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Livro Eletrônico
Aula 09
500 Questões Comentadas de Direito Administrativo - Banca FCC
Herbert Almeida, Time Herbert Almeida
93318588253 - John Dyhego Silva e Silva
 
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1. Agentes públicos ....................................................................................................... 2 
1.1. Questões para fixação ............................................................................................................. 4 
2. Lei 8112 .................................................................................................................. 17 
1.2. Questões para fixação ........................................................................................................... 19 
3. Questões comentadas na aula ............................................................................... 105 
4. Gabarito ............................................................................................................... 152 
5. Referências ........................................................................................................... 153 
 
Olá pessoal, tudo bem? 
Na aula de hoje, vamos estudar o seguinte item: à“Agentes públicos. Lei no 8.112/1990 e suas 
alteraçƁesà?à? 
Aos estudos, aproveitem! 
 
Herbert Almeida, Time Herbert Almeida
Aula 09
500 Questões Comentadas de Direito Administrativo - Banca FCC
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93318588253 - John Dyhego Silva e Silva
 
 
 
 
 
 
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1. AGENTES PÚBLICOS 
CLASSIFICAÇÃO 
Políticos 
ƒ Autoridades de nível constitucional 
ƒ Exemplos: 
ƒ Chefe Executivo (PR, governadores, prefeitos) 
ƒ Auxiliares imediatos do Ch Executivo: ministros, secretários 
ƒ Parlamentares, magistrados, membros MP, etc. 
Administrativos 
ƒ Servidores públicos (estatutários): cargo efetivo ou em comissão 
ƒ Empregados públicos: celetistas 
ƒ Agentes temporários: necessidade temporária de excepcional interesse público 
Delegados 
ƒ Particulares que atuam em colaboração com o poder público (notários, registradores, 
concessionárias) 
Honoríficos 
ƒ convocados, p/ prestar ao Estado, transitoriamente, determinados serviços relevantes 
ƒ normalmente sem remuneração 
ƒ mesários eleitorais, júri, etc. 
Credenciados ƒ representam o Estado em alguma situação específica 
Agente de fato 
ƒ Putativo: alguma irregularidade na investidura 
ƒ Necessário: situações excepcionais, de extrema urgência 
 
CARGO, EMPREGO, FUNÇÃO 
Cargo 
ƒ Servidores públicos 
ƒ Regime estatutário 
ƒ Entidades de direito público (adm. direta, autarquias e fundações públicas) 
Emprego 
ƒ Empregados públicos 
ƒ Vínculo contratual / CLT 
ƒ Entidades de direito privado (EP e SEM) (regra) 
Função 
ƒ Conjunto de atribuições 
ƒ Não corresponde necessariamente a um cargo/emprego 
ƒ Função autônoma: função temporária / função de confiança 
 
NORMAS CONSTITUCIONAIS 
Concurso público 
ƒ Obrigatório p/ cargos efetivos e empregos públicos 
ƒ Provas ou provas e títulos 
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ƒ Validade: até 2 anos, prorrogável 1x p/ igual período 
ƒ Não se aplica: cargo em comissão, cargo eletivo, temporários, ex-combatentes, agentes 
comunitários de saúde ou de combate a endemias (ACS e ACE) 
Cargo em 
comissão e 
função de 
confiança 
ƒ Direção, chefia e assessoramento 
ƒ Cargo em comissão: livre nomeação e exoneração; lei pode reservar percentual de vagas 
para servidores de carreiras 
ƒ Função de confiança: somente servidores efetivos (designação) 
Greve e 
associação 
sindical 
ƒ Servidor civil (não se aplica aos militares) 
ƒ Greve: 
ƒ Eficácia limitada, lei não editada, segue a legislação trabalhista 
ƒ Princ. continuidade: policiais civis e segurança pública: não podem 
Acumulação de 
cargos 
ƒ Regra: vedação 
ƒ Exceção (desde que haja compatibilidade de horários): 
ƒ 2 cargos de professor 
ƒ 1 professor + 1 técnico ou científico 
ƒ 2 profissionais de saúde regulamentada 
ƒ outros casos (CF): magistrado ou membro MP + magistério; vereador + cargo; 
militar saúde + outro saúde 
Estabilidade 
ƒ somente servidores efetivos (não se aplica empregados e cargo em comissão) 
ƒ requisitos: concurso público (cargo efetivo) + 3 anos exercício + avaliação especial 
ƒ após estável, só pode perder o cargo: 
ƒ sentença judicial transitada em julgado 
ƒ PAD com ampla defesa 
ƒ avaliação especial (lei complementar) 
Aposentadoria 
ƒ Invalidez permanente: 
ƒ Proventos proporcionais (regra) 
ƒ Exceto (integrais, na forma da lei): acidente em serviço, moléstia profissional ou 
doença grave, contagiosa ou incurável 
ƒ Compulsória: 75 anos (proventos proporcionais) 
ƒ Voluntária: 
ƒ 10 anos no serviço público e 5 no cargo 
ƒ H 60 idade e 35 contribuição / M 55 idade e 30 contribuição 
ƒ Proporcionais: H 65 idade; M 60 idade 
 
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1.1. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO 
1. (FCC ʹ Técnico Legislativo/CLDF/2018) 
Jaime exerce o cargo remunerado de professor público em determinada instituição de 
ensino, no período matutino e, após aprovação em concurso público, nos termos da lei, 
pretende exercer também o mesmo cargo remunerado em uma outra instituição pública de 
ensino, no período noturno. Sua esposa, Rosa, exerce cargo público científico remunerado no 
período vespertino e tem interesse em prestar concurso para exercer também cargo 
remunerado de professora em uma instituição pública de ensino superior no período 
noturno. Com base apenas nas informações fornecidas e de acordo com a Constituição 
Federal, obedecidos os limites remuneratórios eventualmente aplicáveis, a acumulação de 
cargos pretendida é 
a) vedada ao Jaime e à Rosa. 
b) permitida apenas ao Jaime. 
c) permitida apenas à Rosa. 
d) permitida ao Jaime e à Rosa. 
e) permitida ao Jaime e à Rosa, desde que se trate de cargos integrantes de Administrações 
de diferentes esferas da federação. 
Comentário: a regra é a vedação à acumulação de cargos, empregos ou funções públicos. No 
entanto, em alguns casos específicos, a Constituição Federal autoriza a acumulação, desde que 
haja compatibilidade de horários. São eles (art. 37, XVI): 
(i) dois cargos de professor; 
(ii) um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
(iii) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
Portanto, tanto Jaime quanto Rosa podem acumular os cargos pretendidos. 
Gabarito: alternativa D. 
2. (FCC ʹ Técnico Legislativo/CLDF/2018) 
Gilda foi nomeada para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público e o 
exerce efetivamente há quatro anos. Em conformidade com a Constituição Federal, Gilda 
a) é servidora pública estável, desde que cumprida a condição obrigatória de avaliação 
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, pois são estáveis após 
dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em 
virtude de concurso público e, portanto, só perderá o cargo em virtude de decisão judicial 
transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada 
ampla defesa. 
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b) é servidora públicaestável, desde que cumprida a condição obrigatória de avaliação 
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, pois são estáveis após 
três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em 
virtude de concurso público, sendo que o servidor público estável só poderá perder o cargo: 
em virtude de decisão judicial transitada em julgado; mediante processo administrativo em 
que lhe seja assegurada ampla defesa; ou mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 
c) não é servidora pública estável, pois são estáveis após cinco anos de efetivo exercício os 
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, só 
perdendo o cargo em virtude de decisão judicial transitada em julgado. 
d) é servidora pública estável, pois são estáveis após três anos de efetivo exercício os 
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público e, 
portanto, só perderá o cargo em virtude de decisão judicial de órgão colegiado ou transitada 
em julgado. 
e) é servidora pública estável, pois são estáveis após dois anos de efetivo exercício os 
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público e, 
portanto, só perderá o cargo em virtude de decisão judicial de órgão colegiado ou transitada 
em julgado ou procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
Comentário: a estabilidade é o direito de permanência no serviço público, destinado aos 
servidores detentores de cargo de provimento efetivo. A Constituição Federal, atualmente, prevê 
que o tempo necessário para a aquisição da estabilidade é de três anos de efetivo exercício, sendo 
condição a aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa 
finalidade. 
Assim, já podemos eliminar as opções A, C e E, pois o prazo é de três anos (isso sem considerar 
outros possíveis erros em cada uma destas alternativas). 
Prosseguindo, a Constituição Federal apresenta quatro hipóteses em que o servidor estável poderá 
perder o cargo de forma não voluntária (art. 41, § 1º): 
(i) sentença judicial transitada em julgado; 
(ii) processo administrativo com ampla defesa; 
(iii) insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação periódica, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa; 
(iv) excesso de despesa com pessoal, nos termos do art. 169, §4º. 
Logo, podemos eliminar também a alternativa D, uma vez que os requisitos para perda do cargo 
são distintos do que consta na alternativa. 
Portanto, a única alternativa que traz esses requisitos corretamente é a B. Talvez você se questiona 
sobre o fato de a opção somente ter mencionado três situações. Mas ela mencionou os casos que 
constam no art. 41, § 1º. Já a quarta situação, que raramente aparece em provas, consta de forma 
à“ƉĞƌĚŝĚĂà?� ůĄ�ŶŽ�Ăƌƚà?� à?à?à?à?� à?� à?Ǒà?�ĚĂ��&à?�>ŽŐŽà?�Ġ�ŵƵŝƚŽ�ĐŽŵƵŵ�ĂƐ�ƋƵĞƐƚƁĞƐ� ƐŝŵƉůĞƐŵĞŶƚĞ�ŽŵŝƚŝƌĞŵ�
este último caso. 
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Gabarito: alternativa B. 
3. (FCC ʹ Analista Judiciário/TRT SP/2018) 
É característica comum aos servidores ocupantes de cargos públicos efetivos e de empregos 
públicos: 
a) a necessidade de processo administrativo disciplinar e fundadas razões para exoneração do 
serviço público. 
b) a submissão a prévio concurso público de provas ou de provas e títulos e a necessidade de 
estágio probatório para estabilização no cargo e no emprego. 
c) a necessidade de se submeter a estágio probatório, reduzido em um ano no caso de 
empregos públicos junto à Administração indireta. 
d) enquadramento no conceito de agente público para fins de tipificação de ato de 
improbidade. 
e) responsabilidade pessoal e objetiva por danos causados a terceiros em razão do exercício 
de suas funções públicas. 
Comentário: 
a) no caso dos empregados públicos, é possível a demissão sem justa causa. No caso dos 
servidores públicos estatutários, a exoneração dos servidores estáveis, por parte da administração, 
somente pode ocorrer nos casos autorizados constitucionalmente; mas também pode ocorrer a 
pedido do servidor, não tendo que ser necessariamente precedida de processo administrativo 
disciplinar, então. Assim, em regra, a exoneração independe de processo disciplinar, exigindo-se o 
processo apenas em casos específicos, como a exoneração de servidor não estável que foi 
inabilitado no estágio probatório à? ERRADA; 
b) tanto para os cargos quanto para os empregos efetivos há a necessidade de prévia aprovação 
em concurso público. Contudo, os empregados públicos não possuem estabilidade no emprego, de 
forma que não se submetem a estágio probatório à? ERRADA; 
c) o estágio probatório é aplicável aos cargos públicos, e não aos empregos públicos. Seu prazo é 
de três anos, na forma do art. 41 da CF/88 à? ERRADA; 
d) a lei de improbidade traz um conceito amplo de agente público, considerando todo aquele que 
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, 
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou 
função nas entidades mencionadas na LIA. Assim, tanto os ocupantes de cargo quanto os de 
emprego são passíveis de serem processados por improbidade administrativa à? CORRETA; 
e) a responsabilidade dos servidores e empregados não é objetiva. O Estado é quem responde 
primariamente e objetivamente (art. 37, § 6º, CF/88), e, depois, pode ingressar com uma ação de 
regresso, desde que comprove o dolo ou a culpa dos servidores ou empregados no evento 
causador do dano. Logo, enquanto a responsabilidade do Estado é objetiva, a dos servidores é 
subjetiva à? ERRADA. 
Gabarito: alternativa D. 
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4. (FCC ʹ Analista Judiciário/TRT PE/2018) 
Integram o universo de agentes alcançados pelo teto remuneratório constitucional, previsto 
no artigo 37, XI, da Constituição Federal, os servidores públicos ocupantes de cargos, 
a) funções e empregos públicos na Administração direta, autárquica e fundacional, excluídos 
os membros de Poderes e os detentores de mandato eletivo, assim como os empregados de 
empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes. 
b) funções e empregos públicos na Administração direta e na Administração indireta, 
excluídos os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista. 
c) funções e empregos públicos na Administração direta, excluídos, para essa finalidade, os 
servidores (sentido lato) da Administração indireta. 
d) funções e empregos públicos na Administração direta, autárquica e fundacional, os 
membros de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e dos 
Municípios, os detentores de mandato eletivo e os demais agentes políticos, assim como os 
empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista e subsidiárias 
dependentes. 
e) na Administração direta e na Administração indireta, excluídos os detentores de funções e 
empregos públicos, da Administração direta ou indireta. 
Comentário: o art. 37, XI da CF/88, que trata sobre o teto constitucional, assim dispõe: 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentoresde mandato eletivo e dos 
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não 
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito 
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos 
Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos 
por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito 
do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e 
aos Defensores Públicos. 
Assim, o teto remuneratório aplica-se, em regra, aos agentes públicos da Administração direta, 
autárquica e fundacional. Portanto, a princípio, o teto remuneratório, no âmbito da Administração 
indireta, alcançaria tão somente as autarquias e as fundações públicas. 
Contudo, o art. 37, § 9º, da Constituição Federal estende o teto remuneratório para as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal define empresa estatal dependente como a empresa 
controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com 
pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de 
aumento de participação acionária (art. 2º, II). 
Portanto, as empresas estatais dependentes se submetem ao teto remuneratório, de forma que a 
única alternativa correta é a D. 
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Gabarito: alternativa D. 
5. (FCC ʹ Técnico de Nível Superior/Prefeitura de Teresina-PI/2016) 
Uma empresa pública pretende ampliar seu quadro de servidores em razão de ter celebrado, 
recentemente, um novo contrato para prestação dos serviços públicos que são seu escopo 
institucional. Considerando que essa empresa foi contratada por dispensa de licitação por um 
ente público para a prestação desses serviços, 
a) a contratação de seus servidores também poderá ser feita com dispensa de licitação, de 
forma que não será necessária a realização de concurso. 
b) será necessária a realização de concurso público de provas e títulos, mas o regime jurídico 
a que estarão sujeitos seus servidores não se altera, pois é definido pelos administradores da 
mesma, mediante aprovação do Conselho de Administração. 
c) a contratação de seus servidores ainda dependerá da realização de concurso público, 
independentemente do regime jurídico que vierem a se submeter, celetistas ou estatutários, 
na forma da lei. 
d) os servidores que vierem a ser contratados se submeterão ao regime celetista e a prévio 
concurso público, tendo em vista que a atividade desenvolvida pela empresa não interfere 
nesse vínculo, podendo ser dispensados posteriormente por decisão motivada. 
e) pode haver contratação de servidores vinculados ao contrato de prestação de serviços em 
execução, remunerados diretamente pelas receitas oriundas desse instrumento, não gerando 
vínculo funcional com a empresa estatal. 
Comentário: a Constituição Federal determina que a investidura em cargo ou emprego público 
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo 
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (CF, art. 37, II). 
Portanto, tanto para ingresso em cargos públicos quanto nos empregos públicos será necessária a 
prévia aprovação em concurso público. 
Entretanto, os empregados públicos não possuem a garantia da estabilidade, uma vez que se 
submetem ao regime celetista, na forma de contrato. Logo, poderão ser dispensados, com ou sem 
justa causa. 
Porém, segundo o STF, em atenção aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a 
admissão por concurso público, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de 
economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais 
princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da 
dispensa. 
Dessa forma, a motivação do ato de dispensa tem por objetivo resguardar o empregado de uma 
possível quebra do princípio da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de 
demitir (RE 589.998-PI). 
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No caso, por se tratar de uma empresa pública prestadora de serviços públicos, a contratação dos 
empregados dependerá de concurso público, porém os contratados poderão ser, futuramente, 
dispensados, desde que de forma motivada (letra D). 
Vejamos, rapidamente, o erro nas outras alternativas: 
a) não há licitação, nem mesmo dispensa, no caso. O que deveria ocorrer era a realização de 
concurso público à? ERRADA; 
b) o regime jurídico dos empregados não é definido pelo Conselho de Administração, pois se trata 
de regime celetista, na forma do contrato de trabalho à? ERRADA; 
c) os empregados públicos não se submetem ao regime estatutário à? ERRADA; 
e) a Constituição Federal não admite esse tipo de contratação, observando ainda que os 
empregados públicos estarão vinculados à respectiva estatal à? ERRADA. 
Gabarito: alternativa D. 
6. (FCC ʹ Técnico de Nível Superior/Prefeitura de Teresina-PI/2016) 
O denominado Regime Próprio de Previdência Social, a que se refere o artigo 40 da 
Constituição Federal, abrange os servidores 
a) titulares de cargos de provimento efetivo de todos os entes da federação, incluídas suas 
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedade de economia mista. 
b) titulares de cargo em comissão de todos os entes da federação, incluídas suas autarquias e 
fundações e excluídas as empresas públicas e sociedade de economia mista. 
c) titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, 
excluídas suas autarquias e fundações. 
d) ocupantes, exclusivamente, de cargos em comissão, os servidores temporários e os 
empregados públicos, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, incluídas 
suas autarquias e fundações. 
e) titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, 
incluídas suas autarquias e fundações. 
Comentário: o regime próprio de previdência social aplica-se aos servidores titulares de cargos 
efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações, conforme dispõe o art. 40, caput, da Constituição da República. Logo, o nosso gabarito 
é a letra E. 
Os empregados públicos, os ocupantes exclusivamente de cargo em comissão e os servidores 
temporários não se submetem ao regime próprio, mas apenas ao regime geral de previdência 
social. Por esse motivo que as opções A, B e D estão incorretas. Por fim, a opção C está errada, pois 
excluiu os servidores das autarquias e das fundações. 
Gabarito: alternativa E. 
7. (FCC ʹ Técnico de Nível Superior/Prefeitura de Teresina-PI/2016) 
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Conforme estabelece a Constituição Federal, a avaliação especial de desempenho é condição 
necessária para que 
a) os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo ou emprego público adquiram 
estabilidade, sendo o primeiro após três anos de efetivo exercício e o segundo após dois anos 
de exercício, continuados ou não. 
b) os titulares de cargo em comissão adquiram estabilidade, após cinco anos de exercício 
efetivo e ininterrupto. 
c) os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso 
público, adquiram estabilidade, após três anos de efetivo exercício. 
d) os servidores temporários, desde que concursados, adquiram estabilidade, após dez anos 
de efetivo exercício, que pode ser interrompido apenas e tão somente nas hipóteses de 
afastamento decorrentes de doença laboral. 
e) os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso público 
ou não, adquiram estabilidade, após dois anos de efetivo exercício. 
Comentário: segundo a Constituição Federal, são estáveis após três anos de efetivo exercício os 
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. Porém, a 
Emenda Constitucional 19/1998 incluiu como condição obrigatória para a aquisição da estabilidade 
a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade (CF, art. 41, § 
4º). 
Portanto, a avaliação especial de desempenho é condição necessária para que o servidor ocupante 
de cargo efetivo adquira a sua estabilidade. 
Vamos aproveitar a questão, então, para revermos os requisitos para a aquisição da estabilidade: 
ƒ o cargo ser de provimento efetivo, o que significa que houve prévia aprovação em concurso 
público; 
ƒ três anos de efetivo exercício; e 
ƒ aprovação em avaliação especial de desempenho. 
Logo, o nosso gabarito está na letra C. 
Vejamos as outras alternativas: 
a) os ocupantes de emprego público não adquirem estabilidade à? ERRADA; 
b) a estabilidade é prerrogativa dos servidores ocupantes de cargo efetivo. Os servidores que 
ocupam exclusivamente cargo em comissão não adquirem a estabilidade à? ERRADA; 
Ěà?� ŽƐ� ƐĞƌǀŝĚŽƌĞƐ� ƚĞŵƉŽƌĄƌŝŽƐ� ƚĂŵďĠŵ� ŶĆŽ� ƉŽƐƐƵĞŵ� ĞƐƚĂďŝůŝĚĂĚĞà?� �ůĠŵ� ĚŝƐƐŽà?� Ă� à“ĞƐĐŽůŚĂà?� ĚŽƐ�
ƚĞŵƉŽƌĄƌŝŽƐ� ŶĆŽ� ŽĐŽƌƌĞ� ŵĞĚŝĂŶƚĞ� ĐŽŶĐƵƌƐŽ� ƉƷďůŝĐŽà?� ŵĂƐ� Ɛŝŵ� ƉŽƌ� ŵĞŝŽ� ĚĞ� à“ƉƌŽĐĞƐƐŽ� ƐĞůĞƚŝǀŽ�
ƐŝŵƉůŝĨŝĐĂĚŽà?à?�ƋƵĞ�ƉŽĚĞƌĄ�ĂŝŶĚĂ ser dispensado em caso de urgência na contratação à? ERRADA; 
Ğà?�ƉĂƌĂ�ŽĐƵƉĂƌ� ĐĂƌŐŽ�ĞĨĞƚŝǀŽà?�Ġ�ŽďƌŝŐĂƚſƌŝĂ�Ă�ĂƉƌŽǀĂĕĆŽ�Ğŵ�ĐŽŶĐƵƌƐŽ�ƉƷďůŝĐŽà?��ƐƐŝŵà?�Ž� à“ŽƵ�ŶĆŽà?�
torna a alternativa errada. Além disso, o prazo é de três anos à? ERRADA. 
Gabarito: alternativa C. 
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8. (FCC ʹ Auditor Fiscal da Receita Municipal/Prefeitura de Teresina-PI/2016) 
Empresa pública municipal dependente, sujeita a regime de direito privado, pretende 
contratar novos empregados, para ocuparem postos que não sejam em comissão. Para tanto, 
é lícito que adote como providência contratar novos empregados, 
a) mediante concurso público, oferecendo-lhes remuneração mensal superior ao subsídio 
mensal do Prefeito. 
b) sem concurso público, oferecendo-lhes remuneração mensal superior ao subsídio mensal 
do Prefeito. 
c) sem concurso público, oferecendo-lhes remuneração mensal jamais superior ao subsídio 
mensal do Prefeito. 
d) mediante concurso público, oferecendo-lhes remuneração mensal jamais superior ao 
subsídio mensal do Prefeito, exceto se a empresa em questão for uma exploradora de 
atividade econômica de comercialização de bens e serviços. 
e) mediante concurso público, oferecendo-lhes remuneração mensal jamais superior ao 
subsídio mensal do Prefeito. 
Comentário: primeiramente, devemos lembrar que o provimento nos empregos públicos também 
depende de aprovação em concurso público. Agora, o outro ponto da questão trata da aplicação 
do teto constitucional remuneratório. 
Nessa linha, vejamos o que estabelece o art. 37, XI, da Constituição Federal: 
Art. 37. [...] XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os 
proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as 
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos 
Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal 
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do 
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 
Assim, o teto remuneratório aplica-se, em regra, aos agentes públicos da Administração direta, 
autárquica e fundacional. Portanto, a princípio, o teto remuneratório, no âmbito da Administração 
indireta, alcançaria tão somente as autarquias e as fundações públicas. 
Contudo, o art. 37, § 9º, da Constituição Federal estende o teto remuneratório para as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal define empresa estatal dependente como a empresa 
controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com 
pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de 
aumento de participação acionária (art. 2º, II). 
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Portanto, as empresas estatais dependentes se submetem ao teto remuneratório. 
Além disso, nos municípios, o teto remuneratório é o subsídio do prefeito municipal. 
Em resumo, a contratação dos empregados públicos para a empresa pública municipal dependente 
se submeterá à prévia realização de concurso público e os contratados não poderão receber 
remuneração mensal superior ao subsídio mensal do prefeito (letra E). 
As letras B e C estão incorretas, pois excluíram a realização de concurso público. A letra A está 
errada, pois remuneração não poderá superar o subsídio do prefeito. Por fim, a letra D está errada 
porque não existe essa exceção para o fato de a empresa explorar atividade econômica, uma vez 
que o que define a aplicação do teto não é a atividade realizada, mas sim a condição de empresa 
dependente ou não. 
Gabarito: alternativa E. 
9. (FCC ʹ Juiz do Trabalho Substituto/TRT-1/2016) 
A Constituição Federal assegura, em seu art. 39, §3º, entre outros, aos servidores ocupantes 
de cargos públicos os seguintes direitos também previstos em seu art. 7º: 
I. adicional para as atividades insalubres. 
II. irredutibilidade de salário. 
III. repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. 
IV. licença-paternidade. 
 
Está correto o que consta APENAS em 
a) II e IV. 
b) I,II e IV. 
c) I, II e III. 
d) I e III. 
e) III e IV. 
Comentário: o art. 39, § 3º, da Constituição Federal estende aos servidores ocupantes de cargo 
público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo 
a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
Agora, vejamos quais são esses direitos: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social: 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e 
previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua 
vinculação para qualquer fim; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
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VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX ? remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, 
idade, cor ou estado civil; 
Dessa forma, apenas os itens III e IV constituem direitos trabalhistas que são estendidos aos 
servidores públicos por meio de determinação do art. 39, § 3º, da Constituição Federal. Por isso, o 
gabarito é a letra E. 
Isso não significa que os servidores públicos não poderão gozar dos outros direitos, mas apenas 
que eles não estão previstos no art. 7º, combinado com o art. 39, § 3º, da Constituição. 
Por exemplo: a irredutibilidade de salários também é aplicável aos servidores, mas o fundamento 
consta no art. 37, XV, da Constituição Federal. 
Gabarito: alternativa E. 
10. (FCC ʹ Juiz do Trabalho Substituto/TRT-6/2015) 
O conceito de agente público NÃO é coincidente com o de agente político, cabendo destacar 
que 
a) os particulares que atuam em colaboração com a Administração, embora no exercício de 
função estatal, não são considerados agentes públicos. 
b) todos aqueles que exercem função estatal em caráter transitório, sem vínculo com a 
Administração, não são considerados agentes públicos e sim agentes políticos. 
c) apenas os ocupantes de cargos, empregos e funções na Administração pública podem ser 
considerados agentes públicos. 
d) são exemplos de agentes políticos os Chefes do Executivo e seus auxiliares imediatos, 
assim entendidos Ministros e Secretários de Estado. 
e) os detentores de mandato eletivo são os únicos que se caracterizam como agentes 
políticos. 
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Comentário: a doutrina apresenta várias classificações dos agentes públicos. Essa expressão é 
gênero, com sentido amplo, que envolve os (i) agentes políticos; (ii) agentes administrativos; (iii) 
agentes honoríficos; (iv) agentes delegados; (v) e agentes credenciados. 
O grupo dos agentes delegados costuma ser chamado também de particulares em atuação 
colaboradora com o Poder Público. Assim, a opção A está errada. 
A opção B está incorreta, pois, em geral, o agente público possui algum vínculo com a 
Administração, ainda que indireto. Porém, o erro central não é este, mas sim nem todas as pessoas 
que exercem função estatal temporariamente serão agente políticos. Eles serão agentes públicos, 
mas nem sempre agentes políticos. Por exemplo: os agentes temporários são agentes públicos, 
mas não são agentes políticos. 
Os ocupantes de cargos, empregos e funções são, em regra, agentes administrativos. Porém, eles 
não encerram todos os agentes públicos, pois alguns podem exercer mandatos ou outros vínculos. 
Daí o erro da alternativa C. 
O chefe do Poder Executivo, seus auxiliares imediatos (ministros e secretários) são exemplos de 
agentes políticos, de tal forma que a alternativa D é o nosso gabarito. 
Por fim, a letra E está errada, pois não são apenas os detentores de mandato eletivo que são 
agentes políticos. Os ministros de Estado, por exemplo, não exercem mandato, e são considerados 
agentes políticos. 
Gabarito: alternativa D. 
11. (FCC ʹ Técnico Administrativo/CNMP/2015) 
Os agentes públicos subdividem-se em cinco espécies ou categorias bem diferenciadas, 
dentre elas, o agente 
a) investigador. 
b) corporativo. 
c) integral. 
d) supervisor. 
e) delegado. 
Comentário: a doutrina apresenta várias classificações para os agentes públicos, mas a mais 
adotada pelas bancas é a de Hely Lopes Meirelles, que divide os agentes públicos em: (i) agentes 
políticas; (ii) agentes administrativos; (iii) agentes honoríficos; (iv) agentes delegados; e (v) agentes 
credenciados. 
Os agentes delegados, mencionados na alternativa E, são particulares à? pessoas físicas ou jurídicas 
à? que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o 
realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a 
permanente fiscalização do delegante. São exemplos: os concessionários e permissionários de 
obras e serviços públicos, os leiloeiros, os tradutores ou intérpretes públicos, os serventuários de 
ofícios ou cartórios não estatizados e as demais pessoas que recebam delegação para a prática de 
alguma atividade estatal ou serviço de interesse coletivo. 
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Gabarito: alternativa E. 
12. (FCC ʹ Técnico Administrativo/CNMP/2015) 
Corresponde à espécie agente político: 
a) Dirigentes de empresas estatais. 
b) Membros do Conselho Tutelar. 
c) Membros do Ministério Público. 
d) Agentes Comunitários de Saúde. 
e) Mesário da Justiça Eleitoral. 
Comentário: os agentes políticos são os componentes do governo em seus primeiros escalões para 
o exercício de atribuições constitucionais, exercendo funções políticas ou de governo. 
Estão nessa categoria, segundo Hely Lopes Meirelles: 
a) os chefes do Poder Executivo (Presidente, governadores e prefeitos); 
b) os auxiliares imediatos do chefe do Poder Executivo (ministros e secretários estaduais e 
municipais); 
c) os membros das corporações legislativas (senadores, deputados e vereadores). 
d) os membros doPoder Judiciário (magistrados em geral); 
e) os membros do Ministério Público (procuradores da República e da Justiça, promotores e 
curadores públicos); 
f) os membros dos Tribunais de Contas (ministros e conselheiros); 
g) os representantes diplomáticos; e 
h) demais autoridades que atuem com independência funcional no desempenho de atribuições 
governamentais, judiciais ou quase judiciais, estranhas ao quadro do serviço público. 
Diante disso, podemos observar que somente os membros do Ministério Público enquadram-se no 
grupo dos agentes políticos (letra C). 
Os dirigentes das empresas estatais não se enquadram especificamente em alguma das categorias 
dadas pelo autor. Em geral, eles seriam agentes administrativos, mas ressalta-se que o vínculo com 
a Administração é especial, pois não é estatutário e nem sempre será celetista, mas sim um regime 
especial regido por normas do Direito Comercial. 
Os membros do Conselho Tutelar, e os mesários da Justiça Eleitoral são agentes honoríficos, 
enquanto os agentes comunitários de saúde são agentes administrativos, pois ocupam empregos 
públicos. 
Gabarito: alternativa C. 
13. (FGV ʹ Fiscal da Receita Estadual/SEAD-AP/2010) 
São servidores públicos, exceto: 
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a) os servidores trabalhistas ocupantes de emprego público. 
b) os servidores estatutários ocupantes de cargo público. 
c) os servidores das empresas concessionárias de serviços públicos. 
d) os servidores sujeitos ao estatuto especial da pessoa federativa correspondente. 
e) os servidores temporários contratados para atenderem à necessidade temporária de 
excepcional interesse público. 
Comentário: essa questão adotou conceitos um pouco distintos do que usamos na aula, mesmo 
ĂƐƐŝŵ� ĐŽŶƐĞŐƵŝŵŽƐ� ƌĞƐƉŽŶĚĞƌ� ĂŽ� ŝƚĞŵ� ĐŽŵ� ƚƌĂŶƋƵŝůŝĚĂĚĞà?� �� ĞdžƉƌĞƐƐĆŽ� à“ƐĞƌǀŝĚŽƌĞƐ� ƉƷďůŝĐŽƐà?� ĨŽŝ�
adotada em sentido amplo, como sinônimo de de agente administrativo. 
Agora, vamos analisar as alternativas (vamos considerar que devemos marcar a alternativa 
à“ĞƌƌĂĚĂà?à?àP 
Ăà?�Ă�ĞdžƉƌĞƐƐĆŽ�à“ƐĞƌǀŝĚŽƌĞƐ�ƚƌĂďĂůŚŝƐƚĂƐà?�ĨŽŝ�ĂĚŽƚĂĚŽ�ŶŽ�ƐĞŶƚŝĚŽ�ĚĞ�ĞŵƉƌĞŐĂĚŽƐ�ƉƷďůŝĐŽƐà?�ƋƵĞ�ƐĆŽ�
os agentes públicos submetidos ao regime de emprego público à? CORRETA; 
b) essa é fácil, os servidores estatutários são aqueles submetidos ao regime legal, compreendendo 
os servidores efetivos e os comissionados, ambos ocupantes de cargo público à? CORRETA; 
Đà?�ŽƐ�à“ƐĞƌǀŝĚŽƌĞƐà?�à?ŶĂ�ǀĞƌĚĂĚĞà?�ƐĆŽ�ĞŵƉƌĞŐĂĚŽƐà?�ĚĂƐ�ĐŽŶĐĞƐƐŝŽŶĄƌŝĂƐ�ƐĆŽ�ĂŐentes delegados e não 
servidores públicos à? ERRADA; 
Ěà?�ŶĆŽ�ĚĄ�ƉĂƌĂ�ƐĂďĞƌ�ĞdžĂƚĂŵĞŶƚĞ�Ž�ƋƵĞ�Ă�ďĂŶĐĂ�ƋƵŝƐ�ĚŝnjĞƌ�ĐŽŵ�à“ĞƐƚĂƚƵƚŽ�ĞƐƉĞĐŝĂůà?à?�ŵĂƐ�Ğŵ�ŐĞƌĂů�
tal expressão é adotada para o regime dos servidores (ou agentes) temporários. Estes também são 
considerados servidores públicos em sentido amplo (ou simplesmente agentes administrativos) à? 
CORRETA; 
e) novamente, os servidores temporários fazem parte do grupo dos servidores públicos em sentido 
amplo à? CORRETA. 
Gabarito: alternativa C. 
14. (FGV - OAB UNI NAC/OAB/III Exame/2010) 
São considerados agentes públicos todas as pessoas físicas incumbidas, sob remuneração ou 
não, definitiva ou transitoriamente, do exercício de função ou atividade pública. Assim, é 
correto afirmar que os notários e registradores são 
a) agentes públicos ocupantes de cargo efetivo e se aposentam aos 70 (setenta) anos de 
idade. 
b) agentes públicos vitalícios, ocupantes de cargo efetivo, e não se aposentam 
compulsoriamente. 
c) delegatários de serviços públicos aprovados em concurso público. 
d) os notários e registradores são delegatários de serviços públicos, investidos em cargos 
efetivos após aprovação em concurso. 
Comentário: os notários e registradores são os titulares dos cartórios. Eles se submetem à seleção 
mediante concurso público, contudo não são servidores estatutários, pois não atuam diretamente 
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na Administração Pública, mas sim mediante delegação do poder público. Logo, os notários e 
registradores são delegatários de serviços públicos (agentes delegados), que dependem de prévia 
aprovação em concurso público. 
Gabarito: alternativa C. 
2. LEI 8112 
PROVIMENTO 
Nomeação 
ƒ Provimento originário no cargo efetivo ou em comissão 
ƒ Posse: 
ƒ Investidura no cargo 
ƒ Momento da comprovação dos requisitos 
ƒ Pode ocorrer por procuração específica 
ƒ Prazos: 
ƒ Nomeação até a posse: até 30 dias 
ƒ Posse até o exercício: até 15 dias 
Promoção 
ƒ ^ĞƌǀŝĚŽƌ�à“ƐŽďĞà?�ŽƐ�ŶşǀĞŝƐ�ĚĂ�ĐĂƌƌĞŝƌĂ 
ƒ Não interrompe o tempo de exercício 
Readaptação ƒ Limitação da capacidade física ou mental 
Reversão 
ƒ Retorno à atividade do servidor aposentado 
ƒ De ofício (compulsória), insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez 
ƒ No interesse da Administração (a pedido): solicitação, voluntária, estável, 5 anos 
anteriores, cargo vago 
ƒ Limite de idade: 70 anos 
Aproveitamento ƒ Retorno à atividade do servidor que estava em disponibilidade 
Reintegração 
ƒ Retorno ao cargo por invalidação (anulação) da demissão 
ƒ Decisão judicial ou administrativa 
ƒ Indenização de todas as vantagens que deixou de perceber 
Recondução 
ƒ Retorno ao cargo anteriormente ocupado em virtude de: 
ƒ Reintegração do anterior ocupante 
ƒ Inabilitação ou desistência em estágio probatório para novo cargo 
 
ESTÁGIO PROBATÓRIO 
Cargo Provimento efetivo (não há estágio para servidor ocupante exclusivamente de cargo em 
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comissão) 
Finalidade Avaliar a aptidão para o cargo 
Duração 36 meses 
Fatores avaliados 
I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - 
responsabilidade. 
Servidor não 
aprovado 
Não estável Exonerado 
 Estável Reconduzido ao cargo de origem 
 
DESLOCAMENTOS 
REMOÇÃO 
ƒ Deslocamento do servidor 
ƒ De ofício 
ƒ A pedido, a critério da Administração 
ƒ A pedido, independentemente do interesse da Administração 
ƒ Acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor, que foi deslocado no 
interesse da Administração 
ƒ Por motivo de saúde própria ou da família 
ƒ Processo seletivo de remoção 
REDISTRIBUIÇÃO 
ƒ Deslocamento do cargo, ocupado ou vago 
ƒ Sempre de ofício 
REGIME DISCIPLINAR 
Responsabilidades 
ƒ Civil, penal e administrativa 
ƒ Independentes e cumuláveis entre si 
ƒ Esfera penal vincula as demais: absolvição por ausência do fato ou da autoria 
Advertência 
ƒ Por escrito 
ƒ Violação dos deveres e infrações art. 117, incisos I a VIII e XIX. 
Suspensão 
ƒ Reincidência de faltas puníveis com advertência 
ƒ Caráter residual: proibições que não ensejem advertência ou demissão 
ƒ Até 90 dias 
ƒ Será de 15 dias quando se recusar a cumprir inspeção médica 
ƒ Conversão em multa na ordem de 50% /dia: decisão da autoridade competente 
Demissão 
ƒ Gera a perda do vínculo com a Administração 
ƒ Crime contra a Administração, improbidade, corrupção, etc. 
ƒ Violação das proibições do art. 117, incisos X e XII a XVI 
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 19153 
Cassação de 
aposentadoria ou 
disponibilidade 
ƒ Faltas puníveis com demissão, quando na atividade 
ƒ Não entrar em exercício no prazo legal, quando aproveitado 
Destituição cargo 
em comissão 
ƒ Exclusivamente ocupante cargo em comissão 
ƒ Faltas puníveis com suspensão ou demissão 
Destituição função comissionada (a Lei não explica como funciona) 
Prescrição 
ƒ 5 anos: demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo 
em comissão 
ƒ 2 anos: suspensão 
ƒ 180 dias: advertência 
ƒ Faltas puníveis com suspensão ou demissão 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
Sindicância 
ƒ Resultados: 
ƒ Arquivamento 
ƒ Advertência ou Suspensão até 30 dias 
ƒ Instauração PAD 
ƒ Prazo: 30 dias + 30 
PAD 
ƒ Comissão: três servidores estáveis 
ƒ Prazo: 60 + 60 (+20 julgamento) 
ƒ Qualquer sanção, mas é obrigatório p/ suspensão + 30, demissão, cassação 
aposentadoria ou disponibilidade, destituição cargo em comissão 
ƒ Julgamento: não precisa acatar o relatório 
Afastamento 
preventivo 
ƒ Prazo: 60 + 60 
ƒ Não é sanção: sem prejuízo da remuneração 
Rito sumário 
ƒ Acumulação ilegal, abandono de cargo ou inassiduidade habitual 
ƒ Comissão: dois servidores estáveis 
Revisão 
ƒ A qualquer tempo 
ƒ Fatos novos -> inocência ou inadequação da sanção 
ƒ Não pode agravar a pena 
1.2. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO 
15. (FCC ʹ Técnico Judiciário/TRT SP/2018) 
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Os cargos públicos vagos são preenchidos na Administração pública federal por meio de ato 
denominado provimento, 
a) que tanto pode ser originário como derivado, nas formas nomeação, promoção, ascensão 
e transferência, estas duas últimas aplicáveis aos cargos em comissão. 
b) que, em razão do princípio constitucional do acesso aos cargos por concurso público, 
somente pode ser originário, na forma nomeação, não mais subsistindo o provimento 
derivado. 
c) que pode ser originário ou derivado, sendo formas destes, respectivamente, a nomeação e 
a promoção. 
d) que ocorre tanto para os cargos efetivos como para os cargos em comissão, sendo 
obrigatoriamente originário para os cargos efetivos e derivado para os em comissão. 
e) cujas formas ascensão, transferência e promoção são ínsitas ao sistema de provimento em 
carreira e, por essa razão, possibilitam regularmente o ingresso em carreira diversa daquela 
para a qual o servidor público ingressou por concurso. 
Comentário: os cargos públicos podem ser de provimento efetivo ou em comissão. São formas de 
provimento dos cargos públicos: nomeação; promoção; readaptação; reversão; aproveitamento; 
reintegração; recondução. 
Além dessas formas de provimento, a Lei 8.112/1990 previa a ascensão e a transferência como 
formas de provimento vertical, mas foram consideradas inconstitucionais pelo STF, pois permitiam 
que o servidor passasse a integrar uma carreira distinta daquela que ocupava anteriormente, o que 
viola a regra do concurso público. 
A nomeação é a forma de provimento originário. Já as demais são formas de provimento derivado. 
Portanto, nosso gabarito é a alternativa C. 
Gabarito: alternativa C. 
16. (FCC ʹ TJAA/TST/2017) 
De acordo com a Lei n° 8.112/1990, um cargo público fica vago em razão de 
a) readaptação, que consiste no retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado. 
b) exoneração, que se dá exclusivamente em razão de pedido do servidor público 
comissionado ou titular de cargo efetivo. 
c) aposentadoria, desde que por idade e a pedido, tendo em vista que quando por invalidez a 
vacância do cargo só ocorre quando do atingimento da idade mínima. 
d) promoção, quando precedida de concurso interno, hipótese em que o servidor passa a 
ocupar outro cargo efetivo. 
e) posse em outro cargo público não passível de ser acumulável com o anteriormente 
ocupado pelo servidor. 
Comentário: as hipóteses de vacância dos cargos públicos estão listadas no art. 33 do Estatuto: 
Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: 
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153 
I - exoneração; 
II - demissão; 
III - promoção; 
IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
V - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
VI - readaptação; 
VII - aposentadoria; 
VIII - posse em outro cargo inacumulável; 
IX - falecimento. 
a) esse é o conceito de recondução. A readaptação é a investidura do servidor em cargo de 
atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade 
física ou mental verificada em inspeção médica (art. 24) à? ERRADA; 
b) a exoneração pode ser efetivada tanto a pedido do servidor quanto de ofício, em decorrência de 
reprovação no estágio probatório ou quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em 
exercício no prazo estabelecido (art. 34) à? ERRADA; 
c) a vacância do cargo ocorre em qualquer modalidade de aposentadoria, e não somente por idade 
à? ERRADA; 
d) a promoção é uma forma de progressão do servidor para níveis superiores dentro da própria 
carreira e do mesmo cargo à? ERRADA; 
e) isso mesmo. A posse em outro cargo não acumulável é hipótese de vacância prevista no art. 33, 
VIII à? CORRETA. 
Gabarito: alternativa E. 
17. (FCC ʹ Técnico de Enfermagem/TRE-SP/2017) 
Em uma situação hipotética, Magda é servidora pública do TRE-SP e ocupa cargo em 
comissão no âmbito do citado Tribunal. Ocorre que Magda foi nomeada para ter exercício, 
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do cargo que 
atualmente ocupa, hipótese em que, durante o período da interinidade, nos termos da Lei nº 
8.112/90, 
a) receberá, obrigatoriamente, a remuneração do primeiro cargo. 
b) cumulará a remuneração de ambos os cargos. 
c) deverá optar pela remuneração de um dos cargos. 
d) receberá a remuneração do primeiro cargo, acrescida de metade do valor da remuneração 
do segundo cargo. 
e) receberá, obrigatoriamente, a remuneração do segundo cargo. 
Comentário: o servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser 
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das 
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atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um 
deles durante o período da interinidade, conforme autoriza o art. 9º, parágrafo único. 
Gabarito: alternativa C. 
18. (FCC ʹ TJAA/TRE-SP/2017) 
O vínculo funcional a que se submetem os servidores públicos pode variar de acordo com a 
estruturação da Administração pública e a natureza jurídica do ente a que estão 
subordinados, por exemplo, 
a) quando vinculados à Administração direta devem, obrigatoriamente, se submeter a prévio 
concurso de provas e títulos para provimento de cargos, empregos e funções públicas. 
b) os empregados de empresas públicas ou de sociedades de economia mista que explorem 
atividades econômicas necessariamente devem seguir o mesmo regime de obrigações 
trabalhistas das empresas privadas. 
c) os ocupantes de empregos públicos e funções públicas devem se submeter a prévio 
concurso público somente quando o vínculo funcional pretendido se der com entes 
integrantes da Administração indireta que tenham natureza jurídicade direito público. 
d) os entes que integram a Administração indireta podem preencher cargos em comissão, de 
livre provimento, que prescindem de concurso público, para suprir as necessidades do 
quadro funcional até que seja possível o provimento dos respectivos empregos públicos. 
e) os entes que integram a Administração indireta possuem natureza jurídica de direito 
privado e, como tal, seus servidores somente podem ocupar emprego público. 
ComentárioàP�ĚŝƐƉƁĞ�ƋƵĞ�Ă��ŽŶƐƚŝƚƵŝĕĆŽ�&ĞĚĞƌĂů�ƋƵĞàP�à“à?�à?Ǒ���ůĞŝ�ĞƐƚĂďĞůĞĐĞƌĄ�Ž�ĞƐƚĂƚƵƚŽ�ũƵƌşĚŝĐŽ�ĚĂ�
empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade 
econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: 
à?à?à?�//�à? a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e 
ŽďƌŝŐĂĕƁĞƐ�ĐŝǀŝƐà?�ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐà?�ƚƌĂďĂůŚŝƐƚĂƐ�Ğ�ƚƌŝďƵƚĄƌŝŽƐà?à?à? 
Portanto, as obrigações trabalhistas serão as mesmas aplicáveis à iniciativa privada. Logo, os 
empregados de empresas públicas ou de sociedades de economia mista que explorem atividades 
econômicas necessariamente devem seguir o mesmo regime de obrigações trabalhistas das 
empresas privadas. Logo, o gabarito é a letra C. 
Vejamos as demais alternativas: 
a) nem sempre os servidores públicos da Administração direta realizarão concurso público, pois 
ĞdžŝƐƚĞŵ�ŽƐ�ĐĂƌŐŽƐ�ĚĞ� ůŝǀƌĞ�ƉƌŽǀŝŵĞŶƚŽà?��ĚĞŵĂŝƐà?�Ă�ƉƌŽǀĂ�ŶĆŽ�ƐĞƌĄ�ŶĞĐĞƐƐĂƌŝĂŵĞŶƚĞ�ĚĞ� à“ƉƌŽǀĂƐ�Ğ�
ƚşƚƵůŽƐà?à?�ƉŽŝƐ�ƉŽĚĞƌĄ�ƐĞƌ�ĂƉĞŶĂƐ�ĚĞ�à“ƉƌŽǀĂƐà?�à? ERRADA; 
c) a necessidade de concurso público aplicar-se-á independente de a entidade ser de direito 
público ou de direito privado à? ERRADA; 
Ěà?�ŶĞŵ�ƚŽĚŽƐ�ŽƐ�ĞŶƚĞƐ�ĚĂ��ĚŵŝŶŝƐƚƌĂĕĆŽ�ŝŶĚŝƌĞƚĂ�ƉŽƐƐƵĞŵ�ƉƌŽǀŝŵĞŶƚŽ�ĚĞ�à“ĞŵƉƌĞŐŽ�ƉƷďůŝĐŽà?à?�WŽƌ�
exemplo, nas autarquias, os agentes são servidores públicos estatutários. Ademais, não existe essa 
regra de provimento em comissão até fazer um concurso, pois os cargos de provimento em 
comissão não se destinam a substituir servidores ou empregados efetivos à? ERRADA; 
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153 
e) lembrando, os entes podem ser de direito público (autarquias e fundações públicas de direito 
público) ou de direito privado (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações 
públicas de direito privado) à? ERRADA. 
Gabarito: alternativa B. 
19. (FCC ʹ AJAA/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017) 
Apolo, Analista do Tribunal, exerceu seu direito de petição em defesa de interesse legítimo, 
observando os comandos da Lei n° 8.112/1990. Seu requerimento foi indeferido, razão pela 
qual ingressou com pedido de reconsideração. Sendo provido o pedido de reconsideração, os 
efeitos dessa decisão 
a) não retroagem, isto é, os efeitos serão ex tunc; no entanto, será garantida indenização 
pelos prejuízos eventualmente sofridos. 
b) não retroagem, produzindo efeitos ex nunc. 
c) retroagirão à data da decisão que foi objeto do pedido de reconsideração. 
d) retroagirão à data em que exercido o direito de petição. 
e) retroagirão à data do ato impugnado. 
Comentário: em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da 
decisão retroagirão à data do ato impugnado, conforme expressa previsão do art. 109, parágrafo 
único. 
Gabarito: alternativa E. 
20. (FCC ʹ TJAA/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017) 
Flora é servidora pública federal e, por preencher os requisitos legais, foi recentemente, 
promovida. Sua promoção foi concedida em 10 de outubro de 2016 e, um mês depois, ou 
seja, em 10 de novembro de 2016, ocorreu a publicação do ato de promoção. Nos termos da 
Lei n° 8.112/1990, a promoção 
a) não interrompe o tempo de exercício, que será contado no novo posicionamento na 
carreira a partir de 10 de novembro de 2016. 
b) interrompe o tempo de exercício, sendo contado no novo posicionamento na carreira a 
partir de 10 de outubro de 2016. 
c) não interrompe o tempo de exercício, que será contado no novo posicionamento na 
carreira a partir de 10 de outubro de 2016. 
d) interrompe o tempo de exercício, sendo contado no novo posicionamento na carreira a 
partir de 10 de novembro de 2016. 
e) interrompe o tempo de exercício, sendo contado no novo posicionamento na carreira a 
partir de 01 de novembro de 2016, ou seja, no primeiro dia do mês seguinte à promoção. 
Comentário: na forma do art. 17, a promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado 
no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o 
servidor, ou seja, 10 de novembro de 2016. 
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Gabarito: alternativa A. 
21. (FCC ʹ AJAJ/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017) 
Joana, servidora pública federal, detentora de cargo efetivo em determinado órgão do Poder 
Judiciário, será redistribuída para outro órgão, de acordo com as disposições previstas na Lei 
no 8.112/1990. Nesse caso, a redistribuição 
a) seria admissível ainda que Joana não fosse detentora de cargo efetivo, mas sim de cargo 
em comissão, dada a paridade aplicável às modalidades de cargos. 
b) não exige a manutenção da essência das atribuições do cargo. 
c) exige apreciação do órgão central do SIPEC, que será prévia à redistribuição ou posterior, 
dependendo da urgência. 
d) deverá ocorrer obrigatoriamente para outro órgão do Poder Judiciário. 
e) dar-se-á no interesse da Administração ou do servidor, conforme os demais requisitos 
aplicáveis ao caso concreto. 
Comentário: a redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago 
no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia 
apreciação do órgão central do SIPEC (art. 37). 
Vamos analisar cada alternativa: 
a) a redistribuição é o deslocamento de um cargo efetivo, e não em comissão à? ERRADA; 
b) dentre os preceitos a serem observados na redistribuição está a manutenção da essência das 
atribuições do cargo (art. 37, III) à? ERRADA; 
c) a apreciação do SIPEC é prévia, como dissemos acima à? ERRADA; 
d) a redistribuição deve ocorrer no mesmo poder. Como o enunciado fala que o cargo de Joana é 
em órgão do Poder Judiciário, a redistribuição deverá ocorrer obrigatoriamente para outro órgão 
do Poder Judiciário à? CORRETA; 
e) a redistribuição pressupõe interesse da administração, mas não do servidor à? ERRADA. 
Gabarito: alternativa D. 
22. (FCC ʹ AJ - Oficial de Justiça Avaliador/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017) 
Maria, servidora estável, sofreu penalidade de demissão em janeiro de 2013. A pena foi 
invalidada por decisão judicial transitada em julgado em janeiro de 2016. Ocorre que o cargo 
de Maria, que é servidora pública federal, encontra-se provido pela servidora Joaquina. Nesse 
caso, conforme preceitua a Lei no 8.112/1990, Maria será 
a) reintegrada ao seu cargo, sendo ressarcida de todas as vantagens referentes ao período 
em que ficou fora do serviço público. 
b) aproveitada em outro cargo com atribuições e vencimentos compatíveis com o anterior. 
c) colocada em disponibilidade, com direito de receber todos os vencimentos e vantagens 
inerentes ao cargo, até que seja providenciada a recolocação de Joaquina. 
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d) reintegrada ao seu cargo, sendo ressarcida apenas dos vencimentos referentesao período 
em que ficou fora do serviço público. 
e) redistribuída, sendo observados os requisitos legais de tal instituto, como por exemplo, a 
equivalência de vencimentos. 
Comentário: 
a) a reintegração o é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no 
cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão 
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. É exatamente o caso de 
Maria à? CORRETA; 
b) o aproveitamento ocorre nos casos de retorno à atividade de servidor que estava em 
disponibilidade (art. 30), o que não é o caso do enunciado à? ERRADA; 
c) caso o cargo tivesse sido extinto, Maria seria colocada em disponibilidade, na forma do art. 28, 
§1º - ERRADA; 
d) todas as vantagens devem ser ressarcidas, e não apenas os vencimentos à? ERRADA; 
e) a redistribuição se refere ao deslocamento de um cargo, e não a um servidor à? ERRADA. 
Gabarito: alternativa A. 
23. (FCC ʹ AJAJ/TRT - 24ª Região (MS)/2017) 
Adriana, servidora pública federal, deverá ter exercício em outro Município em razão de ter 
sido removida. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, o prazo para Adriana retomar efetivamente 
o desempenho das atribuições de seu cargo, considerando que não pretende declinar de tal 
prazo, e que não está de licença ou gozando de afastamento será, contado da publicação do 
ato, de, no mínimo, 
a) dez e, no máximo, trinta dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o 
deslocamento para a nova sede. 
b) cinco e, no máximo, sessenta dias, excluído desse prazo o tempo necessário para o 
deslocamento para a nova sede. 
c) cinco e, no máximo, trinta dias, excluído desse prazo o tempo necessário para o 
deslocamento para a nova sede. 
d) dez e, no máximo, sessenta dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o 
deslocamento para a nova sede. 
e) dez e, no máximo, noventa dias, incluído nesse prazo o tempo necessário para o 
deslocamento para a nova sede. 
Comentário: o servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, 
redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no 
máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo 
desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o 
deslocamento para a nova sede (art. 18). Assim, Adriana tem no mínimo 10 e no máximo 30 dias 
para retomar efetivamente as atribuições de seu cargo, conforme alternativa A. 
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Gabarito: alternativa A. 
24. (FCC ʹ TJ - Segurança/TRT - 24ª Região (MS)/2017) 
Jéssica, servidora pública federal, é casada com Ricardo, servidor público civil do Estado do 
Mato Grosso. Ambos os servidores exercem suas atribuições em Cuiabá. Ocorre que, Ricardo 
foi deslocado para o Município de Sinop, no interesse da Administração pública. Nesse caso, 
Jéssica, pretendendo ficar próxima de seu cônjuge formulou pedido de remoção. Nos termos 
da Lei n° 8.112/1990, 
a) será cabível, na hipótese, tão somente a aplicação do instituto da redistribuição que pode 
ocorrer independentemente do interesse da Administração. 
b) não será cabível qualquer modalidade de remoção, bem como de qualquer instituto 
destinado à transferência de Jéssica, devendo a servidora obrigatoriamente permanecer em 
Cuiabá. 
c) será cabível a remoção, a pedido, mas dependerá do interesse da Administração. 
d) será cabível, exclusivamente, a remoção de ofício, no interesse da Administração. 
e) será cabível a remoção, a pedido, independentemente do interesse da Administração. 
Comentário: o Estatuto prevê que a remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, 
no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 
Quando um cônjuge, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, é deslocado no interesse da Administração, 
como é o caso de Ricardo, o Estatuto assegura a remoção do cônjuge servidor federal, 
independentemente do interesse da Administração, como dito na alternativa E, nosso gabarito. 
Isso significa que o servidor possui direito à remoção, ou seja, se estiverem presentes os requisitos 
legais, a decisão da autoridade será vinculada. 
Gabarito: alternativa E. 
25. (FCC ʹ AJ - Contabilidade/TST/2017) 
De acordo com a Lei n° 8.112/1990, o ingresso no serviço público dá-se mediante concurso 
público e a investidura no cargo público ocorre com a posse. Dessa forma, considerando as 
formas de provimento de cargo público, a posse 
a) é requisito essencial para todas as formas de provimento de cargo público. 
b) deve se dar imediatamente após a publicação do ato de provimento no cargo público, sob 
pena de ser considerada desistência. 
c) deve ocorrer no prazo de 5 dias úteis contados da publicação do ato de provimento, sob 
pena de revogação do ato de provimento no cargo público. 
d) será sucedida de inspeção médica que, se não for favorável, ocasionará a anulação do ato 
de provimento. 
e) só tem lugar quando o provimento se dá por meio de nomeação. 
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Comentário: 
a) a previsão do art. 13, §4º do Estatuto é de que só haverá posse nos casos de provimento de 
cargo por nomeação à? ERRADA; 
b) e c) a posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento, e 
não imediatamente após a publicação do ato de provimento (art. 13, §1º) à? ERRADAS; 
d) a inspeção médica deve ser prévia, na forma do art. 14 do Estatuto à? ERRADA; 
e) só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação, conforme art. 13, §4º - 
CORRETA. 
Gabarito: alternativa E. 
26. (FCC ʹ AJ/TRF-3/2016) 
Sobre o provimento de cargos públicos com base na Lei no 8.112/1990 considere: 
I. A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a 
contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que 
esse período já pode ser considerado para fins remuneratórios. 
II. Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que 
se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as 
responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam 
unilateralmente impostas pela Administração pública. 
III. Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, 
cujo prazo não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício, que se dá com 
o efetivo desempenho das atribuições daquele cargo. 
 
Está correto o que consta em 
a) I, II e III. 
b) II e III, apenas. 
c) I, apenas. 
d) III, apenas. 
e) II, apenas. 
Comentário: 
I. A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a 
contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que esse 
período já pode ser considerado para fins remuneratórios. 
A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo e ocorrerá no prazo de trinta dias contados 
da publicação do ato de provimento. Em adição, o exercício, que é o efetivo desempenho das 
atribuições do cargo público ou da função de confiança e, portanto, o período considerado para 
fins remuneratórios, deve ser iniciado no prazo de 15 dias, a contar da posse. Assim, são dois erros: 
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(i) o prazo para exercício, que é de 15 dias; (ii) o início do percebimento da remuneração, que 
ocorre com o exercício e não com a posse à? ERRADA; 
II. Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se 
exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as 
responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam 
unilateralmente impostas pela Administração pública. 
Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. Essa posse ocorrerá pela 
assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as 
responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados 
unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei (art. 13) à? 
ERRADA; 
III. Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, cujo 
prazo não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício, que se dá com o 
efetivo desempenho das atribuições daquele cargo. 
Perfeito. Tivemos essas considerações nas afirmativas anteriores. O prazo para posse é de 30 dias, 
já para o exercício é de 15 dias, ou seja, os prazos não se confundem. Ademais, o exercício é o 
efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança (art. 15) à? 
CORRETA. 
Assim sendo, temos: I à? errada; II à? errada; III à? correta (alternativa D - III, apenas). 
Gabarito: alternativa D. 
27. (FCC ʹ AJ/TRF-3/2016) 
Carlos, servidor público do Tribunal Regional Federal da 3a Região, foi designado para exercer 
função de confiança no mencionado Tribunal. Cumpre salientar, todavia, que quando houve a 
publicação do ato de designação para a função de confiança, Carlos estava em licença. Nessa 
hipótese, conforme preceitua a Lei no 8.112/1990, o início do exercício da função de 
confiança recairá no 
a) primeiro dia útil após o término da licença, que não poderá exceder a noventa dias da 
publicação. 
b) quinto dia útil após o término da licença, que não poderá exceder a sessenta dias da 
publicação. 
c) décimo quinto dia útil após o término da licença, que não poderá exceder a sessenta dias 
da publicação. 
d) quinto dia útil após o término da licença, que não poderá exceder a trinta dias da 
publicação. 
e) primeiro dia útil após o término da licença, que não poderá exceder a trinta dias da 
publicação. 
Comentário: o início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do 
ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro 
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motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que 
não poderá exceder a trinta dias da publicação (art. 15, § 4º). 
Portanto, correta a alternativa E. 
Gabarito: alternativa E. 
28. (FCC ʹ AJ/TRF-3/2016) 
Débora, servidora pública do Tribunal Regional Federal da 3a Região, solicitou remoção para 
outra localidade, para acompanhar seu cônjuge, também servidor público federal, que foi 
deslocado no interesse da Administração. Nos termos da Lei no 8.112/1990, a remoção de 
Débora 
a) ocorre sempre de ofício, isto é, não se dá a pedido do servidor. 
b) pode se dar no âmbito do mesmo quadro de servidores ou em quadro diverso. 
c) independe do interesse da Administração. 
d) ocorre a critério da Administração. 
e) ocorre, obrigatoriamente, sem mudança de sede. 
Comentário: a remoção é o deslocamento do servidor público dentro do mesmo quadro de 
pessoal (Lei 8.112/1990, art. 36), ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer 
modificação em seu vínculo funcional, podendo ocorrer com ou sem mudança de sede. 
Existem três modalidades de remoção previstas no art. 36, parágrafo único, da Lei 8.112/1990: 
a) de ofício, no interesse da Administração; 
b) a pedido, a critério da Administração; 
c) a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração. 
No caso da remoção de ofício, deverá ser observado o interesse da Administração que, em alguns 
casos, poderá independer da vontade do servidor. 
Na remoção a pedido, a critério da Administração, o servidor solicita a remoção, podendo o poder 
público concedê-la ou não. 
Já na remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração, que deverá ser 
sempre para outra localidade, isto é, com mudança de sede, a Lei 8.112/1990 estabelece três 
hipóteses em que ela deve ser concedida, vejamos: 
i. para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi 
deslocado no interesse da Administração; 
ii. por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas 
expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta 
médica oficial; e 
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iii. em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados 
for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou 
entidade em que aqueles estejam lotados. 
Agora podemos analisar as alternativas: 
a) o Estatuto menciona duas modalidades de remoção a pedido à? ERRADA; 
b) e e) a remoção ocorre sempre dentro do mesmo quadro à? ERRADAS; 
c) e d) o pedido de remoção para acompanhar cônjuge é vinculado, isto é, se forem preenchidos os 
requisitos previstos em lei, a Administração deverá remover o servidor, independentemente de 
sua vontade à? alternativa C: CORRETA / alternativa D: ERRADA. 
Gabarito: alternativa C. 
29. (FCC ʹ Técnico de Nível Superior/Prefeitura de Teresina-PI/2016) 
O ingresso no serviço público, é sabido, depende da realização de concurso público de provas 
e títulos, como forma de expressão do princípio da isonomia. Dentre as formas de 
provimento de cargo público, a 
a) readaptação é a determinação judicial da investidura do servidor afastado por invalidez, 
em razão da cessação das condições que o incapacitavam. 
b) reversão garante ao servidor que sofreu limitações físicas a classificação em outro cargo 
cujas funções sejam compatíveis com sua capacidade. 
c) reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo que ocupava anteriormente, por 
decisão judicial ou administrativa, sendo-lhe assegurada o ressarcimento de todas as 
vantagens cabíveis. 
d) recondução é a classificação do servidor em outra unidade integrante do mesmo órgão, a 
pedido ou por decisão administrativa, na forma da lei. 
e) readaptação é a classificação do servidor em outra unidade integrante do mesmo órgão, 
para garantir a adaptação de suas condições físicas e psicológicas ao novo cargo. 
Comentário: 
a) a readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades 
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em 
inspeção médica. ��ĂůƚĞƌŶĂƚŝǀĂ�ĨĞnj�ƵŵĂ�à“ďĂŐƵŶĕĂà?à?�ŶĆŽ�ƚƌĂƚĂŶĚŽ�ĚĞ�ƋƵĂůƋƵĞr forma de provimento 
à? ERRADA; 
b) a reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado, que deverá voltar ao mesmo cargo 
que ocupava antes da aposentadoria ou no cargo

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