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Zoologia Aquática - Platelmintos, Annelida, Rotífera, Mollusca, Crustáceos

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Nome: Roberto Kazuyoshi Naoe
Zoologia Aquática – Revisão P2
1 – Filo Platyhelminthes
Do grego platys, “chato”; helminthos “vermes”.
Bilatérios acelomados >>> mesênquima denso (parênquima) >>> não há espaço entre a parede do corpo e o intestino, entre a parede corporal e os órgãos há um preenchimento pelo mesênquima, porém os órgãos não são presos por mesentérios.
Maioria parasitas (homem), também de vida livre (marinhos, bentônicos de água doce, terrestres e simbiontes).
Cefalização – cabeça definida.
Aparição da mesoderme (terceira camada germinativa) – triblásticos.
Sistema nervoso central (gânglio cerebral e cordões nervosos).
Intestino complexo e incompleto, única abertura (boca)
Estruturas excretoras/osmorregulatórias – protonefrídios
Hermafroditas com sistema reprodutor complexo (cópula cruzada)
Classificação:
Classe Turbellaria – único de vida livre.
Planárias
Únicos de vida livre, também simbiontes
Marinhos, água doce e terrestres
Tipicamente achatados dorso-ventralmente
Cabeça pouco definida (só pelos órgãos dos sentidos)
Algumas espécies possuem projeções na cabeça, formando tentáculos ou aurículas – função quimiorreceptora e sensitiva
Ocelos – sensíveis a luz
Forma do corpo – Varia de ovais a alongados e quanto maior, mais achatado
Coloração – tons de preto, marrom, cinza (dulcícolas e terrestres); coloridos (marinhos)
Tamanho – poucos milímetros a 30cm
Parede Corporal
Não possui cutícula
Coberta por uma epiderme ciliada simples
Possui muitas células gladulares. Funções: proteção contra dessecação e auxilia nas trocas gasosas, locomoção, secreção mucosa ao redor da boca facilita a captura e ingestão de presas.
Mesênquima – área entre a parede do corpo e os órgãos internos.
Sistema Digestório
Cavidade digestiva – incompleta – tipicamente um saco cego
Boca – abertura simples ou muscular – ingestão e egestão
Podem ter “ânus” – vermes muito compridos – intestino ramificado
Parede do intestino – parede única com células fagocitárias glandulares
Sistema Reprodutor
Divisão dos turbelários baseada no tipo de sistema reprodutivo – 2 grandes grupos:
Arcóforos: Mais primitivo, ovos entolécitos (produzidos com vitelo), desenvolvimento indireto. Ex: Polycladida (planárias marinhas)
Neóforos: Mais avançados, vitelários presentes (órgãos responsável pela produção vitelo), ovo ectolécitos (produzido sem vitelo), desenvolvimento direto nas planárias. Ex: tricladida (planárias dulcícolas) e demais platelmintes parasitas.
Reprodução
Assexuada
Geralmente por fissão transversal
Grande capacidade regenerativa, altamente estudada
Células pluripotentes – neoblastos
Sexuada
Hermafroditas – monóicas
Sistema reprodutor masculino e feminino (troca de gametas)
NEODERMATA
Classe Trematoda – endoparasitas.
2 subclasses: Digenea e Aspidobothria
Endoparasitas de vertebrados
Desenvolvimento indireto – ciclo de vida – possui pelo menos 2 estágios infectivos = Digenea – 2 gerações
Forma do corpo – achatados – podendo ser espessos, carnudos
Característica principal
Ventosa oral – circunda a boca – alimentação
Ventosa ventral – acetábulo – função de fixação
Sistema reprodutivo – tipo neóforo
Ciclo generalizado
Ovos são eliminados pelas excreções – fezes, urina, expectorações brônquicas
Ovo dá origem a uma larva – miracídio
Os miracídios apresentam cílios – movimentam-se na água
Miracídios penetram nos tecidos moles de moluscos
Diferenciação em esporocisto – contém células germinativas
Segunda geração de esporocistos – rédeas (possuem boca e intestino rudimentar, é móvel)
Formação de inúmeras cercárias – saem para o ambiente
Cercárias nadam a procura de um novo hospedeiro – plantas, insetos, peixes – perde a cauda e incista-se – metacercária
Eurytrema sp. e Fasciola hepatica - testículo, conducto espermático, ovario, conducto deferente, vesicula seminal, poro genital, útero, receptáculo seminal e vitelaria.
Schistosoma mansoni possui sexo separado, um macho e uma fêmea
Verifique a diferença morfológica na localização da posição das ventosas da Eurytrema sp. e da Fasciola hepatica?
A ventosa ventral da Eurytrema sp. fica localizada quase no posição central do corpo do animal, já na Fasciola hepatica, a ventosa ventral, fica localizada mais próxima da ventosa oral.
Há diferença morfológica entre o Schistosoma mansoni e a Eurytrema sp. e Fasciola hepatica?
Sim, o Schistosoma mansoni possui dois sexos e o macho possui um canal ginecófolo onde a fêmea fica alojada, já o Eurytrema sp. e Fasciola hepatica são hermafroditas
Classe Monogenoidea – ectoparasitas de peixes, anfíbio, répteis.
Maioria ectoparasitas (aeróbios)
Especificidade por hospedeiros vertebrados aquáticos (especialmente brânquias de peixes e também bexiga urinaria de tartarugas e rãs)
Diversidade morfológica – mas todos possuem estrutura de fixação ao hospedeiro = Haptor
Estrutura posterior com ganchos, ventosas, âncoras ou grampos
Cabeça(ventosa oral para fixação ou glândulas adesivos (prohaptor)), tronco (sem estruturas de fixação) e haptor (principal órgão de fixação)
Ciclo vida
Ciclo de vida direto com um único hospedeiro
O zigoto da origem a um verme – adulto, sem reprodução clonal como digenea
Monogenoidea >> uma geração (um ovo, um adulto)
Zigoto >> larva: oncomiracidio com ganchos e ciliado, com dois pares de ocelos em forma de taça
Dactylogyrus sp.
Ectoparasitas comuns de brânquias de peixes de água doce
Faringe secreta proteinase para digerir a pele do hospedeiro e sugar sangue e restos celulares
Problema sério nas incubadores – causa alta mortalidade nos jovens – asfixia – produção excessiva de muco ou perda de sangue
Classe Cestoda – endoparasitas.(Taenia sp.)
Não possuem boca e tubo digestivo – absorção pelo tegumento – neoderme
Microtríqueos – aumentam a superfície de absorção e envolvidos na inibição das enzimas proteolíticas do hospedeiro
Possuem o corpo dividido em escólex, colo e estróbilo
Escólex – órgão adaptado para a fixação na mucosa do intestino delgado – pode ter: ventosas, espinhos, ganchos.
Colo
Situado imediatamente após o escólex
Não tem segmentação, mas suas células estão em constante atividade reprodutora, dando origem às proglótides jovens
É conhecida como zona de crescimento ou formação de proglótides
Estróbilo – constituído até 1000 proglótides
Proglótides constantemente renovadas – brotamento transversal, empurradas para trás, aumentam de tamanho, amadurecem sexualmente e destacam-se
Individualidade alimentar e sexual
Jovens, maduras e grávidas
Hermafroditas
Ciclo generalizado
Ovos – grande número
Ovo fecundado (oviduto) – com casca resistente
Passam útero (torna-se saco ramificado) – repleto ovos – outros órgãos degeneram
Soltam-se proglótides maduras – saem com fezes do hospedeiro
Embrião com 6 ganchos (oncosfera)
Teníase – adquirida através do consumo de carne crua ou insuficientemente cozida contendo os cisticercos (larvas)
Cistecercose – só se conhece em T. Solium 
Contraída – consumo de alimentos e água contaminadas com os ovos da tênia, ou ainda, no homem com teníase pode haver a auto-infestação já que os ovos podem ser encontrados nas mãos do hospedeiro, nas roupas...
Larva se localiza nos músculos, cérebros e olhos – podendo permanecer por 30 anos – cegueira, dores de cabeça, desmaios, convulsões e morte
2 – Filo Rotifera
Estão entre os menores metazoários conhecidos
Ambientes aquáticos – plâncton e bentos
Principalmente de água doce, 2 gêneros marinhos
Brachionus – cultivado em massa – alimento para larvas de peixes e crustáceos
Blastocelomados com simetria bilateral
Apresentam eutelia – número fixo de células que compõem o corpo – número de células é determinado no embrião – o crescimento ocorre por aumento do volume celular e não por aumento no número de células
Divisão do corpo:
Cabeça – coroa = área ciliada em forma de funil + mástax (faringe bulbosa – triturar o alimento)
Pescoço – movimento telescópio
Tronco – pode ser ornamentado
Pé – com ou sem anelação; pode distenderou retrair o corpo do animal
Reprodução – partenogenética
Ovos diplóides – fêmeas: uma fêmea dá origem a outras idênticas
Ovos podem ficar presos ao corpo, livres na água ou presos em plantas
Maioria spp planctônicas carregam seus ovos
Condições ambientais adversas – fêmeas podem produzir ovos haplóides – dão origem a machos
Ovos de resistência – partenogenéticos – resistentes à seca – desenvolvimento mais longo
Cultivo de rotíferos
São considerados um excelente alimento para as larvas de crustáceos e peixes
Tamanho pequeno
Estímulo sensorial causado por sua constante movimentação na massa de água
Curto ciclo de vida
 Alto valor nutritivo
São amplamente utilizados como alimento natural – diversas spp de peixes, como tambaqui e pacu – alimentam-se principalmente deles quando estão com apenas 2 a 6 dias de idade
Diferentes tipos de cultivo:
Recirculação ou feed-back
Repicagem diária em tanques
Incubadeiras transparentes
3 - Filo Annelida
Minhocas, sanguessugas e poliquetos
Triblásticos, bilaterais e celomados
Corpo segmentado = metameria
Sistema digestório completo
Divisão do corpo:
Cabeça – corresponde ao prostômio – situado logo a frente da boca
Tronco – segmentado
Pigídeo – onde se localiza o ânus
Classificação:
Classe Polycheta:
Poly = muitas; chaeta = cerdas ou setas
Importante grupo de animais bentônicos – muito comuns desde a região entre-marés até região abissal
Amplas variação da forma do corpo e coloração – adaptações ao modo de vida
Errantes – locomovem-se livremente sobre substrato
Sedentários – habitam galerias ou tubos construídos com diferentes tipos de materiais
Importância dos Poliquetos no mar
São extremamente importantes na avaliação do estado de sanidade do mar, estuários e lagoas costeiras, não só pela sua abundância, mas também pelas suas respostas aos diferentes tipos de poluição
Participam da cadeia trófica marinha – contribuindo com cerca de 80% do volume alimentar ingerido por algumas espécies de peixes de importância econômica
Algumas espécies – usadas como iscas pela pesca desportiva – alcança altos preços no comércio internacional
Carcinicultura – são usados como alimento natural e também entram na composição de rações para as espécies criadas
Anatomia externa
Corpo – longo, delgado, arredondado dorsalmente e achatado ventralmente, composto por 200 ou mais segmentos
Cabeça (prostômio) – 2 pares de ocelos; 1 par de palpos; 1 par de antenas
Peristômios – envolve a boca – 4 pares de tentáculos (cirros) – sensitivos
Tronco – segmentado – cada um contém 1 par de parapódio
Cerdas – estruturas quitinosas de origem epidérmica – projeta lateralmente no corpo = parapódios – função: locomoção
Tegumento – epiderme revestida por uma cutícula, as vezes estriada – cores purpura, verde irisdecente
Diversidade adaptativa
Habitantes de superfície
Maioria dos poliquetos ratejadores
Vivem debaixo de pedras, conchas, fendas de corais, em algas, entre hidróides
Vermes escamosos – possuem escamas semelhantes a élitros – cobrem o animal
Locomoção
Movimento parapodial – produzido pela ação combinatória dos parapódios + musculatura da parede do corpo + fluído celomático
Envolve um golpe efetivo para trás, no qual os parapódios estão em contato com o substrato e um golpe para frente, no qual os parapódios levantam do chão
Poliquetos pelágicos
6 famílias compreendem espécies exclusivamente planctônica ou pelágica
São semelhantes sp rastejadores – mas tendem a ser transparentes
Alguns tem olhos enormes, outros perderam as cerdas e possuem pínulas parapodiais membranosas – altamente especializado
Poliquetos Cavadores
Maioria contrói sistema de galerias revestidas de muco – se movem de um lado para outro
Adaptações iguais as minhocas – protômios pequeno e afilado e olhos, palpos e antenas geralmente ausentes
Parapódios são menores que os poliquetos de superfície
Movimento – contrações peristálticas – camada de músculos circulares é bem desenvolvida e os septos dividem eficazmente o fluído celomático
Poliquetos Tubícolas
Tubo pode funcionar como abrigo de proteção, toca para apanhar presa, permitir que habitem locais duros como rochas, conchas ou corais
São bem diferentes dos habitantes de superfície – alguns possuem apêndice sensoriais do prostômio e parapódios bem desenvolvidos – usados para rastejar no tubo – Diopatra sp. – constroem tubos membranosos nas regiões entremarés
Maioria dos tubícolas são altamente modificados para viver em tubos – apêndices sensoriais do prostômio reduzidos ou ausente
Sabelarídeos – constroem tubos de grânulos de areia e tem cabeça bastante modificada com espessas cerdas vistosas, 1º segmento tem cerdas modificadas em opérculo – fechar entrada do tubo na maré baixa
Formam recifes de areia nas zonas entremarés
Sabellidae e Serpulidae – entre os mais belos poliquetos sedentários
Prostôsmio – desenvolvido – forma uma coroa espiral ou em funil – composta de poucos a muitos processos pinados (radíolos)
Sabelídeos – tubos membranosos ou de grãos de areia embebido em muco
Serpulídeos – secretam tubos calcários que se fixam a rochas, conchas, algas
Nutrição
Métodos alimentares relacionados com o modo de vida
Predadores
Presa inclui invertebrados pequenos – capturados faringe eversível – probóscide
Boca abre na faringe que possui mandíbulas para capturar as presas
Hebívoros, onívoros, saprófagos
Mandíbulas também usadas para despedeçar algas
Filtradores de suspensões
Cavadores sedentários e tubícolas
Geralmente tem a cabeça com processos especiais para alimentação – coletar detritos e plâncton
Chaetopterídeos – vivem em tubos no sedimento – hábito filtrador diferenciado – promovem corrente de água através do tubo pelos parapódios modificados
Trocas Gasosas
Brânquias – comuns – variam na estrutura e localização
Nunca estão dentro de câmaras protetoras – spp que vivem em tubos, galerias
Frequentemente associadas aos parapódios – partes modificadas deles
Regeneração
Capacidade relativamente grande
Tentáculos, palpos e até cabeças cortadas por predadores são rapidamente substituídos
Alguns observa-se a auto amputação quando perturbados
Reprodução
Assexuada – ocorre em alguns
Brotamento ou divisão do corpo em 2 ou mais partes ou em muitos segmentos
Sexuada – maioria
Dióicos, gônadas não são órgãos definitivos
Maioria dos segmentos produz gametas
Gametas saem do corpo pelos gonodutos formados na época da reprodução ou pela ruptura da parede do corpo (ind. morre)
Fertilização na água do mar
Larva trocófora
Epitoquia
Formação de um indivíduo reprodutor (epítoco) – adaptado para abandonar as galerias – torna-se pelágico
Modificações epítocas – na formação da cabeça, parapódios e cerdas, tamanho dos segmentos – verme parece estar dividio em dois
Ex: Eunice virides – região posterior do corpo estreita, com cada segmento com um ocelo
Enxameamento
Ex. Eunice virides – ocorre nas Ilhas polinésias – vermes palolos
Fenômeno no qual os epítocos nadam para a superfície durante a liberação dos gametas
Periodicidade e os ritmos dos fenômenos sexuais – grande precisão
Os indivíduos se dividem em dois – só a porção metamorfoseada abandona o fundo e nadam para a superfície – regido pelo ritmo lunar
Os palolos são tão numerosos que deixam o mar prateado – são capturados para serem usados na alimentação humana
A epitoquia consiste na formação de um indivíduo reprodutor pelágico, ou epítoque, que está adaptado a poder abandonar o seu refúgio no fundo e nadar na coluna de água até à superfície. A epitoquia é controlada pela atividade neurosecretora do indivíduo e a migração para a superfície por parte dos epítoques é temporalmente precisa, de modo a sincronizar a libertação dos gâmetas dentro da população. Esta migração está sincronizada também com a periodicidade lunar
Classe Clitellata
Classe Oligochaeta
Oligo = poucos; chaeta = cerdas
Pouca variação morfológica em relação aos poliquetos
Oligoquetos dulcícolas
Geralmente menores que as minhocas, mas com cerdas mais longasImportante recurso alimentar para os peixes – água doce
Poucos são ectoparasitas
Vivem na água, lama, areia
Morfologia externa
Corpo alongado e cilíndrico, afiado nas pontas
Sem cabeça distinta, prostômio pequeno lobo arredondado
Regiões do corpo: pré-clitelar, clitelo, pós-clitelar
Segmentos – 4 pares de cerdas ventrolaterais – movidas por músculos – fixação do verme nas galerias e auxílio no movimento
Locomoção
São cavadoras do solo – grande eficiência pelo sistema esquelético hidrostático
Funcionamento – pela pressão do líquido celomático de cada segmento + contração dos músculos circulares e longitudinais – modificam o comprimento e diâmentro dos segmentos
Contrações iniciam região anterior – promovem as ondas peristálticas que associada à tração das cerdas contra o substrato – faz com que a minhoca se mova ou cave galerias no solo
Contração dos músculos circulares = alongamento dos segmentos
Contração dos músculos longitudinais = encurtamento dos segmentos
Em que sentido correm as ondas peristálticas do corpo?
Contrações iniciam na região anterior e promovem as ondas peristálticas que associada a tração das cerdas contra o substrato, faz com que a minhoca se mova ou cave galerias no solo
Sistema Reprodutor
Hermafroditas
Sistema Masculino:
2 pares de testículos associados as vesículas seminais (estocam espermatozóides)
Dutos deferentes que se ligam às glândulas prostáticas (aonde são transferidos e armazenados os espermatozóides produzidos nos testículos) – de onde partem os ductos prostáticos (ducto aonde os espermatozóides são transferidos e enviado a outra minhoca) – que se abrem nos 2 gonóporos
Sistema Feminino
1 par de ovários – produz os óvulos que são lançados no celoma e coletados por um par de funis do oviduto – ligados aos Ovidutos – que se abrem no gonóporo localizado no clitelo (ventralmente)
Órgãos acessórios – 3 pares de receptáculos seminais (espermateca) – localizados na região pre-clitelar
Função – receber os espermatozóides do parceiro reprodutor
A reprodução ocorre com a troca de espermatozóides entre dois individuos, atravez dos ductos prostáticos, as minhocas enviam os espermatozoides para os receptáculos seminais
Importância dos Oligoquetos
Aquáticos, do gênero Tubifex – sua proliferação permite indetificar águas poluídas por detritos orgânicos
Minhocas – ajudam na fertilidade e aeração do solo....etc
Decompositores de matéria orgânica – produção de húmus
Usadas como iscas vivas na pesca esportiva
Classe Hirundinoidea
Principalmente de água doce, poucas marinhas e terrestre
Conhecidas pelo hábita hematófago de muitas espécies
Usadas há mais de 2500 anos na medicina
Usadas para provocar pequenas hemorragias (imita a circulação venosa) – ajuda restabelecer a circulação sanguínea – auxiliam transplante de dedos, orelhas, etc
Combatem efizcamente a gangrena, descongestionam vasos sanguíneos
Animais usados devem vir de criadouros especializados, deve ser estéril – medicina alternativa
Anelídeos altamente especializado
Ventosas anterior e posterior- locomoção
Número fixo de segmentos
Perda dos septos intersegmentares
Redução do volume da cavidade celomática
Ausência de cerdas
Glândulas salivares que secretam substâncias anticoagulantes
4 – Filo Mollusca
Estes animais têm um corpo mole e não-segmentado, muitas vezes dividido em cabeça (com os órgãos dos sentidos), um pé muscular e um manto que protege uma parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha.
O filo Mollusca é o segundo filo com a maior diversidade de espécies, depois dos artrópodes.
Importância econôminca $ (alimentação humana e venda de pérolas)
Inclui uma variedade de animais familiares, como as ostras, as lulas, os polvos, os caramujos, as lesmas, etc...
Habitat:
Maioria marinha
Água doce – alguns gastrópodes e bivalves
Terrestres – gastrópodes
Características gerais:
Triblásticos, celomados
Simetria bilateral
Prostostômios – primeira abertura embriológica do corpo = boca
Não segmentado ou sem metameria
Divisão do corpo = cabeça + massa visceral + pé
Celoma – geralmente reduzido a cavidades ao redor dos nefrídios, coração, gônadas e parte do intestino
A principal cavidade do corpo é a hemocele – espaços do sistema circulatório aberto – exceto Cephalopoda
As vísceras frequentemente se concentram numa massa visceral que é protegida por uma concha (esta pode reduzir-se em alguns grupos)
Corpo – coberto por uma camada de tecido epidérmico-cuticular = manto que se dobra formando uma cavidade
Manto – aloja as brânquias, as aberturas dos nefrídios (nefridióporos), das gônadas (gonóporos), órgãos sensoriais (osfrádio) e o ânus, por onde circula um fluxo de água que traz oxigênio e nutrientes e carreia excretas
Possuem um forte órgão muscular, o pé, utilizado na locomoção – com muitas glândulas mucosas
Pé:
Tem como funções básicas a locomoção, fixação, escavação, natação ou serve para captura suas presas
Nos cefalópodes o pé está transformado em tentáculos
Bivalves e escafópodes possuem pés alongados adaptados para penetração e fixação no substrato marinho – sua estrutura cilíndrica é localizada na região anterior
Nos bivalves que habitam ambientes rochosos (como o mexilhão), no entanto, os pés são reduzidos e esses organismos utilizam filamentos bisso para sua fixação.
Nos poliplacófaros o pé é localizado na região ventral do corpo e ocupa praticamente toda a região. É utilizado como estrutura adesiva que adere o animal no substrato rochoso e os permite suportar fortes correntes marítimas
A boca é dotada de uma estrutura multi-deteada chamada rádula, que serve na raspagem e/ou captura de alimento; presente nos predadores e nos herbívoras, ausente nos filtradores (bivalvia)
Tubo digestivo é completo e especializado regionalmente (em intestino, estômago e esôfago), possuindo grandes cecos digestivos e uma glândula digestiva
Estilete cristalino – localizado no interior do estômago – libera enzimas para a digestão (bivalvia)
As conchas são formadas por nácar, (uma escleroproteína), seguida de uma capa intermédia e calcita ou aragonita, e por último uma camada de carbonato de cálcio cristalizado
A concha é um órgão rígido, muitas vezes externo, característicos dos moluscos
A morfologia da concha é uma das características usadas para classificar estes animais:
Os bivalves, como o nome indica, têm uma concha formada por duas peças
Os gastrópodes, como os caracóis, têm geralmente uma concha assimétrica, muitas vezes desenhada em espiral, mas as lesmas podem ter um rudimento de concha interior
Os cefalópodes, como o choco (sépia), têm uma concha interna, mas o náutilo possui uma concha exterior
Classificação
Classe Aplacophora
Têm espículas calcárias e carecem de olhos e tentáculos
Têm estrutura que se pensa ter a mesma origem que o pé nos outros moluscos
Alguns destes moluscos vivem em anêmonas do mar e corais, geralmente encontrados em profundidade entre 80 e 3000 metros ou mais
Classe Monoplacophora
É o ancestral dos gastrópodes, sua evolução deu origem aos caramujos, caracóis, lesmas, etc.
Movimentam-se através de pé circular. A respiração é executada por 5 ou 6 pares de brânquias, existentes de cada lado do corpo
A sua cabeça é reduzida e não possui olhos nem tentáculos
Alimentam-se de lama e detritos
Mono = 1, placo = valvas; phora = portador
Classe Polyplacophora
Vivem exclusivamente em ambientes marinhos
São caracterizados por serem revestidos por uma valva com oito partes sobrepostas na parte dorsal, despovidos de tentáculos e têm cabeça minúscula desprovida de olhos
A essa classe pertencem os quítons
A maioria vive em águas relativamente rasas
Alimenta-se de algas e plantas do substrato
Poly = vários; placo = valvas; phora = portador
Classe Scaphoda
É uma classe de moluscos marinhos, caracterizada pela presença de uma concha carbonatada em forma de cone e aberta dos dois lados
A maioria das espécies é pequena e tem modo de vida bêntico
A concha destes organismos é ligeiramente recurvada, lembrandoo marfim, apresenta duas aberturas, uma basal mais larga e a outra terminal mais estreita
As partes moles do animal estão confinadas à concha
O pé é alongado, cilíndrico e pontiagudo e usado para cavar, fixando o molusco na areia
Da abertura basal da concha, junto do pé saem vários tentáculos denominados captáculos que funcionam como órgãos tácteis e adesivos, para apreensão de alimentos
Não existe cabeça nem sistema circulatório organizado
Os escafópodes alimentam-se de detritos microscópicos
Scapho = pá; poda = pés
Classe Gastropoda
Caramujos, lesmas terrestres e marinhas, lebres-do-mar
Grande sucesso evolutivo – diversos hábitos – marinho, dulcícola e terrestres (respiração branquial e pulmonada)
Hábitos alimentares variados – herbívoros, carnívoros, consumidores de detritos, depósitos ou suspensões, além de parasitas
Concha única enrolada em espiral
Concha pode ser reduzida ou perdida em muitos grupos (lesmas)
Pé amplo formando sola rastejadora – muco
Cabeça desenvolvida com olhos e tentáculos
Modificações da rádula – hábito alimentar
Herbívoros – órgão de raspagem do substrato/alimento
Carnívoros – cortar, rasgar, prender, raspar, ou atua como uma língua para enviar para o intestino as partes dilaceradas da presa
Conus sp. – probóscide extensível com um dente radular – inserir na presa – é usado só uma vez e associado veneno neurotóxico = imobilizar a presa
Pulmonata – caracóis e lesmas terrestres e dulcícolas, com poucas espécies marinhas
Respiração – ar é enviado ao pulmão por uma abertura, usualmente situada no lado direito do corpo, chamada pneumóstoma (pode ser oculto)
Importância econômica
Alimentação humana, fonte alternativa de proteínas
Pragas Agrícolas e vetores de parasitas
Achatina fulica – endêmico da África – introduzido no Brasil para fins comerciais, criação não deu certo e os animais foram liberados na natureza causando sério problema para a agricultura e também são transmissores do verme causador da meningite
Biomphalaria globata, B. straminea e B. tenagophila – hospedeiras intermediárias de Schistossoma mansoni – esquistossomose
Monóicos - mas há a troca de espermatozóides entre os indivíduos, possuem ovoteste (produz ovulos e espermatozóides), fecundação interna, desenvolvimento direto
Opérculo – placa calcárea do pé, usada para fechar a abertura da concha quando o animal se ratrai 
Classe Bivalvia
Ostras, vieiras, mexilhões, berbigões
Maioria marinha e bentônica, todas as profundidades, algumas espécies de água doce
Caracterizam-se pela forte compreenssão lateral do corpo e a presença de uma concha formada por duas valvas unidas por ligamentos elásticos e/ou articulações
Sem rádula, podendo haver olhos e estatocistos (órgãos de equilíbrio)
Pé – comprimido lateralmente, não possui sola
Reprodução
Dióicos
Sem dimorfismo sexual
Diferenciação – coloração das gônadas
Machos – branco
Fêmeas – laranja
Fecundação externa – grande quantia de gametas
Cultivo de mexilhões, ostras, vieiras
Sistemas flutuantes – espinhel ou long-line
Balsas
Próprio para regiões de profundidades acima de 3,5 m
Cultivo de ostras, mexilhões e vieiras
Pragas
Anodontites trapesialis – nos tanques e açudes destinados a criação de peixes – possuem larvas parasíticas que usam os peixes para dispersão
Grandes prejuízos econômicos e ambientais – se reproduzem muito rápido – leva a obstrução ou entupimento de estruturas por efeito de macrofouling (incrustação maciça)
Dióicos, fecundação externa, desenvolvimento indireto (larva trocófara – larva véliger – adulto)
Classe Cephalopoda
Lulas, polvos, sépia e náutilos
Marinhos, pelágicos ou bentônicas
Decapodiforme = lulas
Possuem 8 braços e 2 tentáculos – usados na captura de presas
Conchas interna reduzida = pena: sustentação
Possuem o cromatóforo, responsável pela mudança de cor das lulas
Octopodiformes = polvos
Perderam a concha, a maioria assume hábitos bentônicos
Dióicos – com dimorfismo sexual
Macho apresenta um braço diferenciado em tentáculo usado para a cópula – hectocótilo
Funil – soltam jatos que ajudam a propulsionar o polvo, locomoção
Desenvolvimento direto
Lulas; agrupam para reproduzirem
Após a reprodução morrem
Ciclo de vida = 1 ano
Importância econômica
Engorda de polvos na espanha
300g (jovens) – depois 3 meses são coletados com 1 kg – alta taxa de conversão alimentar
Fecundação interna, desenvolvimento direto, se reproduzem só uma vez na vida, a fêmea dos polvos morrem após eclodirem os ovos. As lulas, tanto macho quanto fêmea, morrem após a reprodução.
5 – Filo Equinodermos
Exclusivamente marinhos
Triblásticos e celomados
São deuterostômios
Simetria bilateral – larvas
Simetria radial (pentaradial) – adultos
Esqueleto interno – único entre os invertebrados – origem mesodérmica e formado por placas calcáreas porosas preenchidas por tecidos vivo – recoberto pela epiderme
Placas calcárias – podem ser fundidas, articuladas ou espalhadas na parede do corpo – ossículos 
Espinhos – recobrem o corpo – faz parte do esqueleto – mas não estão presentes em todos
Os equinodermos possuem um endoesqueleto (o único entre os invertebrados), que tem origem mesodérmica e é formado por placas calcáreas porosas preenchidas por tecidos vivos, e é recoberta pela epiderme. Essas placas calcáreas podem ser fundidas, articuladas ou espalhadas na parede do corpo, formando os ossículos.
Sistema Hidrovascular
Característico dos equinodermes
Um conjunto bem organizado de canais que se projetam externamente para realizar captura de alimento, locomoção, trocas gasosas (respiração) e eliminação de excretas
Inicio no madreporito – ossículo poroso formado por uma rede de canais e de ampolas onde a água circula para movimentação dos pés ambulacrais
A água entra pelo madreporito e é levada ao sistema de canais bem organizado que se projetam externamente para realizar captura de alimento, trocas gasosas, locomoção e eliminação de excretas. A locomoção é feita, principalmente, pelos pés ambulacrais que se movem graças ao sistema hidrovascular
Sistema Digestório
Completo (ausência de ânus em ofiuróides)
Aparelho bucal com 5 dentes acionados por fortes músculos
Regeneração
Animais danificados regeneram braços e mesmo o disco central desde que possua o madreporito
A regeneração completa pode durar 1 ano
Reprodução
Dióicos, alguns hermafroditas
Sem dimorfismo sexual, alguns ouriços possuem papilas genitais diferenciadas
Não há órgão de cópula
Gametas eliminados na água – fecundação externa
Classificação
Classe Asteroidea
Animais que rastejam lentamente dobre rochas
Encontrados em todo mundo
Variação de cores
Tipicamente pentâmeros, maioria das espécies tem 5 braços, algumas tem de 7 a 40 braços
Superfície do corpo – lisa, com espinhos, tubérculos ou cristas
Braços – amplos, longos ou curtos
Boca – no centro do lado inferior do disco – superfície oral – contato com o substrato
Sulco ambulacral – estende-se radialmente ao longo de cada braço a partir da boca
Cada sulco tem 2 ou 4 fileiras de pés ambulacrais, as margens dos sulcos tem espinhos móveis para fechar e proteger os pés
Superfície aboral – possui o ânus não visível e o madreporito (botão – em um dos lados do disco)
Importância ecológica e econômica
É considerável devido ao seu papel de predador do topo da cadeia alimentar
Podem alterar a composição das espécies de uma zona intertidal ou de qualquer nicho ecológico
Podem provocar sérios danos em recifes de coral
Podem causar prejuízo pela voracidade
São considerados pragas na ostreicultura e nas culturas de outros bivalves, sendo necessário proceder à sua remoção manual para evitar prejuízos elevados. Em determinados países, faz-se o aproveitamento das estrelas assim removidas para ração de outros animais
Em inúmeros países existem muitas espécies de estrelas-do-mar ameaçadas de extinção devido à sobre-exploração dos estoques, principalmente devido a pesca – mercado de adornos ou para o mercado da aquariofilia
Classe Ophiuroidea
Braços simples e serpenteadosGrupo mais diversificado de equinodermes, adaptados vários modos de vida – crípticos
Habitat – sobre, sob ou entre pedras, conchas e organismos vivos e sedimento
Maioria tem 5 braços – são articulados e delgados e distintamente destacados do disco central diferente dos asteróides
Braços podem ser longos e finos ou ramificados
Geralmente disco pequeno – 1 a 3 cm diâmetro
Braços não tem sulco ambulacral e os pés ambulacrais são ventro-laterais e sem ventosas
Braços tem ossículos internos que se articulam – grande flexibilidade – locomoção, apreensão e para levar alimento a boca
Boca fica voltada para o substrato e tubo digestivo restringe-se a um estômago amplo que ocupa grande parte do disco central
Não existe intestino ou ânus
Madreporito se localiza oralmente ao invés de aboralmente
Usado na aquariofilia
Classe Crinoidea
Ocorrem em todos os oceanos e em todas as profundidades
Algumas espécies ainda apresentam um pedúnculo de fixação que indica o hábito séssil original dos equinodermos
Corpo organizado na forma de um disco central chamado cálice – rodeado por cirros formados por ossículos articulados – função de fixação
Face superior do cálice – boca no centro – lado oral
Ao lado da boca – cone anal – uma solução para o problema de auto-poluição – afastando a altura entre a boca e o ânus
Braços – podem ter de 10 a 200 braços ramificados – formando pínulas laterais – aparência de penas
Face oral – sulcos ambulacrais com os pés ambulacrais (pódios) comunica a base dos braços à boca – a superfície tem papilas e glândulas secretoras de muco
São pouco predados – confere a esses animais a condição de bom abrigo para pequenos camarões, caranguejos e peixes – vivem como comensais entre seus braços, e muitas vezes apresentam cores e padrões semelhantes e protegidos de seus predadores
Classe Echinoidea
Ouriço-do-mar, bolacha-do-mar
Habitat – substrato rochoso como arenoso, mas as bolachas só em fundos arenosos e geralmente enterrados
Carapaça rígida que envolve o corpo formada de placas calcárias fusionadas que sustentam os espinhos articulados
Ouriço-do-mar
Corpo mais ou menos esféricos com espinhos móveis longos
Superfície corporal dividida 10 secções
5 áreas ambulacrais alternadas com 5 áreas sem pés ambulacrais – áreas interambulacrais
Hemisfério oral – voltada para o substrato
Hemisfério aboral – região anal – pequena membrana que contém ânus
Aparelho raspador – lanterna de aristóteles – composto 5 placas calcárias – pirâmides envolvidas por músculos com um dente pontiagudo na extremidade
Bolacha-do-mar
Achatadas na direção oral-aboral
São adaptados a se locomoverem acima ou através da areia ou lama
Carapaça coberta por espinhos curtos utilizados na locomoção em substituição aos pés ambulacrais
Pés ambulacrais modificados
Áreas ambulacrais ventrais – filódios utilizados para manipular alimento ou aderência
Selecionam partículas depositadas, alimentam de material orgânico conforme cavam o sendimento
Áreas ambulacrais dorsais – pentalóides – pés ambulacrais desta área se transformam em brânquias (trocas gasosas)
Lúnulas – varia em número e disposição – desenvolvem-se a partir de entalhes no perímetro do corpo, e tem função de equalizar a pressão acima e abaixo e diminuem soerguimento das bolacha.
Importância econômica – ouriços do mar são usados na alimentação humana - especiarias
Classe Holothuroidea
Região entremarés até 2500m
Podem ser muito abundantes
São animais alongados, sem braço
Forma do corpo – esférica a longa vermiforme
Superfície dorsal – composta 2 áreas ambulacrais – bívio
Superfície ventral – composta 3 áreas ambulacrais – trívios (sola) – repousa na substrato
Pés ambulacrais – podem terminar em ventosas ou não, ou ambos
Parede do corpo relativamente mole – endoesqueleto ossículos microscópicos espalhados – corpo pode enrijecer ou amolecer – tecido conectivo mutável
Boca – circundada 10 a 30 tentáculos
Tentáculos – representam pés ambulacrais modificados – parte sistema hidrovascular, retráteis; forma e ramificação variável
Evisceração e regeneração
Explusão de túbulos pegajosos a partir da região anal – fenômeno defensivo (algumas espécies) – substâncias tóxicas – holoturina
Quando irritados ou atacados – ânus orienta-se em direção ao intruso – parede corporal contrai-se e através da ruptura da cloaca os túbulos são disparados pelo ânus – depois regenerados
Importância econômica
São pescados para consumo humano
Populaçao tem diminuído drasticamente – pesca ilegal
6 – Filo Arthropoda – Subfilo Crustacea
Primitiva e predominatemente marinha
Primariamente marinha
84% vivem no mar, 13% dulcícolas e 3% terrestres
Triblásticos e celomados
Características
Cabeça: 2 pares de antenas, 1 par de mandíbulas, 2 pares de maxila
Restantes do corpo com um par de apêndice por segmento – que são birremes (2 ramos, um interno e um externo)
Tagmas – cabeça, tórax e abdome = grau variado de fusão de segmentos (ex: cefalotórax)
Plano corporal típico
Cabeça – 5 segmentos fundidos com apêndices: todas as classes
2 pares de antenas – sensorial
1 par de mandíbulas – alimentação
2 pares de maxilas – alimentação
Olhos compostos laterais (pendunculados) ou ocelos
Tórax – 8 segmentos
3 pares de maxilípedes (fusionados com a cabeça) – relacionados com a alimentação
5 pares de pereiópodes (patas ambulatórias no tórax) – podem ser quelados (quelípodo)
Abdome – 6 segmentos
5 pares de Pleópodos – natação, ajuda a se enterrar, segurar ovos
Último segmento - urópodes
Extremidade anterior – presença do rostro – não segmentado
Extremidade posterior – télson – leque caudal – não segmentado
Último segmento abdominal – urópodes (protopodito, endopodito e exopodito) – ajuda na movimentação
Muda ou Ecdise
Exoesqueleto deve ser trocado periodicamente para ocorrer crescimento
Epiderme secreta o fluído da muda que contém enzimas que separa a cutícula velha da nova
Exoesqueleto novo é mole, de cor clara
Animal absorve água para aumentar seu tamanho – ocorre o endurecimento e escurecimento
O número de mudas varia com o organismo
Muda ou ecdise é a troca do exoequeleto devido ao crescimento do animal, a epoderme secreta o fluído da muda que contém enzimas que separa a cutícula velha da nova, o exoesqueleto novo é mole, então o animal absorve água para aumentar o seu tamanho ocorrendo o endurecimento e o escurencimento do exoesqueleto novo
Respiração (trocas gasosas)
Pela superfície corporal – espécies pequenas
Brânquias – em muitas formas aquáticas
Reprodução
Usualmente dióicos, alguns monóicos
Com órgãos reprodutivos e canais pareados
Usualmente fecundação interna
Ovíparos
Alguns com partenogênese
Desenvolvimento pode ser direto ou indireto
Muitos sofrem metamorfose
Mudança drástica na forma do organismo durante o desenvolvimento pré-embrionário
Larva pode ser bem diferente do adulto de sua espécie
Ingerem alimento distinto
Ocupam espaço diferente
Reduz a competição intraespecífica
Classificação
Classe Branchiopoda (pés branquiais)
Ordem Anostraca
Artemia – vive em lagoas salinas de todo o mundo
Importância: são comercializadas para a alimentação de peixes em aquários e em cultivos de peixes e outros crustáceos – larvicultura
Ótimo alimento – alevinos, peixes novos e peixes em tratamento e larvas de crustáceos
Muito rica em proteínas e vitaminas (principalmente a vitamina A e o Caroteno) e sais minerais
Qualidade nutritiva aceleram a recuperação
Ordem Diplostraca – Subordem Cladocera
Um dos grupos mais característicos de água doce – pulga d’água – lagos, reservatórios e viveiros de peixes
Possuem grande importância em aquicultura – possuem alto valor nutricional e ciclo de vida rápido – grande população em tempo curto
Ex: Moina sp. – é considerada presa fácil – devido à forma, pigmentação e ao diâmetro do olho
Classe Maxillopoda – Subclasse Copepoda
Maior classe de microcrustáceos
São muito importantes no plâncton marinho e na água doce
Importância como alimento
Apesar dos adultos possuírem movimentos rápidospor saltos – não escapam à predação
As larvas – náuplio – bom alimento – movimento lento e são facilmente capturada
Parasitas
Ectoparasitas de peixes – brânquias, nadadeiras e tegumento
Exibem graus variados de modificações
Apêndice modificados – órgão de gancho, partes bucais – sugar e perfura
Lerneose: um problema na piscicultura
Verme âncora – atinge peixes de água doce: pacu, tambaqui, lambari, traíra, etc
Foi introduzida no Brasil através de importação de carpas húngaras para a região Nordeste
Pontos hemorrágicos e necrose de pele com áreas de díficil cicatrização (porta de entrada para bactérias oportunistas)
Perda de peso e redução da taxa de crescimento
Alta taxa de mortalidade quando ocorre em alevinos
Anemia
Aspecto repugnante em infestações intensas
Lerneose, causado por crustáceos parasitas, atinge peixes de água doce (pacu, tambaqui, lambari, etc), é causada pelo verme ancora que foi introduzida no Brasil através da importação de carpas hungaras para região nordeste,pode causar pontos hemorrágicos e necrose de pele com áreas de difícil cicatrização, perda de peso e redução da taxa de crescomento, alta mortandade de alevinos e anemia, dá ao peixe um aspecto repugnante em infestações intensas
Classe Malacostraca – Ordem Decapoda
Marinhos, dulcícolas, semiterrestres
Grande importância ecológica e econômica
Estratégia alimentares – predação, herbivoria, comedores de suspensão
Subordem Dendrobranchiata – Superfamília Penaeoidea
Camarões verdadeiros
Primeiros 3 pares de pereiópodes (quelípodos) são desiguais e quelados + 2 pares ambulatórios = 5 pares
Cada pleural abdominal se sobrepõem levemente com a pleura posterior
Reprodução
Masculino – Petasma – órgão de cópula – primeiro par de pleópodos
Feminino – Télico – placa na parte ventral – 5º par de pereiópodos – receptáculo para os espermatóforos (não incumbam os ovos)
Subordem Pleocyemata – Infraordem Caridea
Camarões que incumbam ovos
1º e 2º pares de pereiópodes usualmente quelados (igual ou sub-igual em tamanho)
3º par de pereiópodes NUNCA quelado
Pleura do segundo somito abdominal sobrepõem do primeiro e terceiro somitos; muitas vezes em forma de sela (aonde é incubado os ovos)
Presença ou ausência de apêndice masculina no segundo par de pleópodo
As diferenças entre os camarões verdadeiros e os da subordem pleocyemata – infraordem caridea são os camarões verdadeiros não incumbam ovos, nos carideas a 2ª pleura é em forma de cela sobressaindo a 1ª e 3ª pleura, é na 2ª pleura onde pos ovos são incubados nesses camarões, a apêndice masculina nos camarões verdadeiros ficam no 1 par de pleópodes enquanto nos carideas ficam no 2º par de pleódodos, o télico (receptáluco dos espermatozóides) das fêmeas dos camarões verdadeiros ficam no 5º par de pereiópodos, além disso nos carideas o 3º par de pereiópodos NUNCA é quelado, já nos camarões verdadeiros eles podem ser quelados.
Subordem Pleocyemata – Infraordem Brachyura
Caranguejos verdadeiros
Corpo achatado, largo e compacto
Abdome reduzido e contraído abaixo do cefalotórax
São tipicamente bentônicos
Marinhos, água doce, terrestre e semi-terrestres
Siri
Último par de patas na forma de remos
Cefalotórax elíptico
Carapaça achatada
Caranguejo
Último par de patas pontiagudo
Cefalotórax arredondado, quadrado
A diferenciação do siri e do caranguejo se dá, na última pata, onde o do siri é em forma de remo e a do caranguejo é pontiagudo, no cefalotórax, no siri é elíptico e no caranguejo arredondado ou quadrado e a carapaça do siri é achatada
Diferenciação sexual
Morfologia do abdome
Macho – gonopódio + 2 pares de pleópodos – quelipodos possuem o mesmo tamanho 
Fêmea – 4 pares de pleópodos – um quelipodo maior do que o outro
Em relação ao diformismo sexual dos caranguejos/siris está, pincipalmente, na morfologia do abdome, o macho possui um gonopódio (órgão reprodutor masculino) e mais 2 pares de pleópodos e as fêmeas possuem 4 pares de pleópodos, as fêmeas também possuem, no par de quelipodo, um quelipodo maior que o outro
Relação com a pesca
Pesca de camarões, lagostas, siris, caranguejos de mangue, caranguejo real, etc
Carnicicultura marinha e de água doce; produção de siri mole

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