Buscar

APOSTILA ORATÓRIA MÓDULO II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
1
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
2
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
SUM†RIO
Voz: essa forma m€gica de comunica‚o...................................................................................3
Nossa melhor voz, nossa melhor comunica‚o..........................................................................3
A voz: um instrumento musical..................................................................................................4
Voz: um instrumento delicado...................................................................................................4
HABILIDADES TƒCNICAS...................................................................................................6
HABILIDADES COMPORTAMENTAIS...............................................................................6
Planejamento..............................................................................................................................7
Utiliza‚o de microfone/Tipos de microfone.............................................................................9
O PODER REVELADOR DA LINGUAGEM CORPORAL..................................................11
A import„ncia da linguagem corporal nas omunica…es...........................................................11
O marketing pessoal eficaz.......................................................................................................12
Plano de a‚o para uma imagem de sucesso.............................................................................13
Comunica‚o, Motiva‚o e Sucesso.........................................................................................13
Trabalhe o medo conscientemente............................................................................................13
Faa um acordo com a plat†ia/Mantenha contato visual com a plat†ia....................................14
Crie um clima prop‡cio para a aprendizagem...........................................................................15
Harmonize o conteˆdo e a forma da mensagem.......................................................................15
Seja simples e natural/N‚o se pouope......................................................................................15
Seja criativo, humano e emp€tico.............................................................................................16
Exerc‡cios de leitura expressiva – discurso..............................................................................18
VALORIZAR O ARTISTA.....................................................................................................22
TIPOS DE MICROFONE........................................................................................................23
APRENDER A RELAXAR.....................................................................................................25
FIGURA...................................................................................................................................26
Relaxamento muscular progressivo..........................................................................................26
Interven‚o nas perturba…es articulatŠrias..............................................................................29
Modifica‚o do comportamento/Trao distintivo/Terapia tradicional.....................................30
Leitura expressiva – trajetŠria e pr€ticas sociais.......................................................................33
SUPER DICAS........................................................................................................................39
Origem da PNL ........................................................................................................................40
Aplica‚o do PNL.....................................................................................................................41
Coaching com PNL...................................................................................................................41
GRANDES DICAS..................................................................................................................42
MANEIRAS DE APRESENTAR UM DISCURSO................................................................43
A fŠrmula APEC.......................................................................................................................44
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
3
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Voz: Essa Forma M‡gica de Comunica€o
A voz é o espelho da personalidade humana. É ela que nos apresenta ao mundo, através 
dos sons; cada voz é única em suas vibrações, nos seus tons, na sua textura e musicalidade. Pela 
voz, mostramos ao mundo quem somos o que sentimos e como vemos as coisas. Por ela é 
possível detectar as áreas de sombra e de luminosidade de cada ser humano.
A voz, associada aos gestos, às expressões corporais, à postura e à fala, compõe um 
poderoso instrumental da comunicação humana.
Conhecer a própria voz é conhecer um pouco mais a própria 
alma, porque ela revela as nossas angústias e os nossos anseios mais 
íntimos ao imprimir publicamente parte do nosso território individual. 
Quem busca o autoconhecimento tem na voz, que integra a pessoa ao 
mundo, um meio poderoso para revelar traços essenciais do ser.
Dedicar mais atenção à voz é estar em sintonia com o pulsar da 
vida. Levantar mais importantes sobre ela através de um check-up 
pode dar subsídios mais importantes para se prosseguir na trilha do autoconhecimento. Se as 
palavras transmitem a mensagem intelectual, a voz transmite a mensagem emocional numa 
linguagem cujas matrizes vão nos distinguir como personagens únicas de nossa história.
Nossa melhor voz, nossa melhor comunica€o.
Nós não nos ouvimos como os outros nos ouvem. A nossa voz é produzida pela vibração 
das pregas vocais, som que é modificado nos ajustes que ocorrem à sua passagem pelas 
cavidades de ressonância (laringe, faringe, boca, nariz), onde ele é ampliado e modificado.
A voz muda ao longo da vida, acompanhando nosso desempenho bio-psico-social.
Por inúmeros fatores, incorporamos formas inadequadas de produzi-la, e 
conseqüentemente produzir a fala, pronunciando mal as palavras e utilizando muletas verbais 
que acabam por se transformar em obstáculos às nossas
comunicações.
Faz parte da estruturação positiva da auto-
imagem reconhecer as características e a capacidade da 
própria voz, aproveitar o que elas têm de mais 
expressivos e adaptá-las à situação e à mensagem que se 
quer transmitir.
Não é tarefa fácil mudar a própria voz, mesmo 
que se queira. Muitas vezes, isso exige auxílio especializado. Os sons que emitimos nos colocam 
em julgamento a todo instante, por isso mesmo deveríamos buscar uma voz agradável e 
melódica, mais adequada à boa comunicação.
A voz é tão importante quanto a mensagem porque é ela que dá, ou não, credibilidade ao 
conteúdo. Por isso a harmonia e coerência devem estar sempre presentes entre aquilo que 
dizemos e como transmitimos a informação, através da voz. Qualquer desencontro entre o 
conteúdo e a forma será notado. A maneira como se diz as coisas terá um peso maior na 
avaliação do receptor.
Há uma relação dialética entre a voz e a auto-imagem. Qualquer mudança em uma delas 
implicará uma alteração da outra. Muda o homem, muda a sua voz! Não temos uma voz, nós 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
4
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
somos uma voz! A nossa imagem social está em conexão direta com a expressão vocal. Resgatar 
a voz verdadeira é fazer um inventário íntimo da construção de uma imagem vencedora.
A voz: um instrumento musical
Imaginea voz como um instrumento musical. Já perceberam o que nos acontece quando 
ouvimos uma boa música? A harmonia do conjunto nos sensibiliza e altera tanto o nosso estado 
emocional que é capaz de mudar até as características do ambiente que nos rodeia.
Assim como a música, a fala é uma obra a ser construída. Não se pode dizer tudo da 
mesma maneira. No seu discurso, sempre identifique os momentos que pedem maior ou menor 
intensidade. Eles quebram a monotonia e destacam o que interessa. Assim como na música, você 
também interpreta o que diz. Dois artistas jamais executam a mesma melodia. Com a voz se dá o 
mesmo. Encontre a sua e se destaque da multidão.
Use também o silêncio. Fale com ritmo, faça pausas nos momentos estratégicos.
Aproveite para recuperar o domínio da voz. a pausa permite controlar ações e a reflexão 
constante do que foi dito. Como na música a fala deve refletir a harmonia entre as partes que a 
compõem.
Por que cuidar da voz?
Pessoas que falam em público devem ter certos cuidados para preservar a saúde vocal.
Muita gente não sabe como a voz é produzida no nosso corpo e o que pode fazer para 
torná-la melhor. Cuidar da voz significa conhecê-la e usá-la bem; é respeitar o equilíbrio entre o 
ar que sai do corpo e a força muscular exercida pelas pregas vocais; é tirar dela o melhor 
rendimento com o mínimo de esforço. Para isso é preciso conhecer também as emoções, que 
interferem diretamente na sua produção.
É pela voz que chamamos a atenção das pessoas e por isso é um elemento que pode facilitar ou 
dificultar a interação. Juntamente com a linguagem corporal, a voz é fundamental para a boa 
assimilação da mensagem. Uma voz clara e bem-definida é o caminho para a compreensão do 
conteúdo.
No ambiente profissional, a voz conta pontos em inúmeras situações. Por ela você 
transmite confiança, liderança, credibilidade e assertividade. Não são raros os bons profissionais 
que não conseguem transmitir essas qualidades por dificuldades associadas à voz. Fazer-se 
entender através dos sons que você articula fortalece a auto-imagem positiva. Quem fala bem 
atraí a atenção das pessoas e, conseqüentemente, pode aliviar melhor o conteúdo do que diz.
A platéia reflete o que você está dizendo. Se a sua voz transmite entusiasmo, vivacidade e 
convicção, a confiança na sua apresentação será total. Vá em frente! Não se iniba! Use sua voz 
com coragem e ousadia, para superar os próprios limites!
Cuide da sua voz como um instrumento precioso, porque o aprimoramento vocal é um 
requisito do sucesso!
Voz: um instrumento delicado
Evite: 
Fumar. O cigarro não combina com boa voz. A fumaça agride as pregas vocais, provoca 
irritação, pigarro e tosse.
Beber. O álcool prejudica a saúde vocal porque anestesia as cordas vocais.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
5
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
O ar condicionado. A umidade do ar diminui, resseca a garganta e laringe e danifica as pregas 
vocais. A exposi‚o prolongada vai exigir um esforo maior em detrimento da qualidade vocal. 
Beba muita €gua em temperatura ambiente.
L‡quidos e alimentos muito frios ou quentes. As temperaturas extremas causam choque t†rmico e 
agridem as pregas vocais.
Roupas apertadas. Causam desconforto e dificultam a respira‚o. Deixe o pescoo o mais livre 
poss‡vel de acessŠrios, bem como a regi‚o do diafragma. Evite usar 
cintos ou faixas que dificultem a respira‚o.
Falar ao telefone prendendo-o ao ombro. Os mˆsculos ficam tensos e 
impedem a livre passagem do ar.
Falar em locais barulhentos. O segredo da boa voz est€ na capacidade 
de determinar, de acordo com as circunst„ncias, o seu melhor volume. 
Forar a voz. Se estiver rouco, faa repouso de voz e, se isso n‚o 
resolver, procure um especialista. Se a voz † o seu instrumento b€sico 
do trabalho, conte com a orienta‚o do fonoaudiŠlogo. Ele poder€ 
indicar exerc‡cios e orient€-lo a produzir uma voz melhor. O trabalho preventivo evitar€ 
problemas futuros.
Ansiedade e tens…es, que bloqueiam a passagem de ar e atrapalham os movimentos circulares. 
Quanto mais relaxado o corpo estiver, mais harmoniosa ser€ a fala.
Locais polu‡dos. Caminhe ao ar livre e procure respirar profundamente para alcanar harmonia 
f‡sica e mental.
Falar muito. ƒ um h€bito prejudicial ‹s pregas vocais. Durante todo o dia, faa exerc‡cios ao seu 
tipo de voz. n‚o faa trŒs horas num dia e depois fique semanas sem praticar. O segredo do 
aprimoramento da voz † a circunst„ncia e a perseverana. ƒ muito comum perder total ou 
parcialmente a voz depois de falar por longo tempo. Isso † um sinal para procurar ajuda 
profissional. Sempre que poss‡vel, faa repouso vocal – descanse sua voz.
Gritar constantemente. Gritar † um h€bito extremamente prejudicial ‹ saˆde vocal e pode causar 
s†rios danos ‹s pregas vocais. Tente evitar isso o m€ximo poss‡vel.
Excessos noturnos. Nada como uma boa noite de sono para descansar a voz. N‚o seja o ˆnico a
falar em uma festa. N‚o entre em competi…es vocais. Para pessoas com dificuldades vocais, o 
rem†dio, ‹s vezes, † simplesmente ficar quieto ou falar devagar.
Procure:
Comer sals‚o, cenoura, ma‚, pŒra e outros alimentos ricos em fibras. Isso exercita os mˆsculos 
da face e ajuda a articula‚o.
Pela manh‚ — e durante todo o dia — espreguiar-se soltando o som, com movimentos lentos e 
amplos, para despertar a energia vocal. 
Tomar cuidado com o in‡cio da fona‚o, que deve ser suave. Grave suas falas e verifique como 
vocŒ inicia os per‡odos. Relaxe e deixe que o som saia com naturalidade.
Respirar ampla e profundamente, durante todo o dia.
Hidratar-se. Aumente o consumo de l‡quidos, principalmente se estiver tomando medicamentos 
ou sentir que a saliva‚o diminuiu. E lembre-se sempre: para quem usa a voz como instrumento 
de trabalho, o h€bito de beber €gua n‚o † sŠ um prazer, mas uma obriga‚o. Habitue-se a fazŒ-lo. 
Tome, no m‡nimo, oito copos de €gua por dia.
Cuidar da saˆde f‡sica e mental porque a voz † o resultado do estado geral de seu organismo.
Apresente bem suas ideias
Como vimos, a fala deve soar como a boa mˆsica: o ajuste entre as partes e a fora da mensagem 
une-se ‹ afina‚o do som e ‹ harmonia melŠdica. ƒ fundamental buscar o equil‡brio entre os 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
6
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
diversos elementos da comunica‚o oral, como o ritmo, a intensidade, a flex‚o, o conteˆdo, a 
emo‚o, a tonalidade, a articula‚o, a velocidade, o timbre, a flexibilidade vocal e a pronˆncia 
para traduzir as nuanas da mensagem.
Al†m disso, † preciso unir a t†cnica ‹ naturalidade para uma transmiss‚o mais autŒntica e 
construtiva.
HABILIDADES TˆCNICAS
Comece falando vigorosamente, com entusiasmo, 
demonstrando o prazer pela oportunidade de estar fazendo 
isso. Esteja presente por inteiro.
Articule bem as palavras, mas n‚o exagere nos 
movimentos do rosto e mˆsculos da face.
Fale sem esforo, mas para ser ouvido por toda a plateia.
Neutralize as barreiras verbais evitando falar muito baixo ou muito alto; muito depressa 
ou devagar; devagar; pronunciar errado termos estrangeiros; usar v‡cios de linguagem: “t€?”, 
“n†?”, “Ok?”, “certo?”, “entendeu?”, “percebe?”, “† isso a‡!”, “tipo assim...”, “a gente ...”, “acho 
que...”; falar como um rob; cometer erros gramaticais; comer os “esses” e “erres”; expressar-se 
sem objetividade e clareza; usar termos t†cnicos para pˆblico leigo; n‚o levar em conta o 
momento, o local e o meio mais oportuno para transmitir a mensagem; baixar a voz no final das 
palavras e das frases; n‚o enfatizar as ideias principais.
Se poss‡vel utilize os verbos na voz ativa.
Evite os superlativos.
Prefira os substantivos. Os adjetivos em excesso enfraquecem a frase.
A sua fala deve despertar imagens visuais para um efeito mais marcante.
Seja sincero e tenha convic‚o no que diz.Desperte o interesse da plateia com bons argumentos, bom vocabul€rio e boas figuras de 
linguagem.
Faa com que suas palavras penetrem fundo nos ouvidos, na mente e no cora‚o do pˆblico.
N‚o fique divagando; evite que a plateia se pergunte “e da‡? O que eu tenho a ver com essa 
histŠria? N‚o tenho motivos para prestar aten‚o em vocŒ”. Para manter o interesse do pˆblico, 
apresente argumentos interessantes, motivadores, seja criativo.
Demonstre autoridade em rela‚o ao assunto. Seja senhor daquilo que fala, propriet€rio do 
conhecimento.
Evite detalhes em excesso. A apresenta‚o tem um corpo estrutural. N‚o faa dos atalhos os 
personagens principais sob risco de perder de vista o eixo das ideias.
Seja um presente motivador para a plateia.
Fale com a plateia e n‚o para a plateia, buscando a sintonia com as pessoas.
A express‚o do seu rosto deve ser a mais leve poss‡vel.
HABILIDADES COMPORTAMENTAIS
N‚o tenha medo do silŒncio, das pausas. Ele † importante para enfatizar o assunto e dar 
espao ‹ plateia para refletir. A pausa n‚o † ausŒncia de texto. Ela serve para valorizar o que veio 
antes e preparar o interlocutor para o que vir€ a seguir.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
7
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Se a informação for muito complexa, fale mais devagar; se for mais simples, fale mais 
rápido. A velocidade da apresentação deve atender às necessidades do texto. Se você acelerar, a 
plateia perderá o interesse se não entender a mensagem. E se você se arrastar por demais, falar 
muito devagar, os ouvintes poderão sentir sono e desinteresse. Varie o ritmo da sua apresentação.
Procure ter a plateia como companheira. Dê-lhe motivos para sentir-se bem com o que 
ouve, vê, experiencia e sente.
Se você perceber na cara dos espectadores um ponto de 
interrogação e desconforto físico, resuma os pontos principais 
abordados até então e abra espaço para perguntas.
Leia com Segurança e Expressividade
Há uma diferença significativa entre a leitura em voz alta 
individual e em público.
Estamos acostumados a ler para nós mesmos num ritmo 
adaptado às nossas necessidades. Mas quando se lê para uma 
plateia, é preciso levar em conta fatores que facilitam a ação 
comunicativa, que pode ser constrangedora se o comunicador não estiver muito bem preparado.
O melhor é não ler o tema/texto para o público. Leve um roteiro contendo as frases-chave 
que imprimem um modelo à palestra. Existem, porém situações formais como formaturas, 
cerimônias de posse, etc. que pedem a leitura do discurso/mensagem. Nesses casos, o 
comunicador lerá um texto, que já deve estar na ponta da língua. E não se esqueça do contato 
visual com a plateia; se não for constante, os ouvintes perderão o interesse.
Planejamento
1‰ ETAPA: Quando você for ler um texto em público, seu ou de qualquer outro autor, é 
fundamental fazer um trabalho de mesa em leitura silenciosa, um exercício intelectual de análise 
e dissecação do texto, para localizar:
as ideias principais
as ideias secundárias
as palavras-chave
os sentimentos expressos no texto
as palavras desconhecidas
os termos estrangeiros (e a tradução dos mesmos)
as frases principais da introdução, do desenvolvimento e da 
conclusão
a imagem que você gostaria de passar a plateia, antes, durante e 
depois da sua apresentação
a frase que gostaria de imprimir na mente dos espectadores no 
final da sua apresentação
as técnicas de apresentação que pretende aplicar a leitura
o que a plateia ganhará com o texto
o que as ideias nele transmitidas têm a ver com o público-alvo.
2‰ ETAPA: Observe a sua articulação, a dicção, o grau de 
dificuldade para pronunciar certas palavras, a fluência, o ritmo 
e a velocidade das frases. Nos ensaios feitos numa altura de voz mediana, marque o tempo das 
pausas, da respiração, e se a quantidade de ar para uma emissão tranqüila esteve presente durante 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
8
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
a leitura. É nessa fase que se consolida a qualidade dos aspectos mais técnicos da leitura, quando 
os fundamentos da boa fala, sem vícios e cacoetes, vão sendo observados e, aos poucos, 
assimilados em suas comunicações.
3‰ ETAPA: Nesta etapa inclui-se a interpretação do texto, como vivenciar o que se lê. É o 
momento de verificar se estamos correspondendo às intenções do texto e conseguindo equilibrar 
razão e emoção. É hora de checar se as ideias estão sendo bem coordenadas, os parágrafos, bem 
distribuídos, se o comunicador tem familiaridade com o texto, se ele é agradável e a 
interpretação que você faz das ideias chega até o público.
4‰ ETAPA: Entra aqui a lapidação dos recursos técnicos, intelectuais e expressivos. É hora de 
aliar técnica à emoção, à razão e naturalidade, e agregar também a coerência gestual. São os 
acabamentos que imprimirão qualidade à apresentação. A leitura deve transmitir credibilidade, 
inteligência, persuasão e, ao mesmo tempo, simplicidade e simpatia.
5‰ ETAPA: Nesta fase, grave o que você lê ou filme o ensaio. Depois ouça/veja o resultado do 
trabalho, observando-se:
a voz transmite credibilidade, se é bem audível, se dicção está boa.
as frases enfáticas do texto são realmente destacadas
a leitura é expressiva
transmite naturalidade
as ideias convencem
você ficou interessado em ouvir a si mesmo até o fim
a voz tinha personalidade, se falava sobre quem você é
algumas partes precisam ser melhoradas e quais são elas
o ritmo estava bom
a plateia acompanhou com interesse a sua explanação
você demonstrou segurança e fluência
tropeçou em alguma frase e se é preciso mudar alguma coisa
Se você estivesse na platéia, como avaliaria a sua leitura? A linguagem corporal? A sintonia 
entre ela e a fala?
6‰ ETAPA: Mostre agora esses ensaios às pessoas em quem você confia. Se no final da leitura 
ninguém conseguir sintetizar as idéias principais do texto, ainda há tempo de fazer alguns 
ajustes. Pergunte a essas pessoas:
qual foi o grau de motivação e interesse?
deu para ouvir bem?
peça a elas para citar três pontos favoráveis da fala e três que devem ser melhorados.
Não veja o feedback negativo como a destruição de seu trabalho, mas como colaboração de seus 
amigos para melhorar a sua apresentação.
Outras sugestões de planejamento:
Digite o texto com tipos bem legíveis e deixe espaço duplo entre as linhas e os parágrafos. 
Destaque com negrito as frases e as palavras-chave que reforçarão a síntese das idéias 
apresentadas. Durante a leitura, deve estar muito claro para o público quais são as ideias 
principais e as secundárias.
Para facilitar a visão e a memorização, divida a folha de papel ao meio, escreva à direita e deixe 
o lado esquerdo do para fazer anotações sobre a interpretação das ideias.
Se houver termos estrangeiros, aprenda a pronúncia ou tire-os do texto. Se começar a engasgar 
com algum termo ou palavra, substitua por outro.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
9
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Fixe as folhas sobre um papel mais grosso para n‚o fiquem se dobrando ou utilize fichas de 
cartolina.
Procure escrever o texto vocŒ mesmo porque o pˆblico respeita muito mais o comunicador que 
transmite familiaridade com o que est€ sendo apresentado. E use sempre os verbos na voz ativa.
Quando for apresentar uma leitura de outros autores, procure interpret€-los bem.
Verifique se as ideias est‚o bem encadeadas para facilitar a memoriza‚o.
Treine, treine, treine muito em voz alta.
Pelo menos a introdu‚o e a conclus‚o de cada par€grafo devem estar bem gravados em sua 
mente. N‚o decore mecanicamente, porque uma ˆnica palavra esquecida pode causar um efeito 
dominŠ.
Evite palavras proparox‡tonas e per‡odos muitos longos.
Ensaie a leitura em trŒs velocidades: baixa, m†dia e alta. Observe qual delas oferece mais 
dificuldadee treine bastante. O objetivo † alcanar excelŒncia nas trŒs.
Faa sempre relaxamento antes de ler em pˆblico.
N‚o faa pausas em locais que comprometam a compreens‚o da mensagem, por exemplo, 
separando o sujeito da a‚o da a‚o.
Marque as pausas com sinal de barra.
Depois de ler tantas vezes o texto a ponto de j€ tŒ-lo memorizado, faa um resumo das ideias de, 
no m€ximo, cinco minutos, aproveitando para improvisar.
Um bom ouvido † fundamental para quem quer ler bem. Quanto mais vocŒ se dedicar e mais 
exerc‡cios fizer, melhores ser‚o os resultados da sua leitura em pˆblico. Quanto mais vocŒ 
treinar o ouvido, mais sens‡vel e mais cr‡tico ele se tornar€. Ent‚o vocŒs v‚o detectar com maior 
propriedade as redund„ncias do texto, os adjetivos em excesso, os per‡odos muito longos.
Se vocŒ for destro, segure as folhas na m‚o esquerda, e vice-versa. Deixe a m‚o que tem mais 
autonomia livre para uma gesticula‚o mais expressiva. Numere as folhas, mas evite grampe€-
las; isso dificulta o manuseio.
Se houver no texto um trecho ou uma pesquisa extra‡dos de outra fonte, tenha a comprova‚o 
dos dados para qualquer emergŒncia.
Procure saber o nome das autoridades presentes, se vocŒ for mencion€-las.
Utilliza€o do Microfone
ƒ um recurso que poucos acham necess€rio, mas que pode 
ser vital na sua apresenta‚o, principalmente se vocŒ se dirigir a 
mais de quarenta pessoas.
Dependendo da acˆstica do local, † imprescind‡vel. N‚o pense 
que sua voz — por mais trabalhada que seja — dar€ conta de 
ag‘entar a mesma intensidade (alta ou baixa) durante toda a sua 
apresenta‚o, e ainda mais se o espao for muito amplo.
Use o microfone. Os seus ouvintes agradecer‚o n‚o ter de 
perguntar ‹ pessoa do lado, “o que foi que ele disse? ’”.
Tipos de microfone
“ Sem fio: sempre que poss‡vel, prefira esse tipo. D€ mais liberdade de movimentos porque fica 
na cabea, como um fone de ouvido.
“ MŠvel com fio: † sempre bom treinar antes, porque uma de suas m‚os ficar€ ocupada todo o 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
10
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
tempo. Verifique se a extens‚o do fio permite uma movimenta‚o normal.
“ MŠvel com fio e preso ao pescoo (como o dos apresentadores de TV): libera as m‚os, mas 
exige cuidados com o fio.
“ Microfone preso ao pŠdio: use sua criatividade para suprir as limita…es desse recurso est€tico. 
Por exemplo, mude a entona‚o da voz para enriquecer a apresenta‚o.
“ Microfone fixo num pedestal: verifique ates a altura, o direcionamento e o local apropriado para 
que todos ouam e vejam.
“ Microfone de lapela: fica preso na roupa e o fio est€ conectado a uma bateria, normalmente 
presa ‹ cintura. ƒ um microfone de alta sensibilidade e at† se roar nos cabelos costuma provocar 
ru‡dos.
Planejamento
“ Faa um teste antes da apresenta‚o para verificar a qualidade do som e evitar “microfonia”.
“ Aprenda a manuse€-lo bem.
“ Pea ajuda de especialistas sobre as t†cnicas de comunica‚o e evite transformar o microfone
num transtorno.
“ Descubra como manusear um microfone sem fio com criatividade. Ele deve parecer uma 
extens‚o natural do seu corpo, e n‚o um objeto estranho.
MŠtodos e tŠcnicas
“ Conte com a ajuda de um profissional para sanar problemas acˆsticos.
“ Treine com o maior nˆmero poss‡vel de tipos de microfone.
“ Pronuncie as palavras corretamente.
“ Verifique o ritmo. O microfone exige um ritmo mais lento para evitar microfonia.
“ N‚o deixe que o microfone impea a intera‚o visual.
“ Procure ouvir a si mesmo enquanto fala e faa ajustes vocais necess€rios.
“ Saiba lidar com os fios e n‚o tropece neles. Usar o microfone e n‚o o fio † uma dana que 
precisa ser ensaiada.
“ N‚o fique com a boca grudada no microfone.
“ N‚o use express…es fora de hora. O microfone amplia tudo.
“ Seja sint†tico e evite ora…es muito longas.
“ Respire tranq‘ilamente para evitar ru‡dos que ressoar‚o por todo o espao.
“ Evite tossir, espirrar, assoar o nariz, bocejar, amassar papeis prŠximo ao microfone.
“ Mantenha uma dist„ncia para favorecer emiss‚o dos sons, principalmente os pŒs e esses.
“ Leve o microfone consigo, dirigindo-o para a boca quando virar a cabea.
“ Cuidado com o volume e a tonalidade da voz; a amplia‚o do som † fun‚o do microfone.
“ Movimente-se sŠ quando for necess€rio.
“ N‚o dŒ batidinhas no aparelho para verificar se o sistema de som est€ funcionando.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
11
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
O PODER REVELADOR DA LINGUAGEM CORPORAL
Nós não temos um corpo, nós somos um corpo! Um 
corpo vibrante que respira, sente e se enternece, um corpo 
vivo que reflete o que somos.
Toda nossa vida está gravada na memória do corpo. É 
ele que conta toda a verdade de nossa história, dos nossos 
sentimentos mais imperceptíveis. É um pergaminho no qual 
estão gravadas as marcas do tempo, importantes senhas da 
individualidade humana, e a assinatura intransferível da nossa 
imagem corporal.
Para entender a importância desse mapa e promover as 
mudanças necessárias, é preciso ter coragem para ir se despindo gradativamente das couraças do 
passado e abrir canais que favoreçam os movimentos mais livres e expressivos.
O nosso corpo fala! E como fala! Ela capta tudo, de todas as maneiras. Aponta a mentira 
da palavra, desnuda as falsas convicções, arranca máscaras e expõe as verdades inconscientes 
através da linguagem expressiva. A postura, as expressões faciais, os movimentos dos olhos, do 
rosto, das pernas, das mãos, enfim, qualquer gesto, por mínimo que seja, traduz o que as palavras 
muitas vezes não conseguem expressar.
Os movimentos do corpo têm a mesma importância que a palavra no que se refere à 
comunicação humana. Esses recursos expressivos riquíssimos favorecem a ligação entre as 
pessoas e fortalecem a magia da interação social.
A Import‚ncia da Linguagem Corporal nas Comunica€‹es
Enquanto estiver planejando a sua apresentação, nunca perca de vista a intenção dos 
gestos e a movimentação que acompanharão a mensagem oral. O domínio corporal facilita a 
transmissão da mensagem para a platéia e propicia a comunicação. Os gestos e as expressões 
faciais, a postura e a movimentação corporal servem para:
descrever, complementar e reforçar as idéias
embelezar a fala
substituir palavras
dar mais dinamismo à comunicação
contradizer a fala
expressar sentimentos
favorecer o entendimento
promover a interação com a platéia
facilitar a transmissão das mensagens
Para que se cumpram estes objetivos, a linguagem corporal deve ser natural, clara, expressiva, 
pertinente e harmoniosa.
EXERCŒCIO 
1- Ler um texto de 10 linhas com grãos de feijão na boca Para que a voz se torne clara e 
pronunciada com vagar, suficiente para que possa ser absorvida pelo ouvinte de médio 
entendimento, basta que o orador se proponha a ler um trecho de dez linhas qualquer, em voz 
alta , mantendo na boca grãos de feijão ou milho, depois ler , também em voz alta, mais dez 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
12
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
linhas com quatro grãos; depois , da mesma forma, mais dez linhas com cinco grãos e finalmente 
outras dez linhas com seis grãos. 
Este treinamento flexibiliza e amacia a voz. 
E AGORA desenvolvimento profissional está voltada para excelência total em tudo aquilo que 
faz! Nosso trabalho está edificado com base na crença de que só atingiremos nossos resultados se 
buscarmos sempre a TRANSPARENCIA, O PROFISSIONALISMO e a INOVAÇÃO 
CONSTANTE em nosso trabalho cotidiano. 
Nosso lema diz: É possível sim! E gostaríamos de afirmar pra você que realmente tudo é 
possível, basta acreditarmos e partirmos para a ação de forma determinada. Acreditamos que o 
potencial humano é infinito e que tudo é possível através das pessoas altamente capacitadas e 
motivadas. Vocêé capaz de tudo, de transformar tudo e todos à sua volta. Para isso, basta se 
qualificar, se condicionar, quebrar seus paradigmas e o mais importante: começar a mudança por 
você mesmo! Tudo muda quando eu mudo! 
Desde já convocamos você, para que se junte a nós, faça parte deste time e ajude-nos a 
transformar este mundo, assuma conosco o desafio de começar: COMEÇANDO POR VOCÊ! 
O Marketing Pessoal Eficaz
Nós nos comunicamos e projetamos a nossa imagem pelos vários canais sensoriais e 
também pelos canais invisíveis da energia. Como vimos, são muitos os fatores que contribuem 
para fortalecer ou enfraquecer nossa imagem. Para haver harmonia entre quem somos e a 
imagem que queremos transmitir ao mundo devemos fazer um check-up da comunicação, para 
ter subsídios para as mudanças 
que precisam ser feitas na direção 
de uma imagem positiva e sem 
barreiras.
Tudo em nós fala e se 
comunica todo o tempo, fornece 
informações e pistas daquilo que 
somo internamente. Os sinais que 
emitimos através das palavras, do 
tom de voz, dos gestos e atos, das 
expressões faciais, do contato 
visual e da postura, da respiração, das roupas e acessórios que usamos e até da nossa 
movimentação são flashes que vão alicerçando a nossa imagem pessoal e profissional, e 
ajudando a contar a historia de como nos relacionamos com a vida.
Se eu tiver coragem de receber feedback, se estiver determinado a criar um plano de ação 
para atingir as minhas metas, valorizar minhas qualidades e minimizar os fracos, evitarei o auto-
engano e darei a mim e ao mundo o presente de tornar-me um ser humano mais vigoroso em 
minhas ações, mais consistente em minhas palavras, mais poderoso em minhas comunicações 
verbais e não-verbais e mais realizado em minha vida!
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
13
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Plano de a€o para uma imagem de sucesso
A construção de uma imagem positiva e voltada para o sucesso nas comunicações 
interpessoais pode começar respondendo às questões abaixo:
Þ Qual é a visão que tenho de mim e a visão que as pessoas têm de mim?
Þ O que eu gostaria de mudar?
Þ Que estratégias devo usar para superar minhas expectativas?
Þ Quanto tempo levarei para atingir meus objetivos?
Þ Quais serão as evidências de sucesso que me permitirão avaliar se estou sedimentando a 
imagem pretendida?
Esse plano de metas pode fortalecer a busca da superação de limites. A imagem não é 
tudo, mas é extremamente importante no universo dos que buscam um desenvolvimento humano 
integral e uma comunicação eficaz.
Portanto, construa sua verdadeira imagem. Sem limites!
Comunica€o, Motiva€o e Sucesso: Pequenos Segredos
Reveja o mito de que a arte de falar em pblico Š um dom divino
Não se pode negar que algumas pessoas nasceram 
com o atributo da eloqüência eficaz. Em geral são pessoas 
carismáticas, persuasivas e envolventes. Mas são casos 
raros. Se a maioria quiser comunicar-se bem, deverá buscar 
subsídios nos treinamentos e dedicar muito esforço pessoal 
para administrar os medos, traçar objetivos e estratégias, 
buscar conhecimentos e treinamentos que desenvolvem e 
aprimoram essa arte.
Não se engane pensando que só os seres 
privilegiados terão uma atuação inteligente com seus 
interlocutores. É uma desculpa fácil para quem não quer 
enxergar que somos responsáveis pelas nossas crenças e 
mitos, e cabe a nós decidir se queremos ou não realizar nossos sonhos. Muda-se a crença, muda 
o caminho e muda o resultado. Muda o homem!
Trabalhe o medo conscientemente
É um engano imaginar que se pode eliminar totalmente o medo. Ele é fundamental para a 
sobrevivência, ao evitar a displicência e o relaxamento em demasia. Mas se ele conseguir 
impedir as suas ações durante uma apresentação, preocupe-se.
Lembre-se de que não existe medo de falar em público, mas vários medos interagindo, 
como o de errar, de ser o centro das atenções, de ser questionado e outros tantos específicos de 
cada comunicador. Identificar as causas e criar um plano de ação facilita a administração 
racional do medo, tornando mais eficaz a comunicação.
Administre as tensões e os medos antes de uma apresentação
Prepare-se mental e fisicamente
Ensaie
Pratique, pratique e pratique, porque só a prática conduz à perfeição.
Não tenha medo do silêncio
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
14
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Antes de planejar e organizar uma palestra, aula ou reunião há um estágio que muitas 
vezes queremos ignorar. É aquele espaço tão rico, de reflexão e silêncio que nos possibilita 
pensamentos mais consistentes e resultados mais equilibrados.
Como vivemos envolvidos por palavras, sons e movimentos, o silêncio parece 
insuportável. Falando ou em silêncio, a comunicação está sempre presente. silêncio funciona 
como um sensível toque de recolher, quando o ser humano tem a chance de se conhecer 
realmente. É em silêncio que o homem tem a dimensão de seu valor e revela sua verdadeira 
imagem.
Aprender a linguagem do silêncio nos dá as ferramentas para lidar melhor com nossas 
emoções e efetivar uma interação mais profunda com a platéia.
Não comece uma apresentação sem aquecimento
O que é o aquecimento para quem vai apresentar-se em público?
É fazer pelo menos vinte minutos de exercícios de dicção e articulação, e de relaxamento para os 
músculos da face e da região do pescoço.
É repassar mentalmente o roteiro, reforçando a introdução e o encerramento.
É concentrar-se para começar bem o trabalho.
O aquecimento do comunicador deve ser tanto físico quanto mental.
Fa€a um acordo com a platŠia
Quando essa técnica for pertinente, pergunte aos 
espectadores o que esperam da apresentação. No flip chart, anote 
o que eles querem e não querem receber.
Apresente o seu programa original e diga que, sempre 
que possível, vai inserir os pontos levantados. Assim se criará 
uma cumplicidade com a platéia, que passará a contribuir para a 
melhor interação durante a apresentação. No final, pergunte 
novamente aos presentes se eles estão satisfeitos com o que 
receberam. Assim você demonstra o seu interesse de democratizar a apresentação, inserindo-os 
no processo.
Mantenha contato visual com a platŠia
Essa é uma maneira de prender o interesse da platéia, além de transmitir confiança e 
segurança. É o elo entre apresentador e participante, através do qual muitos dados e intenções 
são transmitidos. O contato visual é um importante canal de identificação da personalidade do 
profissional.
Crie um clima propŽcio para aprendizagem
Para os profissionais que falam em público, trabalhar o ambiente de atuação é 
fundamental para a boa comunicação. Algumas orientações para melhorar o desempenho:
As teorias modernas destacam a importância da integração no processo de aprendizagem. 
As contribuições dos participantes são fundamentais para que novos conceitos sejam 
apreendidos. Deixe claro, logo de início, que você está aberto ao diálogo. Transmita a idéia de 
que vão trabalhar juntos numa mesma proposta. Não seja apenas simpático, crie empatia, ponha-
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
15
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
se no lugar da plat†ia, respeite suas crenas e seus valores. Aprender a lidar com as diferenas 
far€ de vocŒ uma pessoa mais flex‡vel.
Demonstre que, para vocŒ, ensinar † uma paix‚o, uma miss‚o prazerosa. Se os 
participantes perceberem isso, o interesse aumentar€ e as pessoas se sentir‚o ‹ vontade para 
question€-lo, porque querem conhecer a sua resposta.
N‚o se desvie do assunto. Tudo o que for apresentado deve fazer parte do universo de seu 
pˆblico.
N‚o prossiga a apresenta‚o se notar que algo n‚o ficou claro. Isso pode comprometer a 
qualidade.
Harmonize o contedo e a forma da mensagem
As pesquisas demonstramque nas comunica…es h€ uma necessidade emergencial do 
equil‡brio entre aquilo que se diz e a maneira de dizer. Se houver coerŒncia entre palavras, voz e 
atitudes corporais, a plat†ia tende a confiar mais.
no corpo (express…es faciais, gestos, movimentos) — 55%
na voz (inflex…es, tom, intensidade, ritmo, Œnfase, volume) — 38%
nas palavras — 7%
A maneira como veiculamos a mensagem ‹ plat†ia † t‚o importante quanto o prŠprio 
conteˆdo da mesma. N‚o basta preocupar-se sŠ com as palavras. ƒ preciso melhorar a forma (a 
linguagem corporal e vocal) de transmitir as id†ias para uma comunica‚o equilibrada, fluente e 
segura.
Seja simples e natural
Lembre-se de que sua plat†ia quer se comunicar com vocŒ, por isso ela est€ ali, e cabe a 
vocŒ facilitar o processo. A comunica‚o, quando eficaz, se d€ atrav†s de atos simples e naturais, 
resultados de muito tempo de treino e observa‚o. Que atos s‚o esses que demonstram 
simplicidade e naturalidade? N‚o h€ regra para identific€-los. Eles se manifestam naqueles 
momentos em que a comunica‚o flui e a leveza do ambiente † favor€vel ‹ troca. A simplicidade 
e a naturalidade est‚o presentes quando identificamos e afastamos os obst€culos que interferem 
na comunica‚o.
No se poupe
Os seres humanos, quando se encontram verdadeiramente, tŒm uma qu‡mica irresist‡vel. 
Em suas apresenta…es, procure estar presente integralmente, o tempo todo. Invista nas rela…es 
interpessoais, dΠo melhor de si e busque o que o grupo tem de melhor. Chegue para valer. 
Energia atrai energia!
Tente por todos os meios transmitir as informa…es de maneira democr€tica, lˆdica e 
motivadora. Esteja presente com seu cora‚o, seu corpo, sua mente e sua alma.
N‚o dŒ motivos para a plat†ia questionar sua autoridade sobre o assunto e muito menos o 
seu profissionalismo. Esteja presente com inteligŒncia e sensibilidade.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
16
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Seja criativo, humano e emp‡tico.
EXERC”CIOS TEATRAIS 
Para treinar a voz e a dic‚o:
1 – O prestidigitador prestativo e prestat€rio est€ prestes a prestar a 
prestidigita‚o prodigiosa e prestigiosa.
2 – A prataria da padaria est€ na pradaria prateando prados prateados.
3 – Os quebros e requebros do samba quebram os quebrantos dos falsos 
santos.
4 – Brito britou brincos de brilhantes brincando de britador.
5 – Branca branqueia as cabras brabas nas barbas das bruacas e bruxas branquejantes.
6 – Trovas e trov…es trovejam trocando quadros trocados entre os trovadores esquadrinhados nos 
quatro cantos.
7- O grude da gruta gruda a grua da gringa que grita e, gritando, grimpa a grade da grota 
grandiosa.
8 – Plana o planador em pleno c†u e, planando por cima do plat contempla as plantas plantadas 
na plataforma do plantador.
9 – O cricrilar do grilo † devido ao atrito de seus †litros.
10 – O lavrador † livre na palavra e na lavra mas n‚o pode ler o livro que o livreiro quer vender.
EXERC”CIOS TEATRAIS – II
1 – O bispo de Constantinopla † bom constantinopolizador. Quem o desconstantinopolizar, bom 
constantinopolizador ser€.
2- Num ninho de mafagafos tem cinco mafagafinhos. Tem tamb†m magafaos, maagafas, 
maagafinhos, mafafagos, magaafas, maafagas, magafinhos, magafafos e magafagafinhos.
3- Uma rua paralelepipezada por um paralelepipezador, Quem quiser desparalelepipez€-la, bom 
desparalelepipezador ser€.
4- Padre Pedro partiu a pedra no prato de prata. A pedra partiu o prato de prata do padre Pedro.
5- A aranha arranha a r‚. A r‚ arranha a aranha Nem a aranha arranha a r‚, nem a r‚ arranha a 
aranha.
6- Iara amarra a arara rara. A rara arara de Araraquara.
7- Um tigre, dois tigres, trŒs tigres comem trigo de um trago.
8- A frota de fr€geis fragatas, fretada por um franco frustrado, enfreado de frio, naufragou na 
refrega, por frŒmitos flecheiros africanos.
14- O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades, que deveriam 
ser desinquivincavacadas.
EXERC”CIOS TEATRAIS – III
1- Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas. Tira da boca da bica Bota na boca da bomba.
2- • um dedo, † um dado, † um dia.
ƒ um dia, † um dado, † um dedo.
ƒ um dedo, † um dia, † um dado.
ƒ um dado, † um dedo, † um dia .
• um dia, † um dedo, † um dado.
ƒ um dado, † um dia, † um dedo.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
17
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
3- O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo pra 
dizer ao tempo que o tempo do tempo † o tempo que o tempo tem.
4- Meio milh‚o, dez lim…es, dois milh…es; nove lim…es, trŒs milh…es, oito lim…es; quatro 
milh…es, sete lim…es, cinco milh…es; seis lim…es, seis milh…es, cinco lim…es; sete milh…es, quatro 
lim…es, oito milh…es; trŒs lim…es, nove milh…es, dois lim…es; dez milh…es, meio lim‚o.
5- N‚o tem truque
troque o trinco
traga o troco
e tire o trapo do prato.
Tire o trinco,
n‚o tem truque,
troque o troco
e traga o trapo do prato.
EXERC”CIOS TEATRAIS – IV
1- Amanda, anda
catibirianda
serramatutanda
firifirianda.
2-Marcela, ela
catibiriela
serramatutela
firifiriela.
3-Ang†lica, †lica
catibiri†lica
serramatut†lica
firifiri†lica.
4-Nat€lia, €lia
catibiri€lia
serramatut€lia
firifiri€lia.
5-Clara, ara
catibiriara
serramatutara
firifiriara.
6-Pedro Augusto,
usto
catibiriusto
serramatutusto
firifiriusto.
7-Eva, eva
catibirieva
serramatuteva
firifirieva .
8 -Raquel, el
catibiriel
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
18
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
serramatutel
firifiriel.
9 -Ian, an
catiriban
serramatutan
fifirian.
10-Tomaz, az
catibiribaz
serramatutaz
firifiriaz .
11-Zé Paulo, aulo
catibiriaulo
serramatutaulo
firifiriaulo.
12-Tainara, ara
catibiriara
serramatutara
firifiriara.
13-Laura, aura
catibiriaura
serramatutaura
firifiriaura.
14-Margarida, ida
catibiriida
serramamtutida
firifiriida.
ExercŽcios de Leitura Expressiva – Discursos
Em 1854, o governo dos Estados Unidos quis comprar as terras do chefe indígena Seatle. 
Sua resposta, transmitida ao presidente por carta, é a fala de um mundo ancestral e anímico. Sua 
importância cresceu com o tempo, a partir da expansão da consciência ecológica. É hoje uma 
peça famosíssima, distribuída pelo Programa do Meio Ambiente da ONU.
1. O presidente declarou em Washington que deseja comprar a nossa terra. Mas como se há de 
comprar ou vender o céu, a terra? Tal idéia é estranha para nós. Se não possuímos a presença do 
ar, e o brilho da água, como se há de comprá-los? 
Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu 
povo. Cada agulha reluzente de pinheiro. Cada 
praia arenosa. Cada campina. Cada inseto que 
zumbe. Tudo isso é sagrado na memória e na 
experiência do meu povo.
2. Conhecemos a seiva que corre pelas árvores tal 
como conhecemos o sangue que corre pelas nossas 
veias. Somos parte da terra, e ela é parte de nós. 
As flores perfumadas são nossas irmãs. O urso, o 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
19
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
gamo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, as essências do prado, o calor do 
corpo do pônei e o homem, todos pertencem à mesma família. A água brilhante que se escoa nos 
ribeiros e nos rios não é somente água, mas o sangue dos nossos ancestrais.
3. Se lhe vendermos a nossa terra, você terá de lembrar-se de que ela é sagrada. Cada reflexo 
que, como fantasma, aparece na límpida água dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da 
vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do pai do meu pai. Os rios são nossos irmãos. 
Eles aplacam nossa sede, transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Por isso você 
deve ter para com os rios a benevolência que teria com qualquer irmão.
4. Se lhe vendermos a nossa terra,lembre-se de que o ar é precioso. Lembre-se de que o ar 
compartilha seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso avô seu 
primeiro alento recebe também seu último suspiro. O vento dá aos nossos filhos o espírito da 
vida. Por isso, se lhe vendermos a nossa terra, você precisa mantê-la à parte, como algo sagrado, 
como um lugar aonde um homem pode ir expor-se ao vento que é perfumado pelas flores do 
prado.
5. Ensinará você aos seus filhos o que nós ensinamos aos nossos filhos, que a terra é nossa mãe? 
O que acontece à terra acontece aos filhos da terra. Isso nós sabemos. A terra não pertence ao 
homem. O homem pertence à terra. Todas as coisas estão ligadas, como o sangue, que nos une a 
todos.
6. O homem não tece a teia da vida; nela, ele é apenas um fio. O que ele faz para a teia, ele faz
para si mesmo. Uma coisa nós sabemos: nosso Deus é também o seu Deus. A terra lhe é 
preciosa. E danificar a terra é desprezar o seu criador.
7. O destino de vocês é um mistério para nós. Que acontecerá quando os búfalos tiverem sido 
mortos? Os cavalos selvagens domados? Que acontecerá quando todos os cantos secretos da 
floresta estiverem impregnados do cheiro de muitos homens, e a vista das sazonadas colinas 
estiver escondida pelos fios que falam?
8. Onde estará a brenha? Desapareceu. Onde estará a águia? Desapareceu. E o que é dizer adeus 
ao pônei veloz e à caça, o fim do viver e o 
começo do sobreviver? Quando o último 
pele-vermelha tiver desaparecido com sua 
selva, e sua lembrança for apenas sombra 
de uma nuvem movendo-se por sobre a 
pradaria, ainda estarão aqui estas praias e 
estas florestas. Restará ainda algo do 
espírito do meu povo?
9. Nós amamos esta terra tal como o 
recém-nascido ama as batidas do coração 
de sua mãe. Por isso, se lhe vendermos a 
nossa terra, ame-a como nós a temos 
amado. Preocupe-se com ela como nós nos 
temos preocupado. Tenha em mente a 
lembrança da terra tal como ela for quando 
você a receber. Preserve a terra para todas 
as crianças e ame-a como Deus ama a todos nós.
10. Assim como nós somos parte da terra, também você é parte da terra. Esta terra é preciosa 
para nós e também para você. Uma coisa nós sabemos: só há um Deus. Nenhum homem, seja 
pele-vermelha ou branco, pode viver isolado. Afinal, somos todos irmãos.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
20
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Charles Spencer Chaplin, cineasta e comediante inglŒs, criou de uma das personagens de maior 
sucesso do cinema mundial, o Carlitos. O discurso † da personagem no filme O Grande Ditador.
1. Sinto muito, mas n‚o pretendo ser um imperador. N‚o † esse o meu of‡cio. N‚o pretendo 
governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar a todos, se poss‡vel: judeus, o 
gentio... negros... brancos. Todos nŠs desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos s‚o 
assim. Desejamos viver para a felicidade do prŠximo, n‚o para o seu infortˆnio. Por que temos 
que odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo h€ espao para todos. A terra, que † boa e 
rica, pode prover todas as nossas necessidades.
2. O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, por†m desviamonos dele. A cobia 
envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do Šdio... e tem-nos feito 
marchar a passo de ganso para a mis†ria e os mortic‡nios. Criamos a †poca da produ‚o veloz, 
mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A m€quina, que produz em grande escala, tem 
provocado a escassez.
3. Nossos conhecimentos fizeram-nos c†ticos; nossa inteligŒncia, empedernidos e cru†is. 
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que m€quinas, precisamos de 
humanidade; mais do que inteligŒncia, precisamos de afei‚o e doura! Sem essas virtudes, a 
vida ser€ de violŒncia e tudo estar€ perdido.
4. A avia‚o e o r€dio aproximaram-nos muito mais. A prŠpria natureza dessa aproxima‚o † um 
apelo eloq‘ente ‹ bondade do homem... um apelo ‹ fraternidade universal... ‹ uni‚o de todos nŠs. 
Neste mesmo instante, a minha voz chega a milh…es de pessoas pelo mundo afora... Milh…es de 
desesperados, homens, mulheres, criancinhas... v‡timas de um sistema que oprime seres humanos 
e encarcera inocentes.
5. Aos que me podem ouvir, eu digo: “N‚o desespereis!” A desgraa que tem ca‡do sobre nŠs 
n‚o † mais do que o produto da cobia em agonia... da amargura de homens que temem o avano 
do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecer‚o, os ditadores sucumbir‚o e o poder 
que do povo arrebataram h€ de retornar ao povo. E assim, mesmo que morram homens, a 
liberdade nunca perecer€.
6. Soldados! N‚o vos entregueis a esses homens violentos... que vos desprezam... que vos 
escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas id†ias e os 
vossos sentimentos! Que vos fazem marchar ao mesmo passo, que vos submetem a uma 
alimenta‚o racionada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne 
para canh‚o! N‚o sois m€quinas. Homens † que sois! E com o amor da humanidade em vossa 
alma! N‚o odieis! SŠ odeiam os que n‚o se fazem amar... os que n‚o se fazem amar e os 
desumanos.
7. Soldados! N‚o batalheis pela escravid‚o! Lutai pela liberdade! No d†cimo s†timo cap‡tulo de 
S‚o Lucas est€ escrito que o Reino de Deus est€ dentro do homem – n‚o de um sŠ homem ou de 
um grupo de homens, mas de todos os homens! Est€ em vŠs! VŠs, o povo, tendes o poder – o 
poder de criar m€quinas... o poder de criar felicidade! VŠs, o povo, tendes o poder de tornar esta 
vida livre e bela... de fazŒ-la uma aventura maravilhosa!
8. Portanto, em nome da democracia, usemos esse poder, unamo-nos todos nŠs! Lutemos por um 
mundo novo... um mundo bom, que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dŒ futuro ‹ 
mocidade e segurana ‹ velhice.
9. ƒ pela promessa de tais coisas que desalmados tŒm subido ao poder. Mas sŠ mistificam! N‚o 
cumprem o que prometem. Jamais o cumprir‚o! Os ditadores liberam-se, por†m escravizam o 
povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim ‹ gan„ncia, ao 
Šdio e ‹ prepotŒncia. Lutemos por um mundo de raz‚o, um mundo em que a ciŒncia e o 
progresso conduzam ‹ aventura de todos nŠs. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
21
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
10. Hannah, est€s me ouvindo?! Onde te encontres, levanta os olhos! VŒs, Hannah?! O sol vai 
rompendo as nuvens, que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando 
num mundo novo, um mundo melhor, em que os homens estar‚o acima da cobia, do Šdio e da 
violŒncia. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e, afinal, comea a voar. Voa 
para o arco-‡ris, para a luz da esperana. Ergue 
os olhos, Hannah! Ergue os olhos!
L‡der da luta contra a segrega‚o racial 
nos Estados Unidos.O discurso foi realizado em 
28 de agosto de 1963, no Lincoln Memorial, ao 
final da famosa “Marcha para Washington”. O 
mote “Eu tenho um sonho” lhe foi sugerido por 
uma senhora que participava do movimento 
contra a segrega‚o. No dia 4 de abril de 1968, 
Luther King foi assassinado por um racista 
branco, na sacada do Hotel Lorraine, em 
Menphis, no Tennesse.
1.Eu tenho um sonho! Eu tenho um sonho no qual um dia esta na‚o se erguer€ e viver€ o 
verdadeiro princ‡pio do seu credo: NŠs acreditamos que esta verdade † autoevidente, que todos 
os homens s‚o criados iguais.
2.Eu tenho um sonho de que algum dia, nas colinas vermelhas da GeŠrgia, os filhos dos escravos 
e os filhos dos senhores de escravos se sentar‚o juntos ‹ mesa da fraternidade. Esta † a nossa 
esperana. ƒ com esta f† que eu retorno ao Sul.
3.Com esta f†, nŠs estaremos prontos a trabalhar juntos, a lutar juntos, a irmos para a cadeia 
juntos, a nos erguermos juntos pela liberdade, sabendo que seremos livres algum dia.
4.Este ser€ o diaquando os filhos de Deus estar‚o prontos a cantar com um novo significado: 
Meu pa‡s... doce terra da liberdade, para ti eu canto. Terra onde meus pais morreram, terra do 
orgulho dos Peregrinos, de qualquer lado da montanha, deixe tocar o sino da liberdade. E se a 
Am†rica for uma grande na‚o um dia, isto tamb†m ser€ verdadeiro. Assim, deixe tocar o sino 
da liberdade!
5.Quando deixarmos o sino da liberdade tocar, quando o deixarmos tocar em qualquer vilarejo 
ou aldeola, de qualquer estado, de qualquer cidade, estaremos prontos para nos erguer neste dia, 
quando todos os filhos de Deus, brancos ou negros, judeus ou gentios, protestantes ou catŠlicos, 
estaremos prontos para nos dar as m‚os e cantar as palavras de um velho spiritual negro: Por fim 
livres! Por fim livres! Graas, senhor Todo-Poderoso, estaremos livres, enfim.
Leia de forma teatral as seguintes F€bulas de Esopo:
O LEO APAIXONADO
Certa vez um le‚o se apaixonou pela filha de um 
lenhador e foi pedir a m‚o dela em casamento. O 
lenhador n‚o ficou muito animado com a id†ia de ver a 
filha com um marido perigoso daqueles e disse ao le‚o 
que era muita honra, mas muito obrigado, n‚o queria. O 
le‚o se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e 
fingiu que concordava:
- ƒ uma honra, meu senhor. Mas que dent…es o senhor 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
22
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
tem! Que garras compridas! Qualquer moa ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com 
minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras.
O le‚o apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou a casa do pai 
da moa e repetiu o seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que j€ n‚o sentia medo daquele 
le‚o manso e desarmado, pegou um pau e tocou o le‚o para fora de sua casa.
Moral: Quem perde a cabea por amor sempre acaba mal.
O LOBO E A CEGONHA
Um lobo devorou sua caa t‚o depressa, com tanto apetite, que acabou ficando com um osso 
entalado na garganta. Cheio de dor, o lobo comeou a correr de uma lado para o outro soltando 
uivos, e ofereceu uma bela recompensa para quem tirasse o osso de sua garganta. Com pena do 
lobo e com vontade de ganhar o dinheiro, uma 
cegonha resolveu enfrentar o perigo. Depois de tirar o 
osso, quis saber onde estava a recompensa que o lobo 
tinha prometido.
- Recompensa? – berrou o lobo.
– Mas que cegonha pedinchona! Que recompensa que 
nada! VocŒ enfiou a cabea na minha boca e em vez 
de arrancar sua cabea com uma dentada deixei que 
vocŒ a tirasse l€ de dentro sem um arranh‚ozinho.
VocŒ n‚o acha que tem muita sorte, seu bicho 
insolente? DΠo fora e se cuide para nunca mais 
chegar perto de minha garras!
Moral: N‚o espere gratid‚o ao mostrar caridade para com um inimigo.
VALORIZAR O ARTISTA
O uso de microfone 
Embora seja simples falar com o microfone na m‚o, vocŒ dever€ tomar 
certos cuidados. Algumas pessoas seguram-no e continuam falando como 
se estivessem sem ele. – medida que se entusiasmam, gesticulam com o 
microfone de um lado para outro. O som sai prejudicado e o pˆblico 
comea a prestar a aten‚o ao microfone do "malabarista".
N‚o aponte o microfone para as caixas e saiba segur€-lo. 
Posicione-o na altura do queixo e faa do brao uma esp†cie de pedestal, mantendo-o sempre no 
mesmo lugar. Para saber qual a altura e a dist„ncia corretas do microfone de m‚o, basta deixar o 
brao esticado naturalmente ao longo do corpo e dobr€-lo, levando o 
aparelho em dire‚o ‹ boca. Mesmo que vocŒ tenha que se apresentar 
com o microfone colocado em um pedestal, em uma mesa ou tribuna, 
de vez em quando retire-o e se movimente falando com ele na m‚o. 
Essa atitude poder€ dar mais dinamismo ‹ apresenta‚o e estimular os 
ouvintes a se concentrarem na mensagem.
Evite trocar o microfone de uma m‚o para outra com freq‘Œncia, o que 
poder€ desviar a aten‚o dos ouvintes ou demonstrar um desconforto 
que ser€ prejudicial ‹ sua imagem. Se vocŒ fizer essa troca de vez em quando, desde que n‚o 
chame a aten‚o das pessoas, poder€ ser considerada uma atitude normal.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
23
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Não teste o microfone com "batidinhas" na frente do público. Isto incomoda os ouvidos. O ideal 
é a pessoa responsável pelo aparelho testar e não você. Mas se for inevitável, diga algo que se o 
microfone estiver funcionando seja algo bom de ouvir ou com cara de teste mesmo: Exemplos: -
Bom dia!ou -Teste som, testando o som. Obrigada!
Tome cuidado com os microfones de lapela, pois nem todos os modelos possuem a mesma 
qualidade. Posso afirmar que a maioria dos microfones de lapela não são tão bons para captar a 
voz quanto aqueles tradicionais, com ou sem fio de mão. 
Tanto os microfones de lapela, quanto os sem fio de mão, tem que ser testados com a sala cheia 
de pessoas e com os objetos já no lugar.
Cuidado, bons microfones são caros e raramente encontrarmos bons aparelhos nos eventos.
O headset de boa qualidade e testado no evento é uma boa opção,(microfone de rosto)pois 
permite que você se movimente pela sala e, por estar sempre próximo a boca, capta e transmite o 
som com melhor qualidade. Mas mesmo usando ele, você terá que ter outro microfone de mão a 
sua disposição para caso você queira falar com alguém do público.
Microfone é um assunto delicado devido a sua enorme importância. Mas parece que as pessoas 
em geral não pensam nele.
Pense você! O que um bom microfone pode acrescentar e facilitar sua apresentação? O que um 
microfone mal usado ou de má qualidade pode fazer com sua imagem?
TIPOS DE MICROFONE
Microfone de lapela
Este tipo de microfone praticamente não apresenta grandes problemas quanto à sua 
utilização; ele é preso na roupa por uma presilha tipo "jacaré", de fácil manuseio. É muito útil 
quando se pretende liberdade de movimentos na tribuna. Para usá-lo bem, basta atentar aos itens 
que passaremos a comentar. 
a. Ao colocá-lo na lapela, na gravata ou na blusa, procure deixá-lo na altura da parte 
superior do peito, pois ele possui boa sensibilidade e a essa distância poderá captar a voz 
com perfeição.
b. Enquanto estiver falando, não mexa no fio. É comum observar oradores segurando, 
enrolando, ou torcendo o fio do microfone. Já presenciamos casos que se mostraram 
cômicos; em um deles, sem perceber, o orador começou a enrolar o fio do microfone e, 
quando chegou ao final da apresentação, assustou-se ao verificar que esta com mais de 
dois metros de fio nas mãos.
c. Outra precaução importante a ser tomada ao usar o microfone de lapela é a de não bater 
as mãos ou tocar no peito com força, próximo ao microfone, enquanto estiver falando, 
porque esses ruídos também são ampliados, prejudicando a concentração e o 
entendimento dos ouvintes.
d. É perigoso fazer comentários alheios ao assunto tratado de qualquer microfone, porque 
sempre poderão ser ouvidos. No caso do microfone de lapela o problema passa a ser 
muito mais grave por causa da sua alta sensibilidade. Ele permite captar ruídos a uma 
considerável distância. Isto sem conta que, preso na roupa, sempre o acompanhará.
e. Talvez não seja necessário fazer este tipo de comentário, mas como já presenciamos 
inúmeros ocorridos desagradáveis, vale a pena alertar o orador para que não se esqueça 
de retirar o microfone quando terminar de falar e for sair da tribuna.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
24
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Microfone de pedestal
Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilização. É um 
microfone mais comum e encontrável na maioria dos 
auditórios. Veja agora o que deverá fazer para evitar 
problemas e melhorar as condições de sua apresentação. 
a. Inicialmente verifique como funciona o mecanismo 
da haste onde o microfonese sustenta e se existe 
regulagem na parte superior onde ele é fixado. 
Treine esses movimentos, abaixando e levantando 
várias vezes a haste, observando atentamente todas 
as suas peculiaridades. Evidentemente essa tarefa 
deverá ser realizada bem antes do momento de se 
apresentar, de preferência sem a presença de 
nenhum ouvinte. Se isto não for possível, verifique a 
atuação dos outros oradores mais habituados com o 
local e como se comportam com o microfone que irá 
usar.
b. Já familiarizado com o mecanismo de regulagem da altura, teste a sensibilidade do 
microfone para saber a que distância deverá falar. Normalmente a distância indicada é de 
dez a quinze centímetros, mas cada microfone possui características distintas e é prudente 
conhecê-las antecipadamente. Se durante o teste estiver acompanhado de um amigo ou 
conhecido, peça que ele fique no fundo da sala e diga qual a melhor distância e qual a 
altura ideal da sua voz.
c. Ao acertar a altura do microfone, procure não deixar na frente do rosto, permitindo que o 
auditório veja o seu semblante. Deixe-o a um ou dois centímetros abaixo do queixo.
d. Ao falar, não segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; dessa forma o 
jato da voz será sempre captado: assim, quando falar com as pessoas localizadas nas 
extremidades da sala, ou sentadas à mesa que dirige a reunião, normalmente posicionada 
no sentido lateral, gire o corpo de tal maneira que possa sempre continuar falando com os 
olhos sobre o microfone.
e. Fale, não grite, isso mesmo, aja como se estivesse conversando com um pequeno grupo 
de amigos. Isso não quer dizer que deverá falar baixinho, sem energia; ao contrário, 
transmita sua mensagem animadamente, com vibração, mas sem gritar.
f. Se for preciso segurar o microfone com a mão para se movimentar na tribuna, o cuidado 
com o jato de voz deverá ser o mesmo; nesse caso não movimente a mão que segura o 
microfone e deixe-o sempre à mesma distância.
Microfone de mesa
O microfone de mesa requer os mesmo cuidados já mencionados, com a diferença de 
normalmente ser apoiado sobre uma haste flexível. Ao acertar a altura não vacile, faça-o com 
firmeza e só comece a falar quando tiver posicionado da maneira desejada.
Se lhe oferecerem um microfone no momento de falar, antes de aceitar ou recusar, analise 
algumas condições do ambiente. Se os outros falaram sem microfone e se a sala não for muito 
ampla e permitir que a voz chegue até os últimos ouvinte, sem dificuldade, poderá recusá-lo. Se 
alguns oradores se apresentaram valendo-se do microfone, ou se sentir que o tamanho da sala e a 
acústica impedirão sua voz de chegar bem até os últimos elementos da platéia, aceite-o.
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
25
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Se o microfone apresentar problemas e você perceber que eles persistirão, desligue-o e 
fale sem microfone. Não peça opinião a ninguém sobre essa atitude. A apresentação é sua e você 
é o responsável pelo seu bom desempenho. O microfone deve ajudar a exposição. Se, ao 
contrário, atrapalhar, é preferível ficar sem ele.
APRENDER A RELAXAR
Ansiedade funcional e disfuncional
Todas as pessoas experimentam, pelo menos 
ocasionalmente, um determinado grau de ansiedade. 
Isto não é necessariamente negativo - na verdade, a 
ansiedade desempenha a importante função de 
proteger o organismo contra o per igo. Quando é 
percepcionada uma ameaça, são os diferentes 
componentes da resposta de ansiedade (aumento do 
ritmo cardíaco, aumento do ritmo respiratório, 
aumento da tensão muscular, criação de um estado de alerta) que permitem que o indivíduo 
esteja preparado para a acção (seja esta o ataque ou fuga). 
Assim, se, por exemplo, estás a atravessar uma rua e vês um 
carro a dirigr-se para ti a grande velocidade, é a resposta de 
ansiedade que permite que fujas para o passeio e, 
consequentemente, não sejas atropelado. 
No entanto, pode também acontecer que a pessoa 
experimente níveis de ansiedade que sejam 
desproporcionais face às ameaças reais que enfrenta no seu 
quotidiano - ou seja, que se sinta demasiado ansiosa e 
durante demasiado tempo. Nestes casos, a ansiedade torna-
se disfuncional e, em vez de preparar o indivíduo para a 
acção, passa a prejudicar essa mesma acção. Torna-se então 
importante conseguir reduzir essa ansiedade. 
Como? Antes de mais, importa salientar que a 
capacidade de relaxar é uma capacidade como qualquer outra (conduzir um carro, praticar um 
desporto, etc). Isto implica que qualquer pessoa a pode adquirir de forma mais ou menos 
autónoma, bastando para tal aprender um conjunto de procedimentos e praticá-los com alguma 
paciência - os resultados surgirão de forma gradual. 
Dos vários procedimentos possíveis, dois se destacam pela sua simplicidade e eficácia: a 
respiração diafragmática e o relaxamento muscular progressivo. Estes procedimentos não são 
mutuamente exclusivos; pelo contrário, a sua combinação potencia a obtenção do estado de 
relaxamento pretendido. 
Respira€o diafragm‡tica 
O que é? 
O diafragma é um músculo largo, em forma de leque, que separa a cavidade toráxica (acima do 
diafragma) da cavidade abdominal (abaixo do diafragma). A maior parte das pessoas não respira 
de forma suficientemente profunda porque utiliza na respiração apenas a cavidade toráxica. Uma 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
26
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
forma de respirar utilizando toda a capacidade dos pulm…es e permitindo receber cerca de 7 
vezes mais oxig†nio † a respira‚o diafragm€tica, tamb†m conhecida por respira‚o abdominal, 
que se caracteriza por fazer uma maior utiliza‚o do diafragma e da cavidade abdominal. 
Na respira‚o diafragm€tica: 
• Quando a pessoa inspira, o diafragma desloca-se para baixo, ficando quase plano (diminuindo a 
press‚o do ar nos pulm…es e puxando o ar para dentro) e o abdŠmen desloca-se para fora (figura 
da esquerda).
• Quando a pessoa expira, o diafragma desloca-se para cima, ficando semelhante a um cone 
(aumentando a press‚o do ar nos pulm…es e empurrando o ar para fora), e o abdŠmen desloca-se 
para dentro (figura da direita).
FIGURA
Ao aumentar a recep‚o de oxig†nio, a respira‚o diafragm€tica pode apresentar variados 
benef‡cios ao n‡vel f‡sico e ps‡quico; nomeadamente, estimula a resposta de relaxamento, 
permitindo descer o n‡vel de ansiedade. 
Instru€‹es: 
Este treino deve ser feito pelo menos 2 vezes por dia, 5 ou 6 minutos de cada vez, em alturas nas 
quais te encontres livre de distrac…es e interrup…es. A pr€tica vai acabar por te permitir 
incorporar a respira‚o diafragm€tica na tua vida quotidiana e, eventualmente, nos momentos em 
que te sentes mais ansioso. 
1) Senta-te numa posi‚o confort€vel. Mant†m as pernas afastadas com os p†s relaxados e 
virados para fora. Respira pelo nariz e presta aten‚o ‹ tua respira‚o. 
2) Dobra os braos e coloca os polegares sob o s‡tio onde acaba a tua caixa tor€xica, com o resto 
das m‚os perpendicular ao teu corpo e viradas uma para a outra. 
3) Sente o movimento da tua barriga: 
- Quando inspira, a barriga vai para fora.
- Quando expira, a barriga vai para dentro. 
4) Simula o movimento do diafragma com as m‚os: 
- Quando inspiras, p…e os dedos para baixo, direitos (figura da esquerda).
- Quando expiras, p…e os dedos para cima, em forma de cone (figura da direita).
5) Sincroniza os movimentos e faz a respira‚o diafragm€tica durante uns minutos 
Relaxamento Muscular Progressivo
O que †? O treino de relaxamento muscular progressivo equivale a aprender a contrair e 
descontrair v€rios grupos de mˆsculos em todo o corpo, prestando aten‚o ‹s sensa…es que 
acompanham a tens‚o e o relaxamento e aprendendo a contrastar as sensa…es associadas a estes 
dois estados. 
CEPED
(Centro Profissionalde Educa€o a Dist‚ncia) 
27
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
Os grupos musculares a ter em conta são os seguintes: 
1ª Fase: 16 Grupos Musculares 
2ª Fase: 7 Grupos Musculares 
3ªFase: 4 Grupos Musculares 
Mão e antebraço direitos 
Braço direito 
Mão e antebraço direitos + Braço direito 
Mão e antebraço esquerdos 
Braço esquerdo 
Mão e antebraço esquerdos + Braço esquerdo 
Mão e antebraço direitos + Braço direito + Mão e antebraço 
esquerdos + Braço esquerdo 
Testa e parte superior da face 
Parte central da face 
Parte inferior da face 
Testa e parte superior da face + Parte central da face + Parte inferior da face 
Pescoço 
Testa e parte superior da face + Parte central da face + Parte inferior da face + Pescoço 
Peito, ombros e parte superior das costas.
Abdómen 
Peito, ombros e parte superior das costas + Abdómen
Peito, ombros e parte superior das costas + Abdómen 
Coxa direita 
Barriga da perna direita 
Pé direito 
Coxa direita + Barriga da perna direita + Pé direito 
Coxa esquerda 
Barriga da perna esquerda 
Pé esquerdo 
Coxa esquerda + Barriga da perna esquerda + Pé esquerdo 
Coxa direita + Barriga da perna direita + Pé direito + Coxa esquerda + Barriga da perna esquerda 
+ Pé esquerdo 
O relaxamento muscular progressivo permite à pessoa reconhecer quando se encontra 
excessivamente tensa e instruir-se para relaxar, reduzindo, desta forma, também o nível de 
ansiedade. 
Instruções: 
Este treino deve ser realizado 2 vezes por dia, 15 a 20 minutos de cada vez. Ainda que, 
inicialmente, este te possa parecer algo complexo e demorado, vais verificar que, com a 
automatização resultante da prática e com a progressiva redução dos grupos musculares, a 
capacidade de produzir relaxamento de forma voluntária se vai tornar progressivamente mais 
simples. O objectivo final é o de o conseguir fazer em qualquer local/momento da tua vida 
quotidiana, particularmente naqueles em que te sentes tenso e ansioso (antes de um exame, numa 
fila de trânsito, etc). 
1) Senta-te numa cadeira, de preferência reclinável, e recosta-te o mais confortavelmente 
possível (um sofá ou uma cama são também opções aceitáveis). Fá-lo num local em que a 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
28
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
intensidade da luz e do ruído sejam reduzidos e num período de tempo em que te encontres livre 
de interrupções e distracções. Usa roupa confortável e tira os óculos / lentes de contacto se o 
considerares conveniente. Fecha os olhos e mantém-os fechados durante o treino. 
2) Começa por utilizar os músculos referidos para a 1ª Fase: para cada um dos 16 grupos 
musculares, produz tensão durante 10 segundos e depois relaxa durante 40 segundos. Interioriza 
e utiliza as seguintes formas de produção de tensão e relaxamento: 
- Mão e antebraço direito: Contraír os músculos, fechando fortemente o punho e mantendo o 
braço direito. Sente a tensão na mão, nos nós dos dedos, nas articulações do punho e nos 
músculos do antebraço (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 
seg). 
- Braço direito: Contraír os músculos, empurrando o cotovelo contra o braço da cadeira ou 
empurrando o cotovelo para baixo e para dentro contra o corpo. Sente a tensão no braço (10 seg). 
Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). 
- Mão e antebraço esquerdo: Contraír e descontraír os músculos utilizando o procedimento 
descrito para os do lado direito. 
- Braço esquerdo: Contraír e descontraír os músculos utilizando o procedimento descrito para o 
do lado direito. 
- Parte superior da face (testa): Contraír os músculos, levantando as sobrancelhas o mais alto 
possível / franzindo a testa. Sente a tensão na testa e no centro do couro cabeludo (10 seg). 
Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). 
- Parte central da face (parte superior das bochechas e nariz): Contraír os músculos, fechando 
fortemente os olhos e franzindo o nariz, levantando-o. Sente a tensão em redor dos olhos, no 
nariz e no alto das bochechas (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o 
relaxamento (20 seg). 
- Parte inferior da face (parte inferior das bochechas, boca e queixo): Contraír os músculos, 
fechando fortemente os dentes e empurrando os cantos da boca para trás, como se quisesse sorrir 
exageradamente (10 seg). Sente a tensão à volta dos maxilares e do queixo. Relaxa. Repara no 
contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). 
- Pescoço: Contraír os músculos, empurrando fortemente o queixo para baixo, contra o peito, 
sem tocar neste ou empurrando a cabeça para trás, contra a cadeira. Sente a tensão no pescoço 
(10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). 
- Peito, ombros e parte superior das costas: Contraír os músculos, inspirando profundamente, 
guardando o ar dentro dos pulmões e empurrando os ombros e as omoplatas para trás (como se 
quisesses tocar com um ombro no outro). Sente a tensão no peito, ombros e costas (10 seg). 
Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). 
- Abdómen: Contraír os músculos, encolhendo fortemente o estômago (como que para evitar um 
soco). Sente o estômago tenso e apertado (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o 
relaxamento (20 seg). 
- Coxa direita: Contraír os músculos, encolhendo fortemente a nádega direita (como que para 
«fugir com o rabo à seringa») e contraíndo os músculos da parte superior da perna. Sente a 
tensão na nádega e na coxa (10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento 
(20 seg). 
- Parte inferior da perna direita: Contraír os músculos, empurrando fortemente os dedos do pé 
para cima, em direcção à cabeça / na direcção oposta à cabeça. Sente a tensão na barriga da perna 
(10 seg). Relaxa. Repara no contraste entre a tensão e o relaxamento (20 seg). 
CEPED
(Centro Profissional de Educa€o a Dist‚ncia) 
29
WWW.CEPEDCURSOS.COM
“O Conhecimento Mais Perto de Voc„”
- P† direito: Contra‡r os mˆsculos, voltando o p† para dentro e, simultaneamente, dobrando os 
dedos (sem fazer muita fora). Sente a tens‚o na palma do p† (10 seg). Relaxa. Repara no 
contraste entre a tens‚o e o relaxamento (20 seg). 
- Coxa esquerda: Contra‡r e descontra‡r os mˆsculos, utilizando o procedimento descrito para a 
do lado direito. 
- Parte inferior da perna esquerda: Contra‡r e descontra‡r os mˆsculos, utilizando o procedimento 
descrito para a do lado direito. 
- P† esquerdo: Contra‡r e descontra‡r os mˆsculos, utilizando o procedimento descrito para o do 
lado direito. 
3) Quando considerares que este procedimento se encontra j€ satisfatoriamente interiorizado
(nunca antes de uma semana de treino), prossegue para a 2˜ Fase: para cada um dos 7 grupos 
musculares produz tens‚o durante 10 segundos, e depois relaxa durante 40 segundos, utilizando 
as formas de produ‚o de tens‚o e relaxamento anteriormente descritas). Quando considerares 
que os procedimentos acima mencionados j€ se encontram satisfatoriamente interiorizados, 
prossegue para a 3˜ Fase: para cada um dos 4 grupos musculares produz tens‚o durante 10 
segundos, e depois relaxa durante 40 segundos, utilizando as formas de produ‚o de tens‚o e 
relaxamento anteriormente descritas. 
Alguns aspectos a considerar: 
• A tens‚o produzida deve corresponder a cerca de 3/4 da tens‚o potencial (ou seja, n‚o † 
necess€rio nem aconselh€vel produzir toda a tens‚o poss‡vel) 
• ƒ fundamental libertar a tens‚o imediatamente apŠs a autoinstru‚o para fazŒ-lo, de modo a 
fazŒ-lo de forma r€pida e total (em vez de deixar a tens‚o libertar-se gradualmente). 
• ƒ importante certificares-te de que cada grupo muscular fica t‚o descontra‡do como os restantes 
• Conv†m que, depois de teres relaxado um grupo muscular, n‚o voltes a produzir tens‚o nesse 
grupo, pelo que, durante

Continue navegando