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Relatório Cromatografia em camada delgada

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
CAMPUS FLORESTAL
INST. DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
RELATÓRIO: 
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA
Turma Prática 3
Ana Luiza de Paula 3189
Larissa M. Castilho 3171
Laura de Souza Detoni 3173
Pedro Marques Braga 3187
Victor Eidy Kamikabeya 3188
FLORESTAL/MG
2017
INTRODUÇÃO,
A cromatografia em camada delgada consiste na separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente retido sobre uma superfície plana. É a mais simples e mais econômica técnica cromatográfica, quando se pretende a separação rápida e a identificação visual. É de grande importância. 
Na análise de substâncias orgânicas e inorgânicas;
Acompanhamento de reações em síntese;
Determinar o número de componentes em uma mistura;
Verificar a eficiência de uma separação;
Processos de purificações.
Absorção e Adsorção
A grande diferença entre os dois processos é que na absorção a substância absorvida é embebida pela substância absorvente, o maior exemplo disso é uma esponja, que absorve a água. Já na adsorção, a substância fica apenas retida na superfície adsorvente, sem ser incorporada ao volume da outra.
OBJETIVO
Separar componentes de uma mistura, baseando-se nas diferenças de interações intermoleculares, pela técnica de cromatografia em camada delgada, comprovando a eficiência da mesma. 
METODOLOGIA
Com o auxílio de um capilar aplicamos duas gotas uma de cada solução (azul de metileno e alaranjado de metila), que foram aplicada 1 cm da base da placa e separada entre si. Colocamos a placa em uma cuba contendo 10 ml de etanol, o nível de etanol deve estar abaixo das manchas. Após a eluição secamos a placa e observamos as manchas e medimos o que havia mudado. A placa já havia sido preparada com sílica. Depois repetimos o mesmo processo só que agora pingamos 3 gotas de soluções que não sabíamos qual era e depois revelamos elas com cuba com iodo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Azul de metileno e Alaranjado de metila
Passados aproximadamente 27 minutos o alaranjado de metila interagiu mais com a fase móvel, subindo 6,5 cm na placa de sílica. Enquanto o azul de metileno permaneceu em 1 cm. Através dos dados obtidos podemos calcular o fator de retenção através da expressão:
FR=DC/DS
FR = Fator de retenção
DC = Distancia do alaranjado
DS = Distancia do azul
FR=6.5/1 = 6.5
A cromatografia é utilizada na separação de compostos. Durante o experimento pingamos na placa com sílica duas substancias separadamente, o ideal seria pingá-las juntas, para vermos de fato a separação, porém, da forma como foi feito, também podemos compreender o processo. 
A cromatografia baseia-se em uma fase estacionária: substância que aplicamos na placa; e uma fase móvel: substancia liquida que, por capilaridade, se movimenta pela fase estacionária. Durante o experimento observamos que uma substancia permanece onde foi pingada, ou seja, interage com a fase estacionária e a outra se movimenta com a fase móvel, para entender tais resultados se faz necessário entender previamente sobre cada componente utilizado
Fase estacionária: Sílica 
O dióxido de silício, também conhecido como sílica, é o óxido de silício cuja fórmula química é SiO2, tem habilidade de realizar ligações de hidrogênio, é polar. Compostos como cetonas, ésteres e éteres, entre outros, ficam mais tempo retidos na fase estacionária de sílica através de ligações de hidrogênio. 
Fase móvel: Etanol
O etanol (CH3CH2OH ou C2H6O), também chamado álcool etílico é considerado menos polar que a sílica. 
Substâncias analisadas: Azul de metileno e Alaranjado de metila
 
 O azul de metileno, é um composto aromático heterocíclico, sólido verde escuro, solúvel em água, produzindo solução azul, inodoro, com fórmula molecular: C16H18ClN3S e considerado polar. 
O alaranjado de metila é frequentemente escolhido para ser usado em titulações por causa de sua clara mudança de coloração. O azul de metileno, por ser um sal e ser mais polar tem maiores interações com a sílica do que o alaranjado de metila, sendo melhor adsorvido por ela, ficando retido na fase móvel. 
Glicose, Naftaleno e Acetanilida. 
Após alguns minutos, depois de termos aplicado a glicose, naftaleno e a acetanilida na placa com a fase estacionário de sílica, posteriormente apoiada na fase móvel de solução de hexano e acetato de etila, observamos os seguintes resultados:
Glicose permaneceu onde foi colocada: 1 cm da borda;
Naftaleno percorreu 6,5 cm;
Acetanilida percorreu 5 cm.
Novamente, para compreender os resultados, vamos analisar cada componente utilizado.
Fase estacionária: Sílica 
Já descrita anteriormente, ressaltando sua capacidade em fazer ponte de hidrogênio e ser polar.
Fase móvel: hexano e acetato de etila
Podemos observar a seguinte escala de polaridade:
Hexano < Éter de petróleo < Benzeno < Tolueno < Diclorometano < Clorofórmio < Éter etílico < Acetato de etila < Acetona < Etanol < Metanol < Ácido acético
Substâncias analisadas: Glicose, naftaleno, acetanilida
A glicose é bastante hidroxilada e polar, logo interage com a sílica, permanecendo onde foi colocado. 
Naftaleno é extremamente apolar e solúvel em hexano, considerado o menos polar na comparação entre sílica e acetato de etila. 
Acetanilida tem uma parte polar e outra apolar, sendo pouco solúvel em H2O por exemplo, porém solúvel em acetato de etila.
CONCLUSÃO
A partir da primeira cromatografia feita, cromatografia em camada delgada, podemos concluir que obtivemos sucesso, pois os vários componentes da mistura foram separados, podemos ver isso nas diferenças de velocidade, nas quais os componentes individuais da mistura migram pela placa.
REFERÊNCIAS
DEMUNER, A.J. MALTHA, C.R.A. BARBOSA, L.C.A, PERES,V. Experimentos de química orgânica- caderno didático. Viçosa, Mg: Editora UFV, 2ª Ed, 2006.

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