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LARISSA SAITO RODRIGUES T6839G7 MATEUS MIGLIOLI BADIAL T3902G9 MATHEUS GABRIEL B. DA FONSECA C138355 NATAN FEDOZZI SILVA B5486C0 WALLDSTHEN KARISTON DOS S. SILVA C468835 APS 9º PERIODO DE ENGENHARIA CIVIL PONTES E GRANDES ESTRUTURAS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2019 1 LARISSA SAITO RODRIGUES T6839G7 MATEUS MIGLIOLI BADIAL T3902G9 MATHEUS GABRIEL B. DA FONSECA C138355 NATAN FEDOZZI SILVA B5486C0 WALLDSTHEN KARISTON DOS S. SILVA C468835 APS 9º PERIODO DE ENGENHARIA CIVIL PONTES E GRANDES ESTRUTURAS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2019 Trabalho apresentado na disciplina de “Atividades Práticas Supervisionadas” como avaliação referente ao 9º semestre. 2 RESUMO Este trabalho aborda o conceito de pontes para a engenharia, assim como os tipos de pontes e os elementos estruturais indispensáveis num projeto, que envolve estrutura principal, estrutura secundária, aparelhos de apoio e infraestrutura. Inclui, também, uma análise de cinco diferentes pontes da região de São José do Rio Preto, sendo uma ponte, uma ponte-viaduto, um viaduto, uma passarela e uma galeria. Por fim, trás uma análise do atual estado de conservação dessas pontes que representam um fator de risco e trás possíveis melhorias. O trabalho tem como intuito um aprendizado prático dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. Palavras-chave: Pontes. Tipos de Pontes. Análise de Pontes de São José do Rio Preto. 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO TEÓRICA 4 1.1 PONTES E VIADUTOS 4 1.2 CLASSIFICAÇÃO DE PONTES 6 1.3 SISTEMAS ESTRUTURAIS 8 1.4 Requisitos Principais De Uma Ponte 11 1.5 CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES 11 2 RESULTADOS E DISCUSSÕES 15 3 CONCLUSÃO 45 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 46 4 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 1.1. Pontes e Viadutos Pontes ou viadutos são aqueles elementos rodoviários e ferroviários utilizados para a transposição de obstáculos naturais ou já criados pelo homem. É denominada ponte toda obra destinada a vencer obstáculos que impeçam a continuidade de uma via, e estes podem ser rios, lagos, vales, braços de mar. E é denominado viaduto toda obra destinada a vencer obstáculos que impeçam a continuidade de uma via por vales ou vias. Tecnicamente pontes e viadutos são classificados como Obras de Arte Especiais. Uma ponte, em termos estruturais, pode ser dividida em três partes, a saber: infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura. A infraestrutura é a parte da ponte por onde os esforços recebidos da mesoestrutura são transferidos para o terreno sobre o qual a obra está implantada. Os blocos, as sapatas, as estacas, os tubulões etc., são os elementos constituintes da infraestrutura, assim como as peças de ligação dos diversos elementos entre si, e destes com a mesoestrutura. A mesoestrutura é constituída pelos pilares, que é o elemento que recebe os esforços da superestrutura e os oriundos das ações sobre os próprios pilares, transferindo-os para a infraestrutura. A superestrutura é composta, em geral, por lajes e vigas principais e secundárias. Trata-se do elemento de suporte direto do extrato. Os encontros são considerados por alguns autores como elementos constituintes da infraestrutura e por outros da mesoestrutura. Estes elementos têm características variáveis, contudo têm a função principal de absorver o empuxo dos aterros de acesso. As primeiras pontes foram construídas com estrutura bastante simples e utilizavam madeira e pedras como materiais de construção. Segundo PINHO et al, as mais antigas pontes de pedra foram construídas em Roma empregando a técnica de arcos aprendida com os etruscos. Dentre as pontes de pedra mais antigas podemos citar três delas que ainda hoje servem à população local, que 5 são: Fabrício (62 a.C.) (Figura 1), São Ângelo (134 d.C.) e Céstio (365 d.C.). 2 Há notícias que pontes de madeira foram utilizadas pelos romanos para a travessia de rios e lagos. Durante o Renacentismo, o arquiteto Palladio construiu vãos de 30 m com treliças triangulares elaboradas por ele. Exemplos deste tipo de estrutura são as pontes Grubenmann, sobre o Rio Reno, em Schaffhausen – Suíça, com dois vãos de 52 e 59 m; a ponte sobre o rio Elba em Wittemberg – Alemanha, com 14 vãos de 56 m em treliça. No fim do século XVIII iniciou-se a fase de transição entre as pontes de madeira para as pontes metálicas, transição esta que durou aproximadamente 40 anos, iniciando e terminando em uma mesma geração. Inicialmente foram construídas em ferro fundido, sendo a ponte construída pelo exército alemão sobre o Rio Oder, na Prússia, a primeira ponte a utilizar este material em sua construção. Já a primeira a ser construída totalmente em ferro fundido situa-se sobre o rio Severn, Inglaterra (1779), com um vão de 31 m, 15 de largura e com 59 m de comprimento total (Figura 2). As primeiras pontes treliçadas totalmente feitas em aço foram construídas nos Estados Unidos (1840), Inglaterra (1845), Alemanha (1853) e Rússia (1857). Entre 1850 e 1880, foram construídas as primeiras pontes em aço no Brasil. As pontes em concreto armado apareceram no início do século 6 XX. Estas possuíam os tabuleiros em concreto armado e suas estruturas de sustentação eram construídas em arcos tri articulados de concreto simples. O concreto armado só veio 3 a ser utilizado na mesoestrutura a partir de 1912, quando as pontes de viga e de pórtico, com vãos de até 30 m, começaram a ser construídas. Em 1938 o concreto protendido começou a se difundir, como material de construção de pontes, mas somente após o final da Segunda Guerra Mundial que ele começou a ser utilizado com frequência. 1.2. Classificação de Pontes As pontes podem ser classificadas de diversas maneiras, sendo as mais comuns: quanto sua finalidade de utilização, material de construção, tipo estrutural, tempo de utilização e mobilidade do estrato. Quanto a sua finalidade as pontes podem ser rodoviárias, ferroviárias, passarelas, rodoferroviárias, etc. Podem, também, destinar-se ao suporte de dutos e, até mesmo, de vias navegáveis. Ao serem classificadas quanto ao material que são construídas, as pontes podem ser de madeira, pedras, concreto (simples, armado ou protendido) e metálicas. Pode-se classificá-las, também, quanto ao seu tipo estrutural e podendo ser em laje, viga, caixão, treliça, pórtico arco ou suspensa, 7 conforme pode ser visto na Figura 3. Em termos de tempo de utilização as pontes se subdividem em permanentes e provisórias. Por último, pode-se classificar as pontes quanto a sua mobilidade do substrato, que são: flutuantes, corrediça, levadiça, basculante e giratória. 8 1.3. Sistemas Estruturais 1.3.1. Pontes em Laje As pontes em laje possuem a seção transversal desprovida de qualquer vigamento, podendo ter um sistema estrutural simplesmente apoiado ou contínuo. A Figura 3a mostra um exemplo desta estrutura em um sistema simplesmente apoiado em encontros e algumas seções transversais típicas. Este sistema estrutural apresenta algumas vantagens, como pequena altura de construção, boa resistência à torção e rapidez de execução, possuindo também boa relação estética. Podem ser moldadas no local ou constituídas de elementos pré-moldados, e os detalhes de fôrmas e dasarmaduras e a concretagem são bastante simples. As soluções de pontes em laje podem ser de concreto armado ou protendido com a relação entre a espessura da laje e o vão variando de 1/15 a 1/20 para concreto armado e até 1/30 para concreto protendido. Quando os vãos são muito grandes, o peso próprio é muito alto e costuma-se adotar a solução da seção transversal em laje alveolada, onde os vazios podem ser conseguidos com fôrmas perdidas, através de tubos ou perfilados retangulares de compensado ou de plástico (Mason, 1977). 1.3.2. Pontes em Viga de Alma cheia As pontes em vigas de alma cheia possuem um sistema de vigas que suportam o tabuleiro. As vigas principais são denominadas longarinas e as vigas destinadas a aumentar a rigidez da estrutura são transversinas. 1.3.3. Pontes em Vigas Caixão As vigas caixão como o próprio nome indica, são vigas formadas por duas ou mais almas e por uma mesa inferior única, além da mesa superior. Ao contrário das pontes em vigas de alma cheia, neste tipo de estrutura não é necessário utilizar transversinas intermediárias, já que este tipo de estrutura confere grande rigidez à torção ao sistema. 1.3.4. Treliçadas 9 A treliça pode ser descrita como um conjunto de triângulos formados por peças retas e articuladas entre si. Quando adequadamente projetada, com proporções normais, uma treliça tem as seguintes características: a) Os eixos de todos os elementos são retos e concorrentes nos nós ou juntas; b) A treliça propriamente dita é carregada somente nos nós. O sistema de treliças tem duas grandes vantagens: a primeira é a dos elementos só serem solicitados por cargas axiais, a segunda permitir alturas maiores com menor peso e redução de flecha. A desvantagem econômica das pontes em treliça é o custo maior de fabricação, pintura e manutenção, e às vezes o fator estético, pelo cruzamento visual dos elementos (PINHO, 2007). 1.3.5. Pontes em Pórticos Neste tipo de ponte a mesoestrutura é solidarizada monoliticamente a superestrutura, não sendo necessário, portanto, aparelhos de apoio nos pilares e reduzindo o comprimento de flambagem dos mesmos. Normalmente possuem pilares inclinados, necessitando fundações inclinadas, também. Estes pilares, usualmente, estão sujeitos a uma grande carga de compressão. Segundo Pinho et al., isto faz com que esta solução seja recomendada para terrenos de bom suporte de cargas. 1.3.6. Pontes em Arco Este é o tipo mais antigo de ponte, as pontes em arco mais antigas que se tem notícia foram construídas pelos romanos por volta de 100 a.C.. Estas estruturas, devido à sua configuração geométrica, permitem o uso de concreto simples em pontes de grandes vãos. Isto acontece quando o eixo do arco é projetado segundo as linhas de pressão devidas à carga permanente, tirando proveito, desta maneira, da boa resistência a compressão do concreto. 1.3.7. Pontes suspensas por Cabos Neste tipo de ponte os tabuleiros são contínuos e são sustentados por cabos atirantados, podendo ser pênseis ou estaiadas. Nas pontes pênseis os 10 cabos são ligados a dois outros cabos maiores que, por sua vez, ligam-se às torres de sustentação. A transferência das principais cargas às torres e às ancoragens em forma de pendurais é feita simplesmente por esforços de tração. Os cabos maiores comprimem as torres de sustentação, que transferem os esforços de compressão para as fundações. Neste tipo de ponte, quando sujeita a grandes cargas de vento, o tabuleiro apresenta grandes deslocamentos, por esta 7 razão, exige-se que o mesmo seja projetado com grande rigidez à torção para minimizar este efeito. As pontes estaiadas diferem das pênseis na forma com que os cabos são ancorados. Nesse caso, os cabos são ancorados diretamente às torres de sustentação. Seu sistema estrutural consiste em um vigamento, com grande rigidez à torção, que se apoia nos encontros e nas torres de ancoragem, e por um sistema de estais partindo dos acessos do vigamento, que passam por uma das torres de ancoragem e dirigem-se ao vão central, para então ancorá-los e sustentar o vigamento. Segundo Mattos, 2001 as torres deste tipo de ponte podem ser projetadas com grande esbeltez porque os estais transmitem apenas pequenas forças provenientes do vento e contribuem em muito para a segurança contra a flambagem. Estas apareceram pela a primeira vez na Alemanha em 1938, sendo uma das mais conhecidas a ponte Severin em Colônia, Alemanha construída em 1960, com um vão de 350 m (Figura 4). 11 1.4. Requisitos Principais De Uma Ponte De acordo com Marchetti (2013), os requisitos principais de uma ponte são: 1.4.1. Funcionalidade Quanto à funcionalidade, deverá a ponte satisfazer de forma perfeita as exigências de tráfego, vazão etc. 1.4.2. Segurança Quanto à segurança, a ponte deve ter seus materiais constituintes solicitados por esforços que neles provoquem tensões menores que as admissíveis ou que possam provocar ruptura. 1.4.3. Estética Quanto à estética, a ponte deve apresentar aspecto agradável e se harmonizar com o ambiente em que se situa. 1.4.4. Economia Quanto à economia, deve-se fazer sempre um estudo comparativo de várias soluções, escolhendo-se a mais econômica. 1.4.5. Durabilidade Quanto à durabilidade, a ponte deve atender às exigências de uso durante certo período previsto. 1.5. Classificação Das Pontes Conforme Marchetti (2013), as pontes são classificadas de onze maneiras: 1.5.1. Segundo A Extensão De Vão (Total) Vão até 2 metros Bueiros Vão de 2 m a 10 m Pontilhões Vão maior do que 10 m. 12 1.5.2. Segundo A Durabilidade Pontes permanentes são aquelas construídas em caráter definitivo, sendo que sua durabilidade deverá atender até que forem alteradas as condições da estrada. Pontes provisórias são as construídas para uma duração limitada, geralmente até que se construa a obra definitiva, prestam-se quase sempre a servir como desvio de tráfego. Pontes desmontáveis são construídas para uma duração limitada, sendo que diferem das provisórias por serem reaproveitáveis. 1.5.3. Segundo A Natureza Do Tráfego Pontes rodoviárias; Pontes ferroviárias; Pontes para pedestres (passarelas); Pontes canal; Pontes aqueduto; Pontes aeroviárias; Pontes mistas. 1.5.4. Segundo O Desenvolvimento Planimétrico Ao considerar projeção do eixo da ponte em um plano horizontal (planta), pode-se ter: a) Pontes retas – ortogonais, esconsas; b) Pontes curvas. 1.5.5. Segundo O Desenvolvimento Altímetro Ao considerar a projeção do eixo da ponte em plano vertical (elevação), pode-se ter: a) Pontes horizontais ou em nível; b) Pontes em rampa, retilíneas ou curvilíneas. 13 1.5.6. Segundo O Sistema Estrutural Da Superestrutura a) Em vigas; b) Em laje; c) Em pórticos; d) Em arco; e) Pênseis; f) Pontes atirantadas. 1.5.7. Segundo O Material Da Superestrutura a) Pontes de madeira; b) Pontes de alvenaria (pedras, tijolos); c) Pontes de concreto armado; d) Pontes de concreto protendido; e) Pontes de aço. 1.5.8. Segundo A Posição Do Tabuleiro a) Tabuleiro superior; b) Tabuleiro intermediário; c) Tabuleiro inferior. 1.5.9. Segundo A Mobilidade Dos Tramos a) Ponte basculante de pequeno vão; b) Ponte levadiça; c) Ponte corrediça; d) Ponte giratória. 1.5.10. Segundo O Tipo Estático Da Superestrutura a) Isostáticas; b) Hiperestática. 1.5.11. Segundo O TipoConstrutivo Da Superestrutura a) “In loco” A superestrutura é executada no próprio local da ponte, na posição definitiva, sobre escoramento apropriado (cimbramento, treliça etc.), apoiando-se diretamente nos pilares. 14 b) “Pré-moldada” Os elementos da superestrutura são executados fora do local definitivo (na própria obra, em canteiro apropriado ou em usina distante) e, a seguir, transportados e colocados sem os pilares. Esse processo construtivo é muito usual em pontes de concreto protendido, principalmente quando houver muita repetição de vigas principais. A pré-moldagem da superestrutura, em geral, não é completa (são pré-moldados quase sempre, apenas os elementos do sistema principal, como as vigas principais), o restante da superestrutura deve ser executado in loco. c) “Em balanços sucessivos” Neste caso, a superestrutura da ponte é executada progressivamente a partir dos pilares já construídos. Cada parte nova da superestrutura, apoiando-se em balanço na parte já executada. A grande vantagem deste processo construtivo é a eliminação total (quase sempre) dos escoramentos intermediários, isto é, eliminando-se os cimbramentos, treliças etc. Trata-se de uma execução In loco, porém, com características especiais. O processo é empregado em superestruturas de concreto protendido, embora a primeira parte desse tipo de ponte tenha sido executada em concreto armado. A utilização em concreto protendido é indicada em grandes vãos, e quando o cimbramento é muito dispendioso ou mesmo impossível de ser executado. d) “Em aduelas ou segmentos” Este processo construtivo é semelhante ao dos balanços sucessivos, permitindo eliminar o cimbramento, sendo também utilizado em obras de concreto protendido. Difere, porém do processo anterior, em que as partes sucessivamente colocadas em balanço e apoiadas no trecho já construído são pré-moldados. 15 FIGURA 05- Elementos Estruturais em pontes e viadutos. 2. RESULTADOS E DISCUSSÃO 2.1. PONTE Ponte sem denominação, de tipo obstáculo natural. Ponte sobre o córrego na cidade de Potirendaba. Obra: Ponte sem denominação. 16 Vias de Comunicação: Localizado na Rua: Marechal Deodoro, que interliga os bairros Jardim Santo Antônio e Jardim das Palmeiras ao Jardim São Francisco (Centro-Periferia). Obstáculo: Córrego. Análise Urbanística Contexto Histórico: Com o êxodo rural e crescimento vegetativo, houve uma expansão demográfica, promovendo a criação de bairros na periferia do município. O córrego sempre existiu e foi considerado um delimitador de espaço para a cidade, no passo a solução para o acesso à essa área, atual Jardim São Francisco, dava-se por meio de uma ponte de madeira, construída sem critérios normativos, ou por longos desvios em estrada de terra. ¹ Funcionalidade: A função da obra é permitir a passagem confortável de pedestres e veículos sobre o córrego. Segurança: A obra possui um trecho curto, não possui semáforo, sendo considerada segura, devido a porte e proteção da estrutura em relação ao baixo fluxo de veículos e presença de guarda-corpo e guarda-rodas. Economia: As estruturas pré-moldadas são uma das mais usuais na região, permitindo com isso, mais facilidades na competitividade de preço e logística de materiais, gerando economicidade da implantação da ponte. Estética: Os elementos que compõe a ponte possuem formas geométricas bem definidas, não chamando atenção por beleza ou algum outro diferencial arquitetônico. Os projetistas buscaram criar uma ponte eficiente e eficaz. 17 Foto de supra estrutura da ponte. 18 Análise Rodoviária Comprimento: Lado direito: 19,98 metros Centro: 19,44 metros Lado Esquerdo: 19,11 metros Altura: Lado Centro: 4,25 metros Centro: 6,10 metros Lado Periferia: 3,80 metros Largura: 7,32 metros Número de Faixas: 2 Guarda-corpo: proteção lateral com 2 tubos de aço em paralelo. Acessibilidade: adequada, foi construído ao lado da ponte uma passarela em estrutura metálica para tráfego dos pedestres. 19 Análise das Partes do Sistemas 20 21 Análise de Trafego Manhã: 1ª Medição (segunda-feira 01/04/2019 das 7h50min às 8h00min): 48 veículos de passeio, 20 motocicletas, 8 caminhões. 2ª Medição (quarta-feira 03/04/2019 das 7h50min às 8h00min): 45 veículos de passeio, 18 motocicletas, 7 caminhões. 3ª Medição (sexta-feira 05/04/2019 das 7h50min às 8h00min): 53 veículos de passeio, 17 motocicletas, 9 caminhões. Tarde: 1ª Medição (segunda-feira 01/04/2019 das 14h50min às 15h00min): 32 veículos de passeio, 13 motocicletas, 5 caminhões. 2ª Medição (quarta-feira das 03/04/2019 das 14h50min às 15h00min): 30 veículos de passeio, 12 motocicletas, 5 caminhões. 3ª Medição (sexta-feira das 14h50min às 15h00min): 35 veículos de passeio, 16 motocicletas, 6 caminhões. Fim de tarde: 1ª Medição (segunda-feira 01/04/2019 das 16h50min às 17h00min): 42 veículos de passeio, 18 motocicletas, 7 caminhões. 2ª Medição (quarta-feira 03/04/2019 das 16h30min das 16h40min): 40 veículos de passeio, 10 motocicletas, 5 caminhões. 22 3ª Medição (quinta-feira 05/04/2019 das 16h50min às 17h00min): 45 veículos de passeio, 15 motocicletas, 6 caminhões. Manhã: Fluxo intenso, visto que, após os bairros existe uma saída para uma rodovia intermunicipal, uma área de plantação de cana e algumas chácaras. Tarde: Fluxo baixo. Fim de tarde: Fluxo médio, algumas pessoas já retornam para suas casas. Análise do Sistema Construtivo Análise do Estado de Conservação e Possíveis Melhorias 23 2.2. PONTE VIADUTO • Obra- Ponte com viaduto Benedito Teixeira (Birigui) • Via de comunicação- Rodovia Washington Luís (Interliga a cidade de São José do Rio Preto e Cedral) • Obstáculo-Tipo artificial (Av. Doutor Lotf João Bassitt) e Tipo Natural (Córrego dos Macacos) Analise Urbanística: • Contexto Histórico- Há anos atrás o ponto em questão era nomeada como “Rodovia da Morte” com um grande número de acidentes. E com esses números houve a necessidade de duplicar a rodovia e consequentemente veio o projeto do viaduto e a ponte teve como principal função manter a área de preservação ali existente que é o córrego dos macacos ambos com inicio de construção no final da década de 70 e inicio da década de 80. O nome da Ponte foi em homenagem a Benedito Teixeira mais conhecido com Birigui, Ex-presidente do América Futebol Clube pois exercia uma posição de influência na cidade. • Funcionalidade: A função da obra é manter o fluxo da rodovia promovendo segurança, via que interliga Rio Preto a algumas cidades da região como Cedral, Uchoa, Catiguá e várias outras cidades. Podemos observar que a construção da ponte trouxe mais segurança, pois permite que a rodovia mantenha seu fluxo de veículos sem interferir no trafego dos veículos pela (Av. Doutor Lotf João Bassitt) e mantem 24 uma área de preservação sobre o Córrego dos Macacos, sem interferir ou alterar o obstáculo natural. • Segurança: Existe sobre próximo a ponte fiscalização de velocidade que faz com que os veículos mantenham a velocidade conforme estipulada por lei, e no viaduto existe semáforo portanto os efeitos de frenagem são grandes. Observamos também que as estruturas são cuidadosamente calculadas para resistir aos esforços solicitados, visando que a cidade tem como característica variações de temperaturas. • Economia: O sistema estruturalque será detalhado posteriormente, e composto por uma supra estrutura (Principal e Secundaria), onde podemos observar que os aparelhos de apoio e a infra estrutura são pré- moldados de concreto, métodos que foram escolhidos com a finalidade de oferecer economia a obra, em função do porte apresentado pela obra e por manter a natureza próximo ao local. • Estética: É possível verificar esbeltes dos elementos, como principal os pilares centrais, que promovem uma distribuição homogênea das “massas” e da linearidade das vigas, com simplicidade nos detalhe já que é uma estrutura simétrica compatível com o meio ambiente e o local apresentado. Analise Rodoviária: 25 • Comprimento- Podemos estimar um comprimento aproximado de 63 metros. • Altura- Conforme identificado na obra, observamos uma altura de 4,80 metros estipulados por lei para transporte de veículos de carga e veículos de passeio. • Largura- Estimamos uma largura aproximada de 36 metros. • Número de faixar- Duas faixas em cada fluxo com uma largura total de 7,35 metros. • Guarda-corpo- O mesmo não possui guarda corpo pois não existe transito de pedestre no local, porém possui uma proteção que os veículos se mantenham na ponte. • Acessibilidade: Não possui acessibilidade alguma, na ponte mas próximo localizamos uma ponte destinada para trafego de pedestre com acessibilidade. Analise das Partes do Sistema: Córrego dos Macacos Encontro 26 Analise do Trafego: • Manhã (Minuto) 1ª Medição: 140 veículos 2ª Medição: 150 veículos 3ª Medição: 20 veículos • Tarde (Minuto) 1ª Medição: 150 veículos 2ª Medição: 160 veículos 3ª Medição: 30 veículos • Noite (Minuto) 1ª Medição: 30 veículos 2ª Medição: 30 veículos 3ª Medição: 15 veículos Pista de rolamento Acostamento Guarda Rodas 27 Analise do Sistema Construtivo: • Material da Superestrutura: Concreto armado (Pré Moldado). • Natureza de tráfego: Apenas para passagem de veículos. • Desenvolvimento Planialtimétrico: Ponte Reta Ortogonal. • Desenvolvimento Altímetro: Ponte com viaduto horizontal. • Sistema estrutural da Superestrutura: Ponte com viaduto em viga. Analise do Estado de Conservação e Possíveis Melhorias: Podemos observar que a obra tem uma boa manutenção porém não proporciona ao pedestre um trafego com segurança, pois a ponte e o viaduto não possui passeio e acessibilidade que permite o trafego de pedestre. E podemos incluir como uma melhoria proporcionar ao menos no viaduto um passeio que permita o pedestre trafegar com segurança e logo trazendo um bem estar aos moradores que dependem da área. 2.3. VIADUTO • Viaduto está localizado no KM 75 da BR-153, da acesso ao trevo para entrada da cidade Bady Bassitt-SP. • Obra: Viaduto Prof. Geraldo Maurício Lima (inaugurado em 1 Junho 2012) • Obstáculo: Cruzamento da rodovia. Aparelho de Apoio Pilar 28 Análise Urbanística: Finalidade: A função da obra foi reduzir o congestionamento e o número de acidentes automobilísticos na interconexão da BR-153 com a rodovia SP-355, além de, melhorar o fluxo do trânsito. Contexto histórico: O alto índice de acidente chamou atenção para a necessidade da obra. Em 2010 foram 763 acidentes (sendo 533 pessoas ficaram feridas, 34 morreram). O alto crescimento urbanístico da cidade contribuiu com o mesmo, pois, quanto mais movimento, mais chance de ter acidentes. Em 2008 deu inicio a obra, devido aos problemas de desapropriação da área os trabalhos foram interrompidos duas veze, demorando 4 anos para ficar pronta. O nome do viaduto foi em homenagem a Geraldo Maurício Lima (professor universitário, assistente técnico da antiga FEBEM e consultor de diversas prefeituras), aonde o mesmo faleceu em 2008, na mesma rodovia no KM 86. Análise rodoviária Altura = Devido ao tráfego de caminhões e ônibus, por norma do DER, a altura é de 5,70 metros. 1 – Pista de rolamento é subdivida por 4 faixas e um acostamento, com largura aproximadamente de 10 metros. 2 – Passeio: Com largura de 0,80 metros é destinado para tráfego de pessoas. 3 – Guarda-rodas 4 – Guarda-corpo 29 Análise das partes dos sistemas 5 – Estrutura Secundária 6 – Estrutura Principal 7 – Aparelho de Apoio 8 – Encontro 9 – Via de acesso ao viaduto 10 – Junta de dilatação 1 2 3 4 30 5 6 7 8 6 31 10 9 9 32 Análise do tráfego Manhã (07:20 h): 1ª Medição: automóveis 2ª Medição: 77 automóveis 3ª Medição: 57 automóveis Tarde (17:30 h): 1ª Medição: 2ª Medição: 60 automóveis 3ª Medição: 82 automóveis Noite (20:00 h): 1ª Medição: 2ª Medição: 54 automóveis 3ª Medição: 63 automóveis Análise do sistema construtivo do viaduto Material da Superestrutura: Concreto armado (pré-moldado) Natureza do Tráfego: Mista, pois tem passagem tanto para veículos, quanto para pedestres, porém, é bem rara a passagem de pedestre no local, podendo torna-la uma rodoviária. Desenvolvimento Planialtimétrico: Plano ortogonal, pois seu eixo e a linha formam um ângulo de 90°. Desenvolvimento Altimétrico: Ponte horizontal Sistema Estrutural da Superestrutura: Ponte em viga 33 Análise do Estado de Conservação e Possíveis Melhorias O viaduto encontra-se em bom estado de conservação, visto que em alguns pontos já demonstra algumas deterioração devido ao movimento de veículos, a falta de iluminação dificulta aos motoristas. Uma sugestão de melhoria seria colocar pontos de iluminação e fazer manutenção preventiva. Visto que, existe um guarda-corpo em cima do viaduto em que não seria necessário faze-lo, pois não dá acesso ao pedestre ir a lugar nenhum. 34 Adequação ao sistema vário A via de passeio do viaduto não é adequado a cadeirantes, devido a sua largura ser 0,80 metros, e para a passagem de cadeirante a largura mínima é de 0,90 metro. De acordo com a norma da DNIT deve-se garantir o acesso fácil a esse passeio para os pedestres que se aproximam da estrutura. Nesse caso teria que adequar esse acesso descrito na norma 35 2.4. PASSARELA Passarela sobre o estacionamento da Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto que interliga a Prefeitura ao Poupatempo. Obra: Passarela Poupatempo. Vias de Comunicação: 2º andar da Prefeitura ao pavimento térreo do Poupatempo. Obstáculo: Estacionamento da Prefeitura. Análise Urbanística Contexto Histórico: Com o projeto de construção do Poupatempo inaugurado em 2009 houve a necessidade de se planejar também a construção de uma passarela interligando a nova construção à Prefeitura, visto que os serviços municipais solicitados no Poupatempo seriam analisados na Prefeitura ocasionando um fluxo de funcionários e documentos entre os edifícios. Funcionalidade: A função da obra é permitir a passagem de funcionários e documentos entre a Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto e o Poupatempo. 36 Segurança: Não existem elevadas cargas sobre a passarela e as superestrutura e infraestrutura foram calculadas para resistir a todos os esforços solicitantes. Economia: O sistema construtivo em aço foi escolhido a fim de oferecer economia e agilidadeà obra em função de seu tamanho e da natureza do local. Estética: Visualmente é possível constatar a esbeltez dos elementos, principalmente dos pilares, distribuição homogênea das cargas, linearidade das vigas, simplicidade nos detalhes, simetria da estrutura e compatibilidade com os elementos construtivos do local. Análise Rodoviária Comprimento: Lado direito (Rua Jorge Tibiriçá): 11,55 metros Centro: 11,35 metros Lado Esquerdo (Rua Silva Jardim): 11,15 metros Altura: Lado Prefeitura: 7,30 metros Centro: 7,10 metros Lado PoupaTempo: 6,80 metros Largura: 3,75 metros Número de Faixas: 1 Guarda-corpo: proteção lateral em placas de vidro que vão do tabuleiro à cobertura. Acessibilidade: adequada, pois, conforme a NBR 9050, a largura de 3,75 m é maior que 0,90 m (item 4.3.1), o trajeto é contínuo e desobstruído pois não existe desnível entre a passarela e os edifícios (item 6.1.1.2), o revestimento do piso é antiderrapante (item 6.3.2) e a inclinação longitudinal de, aproximadamente, 4,4% é menor que 5% (item 6.3.3). Análise das Partes do Sistema 37 1 - Estrutura Principal 2 - Estrutura Secundária 3 - Aparelho de Apoio 4 - Encontro 5 – Pilar 6 - Passeio 7 - Guarda-Corpo 8 – Cobertura 38 Análise do Tráfego Manhã: 1ª Medição (segunda-feira das 7h45min às 7h55min): 17 pessoas 2ª Medição (quarta-feira das 7h50min às 8h00min): 24 pessoas 3ª Medição (sexta-feira das 7h55min às 8h05min): 23 pessoas Tarde: 1ª Medição (segunda-feira das 13h45min às 13h55min): 8 pessoas 2ª Medição (quarta-feira das 13h50min às 14h00min): 12 pessoas 3ª Medição (sexta-feira das 13h55min às 14h05min): 16 pessoas Noite: 1ª Medição (segunda-feira das 16h45min às 16h55min): 32 pessoas 2ª Medição (quarta-feira das 16h50min às 17h00min): 40 pessoas 3ª Medição (sexta-feira das 16h55min às 17h05min): 25 pessoas O fluxo maior de tráfego é na entrada e saída de funcionários pois nos demais horários a passarela é utilizada apenas para transporte de documentos. Análise do Sistema Construtivo 39 Material da Superestrutura: Aço. Natureza do Tráfego: apenas para passagem de pedestres. Desenvolvimento Planialtimétrico: passarela reta esconsa, pois seu eixo e a linha de apoio não formam um ângulo de 90º. Desenvolvimento Altimétrico: passarela em rampa (ascendente do Poupatempo à Prefeitura). Sistema Estrutural da Superestrutura: passarela em viga. Pavimentação: revestimento do tabuleiro em borracha antiderrapante. Drenagem: não há necessidade de drenagem pois a passarela possui cobertura e é fechada nas laterais por placas de vidro. Análise do Estado de Conservação e Possíveis Melhorias A passarela encontra-se em razoável estado de conservação visto que o tabuleiro, o guarda-corpo e a cobertura estão bem conservados mas a estrutura primária, a estrutura secundária e os pilares apresentam perda da pintura anticorrosiva e corrosões aparentes em suas superfícies. Uma sugestão de melhoria seria a limpeza das superfícies metálicas com esmirilhadeira para retirada da atual pintura e posteriormente uma nova aplicação de pintura anticorrosiva. 40 2.5. GALERIA Obra: Galeria sem denominação. Vias de comunicação: Av. Abelardo Meneses com a Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira. Obstáculo: do tipo natural córrego Borá Pista de rolamento: A obra possui uma pista de rolamento em cada sentido, cada uma delas medindo 5 metros de largura. Passeio: seu passeio possui 2,15 m de largura de ambos os lados. Guarda rodas: essa parte da obra possui apenas 0,13 metros de altura, ou seja não pode ser considerado um guarda rodas, pois segundo a norma a altura deste deverá ser de 0,25 m a 0,30 m, portanto consideramos com guia de proteção Guarda Corpo: seu guarda corpo possui 1,07 metros da altura e esta sobre toda a via. Segurança: A via possui faixas de pedestre nos dois sentidos da via, permitindo a circulação de pedestres com maior segurança Economia: esta obra possui um aterro que dá espaço a uma galeria de concreto pré moldado, portanto a estrutura se baseia no solo, gerando economia na construção 41 Funcionabilidade: A função da obra é permito o acesso da Avenida Abelardo Meneses á pista de rolamento que vai sentido centro da Avenida Juscelino K. de Oliveira, esta obra foi realizada justamente devido a Av. Abelardo Meneses possuir um trafego de médio porte ao longo do dia e pesado nos horário de aula dos alunos que estudam na UNIP, seu fluxo de transito gira em torno de 20 carros por minuto no período das 7 horas da manhã, 25 carros por minuto no período das 12 horas, 15 carros por minuto no período das 16 horas e 40 carros no período das 22 horas.Esta obra possui uma boa integração pois sem ela as pessoas precisariam andar aproximadamente 100 metros á mais para conseguir acesso a Av, Juscelino K. de Oliveira sentido centro. 42 NATUREZA DE TRÁFEGO: mista, ou seja para passagem de veículos e pedestres. QUANTO AO DESENVOLVIMENTO PLANIALTIMÉTRICO – do tipo ponte reta ortogonal, pois seu eixo e a linha de apoio formam um ângulo de 90°. EM RELAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO – ponte viaduto horizontal. É possível observar que a obra está bem cuidada, tem uma boa iluminação e placas de sinalização. Segue Imagens via Google maps; 43 44 45 3. CONCLUSÃO Neste trabalho foram apresentados de maneira breve os diversos tipos de pontes e viadutos, focando em uma análise real de cinco tipos de pontes da região de São José do Rio Preto - SP, apresentando seu histórico, demonstrando suas aplicações. Para este trabalho, além do auxílio de livros e sites, foi indispensável a visita nas pontes analisadas, a qual nos proporcionou um contato prático na análise de uma ponte, ajudando-nos em uma melhor compreensão da aplicação da teoria aprendida em sala de aula na prática de um estudo em campo. 46 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]. PONTES E VIADUTOS DE CONCRETO ARMADO. Disponível em: <https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernoexatas/article/viewFile/3972/22 10>. Acesso em: 24/03/2018. [2]. PONTES E VIADUTOS. Disponível em: <http://www.ufjf.br/mac/files/2009/05/tcc-waldir.pdf>. Acesso em: 24/032018. [3]. PONTES E VIADUTOS. Disponível em: <http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/6420/1/21159923.pdf>. Acesso em: 24/03/2018 [4]. PONTES RODOVIÁRIAS: Levantamento das principais patologias estruturais. Disponível em: <http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1271.pdf>. Acesso em: 24/03/2018
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