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Relatório 1 - Introdução às técnicas de laboratório

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
Departamento de Química 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula prática nº 1 
Introdução às técnicas de laboratório 
 
 
 
 
 
Grupo:​ Brenda Magalhães 
             Bruna Figueiredo 
             Isabella Freitas 
Turma:​ PU7D ­ Farmácia Noturno 
Professora:​ Glaura Goulart  
Data de execução da prática:​ 26/03/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, 9 de abril de 2015 
Introdução 
 
As práticas em um laboratório de química envolvem a utilização de uma série de 
materiais e reagentes que, normalmente, são de simples manuseio. Cada equipamento 
tem uma finalidade específica e seu uso estará condicionado aos objetivos de cada 
prática em questão. Saber operar e utilizar adequadamente cada um desses 
equipamentos é imprescindível para o sucesso da prática. 
 
É importante destacar que os valores obtidos nas práticas, muitas vezes são próximos 
dos valores reais, porém passíveis de erros experimentais. Portanto, é necessário 
expressar o dado obtido observando os algarismos significativos e também os 
possíveis desvios ao qual aquele valor está sujeito, deforma a aproximá­lo ao máximo 
do real. 
 
Por fim, toda prática em laboratório requer o cumprimento de normas de segurança 
com o objetivo de prevenirmos acidentes. O uso de equipamentos de segurança eo 
cuidado com equipamentos e reagentes perigosos devem ser observados. 
 
 
Objetivos 
 
Introduzir equipamentos e vidrarias corriqueiramente utilizadas em laboratórios, bem 
como seu emprego e a forma correta de utilizá­los. Mostrar como deve ser feita a 
leitura de medidas e como expressá­las cientificamente.  
 
 
Procedimentos  
 
a) Materiais utilizados 
 
Parte I ­ Medida da temperatura de ebulição da água 
 
● Béquer de 250 mL 
● Pérolas de vidro 
● Agitador magnético com aquecimento 
● Termômetro 
● Pinça de madeira 
● Água destilada 
 
Parte II ­ Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas 
 
● Bureta de 50,00 mL 
● Tubo de ensaio de volume desconhecido 
● Suporte universal e garra metálica 
● Água destilada 
● Etanol 
 
Parte III ­ Determinação da densidade de um líquido 
 
● Dois béqueres de 50 mL 
● Pipeta volumétrica de 10,00 mL e pipetador (pêra)  
● Líquido X (desconhecido) 
● Balança analítica 
 
b) Procedimento experimental 
 
Parte I ­ Medida da temperatura de ebulição da água 
 
● Adicionou­se cerca de 150 mL de água destilada a um béquer de 250 mL. 
Foram adicionadas 3 pérolas de vidro ao béquer, para evitar possíveis projeções 
da água quando a mesma entrasse em ebulição. 
● Em seguida, ligou­se o aquecimento da chapa do agitador magnético e 
colocou­se o béquer sobre a mesma. 
● Após o início da ebulição da água, com o auxílio de uma pinça de madeira e um 
termômetro, mediu­se a temperatura de ebulição.   
 
Parte II ­ Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas 
 
● Encheu­se uma bureta com água destilada, zerando­a. A mesma foi colocada 
em um suporte universal com uma garra metálica. 
● Em seguida, encheu­se um tubo de ensaio utilizando a bureta. Foi feita a leitura 
do volume. 
● As etapas anteriores foram repetidas por três vezes, no total. 
● Calculou­se o desvio padrão das medidas. 
 
 
 
Parte III ­ Determinação da densidade de um líquido 
 
● Dois béquerer de 50 mL foram devidamente identificados. Um deles foi pesado e 
sua massa foi corretamente anotada. 
● Transferiu­se certa quantidade do líquido desconhecido para o béquer cuja 
massa não foi aferida. Em seguida, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, 
transferiu­se 10,00 mL do líquido para o béquer de massa conhecida. 
● Pesou­se novamente o béquer e determinou­se a massa da amostra. 
● Através da massa e do volume conhecidos, calculou­se o valor da densidade do 
líquido e o mesmo foi comparado com valores previamente tabelados, 
disponíveis na apostila de laboratório. 
 
 
Apresentação e análise dos resultados 
 
Parte I ­ Medida da temperatura de ebulição da água 
 
● Temperatura de ebulição da água observada: 96,0ºC 
● Temperatura aproximada na cidade de Belo Horizonte no momento de 
realização da prática: 25ºC 
● Sabe se ainda que, em​ ​Belo Horizonte, 850 m da altitude, a pressão atmosférica 
é cerca de 0,9 atm, a 25ºC.  
 
Por tratar­se de uma experiência que depende de condições do ambiente previamente 
estabelecidas como padrão (temperatura a 25 ºC e pressão a 760 mmHg) encontrou­se 
um valor para o ponto de ebulição diferente daquele tabelado. No entanto é um valor 
aceitável pois, quanto menor a pressão atmosférica, menor a pressão máxima de vapor 
necessária para a água entrar em ebulição, correspondendo, então, a uma temperatura 
menor em que a água ferve nas condições padrão. 
 
Parte II ­ Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas 
 
Os resultados obtidos para a medida do volume do tubo de ensaio foram: 
 
1ª leitura: (19,10 ​+​ 0,05) mL 
2ª leitura: (19,05 ​+​ 0,05) mL 
3ª leitura: (19,15 ​+​ 0,05) mL 
● Volume médio: (19,10 ​+​ 0,15) mL 
● Com os resultados das leituras do volume pode­se calcular o desvio padrão das                         
medições: 
S = ​√∑​i​ ( x​i​ – média)​2​/(n – 1) 
S = ​+​ 0,05 
  Com isso, pode­se reescrever o valor do volume com o seu desvio padrão: 
 
● Volume do tubo de ensaio: (19,10 ​+​ 0,05) mL 
 
 
Parte III ­ Determinação da densidade de um líquido 
 
Após a realização dos procedimentos, foram obtidos os seguintes valores: 
 
Tabela 1 ­ Massas obtidas 
 
Massa do béquer de 50 mL vazio  33,20 g 
Massa do béquer de 50 mL + 10 mL do 
líquido desconhecido 
41,30 g 
Massa do líquido desconhecido  8,10 g 
 
Através dos resultados obtidos, pode­se calcular a densidade do líquido desconhecido 
através da fórmula ​ρ = m/v​, onde: ρ = densidade; m = massa (g); v = volume (mL): 
 
ρ = 8,10 g / 10 mL   
ρ = 0,810  
 
Comparando o resultado obtido a valores já conhecidos para densidades de diferentes 
substâncias, percebe­se que o valor encontrado está próximo ao dos líquidos 
mostrados na tabela a seguir. 
 
Tabela 2 ­ Densidade de alguns líquidos 
 
Substância  Densidade (g/mL) 
Etanol (álcool etílico)  0,79  
Propanona (acetona)  0,79  
Cicloexano  0,78  
 
Por tratar­se de uma densidade muito próxima das três descritas acima, torna­se difícil 
identificar o líquido apenas através de cálculos. No entanto, os três líquidos diferem no 
odor e, utilizando­se propriedades organolépticas foi possível concluir que o líquido 
desconhecido utilizado na prática foi o etanol (álcool etílico). 
 
 
Conclusão 
 
Na prática de introdução às técnicas de laboratório foram adquiridos conhecimentos                     
sobre diversas vidrarias de uso comum, e também de fundamental importância em um                         
laboratório, assim como suas especificações de manuseio. Em relação a estas                     
vidrarias também foram analisadas suas capacidades, sensibilidades e desvios. E                   
como pôde­se concluir, tais informações são de vital importância no planejar,                     
desenrolar e cálculo de erro de qualquer prática.  
 
Medindo a densidade do líquido pôde­se não apenas conhecer o procedimento de                       
medida da massa específica, mas utilizar os dados obtidos no reconhecimento de um                         
líquido desconhecido. 
 
Na medida da temperatura de ebulição da água, pôde­se observar, na prática, 
conceitos previamente estudados sobre pressão de vapor e sua influência sobre a 
temperatura de ebulição de um mesmo líquido em locais de altitudes diferentes. 
 
 
Referências bibliográficas 
 
● PEREIRA, L. A. Apostila de laboratório ­ Química Analítica. Departamento de 
Química do Colégio Técnico da UFMG 
● DEMICHELI, C. P. Apostila de práticas de Química Geral. Departamento de 
Química daUniversidade Federal de Minas Gerais. 
● http://fisica.tubalivre.com/2010/02/por­que­temperatura­de­ebulicao­depende.ht
ml

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