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TCC_COORDENAÇÃO

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COORDENAÇÃO PEDAGOGICA E SEUS AGENTES
RESUMO
Este artigo apresenta a definição de agentes básicos no que diz respeito à administração escolar. Toda a sociedade deve ter a consciência de que as instituições de ensino precisam trabalhar com uma estrutura organizacional eficiente e eficaz para que o processo ensino aprendizagem ocorra da melhor forma possível. Portanto, os profissionais envolvidos nesse processo possuem, cada um, suas responsabilidades e diferentes funções, bem como as principais características da equipe como um todo, que devem atuar em todos os âmbitos da dimensão pedagógica. Este artigo irá mencionar alguns detalhes dos principais atores desse grupo, tais como: equipe escolar, administração técnica, porteiros, conselho tutelar, secretaria de educação, corpo docente, administração, coordenação pedagógica, supervisionada escolar, supervisão escolar, orientação pedagógica, alunos (corpo discente) e conselho de classe. Vale ressaltar que a educação, além de ser de extrema importância para a sociedade, mudou um pouco ao longo do tempo para que seja melhor incorporada a cada dia, formando cidadãos preparados para a vida adulta e profissional. 
Palavras-chave: Agentes Escolares, Gestão Escolar, Corpo Técnico Escolar.
SUMÁRIO
RESUMO	3
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	AGENTES FUNDAMENTAIS DA COORDENAÇÃO ESCOLAR	5
2.1. Equipe Escolar	5
2.2 Setor técnico-administrativo e Secretaria	6
2.3 Zeladoria	6
2.4 Conselho Escolar	6
2.5 Setor Pedagógico	7
2.6 Corpo Docente	7
2.7 A direção	7
2.8 Coordenador pedagógico	8
2.9 Inspetor Escolar	9
2.10 Supervisor Escolar	10
2.11 Orientador Pedagógico	12
2.12 Alunos (Corpo Discente)	13
2.13 Conselho de Classe	14
3.	CONCLUSÃO	15
REFERÊNCIAS	15
1. INTRODUÇÃO
Toda instituição é obrigada a ter uma estrutura organizacional interna de acordo com leis específicas ou regulamentos escolares. Riçado (2018) afirma que a palavra estrutura se refere ao ordenamento e organização que garante o funcionamento do coletivo. que representa a relação entre diferentes setores da organização de serviço. A estrutura organizacional também é baseada em leis municipais e estaduais e nos conceitos de gestão definidos para a escola.
O profissional da educação deve auxiliar no planejamento de aspectos curriculares, como a seleção de conteúdo, metodologia, objetivos e formas a serem adotadas para a avaliação. Esses aspectos devem ser colocados na esfera cultural, emocional e cognitiva do aluno e iluminados pelos aspectos pedagógicos gerais da escola.
Alguns agentes são necessários para tornar essa estrutura mais forte e funcionar como um todo. O conselho escolar, a diretoria, a área técnico-administrativa, o diretor os alunos a área pedagógica, o coordenador pedagógico, o conselho de classe e o corpo docente são apenas alguns atores-chave na construção de um ambiente eficaz e eficiente para que o ensino é praticado.
2. AGENTES FUNDAMENTAIS DA COORDENAÇÃO ESCOLAR 
Portanto, seguem algumas breves definições de todos os atores importantes da referida administração escolar para a qualidade e o progresso da escola.
2.1. Equipe Escolar
A equipe escolar é composta por professores, técnicos e administrativos, que além de cumprirem seu papel na escola, são responsáveis ​​pela elaboração do projeto pedagógico curricular, reuniões com os pais, decisões de classe ou conselho de classe e muitas outras atividades comunitárias
2.2 Setor técnico-administrativo e Secretaria 
O setor técnico-administrativo faz parte da secretaria e deve atender às necessidades dos objetivos e tarefas da escola, pois dela faz parte a secretaria da escola, que é responsável pela contabilidade, documentação, funcionários e alunos.
Compete ao secretariado organizar a entrada e saída dos alunos e a contabilidade da atividade escolar. Ele deve ser responsável pelo atendimento ao público, atividades de registro, transferências e comunicação para o desenvolvimento da escola. Além de coordenar, planejar e executar os trabalhos escolares, bem como participar das reuniões pedagógicas e de gestão escolar.
De qualquer forma, é um departamento muito valioso dentro da escola, pois é neste setor que fica registrada a história do aluno e demais funcionários da instituição. Além do fato de que toda a responsabilidade pela burocracia legal e atividades institucionais está concentrada nessa área.
2.3 Zeladoria 
O zelador é responsável pela manutenção e limpeza do prédio, instalações e equipamentos. Também para pequenos reparos e outras manutenções necessárias que fazem parte do dia a dia da escola. As funções de tutor também incluem funções de monitoramento para monitorar os alunos no ambiente escolar, fora da sala de aula.
2.4 Conselho Escolar 
A tarefa do conselho escolar é coletivizar as relações com as autoridades para descobrir e implementar o que é necessário para a escola. Consiste na participação de especialistas educacionais, funcionários, professores, pais e alunos. 
A oportunidade de as famílias participarem das decisões tomadas pela escola, direcionar e auxiliar o trabalho do supervisor. Sua essência é administrativa, econômica e pedagogicamente consultiva, consultiva e fiscal. 
 	A missão do Conselho de Educação é participar da gestão e manutenção pedagógica, administrativa e financeira da escola, zelar pela qualidade do ensino, controlar e definir a utilização dos recursos e discutir o projeto pedagógico com os professores e a direção. 
 
2.5 Setor Pedagógico
 
Esse segmento abrange atividades de educação e instrução. Devido à sua natureza especializada, recomenda-se que sejam preenchidos por profissionais com pedagogia ou outra formação similar. As funções do departamento variam em cada cidade e estado, mas em alguns locais são desempenhadas por um dos professores ou técnicos.
2.6 Corpo Docente 
O corpo docente é a equipe de professores que atuam na escola. Tem a função de exercitar o processo de ensino por meio da construção do conhecimento, sempre na perspectiva de métodos múltiplos e interagindo com alunos e pais.
2.7 A direção 
Esta direção é chefiada pelo diretor que organiza, coordena, dirige, lidera as tarefas de todos os funcionários e professores e gerencia as atividades escolares. É assessorado por gestores técnicos e especialistas, harmonizando as diretrizes da agência matriz e as decisões a serem adotadas pela comunidade e pela equipe escolar. 
O diretor deve estar ciente da responsabilidade de uma visão ampla e do tipo de instituição que coordena, por exemplo, a forma como a escola se integra à comunidade e como a escola compartilha coletivamente o poder e a tomada de decisão. Este é o representante legal da instituição de ensino, a resposta judicial, e a pessoa que assume a responsabilidade pelo ensino e pela conduta do corpo docente como um todo.
2.8 Coordenador pedagógico 
Os coordenadores instrucionais aconselham e avaliam o currículo e as atividades pedagógicas. Além de interagir com os pais e a comunidade, também é responsável por desenvolver exercícios escolares e avaliações dos alunos. Suas funções são supervisão e apoio, ensino e assistência pedagógica.
O objetivo geral é manter a qualidade do trabalho identificando as necessidades dos professores, buscando soluções que priorizem as tarefas pedagógicas. Desempenhando, assim, atividades asseguradoras que sustentem um trabalho em equipe e contribuindo para um processo de qualidade sempre crescente. 
Exige também certa sensibilidade para reconhecer as necessidades de professores e alunos, manter-se reflexivo e atualizado na prática diária e ter cuidado para não perder o foco principal do trabalho. Essas são algumas das habilidades que os coordenadores pedagógicos devem desenvolver na formação e na vivência do dia a dia, e essas habilidades devem ir além do conhecimento teórico.
Uma das grandes fontes que um coordenador deve valorizar em seu trabalho é o trabalho em equipe. Com essa vinculação, ele deve poder acompanhar o trabalho de todos, supervisionar os resultados e acompanhar o trabalho interno da escola a qualquer momento. Noentanto, muitas vezes o facilitador deve refletir sobre sua própria prática para superar obstáculos e refinar sua tarefa de ensino.
2.9 Inspetor Escolar 
A inspeção escolar é uma das funções elencadas no artigo 64 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), Lei nº 9394/96, que define as carreiras para a atuação em planejamento, administração, supervisão, inspeção e orientação educacional na Educação Básica Brasileira. Estabelece ainda, que estes trabalhadores fazem parte das categorias que devem ser considerados os profissionais da Educação Básica, no Brasil, segundo a lei nº 12.014 de 6 de agosto de 2009, que fez alterações no artigo 61 da LDB. 
O novo artigo 61 determina estes profissionais como profissionais da educação, entre eles, os Inspetores Escolares:
Art. 61. Consideram-se profissionais da educação básica os que, nela estando em efetivo exercício, e tendo sido formados em cursos reconhecidos são: Inciso II - trabalhadores em educação, portadores de diploma em pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas. (LEI Nº 12.014/09).
A partir da publicação da LDB, a formação profissional do Inspetor Escolar foi mantida. No entanto, dentro do artigo 64, fica estabelece que a formação do Inspetor Escolar deve se dar através de cursos de pós-graduação:
A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em Cursos de Graduação em Pedagogia ou em nível de Pós-Graduação, a critério da instituição de ensino, garantida nesta formação, a base comum nacional. (LBD 9394/96). 
Então com o tempo os inspetores escolares começam assim a desempenhar um papel importante na gestão do processo de ensino e como instrumento positivo da sua implementação. Esse profissional, no papel de gestor, orientará os processos participativos, pois, refletindo sobre a realidade real das unidades educacionais e buscando soluções contíguas, torna-se um ator efetivo de participação no trabalho a ser realizado.
O inspetor deve cuidar para manter a autonomia, mas evitar o exercício da soberania. Porém, cabe a ele descobrir, nos ambientes jurídicos, os caminhos possíveis, as alternativas adequadas para harmonizar o desejado, garantindo que a efetividade da qualidade do ensino advenha para a melhoria das condições de trabalho de alunos e professores.
Nos tempos atuais não cabe mais ao inspetor estar na escola apenas para receitar remédios. Mas a decisão deve ser interpretada, reinterpretada, explicada e traduzida. Analisa o impacto no cotidiano escolar e abre controvérsias sobre como acompanhar e acompanhar a implementação das normas.
Assim sendo, cabe ao Inspetor articular e integrar, contribuindo para recolocar, no currículo escolar, a visão de totalidade no tratamento que a ser alocado ao conhecimento. Apenas quando o inspetor for um educador, é que ele será capaz de entender o sentido dessa totalidade e auxiliar a escola no desenvolvimento e na criação de projetos pedagógicos que a viabilizarão as tarefas integradoras em que a escola deverá empenhar-se, com a participação de todos os profissionais envolvidos. 
Oliveira orienta que:
Cabe a Inspeção Escolar a tarefa de contribuir na preparação dos educandos para a vida social no seu sentido abrangente, compreendendo esta abrangência como participação nas mudanças da sociedade, daí a necessidade da sua postura estar voltada para o equilíbrio emocional, bom senso, objetividade, imparcialidade, criatividade, responsabilidade e principalmente organização e método, colocando seu relato de forma que possa ser compreendido e usado pelo grupo, procurando traçar sempre uma ponte entre teoria e prática.
2.10 Supervisor Escolar 
Padilha explica: "Etimologicamente, a palavra supervisão é formada pelo prefixo super (ação) e pelo substantivo visão (ação de ver), significando 'olhar de cima' para controlar as ações do outro".
O mesmo ainda nos orienta sobre a atividade de Gestão Escolar:
A atividade de Supervisor Escolar, Orientador Educacional, Administrador Escolar e Inspetor Escolar são habilitações do Curso de Pedagogia, que surgiu da preocupação com o preparo dos professores para a escola secundária (atual Ensino Médio). Estas habilitações surgiram em 1969 com a reorganização do Curso de Pedagogia que passava a ter então, a principal função de formar Especialistas em Educação, mas também com possibilidade de docência nos primeiros anos do Ensino Fundamental. (PADILHA apud Lei 5.540/68).
Hoje em dia, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394/96), em seu artigo 64, afirma: 
A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação de pedagogia ou em nível de pós-graduação a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação a base comum nacional.
O Inspetor Educacional, também conhecido como Supervisor Escolar, é um educador de grande valor na história da educação brasileira, cuja atuação tem sido marcada por diversas nuances desiguais e por vezes polêmicas.
No passado, as operações de vigilância, entendidas como vigilância, eram realizadas por padres e nobres locais que se colocavam em um patamar superior em relação ao cotidiano da escola. Também pode ser realizado por especialistas e inclui a possibilidade de monitorar os espaços escolares. Em outros casos, porém, há censores que fiscalizam o espaço educacional além de terem atribuições censitárias.
Em resumo, o conceito de controle tem estado ativo na ação regulatória. A função do supervisor está diretamente relacionada à verificação do andamento da rotina escolar, mas essa rotina deve estar voltada para o controle e correção para melhorar o desempenho de todos os envolvidos no meio. 
Um dos principais objetivos da supervisão educacional (e de todos os membros da equipe escolar) é o desenvolvimento institucional, conceituado como uma série de ações propositais de idealização, acompanhamento e avaliação com o objetivo de melhorar a instituição, seus processos e produtos. Portanto, é necessário analisar a prática do supervisor, mostrando suas principais ações (realizadas no cotidiano escolar) para alcançá-lo.
A ação de supervisão está envolta num triplo ciclo: “currículo – ensino – avaliação”, onde é impossível definir onde começa e onde termina esta ligação. Essas ações são necessárias para uma supervisão de qualidade e devem ser guiadas por essas três filosofias e tipos de atividades.
Certas funções dos supervisores escolares, como planejar, avaliar e melhorar as ações instrucionais, são fundamentais para garantir resultados positivos e a participação ativa de toda a comunidade escolar na tomada de decisões sobre a organização instrucional e seu projeto de educação política. Essas funções devem ser bem executadas para obter bons resultados no aprendizado do aluno, o que é necessário para um processo educacional de alta qualidade.
Ferreira (2007, p. 327) destaca que as transformações políticas e sociais direcionam ao supervisor escolar o compromisso com a "formação humana" na metodologia educacional. Libâneo (2002, p. 35) cita o supervisor educacional como "um agente de mudanças, facilitador, mediador e interlocutor", ou seja, um profissional capaz de articular entre as equipes diretiva, de educandos, de educadores e demais integrantes da comunidade estudantil, no sentido de colaborar no desenvolvimento social, político, individual e econômico e, principalmente, na construção de seres cidadãos, solidários e éticos.
2.11 Orientador Pedagógico 
Os orientadores educacionais têm a função de coordenar os professores, diagnosticar os níveis de aprendizagem dos alunos na área educacional, bem como suas dificuldades, e avaliar as deficiências que possam prejudicar o progresso dos alunos.
Placco (1998, p. 115) nos explica que cabe ao orientador, formar o cidadão responsávele transformador:
O papel básico do orientador educacional será o de auxiliar o educando a tornar-se consciente, autônomo e atuante nessa tarefa, auxiliando também o aluno, na identificação de seu processo de consciência, dos fatores socioeconômicopolíticoideológico que o permeiam e dos mecanismos que lhe possibilitem superar a alienação decorrente desses processos, tornando-se assim, um homem-coletivo: responsável e transformador.
Ainda é preciso citar algumas atribuições específicas para o orientador escolar, como: 
· Sugerir aos docentes maneiras de interpretar, sistematizar e descrever os dados em relatórios necessários à gestão pedagógica; 
· Coordenar o processo estudantil; 
· Guiar os docentes na busca de escolhas de métodos, fontes e seleção de informações relevantes; e ainda; 
· Oferecer os estímulos iniciais para que o trabalho dos professores aconteça de forma eficiente e eficaz.
Então, pode-se considerar, como André (1999, p. 354), que a finalidade do processo de ensino-aprendizagem “é a formação de sujeitos autônomos, capazes de compreender a realidade que os cerca e de agirem sobre ela”. 
Como resultados plausíveis, orientador existe para trazer a proposta de uma metodologia formadora de habilidades essenciais ao profissional de educação. Sendo elas:
· Formular hipóteses e questões; 
· Observar com visão crítica, direcionada ao crescimento a partir de erros; 
· Selecionar dados e instrumentais; 
· Elucidar as hipóteses e questões levantadas e 
· Expressar novas dúvidas e descobertas para que todos os colegas possam acrescentar mais habilidades cognitivas. 
2.12 Alunos (Corpo Discente) 
Ganhar experiência e conhecimento para alcançar objetivos maiores de longo prazo. Esta é uma bela definição do propósito da existência de um aluno e seu papel na escola.
Os objetivos de longo prazo podem variar de aluno para aluno, pois todos têm uma história de vida diferente. Para isso, é necessário instruir a pessoa sobre o que estudar na escola e como estudar.
Como diz Rozemberg (2018):
Porém, esse é um papel que dificilmente pode ser cumprido pelo professor ou pela instituição de ensino, visto que ninguém além do próprio estudante pode ter certeza do seu destino e, mesmo em escolas pequenas, a quantidade de alunos inviabilizaria um direcionamento tão específico.
No final, cabe ao aluno decidir o caminho que seguirá no futuro, mesmo que precise de orientação de um professor ou de um psicólogo. Desta forma, ele pode se concentrar no esforço necessário para atingir seu objetivo.
Claramente, é responsabilidade do aluno aproveitar ao máximo os recursos fornecidos pela escola e seus educadores. Para isso, ele deve frequentar as aulas, participar das atividades sugeridas e estudar em casa para potencializar o aprendizado.
2.13 Conselho de Classe 
Os conselhos de classe prescrevem ações relativas ao desempenho dos alunos na escola e seus rendimentos, reprovação ou promoção e à melhoria da qualidade dos serviços prestados pela escola. O quadro permite que alunos e profissionais construam relacionamentos, debatam o desempenho e facilitem a integração e orientação do processo de ensino.
Diretores escolares, coordenadores pedagógicos, professores e orientadores educacionais são membros do conselho e não se espera que os alunos participem. Além de determinar por que um aluno está aprendendo a usar de forma inadequada, em algumas disciplinas a comissão reúne informações sobre a personalidade individual de cada aluno e seu histórico de desempenho.
Trabalhar em torno de interesses educacionais, culturais e sociais também é uma opção que pode ser considerada por instituições auxiliares com ambiente organizacional e função de atuação. Uma associação de pais e mestres é um exemplo de tal organização. Essas instituições são reguladas pelo Regulamento Escolar, possuem autonomia operacional e organizacional, podendo variar em sua estrutura educacional.
3. CONCLUSÃO 
Com uma estrutura organizacional interna bem desenvolvida e executada, pode-se concluir que a instituição de ensino possui um bom sistema de funções e características.
É claro que o ambiente escolar é amparado por uma legislação específica e uma infraestrutura definida de cargos e funções para a boa execução do processo de ensino.
Como o nome sugere, a participação na educação para se tornar esta obra-prima é muito importante e essencial para o sucesso da educação cotidiana. É sempre importante ressaltar que cada um desses agentes possui uma “chave mestra” que, caso não funcione, acabará por “desligar” o bom funcionamento de todo o ensino.
REFERÊNCIAS 
ANDRÉ, M. E. D. A. Autores ou atores? O papel do sujeito na pesquisa. In: LINHARES et. all. Os lugares dos sujeitos na pesquisa educacional. Campo Grande: UFMS, 1999.
BRAGA, E. M. Os elementos do processo de ensino-aprendizagem: Da sala de aula à educação mediada pelas tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDICs). Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas. Ministério da Educação: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM. Diamantina, MG, n. 02, 2012. Disponível em: http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidisciplinar/files/2011/09/OS-ELEMENTOS-DO-PROCESSO-DE-ENSINO-APRENDIZAGEM-DA-SALA-DE-AULA-%C3%80-EDUCA%C3%87%C3%83O-MEDIADA-PELAS-TECNOLOGIAS-DIGITAIS-DA-INFORMA%C3%87%C3%83O-E-DA-COMUNICA%C3%87%C3%83O-TDICs_elayn.pdf Acesso em: 01 mar. 2023.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96 | Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996. Disponível em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96. Acesso em: 01 mar. 2023.
_____________Lei nº 12.014, de 6 de agosto de 2009. Brasília, 2009. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2009/lei-12014-6-agosto-2009-590195-publicacaooriginal-115365-pl.html . Acesso em: 01 mar. 2023. 
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Supervisão educacional para uma escola de qualidade. São Paulo: Cortez, 2007. 
LÜCK, H. Gestão e Formação de Gestores. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 1- 195, fev./jun. 2000. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp. Acesso em: 03 mar. 2023. 
LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê? 6. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MOREIRA, M. A. O Papel da Supervisão numa Pedagogia para a Autonomia. Projeto de investigação para doutorado. Universidade do Minho. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4115/1/O%20papel%20da%20. Acesso em: 26 fev. 2023. 
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