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ANÁLISE DO FILME - Mr. Holland Adorável Professor

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ANÁLISE DO FILME 
 Mr. Holland – Adorável Professor.
O filme retrata a história de um músico compositor, um pouco frustrado por não ter uma carreira de sucesso, que por possíveis problemas financeiros se encontra na necessidade de fazer algo além de sua profissão. A princípio ele se submete a dar aulas apenas por um tempo até se reestabelecer. Mediante isso o mais novo professor de música, Mr. Holland tem dificuldades com os alunos, pois não demonstram nenhum interesse pela aula. A partir de uma prova que aplica percebe a sua dificuldade de lecionar e a dificuldade de seus alunos prestarem atenção no que ele está querendo passar. 
Enquanto isso, em outro momento do filme Holland recebe a notícia que sua esposa está grávida, e por um momento não se alegra muito com a notícia. Dentro da escola, aos poucos Holland aproxima-se dos seus alunos, a partir dos gostos musicais de seus alunos, ele mostra que a música não é algo desinteressante.
Depois de um tempo, a sua esposa dá à luz um filho que após alguns meses descobrem que é surdo. O impacto da surdez em relação à família foi grande. Tanto que Holland para se esquivar, acaba se dedicando horas e horas na escola, deixando assim o relacionamento com a família e principalmente com o filho de lado. O filme demarca bastante esse envolvimento do professor na escola, sempre empenhado em ajudar, e fazer apresentações perfeitas e de outro lado à dificuldade dele de se comunicar com o próprio filho ao longo dos anos.
ANÁLISE COM PAUTA NOS TEXTOS ESTUDADOS EM SALA DE AULA
Durante o filme, é fácil notar a evolução do professor, que a princípio apenas reclamava dos alunos, remetendo a eles como o possível “problema”, mas quando ele passa a ter um olhar para sua prática, e passa a conhecer seus alunos, ele obtém resultados. Na medida em que ele ensina de forma mais didática e diferenciada, ele de fato começa a dar aula. Ocorre ali um aprendizado mútuo: o chamado “levar de um lugar para o outro” (NOVASKI, 2003, Sala de aula: Uma aprendizagem do humano, pág.11).
No momento em que ele passa a ensinar música através da “cultura de música dos jovens” (Rock in Roll) ele trás esses adolescentes para dentro de sua perspectiva.
Algo importante a se destacar no filme é quando o professor é chamado à atenção pela escola, de postura conservadora, por ensinar rock aos alunos, dizendo que aquele ritmo musical seria do “Diabo”. Essa parte fez uma alusão ao texto/entrevista do Jean Hébrard (2000) quando ele diz: “O fracasso da escola é a sua incapacidade de trabalhar, de uma maneira escolar, a cultura selvagem”. Uma falha grande da escola que por sua vez não se interessa na vida dos próprios alunos, a cultura em que realmente estão inseridos, e não aproveitam aquilo para fazer relações com outros conhecimentos de mundo.
E outro ponto no filme que vale destacar, é quando o professor Holland luta para que as disciplinas das “artes” não sejam tiradas do currículo da escola. Trazendo para os dias atuais em contextos de educação no Brasil, estamos em um momento relativamente parecido. A atual Reforma do Ensino médio retira do currículo as matérias de Arte, Filosofia e Sociologia, trazendo questionamentos importantes e semelhantes aos do filme. Se é retirada tais disciplinas, como é que se dá o processo de  formação crítica e cidadã de nossa juventude ?
E para finalizar uma menção ao texto de Snyders, alunos felizes: a escola como um lugar de alegria. No inicio de sua carreia tanto o professor, quanto os alunos não tinham alegria. Por parte dos alunos havia distração e preguiça, e por parte do próprio professor a vontade de ir embora o quanto antes falava mais alto. Quando ocorre a interação professor-aluno, ambos passam a ser felizes, e consideram a aula como um momento prazeroso.
O filme em um contexto geral é muito bom, demarca várias vertentes a serem refletidas, levando o professor a pensar em sua prática dentro da sala de aula.

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