serão transformada, estimando o novo potencial e os valores de contrapartida e a configuração urbana, demonstrando o potencial construtivo. Durante essa etapa almeja-se que o Plano urbanístico ofereça: Exploração de potenciais urbanísticas vinculadas à implantação de sistemas de infraestrutura urbana; Ampliação a oferta de HIS; Aumento da densidade construtiva e populacional; Facilitação da mobilidade urbana; Recuperação ou criação de centralidades; Aumento da oferta e acesso a equipamentos e serviços públicos comunitários; Elevação da qualidade ambiental e paisagística de uma região. Operações Urbanas Consorciadas CONTRAPARTIDA – Vantagens e Desvantagens Operações Urbanas Consorciadas Fonte: Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano – Ministério das cidades https://cbic.org.br/industriaimobiliaria/wp-content/uploads/sites/20/2017/12/OUC-conceito-0112.pdf 1. Recurso financeiro (Outorga Onerosa do Direito de Construir) 2. Obras ou serviços 3. CEPAC Simples conversão e fácil entendimento Pouco atrativa para o mercado imobiliário Menos contratos para obras públicas Falta de experiência do incorporador em obras públicas Maior interesse do empreendedor – Captura “ automática” da valorização Complexidade de gestão Valor do m² contrapartida = Valor m² do terreno/ Coeficiente de Aproveitamento Básico 5º Etapa: CEPAC Os CEPAC são os Certificados de Potencial Adicional de Construção, no qual conforme a Lei 10257/2001, estabelece diretrizes gerais da Política Pública. A Lei 10257/2001, se dispõe sobre a viabilidade de Lei Municipal especifica sobre a delimitação da área para a execução de OUC’s. OUC’s Operações Urbanas Consorciadas Fonte: Registro das operações urbanas consorciadas para negociação de CEPAC concedidos http://sistemas.cvm.gov.br/asp/cvmwww/registro/cepac/FormcepacRegdet.asp?sg_uf=RJ&nr_ano=2004&nr_proc=4752 Fonte: Operação Urbana Água Espraiada http://aguaespraiada.blogspot.com/2010/05/prefeitura-esta-com-pressa.html CEPAC O CEPAC é uma solução do Município para a capitação de recursos que serão aplicados em investimentos públicos de revitalização ou reestruturação de determinada área. Os investidores privados que fornecem os recursos recebem, em contrapartida os direitos de construção, nos quais são representados pelo certificado e estruturados e delimitados na lei especifica que constituir as OUC’s. Operações Urbanas Consorciadas OS CEPAC não podem ser distribuídos no mercado sem registro prévio na Comissão de Valores Mobiliários da operação a que estiver vinculado. O CEPAC não gera direito de créditos e nem de participação contra o Município emissor. A instituição Líder da distribuição em conjunto com o Município pode requerer o registro de distribuição pública para Valores de CEPAC CEPAC CADA CEPAC EQUIVALE Quantidade determinada de m² de construção adicional Quantidade determinada de m² de alteração de uso dentro dos limites fixados pela OUC. Quantidade de CEPAC a ser emitida deverá ser obrigatoriamente proporcional ao estoque de potencial adicional de construção previsto na OUC. Operações Urbanas Consorciadas Fonte: Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano – Ministério das cidades https://cbic.org.br/industriaimobiliaria/wp-content/uploads/sites/20/2017/12/OUC-conceito-0112.pdf CEPAC Cálculo de CEPAC Tabela de conversão de CEPAC m² para cada tipo de uso e/ou região Operações Urbanas Consorciadas Fonte: Porto Maravilha – Rio Prefeitura https://portomaravilha.com.br/noticiasdetalhe/4194Modelos de Calculadora de CEPAC 6º Etapa: Nessa etapa acontece o Plano de atendimento Econômico e Social, onde ocorre a amenização dos impactos sociais e a ampliação da proposta de HIS. Para que isso ocorra são definidos alguns critérios: A definição de diretrizes, instrumentos, ações e custos para implementação; Ações que privilegiem a permanência da população local e a permanência das atividades tradicionais na área de intervenção; Ações para a viabilização das unidades habitacionais necessárias para atender toda a população vulnerável que será deslocada pelas intervenções e que habite em áreas de risco; Proposta de gestão de imóveis para habitação de interesse social. OUC’s https://cbic.org.br/industriaimobiliaria/wp-content/uploads/sites/20/2017/12/OUC-conceito-0112.pdf Acesso em 30/04/2019 http://sistemas.cvm.gov.br/asp/cvmwww/registro/cepac/FormcepacRegdet.asp?sg_uf=RJ&nr_ano=2004&nr_proc=4752 Acesso em 10/05/2019 http://aguaespraiada.blogspot.com/2010/05/prefeitura-esta-com-pressa.html Acesso em 10/05/2019 http://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/valores_mobiliarios/CEPACs.html Acesso em 10/05/2019 https://portomaravilha.com.br/noticiasdetalhe/4194 Acesso em 10/05/2019 Referências Bibliográficas Operações Urbanas Consorciadas
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