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CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 1 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 2 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” SUMRIO Voz: essa forma mgica de comunicao...................................................................................3 Nossa melhor voz, nossa melhor comunicao..........................................................................3 A voz: um instrumento musical..................................................................................................4 Voz: um instrumento delicado...................................................................................................4 HABILIDADES TCNICAS...................................................................................................6 HABILIDADES COMPORTAMENTAIS...............................................................................6 Planejamento..............................................................................................................................7 Utilizao de microfone/Tipos de microfone.............................................................................9 O PODER REVELADOR DA LINGUAGEM CORPORAL..................................................11 A importncia da linguagem corporal nas omunica es...........................................................11 O marketing pessoal eficaz.......................................................................................................12 Plano de ao para uma imagem de sucesso.............................................................................13 Comunicao, Motivao e Sucesso.........................................................................................13 Trabalhe o medo conscientemente............................................................................................13 Faa um acordo com a platia/Mantenha contato visual com a platia....................................14 Crie um clima propcio para a aprendizagem...........................................................................15 Harmonize o contedo e a forma da mensagem.......................................................................15 Seja simples e natural/No se pouope......................................................................................15 Seja criativo, humano e emptico.............................................................................................16 Exerccios de leitura expressiva – discurso..............................................................................18 VALORIZAR O ARTISTA.....................................................................................................22 TIPOS DE MICROFONE........................................................................................................23 APRENDER A RELAXAR.....................................................................................................25 FIGURA...................................................................................................................................26 Relaxamento muscular progressivo..........................................................................................26 Interveno nas perturba es articulatrias..............................................................................29 Modificao do comportamento/Trao distintivo/Terapia tradicional.....................................30 Leitura expressiva – trajetria e prticas sociais.......................................................................33 SUPER DICAS........................................................................................................................39 Origem da PNL ........................................................................................................................40 Aplicao do PNL.....................................................................................................................41 Coaching com PNL...................................................................................................................41 GRANDES DICAS..................................................................................................................42 MANEIRAS DE APRESENTAR UM DISCURSO................................................................43 A frmula APEC.......................................................................................................................44 CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 3 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Voz: Essa Forma Mgica de Comunicao A voz é o espelho da personalidade humana. É ela que nos apresenta ao mundo, através dos sons; cada voz é única em suas vibrações, nos seus tons, na sua textura e musicalidade. Pela voz, mostramos ao mundo quem somos o que sentimos e como vemos as coisas. Por ela é possível detectar as áreas de sombra e de luminosidade de cada ser humano. A voz, associada aos gestos, às expressões corporais, à postura e à fala, compõe um poderoso instrumental da comunicação humana. Conhecer a própria voz é conhecer um pouco mais a própria alma, porque ela revela as nossas angústias e os nossos anseios mais íntimos ao imprimir publicamente parte do nosso território individual. Quem busca o autoconhecimento tem na voz, que integra a pessoa ao mundo, um meio poderoso para revelar traços essenciais do ser. Dedicar mais atenção à voz é estar em sintonia com o pulsar da vida. Levantar mais importantes sobre ela através de um check-up pode dar subsídios mais importantes para se prosseguir na trilha do autoconhecimento. Se as palavras transmitem a mensagem intelectual, a voz transmite a mensagem emocional numa linguagem cujas matrizes vão nos distinguir como personagens únicas de nossa história. Nossa melhor voz, nossa melhor comunicao. Nós não nos ouvimos como os outros nos ouvem. A nossa voz é produzida pela vibração das pregas vocais, som que é modificado nos ajustes que ocorrem à sua passagem pelas cavidades de ressonância (laringe, faringe, boca, nariz), onde ele é ampliado e modificado. A voz muda ao longo da vida, acompanhando nosso desempenho bio-psico-social. Por inúmeros fatores, incorporamos formas inadequadas de produzi-la, e conseqüentemente produzir a fala, pronunciando mal as palavras e utilizando muletas verbais que acabam por se transformar em obstáculos às nossas comunicações. Faz parte da estruturação positiva da auto- imagem reconhecer as características e a capacidade da própria voz, aproveitar o que elas têm de mais expressivos e adaptá-las à situação e à mensagem que se quer transmitir. Não é tarefa fácil mudar a própria voz, mesmo que se queira. Muitas vezes, isso exige auxílio especializado. Os sons que emitimos nos colocam em julgamento a todo instante, por isso mesmo deveríamos buscar uma voz agradável e melódica, mais adequada à boa comunicação. A voz é tão importante quanto a mensagem porque é ela que dá, ou não, credibilidade ao conteúdo. Por isso a harmonia e coerência devem estar sempre presentes entre aquilo que dizemos e como transmitimos a informação, através da voz. Qualquer desencontro entre o conteúdo e a forma será notado. A maneira como se diz as coisas terá um peso maior na avaliação do receptor. Há uma relação dialética entre a voz e a auto-imagem. Qualquer mudança em uma delas implicará uma alteração da outra. Muda o homem, muda a sua voz! Não temos uma voz, nós CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 4 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” somos uma voz! A nossa imagem social está em conexão direta com a expressão vocal. Resgatar a voz verdadeira é fazer um inventário íntimo da construção de uma imagem vencedora. A voz: um instrumento musical Imaginea voz como um instrumento musical. Já perceberam o que nos acontece quando ouvimos uma boa música? A harmonia do conjunto nos sensibiliza e altera tanto o nosso estado emocional que é capaz de mudar até as características do ambiente que nos rodeia. Assim como a música, a fala é uma obra a ser construída. Não se pode dizer tudo da mesma maneira. No seu discurso, sempre identifique os momentos que pedem maior ou menor intensidade. Eles quebram a monotonia e destacam o que interessa. Assim como na música, você também interpreta o que diz. Dois artistas jamais executam a mesma melodia. Com a voz se dá o mesmo. Encontre a sua e se destaque da multidão. Use também o silêncio. Fale com ritmo, faça pausas nos momentos estratégicos. Aproveite para recuperar o domínio da voz. a pausa permite controlar ações e a reflexão constante do que foi dito. Como na música a fala deve refletir a harmonia entre as partes que a compõem. Por que cuidar da voz? Pessoas que falam em público devem ter certos cuidados para preservar a saúde vocal. Muita gente não sabe como a voz é produzida no nosso corpo e o que pode fazer para torná-la melhor. Cuidar da voz significa conhecê-la e usá-la bem; é respeitar o equilíbrio entre o ar que sai do corpo e a força muscular exercida pelas pregas vocais; é tirar dela o melhor rendimento com o mínimo de esforço. Para isso é preciso conhecer também as emoções, que interferem diretamente na sua produção. É pela voz que chamamos a atenção das pessoas e por isso é um elemento que pode facilitar ou dificultar a interação. Juntamente com a linguagem corporal, a voz é fundamental para a boa assimilação da mensagem. Uma voz clara e bem-definida é o caminho para a compreensão do conteúdo. No ambiente profissional, a voz conta pontos em inúmeras situações. Por ela você transmite confiança, liderança, credibilidade e assertividade. Não são raros os bons profissionais que não conseguem transmitir essas qualidades por dificuldades associadas à voz. Fazer-se entender através dos sons que você articula fortalece a auto-imagem positiva. Quem fala bem atraí a atenção das pessoas e, conseqüentemente, pode aliviar melhor o conteúdo do que diz. A platéia reflete o que você está dizendo. Se a sua voz transmite entusiasmo, vivacidade e convicção, a confiança na sua apresentação será total. Vá em frente! Não se iniba! Use sua voz com coragem e ousadia, para superar os próprios limites! Cuide da sua voz como um instrumento precioso, porque o aprimoramento vocal é um requisito do sucesso! Voz: um instrumento delicado Evite: Fumar. O cigarro não combina com boa voz. A fumaça agride as pregas vocais, provoca irritação, pigarro e tosse. Beber. O álcool prejudica a saúde vocal porque anestesia as cordas vocais. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 5 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” O ar condicionado. A umidade do ar diminui, resseca a garganta e laringe e danifica as pregas vocais. A exposio prolongada vai exigir um esforo maior em detrimento da qualidade vocal. Beba muita gua em temperatura ambiente. Lquidos e alimentos muito frios ou quentes. As temperaturas extremas causam choque trmico e agridem as pregas vocais. Roupas apertadas. Causam desconforto e dificultam a respirao. Deixe o pescoo o mais livre possvel de acessrios, bem como a regio do diafragma. Evite usar cintos ou faixas que dificultem a respirao. Falar ao telefone prendendo-o ao ombro. Os msculos ficam tensos e impedem a livre passagem do ar. Falar em locais barulhentos. O segredo da boa voz est na capacidade de determinar, de acordo com as circunstncias, o seu melhor volume. Forar a voz. Se estiver rouco, faa repouso de voz e, se isso no resolver, procure um especialista. Se a voz o seu instrumento bsico do trabalho, conte com a orientao do fonoaudilogo. Ele poder indicar exerccios e orient-lo a produzir uma voz melhor. O trabalho preventivo evitar problemas futuros. Ansiedade e tens es, que bloqueiam a passagem de ar e atrapalham os movimentos circulares. Quanto mais relaxado o corpo estiver, mais harmoniosa ser a fala. Locais poludos. Caminhe ao ar livre e procure respirar profundamente para alcanar harmonia fsica e mental. Falar muito. um hbito prejudicial s pregas vocais. Durante todo o dia, faa exerccios ao seu tipo de voz. no faa trs horas num dia e depois fique semanas sem praticar. O segredo do aprimoramento da voz a circunstncia e a perseverana. muito comum perder total ou parcialmente a voz depois de falar por longo tempo. Isso um sinal para procurar ajuda profissional. Sempre que possvel, faa repouso vocal – descanse sua voz. Gritar constantemente. Gritar um hbito extremamente prejudicial sade vocal e pode causar srios danos s pregas vocais. Tente evitar isso o mximo possvel. Excessos noturnos. Nada como uma boa noite de sono para descansar a voz. No seja o nico a falar em uma festa. No entre em competi es vocais. Para pessoas com dificuldades vocais, o remdio, s vezes, simplesmente ficar quieto ou falar devagar. Procure: Comer salso, cenoura, ma, pra e outros alimentos ricos em fibras. Isso exercita os msculos da face e ajuda a articulao. Pela manh — e durante todo o dia — espreguiar-se soltando o som, com movimentos lentos e amplos, para despertar a energia vocal. Tomar cuidado com o incio da fonao, que deve ser suave. Grave suas falas e verifique como voc inicia os perodos. Relaxe e deixe que o som saia com naturalidade. Respirar ampla e profundamente, durante todo o dia. Hidratar-se. Aumente o consumo de lquidos, principalmente se estiver tomando medicamentos ou sentir que a salivao diminuiu. E lembre-se sempre: para quem usa a voz como instrumento de trabalho, o hbito de beber gua no s um prazer, mas uma obrigao. Habitue-se a faz-lo. Tome, no mnimo, oito copos de gua por dia. Cuidar da sade fsica e mental porque a voz o resultado do estado geral de seu organismo. Apresente bem suas ideias Como vimos, a fala deve soar como a boa msica: o ajuste entre as partes e a fora da mensagem une-se afinao do som e harmonia meldica. fundamental buscar o equilbrio entre os CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 6 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” diversos elementos da comunicao oral, como o ritmo, a intensidade, a flexo, o contedo, a emoo, a tonalidade, a articulao, a velocidade, o timbre, a flexibilidade vocal e a pronncia para traduzir as nuanas da mensagem. Alm disso, preciso unir a tcnica naturalidade para uma transmisso mais autntica e construtiva. HABILIDADES TCNICAS Comece falando vigorosamente, com entusiasmo, demonstrando o prazer pela oportunidade de estar fazendo isso. Esteja presente por inteiro. Articule bem as palavras, mas no exagere nos movimentos do rosto e msculos da face. Fale sem esforo, mas para ser ouvido por toda a plateia. Neutralize as barreiras verbais evitando falar muito baixo ou muito alto; muito depressa ou devagar; devagar; pronunciar errado termos estrangeiros; usar vcios de linguagem: “t?”, “n?”, “Ok?”, “certo?”, “entendeu?”, “percebe?”, “ isso a!”, “tipo assim...”, “a gente ...”, “acho que...”; falar como um rob; cometer erros gramaticais; comer os “esses” e “erres”; expressar-se sem objetividade e clareza; usar termos tcnicos para pblico leigo; no levar em conta o momento, o local e o meio mais oportuno para transmitir a mensagem; baixar a voz no final das palavras e das frases; no enfatizar as ideias principais. Se possvel utilize os verbos na voz ativa. Evite os superlativos. Prefira os substantivos. Os adjetivos em excesso enfraquecem a frase. A sua fala deve despertar imagens visuais para um efeito mais marcante. Seja sincero e tenha convico no que diz.Desperte o interesse da plateia com bons argumentos, bom vocabulrio e boas figuras de linguagem. Faa com que suas palavras penetrem fundo nos ouvidos, na mente e no corao do pblico. No fique divagando; evite que a plateia se pergunte “e da? O que eu tenho a ver com essa histria? No tenho motivos para prestar ateno em voc”. Para manter o interesse do pblico, apresente argumentos interessantes, motivadores, seja criativo. Demonstre autoridade em relao ao assunto. Seja senhor daquilo que fala, proprietrio do conhecimento. Evite detalhes em excesso. A apresentao tem um corpo estrutural. No faa dos atalhos os personagens principais sob risco de perder de vista o eixo das ideias. Seja um presente motivador para a plateia. Fale com a plateia e no para a plateia, buscando a sintonia com as pessoas. A expresso do seu rosto deve ser a mais leve possvel. HABILIDADES COMPORTAMENTAIS No tenha medo do silncio, das pausas. Ele importante para enfatizar o assunto e dar espao plateia para refletir. A pausa no ausncia de texto. Ela serve para valorizar o que veio antes e preparar o interlocutor para o que vir a seguir. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 7 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Se a informação for muito complexa, fale mais devagar; se for mais simples, fale mais rápido. A velocidade da apresentação deve atender às necessidades do texto. Se você acelerar, a plateia perderá o interesse se não entender a mensagem. E se você se arrastar por demais, falar muito devagar, os ouvintes poderão sentir sono e desinteresse. Varie o ritmo da sua apresentação. Procure ter a plateia como companheira. Dê-lhe motivos para sentir-se bem com o que ouve, vê, experiencia e sente. Se você perceber na cara dos espectadores um ponto de interrogação e desconforto físico, resuma os pontos principais abordados até então e abra espaço para perguntas. Leia com Segurança e Expressividade Há uma diferença significativa entre a leitura em voz alta individual e em público. Estamos acostumados a ler para nós mesmos num ritmo adaptado às nossas necessidades. Mas quando se lê para uma plateia, é preciso levar em conta fatores que facilitam a ação comunicativa, que pode ser constrangedora se o comunicador não estiver muito bem preparado. O melhor é não ler o tema/texto para o público. Leve um roteiro contendo as frases-chave que imprimem um modelo à palestra. Existem, porém situações formais como formaturas, cerimônias de posse, etc. que pedem a leitura do discurso/mensagem. Nesses casos, o comunicador lerá um texto, que já deve estar na ponta da língua. E não se esqueça do contato visual com a plateia; se não for constante, os ouvintes perderão o interesse. Planejamento 1 ETAPA: Quando você for ler um texto em público, seu ou de qualquer outro autor, é fundamental fazer um trabalho de mesa em leitura silenciosa, um exercício intelectual de análise e dissecação do texto, para localizar: as ideias principais as ideias secundárias as palavras-chave os sentimentos expressos no texto as palavras desconhecidas os termos estrangeiros (e a tradução dos mesmos) as frases principais da introdução, do desenvolvimento e da conclusão a imagem que você gostaria de passar a plateia, antes, durante e depois da sua apresentação a frase que gostaria de imprimir na mente dos espectadores no final da sua apresentação as técnicas de apresentação que pretende aplicar a leitura o que a plateia ganhará com o texto o que as ideias nele transmitidas têm a ver com o público-alvo. 2 ETAPA: Observe a sua articulação, a dicção, o grau de dificuldade para pronunciar certas palavras, a fluência, o ritmo e a velocidade das frases. Nos ensaios feitos numa altura de voz mediana, marque o tempo das pausas, da respiração, e se a quantidade de ar para uma emissão tranqüila esteve presente durante CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 8 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” a leitura. É nessa fase que se consolida a qualidade dos aspectos mais técnicos da leitura, quando os fundamentos da boa fala, sem vícios e cacoetes, vão sendo observados e, aos poucos, assimilados em suas comunicações. 3 ETAPA: Nesta etapa inclui-se a interpretação do texto, como vivenciar o que se lê. É o momento de verificar se estamos correspondendo às intenções do texto e conseguindo equilibrar razão e emoção. É hora de checar se as ideias estão sendo bem coordenadas, os parágrafos, bem distribuídos, se o comunicador tem familiaridade com o texto, se ele é agradável e a interpretação que você faz das ideias chega até o público. 4 ETAPA: Entra aqui a lapidação dos recursos técnicos, intelectuais e expressivos. É hora de aliar técnica à emoção, à razão e naturalidade, e agregar também a coerência gestual. São os acabamentos que imprimirão qualidade à apresentação. A leitura deve transmitir credibilidade, inteligência, persuasão e, ao mesmo tempo, simplicidade e simpatia. 5 ETAPA: Nesta fase, grave o que você lê ou filme o ensaio. Depois ouça/veja o resultado do trabalho, observando-se: a voz transmite credibilidade, se é bem audível, se dicção está boa. as frases enfáticas do texto são realmente destacadas a leitura é expressiva transmite naturalidade as ideias convencem você ficou interessado em ouvir a si mesmo até o fim a voz tinha personalidade, se falava sobre quem você é algumas partes precisam ser melhoradas e quais são elas o ritmo estava bom a plateia acompanhou com interesse a sua explanação você demonstrou segurança e fluência tropeçou em alguma frase e se é preciso mudar alguma coisa Se você estivesse na platéia, como avaliaria a sua leitura? A linguagem corporal? A sintonia entre ela e a fala? 6 ETAPA: Mostre agora esses ensaios às pessoas em quem você confia. Se no final da leitura ninguém conseguir sintetizar as idéias principais do texto, ainda há tempo de fazer alguns ajustes. Pergunte a essas pessoas: qual foi o grau de motivação e interesse? deu para ouvir bem? peça a elas para citar três pontos favoráveis da fala e três que devem ser melhorados. Não veja o feedback negativo como a destruição de seu trabalho, mas como colaboração de seus amigos para melhorar a sua apresentação. Outras sugestões de planejamento: Digite o texto com tipos bem legíveis e deixe espaço duplo entre as linhas e os parágrafos. Destaque com negrito as frases e as palavras-chave que reforçarão a síntese das idéias apresentadas. Durante a leitura, deve estar muito claro para o público quais são as ideias principais e as secundárias. Para facilitar a visão e a memorização, divida a folha de papel ao meio, escreva à direita e deixe o lado esquerdo do para fazer anotações sobre a interpretação das ideias. Se houver termos estrangeiros, aprenda a pronúncia ou tire-os do texto. Se começar a engasgar com algum termo ou palavra, substitua por outro. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 9 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Fixe as folhas sobre um papel mais grosso para no fiquem se dobrando ou utilize fichas de cartolina. Procure escrever o texto voc mesmo porque o pblico respeita muito mais o comunicador que transmite familiaridade com o que est sendo apresentado. E use sempre os verbos na voz ativa. Quando for apresentar uma leitura de outros autores, procure interpret-los bem. Verifique se as ideias esto bem encadeadas para facilitar a memorizao. Treine, treine, treine muito em voz alta. Pelo menos a introduo e a concluso de cada pargrafo devem estar bem gravados em sua mente. No decore mecanicamente, porque uma nica palavra esquecida pode causar um efeito domin. Evite palavras proparoxtonas e perodos muitos longos. Ensaie a leitura em trs velocidades: baixa, mdia e alta. Observe qual delas oferece mais dificuldadee treine bastante. O objetivo alcanar excelncia nas trs. Faa sempre relaxamento antes de ler em pblico. No faa pausas em locais que comprometam a compreenso da mensagem, por exemplo, separando o sujeito da ao da ao. Marque as pausas com sinal de barra. Depois de ler tantas vezes o texto a ponto de j t-lo memorizado, faa um resumo das ideias de, no mximo, cinco minutos, aproveitando para improvisar. Um bom ouvido fundamental para quem quer ler bem. Quanto mais voc se dedicar e mais exerccios fizer, melhores sero os resultados da sua leitura em pblico. Quanto mais voc treinar o ouvido, mais sensvel e mais crtico ele se tornar. Ento vocs vo detectar com maior propriedade as redundncias do texto, os adjetivos em excesso, os perodos muito longos. Se voc for destro, segure as folhas na mo esquerda, e vice-versa. Deixe a mo que tem mais autonomia livre para uma gesticulao mais expressiva. Numere as folhas, mas evite grampe- las; isso dificulta o manuseio. Se houver no texto um trecho ou uma pesquisa extrados de outra fonte, tenha a comprovao dos dados para qualquer emergncia. Procure saber o nome das autoridades presentes, se voc for mencion-las. Utillizao do Microfone um recurso que poucos acham necessrio, mas que pode ser vital na sua apresentao, principalmente se voc se dirigir a mais de quarenta pessoas. Dependendo da acstica do local, imprescindvel. No pense que sua voz — por mais trabalhada que seja — dar conta de agentar a mesma intensidade (alta ou baixa) durante toda a sua apresentao, e ainda mais se o espao for muito amplo. Use o microfone. Os seus ouvintes agradecero no ter de perguntar pessoa do lado, “o que foi que ele disse? ’”. Tipos de microfone Sem fio: sempre que possvel, prefira esse tipo. D mais liberdade de movimentos porque fica na cabea, como um fone de ouvido. Mvel com fio: sempre bom treinar antes, porque uma de suas mos ficar ocupada todo o CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 10 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” tempo. Verifique se a extenso do fio permite uma movimentao normal. Mvel com fio e preso ao pescoo (como o dos apresentadores de TV): libera as mos, mas exige cuidados com o fio. Microfone preso ao pdio: use sua criatividade para suprir as limita es desse recurso esttico. Por exemplo, mude a entonao da voz para enriquecer a apresentao. Microfone fixo num pedestal: verifique ates a altura, o direcionamento e o local apropriado para que todos ouam e vejam. Microfone de lapela: fica preso na roupa e o fio est conectado a uma bateria, normalmente presa cintura. um microfone de alta sensibilidade e at se roar nos cabelos costuma provocar rudos. Planejamento Faa um teste antes da apresentao para verificar a qualidade do som e evitar “microfonia”. Aprenda a manuse-lo bem. Pea ajuda de especialistas sobre as tcnicas de comunicao e evite transformar o microfone num transtorno. Descubra como manusear um microfone sem fio com criatividade. Ele deve parecer uma extenso natural do seu corpo, e no um objeto estranho. Mtodos e tcnicas Conte com a ajuda de um profissional para sanar problemas acsticos. Treine com o maior nmero possvel de tipos de microfone. Pronuncie as palavras corretamente. Verifique o ritmo. O microfone exige um ritmo mais lento para evitar microfonia. No deixe que o microfone impea a interao visual. Procure ouvir a si mesmo enquanto fala e faa ajustes vocais necessrios. Saiba lidar com os fios e no tropece neles. Usar o microfone e no o fio uma dana que precisa ser ensaiada. No fique com a boca grudada no microfone. No use express es fora de hora. O microfone amplia tudo. Seja sinttico e evite ora es muito longas. Respire tranqilamente para evitar rudos que ressoaro por todo o espao. Evite tossir, espirrar, assoar o nariz, bocejar, amassar papeis prximo ao microfone. Mantenha uma distncia para favorecer emisso dos sons, principalmente os ps e esses. Leve o microfone consigo, dirigindo-o para a boca quando virar a cabea. Cuidado com o volume e a tonalidade da voz; a ampliao do som funo do microfone. Movimente-se s quando for necessrio. No d batidinhas no aparelho para verificar se o sistema de som est funcionando. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 11 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” O PODER REVELADOR DA LINGUAGEM CORPORAL Nós não temos um corpo, nós somos um corpo! Um corpo vibrante que respira, sente e se enternece, um corpo vivo que reflete o que somos. Toda nossa vida está gravada na memória do corpo. É ele que conta toda a verdade de nossa história, dos nossos sentimentos mais imperceptíveis. É um pergaminho no qual estão gravadas as marcas do tempo, importantes senhas da individualidade humana, e a assinatura intransferível da nossa imagem corporal. Para entender a importância desse mapa e promover as mudanças necessárias, é preciso ter coragem para ir se despindo gradativamente das couraças do passado e abrir canais que favoreçam os movimentos mais livres e expressivos. O nosso corpo fala! E como fala! Ela capta tudo, de todas as maneiras. Aponta a mentira da palavra, desnuda as falsas convicções, arranca máscaras e expõe as verdades inconscientes através da linguagem expressiva. A postura, as expressões faciais, os movimentos dos olhos, do rosto, das pernas, das mãos, enfim, qualquer gesto, por mínimo que seja, traduz o que as palavras muitas vezes não conseguem expressar. Os movimentos do corpo têm a mesma importância que a palavra no que se refere à comunicação humana. Esses recursos expressivos riquíssimos favorecem a ligação entre as pessoas e fortalecem a magia da interação social. A Importncia da Linguagem Corporal nas Comunicaes Enquanto estiver planejando a sua apresentação, nunca perca de vista a intenção dos gestos e a movimentação que acompanharão a mensagem oral. O domínio corporal facilita a transmissão da mensagem para a platéia e propicia a comunicação. Os gestos e as expressões faciais, a postura e a movimentação corporal servem para: descrever, complementar e reforçar as idéias embelezar a fala substituir palavras dar mais dinamismo à comunicação contradizer a fala expressar sentimentos favorecer o entendimento promover a interação com a platéia facilitar a transmissão das mensagens Para que se cumpram estes objetivos, a linguagem corporal deve ser natural, clara, expressiva, pertinente e harmoniosa. EXERCCIO 1- Ler um texto de 10 linhas com grãos de feijão na boca Para que a voz se torne clara e pronunciada com vagar, suficiente para que possa ser absorvida pelo ouvinte de médio entendimento, basta que o orador se proponha a ler um trecho de dez linhas qualquer, em voz alta , mantendo na boca grãos de feijão ou milho, depois ler , também em voz alta, mais dez CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 12 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” linhas com quatro grãos; depois , da mesma forma, mais dez linhas com cinco grãos e finalmente outras dez linhas com seis grãos. Este treinamento flexibiliza e amacia a voz. E AGORA desenvolvimento profissional está voltada para excelência total em tudo aquilo que faz! Nosso trabalho está edificado com base na crença de que só atingiremos nossos resultados se buscarmos sempre a TRANSPARENCIA, O PROFISSIONALISMO e a INOVAÇÃO CONSTANTE em nosso trabalho cotidiano. Nosso lema diz: É possível sim! E gostaríamos de afirmar pra você que realmente tudo é possível, basta acreditarmos e partirmos para a ação de forma determinada. Acreditamos que o potencial humano é infinito e que tudo é possível através das pessoas altamente capacitadas e motivadas. Vocêé capaz de tudo, de transformar tudo e todos à sua volta. Para isso, basta se qualificar, se condicionar, quebrar seus paradigmas e o mais importante: começar a mudança por você mesmo! Tudo muda quando eu mudo! Desde já convocamos você, para que se junte a nós, faça parte deste time e ajude-nos a transformar este mundo, assuma conosco o desafio de começar: COMEÇANDO POR VOCÊ! O Marketing Pessoal Eficaz Nós nos comunicamos e projetamos a nossa imagem pelos vários canais sensoriais e também pelos canais invisíveis da energia. Como vimos, são muitos os fatores que contribuem para fortalecer ou enfraquecer nossa imagem. Para haver harmonia entre quem somos e a imagem que queremos transmitir ao mundo devemos fazer um check-up da comunicação, para ter subsídios para as mudanças que precisam ser feitas na direção de uma imagem positiva e sem barreiras. Tudo em nós fala e se comunica todo o tempo, fornece informações e pistas daquilo que somo internamente. Os sinais que emitimos através das palavras, do tom de voz, dos gestos e atos, das expressões faciais, do contato visual e da postura, da respiração, das roupas e acessórios que usamos e até da nossa movimentação são flashes que vão alicerçando a nossa imagem pessoal e profissional, e ajudando a contar a historia de como nos relacionamos com a vida. Se eu tiver coragem de receber feedback, se estiver determinado a criar um plano de ação para atingir as minhas metas, valorizar minhas qualidades e minimizar os fracos, evitarei o auto- engano e darei a mim e ao mundo o presente de tornar-me um ser humano mais vigoroso em minhas ações, mais consistente em minhas palavras, mais poderoso em minhas comunicações verbais e não-verbais e mais realizado em minha vida! CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 13 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Plano de ao para uma imagem de sucesso A construção de uma imagem positiva e voltada para o sucesso nas comunicações interpessoais pode começar respondendo às questões abaixo: Þ Qual é a visão que tenho de mim e a visão que as pessoas têm de mim? Þ O que eu gostaria de mudar? Þ Que estratégias devo usar para superar minhas expectativas? Þ Quanto tempo levarei para atingir meus objetivos? Þ Quais serão as evidências de sucesso que me permitirão avaliar se estou sedimentando a imagem pretendida? Esse plano de metas pode fortalecer a busca da superação de limites. A imagem não é tudo, mas é extremamente importante no universo dos que buscam um desenvolvimento humano integral e uma comunicação eficaz. Portanto, construa sua verdadeira imagem. Sem limites! Comunicao, Motivao e Sucesso: Pequenos Segredos Reveja o mito de que a arte de falar em pblico um dom divino Não se pode negar que algumas pessoas nasceram com o atributo da eloqüência eficaz. Em geral são pessoas carismáticas, persuasivas e envolventes. Mas são casos raros. Se a maioria quiser comunicar-se bem, deverá buscar subsídios nos treinamentos e dedicar muito esforço pessoal para administrar os medos, traçar objetivos e estratégias, buscar conhecimentos e treinamentos que desenvolvem e aprimoram essa arte. Não se engane pensando que só os seres privilegiados terão uma atuação inteligente com seus interlocutores. É uma desculpa fácil para quem não quer enxergar que somos responsáveis pelas nossas crenças e mitos, e cabe a nós decidir se queremos ou não realizar nossos sonhos. Muda-se a crença, muda o caminho e muda o resultado. Muda o homem! Trabalhe o medo conscientemente É um engano imaginar que se pode eliminar totalmente o medo. Ele é fundamental para a sobrevivência, ao evitar a displicência e o relaxamento em demasia. Mas se ele conseguir impedir as suas ações durante uma apresentação, preocupe-se. Lembre-se de que não existe medo de falar em público, mas vários medos interagindo, como o de errar, de ser o centro das atenções, de ser questionado e outros tantos específicos de cada comunicador. Identificar as causas e criar um plano de ação facilita a administração racional do medo, tornando mais eficaz a comunicação. Administre as tensões e os medos antes de uma apresentação Prepare-se mental e fisicamente Ensaie Pratique, pratique e pratique, porque só a prática conduz à perfeição. Não tenha medo do silêncio CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 14 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Antes de planejar e organizar uma palestra, aula ou reunião há um estágio que muitas vezes queremos ignorar. É aquele espaço tão rico, de reflexão e silêncio que nos possibilita pensamentos mais consistentes e resultados mais equilibrados. Como vivemos envolvidos por palavras, sons e movimentos, o silêncio parece insuportável. Falando ou em silêncio, a comunicação está sempre presente. silêncio funciona como um sensível toque de recolher, quando o ser humano tem a chance de se conhecer realmente. É em silêncio que o homem tem a dimensão de seu valor e revela sua verdadeira imagem. Aprender a linguagem do silêncio nos dá as ferramentas para lidar melhor com nossas emoções e efetivar uma interação mais profunda com a platéia. Não comece uma apresentação sem aquecimento O que é o aquecimento para quem vai apresentar-se em público? É fazer pelo menos vinte minutos de exercícios de dicção e articulação, e de relaxamento para os músculos da face e da região do pescoço. É repassar mentalmente o roteiro, reforçando a introdução e o encerramento. É concentrar-se para começar bem o trabalho. O aquecimento do comunicador deve ser tanto físico quanto mental. Faa um acordo com a platia Quando essa técnica for pertinente, pergunte aos espectadores o que esperam da apresentação. No flip chart, anote o que eles querem e não querem receber. Apresente o seu programa original e diga que, sempre que possível, vai inserir os pontos levantados. Assim se criará uma cumplicidade com a platéia, que passará a contribuir para a melhor interação durante a apresentação. No final, pergunte novamente aos presentes se eles estão satisfeitos com o que receberam. Assim você demonstra o seu interesse de democratizar a apresentação, inserindo-os no processo. Mantenha contato visual com a platia Essa é uma maneira de prender o interesse da platéia, além de transmitir confiança e segurança. É o elo entre apresentador e participante, através do qual muitos dados e intenções são transmitidos. O contato visual é um importante canal de identificação da personalidade do profissional. Crie um clima propcio para aprendizagem Para os profissionais que falam em público, trabalhar o ambiente de atuação é fundamental para a boa comunicação. Algumas orientações para melhorar o desempenho: As teorias modernas destacam a importância da integração no processo de aprendizagem. As contribuições dos participantes são fundamentais para que novos conceitos sejam apreendidos. Deixe claro, logo de início, que você está aberto ao diálogo. Transmita a idéia de que vão trabalhar juntos numa mesma proposta. Não seja apenas simpático, crie empatia, ponha- CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 15 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” se no lugar da platia, respeite suas crenas e seus valores. Aprender a lidar com as diferenas far de voc uma pessoa mais flexvel. Demonstre que, para voc, ensinar uma paixo, uma misso prazerosa. Se os participantes perceberem isso, o interesse aumentar e as pessoas se sentiro vontade para question-lo, porque querem conhecer a sua resposta. No se desvie do assunto. Tudo o que for apresentado deve fazer parte do universo de seu pblico. No prossiga a apresentao se notar que algo no ficou claro. Isso pode comprometer a qualidade. Harmonize o contedo e a forma da mensagem As pesquisas demonstramque nas comunica es h uma necessidade emergencial do equilbrio entre aquilo que se diz e a maneira de dizer. Se houver coerncia entre palavras, voz e atitudes corporais, a platia tende a confiar mais. no corpo (express es faciais, gestos, movimentos) — 55% na voz (inflex es, tom, intensidade, ritmo, nfase, volume) — 38% nas palavras — 7% A maneira como veiculamos a mensagem platia to importante quanto o prprio contedo da mesma. No basta preocupar-se s com as palavras. preciso melhorar a forma (a linguagem corporal e vocal) de transmitir as idias para uma comunicao equilibrada, fluente e segura. Seja simples e natural Lembre-se de que sua platia quer se comunicar com voc, por isso ela est ali, e cabe a voc facilitar o processo. A comunicao, quando eficaz, se d atravs de atos simples e naturais, resultados de muito tempo de treino e observao. Que atos so esses que demonstram simplicidade e naturalidade? No h regra para identific-los. Eles se manifestam naqueles momentos em que a comunicao flui e a leveza do ambiente favorvel troca. A simplicidade e a naturalidade esto presentes quando identificamos e afastamos os obstculos que interferem na comunicao. No se poupe Os seres humanos, quando se encontram verdadeiramente, tm uma qumica irresistvel. Em suas apresenta es, procure estar presente integralmente, o tempo todo. Invista nas rela es interpessoais, d o melhor de si e busque o que o grupo tem de melhor. Chegue para valer. Energia atrai energia! Tente por todos os meios transmitir as informa es de maneira democrtica, ldica e motivadora. Esteja presente com seu corao, seu corpo, sua mente e sua alma. No d motivos para a platia questionar sua autoridade sobre o assunto e muito menos o seu profissionalismo. Esteja presente com inteligncia e sensibilidade. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 16 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Seja criativo, humano e emptico. EXERCCIOS TEATRAIS Para treinar a voz e a dico: 1 – O prestidigitador prestativo e prestatrio est prestes a prestar a prestidigitao prodigiosa e prestigiosa. 2 – A prataria da padaria est na pradaria prateando prados prateados. 3 – Os quebros e requebros do samba quebram os quebrantos dos falsos santos. 4 – Brito britou brincos de brilhantes brincando de britador. 5 – Branca branqueia as cabras brabas nas barbas das bruacas e bruxas branquejantes. 6 – Trovas e trov es trovejam trocando quadros trocados entre os trovadores esquadrinhados nos quatro cantos. 7- O grude da gruta gruda a grua da gringa que grita e, gritando, grimpa a grade da grota grandiosa. 8 – Plana o planador em pleno cu e, planando por cima do plat contempla as plantas plantadas na plataforma do plantador. 9 – O cricrilar do grilo devido ao atrito de seus litros. 10 – O lavrador livre na palavra e na lavra mas no pode ler o livro que o livreiro quer vender. EXERCCIOS TEATRAIS – II 1 – O bispo de Constantinopla bom constantinopolizador. Quem o desconstantinopolizar, bom constantinopolizador ser. 2- Num ninho de mafagafos tem cinco mafagafinhos. Tem tambm magafaos, maagafas, maagafinhos, mafafagos, magaafas, maafagas, magafinhos, magafafos e magafagafinhos. 3- Uma rua paralelepipezada por um paralelepipezador, Quem quiser desparalelepipez-la, bom desparalelepipezador ser. 4- Padre Pedro partiu a pedra no prato de prata. A pedra partiu o prato de prata do padre Pedro. 5- A aranha arranha a r. A r arranha a aranha Nem a aranha arranha a r, nem a r arranha a aranha. 6- Iara amarra a arara rara. A rara arara de Araraquara. 7- Um tigre, dois tigres, trs tigres comem trigo de um trago. 8- A frota de frgeis fragatas, fretada por um franco frustrado, enfreado de frio, naufragou na refrega, por frmitos flecheiros africanos. 14- O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades, que deveriam ser desinquivincavacadas. EXERCCIOS TEATRAIS – III 1- Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas. Tira da boca da bica Bota na boca da bomba. 2- um dedo, um dado, um dia. um dia, um dado, um dedo. um dedo, um dia, um dado. um dado, um dedo, um dia . um dia, um dedo, um dado. um dado, um dia, um dedo. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 17 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” 3- O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo pra dizer ao tempo que o tempo do tempo o tempo que o tempo tem. 4- Meio milho, dez lim es, dois milh es; nove lim es, trs milh es, oito lim es; quatro milh es, sete lim es, cinco milh es; seis lim es, seis milh es, cinco lim es; sete milh es, quatro lim es, oito milh es; trs lim es, nove milh es, dois lim es; dez milh es, meio limo. 5- No tem truque troque o trinco traga o troco e tire o trapo do prato. Tire o trinco, no tem truque, troque o troco e traga o trapo do prato. EXERCCIOS TEATRAIS – IV 1- Amanda, anda catibirianda serramatutanda firifirianda. 2-Marcela, ela catibiriela serramatutela firifiriela. 3-Anglica, lica catibirilica serramatutlica firifirilica. 4-Natlia, lia catibirilia serramatutlia firifirilia. 5-Clara, ara catibiriara serramatutara firifiriara. 6-Pedro Augusto, usto catibiriusto serramatutusto firifiriusto. 7-Eva, eva catibirieva serramatuteva firifirieva . 8 -Raquel, el catibiriel CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 18 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” serramatutel firifiriel. 9 -Ian, an catiriban serramatutan fifirian. 10-Tomaz, az catibiribaz serramatutaz firifiriaz . 11-Zé Paulo, aulo catibiriaulo serramatutaulo firifiriaulo. 12-Tainara, ara catibiriara serramatutara firifiriara. 13-Laura, aura catibiriaura serramatutaura firifiriaura. 14-Margarida, ida catibiriida serramamtutida firifiriida. Exerccios de Leitura Expressiva – Discursos Em 1854, o governo dos Estados Unidos quis comprar as terras do chefe indígena Seatle. Sua resposta, transmitida ao presidente por carta, é a fala de um mundo ancestral e anímico. Sua importância cresceu com o tempo, a partir da expansão da consciência ecológica. É hoje uma peça famosíssima, distribuída pelo Programa do Meio Ambiente da ONU. 1. O presidente declarou em Washington que deseja comprar a nossa terra. Mas como se há de comprar ou vender o céu, a terra? Tal idéia é estranha para nós. Se não possuímos a presença do ar, e o brilho da água, como se há de comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo. Cada agulha reluzente de pinheiro. Cada praia arenosa. Cada campina. Cada inseto que zumbe. Tudo isso é sagrado na memória e na experiência do meu povo. 2. Conhecemos a seiva que corre pelas árvores tal como conhecemos o sangue que corre pelas nossas veias. Somos parte da terra, e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs. O urso, o CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 19 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” gamo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, as essências do prado, o calor do corpo do pônei e o homem, todos pertencem à mesma família. A água brilhante que se escoa nos ribeiros e nos rios não é somente água, mas o sangue dos nossos ancestrais. 3. Se lhe vendermos a nossa terra, você terá de lembrar-se de que ela é sagrada. Cada reflexo que, como fantasma, aparece na límpida água dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do pai do meu pai. Os rios são nossos irmãos. Eles aplacam nossa sede, transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Por isso você deve ter para com os rios a benevolência que teria com qualquer irmão. 4. Se lhe vendermos a nossa terra,lembre-se de que o ar é precioso. Lembre-se de que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso avô seu primeiro alento recebe também seu último suspiro. O vento dá aos nossos filhos o espírito da vida. Por isso, se lhe vendermos a nossa terra, você precisa mantê-la à parte, como algo sagrado, como um lugar aonde um homem pode ir expor-se ao vento que é perfumado pelas flores do prado. 5. Ensinará você aos seus filhos o que nós ensinamos aos nossos filhos, que a terra é nossa mãe? O que acontece à terra acontece aos filhos da terra. Isso nós sabemos. A terra não pertence ao homem. O homem pertence à terra. Todas as coisas estão ligadas, como o sangue, que nos une a todos. 6. O homem não tece a teia da vida; nela, ele é apenas um fio. O que ele faz para a teia, ele faz para si mesmo. Uma coisa nós sabemos: nosso Deus é também o seu Deus. A terra lhe é preciosa. E danificar a terra é desprezar o seu criador. 7. O destino de vocês é um mistério para nós. Que acontecerá quando os búfalos tiverem sido mortos? Os cavalos selvagens domados? Que acontecerá quando todos os cantos secretos da floresta estiverem impregnados do cheiro de muitos homens, e a vista das sazonadas colinas estiver escondida pelos fios que falam? 8. Onde estará a brenha? Desapareceu. Onde estará a águia? Desapareceu. E o que é dizer adeus ao pônei veloz e à caça, o fim do viver e o começo do sobreviver? Quando o último pele-vermelha tiver desaparecido com sua selva, e sua lembrança for apenas sombra de uma nuvem movendo-se por sobre a pradaria, ainda estarão aqui estas praias e estas florestas. Restará ainda algo do espírito do meu povo? 9. Nós amamos esta terra tal como o recém-nascido ama as batidas do coração de sua mãe. Por isso, se lhe vendermos a nossa terra, ame-a como nós a temos amado. Preocupe-se com ela como nós nos temos preocupado. Tenha em mente a lembrança da terra tal como ela for quando você a receber. Preserve a terra para todas as crianças e ame-a como Deus ama a todos nós. 10. Assim como nós somos parte da terra, também você é parte da terra. Esta terra é preciosa para nós e também para você. Uma coisa nós sabemos: só há um Deus. Nenhum homem, seja pele-vermelha ou branco, pode viver isolado. Afinal, somos todos irmãos. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 20 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Charles Spencer Chaplin, cineasta e comediante ingls, criou de uma das personagens de maior sucesso do cinema mundial, o Carlitos. O discurso da personagem no filme O Grande Ditador. 1. Sinto muito, mas no pretendo ser um imperador. No esse o meu ofcio. No pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar a todos, se possvel: judeus, o gentio... negros... brancos. Todos ns desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos so assim. Desejamos viver para a felicidade do prximo, no para o seu infortnio. Por que temos que odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo h espao para todos. A terra, que boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades. 2. O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porm desviamonos dele. A cobia envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do dio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a misria e os morticnios. Criamos a poca da produo veloz, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A mquina, que produz em grande escala, tem provocado a escassez. 3. Nossos conhecimentos fizeram-nos cticos; nossa inteligncia, empedernidos e cruis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que mquinas, precisamos de humanidade; mais do que inteligncia, precisamos de afeio e doura! Sem essas virtudes, a vida ser de violncia e tudo estar perdido. 4. A aviao e o rdio aproximaram-nos muito mais. A prpria natureza dessa aproximao um apelo eloqente bondade do homem... um apelo fraternidade universal... unio de todos ns. Neste mesmo instante, a minha voz chega a milh es de pessoas pelo mundo afora... Milh es de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vtimas de um sistema que oprime seres humanos e encarcera inocentes. 5. Aos que me podem ouvir, eu digo: “No desespereis!” A desgraa que tem cado sobre ns no mais do que o produto da cobia em agonia... da amargura de homens que temem o avano do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecero, os ditadores sucumbiro e o poder que do povo arrebataram h de retornar ao povo. E assim, mesmo que morram homens, a liberdade nunca perecer. 6. Soldados! No vos entregueis a esses homens violentos... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar ao mesmo passo, que vos submetem a uma alimentao racionada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canho! No sois mquinas. Homens que sois! E com o amor da humanidade em vossa alma! No odieis! S odeiam os que no se fazem amar... os que no se fazem amar e os desumanos. 7. Soldados! No batalheis pela escravido! Lutai pela liberdade! No dcimo stimo captulo de So Lucas est escrito que o Reino de Deus est dentro do homem – no de um s homem ou de um grupo de homens, mas de todos os homens! Est em vs! Vs, o povo, tendes o poder – o poder de criar mquinas... o poder de criar felicidade! Vs, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faz-la uma aventura maravilhosa! 8. Portanto, em nome da democracia, usemos esse poder, unamo-nos todos ns! Lutemos por um mundo novo... um mundo bom, que a todos assegure o ensejo de trabalho, que d futuro mocidade e segurana velhice. 9. pela promessa de tais coisas que desalmados tm subido ao poder. Mas s mistificam! No cumprem o que prometem. Jamais o cumpriro! Os ditadores liberam-se, porm escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim ganncia, ao dio e prepotncia. Lutemos por um mundo de razo, um mundo em que a cincia e o progresso conduzam aventura de todos ns. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos! CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 21 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” 10. Hannah, ests me ouvindo?! Onde te encontres, levanta os olhos! Vs, Hannah?! O sol vai rompendo as nuvens, que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo, um mundo melhor, em que os homens estaro acima da cobia, do dio e da violncia. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e, afinal, comea a voar. Voa para o arco-ris, para a luz da esperana. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos! Lder da luta contra a segregao racial nos Estados Unidos.O discurso foi realizado em 28 de agosto de 1963, no Lincoln Memorial, ao final da famosa “Marcha para Washington”. O mote “Eu tenho um sonho” lhe foi sugerido por uma senhora que participava do movimento contra a segregao. No dia 4 de abril de 1968, Luther King foi assassinado por um racista branco, na sacada do Hotel Lorraine, em Menphis, no Tennesse. 1.Eu tenho um sonho! Eu tenho um sonho no qual um dia esta nao se erguer e viver o verdadeiro princpio do seu credo: Ns acreditamos que esta verdade autoevidente, que todos os homens so criados iguais. 2.Eu tenho um sonho de que algum dia, nas colinas vermelhas da Gergia, os filhos dos escravos e os filhos dos senhores de escravos se sentaro juntos mesa da fraternidade. Esta a nossa esperana. com esta f que eu retorno ao Sul. 3.Com esta f, ns estaremos prontos a trabalhar juntos, a lutar juntos, a irmos para a cadeia juntos, a nos erguermos juntos pela liberdade, sabendo que seremos livres algum dia. 4.Este ser o diaquando os filhos de Deus estaro prontos a cantar com um novo significado: Meu pas... doce terra da liberdade, para ti eu canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos Peregrinos, de qualquer lado da montanha, deixe tocar o sino da liberdade. E se a Amrica for uma grande nao um dia, isto tambm ser verdadeiro. Assim, deixe tocar o sino da liberdade! 5.Quando deixarmos o sino da liberdade tocar, quando o deixarmos tocar em qualquer vilarejo ou aldeola, de qualquer estado, de qualquer cidade, estaremos prontos para nos erguer neste dia, quando todos os filhos de Deus, brancos ou negros, judeus ou gentios, protestantes ou catlicos, estaremos prontos para nos dar as mos e cantar as palavras de um velho spiritual negro: Por fim livres! Por fim livres! Graas, senhor Todo-Poderoso, estaremos livres, enfim. Leia de forma teatral as seguintes Fbulas de Esopo: O LEO APAIXONADO Certa vez um leo se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mo dela em casamento. O lenhador no ficou muito animado com a idia de ver a filha com um marido perigoso daqueles e disse ao leo que era muita honra, mas muito obrigado, no queria. O leo se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu que concordava: - uma honra, meu senhor. Mas que dent es o senhor CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 22 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” tem! Que garras compridas! Qualquer moa ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras. O leo apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou a casa do pai da moa e repetiu o seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que j no sentia medo daquele leo manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leo para fora de sua casa. Moral: Quem perde a cabea por amor sempre acaba mal. O LOBO E A CEGONHA Um lobo devorou sua caa to depressa, com tanto apetite, que acabou ficando com um osso entalado na garganta. Cheio de dor, o lobo comeou a correr de uma lado para o outro soltando uivos, e ofereceu uma bela recompensa para quem tirasse o osso de sua garganta. Com pena do lobo e com vontade de ganhar o dinheiro, uma cegonha resolveu enfrentar o perigo. Depois de tirar o osso, quis saber onde estava a recompensa que o lobo tinha prometido. - Recompensa? – berrou o lobo. – Mas que cegonha pedinchona! Que recompensa que nada! Voc enfiou a cabea na minha boca e em vez de arrancar sua cabea com uma dentada deixei que voc a tirasse l de dentro sem um arranhozinho. Voc no acha que tem muita sorte, seu bicho insolente? D o fora e se cuide para nunca mais chegar perto de minha garras! Moral: No espere gratido ao mostrar caridade para com um inimigo. VALORIZAR O ARTISTA O uso de microfone Embora seja simples falar com o microfone na mo, voc dever tomar certos cuidados. Algumas pessoas seguram-no e continuam falando como se estivessem sem ele. medida que se entusiasmam, gesticulam com o microfone de um lado para outro. O som sai prejudicado e o pblico comea a prestar a ateno ao microfone do "malabarista". No aponte o microfone para as caixas e saiba segur-lo. Posicione-o na altura do queixo e faa do brao uma espcie de pedestal, mantendo-o sempre no mesmo lugar. Para saber qual a altura e a distncia corretas do microfone de mo, basta deixar o brao esticado naturalmente ao longo do corpo e dobr-lo, levando o aparelho em direo boca. Mesmo que voc tenha que se apresentar com o microfone colocado em um pedestal, em uma mesa ou tribuna, de vez em quando retire-o e se movimente falando com ele na mo. Essa atitude poder dar mais dinamismo apresentao e estimular os ouvintes a se concentrarem na mensagem. Evite trocar o microfone de uma mo para outra com freqncia, o que poder desviar a ateno dos ouvintes ou demonstrar um desconforto que ser prejudicial sua imagem. Se voc fizer essa troca de vez em quando, desde que no chame a ateno das pessoas, poder ser considerada uma atitude normal. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 23 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Não teste o microfone com "batidinhas" na frente do público. Isto incomoda os ouvidos. O ideal é a pessoa responsável pelo aparelho testar e não você. Mas se for inevitável, diga algo que se o microfone estiver funcionando seja algo bom de ouvir ou com cara de teste mesmo: Exemplos: - Bom dia!ou -Teste som, testando o som. Obrigada! Tome cuidado com os microfones de lapela, pois nem todos os modelos possuem a mesma qualidade. Posso afirmar que a maioria dos microfones de lapela não são tão bons para captar a voz quanto aqueles tradicionais, com ou sem fio de mão. Tanto os microfones de lapela, quanto os sem fio de mão, tem que ser testados com a sala cheia de pessoas e com os objetos já no lugar. Cuidado, bons microfones são caros e raramente encontrarmos bons aparelhos nos eventos. O headset de boa qualidade e testado no evento é uma boa opção,(microfone de rosto)pois permite que você se movimente pela sala e, por estar sempre próximo a boca, capta e transmite o som com melhor qualidade. Mas mesmo usando ele, você terá que ter outro microfone de mão a sua disposição para caso você queira falar com alguém do público. Microfone é um assunto delicado devido a sua enorme importância. Mas parece que as pessoas em geral não pensam nele. Pense você! O que um bom microfone pode acrescentar e facilitar sua apresentação? O que um microfone mal usado ou de má qualidade pode fazer com sua imagem? TIPOS DE MICROFONE Microfone de lapela Este tipo de microfone praticamente não apresenta grandes problemas quanto à sua utilização; ele é preso na roupa por uma presilha tipo "jacaré", de fácil manuseio. É muito útil quando se pretende liberdade de movimentos na tribuna. Para usá-lo bem, basta atentar aos itens que passaremos a comentar. a. Ao colocá-lo na lapela, na gravata ou na blusa, procure deixá-lo na altura da parte superior do peito, pois ele possui boa sensibilidade e a essa distância poderá captar a voz com perfeição. b. Enquanto estiver falando, não mexa no fio. É comum observar oradores segurando, enrolando, ou torcendo o fio do microfone. Já presenciamos casos que se mostraram cômicos; em um deles, sem perceber, o orador começou a enrolar o fio do microfone e, quando chegou ao final da apresentação, assustou-se ao verificar que esta com mais de dois metros de fio nas mãos. c. Outra precaução importante a ser tomada ao usar o microfone de lapela é a de não bater as mãos ou tocar no peito com força, próximo ao microfone, enquanto estiver falando, porque esses ruídos também são ampliados, prejudicando a concentração e o entendimento dos ouvintes. d. É perigoso fazer comentários alheios ao assunto tratado de qualquer microfone, porque sempre poderão ser ouvidos. No caso do microfone de lapela o problema passa a ser muito mais grave por causa da sua alta sensibilidade. Ele permite captar ruídos a uma considerável distância. Isto sem conta que, preso na roupa, sempre o acompanhará. e. Talvez não seja necessário fazer este tipo de comentário, mas como já presenciamos inúmeros ocorridos desagradáveis, vale a pena alertar o orador para que não se esqueça de retirar o microfone quando terminar de falar e for sair da tribuna. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 24 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Microfone de pedestal Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilização. É um microfone mais comum e encontrável na maioria dos auditórios. Veja agora o que deverá fazer para evitar problemas e melhorar as condições de sua apresentação. a. Inicialmente verifique como funciona o mecanismo da haste onde o microfonese sustenta e se existe regulagem na parte superior onde ele é fixado. Treine esses movimentos, abaixando e levantando várias vezes a haste, observando atentamente todas as suas peculiaridades. Evidentemente essa tarefa deverá ser realizada bem antes do momento de se apresentar, de preferência sem a presença de nenhum ouvinte. Se isto não for possível, verifique a atuação dos outros oradores mais habituados com o local e como se comportam com o microfone que irá usar. b. Já familiarizado com o mecanismo de regulagem da altura, teste a sensibilidade do microfone para saber a que distância deverá falar. Normalmente a distância indicada é de dez a quinze centímetros, mas cada microfone possui características distintas e é prudente conhecê-las antecipadamente. Se durante o teste estiver acompanhado de um amigo ou conhecido, peça que ele fique no fundo da sala e diga qual a melhor distância e qual a altura ideal da sua voz. c. Ao acertar a altura do microfone, procure não deixar na frente do rosto, permitindo que o auditório veja o seu semblante. Deixe-o a um ou dois centímetros abaixo do queixo. d. Ao falar, não segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; dessa forma o jato da voz será sempre captado: assim, quando falar com as pessoas localizadas nas extremidades da sala, ou sentadas à mesa que dirige a reunião, normalmente posicionada no sentido lateral, gire o corpo de tal maneira que possa sempre continuar falando com os olhos sobre o microfone. e. Fale, não grite, isso mesmo, aja como se estivesse conversando com um pequeno grupo de amigos. Isso não quer dizer que deverá falar baixinho, sem energia; ao contrário, transmita sua mensagem animadamente, com vibração, mas sem gritar. f. Se for preciso segurar o microfone com a mão para se movimentar na tribuna, o cuidado com o jato de voz deverá ser o mesmo; nesse caso não movimente a mão que segura o microfone e deixe-o sempre à mesma distância. Microfone de mesa O microfone de mesa requer os mesmo cuidados já mencionados, com a diferença de normalmente ser apoiado sobre uma haste flexível. Ao acertar a altura não vacile, faça-o com firmeza e só comece a falar quando tiver posicionado da maneira desejada. Se lhe oferecerem um microfone no momento de falar, antes de aceitar ou recusar, analise algumas condições do ambiente. Se os outros falaram sem microfone e se a sala não for muito ampla e permitir que a voz chegue até os últimos ouvinte, sem dificuldade, poderá recusá-lo. Se alguns oradores se apresentaram valendo-se do microfone, ou se sentir que o tamanho da sala e a acústica impedirão sua voz de chegar bem até os últimos elementos da platéia, aceite-o. CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 25 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Se o microfone apresentar problemas e você perceber que eles persistirão, desligue-o e fale sem microfone. Não peça opinião a ninguém sobre essa atitude. A apresentação é sua e você é o responsável pelo seu bom desempenho. O microfone deve ajudar a exposição. Se, ao contrário, atrapalhar, é preferível ficar sem ele. APRENDER A RELAXAR Ansiedade funcional e disfuncional Todas as pessoas experimentam, pelo menos ocasionalmente, um determinado grau de ansiedade. Isto não é necessariamente negativo - na verdade, a ansiedade desempenha a importante função de proteger o organismo contra o per igo. Quando é percepcionada uma ameaça, são os diferentes componentes da resposta de ansiedade (aumento do ritmo cardíaco, aumento do ritmo respiratório, aumento da tensão muscular, criação de um estado de alerta) que permitem que o indivíduo esteja preparado para a acção (seja esta o ataque ou fuga). Assim, se, por exemplo, estás a atravessar uma rua e vês um carro a dirigr-se para ti a grande velocidade, é a resposta de ansiedade que permite que fujas para o passeio e, consequentemente, não sejas atropelado. No entanto, pode também acontecer que a pessoa experimente níveis de ansiedade que sejam desproporcionais face às ameaças reais que enfrenta no seu quotidiano - ou seja, que se sinta demasiado ansiosa e durante demasiado tempo. Nestes casos, a ansiedade torna- se disfuncional e, em vez de preparar o indivíduo para a acção, passa a prejudicar essa mesma acção. Torna-se então importante conseguir reduzir essa ansiedade. Como? Antes de mais, importa salientar que a capacidade de relaxar é uma capacidade como qualquer outra (conduzir um carro, praticar um desporto, etc). Isto implica que qualquer pessoa a pode adquirir de forma mais ou menos autónoma, bastando para tal aprender um conjunto de procedimentos e praticá-los com alguma paciência - os resultados surgirão de forma gradual. Dos vários procedimentos possíveis, dois se destacam pela sua simplicidade e eficácia: a respiração diafragmática e o relaxamento muscular progressivo. Estes procedimentos não são mutuamente exclusivos; pelo contrário, a sua combinação potencia a obtenção do estado de relaxamento pretendido. Respirao diafragmtica O que é? O diafragma é um músculo largo, em forma de leque, que separa a cavidade toráxica (acima do diafragma) da cavidade abdominal (abaixo do diafragma). A maior parte das pessoas não respira de forma suficientemente profunda porque utiliza na respiração apenas a cavidade toráxica. Uma CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 26 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” forma de respirar utilizando toda a capacidade dos pulm es e permitindo receber cerca de 7 vezes mais oxignio a respirao diafragmtica, tambm conhecida por respirao abdominal, que se caracteriza por fazer uma maior utilizao do diafragma e da cavidade abdominal. Na respirao diafragmtica: • Quando a pessoa inspira, o diafragma desloca-se para baixo, ficando quase plano (diminuindo a presso do ar nos pulm es e puxando o ar para dentro) e o abdmen desloca-se para fora (figura da esquerda). • Quando a pessoa expira, o diafragma desloca-se para cima, ficando semelhante a um cone (aumentando a presso do ar nos pulm es e empurrando o ar para fora), e o abdmen desloca-se para dentro (figura da direita). FIGURA Ao aumentar a recepo de oxignio, a respirao diafragmtica pode apresentar variados benefcios ao nvel fsico e psquico; nomeadamente, estimula a resposta de relaxamento, permitindo descer o nvel de ansiedade. Instrues: Este treino deve ser feito pelo menos 2 vezes por dia, 5 ou 6 minutos de cada vez, em alturas nas quais te encontres livre de distrac es e interrup es. A prtica vai acabar por te permitir incorporar a respirao diafragmtica na tua vida quotidiana e, eventualmente, nos momentos em que te sentes mais ansioso. 1) Senta-te numa posio confortvel. Mantm as pernas afastadas com os ps relaxados e virados para fora. Respira pelo nariz e presta ateno tua respirao. 2) Dobra os braos e coloca os polegares sob o stio onde acaba a tua caixa torxica, com o resto das mos perpendicular ao teu corpo e viradas uma para a outra. 3) Sente o movimento da tua barriga: - Quando inspira, a barriga vai para fora. - Quando expira, a barriga vai para dentro. 4) Simula o movimento do diafragma com as mos: - Quando inspiras, p e os dedos para baixo, direitos (figura da esquerda). - Quando expiras, p e os dedos para cima, em forma de cone (figura da direita). 5) Sincroniza os movimentos e faz a respirao diafragmtica durante uns minutos Relaxamento Muscular Progressivo O que ? O treino de relaxamento muscular progressivo equivale a aprender a contrair e descontrair vrios grupos de msculos em todo o corpo, prestando ateno s sensa es que acompanham a tenso e o relaxamento e aprendendo a contrastar as sensa es associadas a estes dois estados. CEPED (Centro Profissionalde Educao a Distncia) 27 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” Os grupos musculares a ter em conta são os seguintes: 1ª Fase: 16 Grupos Musculares 2ª Fase: 7 Grupos Musculares 3ªFase: 4 Grupos Musculares Mão e antebraço direitos Braço direito Mão e antebraço direitos + Braço direito Mão e antebraço esquerdos Braço esquerdo Mão e antebraço esquerdos + Braço esquerdo Mão e antebraço direitos + Braço direito + Mão e antebraço esquerdos + Braço esquerdo Testa e parte superior da face Parte central da face Parte inferior da face Testa e parte superior da face + Parte central da face + Parte inferior da face Pescoço Testa e parte superior da face + Parte central da face + Parte inferior da face + Pescoço Peito, ombros e parte superior das costas. Abdómen Peito, ombros e parte superior das costas + Abdómen Peito, ombros e parte superior das costas + Abdómen Coxa direita Barriga da perna direita Pé direito Coxa direita + Barriga da perna direita + Pé direito Coxa esquerda Barriga da perna esquerda Pé esquerdo Coxa esquerda + Barriga da perna esquerda + Pé esquerdo Coxa direita + Barriga da perna direita + Pé direito + Coxa esquerda + Barriga da perna esquerda + Pé esquerdo O relaxamento muscular progressivo permite à pessoa reconhecer quando se encontra excessivamente tensa e instruir-se para relaxar, reduzindo, desta forma, também o nível de ansiedade. Instruções: Este treino deve ser realizado 2 vezes por dia, 15 a 20 minutos de cada vez. Ainda que, inicialmente, este te possa parecer algo complexo e demorado, vais verificar que, com a automatização resultante da prática e com a progressiva redução dos grupos musculares, a capacidade de produzir relaxamento de forma voluntária se vai tornar progressivamente mais simples. O objectivo final é o de o conseguir fazer em qualquer local/momento da tua vida quotidiana, particularmente naqueles em que te sentes tenso e ansioso (antes de um exame, numa fila de trânsito, etc). 1) Senta-te numa cadeira, de preferência reclinável, e recosta-te o mais confortavelmente possível (um sofá ou uma cama são também opções aceitáveis). Fá-lo num local em que a CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 28 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” intensidade da luz e do ruído sejam reduzidos e num período de tempo em que te encontres livre de interrupções e distracções. Usa roupa confortável e tira os óculos / lentes de contacto se o considerares conveniente. Fecha os olhos e mantém-os fechados durante o treino. 2) Começa por utilizar os músculos referidos para a 1ª Fase: para cada um dos 16 grupos musculares, produz tensão durante 10 segundos e depois relaxa durante 40 segundos. Interioriza e utiliza as seguintes formas de produção de tensão e relaxamento: - Mão e antebraço direito: Contraír os músculos, fechando fortemente o punho e mantendo o braço direito. Sente a tensão na mão, nos nós dos dedos, nas articulações do punho e nos músculos do antebraço (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Braço direito: Contraír os músculos, empurrando o cotovelo contra o braço da cadeira ou empurrando o cotovelo para baixo e para dentro contra o corpo. Sente a tensão no braço (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Mão e antebraço esquerdo: Contraír e descontraír os músculos utilizando o procedimento descrito para os do lado direito. - Braço esquerdo: Contraír e descontraír os músculos utilizando o procedimento descrito para o do lado direito. - Parte superior da face (testa): Contraír os músculos, levantando as sobrancelhas o mais alto possível / franzindo a testa. Sente a tensão na testa e no centro do couro cabeludo (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Parte central da face (parte superior das bochechas e nariz): Contraír os músculos, fechando fortemente os olhos e franzindo o nariz, levantando-o. Sente a tensão em redor dos olhos, no nariz e no alto das bochechas (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Parte inferior da face (parte inferior das bochechas, boca e queixo): Contraír os músculos, fechando fortemente os dentes e empurrando os cantos da boca para trás, como se quisesse sorrir exageradamente (10 seg). Sente a tensão à volta dos maxilares e do queixo. Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Pescoço: Contraír os músculos, empurrando fortemente o queixo para baixo, contra o peito, sem tocar neste ou empurrando a cabeça para trás, contra a cadeira. Sente a tensão no pescoço (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Peito, ombros e parte superior das costas: Contraír os músculos, inspirando profundamente, guardando o ar dentro dos pulmões e empurrando os ombros e as omoplatas para trás (como se quisesses tocar com um ombro no outro). Sente a tensão no peito, ombros e costas (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Abdómen: Contraír os músculos, encolhendo fortemente o estômago (como que para evitar um soco). Sente o estômago tenso e apertado (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Coxa direita: Contraír os músculos, encolhendo fortemente a nádega direita (como que para «fugir com o rabo à seringa») e contraíndo os músculos da parte superior da perna. Sente a tensão na nádega e na coxa (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). - Parte inferior da perna direita: Contraír os músculos, empurrando fortemente os dedos do pé para cima, em direcção à cabeça / na direcção oposta à cabeça. Sente a tensão na barriga da perna (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). CEPED (Centro Profissional de Educao a Distncia) 29 WWW.CEPEDCURSOS.COM “O Conhecimento Mais Perto de Voc” - P direito: Contrar os msculos, voltando o p para dentro e, simultaneamente, dobrando os dedos (sem fazer muita fora). Sente a tenso na palma do p (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tenso e o relaxamento (20 seg). - Coxa esquerda: Contrar e descontrar os msculos, utilizando o procedimento descrito para a do lado direito. - Parte inferior da perna esquerda: Contrar e descontrar os msculos, utilizando o procedimento descrito para a do lado direito. - P esquerdo: Contrar e descontrar os msculos, utilizando o procedimento descrito para o do lado direito. 3) Quando considerares que este procedimento se encontra j satisfatoriamente interiorizado (nunca antes de uma semana de treino), prossegue para a 2 Fase: para cada um dos 7 grupos musculares produz tenso durante 10 segundos, e depois relaxa durante 40 segundos, utilizando as formas de produo de tenso e relaxamento anteriormente descritas). Quando considerares que os procedimentos acima mencionados j se encontram satisfatoriamente interiorizados, prossegue para a 3 Fase: para cada um dos 4 grupos musculares produz tenso durante 10 segundos, e depois relaxa durante 40 segundos, utilizando as formas de produo de tenso e relaxamento anteriormente descritas. Alguns aspectos a considerar: • A tenso produzida deve corresponder a cerca de 3/4 da tenso potencial (ou seja, no necessrio nem aconselhvel produzir toda a tenso possvel) • fundamental libertar a tenso imediatamente aps a autoinstruo para faz-lo, de modo a faz-lo de forma rpida e total (em vez de deixar a tenso libertar-se gradualmente). • importante certificares-te de que cada grupo muscular fica to descontrado como os restantes • Convm que, depois de teres relaxado um grupo muscular, no voltes a produzir tenso nesse grupo, pelo que, durante
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