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MEDICINA LEGAL ESTUDO DAS DROGAS

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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE TEÓFILO OTONI- FUPAC
FRANCIONE GOMES SOARES
MEDICINA LEGAL 
ESTUDO DAS TOXICOFILIAS
TEÓFILO OTONI- MG
2019
Cocaína	
A cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzoico, também conhecida por coca, é um alcaloide, estimulante, com efeitos anestésicos utilizados fundamentalmente como uma droga recreativa. Pode ser aspirada, fumada ou injetada. Os efeitos mentais podem incluir perda de contato com a realidade, um intenso sentimento de felicidade ou agitação. Os sintomas podem envolver aceleração do ritmo cardíaco, transpiração e dilatação das pupilas. Quando consumido em doses elevadas pode provocar hipertensão arterial ou hipertermia. Os efeitos têm início dentro de alguns segundos ou minutos após a sua utilização e duram entre cinco e noventa minutos. A cocaína tem um pequeno número de utilizações médicas aceites, tais como entorpecimento e diminuição da hemorragia durante uma cirurgia nasal.
A cocaína é muito viciante, graças aos efeitos provocados sobre a via mesolímbica no cérebro. Existe um sério risco de dependência, mesmo se consumida por um curto período de tempo.
Heroína
Heroína ou diamorfina é um opioide frequentemente utilizado como droga recreativa devido ao seu efeito eufórico. Em medicina, é usada em vários países como analgésico ou em terapia de substituição opiácea. A heroína é geralmente injetada numa veia, embora possa também ser fumada ou inalada. Os efeitos são de início rápido e duram algumas horas. 
Os efeitos secundários mais comuns são elevada dependência psicológica, hipoventilação, boca seca e euforia. Entre outros possíveis efeitos secundários estão abcessos, infeção das válvulas cardíacas, infeções do sangue, obstipação e pneumonia. Nos casos de consumo prolongado, os sintomas de abstinência têm início poucas horas após o último consumo. Quando injetada numa veia, o efeito da heroína é duas a três vezes superior ao de uma dose equivalente de morfina. Geralmente é vendida na forma de um pó branco ou castanho.
Desirée
A mistura de crack com maconha pode ser chamada de craconha, criptonita ou desirée. A nova moda do submundo potencializa o efeito de ambas as drogas.  Em suma: a utilização da desirée consiste em ingerir a fumaça do crack enquanto fuma-se a maconha em busca de um “barato” bem mais forte e mais duradouro.
Cogumelo
Os cogumelos alucinógenos, conhecido também como cogumelos psicodélicos  ou cogumelos psicodélicos ou ainda cogumelos mágicos são fungos com propriedades alucinógenas, utilizados por diversos povos em suas atividades culturais, bem como drogas recreativas, especialmente por jovens urbanos influenciados por diversos movimentos culturais.
É possível distinguir três grupos de cogumelos psicotrópicos aqueles com ação psicotônica que induzem psicoestimulação e alterações sensoriais moderadas. Incluem-se aqui sobretudo os amanitas mas também Boletus manicus ou o Boletus reayi utilizados pelos Kumas da Nova Guiné 
aqueles com ação psicoléptica, com efeito essencialmente hipnótico, como os Lycoperdon.;
aqueles com ação psicodisléptica ou cogumelos alucinógenos contendo psilocibina ou psilocina, incluindo mais de 190 espécies nos 
Cola
Cola de sapateiro é uma mistura de solventes orgânicos, entre eles o tolueno (ou o xileno), originalmente produzida para ser usada como adesivo para couros e borrachas, mas indevidamente utilizada como droga psicoativa.
Os solventes que entram na composição da cola de sapateiro são lipossolúveis, isto é, dissolvem-se em gorduras. Uma vez inalados por via oral ou respiratória, atravessam a membrana hemato-encefálica e atingem rapidamente o cérebro, provocando alterações do estado de consciência que vão desde leves tonturas até fortes depressões do sistema nervoso central. Sendo altamente solúveis, são armazenadas no tecido adiposo e no tecido cerebral.
A ação do tolueno sobre o sistema nervoso provoca um sentimento de gratificação e entorpecimento, associado a vertigem e tontura, que começa em poucos minutos e pode durar até quase uma hora. Muitos usuários descrevem como sintomas a ocorrência de ilusões, sonolência, perda ou redução de inibições, sensação de estar flutuando e eventualmente amnésia
Como o organismo reage rapidamente, gerando tolerância à dose administrada, torna-se necessário um aumento da dose para obter o mesmo efeito na próxima vez, formando-se o ciclo da dependência.
Merla
Merla é uma variação da pasta de coca, da qual se originam também a cocaína e o crack.
A merla é um produto grosseiro, obtido das primeiras fases de separação da cocaína, a partir do processamento das folhas da planta. Tem uma consistência pastosa, cheiro forte e apresenta uma tonalidade que varia do amarelado até o marrom de acordo com o produtor. Embora menos potente, tem efeitos destrutivos parecidos ou até maiores que os do crack. Sua capacidade de causar dependência física e psicológica é muito grande e a abstinência costuma ser extremamente dificultosa. A merla pode ser fumada sozinha ou adicionada a cigarros de tabaco ou de maconha.
Em sua formulação, é adicionada uma quantidade significativa de solventes, como o ácido sulfúrico (ácido de bateria), o querosene, a cal virgem etc. Seu efeito começa muito rapidamente em virtude da forma de uso e da capacidade do pulmão de absorver a droga. Com o uso contínuo, os efeitos são: queda dos dentes, depressão, fibrose, alucinações, dificuldade de respiração, coma e óbito. No Brasil, já foi consumida com o advento do crack, o consumo da merla praticamente se extinguiu no Brasil.
Ópio
O ópio, do latim opium, e este, por sua vez, do grego ὄπιον, transl. ópion (derivado de ὀπός, transl. opós, 'suco' [da planta]), conhecido como anfião no comércio oitocentista português com a China, é uma mistura de alcaloides extraídos de uma espécie de papoula (Papaver somniferum), de ação analgésica, narcótica e hipnótica. O ópio é produzido mediante a desidratação do suco espesso (látex) contido nos frutos imaturos (cápsulas) da planta. O látex contém aproximadamente 12% de morfina, alcaloide analgésico que é processado quimicamente para produzir heroína e outros opioides sintéticos de uso medicinal, embora também negociados ilegalmente. O látex contém, ainda, os opiatos codeína e tebaína, além de alcaloides não analgésicos, tais como a papaverina e a noscapina.
O uso do ópio mascado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química e, a seguir, a uma decadência física e intelectual,[carece de fontes] uma vez que é efetivamente um veneno estupefaciente.
Anfetamina
Anfetaminas são substâncias simpatomiméticas que têm a estrutura química básica da beta-fenetilamina. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista químico. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e a metanfetamina. A anfetamina é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que provoca o aumento das capacidades físicas e psíquicas.
Atualmente, as anfetaminas de uso não terapêuticos são proibidas em vários países, incluindo o Brasil (desde 2011). Em alguns países da Europa a substância foi totalmente proibida, sendo encontrada somente de forma clandestina, vinda de outros locais. A maior parte dos usuários são mulheres que utilizam a droga para o emagrecimento.
Crack
Crack [pronúncia: kɹæk ] (do inglês crack: 'ruído seco, estalo')  é a cocaína solidificada em cristais. O nome deriva do ruído peculiar que se produz, quando o cristal de cocaína (também referido como pedra de crack) é aquecido.
O crack resulta da conversão do cloridrato de cocaína em "base livre" (que contém 5% a 40% de cocaína) ao ser misturado com bicarbonato de sódio e água. É a forma de cocaína mais viciante e também a segunda droga mais viciante do mundo, perdendo apenas para a heroína. As pedras de crack oferecem uma curta,mas intensa euforia aos fumantes.
Os efeitos iniciais do crack são mais rápidos e intensos do que os de outras drogas injetáveis.
A duração dos efeitos do crack é muito curta, em média cinco minutos, enquanto a cocaína, depois de injetada ou usada por via intranasal, provoca efeitos com duração em torno de 20 a 45 minutos.
Oxidado
Oxidado, crack oxidado ou oxi é um tipo de droga derivada da cocaína de uso altamente viciante. Trata-se de uma mistura de base livre de cocaína oxidada, cerca de 80% da composição da droga, e combustível, entre eles, os de uso principal, o querosene, gasolina e diesel com cal ou permanganato de potássio. O nome é uma abreviação para crack oxidado. Sua potência é avaliada em cinco vezes maior que a do crack. No entanto, a droga não possui uma composição característica, pois é fabricada de acordo com receitas caseiras.
Os efeitos do oxi ainda não são totalmente conhecidos, podendo variar dependendo da concentração e frequência com que a droga é consumida. Logo que consumida, a droga provoca queimaduras nos lábios e fossas nasais e possível perda dos dentes.
LSD
LSD é a sigla de Lysergsäurediethylamid, palavra alemã para a dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas.
O LSD, ou mais precisamente LSD25, é uma droga cristalina, que ocorre naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungo Claviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcaloides produzidos por esta cravagem. Em 1943, o químico suíço�� HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Hofmann" \o "Albert Hofmann" Albert Hofmann, enquanto trabalhava na Sandoz, ''acidentalmente'' descobriu os seus efeitos, de que se tornou entusiasta até sua morte aos 102 anos.
A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpurea) fazendo primeiramente Ácido Lisérgico obtido a partir da hidrolise catalítica da ergotamina ( substancia obtida no fungo ) então é feita uma adição redutiva de Dietilamina no ácido formando Dietilamida do Acido Lisérgico (LSD) . Extremamente diluída, apresenta-se normalmente em barras, cápsulas, tiras de gelatina, líquidos, micro pontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injetada ou inalada.
Barbitúrico
Barbitúrico é um composto químico orgânico sintético derivado do "ácido barbitúrico". Foi descoberto por Adolf Von Baeyer em 1864.
A substância é chamada de "malonilureia ou hidropirimidina". Esta substância resulta da união do ácido malônico com a ureia, de onde se podem derivar substâncias com uso terapêutico. É um grupo de substâncias depressoras do Sistema nervoso central. São usados como antiepiléticos, sedativos e hipnóticos. Os barbitúricos têm uma pequena margem de segurança entre a dosagem terapêutica e tóxica
Todos os barbitúricos deprimem o sistema nervoso central (SNC) com efeito semelhante aos anestésicos inalatórios como o halotano. De maneira semelhante aos benzodiazepínicos, aumentam a ação do GABA, via de regra, um neurotransmissor inibitórico do SNC (2); esse aumento é feito por uma ligação em sítio específico do receptor de GABA tipo A (GABA), porém em local diferente dos benzodiazepínicos, com ação menos específica (são receptores alostéricos: ligam-se a um sítio diferente do GABA no receptor, aumentando a afinidade do neurotransmissor a seu sítio ativo do receptor). Na verdade, esses receptores nada mais são que canais iônicos de cloreto

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