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resumo 3 texto 1 economia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA – CT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ECO0311 – ECONOMIA PARA ENGENHARIA
DOCENTE: LUCIA HELENA
DISCENTE: MATHEUS NATAN
Resumo 3ª Unidade Texto 01 – População
O que é indubitável é que os níveis de crescimento populacional e económico observados nos dias de hoje aumentam os nossos problemas ambientais, uma vez que nem a economia, nem a dimensão da população foram "dissociados" dos danos ambientais.
No entanto, esta situação não é inevitável. Se o crescimento da população fosse acompanhado por uma tendência de redução do número de grandes agregados familiares, por exemplo, as pressões ambientais por parte do sector "familiar" poderiam baixar. Infelizmente, as tendências demográficas actuais na Europa apontam na direcção oposta: o número de agregados está a aumentar mais rápido do que a totalidade da população, uma vez que as famílias encolhem e o número de agregados familiares constituídos por uma única pessoa aumenta.
De modo idêntico, o crescimento da produção em vários setores está ainda estreitamente associado ao aumento do consumo de energia e de recursos e mais poluição. Existem, no entanto, vários exemplos de "dissociação" económica e ambiental, bem como de alteração dos padrões de consumo. 
O consumo das riquezas, tendo a população por sujeito, é diretamente afetado ou influenciado pela importância numérica dos núcleos humanos. Uma famosa teoria, relacionada com a população e com os meios de subsistência, é devida a Malthus, famoso economista inglês.
Durante os séculos XVIII e XIX houve um acentuado crescimento demográfico devido à consolidação do capitalismo  e à Revolução Industrial que proporcionou a elevação da produção de alimentos nos países em processo de industrialização diminuindo a taxa de mortalidade (principalmente na Europa e nos EUA). Isto fez com que os índices de crescimento da população subissem provocando discussões que culminariam em diversas teorias sobre o crescimento populacional, destacando-se o malthusianismo.
Segundo Malthus, as únicas formas de evitar que isso acontecesse seria reduzindo a taxa de natalidade através da proibição de que casais muito jovens tivessem filhos, do controle da quantidade de filhos por família nos países pobres, do aumento do preço dos alimentos e da redução dos salários para forçar as populações mais pobres a ter menos filhos.
Entretanto, Malthus argumentava que a alta taxa de mortalidade e fecundidade seriam praticamente impossíveis de reduzir uma vez que eram conseqüências de fatores fora do alcance da intervenção humana. Por isso, ele defendia que desastres como a fome, a epidemia e a guerra eram benéficas no sentido de serem um controle para o crescimento populacional.
Essas mudanças foram importantes para refazer a agenda internacional. Desde então, passam a ter prioridade, nas economias emergentes e em transição, os programas de reformas estruturais, a redução da intervenção do Estado na economia e os ajustes macroeconômicos. Busca-se construir blocos econômicos e acordos de comércio. Eliminam-se barreiras aos fluxos de capitais. Crescimento econômico, projetos de investimentos em infra-estrutura e perspectivas de longo prazo perdem sua importância relativa na agenda econômica, dominada então pela volatilidade do mercado financeiro e pela vulnerabilidade das economias emergentes. O capital externo assume maior relevância nos investimentos nas economias dos países em desenvolvimento. Crescimento populacional perde espaço na agenda internacional.
Além da continuidade na exploração das relações entre mudanças na estrutura demográfica e poupança/investimento, a discussão atual introduz um novo componente importante que é a relação entre as mudanças na estrutura demográfica e a política fiscal, com efeitos tanto sobre o equilíbrio das contas públicas quanto sobre as políticas sociais.
O aumento brusco da população leva a um aumento também brusco do território ocupado, e tem alguns efeitos ambientais e econômico-sociais catastróficos, daí a comparação com uma explosão.
As explosões demográficas são observadas em duas situações: a introdução de novas tecnologias que reduzam a mortalidade (aumento na produção de alimentos ou cura de doenças importantes); em períodos de guerra ou grandes calamidades, em que a sobrevivência da sociedade está ameaçada, registra-se importantes aumentos das taxas de natalidade. 
Antes da Era Contemporânea, não era comum a contagem populacional, mas os pesquisadores sabem com relativa certeza que houve algumas explosões demográficas em certos pontos do globo: com a Revolução Agrícola, na transição do período Paleolítico para o Neolítico(c. 8000 a.C.); a descoberta da metalurgia, na Idade dos metais (c. 3500 a.C.), que deu início à Revolução Urbana; durante a Idade Média européia (c. século XI), com a introdução de novas técnicas agrícolas que sustentaram o revigoramento do comércio e das cidades.
Um outro tema que merece atenção refere-se aos fluxos migratórios internacionais. O processo de globalização dos últimos anos, diferentemente do que ocorreu no final do século XIX, não se completou. Agora, barreiras à imigração internacional restringem os fluxos de pessoas e são um tema de discussão nas relações internacionais e na determinação de políticas de integração. Para vários países, principalmente países menores, as migrações são importantes para a formação da poupança, em razão das transferências de rendimentos dos imigrantes para seus familiares, e, como conseqüência, para o próprio crescimento dessas economias.
Além das migrações internacionais, outro tema relativo à população que passa a ter maior importância nos estudos sobre desenvolvimento é a mortalidade. A incidência de Aids em vários países subdesenvolvidos, efeitos da violência e de guerras civis sobre segmentos jovens da população e diferenciais de mortalidade nas idades mais avançadas são questões relevantes na discussão sobre desenvolvimento econômico e social nos dias atuais.
Na economia marxiana, a crise do capitalismo, crise econômica ou simplesmente crise se refere ao que é a designação dada, por alguns setores político-econômicos, para as oscilações em torno de uma média nos níveis de negócios da economia em nações democráticas com sistema econômico liberal. Tais oscilações são chamadas pelos economistas de ciclos econômicos podendo também serem chamadas por crises financeiras. Veja, por exemplo, crise econômica do México de 1994, crise econômica da Argentina, a Grande Depressão, crise econômica de 2008-2009, entre outros.
Devido a variedade de causas que provocam as crises e a não existência de um padrão de tempo entre dois eventos, a teoria econômica não tem uma definição sobre a origem das crises.
Os ciclos econômicos também não são exclusividade da economia atual, existiram ciclos econômicos também na época do Brasil colônia por exemplo, no Brasil colônia a economia teve picos de expansão e contração entre os ciclos de: extração do pau-brasil, depois com a cana-de-açúcar, depois com a mineração, com o ciclo da borracha, com o ciclo do cacau, com o ciclo do café.

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