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AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 1 
Apresentação ................................................................................................................................ 5 
Aula 1: Logística e a logística hospitalar ........................................................................................ 6 
Introdução ............................................................................................................................. 6 
Conteúdo ................................................................................................................................ 7 
Dinâmica Operacional da UTI neonatal ........................................................................ 7 
Dinâmica Operacional da UTI neonatal ........................................................................ 7 
Disposição dos leitos ......................................................................................................... 8 
A disposição dos leitos na UTI ........................................................................................ 9 
Demais disposições dos leitos na UTI ........................................................................... 9 
Materiais fundamentais .................................................................................................. 10 
Equipamentos .................................................................................................................. 12 
Materiais específicos para infusão intravenosa ......................................................... 12 
Principais medicamentos utilizados na UTI neonatal .............................................. 13 
Atividade proposta .......................................................................................................... 17 
Referências........................................................................................................................... 18 
Exercícios de fixação ......................................................................................................... 18 
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 26 
Aula 1 ..................................................................................................................................... 26 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 26 
Aula 2: Cliente e protocolo de internação .................................................................................. 29 
Introdução ........................................................................................................................... 29 
Conteúdo .............................................................................................................................. 30 
Os critérios para a admissão do recém-nato na UTI neonatal ............................... 30 
Classificação do recém-nascido e avaliação da idade gestacional ....................... 31 
Principais protocolos na UTI neonatal e recursos humanos .................................. 32 
Recursos humanos - cargos .......................................................................................... 33 
Principais protocolos ...................................................................................................... 33 
Cuidados com a pele do RN .......................................................................................... 33 
Transporte inter-hospitalar ............................................................................................ 34 
Controle da dor e sedação no neonato ...................................................................... 34 
Apresentação de itens nas contas hospitalares na UTI neonatal – o papel do 
auditor ................................................................................................................................ 35 
Atividade proposta .......................................................................................................... 37 
Referências........................................................................................................................... 38 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 2 
Exercícios de fixação ......................................................................................................... 38 
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 45 
Aula 2 ..................................................................................................................................... 45 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 45 
Aula 3: Classificação de atendimentos ........................................................................................ 48 
Conteúdo .............................................................................................................................. 49 
Definição de urgência e emergência ........................................................................... 49 
Normatização de classificação de riscos .................................................................... 49 
Tipos de atendimentos em urgências e emergências ............................................. 53 
Principais medicamentos e materiais utilizados nessas unidades ......................... 55 
Atividade proposta .......................................................................................................... 59 
Referências........................................................................................................................... 59 
Exercícios de fixação ......................................................................................................... 60 
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 67 
Aula 3 ..................................................................................................................................... 67 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 67 
Aula 4: Auditoria em proced. ambulatoriais ............................................................................... 71 
Conteúdo .............................................................................................................................. 72 
Os erros e cobranças relacionados à instituição de saúde ..................................... 72 
Consulta médica .............................................................................................................. 73 
Resolução nº 1.958/2010, do CFM ................................................................................ 73 
Consulta de retorno ........................................................................................................ 74 
Glosa da consulta médica ambulatorial ...................................................................... 75 
Anotações no boletim de atendimento ou prontuário ............................................ 76 
Procedimentos ambulatoriais ....................................................................................... 77 
Principais motivos de glosas ......................................................................................... 80 
Padronização e uniformização nas tabelas de preços ............................................. 81 
Taxas de sala ..................................................................................................................... 82 
Cobranças .........................................................................................................................83 
Atividade proposta .......................................................................................................... 87 
Referências........................................................................................................................... 88 
Exercícios de fixação ......................................................................................................... 88 
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 95 
Aula 4 ..................................................................................................................................... 95 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 95 
Aula 5: Lab. análises clínicas e patológicas ................................................................................. 98 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 3 
Conteúdo .............................................................................................................................. 99 
O principal conceito de auditoria ................................................................................. 99 
Exames anatomo patológicos ..................................................................................... 101 
Critérios para solicitação de exames laboratoriais e histopatológicos ............... 102 
Classificação dos exames ............................................................................................. 103 
Definições importantes ................................................................................................ 105 
Glosas - conceitos ......................................................................................................... 106 
Aplicação da glosa ......................................................................................................... 107 
Atividade proposta ........................................................................................................ 110 
Referências......................................................................................................................... 111 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 111 
Chaves de resposta ................................................................................................................... 116 
Aula 5 ................................................................................................................................... 116 
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 116 
Aula 6: Clínicas radiológicas e por imagem ............................................................................... 119 
Conteúdo ............................................................................................................................ 120 
Método diagnóstico e intervencionista por imagem ............................................. 120 
Contrastes ....................................................................................................................... 122 
Ressonância magnética ................................................................................................ 123 
Densitometria óssea ...................................................................................................... 124 
Mamografia ..................................................................................................................... 125 
Ultrassonografia ............................................................................................................. 125 
Ecografia tridimensional ............................................................................................... 126 
Indicações dos exames ................................................................................................. 128 
Exames de imagem ....................................................................................................... 132 
Medicamentos que podem ser cobrados para realização de exames ................ 133 
Atividade proposta ........................................................................................................ 136 
Referências......................................................................................................................... 136 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 137 
Chaves de resposta ................................................................................................................... 141 
Aula 6 ................................................................................................................................... 141 
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 141 
Aula 7: Quimioterapia e radioterapia ....................................................................................... 144 
Introdução ......................................................................................................................... 144 
Conteúdo ............................................................................................................................ 145 
Conceito e definição ..................................................................................................... 145 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 4 
Vantagens, desvantagens e aplicações ..................................................................... 152 
Principais materiais e medicamentos ........................................................................ 154 
Port-a-Cath ..................................................................................................................... 155 
Radioterapia e branquiterapia ..................................................................................... 156 
Locais onde pode ser aplicada a braquiterapia ....................................................... 157 
Itens adicionais aos processos quimioterápicos ..................................................... 158 
Atividade proposta ........................................................................................................ 159 
Referências......................................................................................................................... 160 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 160 
Chaves de resposta ................................................................................................................... 165 
Aula 7 ................................................................................................................................... 165 
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 165 
Aula 8: Hemoterapia, hemodiálise e diálise .............................................................................. 168 
Introdução ......................................................................................................................... 168 
Conteúdo ............................................................................................................................ 169 
O sangue ......................................................................................................................... 169 
Hemoterapia ................................................................................................................... 169 
Transfusãode sangue ................................................................................................... 170 
Bancos de sangue .......................................................................................................... 170 
Hemoderivados .............................................................................................................. 172 
Hemodiálise .................................................................................................................... 173 
Tipos de hemodiálise .................................................................................................... 175 
Materiais para punção da FAV ..................................................................................... 180 
Diálise peritoneal ........................................................................................................... 181 
Demais características da diálise ................................................................................ 182 
Atividade proposta ........................................................................................................ 186 
Referências......................................................................................................................... 187 
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 187 
Chaves de resposta ................................................................................................................... 192 
Aula 8 ................................................................................................................................... 192 
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 192 
Conteudista ............................................................................................................................... 195 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 5 
 
Esta disciplina tem como objetivo apresentar a relevância do conhecimento que 
você precisa obter para que pratique a auditoria em serviços de saúde de forma 
ética, baseado nos conhecimentos específicos adquiridos nos ambientes 
Intensivo, Imagem, Quimio e Radioterapia, Diálise e Hemoterapia. 
 
Sendo assim, esta disciplina tem como objetivos: 
1. Preparar profissionais de saúde para análise de contas hospitalares no 
ambiente de Neonatologia, Exames por Imagem, Radioterapia, Quimioterapia, 
Diálises e Hemoterapia; 
2. Identificar insumos para a prática de auditoria e análise de contas 
hospitalares; 
3. Desenvolver a formação da auditoria técnica e ética, favorecendo a 
otimização de custos e a qualidade da gestão hospitalar. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 6 
Introdução 
 
Nessa aula convido você a conhecer o planejamento e organização da UTI 
Neonatal, no que se refere às escolhas de materiais, medicamentos e alguns 
equipamentos específicos da UTI Neo, oferecendo a você conhecimento 
específico para auditar contas de Unidade Neonatal, buscando a qualidade na 
gestão do serviço de saúde. Vamos lá! 
 
Objetivo: 
1. Informar sobre o planejamento físico da UTI neonatal; 
2. Apresentar os materiais e equipamentos mais utilizados na UTI neonatal; 
3. Apresentar os principais medicamentos utilizados na UTI neonatal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 7 
Conteúdo 
Dinâmica Operacional da UTI neonatal 
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, na sua estrutura, deve levar em 
conta os avanços tecnológicos disponíveis para essa clientela. Portanto, deve 
apresentar estruturas livres de ruídos excessivos e desnecessários, materiais e 
equipamentos apropriados para atender a demanda durante 24 horas de 
atendimentos, assim como a necessidade de equipe multiprofissional capacitada 
e envolvida na terapia neonatal. 
 
Como deve ser feito o seu planejamento? 
Planejamento da área física – Deve ser localizada próximo ao centro obstétrico 
e fora da tráfico rotineiro do hospital , promover ambiente livre de ruídos para 
pacientes mais instáveis e prematuros (são sensíveis aos estressores 
ambientais). A seguir, vejamos como deve-se dar as demais estruturas da UTI 
neonatal. 
 
Dinâmica Operacional da UTI neonatal 
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, na sua estrutura, deve levar em 
conta os avanços tecnológicos disponíveis para essa clientela. Portanto, deve 
apresentar estruturas livres de ruídos excessivos e desnecessários, materiais e 
equipamentos apropriados para atender a demanda durante 24 horas de 
atendimentos, assim como a necessidade de equipe multiprofissional capacitada 
e envolvida na terapia neonatal. 
 
Como deve ser feito o seu planejamento? 
 
Planejamento da área física – Deve ser localizada próximo ao centro obstétrico 
e fora da tráfico rotineiro do hospital , promover ambiente livre de ruídos para 
pacientes mais instáveis e prematuros (são sensíveis aos estressores 
ambientais) 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 8 
A seguir, vejamos como deve-se dar as demais estruturas da UTI neonatal. 
 
Disposição dos leitos 
Quanto à disposição, os leitos devem ser divididos em: 
 
1 - Intensivos 
 
Pacientes mais instáveis e graves, que necessitam de cuidados complexos como 
ventilação mecânica, CPAP nasal, traqueostomia, Oxyhood, medicamentos 
vasopressores, monitorização contínua dos parâmetros vitais, diálise peritoneal, 
cateteres venosos e arterial, pré e pós-operatórios, dreno de tórax, anomalias 
congênitas instáveis, prematuridade extrema. 
 
2 - Semi-intensivos 
 
Pacientes que, mesmo sendo instáveis, necessitam de observação moderada, 
monitoramento dos parâmetros virais intermitente, controle respiratório por 
meios medicamentosos, oxigênio por máscaras ou cânula nasal, monitoramento 
do ganho de peso. 
 
3 - Pré-alta 
 
Pacientes estáveis que necessitam de observação moderada dos parâmetros 
vitais mínimos, ganho de peso contínuo e consistente, alimentação via oral sob 
demanda. 
 
4 - Isolamento 
 
Reservados para pacientes com suspeita ou confirmação de infecção que 
exijam tal isolamento. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 9 
A disposição dos leitos na UTI 
As recomendações quanto à disposição dos leitos na UTI neonatal são 
estabelecidas por normas regidas pelos órgãos oficiais do Ministério da Saúde, 
em geral as recomendações sugeridas entre os leitos nos setores de pré-alta é 
de 1,5m, e no intensivo de 2,0 m para acomodação de equipamentos e 
circulação de profissionais. 
 
Demais disposições dos leitos na UTI 
As demais disposições se dão quanto a: 
 
Pisos 
 
Devem ser impermeáveis, fácil para fazer desinfecção e reduzir ruídos. 
 
Paredes 
 
Deverão ser laváveis, com cores claras, alegres e com motivos infantis. 
 
Janelas 
 
Vidro claro, protegida com película foto protetora, evitar uso de cortinas ou 
persianas. 
 
Armários e bancadas 
 
Fórmica lavável de cores pastéis. 
 
Pisos 
 
Devem ser impermeáveis, fácil para fazer desinfecção e reduzir ruídos. 
 
Paredes 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 10 
Deverão ser laváveis, com cores claras, alegres e com motivos infantis. 
 
Janelas 
 
Vidro claro , protegida com película foto protetora, evitar uso de cortinas ou 
persianas. 
 
Veja na sequência alguns dos equipamentos aqui citados. 
 
Respirados volumétricos 
 
Blender; Misturador de Gases (oxigênio e ar comprimido) 
 
Bombas de seringa: Garante infusão contínua e volume corretoMateriais fundamentais 
São materiais e equipamentos mais utilizados na UTI neonatal: 
 
• Adesivo protetor à base de pectina e metilcelulose – tipo de barreira cutânea 
para a proteção da pele do recém-nato prematuro, tendo seu uso contestado 
em algumas linhas de pesquisa; 
• Agulhas 40x12 G e 25x7 G – aspiração e diluição de medicamentos; 
• Bolsa de colostomia infantil – utilização em pós operatório de cirurgia 
gastrointestinal; 
• Cânula de CPAP nasal – Pressão positiva contínua das vias respiratórias que 
consiste na administração de oxigênio e ar comprimido sobre pressão contínua 
através de dispositivos nasais; 
• Tubo orotraqueal tamanhos ( 2.5, 3, 3.5 e 4 ) – entubação oro ou 
nasotraqueal; 
• Cateter periférico (22 e 24 G); 
• Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) – 1.9 e 2 Fr.; 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 11 
• Cateter umbilical venoso (3 e 3,5 Fr.) e arterial (5 Fr.); 
• Coletores de urina feminino e masculino; 
• Equipo para bomba de infusão; 
• Equipo fotossensível e microgotas; 
• Eletrodos descartáveis; 
• Equipo com bureta graduado; 
• Extensão para administração de medicamentos endovenosos; 
• Filtro para infusão de nutrição parenteral; 
• Fios de sutura (náilon, algodão e seda); 
• Frasco de drenagem torácica; 
• Dreno de tórax ( 8 e 10 Fr.); 
• Lâminas de bisturi; 
• Lancetas; 
• Luvas estéreis vários tamanhos; 
• Manguitos de pressão arterial neonatal; 
• Máscaras; 
• Protetores de olhos para fototerapia; 
• Seringas (1, 3, 5 10 , 20 e 60 ml); 
• Sonda Gástrica (5, 6, 8 fr.); 
• Sonda uretral (4 e 6 Fr.); 
• Torneirinhas descaráveis (2 ou 3 vias). 
 
Os cateteres venosos centrais ou periféricos têm normas e rotinas de troca. 
Cateteres periféricos de curta permanência (tipo jelco) não tem protocolo de 
troca, exceto quando há presença de inflamação ou infecção. Mesmo protocolo 
sendo aplicado ao PICC, que deve ser retirado assim que terminar o tratamento 
com medicamentos administrados por via parenteral. 
 
O tempo de permanência para troca e descarte dos materiais descartáveis 
estarão de acordo com as normatizações do Serviço de Controle de Infecção da 
Unidade hospitalar ou da UTI Neonatal. Medida adotada para minimizar os 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 12 
riscos de colonização com microrganismos patogênicos e assim proliferação da 
infecção nosocomial no cliente internado. 
 
Equipamentos 
São equipamentos também utilizados na UTI neonatal: 
 
• Aparelho de fototerapia; 
• Aquecedor de sangue para exsanguíneo transfusão; 
• Aspirador portátil; 
• Berço aquecido de calor radiante; 
• Bilirrubinômetro; 
• Bombas de infusão de seringa; 
• Bombas de infusão volumétrica; 
• Capacetes de acrílico (Oxyhood); 
• Colchão térmico; 
• Desfibrilador Neonatal; 
• Incubadora simples e de parede dupla; 
• Lâmpadas para aquecimento; 
• Monitor cardíaco multiparâmetros; 
• Oxímetro de pulso; 
• Ventilador neonatal. 
 
As substâncias para assepsia e limpeza dos materiais seguem os padrões da 
Comissão de Infecção Hospitalar da UTI neonatal ou do Hospital , assim como a 
rotina para essa execução, atentando para a contraindicação de reuso de 
materiais que sofreram exposição à material biológico conforme legislação da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Portaria nº 03, de 07 de fevereiro de 
1986, e Portaria nº 04, de 07 de fevereiro de 1986. 
 
Materiais específicos para infusão intravenosa 
Vejamos agora quais são os materiais específicos para infusão intravenosa: 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 13 
Cateter umbilical arterial e venoso 
 
Indicação – Infusão de fluidos, exsanguíneo transfusão, monitorização de 
pressão sanguínea, coleta de sangue para exames, tamanho de 3,5- 5 Fr. 
Média de permanência de 7 dias. Inserido por médicos ou enfermeiros 
capacitados. 
 
Cateter CCIP - Cateter Central de Inserção Periférica 
 
Indicação – Infusão de Terapia Intravenosa, inserido em veia periférica com 
ponta localizada em veia central (Veia cava superior ou inferior), tamanho de 
1.9 – 3 FR. Média de permanência de 30 dias, desde que livre de infecção. 
Inserido por enfermeiros capacitados, através de cursos registrados, 
universidades, associações ou centro de estudos. 
 
Principais medicamentos utilizados na UTI neonatal 
Os medicamentos utilizados na Terapia Neonatal seguem protocolos do 
Ministério da Saúde em Manual de Atenção ao Recém-Nascido de Risco (MS 
Brasília, 2013) assim, obedecendo as variáveis que compõem a evolução e 
necessidade clínica do cliente. 
 
Dispusemos alguns medicamentos e soluções utilizados, deixando, portanto, o 
fato de que a disponibilidade farmacológica é vasta e renovada. 
 
Citrato de Fentanila - Apresenta-se como: sol. inj. isotônica estéril em emb. 
c/ 5 ou 50 amp. de 2 ml, 5 ou 50 amp. de 5 ml e 5 amp. de 10 ml. (50 
mcg/ml). Indicado: - para analgesia de curta duração durante o período 
anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no 
período pós-operatório imediato (sala de recuperação). - para uso como 
componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional. 
- para administração conjunta com neuroléptico, como o droperidol, na pré-
medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia geral 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 14 
e regional. - para uso como agente anestésico único com oxigênio em 
determinados pacientes de alto risco, como os submetidos à cirurgia cardíaca 
ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis. - para 
administração espinhal no controle da dor pós-operatória, operação cesariana 
ou outra cirurgia abdominal. Classe dos anestésicos sistêmicos. 
 
Adenosina - Antiarrítmico cardíaco. Indicação: Tratamento da Taquicardia 
ventricular paroxística. Classe: antiarrítmico. Como é administrado - (solução) 6 
mg/2 ml – via intravenosa direta. 
Obs.: Estabilidade após aberto: usar de imediato, descartar sobras. A solução 
deve estar clara no momento do uso. Tempo de injeção: 1 a 2 segundos 
(injeção rápida), em local o mais próximo possível do tronco do paciente. Não 
administrar nas veias das mãos ou pés. 
 
Atropina – Parassimpáticolítico, Antiespasmódico, dilatador dos brônquios no 
colapso respiratório, edema pulmonar, antídoto da morfina, carbamato etc. 
 
Bicarbonato de Sódio – Utilizado para tratamento da acidose metabólica e 
sua manifestações, usado também para o tratamento de cetacidose diabética, 
insuficiência renal e desequilíbrios acidobásica. 
 
Dobutamina - Apresenta-se em solução injetável de 250 mg/20 ml. Classe: é 
um vasopressor; estimulante cardíaco [catecolamina; inotrópico positivo; 
simpaticomimético; adrenérgico; estimulante adrenérgico; cloridrato de 
Dobutamina]. Indicado: Estimulante cardíaco (na insuficiência cardíaca 
congestiva e no débito cardíaco reduzido). A Dobutamina atua diretamente nos 
receptores beta-1 do coração, aumentando a força de contração do músculo 
cardíaco (efeito inotrópico positivo). Melhora o fluxo sanguíneo coronariano e o 
consumo de oxigênio pelo miocárdio. 
 
Dopamina - Utilizada em alguns tipos de choque como o cardiogênico e 
bacteriêmico. Tem ação inotrópico, aumenta o poder de contração cardíaca. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 15 
Indicação: é utilizada no tratamento de alguns tipos de choque, e 
particularmente para os pacientes com oligurias e resistência vascular periférica 
baixa ou normal. Apresentação: ampolas de 10 ml. endovenosa. Classe: drogas 
vasoativas. 
 
Noradrenalina - Solução injetável. Indicada no tratamento da hipotensão 
agudapara restaurar a pressão arterial nos casos como: Enfarte de miocárdio; 
By-Pass cardiopulmonar; Choque anafilático; Colapso circulatório; Insuficiência 
circulatória periférica; Choques hemorrágicos e cardiogênico. Classe – 
vasopressor e vasoconstritor, é administrado por via intravenosa. Apresenta-se 
em ampola (4 ml): 4 mg/Ampola de 8 mg. 
 
Haldol - É um neuroléptico muito potente conhecido também como boa noite 
cinderela. Indicação - para alivio de transtornos do pensamento, delírios, 
alucinações, confusão, agitação psicomotora, tiques, soluços, náuseas e 
vômitos. Classe – neuroléptico e antipsicotico. Modo de administração – via 
oral. Adulto pode tomar até 100 mg/dia e criança 0,05 mg/kg/dia. Compr.: 1 e 
5 mg e Ampola (1ml): 5 mg 
 
Nipride - medicamento anti-hipertensivo que tem como substância ativa o 
nitroprussiato de sódio, atuando como um potente vasodilatador. Indicação: 
para estimular o débito cardíaco e para reduzir as necessidades de oxigênio do 
miocárdio na insuficiência cardíaca secundária ao infarto agudo do miocárdio, 
bem como na doença valvular mitral e aórtica e na cardiomiopatia, incluindo 
tratamento intra e pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. 
Para produzir hipotensão controlada durante intervenções cirúrgicas, enquanto 
o paciente está sob anestesia, com o objetivo de reduzir a perda sanguínea 
intraoperatória e diminuir o fluxo sanguíneo no campo operatório; Para reduzir 
rápida e eficazmente a pressão sanguínea em crises hipertensivas. Classe: 
hipotensor. Como é administrado: O conteúdo de um frasco-ampola 50 mg de 
Nipride (nitroprussiato de sódio) deve ser solubilizado com a solução glicosada 
(2 ml) contida na ampola de diluente, obtendo-se a solução preliminar 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 16 
(concentrada); essa solução deve ser diluída em 1000, 500 ou 250 ml de 
solução estéril glicosada a 5%, obtendo-se a solução para infusão. A solução 
para infusão, levemente marrom, deve ser protegida da luz (utilizar a capa 
protetora que acompanha a embalagem de Nipride) e usada imediatamente. 
 
Midazolam - Apresenta-se como Cloridrato de midazolam – solução injetável 1 
mg/mL, e Maleato de midazolam – solução oral 2 mg/mL. Indicado para: Pré-
anestesia, Indução de anestesia geral, Coadjuvante em manutenção da 
anestesia geral, Sedação para ventilação mecânica do paciente e manutenção 
em unidade de terapia intensiva. Classe dos benzodiazepínicos. 
 
Amiodarona - fármaco usado no tratamento das Arritmias cardíacas. 
Indicação: Arritmias ventriculares (profilaxia e tratamento), supraventriculares, 
refratárias ao tratamento convencional, especialmente quando associada com a 
síndrome de Wolf-Parkinson-White. Classe: Antiarrítmicos. Como é administrado 
: via oral e endovenosa. Comprimido com 100 mg e 200 mg; ampola (3ml): 150 
mg; Gotas 1 ml: 200 mg 
 
Tiopental - É um anestésico [barbitúrico de ação curta; anestésico 
barbitúrico]. Indicado para anestesia geral (para procedimentos de curta 
duração); convulsão (após anestesia). Tem ação ultracurta. Deprime o sistema 
nervoso central, produz hipnose e anestesia. Não tem efeito analgésico. 
Administrado: via endovenosa; Frasco de 500 mg ou 1 g, podendo ser diluído 
em SF0, 9% ou SG 5%. 
 
Prostaglandina - dilatam a camada de músculo liso do ductus arteriosus 
aumentando o fluxo pelo ducto, ao mesmo tempo ocorre vasodilatação 
pulmonar e sistêmica. 
 
Surfactante - O surfactante é um complexo lipoproteico, produzido pelos 
pneumócitos tipo II, que atua reduzindo a tensão superficial ao nível da 
interface ar-líquido alveolar, ele estabiliza os alvéolos impedindo o seu colapso 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 17 
na final da expiração e, além disso, possui funções imunológicas de proteção 
dos pulmões contra lesões e infecções causadas por partículas inaladas e 
microrganismo. 
 
Vitamina K – Anticoagulante, diminui risco de sangramento no período 
neonatal. 
 
Soluções Administradas por Via Endovenosa: 
Soro Glicosado 5 % 
Soro Glicosado 10 % 
Nutrição Parenteral Total e Parcial 
Soro Fisiológico 0,9% 
Ringer Lactado 
Albumina Humana 
 
Atividade proposta 
Vamos fixar o conteúdo? 
O pediatra prescreveu o início de NPT (Nutrição Parenteral Total) para o RN 
internado na UTI há 10 dias. O auditor, ao receber e analisar parte do 
prontuário, percebeu que não houve cobrança de cateteres PICC para essa 
criança até o momento, exceto para administrar a NPT prescrita. Qual a análise 
do auditor sobre esse dado? 
 
Chave de resposta: A cobrança está devida, pois a NPT só deve ser 
administrada em acesso venoso profundo, evitando lesões no acesso venoso do 
cliente. 
 
Conceituando Auditoria de Contas Hospitalares 
 
“Consiste na Observação sistemática e independente dos fatos obtidos através 
da observação, mediação, ensaio ou outras técnicas próprias de uma atividade, 
elemento ou sistema para verificar a adequação aos requisitos preconizados 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 18 
pelas leis e normas vigentes e determinar as ações de saúde e seus resultados 
de acordo com as ações planejadas“ (Ministério da Saúde). Qual sua opinião 
sobre essa definição? 
 
Chave de resposta: A auditoria se faz pela atenção sistemática de todo o 
processo de atendimento e – ou internação no serviço de saúde, as bases para 
o sucesso desse processo se dá pela documentação, registros, análise destes, 
bases e conhecimento das leis e normas que envolvem a auditoria. E acima de 
tudo bom censo e respeito nas negociações das partes, para a proteção de 
prejuízos, busca no sucesso e excelência no atendimento ao cliente. 
 
Referências 
Olinski SR, Lacerda MR. As diferentes faces do ambiente de trabalho em 
saúde. Cogitare Enfermagem, 2004 ;9(2) : 42 – 55. 
Madureira CR , Veiga K, Sant’ana AFM. Gerenciamento de tecnologia em 
terapia intensiva. Ver. Latino –Am Enfermagem . 200;8(6) : 68-75. 
Torres MM, Andrade D, Santos CB . Punção venosa periférica ;avaliação 
de desempenho dos profissionais de enferamgem. Ver. Latino –AM 
Enfermagem.2005;13(3): 299-303 
Tamez R. Enfermagem na UTI Neonatal , 5ºed, Rio de Janeiro, Guanabara 
Koogan, 2013 (9 ):3- 165). 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
O auditor ao desempenhar a tarefa de visita técnica a UTI neonatal, 
acompanhando o processo de internação do cliente , dentre as sua funções 
está em: 
a) Avaliar faturas e assistência prestada ao cliente. 
b) Analisar as conições de organização , higiene e seguimento das 
normatizações do MS. 
c) Analisar o Pré faturamento , acompanhar internação , participar do 
tratamento. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 19 
d) Avaliar a conduta dos profissionais e a assitência prestada. 
e) Adiantar o processo de auditoria antes do fechamento da fatura. 
 
Questão 2 
Maior índice de mortalidade neonatal causada por septicemia (infecção 
generalizada) durante o período de internação na UTI Neonatal se dá pelo 
processo de: 
a) Higienização das mãos ineficaz dos profissionais de saúde. 
b) Limpeza inadequada das bancadas de preparo de materiais. 
c) Superlotação das UTI neonatal. 
d) Pouca ventilação e sistema de refrigeração inadequado. 
e) NRA. 
 
Questão 3 
O auditor, ao analisar a fatura parcial da internação de um cliente na UTI Neo 
natal, considerada de qualidade no serviço prestado, percebeu foi cobrado 5 
diárias de leito intensivo, sendo que a criança estava respirando sem auxílio de 
oxigênio, já estava sugando através de monitoramento, a monitorização dos 
parâmetros vitais estava de maneira intermitente. Qual seria a conduta correta 
do auditor?a) Autorizar a cobrança das diárias, pois a criança estava no setor de UTI 
Neonatal. 
b) Glosar toda a fatura parcial, pois supôs que os demais itens estariam 
também incorretos. 
c) Pedir para elaborar outra fatura com cobranças de diárias de Pré-alta, 
conforme quadro clínico da criança. 
d) Pedir transferência da criança imediatamente para o alojamento conjunto 
ou que ela saia de alta hospitalar. 
e) NRA. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 20 
Questão 4 
A UTI neonatal estava com a lotação limite no momento que o auditor faz visita 
ao setor, para diminuir os riscos de agravos aos pacientes, qual a conduta que 
poderia ser adotada pelo auditor ¿ Avalie a melhor resposta: 
a) Administrar a transferência da paciente para qualquer outra unidade em 
melhores condições, mantendo intervenção direta. 
b) Auxiliar os profissionais de saúde da unidade , a gerenciar a super 
lotação da UTI sem maiores intervenções pois não é de 
responsabilidade do auditor a gerência de vagas. 
c) Viabilizar a transferência de algumas crianças de responsabilidade de sua 
auditoria , para outra unidade do convênio de acordo com as condições 
clinicas respeitando ética. 
d) Viabilizar a transferência da criança, independente das condições clinicas, 
pois o risco da superlotação está em paralelo ao risco de mortalidade. 
e) Administrar o seu trabalho de auditor, relatando as condições da unidade 
e assim que possível avaliar descredenciamento. 
 
Questão 5 
A UTI Neonatal deve estar localizada próximo de centro obstétrico e fora de 
tráfego rotineiro do hospital e conter serviços técnicos e humanos de apoio 
para atender às demandas dos clientes. Quais os tipos de serviços que 
consideramos relevantes estarem próximo a UTI neonatal 
a) Laboratório de analises clinicas, radiologia, ultrassonografia, farmárcia e 
ecocardiograma 
b) Laboratório de analises clinicas, ecocardiograma , radiografia e 
refeiitório. 
c) Laboratório de anatomia patologica, ultrassonografia, ecocardiograma e 
lactário. 
d) Radiografia, Serviço social, Banco de leite e lavanderias. 
e) Banco de Sangue e Banco de Leite, Serviços de Imagem, e Lactário. 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 21 
Questão 6 
Ao analisar a conta preparada pelo faturista, o auditor observou cobrança de 
dois cateteres umbilicais 3,5 Fr e cinco cateteres sobre agulha (“jelco”) em dois 
dias de internação. Achou mais prudente retirar a cobrança do cateter umbilical 
da fatura, pois achou que poderia ser uma cobrança indevida. Marque a 
questão que seria a sua conduta adequada como auditor. 
a) Melhor conduta adotada, pois correria o risco de ter a fatura glosada e 
passar uma incredibilidade para o convênio. 
b) Procuraria checar com a equipe da UTI neonatal sobre a real utilização 
dos produtos, para não ter prejuízos na cobrança da fatura. 
c) Analisaria todo o prontuário com anotações referentes àqueles dias em 
busca de anotações médicas e de enfermagem que justificasse tal uso, e 
encontrando a documentação que comprove o consumo, realizaria a 
cobrança. 
d) Retiraria a cobrança da conta, pois seria consumo abusivo de dois 
cateteres umbilicais e cinco cateteres sobre agulha em apenas dois dias 
de internação. 
e) NRA. 
 
Questão 7 
De acordo com seu conhecimento, descreva o que aprendeu sobre o reuso dos 
materiais nas unidades de internação hospitalar. 
a) O reuso de materiais é de total responsabilidade da unidade de saúde, 
que deve estabelecer critérios para isso , de acordo com as suas 
condições gerenciais. 
b) O reuso de materiais sofrem normatizações de acordo com Secretaria de 
Saúde Municipal de cada região do país. 
c) O reuso de materiais só podem ser realizados, de acordo com as 
normatizações do MS e ANVISA , independente de concordâncias. 
d) O reuso de matérias só podem ser realizados, de acordo com as 
normatizações do MS e ANVISA, mas depende de concordâncias de 
gastos. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 22 
e) A política de reuso de materiais fica restrita a unidades de saúde pública, 
vinculadas ao sistema SUS. 
 
Questão 8 
Os registros da equipe da enfermagem é de relevância para a auditoria das 
contas hospitalares em todos os seus níveis de complexidade. 
a) Pois o registro de enfermagem está de acordo com o código de ética da 
profissão, mas não tem domínio sobre o processo de auditoria em saúde. 
b) Os registros de enfermagem são documentações de relevância apenas 
para a equipe de enfermagem, para acompanhamento das suas 
atividades. 
c) Os registros de enfermagem, assim como das demais categorias de 
saúde, fazem parte da documentação do prontuário do paciente, que é 
um instrumento médico. 
d) Os registros de enfermagem e dos outros membros da equipe de saúde, 
são parte da documentação do paciente, servindo de instrumento 
auditável. 
e) Registros de enfermagem são documentos privativos do paciente, não 
devendo ser exposto o profissionais que não sejam funcionários da 
unidade. 
 
Questão 9 
Um recém-nato internado na UTI Neonatal há 15 dias usou Oxyhood por dois 
dias, a seguir, no segundo dia à noite usou CPAP e no terceiro dia de 
internação iniciou uso de ventilador mecânico neonatal. Como o auditor 
orientaria uma possível dúvida do faturista para fechar a conta parcial? 
a) Aluguel do ventilador de acordo com a tempo de uso, assim como o 
aluguel do CPAP. 
b) Aluguel do Oxyhood, CPAP e ventilador de acordo com as diárias de uso. 
c) Taxa de uso de gases e aluguel do ventilador, conforme pacote fechado 
com convênio e os descartáveis utilizados no CPAP. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 23 
d) Aluguel de Ventilador mecânico, já que é um equipamento e o CPAP e o 
Oxyhood são materiais descartáveis. 
e) NRA. 
 
Questão 10 
Ao avaliar a conta hospitalar com cuidado, pesquisa de dados no prontuário do 
paciente, conversa com a equipe de saúde multiprofissional da UTI neonatal, é 
uma atitude de excelência para a auditoria no sistema de saúde porque: 
a) O processo de auditoria em saúde é um trabalho de responsabilidade 
ética, respeito e envolvimento com a equipe multiprofissional, com 
ênfase na excelência do trabalho. 
b) O processo de auditoria em saúde é individualizado, mas o diálogo com 
a equipe de saúde é aplicável para coleta de dados. 
c) A auditoria em saúde é exclusiva do auditor tendo participação efetiva 
de outros profissionais na função fiscalizadora. 
d) A analise do prontuário e diálogos com equipe profissional é de 
excelência pois é uma ferramenta que o auditor utiliza para investigar 
atitudes desses profissionais. 
e) O processo de auditoria em saúde só é possível se houver acesso aos 
prontuários e demais documentos e participação efeitiva da equipe 
multiprofissional no preparo da conta. 
 
Questão 11 
As dosagens para administração de fármacos em Neonatalogia, são fracionadas 
e portanto grande conteúdo de medicamentos “sobram “ no frasco ou ampola. 
Qual seria a conduta do auditor , quanto ao pagamento do medicamento. 
a) O auditor não deve ter interferência sobre a dinâmica desse trabalho. 
b) O auditor deve sempre prezar pelo bom censo e pelas Boas Práticas. 
c) O auditor deve conhecer sobre estabilidade dos medicamentos e pagar a 
fração utilizada independente dos custos. 
d) O auditor deve pagar o que está sendo cobrado na fatura hospitalar. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 24 
e) O auditor deve consultar o profissional médico ou enfermeiro para saber 
o que foi utilizado, independente da cobrança. 
 
Questão 12 
Para ser administrado NPT ao recém-nato na UTI Neonatal foi cobrado em suafatura 01 cateter CCIP, calibre 1.9 Fr., sendo que o cliente não estava fazendo 
uso de outro fluido endovenoso, exceto antibiótico em horários intermitentes 
(12/12 horas). Achou correto retirar o CCIP da cobrança, pois não encontrou 
justificativa para o uso, apesar de ter lido em impresso próprio o relato de 
inserção feita pelo enfermeiro. Avalie a conduta: 
a) Correta, não justifica o uso do dispositivo, pois poderia ser administrada 
através de scalps, com menos custo e menos invasivo. 
b) Correta , pois NPT pode ser administrada através de um cateter tipo 
jelco nº 24 G, sem prejuízos ao cliente. 
c) Incorreta, pois NPT é um fluido com PH e Osmolaridade considerada 
irritante e vesicante, devendo ser administrada em acesso venoso 
profundo. 
d) Incorreta, pois a NPT, assim como os antibióticos sem exceção devem 
ser administrados em acesso venoso central. 
 
Questão 13 
As anotações nos prontuários do paciente são de extrema relevância para a 
prática de auditoria de contas hospitalares, pois: 
a) As anotações e protocolos descritos favorecem a documentação 
comprobatória. 
b) As anotações e protocolos descritos favorecem a documentação para 
registros de atividades profissionais. 
c) As anotações, só serão validadas se estiverem legíveis e autorizadas pela 
direção da unidade. 
d) As anotações de médicos são de maior relevância dentre os demais 
profissionais de saúde. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 25 
e) A prática de auditoria está associada a análise de gastos, não sendo 
relevante anotações de profissionais de saúde. 
 
Questão 14 
De acordo com o aprendizado , como poderia ser realizada a cobrança de 
materiais permanentes , como respiradores, monitores cardíacos e saturimetro 
na UTI Neonatal: 
a) A cobrança é realizada de acordo com o uso em horas, já que não são 
materiais descartáveis. 
b) A cobrança é realizada de acordo com as diárias, ficando a critério de 
cada unidade. 
c) A cobrança é realizada de acordo com os acordos firmados com a 
operadora de saúde, não tendo o auditor conhecimento sobre tal. 
d) A cobrança é realizada de acordo com o que o auditor comprovar o uso. 
e) A cobrança é realizada de acordo com as taxas formuladas pela unidade 
de saúde, já que os equipamentos são de sua propriedade. 
 
Questão 15 
“A auditoria em UTI Neonatal é de responsabilidade do profissional auditor que 
tenha especialização nesta área , pois só assim consegue coerência nas suas 
avaliações”:Marque a melhor resposta: 
a) Ao avaliar uma fatura hospitalar o auditor medico ou enfermeiro deve ter 
conhecimento de materiais e medicamentos. 
b) Ao avaliar a fatura hospitalar o auditor medico ou enfermeiro deve ter 
domínio de todo assunto auditado 
c) Ao avaliar a conta hospitalar o auditor deve acessar prontuários e 
registros corretos, sendo essa a ferramenta essencial para a auditoria. 
d) O conhecimento de varias áreas de atuação são oferecidos nos cursos de 
auditoria, habilitando o profissional a auditoria ampla. 
e) O processo de auditoria é realizada de acordo com a ética do 
profissional, não exigindo conhecimento especifico de auditoria. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 26 
Aula 1 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - B 
Justificativa: Uma unidade hospitalar que não está de acordo com as normas de 
prevenção de infecção, disposição de leitos, utilização correta dos leitos, coloca 
em risco a segurança do paciente, aumentando a possibilidade de maior tempo 
de internação, aumento de custos até a mortalidade. 
 
Questão 2 - A 
Justificativa: Os profissionais de saúde que manipulam diretamente os 
pacientes, são, portanto, os maiores transmissores de microrganismos 
patogênicos, quando não executam a lavagem e higienização correta das mãos. 
 
Questão 3 - C 
Justificativa: Solicitar ao faturamento que elabore a cobrança das diárias do 
Pré-alta, pois o unidade dispõe desse setor e a criança tem condições clinicas 
para estar nessa unidade. 
 
Questão 4 - C 
Justificativa: A superlotação das UTIs favorece a proliferação de 
microrganismos patogênicos. 
 
Questão 5 - A 
Justificativa: Para otimizar o atendimento poupando desgastes com tempo e os 
riscos inerentes ao transporte do criança. 
 
Questão 6 - C 
Justificativa: As anotações no prontuário são documentos comprobatórios da 
utilização de materiais durante o processo de internação. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 27 
Questão 7 - C 
Justificativa: Normatização a ser seguida por todos o profissionais de saúde e 
gestores envolvidos nesse processo. 
 
Questão 8 - D 
Justificativa: O registro de enfermagem é uma documento legal para o paciente 
e para a equipe multiprofissional. 
 
Questão 9 - C 
Justificativa: Autoexplicativa 
 
Questão 10 - A 
Justificativa: O material prontuário e o envolvimento da equipe de saúde 
multiprofissional na elaboração e análise da conta hospitalar , minimiza erros 
visando qualidade. 
 
Questão 11 - B 
Justificativa: O auditor deve ter conhecimento das rotinas e práticas normativas 
do hospital que são respaldadas por manuais e Guidelines. 
 
Questão 12 - C 
Justificativa: Medicamentos e fluidos vesicantes e irritantes, com Osmolaridade 
alta ou PH básico ou alcalino devem ser administrados em acessos centrais. 
 
Questão 13 - A 
Justificativa: Sem as anotações e protocolos descritos, certificados, com seus 
declarantes identificados através de assinatura e carimbo, são de importância 
pois favorece a documentação comprobatória dos efetivos consumos de 
materiais, medicamentos e equipamentos destinados ao uso do cliente durante 
o período de estadia na UTI neonatal. 
Preservando a Boas Práticas em auditoria. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 28 
Questão 14 - A 
Justificativa: A cobrança deverá ser de acordo com o uso em horas, já que os 
equipamentos são de propriedade do hospital, no que se refere aos 
respiradores se faz necessário a cobrança de gases (oxigênio e ar comprimido). 
Repeitando e conhecendo os contratos firmados do convênio de saúde e o 
hospital (serviço). 
 
Questão 15 - C 
Justificativa: Descreve situações de cobranças ineficazes , incorretas , levando 
portanto a prejuízos financeiros tamanhos , onde a receita da unidade tende a 
tornar se reduzida levando a déficit de atendimentos no próprio sistema e 
clientela. Cobranças corretas e justas estabilizam a previsão de receitas nas 
unidades de saúde, seja pública ou privada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 29 
Introdução 
Nesta aula, serão apresentados os critérios recomendados para admissão do 
recém-nascido (RN) na UTI neonatal, assim como os protocolos devidos e 
alguns exemplos de contas hospitalar na UTI neonatal. Com isso, ofereceremos 
insumos ao auditor para fazer a correta avaliação do processo de internação 
nesse tipo de unidade de saúde. 
 
Objetivo: 
1. Descrever o perfil do cliente de terapia neonatal e critérios para a sua 
admissão; 
2. Analisar os principais protocolos de tratamento na UTI neonatal; 
3. Compreender a auditoria de conta na UTI neonatal – perfil do auditor de 
contas hospitalares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 30 
Conteúdo 
Os critérios para a admissão do recém-nato na UTI neonatal 
Os critérios recomendados para a admissão do recém-nato na UTI neonatal 
poderão variar de um hospital para outro, mas, de modo geral, a 
recomendação é a que se segue: 
 
1. Recém-nascidocom menos de 34 semanas de gestação, consideradas, 
portanto, crianças prematuras que nasceram antes das 37 semanas e 
considerado tempo adequado para maturidade do sistema cardíaco e pulmonar. 
 
2. Recém-nascido com menos de 1.800 g, sendo que o ideal seriam crianças a 
partir de 2.500 g (melhor formação de tecido cutâneo, epitelial, e muscular). 
 
3. História de sangramento materno no 3º trimestre de gestação, pois esse 
sintoma corresponde a risco de abortamento no primeiro trimestre de gravidez, 
período de grande relevância na formação do feto (sistemas nervoso central e 
cardiovascular e demais órgãos e tecidos). 
 
4. Anomalias congênitas que requerem procedimentos cirúrgicos e observação 
intensa, por exemplo: 
 
a) Enterocolite necrosante – causa destruição e necrose de diversas porções do 
intestino. 
b) Gastrosquise – consiste na má formação de parte do tubo digestivo da 
criança que se apresenta exteriorizada. 
c) Comunicação interatrial e ou ventricular – problema cardíaco em que não há 
fechamento entre câmeras cardíacas e outras. 
 
5. Infecções neonatais – o RN apresenta infecção em todo o organismo 
(sistêmica) ou em determinado órgão, por não ter maturidade no seu sistema 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 31 
de defesa natural do corpo (imunológico), o que torna mais difícil o tratamento 
e o controle da infecção. 
 
6. Retardo no crescimento intrauterino – crianças que não conseguiram se 
desenvolver de acordo com o progresso da gestação, geralmente filhos de 
mães usuárias de drogas lícitas e ilícitas ou diabéticas. 
 
7. Hipoglicemia – diminuição de níveis de glicose (açúcares do sangue), 
elemento essencial para a energia e na comunicação da células do sistema 
nervoso central (neurônios). 
 
8. Convulsões – geralmente causadas por crises de abstinência, quando mãe é 
usuária de drogas. 
 
9. Problemas respiratórios que requeiram suporte de oxigênio ou ventilação 
artificial como pneumonias, bronquiolite, imaturidade pulmonar causada pela 
prematuridade e infecções generalizadas. 
 
10. Arritmias cardíacas causadas pelas convulsões, por problemas cardíacos 
congênitos ou por baixa da glicose sanguínea. 
 
11. Apgar 5 no 5º minuto – escala utilizada por pediatras (enfermeiros e 
médicos) para avaliar condições de respiração, cardíacas, de sistemas nervoso 
e muscular do RN nas primeiras horas de vida ainda na sala de parto. 
 
Classificação do recém-nascido e avaliação da idade gestacional 
Vejamos agora como é feita a classificação do recém-nascido e avaliação da 
idade gestacional: 
 
A avaliação da idade gestacional é de importância para avaliação do RN de alto 
risco, conforme Academia Americana de Pediatria; para isso, não é levado só 
em conta o peso, pois o RN poderá pesar menos do que 2.500 g e ser a termo. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 32 
Atualmente a avaliação adotada se baseia em ambos os critérios, idade 
gestacional e peso do recém-nascido. 
 
Concluímos que o cliente da UTI neonatal não necessariamente é um recém-
nato prematuro, poderá ser um RN a termo com baixo peso, por exemplo; mas 
o principal perfil do RN habilitado para internação em uma UTI neonatal é o de 
uma criança de alto risco, pois não tem condições clínicas de adaptação na vida 
extra uterina. 
O cliente da UTI neonatal, portanto, precisa de internação com condições de 
equipamentos e materiais especiais, assim como recursos humanos 
qualificados. 
 
 
Atenção 
 Considera-se período neonatal a idade de 0-28 dias incompletos 
de dias de vida extrauterina Fonte: Crianças maiores devem ser 
atendidas na UTI pediátrica. 
http://portalgeo.rio.rj.gov.br/mlateral/glossario/T_Saude.htm. 
 
Principais protocolos na UTI neonatal e recursos humanos 
No que se refere ao Serviço de Neonatologia Intensiva, por se tratar de uma 
área específica e meticulosa da assistência à saúde, e à recuperação da saúde 
da criança, foram criados alguns protocolos (institucionalizados) para facilitar a 
dinâmica da assistência. 
 
Tem grande importância esse tipo de informação (dados de recursos humanos) 
para auditores validarem, avaliarem e conferirem o nível de atendimento que o 
seu cliente, nesse caso, o recém-nato, recebe. Já o auditor do serviço, como o 
auditor de seguradoras, planos de saúde, caixas de assistência ou qualquer 
outro convênio, também objetiva a melhor assistência possível (à sua carteira 
de clientes, especificamente). 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 33 
Recursos humanos - cargos 
Com relação aos cargos dos profissionais de saúde, a equipe de enfermagem 
deve contar com: 
 
• Uma enfermeira-chefe da UTI neonatal, uma enfermeira plantonista por 
turno. (uma para cada 10 leitos), técnicos de enfermagem (1 para 2 pacientes). 
• Secretária-recepcionista. 
• Auxiliar de serviços gerais. 
• Pediatra neonatologista. 
• Fisioterapeuta. 
• Fonoaudiólogo. 
 
Principais protocolos 
Os protocolos são rotinas preestabelecidas por sociedades cientificas 
(Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade de Enfermeiros em Pediatria, 
Sociedade Brasileira de Controle de Infecção Hospitalar etc.) com o objetivo de 
criar rotinas especificas para as peculiaridades do RN. 
 
Ferramentas essas que agregam conhecimento ao auditor dos itens 
apresentados na fatura hospitalar. 
 
Cuidados com a pele do RN 
A pele do RN prematuro, por sua constituição, ainda deficiente na formação do 
tecido cutâneo, células epiteliais, que proporciona ao corpo humano proteção e 
equilíbrio térmico e prevenção de perdas de líquidos, pode sofrer lesões com 
muita facilidade; e a pele lesionada contribui para aumentar perda hídrica e 
calor, favorece a perda de calor (causando a hipotermia), bem como aumento 
de risco de infecção pelo fato da barreira protetora não estar acessível, friável, 
transformando-se em porta de entrada para bactérias, fungos ou qualquer 
outro tipo de microrganismo patogênico. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 34 
Entretanto, a pele do RN requer proteção acessória para prevenir os agravos 
descritos, fatores que podem postergar o tempo de internação, o uso de 
antibióticos, respiradores, monitores, como consequência das complicações 
citadas. 
 
Transporte inter-hospitalar 
O transporte inter-hospitalar é realizado quando o local de nascimento não 
dispõe de estrutura para atendimento das necessidades do RN. Devido aos 
altos custos dos equipamentos e mão de obra qualificada, muitos hospitais 
dependem de outros centros especializados em tratamento para neonatos 
enfermos. 
 
Existe uma significativa correlação entre um transporte neonatal eficiente e a 
diminuição dos índices de morbidade neonatal de alto risco, ou seja, o ideal 
seria a transferência da gestante de alto risco para um centro especializado. 
 
Exemplo de meio de transporte com incubadora com bala de oxigênio, suporte 
de soro, monitor cardíaco, rodas acopláveis a ambulâncias. 
 
Exemplo de incubadora de transporte com desfibrilador cardíaco, aparelhos 
para a administração de medicamentos, monitor cardíaco, bala de oxigênio, 
suporte para respirador mecânico e rodas acopláveis para ambulância. 
 
Controle da dor e sedação no neonato 
O uso de analgésico e sedativos no paciente neonatal ainda é eventual, mesmo 
com os avanços no conhecimento da fisiologia da dor nessa faixa etária. 
Intervenções farmacológicas com analgésicos narcóticos ou opióides (morfina, 
fentanila barbitúricos, diazepínicos, hidrato de cloral). 
 
O controle de dor está dentro do protocolo da neonatologia porque estudos 
mostram que a dor nessa faixa de idade interfereno metabolismo do 
organismo, levando inclusive à baixa de glicose e consequências tais como 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 35 
convulsões, depressão do sistema respiratório e cardíaco, lesão nas células do 
sistema nervoso central. 
 
Entendemos, por fim, que é uma informação que o auditor deve adquirir para 
ajudar na análise das faturas hospitalares, checando o uso devido desses 
medicamentos. 
 
Apresentação de itens nas contas hospitalares na UTI neonatal – 
o papel do auditor 
O comportamento ético e a obediência ao código de ética médica e 
enfermagem: a atitude do auditor deve sempre ser ética, com imparcialidade 
ao aplicar normativas, exercendo com honestidade e objetiva e criteriosamente 
seus deveres e responsabilidades, infundindo por toda a organização um 
padrão comportamental que possa ser imitado por todo o funcionalismo. 
 
a) Verificar critérios de admissão, permanência e alta, todo o processo de 
internação hospitalar ou pré-hospitalar. 
b) Verificar o uso de equipamentos especiais, inclusive os incluídos na diária, 
checando a real necessidade do seu uso assim como as devidas diárias e taxas 
(aluguéis). 
c) Verificar o uso de medicamentos especiais, indicação técnica e preços: NPP 
(Nutrição Parenteral Parcial), NPT (Nutrição Parenteral Total), albuminas, 
antibióticos etc. Esses itens são indicados para pacientes em condições clínicas 
instáveis, considerados graves, tendo essas medicações custos altos. 
d) Atenção para o pós-operatório não complicado (recuperação) e admissões de 
final de semana. São situações passiveis de equívocos na cobrança, pois o pós-
operatório em cirurgia de pequeno porte pode ser cobrado como day clinic, não 
sendo necessárias diárias de internação. Admissões em finais de semana, são 
assim entendidas apenas em situações de urgências e emergências. 
e) As normas deverão ser seguidas por todos os médicos e enfermeiros 
auditores, proporcionando uniformidade de critérios e condutas aos integrantes 
da equipe e credibilidade no processo, pois auditores que se colocam 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 36 
profissionalmente ou mesmo eticamente em posições divergentes ao auditar 
determinadas contas correm o risco de refletir conflitos e divergências de 
opiniões. 
f) Avaliação global da conta, que consiste na leitura integral de todo o processo 
da internação ou atendimento, incluindo anotações da equipe multiprofissional, 
procedimentos, checagem (conferência) da administração de medicamentos, 
apresentação de exames (laudos) justificativos e autorizações pertinentes a 
determinados procedimentos e diárias. 
g) Avaliação técnica da conta é o profissional auditor técnico se apropriar do 
seu conhecimento técnico, observando as coerências das cobranças, 
medicamentos, materiais e equipamentos. 
* Lembramos que a auditoria de contas hospitalares deve sempre obedecer 
preceitos éticos (já citados). 
 
Avaliação global - etapas: 
a) Verificação administrativa: autorizações, acomodações e o número de diárias 
autorizadas. 
b) Preenchimento adequado e completo dos dados do prontuário: evolução, 
prescrição, relatório de enfermagem, descrição cirúrgica, ficha de anestesia etc. 
(Artigo 39 do C.F.M.). 
c) Checar as informações por cruzamento dessas. 
d) Prescrição médica x relatórios de enfermagem assinados e carimbados, 
legíveis. 
e) Prescrição médica x medicação cobrada na conta (cruzamento de 
informações). 
f) Evolução x número de visitas cobradas, assinadas e carimbadas. 
g) Descrição cirúrgica x ficha de anestesia. 
h) Procedimento médico realizado x material cobrado. 
i) Ficha de anestesia x anestésicos, monitorização e O2 cobrados e justificados 
de acordo com o tipo de anestesia. 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 37 
Avaliação técnica: 
a) Compatibilidade do diagnóstico com a necessidade de hospitalização, tempo 
de permanência e exames complementares (sem justificativa). 
b) Confirmação do diagnóstico (evolução exames, biopsia etc.). 
c) Compatibilidade dos materiais e medicamentos utilizados com a patologia. 
d) Compatibilidade do diagnóstico com os procedimentos médicos realizados. 
e) Confrontar com dados da análise de procedimento e visita hospitalar. 
f) U.T.I.: indicação de internação e permanência. 
g) Verificar a quantidade de materiais/medicamentos (inclusive os 
fracionamentos e as possíveis reutilizações) e seus preços. 
h) Materiais de alto custo: somente pagar mediante comprovação da 
autorização prévia e nota fiscal do fornecedor (atenção para os 
superfaturados). 
i) Compatibilidade do diagnóstico com a necessidade de hospitalização, tempo 
de permanência e exames complementares (sem justificativa). 
j) Compatibilidade dos materiais e medicamentos utilizados com a patologia. 
 
Atividade proposta 
Auditoria é uma atividade profissional da área médica e de enfermagem que 
analisa, controla e autoriza os procedimentos médicos para fins de diagnose e 
condutas terapêuticas, propostas e/ou realizadas, respeitando-se autonomia 
profissional e preceitos éticos, que ditam as ações e relações humanas e 
sociais. Consiste na conferência de contas ou procedimento pelo auditor médico 
ou enfermeiro, o qual analisa o documento no sentido de corrigir as falhas e/ou 
perdas, objetivando a elevação dos padrões técnicos e administrativos 
destinados à população. 
 
O auditor deve decidir sempre com respaldo técnico e cientifico, honestidade e 
responsabilidade. O auditor ideal deve ser constituído de: 25 % de discrição, 25 
% de ética, 25 % de equilíbrio e 25 % de conhecimento – totalizando 100 % 
de bom senso. Fonte: 
http://dsau.dgp.eb.mil.br/arquivos/PDF/qualidade_gestao/manual_Auditoria.pdf 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 38 
Chave de resposta: O auditor não tem função de fiscal, e sim de orientador, 
pacificador, agente de mudança, de efetividade, de economicidade e eficiência. 
A auditoria em serviços de saúde tem como objetivo básico conhecer os 
contratos estabelecidos entre as partes e exigir o fiel cumprimento do que foi 
acordado. 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre o transporte neonatal, leia o texto disponível 
em nossa biblioteca virtual. 
 
 
Referências 
BALLARD, J. L. et al. A simplified score for assement of fetal maturation of 
newly born infantil. Journal of Pediatrics, 1979; 95(5): 760-74. 
D‘HARLINGE, A. E.; DURAND, D.J. Reconhecimento, estabilização e transporte 
neonatal de alto risco. In: KLAUSS, M.H. FANAROFF, A. A. Alto risco em 
neonatologia. 4ª ed. Guanabara Koogan, 1996. p. 55. 
TAMEZ, Raquel. Enfermagem na Neonatologia. 5ª ed. Guanabara Koogan. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Uma criança de 18 dias de vida precisou ser internada devido a quadro 
infeccioso; foi eleito, portanto, um leito da UTI neonatal. O auditor avalia a 
fatura referente a essa internação, que durou 15 dias; ele, no seu ponto de 
vista, deve adotar qual conduta no que se refere à autorização das diárias para 
internação na UTI neonatal? 
a) Negar a autorização na UTI neonatal, pois a criança já deve ter adquirido 
infecção na comunidade, vindo a ser um risco para outras crianças. 
b) Negar, pois a criança já teve alta da UTI neonatal, devendo ser 
encaminhada à UTI pediátrica. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 39 
c) Autorizar, pois a criança poderá retornar para UTI neonatal desde que 
tenha até 28 dias de vida. 
d) Autorizar, pois o RN necessita de atendimento intensivo (a observância 
desses critérios são irrelevantes em qualquer instância). 
e) Negar a autorização, pois, uma vez tendo alta da UTI neonatal, não é 
possívelsua readmissão. 
 
Questão 2 
De acordo com sua avaliação marque a questão que responde aos critérios para 
atendimento do Recém Nascido na UTI Neonatal. 
a) Prescrição do médico e prematuridade. 
b) Prematuridade e necessidade de ganho de peso. 
c) Necessidade de ventiladores mecânico , antibiótico venoso, 
monitorização. 
d) Solicitação médica, necessidade de medicamentos contínuo e 
monitorizaçaõ de temperatura. 
e) Indicios de prematuridade e necessidade de administração de Oxigênio. 
 
Questão 3 
As escalas de avaliação de crescimento e desenvolvimento físico e 
neuromuscular do RN auxiliam a equipe de saúde a definir o grau de possíveis 
dificuldades de adaptação do RN à vida extrauterina. Assim sendo, marque a 
afirmativa falsa. 
a) As escalas de Ballard e de Classificação de Crescimento são instrumentos 
que favorecem a avaliação da maturidade do RN tornando-o ou não 
elegível à UTI neonatal. 
b) As escalas de avaliação precisam ser usadas e fazer parte do escopo de 
documentação no prontuário do cliente, pois são documentos 
comprobatórios para a indicação do RN para internação na UTI neonatal. 
c) As escalas de avaliação do RN são protocolos institucionalizados e sem 
compromisso científico, portanto, não precisam ser utilizadas 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 40 
necessariamente para fazer a elegibilidade do RN para a UTI neonatal, e 
sim o exame da equipe de saúde. 
d) O exame físico, os parâmetros vitais, exames complementares e as 
escalas de avaliação compõem um dos protocolos de internação do RN 
na UTI neonatal. 
e) Com base na Organização Mundial da Saúde, considera-se prematuro 
todo recém-nascido vivo que pese menos que 2.500 g. 
 
Questão 4 
O Auditor de Serviços de Saúde deve conhecer as indicações do cliente para 
internação em UTI neo, porque: 
a) Porque precisa autorizar a internação e permanência. 
b) Porque poderá avaliar e acompanhar continuamente o processo de 
internação. 
c) Porque faz parte do processo de auditoria checar as indicações 
desnecessárias apenas em Uti Neonatal. 
d) Porque essa avaliação é delegada ao auditor na ausência de profissionais 
da operadora de saúde. 
e) Porque as indicações estão vinculadas as autorizações de uso de 
equipamentos. 
 
Questão 5 
As diárias de internação na UTI neonatal devem obedecer a certos critérios 
como: 
a) RN com menos de 34 semanas de gestação e com arritmia cardíaca. 
b) RN com menos de 2.500 g e com 38 semanas de gestação. 
c) RN portador de sífilis congênita e ictérico. 
d) RN com 37 semanas de gestação e com 2.800 g. 
e) Solicitação verbal do pediatra. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 41 
Questão 6 
O valor final do exame será obtido pelo valor de cada , multiplicado pelo 
número de regiões topográficas ou lesões referidas na requisição médica. 
Entende se: 
a) A cobrança de amostras de sangue são pagas em separado. 
b) Amostras de orgãos com a finalidade de estudo patológico são cobrados 
em separado. 
c) Amostras de peças são cobradas isoladamente por riscos de laudos 
inconclusivos. 
d) A cobrança de amostras de sangue ou de órgão não diferem. 
e) As cobranças de qualquer tipo de exame é de acordo com a avaliação da 
auditoria. 
 
Questão 7 
No que se refere ao transporte inter e intra-hospitalar em UTI neonatal, 
marque a alternativa correta. 
a) O RN pode ser transportado para setores internos do hospital, desde que 
esteja em condições para isso, não necessariamente em uso incubadoras 
de transporte. 
b) O RN é transportado para outra unidade de saúde, supomos, pela 
unidade em que está não possuir condições de oferecer tratamento 
adequado na sua UTI – portanto, não será cobrada a diária dessa 
unidade. 
c) O RN ao ser transportado para outra unidade tem que estar estável nas 
suas condições clínicas, não devendo ser imposto o transporte a 
qualquer custo, pois os profissionais dessa unidade irão atendê-lo nos 
cuidados emergenciais. 
d) O hospital que não possui UTI neonatal deve acertar convênio com 
maternidades para que não ocorra o risco de eventual recebimento de 
RN de alto risco. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 42 
e) O RN deve ser transportado de maneira segura com garantia de 
atendimento adequado as suas necessidades em outra unidade, devendo 
a assistência de saúde garantir esse acesso. 
 
Questão 8 
Os registros da equipe de enfermagem sobre todos os procedimentos e 
protocolos no prontuário do paciente é função do: 
a) Auditor do faturamento dos serviços de saúde 
b) Enfermeiro plantonista 
c) Chefe de enfermagem 
d) Secretaria 
e) Da equipe multiprofissional 
 
Questão 9 
O cuidado da pele do RN prematuro deve ser um item de conhecimento do 
auditor do serviço de saúde, pois dentro desse protocolo está o uso de 
materiais de alto custo. Marque a opção correta referente a essa afirmativa. 
a) Sim, pois materiais utilizados para a proteção da pele do RN são variados 
em uso e custo, podendo trazer mais gastos (justificados) durante a 
internação. 
b) Não, materiais de proteção da pele devem ser fornecidos pela família, 
pois não fazem parte do tratamento. 
c) Não, pois cuidados com a pele do RN se baseiam em higiene (água e 
sabão). 
d) Sim, pois todos os produtos de uso para proteção de pele são de alto 
custo. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 10 
“Sim, todos querem estar envolvidos, mas ninguém quer estar comprometido. 
Há uma grande diferença entre os dois. A próxima vez que vocês forem comer 
ovos com bacon lembre-se disto: a galinha estava envolvida, mas o porco 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 43 
estava comprometido“ (HUNTER, James. O Monge e o Executivo – Uma 
história sobre essência da liderança. São Paulo: Sextante, 2004, p. 93). 
Em que pode se referir à auditoria do sistema de saúde a citação apresentada? 
a) Nada, pois não estamos tratando de estratégia em negócios. 
b) Tem coerência com a auditoria, pois estamos visando à qualidade na 
assistência e na gestão da saúde, portanto, envolvimento nas práticas de 
trabalho. 
c) Refere-se ao envolvimento que o auditor tem com o cliente. 
d) Não tem correlação, pois esse envolvimento condiz mais com os 
profissionais em questão, de administração, do que aqueles na linha de 
assistencial. 
e) Referência nenhuma à auditoria, pois não estamos lidando com gerência 
de serviços. 
 
Questão 11 
Para que o auditor realize a análise das contas, ele precisa preencher 
determinados requisitos profissionais como: 
a) Conhecimento técnico, empreendedorismo, esperteza. 
b) Ética, conhecimento especifico, imparcialidade. 
c) Especialização, vontade de aprender. 
d) Ética, respeito aos acordos, honestidade. 
e) Conhecimento técnico, parcialidade e dedicação. 
 
Questão 12 
O auditor em UTi Neonatal tem que possuir conhecimento de materiais e 
medicamentos pois a cobrança desses de maneira errônea é possível no 
faturamento hospitalar.Avalie a alternativa que valoriza essa afirmativa: 
a) Os erros de cobrança em materiais e medicamentos são os maiores 
responsáveis por glosas e consequentemente prejuízos financeiros. 
b) Prejuizos e Lucros são os maiores vilões da assistência a saúde. 
c) A auditoria precisa checar as coerências de cobranças de MAT e MED. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 44 
d) O conhecimento de materiais e medicamentos, assim como suas 
aplicações auxiliam na glosa. 
e) A cobrança errônea eleva a insatisfação dos usuários das operadoras de 
saúde. 
 
Questão 13 
As glosas nas contas hospitalares na UTI neonatal tem seu maior número no 
seguinte dado:a) Cobrança de diárias 
b) Cateteres venosos 
c) Medicações antibióticas 
d) Medicamentos barbitúricos 
e) Todos acima – que não sejam justificados 
 
Questão 14 
No que se refere à avaliação global e técnica, podemos dizer que: 
a) Avaliação técnica ocorre por erro na descrição de uso de medicamentos. 
b) Avaliação global refere-se ao apreciamento da conta no quesito 
preenchimentos de dados do cliente e diárias. 
c) Avaliação técnica refere-se aos honorários dos profissionais que 
assistiram ao cliente. 
d) Avalição técnica refere-se à quantidade de materiais e medicamentos 
utilizados de acordo com indicação clínica. 
e) Avaliação global pode ser realizada pelo faturista hospitalar. 
 
Questão 15 
Na possibilidade de reutilização de medicamentos, o auditor deve sempre 
cobrar o total, nunca o fracionamento.Marque a resposta correta diante do que 
aprendeu sobre normas de fracionamento de medicamentos: 
a) O fracionamento e cobrança deste fica a serviço do bom censo e ética. 
b) Os medicamentos jamais podem ser fracionados a partir da sua 
abertura. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 45 
c) Os medicamentos são cobrados de acordo com seu uso, independente 
dos custos. 
d) O fracionamento só é recomendado a cobrança de medicamentos de alto 
valor e sobre vigilância do auditor. 
e) O fracionamento de medicamentos não é recomendável. 
 
Aula 2 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - C 
Justificativa: De acordo com parecer CREMEC nº 08/2005, crianças maiores de 
28 dias de vida e menores de 12 (doze) anos de idade devem ser admitidas em 
UTI pediátrica e não em UTI neonatal ou de adultos, salvo em situação de risco 
de vida, pois reúnem peculiaridades que implicam em atendimento específico, 
sendo a elas assegurado o direito à assistência intensiva de qualidade e com 
garantias dos recursos disponíveis com potencial mínimo de risco, conforme 
preceitos bioéticos que fundamentam a prática médica. 
 
Questão 2 - C 
Justificativa: A Indicação para o atendimento do RN na UTI Neonatal segue os 
critérios da Sociedade Brasileira de Pediatria e Neonatologia , que dentre outras 
inclui a necessidade de ventiladores para suporte respiratório, antibiótico 
intravenoso, monitorização contínua, etc. 
 
Questão 3 - C 
Justificativa: As escalas de avaliação de Ballard e de Crescimento e 
Desenvolvimento Intrauterino são instrumentos reconhecidos e autorizados 
cientificamente. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 46 
Questão 4 - B 
Justificativa: Respeito aos conceitos éticos da auditoria ( MS ) Faz parte do 
processo da auditoria , pois com a análise correta da conta diminui as 
possibilidades de cobranças equivocadas, como diárias, aluguel de 
equipamentos. 
 
Questão 5 - A 
Justificativa: Itens que fazem parte da indicação de cuidados intensivos de 
acordo com a nossa bibliografia. 
 
Questão 6 - B 
Justificativa: A remuneração separada se refere a peças anotomo patológicas, 
pois são estruturas distintas. 
 
Questão 7 - E 
Justificativa: É direito da criança a garantia ao acesso para atendimento 
adequado e seguro (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
 
Questão 8 - E 
Justificativa: É de responsabilidade de toda equipe multiprofissional a anotação 
e o registro dos procedimentos realizados e solicitados no prontuário do cliente 
como documentação. 
 
Questão 9 - A 
Justificativa: Os materiais para proteção da pele do RN são variados, nem 
sempre de alto custo, dependendo da aplicabilidade da utilização (proteção, 
curativos, ostomias). 
 
Questão 10 - B 
Justificativa: O envolvimento no trabalho: compromisso, doação, ética, 
honestidade e imparcialidade devem ser preceitos aplicados pelo auditor. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 47 
Questão 11 - D 
Justificativa: O auditor deve preencher tais requisitos, pois são primordiais para 
auditoria segura, comprometida e correta para ambas as partes. 
 
Questão 12 - A 
Justificativa: Erros podem ocorrer na apresentação ou elaboração da conta O 
auditor deve saber de mat med pois a cobrança equivocada pode ocorrer pelo 
faturista ao confeccionar a conta parcial ou total. 
 
Questão 13 - E 
Justificativa: Todos os materiais e medicamentos devem estar descritos na 
prescrição ou nas evoluções dos profissionais responsáveis. 
 
Questão 14 - D 
Justificativa: A avaliação técnica refere-se à compatibilidade do uso técnico de 
materiais e medicamentos e deve ser realizada pelo técnico (médico ou 
enfermeiro). 
 
Questão 15 - A 
Justificativa: Conceito ético da auditoria de contas hospitalares. O auditor deve 
ter conhecimento das negociações ( acordos) feitos entre o hospital e serviço 
de saúde para fazer a avaliação ,sabendo que alguns medicamentos não podem 
ser armazenados após sua abertura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 48 
Introdução 
Nesta aula convido você a conhecer os Níveis de Classificação de Riscos para 
atendimentos nos serviços ambulatoriais, assim como os tipos de assistências 
realizadas nesse nível a clientes pediátricos. Vamos conhecer também os tipos 
de materiais e medicamentos usualmente disponíveis em unidades de urgência 
e de emergência. 
 
Objetivo: 
1. Apresentar os níveis de classificação de riscos na Unidade de Pronto 
Atendimento; 
2. Descrever os tipos mais comuns de atendimento em urgências e 
emergências; 
3. Apresentar os medicamentos e materiais mais utilizados nessas unidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 49 
Conteúdo 
Definição de urgência e emergência 
Os termos “urgência” e “emergência” são, frequentemente, utilizados como 
sinônimos, mas possuem objetivos e representatividades distintas. 
 
Urgência 
É uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim 
de evitar complicações e sofrimento. São exemplos de urgência: dores 
abdominais agudas, cólicas renais, crises de asma brônquica, mordedura de 
animais, pequenos cortes que necessitem de sutura. 
 
Emergência 
É todo caso em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de 
lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato. São 
alguns exemplos de emergências: parada cardiorrespiratória, hemorragias 
volumosas, infartos, desidratação, intoxicação exógena, afogamentos, traumas 
cranioencefálicos, acidentes automobilísticos com fraturas e lesões, 
queimaduras em segundo e terceiro graus que podem levar a danos 
irreversíveis e até ao óbito. 
 
Normatização de classificação de riscos 
A avaliação sobre o que é emergência e o que é urgência é feita no momento 
da triagem, que, atualmente, é realizada pelo profissional enfermeiro através da 
normatização de classificação de riscos, que deve ter os seguintes níveis: 
 
Vermelho 
Prioridade zero; emergência; necessita de atendimento imediato. 
 
Amarelo 
Prioridade 1; urgência; necessita de atendimento em, no máximo, 15 minutos. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 50 
Verde 
Prioridade 2; prioridade não urgente; necessita de atendimento em até 30 
minutos. 
 
Azul 
Prioridade 3; consulta de baixa complexidade; atendimento de acordo com o 
horário de chegada; tempo de atendimento variável de acordo com a demanda 
de emergências e urgências. 
 
 
Atenção 
 As identificações de prioridades devem ser informadas ao cliente 
e estar sinalizadas no Boletim de Atendimento do serviço para 
informação de todos os profissionais. Assim, todos serão 
informados sobrea prioridade do cliente, evitando a 
desobediência dessa classificação e ocasionando o atendimento 
adequado, sem maiores riscos e agravamentos dos quadros 
patológicos ali presentes. 
 
A classificação de riscos deve ter os seguintes níveis: 
 
Vermelho: Prioridade Zero; emergência; necessita de atendimento imediato. 
Amarelo: Prioridade 1; Urgência; necessita de atendimento em, no máximo, 15 
minutos. 
 
Verde: Prioridade 2; não urgente; necessita de atendimento em até 30 minutos. 
 
Azul: Prioridade 3; consulta de baixa complexidade; atendimento de acordo 
com o horário de chegada; tempo de atendimento variável, de acordo com a 
demanda de emergências e urgências. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 51 
As identificações de prioridades devem ser informadas ao cliente e estarem 
sinalizadas no Boletim de Atendimento do serviço para informação de todos os 
profissionais. Assim, todos serão informados sobre a prioridade do cliente, 
evitando a desobediência dessa classificação e ocasionando o atendimento 
adequado, sem maiores riscos e agravamentos dos quadros patológicos ali 
presentes. 
 
Exemplificando as prioridades: 
 
Vermelho: pacientes que deverão ser encaminhados diretamente à Sala 
Vermelha 
(emergência) devido à necessidade de atendimento imediato. Situação/queixa: 
 
1) Politraumatizado grave: lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas 
cardiovascular neurológico, respiratório. 
2) Queimaduras com mais de 25 % de área de superfície corporal queimada: 
ocorre desequilíbrio hídrico, choque, infecção e lesão de órgãos vitais. 
3) Trauma cranioencefálico grave, que leva à lesão cerebral. 
4) Estado mental alterado ou em coma, histórico de uso de drogas. 
5) Comprometimentos da coluna vertebral, que acarretam lesões irreversíveis 
no sistema locomotor. 
6) Desconforto respiratório grave, que leva à insuficiência respiratória, falência 
e parada respiratória. 
7) Dor no peito associada à falta de ar, queimação, dor no peito (retroesternal) 
sem melhora com repouso e cianose: sintomas que podem sugerir iminência de 
infarto agudo do miocárdio, angina e embolia pulmonar. 
8) Perfurações no peito, abdome e cabeça por armas branca ou de fogo. 
9) Crises convulsivas (inclusive pós-crise), pois podem levar à parada 
cardiorrespiratória. 
10) Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com indícios de coma. 
11) Anafilaxia ou reações alérgicas associadas à insuficiência respiratória. 
12) Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia). 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 52 
13) Hemorragias não controláveis. 
14) Infecções graves, cujos sintomas são febre e alteração do nível de 
consciência. 
 
Amarelo: pacientes que necessitam de atendimento médico e de enfermagem o 
mais rápido possível, mas que não correm riscos imediatos de vida. 
Situação/queixa: 
 
1) Politraumatizado sem alterações de sinais vitais. 
2) Cefaleia intensa de início súbito ou rapidamente progressiva, acompanhada 
de sinais ou sintomas neurológicos, como alterações de visão e fala. 
3) Trauma cranioencefálico leve (ECG entre 13 e 15). 
4) Diminuição do nível de consciência, alteração de comportamento. 
5) Epistaxe (sangramento nasal) com alteração de sinais vitais. 
6) Dor abdominal intensa com náuseas e vômitos, sudorese, com alteração de 
sinais vitais (taquicardia ou bradicardia, hipertensão ou hipotensão, febre). 
7) Náuseas/vômitos e diarreia persistente com sinais de desidratação grave, 
letargia, mucosas ressecadas, turgor pastoso, alteração de sinais vitais. 
8) Desmaios. 
9) Febre alta (39/40ºC). 
10) Vítimas de abuso sexual. 
11) Imunodeprimidos com febre. 
 
Verde: pacientes em condições agudas (urgência relativa) ou não agudas, 
atendidos com prioridade sobre consultas simples (espera de 30 minutos a 2 
horas). Situação: 
 
1) Idade superior a 60 anos. 
2) Gestantes com complicações da gravidez. 
3) Pacientes doadores de sangue. 
4) Retornos com período inferior a 24 horas devido a não melhora do quadro. 
5) Asma fora de crise. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 53 
6) Enxaqueca – pacientes com diagnóstico anterior de enxaqueca. 
7) Dor de ouvido moderada à grave. 
8) Dor abdominal sem alteração de sinais vitais. 
9) Vômitos e diarreia sem sinais de desidratação. 
10) História de convulsão sem alteração de consciência. 
 
Azul: demais condições não enquadradas nas situações/queixas acima. 
 
1) Queixas crônicas sem alterações agudas. 
2) Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas, 
avaliação de resultados de exames, solicitações de atestados médicos. Após a 
consulta médica e medicação, o paciente é liberado. 
 
Tipos de atendimentos em urgências e emergências 
Conheça agora os tipos mais comuns de atendimentos em urgências e 
emergências. 
 
Urgência pediátrica 
• Crise de asma brônquica: necessária a utilização de medicamentos 
broncodilatadores. 
• Febre acima de 38ºC: necessita-se de antitérmico medicamentoso e outros 
procedimentos, como banhos, compressas etc. 
• Mordedura de animais domésticos ou silvestres: utiliza-se vacina e/ou 
soro antirrábico, além de curativo na lesão. 
• Quedas: realizam-se curativos em pequenas lesões, onde não haja perda de 
consciência (alteração sensorial) ou mobilizações ortopédicas. 
 
Emergência pediátrica 
• Traumas: geralmente oriundos de acidentes automobilísticos, quedas com 
perda de consciência e alterações de sinais vitais, espancamentos (violência 
doméstica ou comunitária). 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 54 
• Sufocamentos: provenientes de engasgos com objetos, secreções ou 
alimentos, impossibilitando respiração espontânea por obstrução. 
• Afogamentos: ocasionados por acidentes domésticos, no mar ou em 
piscinas. 
• Crise de asma brônquica: com alterações dos sinais vitais, angústia 
respiratória e falência desta. 
• Intoxicação exógena: ingestão de bebidas tóxicas ou medicamentos em 
excesso, em ambiente doméstico ou comunitário. 
 
Emergência pediátrica 
• Reação alérgica ou anafilática: proveniente de uso de medicamentos ou 
substâncias alergênicas, levando a edema de vias aéreas superiores, 
insuficiência de respirar e até parada cardíaca. 
• Febre alta (39 a 40ºC) persistente:possivelmente relacionada a doenças 
infecciosas agudas ou crônicas. 
• Diarreia e vômitos: em crianças, esses sintomas podem evoluir para 
choque hipovolêmico em poucas horas, caso não recebam tratamento rápido. 
• Queimaduras de segundo e terceiro graus: podem ocasionar infecção e 
desidratação. 
 
Urgência (adultos e idosos) 
• Febre 38ºC: quando não resistente ao uso de antitérmico. 
• Dor de cabeça: quando não há alterações de sinais vitais. 
• Pequenas quedas: onde há necessidade de curativos. 
• Diarreia e vômitos: quando não há sinais de desidratação, principalmente 
no idoso. 
• Mordedura de animais domésticos ou silvestres: administração de 
vacina e/ou soro antirrábico e curativos. 
• Dor lombar e/ou muscular: quando há histórico de pequenas quedas e/ou 
pequenas lesões. 
• Distúrbio neurovegetativos: quando há necessidade de acompanhamento 
psiquiátrico. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 55 
• Queimaduras primeiro grau: quando há necessidade de pequeno curativo. 
 
Emergência (adultos e idosos) 
• Traumas: em casos de acidentes automobilísticos, incidentes com arma 
branca ou arma de fogo etc. 
• Distúrbios durante o período gestacional: episódios de sangramentos, 
dor pélvica etc. 
• Cefaleia: quando há alterações do nível de consciência e sinais vitais. 
• Febre (acima de39ºC): provavelmente ocasionada por processos 
infecciosos. 
• Quedas: com lesão do sistema nervoso central e ósseo. 
• Obstrução de vias aéreas superiores: proveniente de infecções 
respiratórias, traumas ou engasgos com objetos. 
• Dor torácica: sugestiva a infarto agudo do miocárdio e angina. 
• Queimaduras de segundo e terceiro graus: quando há risco de infecção. 
 
Principais medicamentos e materiais utilizados nessas unidades 
Área vermelha 
Essa área é devidamente equipada e destinada ao recebimento, avaliação e 
estabilização das urgências e emergências clínicas e traumáticas. Após a 
estabilização, os pacientes devem ser encaminhados para as próximas áreas. 
 
Área amarela 
Área destinada à assistência de pacientes críticos e semicríticos. 
 
Área verde 
Área destinada a pacientes não críticos em observação, internados que estão 
aguardando vagas nas unidades de internação ou remoções para outros 
hospitais de retaguarda. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 56 
Área azul 
• Espaço destinado ao atendimento de consultas de baixa e média 
complexidade; 
• Área de acolhimento com fluxo obrigatório na chegada; 
• Área física que favoreça a visão dos que esperam por atendimentos de baixa 
complexidade. 
• Consultório de enfermagem, classificação de risco e procedimentos iniciais 
com materiais para atendimento a eventuais urgências. 
 
Monitor e eletrocardiógrafo – Avaliação cardíaca, aparelho não invasivo, que 
requer observação contínua pelos profissionais de saúde. 
 
Oxímetro de pulso – Aparelho não invasivo para avaliar níveis de oxigênio 
capilar circulante na corrente sanguínea, traduzindo a necessidade, ou não, de 
suporte ventilatório (para auxílio no equilíbrio do padrão da respiração). 
 
Glicosímetro – Aparelho para avaliação dos níveis de glicose sanguínea. 
 
Ambú adulto e infantil – Equipamento utilizado para dar suporte ventilatório até 
que seja providenciada a intubação orotraqueal e que seja entalado do 
respirador (ventilador) mecânico. 
 
Material de intubação adulto e infantil – Tubo orotraqueal e fixadores de tubo 
orotraqueal (materiais descartáveis) utilizados para clientes que necessitam de 
suporte ventilatório por meio de respiradores mecânicos devido à insuficiência 
respiratória. 
 
Material de punção venosa – Cateter venoso central e periférico utilizados para 
acessar veias profundas, garantindo a infusão de medicamentos e fluidos (soros 
ou transfusão de sangue) de forma segura e com grande fluxo. Indicado 
quando o cliente necessita de tratamento que requeiram tais procedimentos. 
São materiais descartáveis, portanto de uso único. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 57 
Ventilador mecânico – Fontes de oxigênio, ar comprimido e vácuos. 
 
Nota: Materiais como gases estéril, esparadrapos ou fita microporosa 
(antialérgicas), luvas de procedimentos ou estéril, ataduras, fios de sutura, 
anestésicos locais (Xylocaina injetável 2 %), seringas e agulhas deverão ser 
cobrados de acordo com a necessidade de procedimento, que deve estar 
descrito em documento próprio, como prescrição médica ou relatório de 
enfermagem, preferencialmente. 
 
Principais medicamentos utilizados em salas de urgência e emergência 
 
Adrenalina: A epinefrina é um fármaco adrenérgico, antiasmático, vasopressor e 
estimulante cardíaco. 
 
Aminofilina: Indicado no tratamento de asma brônquica, bronquite, insuficiência 
respiratória e cardíaca. 
 
Brometo de Ipratrópio: Indicado como bronco-dilatador na DPOC e outras 
patologias que causem bronco-espasmo. 
 
Captopril: Indicado para HAS e ICC. Cuidados de Enfermagem: monitorar a P.A. 
de 30 em 30 minutos. 
 
Diazepam: Tratamento da ansiedade; relaxante muscular; alívio sintomático da 
abstinência alcoólica aguda; anticonvulsivante e pré-anestésico, quando usado 
por via endovenosa; sedativo em endoscopia, cardioversão e procedimentos 
cirúrgicos menores. 
 
Dipirona: Analgésico e antipirético. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 58 
Dopamina: Alguns tipos de choque acompanhados de oligúria e resistência 
vascular periférica baixa ou normal; choque cardiogênico e bacteremia, 
hipotensão intensa seguida da remoção da feocromocitoma. 
 
Enalapril: Indicado para tratar a HAS. 
 
Lidocaína: Anestésico local, usado também como antiarrítmico. 
 
Nifedipino: Indicado para HAS. 
 
Omeprazol: Úlceras duodenal, gástrica ou resistentes; esofagite de refluxo; 
Síndrome de Zollinger-Ellison; erradicação do Helicobacter Pylori em 
combinação com antibióticos. 
 
Tramadol: É indicado para dor de intensidade moderada a grave, de caráter 
agudo, subagudo e crônico. 
 
Fenitoína: Convulsão; epilepsia; estado epilético; nevralgia do trigêmeo. 
 
Haloperidol: Agitação psicomotora em casos de psicopatias agudas e crônicas, 
tipo mania, demência, oligofrenia e esquizofrenia. 
 
Soluções: 
Soro Glicosado 5 %, 10 % 
Ringer Lactado 
Soro Fisiológico 0,9% 
 
Hisocel ou Haemacel – Expansores plasmáticos utilizados na necessidade de 
reidratação emergentes para os pacientes em choque ou em eminência de 
choque hipovolêmico devido a grandes perdas sanguíneas. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 59 
Atividade proposta 
"Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar uma unidade de 
negócio, com o menor custo possível, transformando os recursos humanos, 
materiais e financeiros em uma instituição rentável com produtividade, 
resolutividade, qualidade e segurança" (Marcos José Ferraz Moura – 
Administrador hospitalar). 
 
Comente as afirmações citadas acima.A qualidade no serviço de saúde está 
atrelada ao menor custo possível. Uma das maneiras de controlar custos é a 
utilização de métodos e técnicas de auditoria em serviços de saúde. A auditoria 
é uma análise sistemática e independente, que analisa e compara se os 
procedimentos prestados aos pacientes estão em conformidade com o que é 
previsto em contrato. 
 
Chave de resposta: Os programas de Acreditação em Saúde , onde é 
valorizado ao máximo a qualidade da assistência prestada , passa pelo víeis dos 
custos hospitalares, ou otimização dos custos. 
 
Sem prejuízos financeiros bilateral (operadoras e unidades de saúde), levando 
nos a conclusão do papel de extrema relevância do processo de auditoria 
técnica. 
 
Referências 
DIAS DA COSTA, J. S. Auditoria médica: avaliação de alguns procedimentos 
inseridos no programa de atenção integral à saúde da mulher no posto de 
saúde da Vila Municipal, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública, 
Rio de Janeiro, Fiocruz, v. 14, n. 1, p. 43-49, jan./mar. 1998. 
MOTTA, Ana Letícia Carnevalli; LEÃO, Edmílson; ZAGATTO, José 
Roberto. Auditoria médica no sistema privado: abordagem prática para 
organizações de saúde. São Paulo: Ed. Érica, 2009. 
LEFEVRE, Fernando; LEFEVRE, Ana Maria Cavalcanti. O que é vigilância em 
saúde?: representação dos funcionários do CVE. Disponível em: 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 60 
<http://www.bvs-sp.fsp.usp.br/tecom/docs/2004/lef001.pdf>. Acesso em: 12 
fev. 2015. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Na sua opinião, por que o auditor dos perfis de emergência e urgência deve 
conhecer o atendimento? 
a) Porque precisa saber das características dessas unidades para autorizar 
ou não o atendimento. 
b) Porque precisa saber se o cliente recebeu o atendimento adequado. 
c) O auditor não precisa conhecer o perfil de atendimento dessas unidades, 
apenas saber o que foi utilizado. 
d) O auditor precisa saber das características de ambas as unidades para 
que possagarantir a excelência de atendimento ao seu cliente e 
operadora. 
e) O auditor precisa conhecer as características das duas unidades para 
saber qual diária pagar. 
 
Questão 2 
Em algumas circunstâncias, o cliente pode receber atendimento inadequado nas 
unidades de Urgência por classificação imprópria, levando a consequências 
nocivas e agravos à saúde. O que esse fato pode representar para a unidade ou 
operadora de saúde? Marque a opção verdadeira. 
a) Refletirá no atendimento precário, fora das conformidades atribuídas 
para a qualidade na Gestão dos Serviços de Saúde. 
b) Reflete no atendimento precário, sem condições técnicas e 
administrativas, colocando em risco a boa imagem da unidade de saúde 
e da operadora conveniada. 
c) Mostra a falência dos serviços de saúde privado e público, 
transparecendo a inviabilidade da Gestão em Saúde. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 61 
d) Representa a desqualificação da unidade de saúde, tornando-a elegível 
ao descredenciamento; além disso, a operadora está infringindo as 
normas da ANS. 
e) Representa que a unidade precisa ser avaliada diante dos riscos que a 
classificação inadequada pode trazer ao cliente. 
 
Questão 3 
O chamado acolhimento ou classificação de riscos é uma medida implementada 
pela Gestão em Saúde para estabelecer melhor atendimento de acordo com as 
prioridades do cliente que procura uma Unidade de Saúde em urgência e 
emergência. De acordo com essa verdade, pontue a(s) afirmativa(s) que 
colabora(m) com o dito. 
a) Classificação realizada com base em protocolos adotados pela instituição 
de saúde, normalmente representados por cores que indicam a 
prioridade clínica de cada paciente. 
b) Na valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de 
produção de saúde, os valores que norteiam essa política são: a 
autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a corresponsabilidade entre 
eles, o estabelecimento de vínculos solidários, a participação coletiva no 
processo de gestão, e a indissociabilidade entre atenção e gestão. 
c) Classificação de riscos de um determinado agente biológico se baseia em 
diversos critérios que orientam a avaliação de riscos e está 
principalmente orientada pelo potencial de risco que oferece ao 
indivíduo, à comunidade e ao meio ambiente. 
d) Apenas a primeira e a segunda alternativa estão corretas. 
e) Apenas a primeira e a terceira alternativa estão corretas. 
 
Questão 4 
As prioridades no atendimento, que são sinalizadas pelas cores vermelha, 
verde, amarela e azul, indicam as condições clínicas do cliente no que se refere 
também ao perfil da urgência do caso. Portanto, marque a classificação correta. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 62 
a) Amarelo: prioridade não urgente; necessita de atendimento em até 30 
minutos. 
b) Verde: pacientes em condições agudas (urgência relativa) ou não 
agudas. 
c) Vermelho: consulta de baixa complexidade; atendimento de acordo com 
o horário de chegada; tempo de atendimento variável. 
d) Azul: emergência; necessita de atendimento imediato. 
e) Amarelo: prioridade 3. 
 
Questão 5 
O auditor recebeu a fatura referente ao atendimento de um cliente que 
apresentava dor torácica típica, aperto irradiante para o braço esquerdo e 
náuseas, e que, além disso, era portador de hipertensão arterial de longa data, 
tabagista e sedentário. Como não houve melhora da dor em repouso ou com 
analgésico, o enfermeiro da unidade classificou-o como Prioridade 1 (sala 
vermelha). Na sua avaliação, essa classificação está correta? 
a) Não, pois o paciente poderia fazer exames e esperar diagnóstico para ser 
encaminhado a essa sala, que com possui equipamentos e materiais de 
uso específico e, portanto, apresenta maiores custos. 
b) Não, pois não havia nenhum diagnóstico comprovando risco iminente de 
morte, não sendo indicado Prioridade 1. 
c) Sim, pois o quadro clínico é indicativo de infarto agudo do miocárdio, 
com risco iminente de morte, necessitando o cliente de atendimento 
imediato e específico. 
d) Sim, pois seria mais prudente encaminhar esse cliente para a sala 
vermelha, mas não deve ser cobrado nenhum equipamento específico 
até o diagnóstico. 
e) Não, pois se houvesse risco de morte iminente, o paciente seria 
encaminhado para a emergência. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 63 
Questão 6 
Pelo que podemos concluir, as classificações de Risco nas unidades de pronto 
atendimento representa um referencial para que o paciente e o profissional de 
saúde estabeleça prioridades no atendimento. Desta forma o auditor ao receber 
a fatura do atendimento ( Serviço de Pronto Atendimento ) de um cliente onde 
a queixa principal era: Dor na região torácica, com alteração dos sinais vitais, 
Pressão arterial, Frequência Cardíaca e Respiratória. Foi cobrado atendimento 
no setor de Emergência, assim como alugueis de Monitor cardíaco, Oximetro 
digital e taxa de Oxigênio, dentre outros. O auditor avalia a cobrança como: 
a) Errada e negligente, pois este tipo de paciente deveria ser atendido em 
CTI. 
b) Errada e imprudente, pois esse atendimento poderia ser feito no 
ambulatório até que houvesse resultados de exames. 
c) Correta e coerente, pois o quadro clinico representa risco iminente de 
morte. 
d) Correta , mas antecipada, pois o paciente estava dentro da unidade de 
saúde, podendo aguardar transferência para CTI, gerando custos 
desnecessários no momento. 
e) Correta mas imperita, pois foi mantido o paciente no setor de 
Emergência onde ele deveria estar no CTI. 
 
Questão 7 
Para o auditor de contas hospitalares, o acolhimento ao cliente na unidade 
hospitalar, seja no setor de urgência ou emergência, é relevante, pois: 
a) O acolhimento é uma ação tecnoassistencial que pressupõe a mudança 
da relação profissional, elevando a confiança nas ações do profissional 
de saúde. 
b) A possibilidade de auditoria automática de informação disponibiliza 
grande quantidade de informações organizadas. 
c) Denuncia aos órgãos de classe profissional, assim como aos sindicatos, 
atos e erros dos profissionais de saúde. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 64 
d) Avalia a qualidade de assistência prestada ao seu cliente, seja na posição 
de auditor de operadoras de saúde, seja como auditor da instituição de 
saúde. 
e) Recolhe insumos para avaliar a real necessidade do atendimento do 
cliente naquele serviço. 
 
Questão 8 
Sobre atendimento em urgência pediátrica, marque a afirmativa correta. 
a) Urgência pediátrica é todo processo onde o responsável encaminha a 
criança ao atendimento médico. 
b) Urgência pediátrica é o atendimento onde a criança apresenta risco 
eminente de morte ou agravos à saúde. 
c) Na urgência pediátrica, é possível fazer a classificação de crianças que 
apresentam, por exemplo, quadro de mordedura de animais domésticos 
ou pequenos traumas sem lesão aparente no sistema nervoso central. 
d) A classificação de urgência pediátrica vai de encontro ao perfil da 
unidade hospitalar, que possui, em sua estrutura, os setores de 
emergência ou urgência. 
e) Urgência pediátrica é restrita a unidades que possuem profissionais 
qualificados para o atendimento dessa especialidade. 
 
Questão 9 
Uma criança foi atendida na unidade de saúde X, conveniada ao plano de saúde 
Y, com o quadro clínico de diarreia, vômitos incoercíveis e sinais importantes de 
desidratação. O cliente foi encaminhado ao setor de emergência pediátrica para 
medidas específicas de tratamento. Ao avaliar a conta hospitalar parcial desse 
cliente, o auditor checou cobranças de diárias de setor de emergência, aluguel 
de monitor cardíacoe taxa de utilização de gases (oxigênio). Na sua avaliação, 
o auditor deverá seguir qual conduta? 
a) Glosar toda a cobrança. 
b) Pagar toda a cobrança descrita nesse item. 
c) Procurar os responsáveis por tais cobranças. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 65 
d) Questionar, junto ao médico prescritor, tal conduta. 
e) Não pagar apenas a utilização de gases. 
 
Questão 10 
Os sintomas mais comuns em atendimentos de emergência em adultos e idosos 
são: 
a) Febre, diarreia e crise hipertensiva. 
b) Dor lombar, tosse e febre. 
c) Cefaleia, dor torácica e queimaduras de segundo e terceiro graus. 
d) Reação alérgica, crise asmática e febre. 
e) Dor de cabeça, distúrbios neurovegetativos e pequenas quedas. 
 
Questão 11 
Na unidade de urgência, uma criança foi atendida com mordedura de cão, 
necessitando de aplicação de vacina antirrábica (administrado por via 
intramuscular) e limpeza de pequeno ferimento sem sangramento ou laceração. 
O auditor avalia a cobrança e a autoriza, pois sua apresentação continha: 
a) Dois pares de luvas estéreis, duas seringas de 20 ml e 2 agulhas 40 x 12 
G. 
b) Dois pares de luvas não estéreis, 1 seringa de 5 ml, 1 agulha 30 x 7 G. 
c) Um par de luvas não estéril, 1 seringa de 5 ml, 1 agulha 30 x 7 G. 
d) Um par de luva estéril, 1 seringa de 5 ml, 1 agulha 30 x 7 G. 
e) Um pacote de curativo (estéril), duas luvas estéreis, 1 seringa de 10 ml, 
2 agulhas 40 x 12 G. 
 
Questão 12 
Para o atendimento de um paciente com queimaduras de terceiro grau, com 
grande área de comprometimento corporal e com risco de parada 
cardiorrespiratória, foi apresentado, na fatura hospitalar, os seguintes dados:1 
diária no setor de emergência, aluguel de respirador mecânico, máscara de 
oxigênio, 12 horas de oxigênio (taxa), oxímetro digital e 1 cateter periférico. 
Analisando a conta, o auditor questiona o seguinte item: 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 66 
a) Diária de emergência 
b) Máscara de oxigênio 
c) Oxímetro e cateter periférico 
d) Aluguel de respirador 
e) Todos os itens cobrados 
 
Questão 13 
O pronto atendimento é definido como: 
a) Área Azul: área destinada ao atendimento de consultas de baixa e média 
complexidade; área de acolhimento com fluxo obrigatório na chegada; 
área física que favoreça a visão dos que esperam por atendimentos de 
baixa complexidade. 
b) Área Verde: área destinada a pacientes não críticos, que estão em 
observação ou que serão internados, mas estão aguardando vagas nas 
unidades de internação ou remoções para outros hospitais de 
retaguarda. 
c) Área Vermelha: área devidamente equipada e destinada ao recebimento, 
avaliação e estabilização das urgências e emergências clínicas e 
traumáticas. 
d) Área Amarela: área destinada à assistência de pacientes críticos e 
semicríticos. 
e) Área de emergência, que deve estar disponível por nível de 
complexidade. 
 
Questão 14 
Na prescrição médica, estava descrito a utilização de 2.000 ml de soro 
fisiológico para ser infundido em 8 horas, e 1.000 ml de Ringer lactado com 
infusão por 12 horas. A equipe de enfermagem confirmou que todos esses itens 
foram administrados, porém, não houve cobrança de cateter venoso periférico 
ou central para a realização dessa infusão. Como você avaliaria a conduta do 
auditor que pagou todos os medicamentos descritos e checados? 
a) Legítima 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 67 
b) Negligente 
c) Imprudente 
d) Correta 
e) Descompromissada 
 
Questão 15 
“Artigo 93. Ser perito ou auditor do próprio paciente, de pessoa de sua família 
ou de qualquer outra com a qual tenha relações capazes de influir em seu 
trabalho ou de empresa em que atue ou tenha atuado.” Resolução CFM nº 
1.931, de 17 de setembro de 2009. 
Sobre esse Artigo, marque a opção correta. 
a) Código de ética médico. 
b) Código de ética do auditor de contas hospitalares. 
c) Código de ética do gestor hospitalar. 
d) Código de ética do enfermeiro. 
e) Código de ética do administrador hospitalar. 
 
Aula 3 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - D 
Justificativa: O auditor precisa conhecer e diferenciar essas unidades para 
garantir o atendimento adequado ao cliente, assim como autorizar 
procedimentos e pagamentos de materiais e medicamentos adequados a cada 
situação. 
 
Questão 2 - A 
Justificativa: A qualidade do serviço prestado é um parâmetro de grande 
importância para as unidades de saúde, visto que os gestores dos serviços de 
saúde viabilizam e preservam a boa assistência. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 68 
Questão 3 - D 
Justificativa: Como postura e prática nas ações de atenção e gestão nas 
unidades de saúde, o acolhimento, a partir da análise dos processos de 
trabalho: favorece a construção de relação de confiança e compromisso entre 
as equipes e os serviços, e possibilita avanços na aliança entre usuários, 
trabalhadores e gestores da saúde. 
 
Questão 4 - B 
Justificativa: Vermelho: Prioridade zero; emergência; necessita de atendimento 
imediato. 
Amarelo: Prioridade 1; urgência; necessita de atendimento em, no máximo, 15 
minutos. 
Verde: Prioridade 2; não urgente; necessita de atendimento em até 30 minutos. 
Azul: Prioridade 3; consulta de baixa complexidade; atendimento de acordo 
com o horário de chegada; tempo de atendimento variável de acordo com a 
demanda de emergências e urgências. 
 
Questão 5 - C 
Justificativa: Sinais de infarto agudo do miocárdio são considerados como risco 
de morte; portanto, necessita de atendimento Prioridade 1, com o uso de todos 
materiais e medicamentos adequados. 
 
Questão 6 - C 
Justificativa: O paciente apresentava sinais de Infarto Agudo do Miocárdio e 
alterações de sinais vitais, portanto o primeiro atendimento no setor de 
emergência foi providente de acordo com as cobranças exemplificadas. 
 
Questão 7 - A 
Justificativa: Implica em prestar um atendimento com resolutividade e 
responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a família em 
relação a outros serviços de saúde para continuidade da assistência, 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 69 
estabelecendo articulações com esses serviços para garantir a eficácia desses 
encaminhamentos. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: Urgência pediátrica é classificada de acordo com o quadro clínico 
da criança, quando não há situações que comprometam a vida do cliente ou 
que tragam sequelas para ele. 
 
Questão 9 - B 
Justificativa: Pagar toda a cobrança do item descrito, pois criança com quadro 
de desidratação tem risco de choque hipovolêmico e necessita de cuidados, 
desde que descritos e realizados. 
 
Questão 10 - C 
Justificativa: Cefaleia (dor de cabeça), dor no tórax (sugestiva de infarto agudo 
do miocárdio ) e queimaduras de segundo e terceiro graus, pois traduzem risco 
eminente de morte ou sequelas. 
 
Questão 11 - C 
Justificativa: Para administração e cuidados de casos como o relatado, os 
materiais descartáveis necessários são os descritos. 
 
Questão 12 - B 
Justificativa: Máscara de oxigênio, pois é um material reutilizável; desde que 
seja submetido a esterilização, não é um item descartável. 
 
Questão 13 - A 
Justificativa: Área para acolher o cliente e classificá-lo por meio de prioridade 
de atendimento. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 70 
Questão 14 - D 
Justificativa: O auditor autorizou pagamento dos itens prescritos e checados 
como realizados; entretanto, a ausência de cobrança de cateteres não 
inviabiliza o pagamento de itens afins. 
 
Questão 15 - A 
Justificativa: Resoluçãodo Conselho Federal de Medicina (CFM) para 
estabelecer condutas médicas ao médico auditor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 71 
Introdução 
Nesta aula, vocês conhecerão os principais procedimentos ambulatoriais 
disponíveis aos usuários. Dentre eles, existem taxas, aluguéis de equipamentos, 
materiais descartáveis e reprocessados, assim como pequenas cirurgias a nível 
ambulatorial. Então, vamos desenvolver mais essa expertise! 
 
Objetivo: 
1. Informar sobre atendimentos (consultas) ambulatoriais; 
2. Apresentar procedimentos ambulatoriais; 
3. Mostrar cobranças de taxas e aluguéis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 72 
Conteúdo 
Os erros e cobranças relacionados à instituição de saúde 
Para iniciarmos nossa aula, falaremos a respeito dos erros e cobranças 
relacionados à instituição de saúde. 
 
Erros em cobranças, que geram prejuízo financeiro à instituição de saúde, são 
relacionados à falha de registros de materiais e medicamentos utilizados pelas 
equipes de enfermagem e médica. 
 
Para esses tipos de situação, a auditoria, que visa à diminuição de perdas 
financeiras, é de grande relevância; porém, esta não deve ser a prioridade da 
auditoria em saúde para que não haja perda de seu objetivo, que é a garantia 
da qualidade de assistência, também no atendimento ambulatorial. 
 
a) Consulta de rotina; 
b) Consulta de retorno; 
c) Consulta de urgência; 
d) Pequenos procedimentos, como suturas, pequenos curativos e imobilizações 
ortopédicas; 
e) Nebulizações (utilização de oxigênio e/ou ar comprimido e medicações 
broncodilatadoras); 
f) Pequenas cirurgias; 
g) Exames laboratoriais, eletrocardiograma, radiografia, ecocardiograma, 
tomografias, ressonância magnética; 
h) Atendimento ao portador de neoplasias: quimioterapia, radioterapia, 
braquiterapia (forma de radioterapia cujo material radioativo fica em contato 
com a região a ser tratada através de cateteres, agulhas e dispositivos 
especiais; é uma técnica muito utilizada para complementar o uso da 
radioterapia externa), pulsoterapia (infusão intravenosa de corticoides); 
i) Hemodiálise; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 73 
j) Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua (DPAC): realizada diariamente e de 
forma manual pelo paciente e/ou familiar. Geralmente, são quatro trocas ao 
dia (manhã, almoço, tarde e noite), sendo que o tempo de troca leva 
aproximadamente 30 minutos; 
k) Eletroencefalograma; 
l) Colonoscopia. 
 
Fonte: http://www.fen.ufg.br/fen_revista/v11/n4/pdf/v11n4a28.pdf 
 
Consulta médica 
O que é a consulta? 
 
É o atendimento prestado pelo médico credenciado ao usuário em consultório 
particular, domicílio ou em instituições hospitalares em dias e horários 
preestabelecidos (consulta eletiva) ou realizados em caráter de 
urgência/emergência (consulta de urgência). 
 
Durante a consulta, o médico emite pareceres, instruções, opiniões ou 
conselhos sobre a queixa do usuário, além de prescrever, quando necessário, 
exames complementares de diagnóstico e/ou tratamentos adequados. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
Resolução nº 1.958/2010, do CFM 
A Resolução nº 1.958/2010, do CFM, publicado no D.O.U em janeiro de 2011, 
estabelece as diretrizes para a realização de consulta: 
 
“A consulta médica compreende a anamnese, o exame físico e a elaboração de 
hipóteses ou conclusões diagnósticas, solicitação de exames complementares, 
quando necessário, e prescrição terapêutica como ato médico completo e que 
pode ser concluído ou não em um único momento”. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 74 
Fonte: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2010/1958_2010.htm 
 
“Se houver atendimento de outra doença no mesmo paciente, o que caracteriza 
novo ato profissional, ele será passível de cobrança de novos honorários”. 
 
Fonte: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2010/1958_2010.htm 
 
“No caso de alterações de sinais e/ou sintomas que requeiram nova anamnese, 
exame físico, hipóteses ou conclusão diagnóstica e prescrição terapêutica, o 
procedimento deverá ser considerado como nova consulta e, dessa forma, ser 
remunerado”. 
 
Fonte: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2010/1958_2010.htm. 
 
“Nas doenças que requeiram tratamentos prolongados com reavaliações e até 
modificações terapêuticas, as respectivas consultas poderão, a critério do 
médico assistente, ser cobradas”. 
 
Fonte: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2010/1958_2010.htm 
 
Primeira consulta: consulta inicial do beneficiário com o prestador habilitado. 
Consulta marcada e não comparecida (ato médico não realizado) não poderá 
ser cobrada e, consequentemente, não será paga. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
Consulta de retorno 
A Resolução nº 1.958, do CFM, de janeiro de 2011, estabelece as diretrizes 
para o retorno de consulta: 
 
a) “Quando houver necessidade de exames complementares que não possam 
ser apreciados nesta mesma consulta, o ato terá continuidade para sua 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 75 
finalização, com tempo determinado a critério do médico, não gerando 
cobrança de honorário”. A mesma resolução determina também que 
“instituições de assistência hospitalar ou ambulatorial, empresas que atuem na 
saúde suplementar e operadoras de planos de saúde não podem estabelecer 
prazos específicos que interfiram na autonomia do médico e na relação médico-
paciente, nem estabelecer prazo de intervalo entre consultas”. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
b) Considerando as especificações de uma unidade de pronto atendimento, não 
cabe a proposta de consulta de retorno; neste caso, o médico que solicitar os 
exames deverá reavaliar o paciente e interpretar os resultados em período 
compatível com a caracterização de urgência e emergência. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
c) Se ocorrer nova consulta no período de retorno estipulado pelo convênio, 
porém, relacionada à outra patologia, a autorização será mediante justificativa 
médica com aposição de CID ou diagnóstico. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
Glosa da consulta médica ambulatorial 
Quando justificável, a glosa da consulta médica ambulatorial possui os 
seguintes preceitos: 
 
a) Quando imediatamente seguida por um ato médico realizado pelo mesmo 
profissional (tratamento conservador e reduções incruentas de fraturas); 
b) Quando realizada até 10 (dez) dias após uma cirurgia por qualquer membro 
da equipe; 
c) Em situação em que o médico estiver de plantão e for solicitado parecer; 
d) Casos de data e/ou assinatura do usuário ausente/rasurada; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 76 
e) Para entrega e avaliação dos exames complementares, conforme pactuado 
em contrato; 
f) Cobrança de consulta pré-anestésica quando realizada durante internação 
(item 1 das Instruções Gerais Específicas de Anestesiologia), bem como de 
radiologia intervencionista. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
Anotações no boletim de atendimento ou prontuário 
Analise agora questões importantes a respeito das anotações no boletim de 
atendimento ou prontuário do paciente: 
 
Fazer bem-feito não basta, é preciso registrar! É necessário o registro de data e 
hora dos atendimentos, nomecompleto e assinatura do profissional assistente, 
com seu número de inscrição no respectivo conselho de classe e uso de 
carimbo. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
Em caso de não profissionais assistentes, como acadêmico em treinamento ou 
residentes, é necessário que sua assinatura conste ao lado da do titular 
atendente. Anotar, no prontuário, todos os procedimentos decorrentes da 
assistência ao paciente. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 77 
 
Atenção 
 Não realizar essas ações acarreta em prejuízo à instituição, que 
arrecada por meio de convênios; assim como, não anotar, no 
prontuário, todos os atendimentos ao paciente, mesmo os mais 
simples, como retirar pontos de feridas cirúrgicas, trocar 
curativos ou fazer limpeza de estomas. Nos prontuários em 
suporte de papel, é obrigatória a legibilidade da letra do 
profissional que atendeu o paciente (Resolução CFM nº 
1.638/2002). As anotações no prontuário ou ficha clínica devem 
ser feitas de forma legível, permitindo, inclusive, a identificação 
dos profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente. 
Fonte: Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal – 
Prontuário Médico do Paciente – Guia para Uso Prático. Processo 
Consulta nº 1.401/02 – Conselho Federal de Medicina (30/02), 
de 21 de junho de 2002. 
 
Procedimentos ambulatoriais 
Vejamos agora a respeito dos métodos ambulatoriais e como comprovar a 
execução dos principais procedimentos. Lembrando que registros médicos e/ou 
de profissionais de nível superior devem ser devidamente identificados nas 
fichas de atendimento: 
 
Exames 
 
Solicitações e resultados impressos ou anotados. 
 
Documentações 
 
Notas fiscais (geralmente nominais), recibos de entrega e/ou descrição do uso. 
Solicitações/encaminhamentos e registros das consultas com 
especialistas 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 78 
a) Acompanhamento médico 
Registros dos atendimentos e fichas de frequência individual datadas e 
assinadas. 
b) Fisioterapias 
Registros das solicitações/prescrições do tipo e nº de sessões, registros das 
técnicas utilizadas datadas e assinadas, com registro do profissional 
responsável pelo atendimento. 
c) Procedimentos cirúrgicos 
Descrições cirúrgicas e, no caso de material implantado, como, por exemplo, 
lente intraocular, notas fiscais e etiquetas com código de barras aderido ao 
prontuário. 
d) Quimioterapia 
Registros da aplicação dos quimioterápicos e/ou dispensa dos medicamentos 
específicos, e prescrição datada e assinada, com registro profissional. 
e) Radioterapia 
Registros do planejamento de confecção dos blocos e/ou máscaras, registros 
da aplicação das doses e campos irradiados ou do material radioativo 
implantado, todos datados e assinados em correspondência com os dias da 
irradiação. 
f) Terapia Renal Substitutiva (TRS) – Hemodiálise 
Registros das consultas mensais, prescrição da sessão e medicamentos, 
registros da realização das sessões (datada e assinada), registro do 
prescritor, assim como da equipe de enfermagem. Importante lembrar: os 
registros das realizações dos exames mensais, trimestrais, semestrais e 
anuais para esse tipo de paciente (Insuficiência Renal Crônica). 
g) DPAC – Registros das consultas mensais, solicitação e realizações de exames 
mensais, trimestrais, semestrais e anuais, notas fiscais dos conjuntos de trocas 
(bolsas), assim como datas, assinaturas e registros do profissional prescritor. 
h) Ressonância Magnética e Tomografia – solicitação dos exames, data, justificativa e 
registro com assinatura do médico solicitante, autorização do convênio e 
respectivos laudos. A cobrança deve ser feita pelo segmento corporal realizado; 
exemplo: ressonância magnética do seio da face, tomografia computadorizada do 
crânio. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 79 
SEGMENTO EM COLUNA 
O conceito de “segmento” em coluna vertebral se refere a uma unidade 
motora de movimento, composta de duas vértebras, um disco intervertebral 
e estruturas capsuloligamentares e musculares. 
i) Ultrassonografia, laboratoriais, ecocardiograma e eletrocardiograma – 
seguem as mesmas regras dos demais exames de imagem. 
 
Mais alguns procedimentos: 
 
a) A consulta oftalmológica padrão inclui: anamnese, refração, inspeção, 
exame das pupilas, acuidade visual, retinoscopia, ceratometria, 
fundoscopia, biomicroscopia do segmento anterior, exame sumário da 
motilidade ocular e do senso cromático. 
Teste do Olhinho (teste do reflexo vermelho) em recém-nascidos: 
cobrança prevista conforme RN nº 211, da ANS, e Lei nº 17.078, de 
18/10/2007. 
b) Eletrofisiologia 
A eletroneuromiografia inclui: eletromiografia, velocidade de condução e teste 
de estímulos. 
c) Anatomia Patológica ou Citopatologia 
 Procedimento diagnóstico em peça anatômica ou cirúrgica simples. 
 Procedimento diagnóstico em peça cirúrgica ou anatômica complexa. 
 
 Histológicos seriados, além de procedimento diagnóstico em cortes semifinos, 
sem utilização da microscopia eletrônica. 
d) Atendimento ortopédico: 
Nos portes atribuídos aos procedimentos ortopédicos e traumatológicos, já 
está incluída a primeira imobilização. Em relação a entorses, contusões e 
distensões musculares, a valoração do ato corresponderá à consulta acrescida 
da imobilização realizada. Havendo necessidade de troca de aparelho gessado 
em ato posterior, a ele corresponderá novo porte, que será valorado conforme 
tabela. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 80 
e) Pequenas cirurgias: 
 Exerese de pequenas lesões de pele neoplásicas ou não; 
 Cirurgias por videolaparoscopia; 
 Exerese de nódulo de mamas; 
 Biópsias; 
 Implante de cateteres; 
 Pequenas cirurgias oftálmicas; 
 Pequenas cirurgias plásticas; 
 Exerese de pólipos; 
 Vasectomias. 
 
Cirurgias realizadas em ambulatórios são realizadas desde que não ofereçam 
riscos aos pacientes. 
 
Principais motivos de glosas 
1. Falta de registro em prontuário; 
2. Falta de informações da operadora sobre suas regras; 
3. Contratos com os prestadores de serviços confusos, sem elaboração 
adequada; 
4. Erros de faturamento; 
5. Consultas de um mesmo beneficiário, por um mesmo médico, pela mesma 
patologia, num período menor que o período acordado em contrato (esta regra 
não se aplica para consultas em pronto-socorro/urgência). 
 
Consultas de um mesmo beneficiário, por um mesmo médico, pela mesma 
patologia, num período menor que o período acordado em contrato (esta regra 
não se aplica para consultas em pronto-socorro/urgência). 
 
1) Cobrança de valores em desacordo com o rol de procedimentos médicos; 
2) Realização de procedimentos que não foram previamente autorizados e que 
não estejam cobertos pelo plano padrão do cliente; 
3) Procedimentos realizados em cumprimento de carência, cobertura parcial 
temporária (CPT) e restrições; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 81 
4) Código de identificação do cliente incorreto; 
5) Cobranças em discordância com os prazos previstos na contratualização; 
6) Cobrança de procedimentos em discordância com a codificação e as 
instruções gerais do rol de procedimentos médicos vigentes na data do 
atendimento; 
7) Procedimentos, medicamentos e materiais considerados experimentais; 
8) Alteração ou rasura no documento apresentado pela rede credenciada 
referente à quantidade e/ou aos valores de diárias, taxas, materiais e 
medicamentos que sejam superiores aos apresentados e cobrados em 
conta.Exemplos de motivos de glosas no mercado – Cuidado! 
a) Solicitação em excesso de pareceres e acompanhamento médicos por várias 
especialidades; 
b) Cobrança de auxiliares que não participaram da cirurgia; 
d) Permanência sem justificativa; 
e) Internações propedêuticas desnecessárias; 
f) Internação de véspera desnecessária em cirurgias eletivas. 
 
Fonte: http://www.sancoop.com.br/docs/auditoria2013.pdf 
 
Padronização e uniformização nas tabelas de preços 
A padronização e uniformização nas tabelas de preços de diárias e taxas dos 
prestadores de serviços hospitalares facilita a emissão das contas, abrevia os 
tempos de emissão das contas hospitalares, facilita as atividades da auditoria 
de contas hospitalares e reduz os custos de transações entre operadoras e 
prestadores de serviços. 
 
Fonte: 
http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/conta%20aberta%20aprimo
rada.pdf 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 82 
 
Atenção 
 Exemplos de cobranças de taxas: 
Taxa de sala - É a modalidade de cobrança por utilização de 
recursos (estrutura, equipamentos e pessoal) e insumos 
(materiais e produtos de higiene) necessários à prestação da 
assistência. 
A cobrança das taxas de sala podem ser efetuadas das seguintes 
formas: 
a) Tempo médio atribuído a cada procedimento, contemplando 
os recursos e insumos necessários, excluída a cobrança de 
tempo excedente à média calculada; 
b) Porte cirúrgico do procedimento; 
c) Duração do evento (dia, hora, etc.); 
d) Cobrança única por evento. 
 
Taxas de sala 
As taxas de sala possíveis de serem utilizadas nessa modalidade são: 
 
• De centro cirúrgico e/ou obstétrico; 
• De endoscopia; 
• De imobilização gessada; 
• De imobilizações não gessadas; 
• Para sessão de quimioterapia ambulatorial; 
• De procedimentos cirúrgicos/invasivos em ambulatório; 
• De terapias e procedimentos clínicos em ambulatório; 
• Para atendimento em pronto atendimento/pronto-socorro; 
• Para medicamentos via IM (intramuscular ou intravenosos em pronto-socorro 
ou pronto atendimento (PS ou PA); 
• Para repouso ou observação clínica em PS/PA; 
• Para atendimento de emergência em PS/PA; 
• Para sessão de inalação; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 83 
• De hemodinâmica; 
• De hemodiálise para paciente crônico; 
• De aplicação de medicamentos em ambulatório; 
• De hemodiálise em paciente agudo. 
 
Fonte: 
http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/conta%20aberta%20aprimo
rada.pdf 
 
Cobranças 
Vejamos agora como funcionam as cobranças nos demais setores: 
 
Equipamentos 
 
Os equipamentos de uso comum e contínuo no tratamento dos pacientes serão 
incluídos na composição dos valores das diárias, taxas de sala em centro 
cirúrgico ou salas fora do centro cirúrgico ou de exames de diagnósticos. Os 
equipamentos de uso específico ou não contínuo serão cobrados de forma 
independente, baseados na relação contratual entre o prestador e a operadora 
de planos de saúde. 
 
Materiais e medicamentos 
 
Os valores referentes a materiais e medicamentos utilizados no tratamento do 
paciente, cujas cobranças são realizadas no modelo de conta aberta 
aprimorada, não são incluídos no valor da diária, nem nas taxas de sala de 
centro cirúrgico ou de exames de diagnósticos. Os materiais e medicamentos 
são cobrados de forma independente, baseados na relação contratual entre o 
prestador e a operadora de saúde. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 84 
A cobrança desses itens deve ser de acordo com os medicamentos prescritos e 
o registro da equipe de enfermagem que executou, com assinatura e carimbos 
pertinentes. 
 
Serviços de diagnose e terapia 
 
Os valores referentes a serviços de diagnóstico e terapia utilizados no 
tratamento do paciente, cujas cobranças são realizadas no modelo de conta 
aberta aprimorada, não são incluídos no valor da diária, nem nas taxas de sala 
de centro cirúrgico ou fora deste. 
 
Os serviços de diagnóstico e terapia são cobrados de forma independente, 
baseados na relação contratual entre o prestador e a operadora de saúde. 
 
Demais cobranças 
 
• Dietas enterais industrializadas, via sonda nasogástrica, de gastrostomia, 
jejunostomia, ileostomia ou via oral e suplementos especiais; 
• Enfermagem particular, que deverá ser cobrada diretamente do paciente ou 
responsável; 
• Materiais descartáveis não relacionados como compreendidos; 
• Medicamentos; 
• Hemocomponentes e hemoderivados; 
• Equipamentos e aparelhos para tratamento ou diagnóstico; 
• Oxigênio, nitrogênio, ar comprimido, protóxido de hidrogênio, óxido nitroso, 
óxido nítrico e vácuo; 
• Exames para diagnóstico, fisioterapia ou qualquer outra terapia; 
• Honorários e procedimentos médicos. 
 
Taxa de sala de endoscopia 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 85 
Sistema completo de videoendoscopia; 
 
 
utilizada pela equipe multidisciplinar e paciente; 
 
os e compressas descartáveis; 
 
 
 
das salas e instrumentais; 
 
o leito em estrutura e ambiente de recuperação pós-anestésica ou sedação). 
 
Taxa de sala de imobilização gessada 
maca, serra de gessso, aventais e campis de proteção não descartaveis, luvas e 
óculos de proteção para a equipe de enfermagem); 
 
 
A taxa de sala de gesso não será remunerada nos seguintes casos: 
 
 
paciente. 
 
Taxa de sala de sessão de quimioterapia ambulatorial 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 86 
Taxa de sala de terapias e procedimentos clínicos em ambulatório 
agem, como: preparo e administração de 
medicamentos por qualquer via de acesso, exceto via oral; 
 
 
utilizada pela equipe multidiciplinar e paciente; 
 
para curativos pós-aplicação, materiais e soluções antissépticas e produtos 
de higiene do paciente; 
 
ão descartáveis inerentes aos procedimentos. 
 
Taxa de sala para atendimento em pronto-socorro/pronto 
atendimento (PS/PA) 
-socorro/pronto atendimento; 
endimento em 
pronto-socorro/pronto atendimento; 
-socorro/pronto 
atendimento. 
 
Taxa de sala para medicamentos via IM ou IV em pronto-
socorro/pronto atendimento (PS/PA) 
compreendidos na taxa de sala para atendimento em pronto-
socorro/pronto atendimento (PS/PA); 
 
instalação de medicamentos por qualquer via de acesso, assim como trocas 
de frascos para soroterapia ou para dietas tanto enterais como parenterais; 
controle de sinais vitais (pressão arterial não invasiva, frequência cardíaca e 
respiratória, temperatura por qualquer via), controle de drenos, de diurese, 
antropométrico e de PVC; higienização do paciente; instalação e controle de 
irrigações vesicais, sondagens, aspirações, inalações, curativos e de glicemia; 
manutenção da permeabilidade do cateter; tricotomia; curativos; mudança de 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 87 
decúbito e locomoção interna do paciente; paramentação (máscara, gorro, 
propé, avental, luvas) descartável ou não, utilizada pela equipe multidiciplinar e 
paciente; 
medicação parenteral e punções venosas, antisséptico (álcool 70 %) ou outro, 
cotonetes para a higiene ocular, ouvido e nariz. 
 
Taxa de aplicação de medicamentos em ambulatório 
 
medicamentos por qualquer via de acesso, exceto via oral; 
gorro, propé, avental, luvas) descartável ou não, 
utilizada pela equipe multidiciplinar e paciente; 
para curativos pós-aplicação, materiais e soluções antissépticas e produtos de 
higiene do paciente. 
 
Fonte: 
http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/conta%20aberta%20aprimorada.pdf 
 
Atividade proposta 
Com a globalização e o atual cenário político-financeiro do país, o setor de 
saúde passou a procurar novas alternativas para a gestão, com foco na 
necessidade de as organizações de saúde se adaptarem a um mercado cada 
vez mais competitivo. 
 
Chave de resposta: A necessidade de garantir resultados positivos e clientes 
satisfeitos requer que as organizações aprendam a associar baixos custos com 
excelência de qualidade para os seus usuários. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 88 
Referências 
FONSECA, A. S.; YAMANAKA, N. M. A.; BARISON, T. H. A. S.; LUZ, S. F. 
Auditoria e o uso de indicadores assistenciais: uma relação mais que necessária 
para a gestão assistencial na atividade hospitalar. Revista O Mundo da 
Saúde. 2005; 29 (2): 161-8. 
_______. Os médicos e os planos de saúde: guia de direitos contra os 
abusos praticados pelas operadoras. Disponível em: 
http://www.cremesp.org.br/pdfs/medicos_planos_saude.pdf. 
SOUSA, M. P. de. Enfermeiro auditor de contas hospitalares versus enfermeiro 
gerente da assistência: é possível haver um acordo quanto à relação custo-
benefício da assistência de enfermagem?. Revista Nursing. 2001; (32): 9-10. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
O trabalho do auditor apresenta-se como uma tendência de mercado, sendo 
um ramo em ascensão com vertentes de enfoques diversos, como auditor de 
contas, qualidade da assistência na pesquisa e processos. Isso se deve: 
a) À valorização do auditor, que é uma realidade nas instituições 
hospitalares que visam à consolidação do atendimento prestado por suas 
equipes. 
b) À valorização do auditor em saúde, que é uma realidade nas instituições 
financeiras que visam ao pagamento de suas contas. 
c) À valorização do auditor, que é uma realidade nas instituições 
hospitalares, visto que os serviços relacionados à saúde tendem a ser 
privatizados. 
d) À valorização do auditor, por ser mais uma qualificação no mercado de 
trabalho. 
e) À valorização do enfermeiro auditor, que é uma realidade nas instituições 
hospitalares que buscam certificação por órgãos internacionais. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 89 
Questão 2 
O serviço de auditoria sempre esteve associado ao controle administrativo-
financeiro das organizações. Sendo assim, marque a alternativa correta. 
a) Erros em cobranças, que geram prejuízo financeiro à instituição de 
saúde, são relacionados à falha de faturistas mal treinados, que realizam 
registros de materiais e medicamentos utilizados de maneira incorreta. 
b) Erros em cobranças, que geram prejuízo financeiro à instituição de 
saúde, são relacionados à falha nos registros de materiais e 
medicamentos utilizados, realizados tanto pela equipe de enfermagem 
quanto médica. 
c) Erros em cobranças, que geram prejuízo financeiro à instituição de saúde 
e aos cofres públicos. 
d) Erros em cobranças, que geram prejuízo financeiro à instituição de saúde 
e levam as operadoras de saúde à falência. 
e) Erros em cobranças, que geram prejuízo financeiro à instituição de 
saúde, são relacionados à falha nos registros de materiais, 
medicamentos e procedimentos sem autorização previa. 
 
Questão 3 
No que se refere à cobrança de consulta de retorno, podemos dizer que: 
a) Deve ser remunerado, pois o médico disponibiliza seu horário para tal 
atendimento. 
b) Não deve ser cobrado, pois o paciente, na maioria das vezes, retorna 
sem justificativa clínica. 
c) Não é remunerada a repetição de consultas subsequentes ao primeiro 
atendimento em serviço de urgência e/ou para requisição de exames 
complementares quando realizados pelo mesmo profissional assistente. 
d) Dever ser remunerada a repetição de consultas subsequentes ao 
primeiro atendimento em serviço de urgência e/ou para requisição de 
exames complementares quando realizados pelo mesmo profissional 
assistente. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 90 
e) Não deve ser remunerado, pois as consultas de emergência e urgência 
estão dentro das cobranças de taxas já acordadas com as operadoras de 
saúde ou, até mesmo, na rede SUS. 
 
Questão 4 
Constitui glosa: 
a) Quando imediatamente seguida por um ato médico realizado pelo 
mesmo profissional. 
b) Quando realizada até 30 (dez) dias após uma cirurgia por qualquer 
membro da equipe. 
c) Data e/ou assinatura legíveis. 
d) Para agravos da saúde e solicitação de novos exames. 
e) Cobrança de consulta pré-anestésica quando realizada fora da 
internação. 
 
Questão 5 
Em relação à análise de prontuários, marque a opção correta. 
a) A análise do prontuário do hospital é realizada pelo faturista, que verifica 
se este documento está completo e corretamente preenchido em seus 
diversos campos tanto médico como de enfermagem. 
b) A análise do prontuário médico é realizada pelo auditor médico apenas, 
que verifica se este documento está completo e corretamente preenchido 
em seus diversos campos. 
c) A análise do prontuário do paciente é realizada pelo auditor, que verifica 
se este documento está completo e corretamente preenchido em seus 
diversos campos tanto médico como de enfermagem. 
d) A análise do prontuário médico é realizada pelo auditor médico, que 
verifica se este documento está completo e corretamente preenchido em 
seus diversos campos. 
e) A análise do prontuário paciente é realizada pelo auditor médico, que 
verifica se este documento está completo e corretamente preenchido em 
seus diversos campos. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 91 
Questão 6 
Quais procedimentos podem ser realizados a nível ambulatorial com segurança 
para o paciente? 
a) Hemotransfusão, quimioterapia e exerese de tumores cerebrais 
b) Quimioterapia, radioterapia e braquiterapia 
c) Hemoterapia, artroplastia e radioterapia 
d) Radioterapia, hemodiálise e amputação de dedo de mão 
e) DPA, CPAD e artroplastia 
 
Questão 7 
O auditor deve reconhecer que os principais motivos de glosa são: 
a) Solicitação em excesso de pareceres, acompanhamentos médicos por 
várias especialidades e permanência do paciente sem justificativa. 
b) Cobrança de anestesistas para cirurgia. 
c) Permanência em terapia intensiva devido à infecção hospitalar. 
d) Internações para situações psiquiátricas. 
e) Internação na véspera para cirurgias eletivas de grande porte. 
 
Questão 8 
Leia a seguinte afirmativa: 
“Os honorários médicos dos procedimentos cirúrgicos e anestésicos executados 
em caráter de urgência e emergência terão um adicional de trinta por cento (30 
%) em seus portes quando realizados no período compreendido entre 22h as 
6h do dia seguinte, aos domingos e feriados, em qualquer horário”. 
Após analisar a frase acima, afirma-se que ela é: 
a) Inconsistente, pois o profissional assistente deve estar disponível a 
atender o seu cliente quando necessário. 
b) Consistente, pois o referido profissional merece a remuneração. 
c) Consistente, pois, ao ato médico iniciado no período normal e concluído 
no período de urgência/emergência, aplica-se o acréscimo de 30 % 
(segundo a tabela CBHPM, 4ª e 5ª edição). 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 92 
d) Inconsistente , pois, ao ato médico iniciado no período normal e 
concluído no período de urgência/emergência, aplica-se o acréscimo de 
10 % quando mais da metade do procedimento for realizado no horário 
de urgência/emergência (segundo a tabela CBHPM, 4ª e 5ª edição). 
e) Consistente, pois a confirmação do horário se fará através do prontuário 
médico apenas. 
 
Questão 9 
Quanto ao atendimento de fisioterapeutas a nível ambulatorial, o auditor 
autoriza a remuneraçãoquando: 
a) O paciente necessitar desse atendimento. 
b) Houver o preenchimento do parecer por esse profissional. 
c) O médico solicitar aos familiares. 
d) Houver a descrição da solicitação pelo médico assistente devidamente 
datada e assinada. 
e) Houver autorização do convênio e necessidade do paciente. 
 
Questão 10 
Quanto aos exames por imagem mais complexos, antes da efetivação do 
pagamento, o auditor deverá avaliar: 
a) A necessidade patológica do paciente e autorização. 
b) A justificativa feita pelo solicitante, datada e assinada, assim como a 
autorização. 
c) A solicitação datada e assinada, o laudo e a cobrança devida. 
d) A solicitação datada, assinada e carimbada, o laudo e a cobrança 
referente à parte do corpo examinada. 
e) A solicitação autorizada, laudo e cobrança do exame na fatura. 
 
Questão 11 
Em relação à taxa de sala para atendimento em pronto-socorro/pronto 
atendimento (PS/PA), é consistente realizar cobranças referentes a: 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 93 
a) Equipamentos e materiais não descartáveis inerentes ao atendimento em 
pronto-socorro/pronto atendimento 
b) Equipamentos e materiais descartáveis inerentes ao atendimento em 
pronto-socorro 
c) Equipamentos e materiais não descartáveis e descartáveis inerentes ao 
atendimento em pronto-socorro/pronto atendimento 
d) Honorários médicos 
e) Medicamentos 
 
Questão 12 
Quais materiais não estão inclusos na taxa de aplicação de medicamentos em 
ambulatório? 
a) Dosador para medicação, seringas, bolinha de algodão, material para 
curativos, materiais e soluções antissépticas e produtos de higiene do 
paciente. 
b) Dosador para medicação, copos descartáveis, suporte de soro, bandeja 
de curativo, materiais e soluções antissépticas e produtos de higiene do 
paciente. 
c) Dosador para medicação, copos descartáveis, bolinha de algodão, 
material para curativos pós-aplicação, materiais e soluções antissépticas 
e produtos de higiene do paciente. 
d) Dosador para medicação, seringas, agulhas, bolinha de algodão, material 
inalatório, materiais e soluções antissépticas e produtos de higiene do 
paciente. 
e) Dosador para medicação, medicamentos, seringas, agulhas, soluções 
antissépticas e luvas estéreis. 
 
Questão 13 
A Consulta Pública nº 43, da ANS, tratou da proposta de atualização do Padrão 
de Troca de Informação na Saúde Suplementar (Padrão TISS), e esteve aberta 
para contribuições no período de 07/06/2011 a 05/08/2011. Nessa consulta 
pública, no padrão de representação e conceitos em saúde e terminologia 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 94 
unificada das diárias, taxas e gases medicinais, já foram incluídos códigos e 
termos que contemplam as diárias compactas a serem utilizadas na modalidade 
denominada como conta aberta aprimorada. Com essa legislação, entende-se 
que: 
a) Os materiais, medicamentos e gases medicinais utilizados no tratamento 
do paciente não serão cobrados isoladamente. 
b) Os materiais, medicamentos, taxas e gases medicinais utilizados no 
tratamento do paciente serão cobrados isoladamente, salvo se estiverem 
expressamente indicados nas definições acima. 
c) Os materiais, medicamentos e gases medicinais utilizados, assim como 
os honorários médicos no tratamento do paciente, serão cobrados 
isoladamente. 
d) Os materiais, medicamentos e gases medicinais utilizados no tratamento 
do paciente serão cobrados isoladamente, salvo se estiverem 
expressamente indicados nas definições acima. 
e) Os materiais, medicamentos e gases medicinais utilizados estão inclusos 
em taxas, salvo se estiverem expressamente indicados nas definições 
acima. 
 
Questão 14 
No que se refere à taxa de sala: “É a modalidade de cobrança por utilização de 
recursos (estrutura, equipamentos e pessoal) e insumos essenciais (materiais e 
produtos de higiene) necessários à prestação da assistência”. Marque a opção 
que apresente as formas de cobrança das taxas de sala. 
a) Porte cirúrgico do procedimento, duração (dia, hora, etc.) e cobrança 
única por evento. 
b) Tipo de internação e desejo do paciente em não ficar internado. 
c) Duração da cirurgia, tipo de procedimento e honorário médico. 
d) Porte da cirurgia, medicamentos em uso e comorbidade do paciente. 
e) Condições do hospital e do paciente, e o tipo de acordo firmado com a 
operadora de saúde. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 95 
Questão 15 
Os materiais e medicamentos utilizados no tratamento do paciente, cujas 
cobranças são realizadas no modelo de conta aberta aprimorada, não serão 
incluídos no valor da diária ou nas taxas de sala em centro cirúrgico. Marque a 
melhor justificativa: 
a) Cada item utilizado será cobrado separadamente. 
b) Independentemente de a conta ser aberta ou não, as taxas existem. 
c) Na modalidade de conta aberta, todos os itens utilizados pelo paciente 
são cobrados separadamente. 
d) Os materiais utilizados pelo paciente foram justificados pelo médico e 
enfermeiro. 
 
Aula 4 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - A 
Justificativa: É um trabalho subsidiado a discernir as práticas de saúde e que 
oferece qualidade de assistência por um custo real, diminuindo as perdas 
financeiras nos setores privado e público. 
 
Questão 2 - B 
Justificativa: A auditoria, que visa à diminuição de perdas financeiras, é de 
grande relevância; porém, esta não deve ser a prioridade da auditoria em 
saúde para que não haja perda de seu objetivo, que é a garantia da qualidade 
de assistência. 
 
Questão 3 - C 
Justificativa: A Resolução 1.958, do CFM, de janeiro de 2011, estabelece as 
diretrizes para o retorno de consulta: “quando houver necessidade de exames 
complementares que não possam ser apreciados nesta mesma consulta, o ato 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 96 
terá continuidade para sua finalização, com tempo determinado a critério do 
médico, não gerando cobrança de honorário”. 
 
Questão 4 - A 
Justificativa: Se ocorrer nova consulta no período de retorno estipulado pelo 
convênio, mas relacionada a outra patologia, a autorização será mediante 
justificativa médica com aposição de CID ou diagnóstico. 
 
Questão 5 - C 
Justificativa: Deve-se descrever a história clínica do paciente, o registro de 
diário de prescrição e evolução médica e de enfermagem, a checagem dos 
serviços e os relatórios de anestesia e cirurgia, visando avaliar se a conta 
hospitalar condiz com o evento realizado. Todos esses dados precisam ser 
validados através da assinatura e carimbo do médico e enfermeiros que o 
assistiram, garantindo, assim, o teor das informações. 
 
Questão 6 - B 
Justificativa: São realizados, a nível ambulatorial, procedimentos de curta 
duração e que não impliquem em sequelas ou agravos à saúde do paciente. 
 
Questão 7 - A 
Justificativa: Pareceres injustificados, assim como acompanhamentos médicos 
em outra especialidade que necessitam de justificativa pelo solicitante. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: Tabela AMB, com avaliação do Conselho Federal de Medicina. 
 
Questão 9 - D 
Justificativa: Todos os procedimentos e pareceres devem estar justificados, 
datados e assinados (com registro) pelo solicitante e pelo profissional que fará 
o acompanhamento (parecer). 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 97 
Questão 10 - D 
Justificativa: Qualquer exame precisa ter solicitação preenchida com data, 
assinatura e registro do médico solicitante, além da cobrança relacionada ao 
segmento do corpo. 
 
Questão 11 - A 
Justificativa: A cobrança de não descartáveis é realizada através das taxas. 
 
Questão 12 - CJustificativa: A taxa de aplicação de medicamentos em ambulatório não inclui 
materiais descartáveis não relacionados, como inclusos e medicamentos. 
 
Questão 13 - D 
Justificativa: Os critérios a serem adotados para a cobrança dos insumos pelo 
hospital deverão ser previamente acordados e negociados e devidamente 
contratualizados entre hospital e operadoras, como ANS, ANVISA, CFM e outros 
órgãos. 
 
Questão 14 - A 
Justificativa: As cobranças são deliberadas de acordo com a complexidade 
cirúrgica e o tempo de utilização da sala. 
 
Questão 15 - C 
Justificativa: Quando a modalidade da conta é em aberto, implica na cobrança 
de itens diferentes das contas fechadas (pacotes), que podem ser substituídos 
por taxas, exceto descartáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 98 
Introdução 
Nesta aula serão apresentados os critérios que o auditor de contas hospitalar 
poderá utilizar para fazer criteriosa avaliação de cobranças dos referidos 
exames no faturamento e fechamento de contas. 
 
Objetivo: 
1. Apresentar os principais exames solicitados durante o atendimento 
ambulatorial, urgência e emergência, assim como no processo de internação; 
2. Classificar os referidos exames de acordo com o perfil patológico do 
paciente; 
3. Descrever os principais motivos de glosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 99 
Conteúdo 
O principal conceito de auditoria 
Atualmente, com o objetivo de obter respostas mais rápidas, a fim de otimizar 
o tempo do profissional, muitos exames estão sendo realizados por aparelhos 
automatizados. Esse fato permite uma análise em maior escala e propicia aos 
clínicos uma resposta mais breve do estado fisiológico do paciente. Vale a pena 
reforçar o principal conceito de auditoria: 
 
“É uma atividade de avaliação independente e de assessoramento da 
administração voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e 
eficácia dos sistemas de controle, bem como da qualidade do desempenho das 
áreas em relação às atribuições e aos planos, metas, objetivos e políticas 
definidas para as mesmas” (AUDIBRA). 
 
 Glicose – avaliação da glicemia sanguínea que, em níveis aumentados, 
podem indicar diabetes mellitus; 
 Ureia – avaliação dos níveis de ureia sanguínea; 
 Creatinina – avaliação do nível sanguíneo, pois assim como a ureia, avalia a 
função renal; 
 Ácido úrico – elemento sanguíneo, que em níveis aumentados podem 
formar cristais nas articulações ou mesmo nos rins; 
 Proteínas plasmáticas – refere-se a todas as proteínas do sangue, como a 
albumina e globulinas; 
 Lipídeos plasmáticos – são as chamadas gorduras, não são solúveis em 
água; 
 Corpos cetônicos - são derivados da quebra de ácidos graxos e quebrados 
no fígado, usados como fonte de energia pelo cérebro, fígado e músculos 
em excesso pode indicar diabetes mellitus; 
 Bilirrubina Total e Fração – encontrada na bile e seu aumento pode traduzir 
problemas hepáticos, ou para o baço, os rins ou a vesícula biliar; 
 Cálcio e fosfato – minerais importantes na estrutura óssea e muscular; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 100 
 Hemograma série vermelha - Hemácias, hemoglobina, hematócrito, valores 
hematimétricos, ferro sérico, transferrina e ferritina; 
 Hemograma série branca – Leucócitos e leucograma; 
 Microbiologia – estudo celular na busca de vírus, bactérias e fungos; 
 Imunologia – estudo para avaliar níveis de células de defesa do organismo 
como linfócitos T e B; 
 Sorologias - anti HBV (vírus hepatite B), VDRL (Sífilis), HIV (Vírus da 
imunodeficiência humana _ Elisa ou Western Blot), CMV (Citomegalovírus) e 
outros; 
 Teste de gravidez- Beta HCG, realizado no sangue ou TIG (Teste 
Imunológico de Gravidez) realizado na urina; 
 Hemocultura – cultura de amostra de sangue venoso em busca de pesquisa 
de bactérias; 
 Urinocultura – cultura de amostra de urina para pesquisa de bactérias 
proveniente do trato urinário; 
 Coprocultura – cultura de micro-organismo patogênicos nas fezes que são 
incomuns no trato digestivo; 
 Gasometria arterial – análise de sangue arterial para pesquisa de gases 
distribuídos no sangue (oxigênio e gás carbônico), ph e equilíbrio ácido – 
básico; 
 Urina - Elementos anormais e sedmentoscopia (EAS), microscopia de 
sedimento, estudo bacteriológico, outros; 
 Fezes - Exame macroscópico, exame microscópico, parasitas e protozoários 
e coprocultura; 
 Liquor cefalorraquidiano – estudo do liquor que recobre a medula espinhal 
em análise de presença de vírus, bactérias, fungos, sangue; 
 Espermograma – estudo para avaliar a quantidade de espermatozoides, na 
análise da fertilidade; 
 Escarro - estudo através de análise do produto expectorado, para presença 
de micro-organismos patogênicos como, por exemplo, Pneumococos, Bacilo 
de Koch (Tuberculose); 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 101 
 Liquido Pleural – Líquido que é retirado através de punção da pleura (região 
torácica), para avaliar presença geralmente de bactérias e aspecto (deve ser 
translúcido); 
 Fábrica do conhecimento. 
 
Exames anatomo patológicos 
Do que se trata um exame patológico? 
 
É um exame que se baseia no estudo de lâminas histológicas. Para isso, os 
fragmentos de tecido humano são cortados em fatias muito finas e 
transparentes. Essas fatias são colocadas em lâminas de vidro e tratadas com 
corantes que permitem a visualização das diferentes estruturas teciduais ao 
microscópio. 
 
A biópsia é o ato de coleta de um ou mais fragmentos de um órgão (pele, 
mama, fígado etc.) para estudos no laboratório. Peças cirúrgicas são aquelas 
provenientes de procedimentos cirúrgicos mais complexos, com retirada de 
órgãos inteiros ou conjunto de órgãos. 
 
Essas cirurgias são frequentemente realizadas após um diagnóstico inicial feito 
em material de biópsia. Esses procedimentos são realizados pelos médicos 
cirurgiões e alguns médicos clínicos. Em ambos os casos, o material retirado do 
paciente deve ser submetido ao exame anátomo-patológico (histopatológico). 
 
A técnica mais comum utiliza dois corantes: a hematoxilina, que tinge algumas 
estruturas em azul, e a eosina, que tinge outras estruturas em vermelho. 
Muitos outros corantes podem ser usados, levando em consideração sua 
capacidade de reagir com substâncias específicas do tecido (muco, gordura, 
fibras elásticas etc.) ou mesmo de agentes infecciosos, como bactérias ou 
fungos. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 102 
Critérios para solicitação de exames laboratoriais e 
histopatológicos 
Vejamos agora quais são os critérios para solicitação de exames laboratoriais e 
histopatológicos: 
 
Exames devem ser preenchidos com os dados pessoais do paciente. 
 
Justificativas para a solicitação de exames devem ser anexadas, quando for 
exames de maiores custos, como os histopatológicos, dosagens hormonais, 
dentre outros. 
 
Devem ser datados e assinados pelo médico solicitante, assim como o número 
do seu registro profissional (CRM). 
 
Deve ser verificada autorização prévia pela operadora de saúde (quando 
implicar nessa exigência, que pode ser através de código de autorização, por 
exemplo). 
 
Laudos dos exames solicitados e realizados com assinatura do profissional 
responsável, médico ou biólogo, com devidas assinaturas e registro profissional 
(CRM ou CRBio). 
 
O auditor deve checar exames solicitados e laudados em duplicidade, exemplo: 
pedidos de duas culturas de urina em menos48 horas. 
 
É pertinente de várias cobranças, com laudos, de gasometria arterial dentro do 
ambiente da terapia intensiva, emergências, devido ao quadro instável dos 
pacientes nessas unidades. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 103 
Classificação dos exames 
A classificação dos exames de acordo com o perfil patológico do paciente e do 
procedimento cirúrgico (grande ou pequeno porte) é uma etapa complexa da 
auditoria, pois exige detalhamento da cobrança, conhecimento das peças que 
foram estudadas e examinadas pelo laboratório. 
 
1 - Procedimento diagnóstico pré-operatório sem deslocamento do 
patologista: Restringe-se ao exame feito durante o ato cirúrgico, não 
incluindo o exame dos espécimes retirados no procedimento e enviados ao 
laboratório para exame em cortes de parafina; estes serão cobrados de acordo 
com os itens pertinentes da Classificação Brasileira Hierarquizada dos 
Procedimentos Médicos. 
 
2 - Procedimento diagnóstico pré-operatório com deslocamento do 
patologista: Usado para exames pré-operatórios quando o patologista tiver 
que se deslocar de seu laboratório externo ao hospital. Procedimento 
diagnóstico pré-operatório - peça adicional 
ou margem cirúrgica. 
 
3 - Ato de coleta de PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina) de 
órgãos ou estruturas superficiais - sem deslocamento do patologista; ato 
de coleta de PAAF de órgãos ou estruturas profundas sem deslocamento do 
patologista; ato de coleta de PAAF de órgãos ou estruturas superficiais com 
deslocamento do patologista; ato de coleta de PAAF de órgãos ou estruturas 
profundas com deslocamento do patologista. O porte se refere apenas ao ato 
de coleta. Punções realizadas em diferentes regiões deverão ser cobradas 
separadamente. 
Exemplo: Punções realizadas em diferentes quadrantes de mama ou 
diferentes nódulos de tireoide são consideradas punções. 
 
4 - Amostra única de tecido de órgão/lesão com finalidade 
diagnóstica, acondicionada isoladamente (exige a confecção de um a três 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 104 
blocos histológicos); advinda de PAAF ou de líquidos de qualquer natureza, 
biópsias de áreas distintas designadas separadamente implicam em portes 
separados. Múltiplos frascos enviados separadamente são remunerados para 
cada frasco processado, independente de discriminação das amostras. Múltiplos 
fragmentos colocados em um mesmo frasco, mas que tenham sido obtidos de 
regiões topográficas ou de lesões diferentes serão remuneradas. O valor final 
do exame será obtido pelo valor de cada, multiplicado pelo número de regiões 
topográficas ou lesões referidas na requisição médica. 
 
5 - Procedimento diagnóstico em revisão de lâminas ou cortes 
histológicos seriados: Cada revisão de lâmina deverá ser descrita e valorada 
individualmente, seguindo os princípios descritos para biópsias e peças 
cirúrgicas. Procedimento diagnóstico em fragmentos múltiplos de biópsias de 
mesmo órgão ou topografia, acondicionados em um mesmo frasco: Fragmentos 
colhidos de mesma região topográfica de um mesmo órgão, não discriminados 
e colocados em um mesmo frasco que exigem a confecção de três ou mais 
blocos histológicos. Remunera-se cada frasco contendo as múltiplas amostras 
(do mesmo órgão ou topografia). 
 
6 - Procedimento diagnóstico em peça cirúrgica ou anatômica 
complexa: Peças cirúrgicas ou anatômicas complexas são espécimes 
resultantes de intervenções de médio e grande porte com finalidade 
diagnóstica/terapêutica incluindo-se avaliação prognóstica através de estágios 
do câncer por exemplo. São exemplos: os produtos de cirurgias radicais, como 
amputação de pênis, colectomia, conização de colo uterino, enterectomia, 
esofagectomia, esvaziamento ganglionar (monobloco isolado), exenteração de 
globo ocular, gastrectomia, histerectomia radical (por neoplasia), laringectomia, 
mastectomia, nefrectomia, pneumectomia (ou lobectomia), prostatectomia, 
quadrantectomia mamária etc. 
 
7 - Procedimento diagnóstico em grupos de linfonodos: Peças cirúrgicas 
adicionais são espécimes secundários de uma peça cirúrgica simples ou 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 105 
complexa, enviada em monobloco, ou de um espécime de amputação, como 
por exemplo: 
1. Estruturas vizinhas – ligamentos, cordões, ductos, segmentos e musculatura 
esquelética, mesentério etc., sendo cada estrutura remunerada de forma 
independente. 
2. Margens cirúrgicas (por margem) e cadeias linfonodais (por grupo de até seis 
linfonodos) de uma peça anatômica simples ou complexa; 
3. Cordão umbilical e membranas de uma placenta. Admite-se a cobrança 
adicional de duas margens cirúrgicas nos espécimes de conização de colo 
uterino, e de até cinco margens cirúrgicas nos espécimes de cirurgia oncológica 
radical. 
 
8 - Procedimento diagnóstico em lâminas de PAAF até 5: As lâminas de 
esfregaços de PAAF de diferentes regiões terão seus portes (independente de 
serem de mesmo órgão ou de órgãos diferentes). 
 
 
Atenção 
 Também estão incluídas as ressecções cutâneas ampliadas (para 
melanoma ou para tumores cutâneos com mais de 3,0 cm); as 
ressecções de tumores volumosos (maiores de 7,0 cm); 
segmentos pulmonares, hepáticos, renais, prostáticos etc.; a 
placenta (disco placentário); em caso de gemelares, cada 
placenta é remunerada de forma independente. 
 
Definições importantes 
Vejamos agora algumas definições importantes: 
 
Erro = Juízo incorreto acerca de uma coisa ou de um fato derivado da 
ignorância ou do imperfeito conhecimento da realidade das circunstâncias 
concretas ou dos princípios legais aplicáveis. Ato involuntário de omissão, 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 106 
desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de 
registros e demonstrações contábeis. Engano; equívoco. 
 
Impropriedade = Qualidade daquilo que não é próprio, que não é adequado, 
inexato, inoportuno. Consiste em falhas de natureza formal de que não resulta 
dano ao erário. 
 
Irregularidade = Qualidade daquilo que é irregular. Não conformidade com 
as normas gerais por todos observadas, como as regras, a lei, a moral ou os 
bons costumes. Caracteriza-se pelo prejuízo ou malversação do dinheiro 
público, desvio da finalidade do objeto ajustado, não observância dos princípios 
de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade. É constatado a 
existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra ação de que resulte 
prejuízo qualidade para o erário (dinheiro público). 
 
Fraude = Atos voluntários de omissão e manipulação de transações, 
adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis, tanto em 
termos físicos, quanto monetários. Logro; ação praticada de má fé. 
 
Dolo = É o artifício ou expediente astucioso, empregado para a prática de um 
ato que aproveita ao autor, ou a terceiro. 
 
Ressarcimento = Compensação; indenização; devolução de. 
 
Glosas - conceitos 
Segundo o dicionário Michaelis (versão eletrônica): 5. Dir. Supressão total ou 
parcial de uma quantia averbada num escrito ou numa conta. 
 
• Segundo o dicionário Aurélio: 4. Cancelamento ou recusa, parcial ou total, de 
um orçamento, conta, verba, por ilegais ou indevidos. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 107 
• Segundo o dicionário Jurídico Brasileiro - José Náufel: 1. É a rejeição, total ou 
parcial, com o consequente cancelamento, de verbas ou parcelas de uma conta 
ou orçamento. 
• Segundo Míni Houaiss – Dicionário da Língua Portuguesa: Parecer negativo; 
crítica. 
 
 
Atenção 
 DENASUS – Departamento Nacional de Auditoria SUS – utiliza o 
seguinte conceito deglosa: É a rejeição total ou parcial de 
recursos financeiros do SUS, utilizados pelos Estados, Distrito 
Federal e Municípios de forma irregular ou cobrados 
indevidamente por prestadores de serviços, causando danos aos 
cofres públicos. 
 
Aplicação da glosa 
Na aplicação da glosa é importante observar os seguintes procedimentos: 
 
A legitimidade da ação, respeitando os preceitos se Ser Auditor: Atividade 
especializada dedicada à avaliação independente dos serviços médicos, criada 
para examinar e avaliar as suas atividades de assistência à saúde, como um 
serviço à organização. 
 
A prática de atos antieconômicos ou indevidos em que não seja constatada a 
má fé gera recomendação ao gestor de correção da cobrança indevida – 
Preceitos éticos. 
 
Toda glosa deverá ser devidamente acompanhada da sua respectiva 
documentação comprobatória, e no caso do prontuário do paciente, este deve 
ser validado pelo diretor da unidade auditada para uma possível contraprova ao 
fato glosado. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 108 
Principais motivos de glosas 
1. Falta de registro em prontuário. 
2. Falta de informações da operadora sobre suas regras. 
3. Contratos com os prestadores de serviços confusos, sem elaboração 
adequada. 
4. Erros de faturamento. 
 
- Consultas de um mesmo beneficiário, por um mesmo médico, pela mesma 
patologia, num período menor que o período acordado em contrato. Essa regra 
não se aplica para consultas em pronto-socorro; 
- Cobrança de valores em desacordo com o Rol de Procedimentos Médicos; 
- Realização de procedimentos que não foram previamente autorizados e que 
não estejam cobertos pelo plano padrão do cliente; 
- Procedimentos realizados em cumprimento de carência, cobertura parcial 
temporária (CPT) e restrições; 
- Código de identificação do cliente incorreto; 
- Cobranças em discordância com os prazos previstos na contratualização; 
- Cobrança de procedimentos em discordância com a codificação e as 
Instruções Gerais do Rol de Procedimentos Médicos vigente na data do 
atendimento; 
- Procedimentos, medicamentos e materiais considerados experimentais; 
- Alteração ou rasura no documento apresentado pela rede credenciada, 
referente à quantidade e/ou aos valores de diárias, taxas, materiais e 
medicamentos que sejam superiores aos apresentados e cobrados em conta. 
 
Além de : 
Irregularidades mais comuns: 
- Número de consultas médicas por usuário; 
- Exames laboratoriais; 
- Risco cirúrgico – sem procedimentos efetivados; Internações para 
investigação diagnóstica; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 109 
- Manutenção de pacientes internados em CTI por falta de vagas em leitos 
externos; 
- Pagamento de material médico comissionado; 
- Pressão da Indústria farmacêutica; 
- Mudanças de procedimentos/codificação, sem comunicação prévia; 
- Uso inadequado de novas tecnologias; 
- Exames e procedimentos não cobertos e sem autorização; 
- Fraudes na declaração de saúde; 
- Liminares judiciais; 
- Desconhecimento dos Protocolos médicos de diagnóstico e tratamento; 
- Descontinuidade/abandono do tratamento. 
 
Revisão ou recurso de glosas 
A revisão de glosa é a maneira de recuperar descontos indevidos e corrigir ou 
detectar erros de faturamento (FERREIRA, 2009). 
- Ferramenta de avaliação da qualidade da auditoria retrospectiva. 
 
 Auditoria prospectiva 
 Autorização prévia para internações, realização de exames laboratoriais e 
de alto custo. 
 Auditoria concorrente 
 Realizada durante a hospitalização até a alta médica. 
 Auditoria retrospectiva 
 Revisão de contas hospitalares e comparação de padrões de 
atendimento. 
 
• Definição de critérios para reapresentação - Evita reapresentação sistemática 
de tudo que é glosado. 
• Cronograma estabelecido. Prazo para entrega da conta ou fatura . 
• Auditoria da operadora envolvida com a equipe de auditores internos do 
prestador. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 110 
• Glosa e solicitações de recursos de glosa devem vir sempre com justificativa. 
Máxima atenção aos prazos contratuais para revisão dos processos e para 
reapresentação da fatura (em média de 30 dias após o pagamento) 
• Repassar para o auditado os itens cobrados indevidamente e/ou com maior 
incidência de erros. Favorecendo a auditoria justa e ética , entendo o erro, 
valorizando o reparo desses. 
 
Tabela 7 – Distribuição das glosas dos meses de abril e maio de 2012, da 
Instituição de Saúde Particular segundo sua classificação - São Paulo, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2013 Questionário>. Elaboração 
própria. 
 
Atividade proposta 
De acordo com Plebani (2009), informações laboratoriais erradas, ocasionadas 
por falhas no processo laboratorial, transmitidas aos médicos, podem afetar 
diretamente os resultados da assistência. Várias pesquisas têm demonstrado 
que pacientes e médicos percebem que os erros diagnósticos constituem uma 
ocorrência comum, sendo motivo de preocupação, mas a maioria dos dados 
disponíveis sobre erros na assistência à saúde ainda diz respeito a erros 
relacionados à medicação e às infecções associadas à assistência 
(particularmente em hospitais), e aos eventos adversos relacionados. Ainda 
existem poucos conhecimentos sobre os impactos dos erros laboratoriais sobre 
a assistência à saúde. 
Tipo de Glosa - Maio 
Glosa Administrativa 47.573,30 
Glosa Técnica 8.981,94 
Glosa Ambulatorial 6.732,70 
 
Total 63.251,94 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 111 
Chave de resposta: Algumas medidas podem e devem ser tomadas como a 
avaliação dos danos ao paciente, compreensão das causas, a identificação de 
soluções e aprendizagem com a implementação de programas, avaliação do 
impacto e transformação das evidências obtidas em políticas e práticas para a 
assistência segura à saúde, assim como vigilância aos laboratórios disponíveis 
no mercado. 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre auditoria de contas hospitalares: análise 
dos principais motivos de glosas em uma instituição privada, leia 
o texto disponível em nossa biblioteca virtual. 
 
 
Referências 
MANUAL DE NORMAS PARA AUDITORIA E FATURAMENTO DE CONTAS 
AMBULATORIAIS E HOSPITALARES – ISPMEG a Abril 2012 
Atualização: Abril de 2012 http://www.google.com.br 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Para a apresentação de cobranças de exames laboratoriais o auditor tem que 
estar atento a qual (is) item (s)? 
a) Assinatura e Carimbo do solicitante. 
b) Laudo do Exame impresso. 
c) Solicitação do exame específico. 
d) Assinatura do responsável pelo Laudo. 
e) Todos as opções descritas. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 112 
Questão 2 
Ao ser solicitado determinados exames laboratoriais e anatomopatológico, o 
papel do auditor está inserido na: 
a) Avaliação prévia da operadora de saúde. 
b) Autorização prévia da operadora de saúde. 
c) Consentimento informado do paciente. 
d) Prescrição e solicitação médica. 
e) Valor correto cobrado. 
 
Questão 3 
Quando descrito PAAF ( Punção Aspirativa com Agulha fina ) o auditor entende 
que houve o procedimento de: 
a) Punção venosa para coleta de exames. 
b) Punção de medula óssea para avaliação de meningite. 
c) Biópsia de órgão ou estrutura para anatomo patologia. 
d) Punção intra óssea para avaliação da estrutura. 
e) Punção de artéria para avaliação de gases. 
 
Questão 4 
O Auditor de Serviços de Saúde deve conhecer sobre exames laboratoriais 
porque: 
a)Estará sobre sua responsabilidade a avaliação ética e justa. 
b) Porque precisa conhecer de tudo um pouco. 
c) Porque é um pré requisito para o desempenho da função. 
d) Porque é exigido pelo Sindicato dos Auditores em Saúde. 
e) Porque os saberes agrega valores. 
 
Questão 5 
De acordo com o que estudamos, as peças cirúrgicas para diagnóstico de 
linfonodos, inclui se : 
a) Ligamentos, cordões e ductos. 
b) Membranas e anexos. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 113 
c) Sangue arterial e venoso. 
d) Peças de estrutura óssea. 
e) Peças de amputações. 
 
Questão 6 
Entedemos que coleta de exames se faz necessário a presença de patologistas, 
devendo o auditor: 
a) Não pagar os honorários desse profissional e sim o exame. 
b) Avaliar o que foi acordado com a operadora de saúde. 
c) Obedecer tabela pré estabelecida. 
d) Glosar esse item. 
e) Pagar o exame no valor mais alto e assim cobrir os honorários 
profissional. 
 
Questão 7 
O valor final do exame será obtido pelo valor de cada, multiplicado pelo 
número de regiões topográficas ou lesões referidas na requisição médica. 
Entende se: 
a) A cobrança de amostras de sangue são pagas em separado. 
b) Amostras de orgãos com a finalidade de estudo patológico são cobrados 
em separado. 
c) Amostras de peças são cobradas isoladamente por riscos de laudos 
inconclusivos. 
d) A cobrança de amostras de sangue ou de órgão não diferem. 
e) As cobranças de qualquer tipo de exame é de acordo com a avaliação da 
auditoria. 
 
Questão 8 
Os registros da equipe da enfermagem de todos os procedimentos e protocolos 
na prontuário do paciente é função do: 
a) Auditor do faturamento dos serviço de saúde 
b) Enferemeiro plantonista 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 114 
c) Chefe de Enfermagem 
d) Secretaria 
e) Da equipe multiprofissional 
 
Questão 9 
Classificação Brasileira Hierarquizada dos Procedimentos Médicos. 
a) Restringe-se ao exame feito durante o ato cirúrgico, e incluem o exame 
dos espécies retirados no procedimento e enviados ao laboratório para 
exame em cortes. 
b) Restringe-se ao exame feito durante o ato cirúrgico e laboratoriais 
clínicos , não incluindo o exame dos espécies retirados no procedimento 
e enviados ao laboratório para exame em cortes de parafina. 
c) Restringe-se ao exame feito durante o ato cirúrgico e enviados ao 
laboratório para exame em cortes de parafina. 
d) Restringe-se ao exame feito durante o ato cirúrgico, não incluindo o 
exame dos espécies retirados no procedimento e enviados ao laboratório 
para exame em cortes. 
e) Restringe-se ao exame feito durante o ato cirúrgico e incluindo o exame 
dos espécies retirados no procedimento. 
 
Questão 10 
Procedimento diagnóstico peroperatório - peça adicional ou margem cirúrgica. 
Podem ter item complementar de cobrança, que pode ser: 
a) Patologista 
b) Cirurgião 
c) Enfermeiro 
d) Radiologista 
e) Tecnico em Necropsia 
 
Questão 11 
Para que o auditor realize a análise das contas, precisa preencher determinados 
requisitos profissionais como: 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 115 
a) Conhecimento técnico, empreendedorismo, esperteza 
b) Ética, conhecimento específico, imparcialidade 
c) Especialização, vontade de aprender 
d) Ética, respeito aos acordos, honestidade 
e) Conhecimento técnico, parcialidade e dedicação 
 
Questão 12 
Glosa segundo Departamento Nacional de Auditoria SUS : É a rejeição total ou 
parcial de recursos financeiros do SUS, utilizados pelos Estados, Distrito Federal 
e Municípios de forma irregular ou cobrados indevidamente por prestadores de 
serviços, causando danos aos cofres público. 
Marque o opção verdadeira. 
a) Conceito aplicável apenas para o serviços SUS. 
b) Conceito político de Glosa. 
c) Conceito unilateral de Glosa. 
d) Conceito aplicável em qualquer segmento auditável. 
e) Conceito arcaico portanto em desuso. 
 
Questão 13 
As glosas nas contas hospitalares na UTI Neonatal têm seu maior número no 
seguinte dado: 
a) Cobrança de diárias 
b) Cateteres venosos 
c) Materiais descartáveis de modo geral 
d) Medicamentos barbitúricos 
e) Materiais e medicamentos 
 
Questão 14 
No que se refere às avaliações global e técnica podemos dizer que: 
a) Avaliação técnica ocorre por erro na descrição de uso de medicamentos. 
b) Avaliação global ocorre quando do apreciamento da conta no quesito 
preenchimentos de dados do cliente e diárias. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 116 
c) Avaliação técnica refere-se aos honorários dos profissionais que 
assistiram ao cliente. 
d) Avalição técnica refere-se à quantidade de materiais e medicamentos 
utilizados de acordo com indicação clínica. 
e) Avaliação global pode ser realizada pelo faturista hospitalar. 
 
Questão 15 
Na possibilidade de reutilização de medicamentos, o auditor deve sempre 
cobrar o total, nunca o fracionamento. 
a) Verdadeiro 
b) Falso 
 
Aula 5 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - E 
Justificativa: Assinatura e registro do solicitante e do profissional de saúde 
responsável pelo laudo, assim como a apresentação do laudo impresso em 
anexo a conta e a sua solicitação, são itens que garantiram a autorização do 
pagamento do exame. 
 
Questão 2 - B 
Justificativa: Exames de maior valor ( custo ), de modo geral precisam de 
avaliação prévia das operadoras de saúde para garantir as condições 
contratuais. 
 
Questão 3 - C 
Justificativa: As punções aspirativas com agulha mais finas são necessárias para 
acessar estruturas de tecidos ou orgãos e assim ter a possibilidade de coletar 
amostras e realizar exame investigativo. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 117 
Questão 4 - A 
Justificativa: Faz parte do processo da auditoria, pois com a análise correta da 
conta seja em qualquer cenário da assistência em saúde. 
 
Questão 5 - A 
Justificativa: Ligamentos, cordões e ductos fazem parte de peças que podem 
ser extraídas do corpo humano para análise de cadeia de linfonodos. 
 
Questão 6 - C 
Justificativa: A presença do patologista se faz necessária de acordo com a 
especificidade do exame , no que se refere ao manuseio da peça, portanto os 
valores são pré estabelecidos em tabela. 
 
Questão 7 - B 
Justificativa: A remuneração separada se refere a peças anotomo patológicas, 
pois são estruturas distintas. 
 
Questão 8 - E 
Justificativa: É de responsabilidade de toda equipe mutliprofissional a anotação 
e registro dos procedimentos realizados e solicitados no prontuário do cliente 
como documentação. 
 
Questão 9 - D 
Justificativa: A Classificação colabora com as cobranças especificas de exames 
com essa qualidade. 
 
Questão 10 - A 
Justificativa: Profissionall qualificado para analise anatomo patológica. 
 
Questão 11 - D 
Justificativa: O auditor deve preencher tais requisitos, pois são primordiais para 
uma auditoria segura, comprometida e correta para ambas as partes. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 118 
Questão 12 - D 
Justificativa: Conceito que pode nortear qualquer segmento onde podemos 
realizar a auditoria em saúde, seja no serviço publico ou privado pois implica 
nos conceitos de Etica. 
 
Questão 13 - E 
Justificativa: Todos os materiais e medicamentos devem estar descritos na 
prescrição ou nas evoluções do profissionais responsáveis. 
 
Questão 14 - D 
Justificativa: A avaliação técnica refere-se à compatibilidade do uso técnico de 
materiais e medicamentos e deve ser realizada pelo técnico (médico ou 
enfermeiro). 
 
Questão 15 - B 
Justificativa:O auditor deve ter conhecimento das negociações (acordos) feitas 
entre o hospital e serviço de saúde para fazer a avaliação, sabendo que alguns 
medicamentos não podem ser armazenados após sua abertura, lembramos, 
portanto, dos conceitos éticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 119 
Introdução 
Nesta aula, serão apresentados os critérios que o auditor de contas hospitalares 
poderá utilizar para fazer criteriosas avaliações de cobranças relacionadas a 
exames radiológicos. 
 
Objetivo: 
1. Apresentar os principais exames solicitados durante os atendimentos 
ambulatoriais e de urgência e emergência, assim como em processos de 
internação; 
2. Mostrar indicações de determinados exames, de acordo com o perfil 
patológico do paciente; 
3. Indicar materiais, medicamentos e taxas cobradas no setor de imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 120 
Conteúdo 
Método diagnóstico e intervencionista por imagem 
“Exames por imagem, devido a praticidade que os avanços tecnológicos 
oferecem, são de grande demanda nos atendimentos ambulatoriais, assim 
como no período de internação hospitalar. Portanto, nesse item veremos os 
principais exames que são solicitados nesses períodos de atendimento ao 
cliente. Quando houver procedimento intervencionista o exame de base que 
pode ser Ultrassonografia, Tomografia computadorizada, Ressonância 
Magnética, Radiografia convencional, deverá ser pago de acordo com tabela.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia 
 
Radiografia 
“Técnica de exame de imagem que utiliza raios X para ver um material cuja 
composição não é uniforme como o corpo humano. Um feixe heterogêneo de 
raios X é produzido por um gerador e projetado sobre um objeto. A densidade 
e a composição de cada área determina a quantidade de raios X absorvida. 
Devido diferentes tecidos reagir de forma diferente a cada modalidade de 
imagem , uma modalidade específica pode ser mais adequado para o 
diagnóstico de uma doença específica, ou uma combinação de exames pode ser 
necessário.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia 
 
“Raios-X ou Radiografias têm muitos usos, eles são ideais para a imagem dos 
ossos em busca de descanso. Uma pesquisa do osso é uma série de raios-x 
tomadas para determinar se o câncer com metástase para os ossos. KUB é um 
raio- x dos rins , ureteres e bexiga. Ele é utilizado em conjunto com contraste 
para procurar pedras e outros bloqueios. Radiografia de tórax são ideais para 
avaliar os pulmões para a presença de pneumonia.” 
Fonte: http://www.moizan.com/tipos-de-radiografia 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 121 
A parte do exame do corpo a ser radiografado é de acordo com a necessidade 
de pesquisa patológica do paciente. Portanto, o exame será segmentado, e a 
cobrança é feita conforme o segmento do corpo que foi examinado. 
 
 Radiografia convencional ou não contrastada 
a) Raio X de crânio; 
b) Raio X de face; 
c) Raio X tórax; 
d) Raio X de coluna vertebral e seus segmentos (cervical, lombar, sacra); 
e) Raio X de membro inferior direito e esquerdo ou segmento destes; 
f) Raio X de membro superior direito e esquerdo ou segmentos desses; 
g) Raio X de mão direita ou esquerda ou segmento destes (dedos); 
h) Raio X de bacia, etc. 
 
Tomografia computadorizada 
“A tomografia computadorizada (TC), originalmente apelidada tomografia 
axial computadorizada/computorizada (TAC), é um exame complementar 
de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma 
secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por 
computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão 
de raios X. 
 
Seu método principal é estudar a atenuação de um feixe de raios X durante seu 
trajeto através de um segmento do corpo; no entanto, ela se distingue da 
radiologia convencional por diversos elementos. 
 
A TC baseia-se nos mesmos princípios que a cronografia convencional, segundo 
os quais tecidos com diferentes composições absorvem a radiação X de forma 
diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como 
o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), 
absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está 
cheio de ar).” 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 122 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_computadorizada 
 
Cobranças 
“Quando realizados exames em duas ou mais regiões diferentes, remunera-se o 
exame principal ou de maior porte em 100% do valor e em 70% do valor total 
cada um dos demais exames realizados. 
Os contrastes utilizados em tomografia deverão ser preferencialmente os 
iônicos. Para utilização dos não iônicos, deverá ser anexada na conta do 
paciente justificativa do uso deles, para posterior auditoria.” 
Fonte: 
http://www.ipsemg.mg.gov.br/ipsemg/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc
=manual_de_normas_para_auditoria_e_faturamento_de_contas_-_ipsemg_-
_abril_2012_-_25042012.pdf 
 
Contrastes 
“Os meios de contraste utilizados nos exames de Radiologia e Diagnóstico 
por Imagem são fabricados utilizando basicamente três substâncias com 
diferentes utilidades: o bário, o iodo e o gadolínio.” 
 
“Contrastes a base de bário são utilizados por via oral em exames que se 
deseja demonstrar melhor o tubo digestivo (ex.: esôfago, estômago, intestino 
delgado e intestino grosso) nos exames de raio-X e tomografia 
computadorizada. Estes contrastes não são absorvidos pelo organismo e são 
eliminados juntamente com as fezes, tornando-as esbranquiçadas por alguns 
dias após o exame ter sido realizado. Dificilmente causam efeitos colaterais, 
sendo o maior problema, o gosto um pouco desagradável, o que pode ser 
disfarçado misturando-se groselha ou outro concentrado para sucos.” 
Fonte: http://portaldaradiologia.com/?p=2640 
 
“Os contrastes a base de gadolínio são utilizados apenas na veia em 
exames de ressonância magnética. São contrastes extremamente seguros e que 
dificilmente causam alergias e raramente têm contraindicações.” 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 123 
Fonte: http://portaldaradiologia.com/?p=2640 
 
“Os contrastes a base de iodo podem ser utilizados por via oral ou na veia. 
Quando utilizados por via oral, servem para demonstrar melhor o tubo 
digestivo, porém, diferentemente do bário, o iodo é parcialmente absorvido 
pelo organismo. Já quando utilizado na veia, eles servem para demonstrar 
melhor os diversos órgãos internos do corpo, bem como veias, artérias e alguns 
tipos de lesões.” 
Fonte: http://portaldaradiologia.com/?p=2640 
 
“Ao serem injetados na veia, eventualmente podem causar algumas sensações 
que são consideradas sem maior importância, como calor no corpo, leve 
aceleração dos batimentos cardíacos, vontade de urinar, náuseas, vômitos e 
gosto ruim na boca. Porém, além destas sensações consideradas normais, 
eventualmente podem ocorrer alergias leves e raramente alergias graves (para 
termos uma comparação, é o mesmo risco que se tem quando utilizamos uma 
injeção de Benzetacil®). Além disso, estes contrastes também podem 
desencadear crise de “falta de ar” em pacientes com asma. Sendo assim, 
qualquer história de asma ou de alergia a alimentos, medicações ou a 
ocorrência desses sintomas. Basicamente, dois tipos de contraste a base de 
iodo: os iônicos e não-iônicos. 
 
Os primeiros, por serem mais antigos, causam mais sintomas e têm maior risco 
de ocasionar alergias. Já os não-iônicos, são contrastesde última geração e 
raramente causam reações alérgicas (na Irion Radiologia, somente são 
utilizados contrastes não-iônicos por via venosa).” 
Fonte: http://portaldaradiologia.com/?p=2640 
 
Ressonância magnética 
“Imagem por ressonância magnética (IRM) - é uma técnica que permite 
determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da 
energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 124 
espectromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia (técnica 
de levantamento de dados físico químicos). 
 
Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos 
núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso 
dá-se necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a 
concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima 
citada. Quando realizados exames em duas ou mais regiões diferentes, 
remunera-se o exame principal ou de maior porte em 100% do valor e em 80% 
do valor total cada um dos demais exames realizados.” 
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem_por_resson%C3%A2ncia_magn%C3%A9ti
ca 
 
“Cobranças: 
Quando realizados exames em duas ou mais regiões diferentes, remunera-se o 
exame principal ou de maior porte em 100% do valor e em 80% do valor total 
cada um dos demais exames realizados. 
 
De posse do laudo, o prestador deverá anexá-lo à fatura hospitalar e ao 
prontuário do paciente. A realização do procedimento somente ocorrerá após a 
autorização, que será enviada ao prestador.” 
Fonte: 
http://www.ipsemg.mg.gov.br/ipsemg/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc
=manual_de_normas_para_auditoria_e_faturamento_de_contas_-_ipsemg_-
_abril_2012_-_25042012.pdf 
 
Densitometria óssea 
“Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, 
aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado 
com padrões para idade e sexo. Essa é condição indispensável para o 
diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 125 
possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão 
e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto 
para o paciente como para o próprio técnico. Cumpre lembrar que, de acordo 
com o item 32.4.4 da NR-32, grávidas não podem trabalhar com radiação 
ionizante em serviços de saúde, independentemente do nível de exposição à 
radiação.” 
 
“As partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, 
a pelve e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para 
diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral. Sabe-se que hoje a densitometria 
óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa 
óssea e consequente predição do índice de fratura óssea.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Densitometria_%C3%B3ssea 
 
Mamografia 
“É um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o 
tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este 
ainda não seja palpável. Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma 
fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário. 
A capacidade de identificar lesões de tamanho mínimo é uma das vantagens do 
uso da mamografia na detecção de um câncer de mama, antes de ser palpável 
e de se manifestar clinicamente. Este diagnóstico, feito numa fase muito 
precoce da doença, é geralmente associado a um melhor prognóstico para a 
cura e a necessidade de um tratamento menos agressivo para o controle do 
câncer em alguns casos.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mamografia 
 
Ultrassonografia 
“A ultrassonografia ou ecografia é um método diagnóstico que aproveita 
o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas 
estruturas e órgãos do organismo. Os aparelhos de ultrassom em geral utilizam 
uma frequência variada dependendo do tipo de transdutor, desde 2 até 14 MHz 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 126 
(embora de pouco uso comercial podem ser de até 20 MHz, como no caso de 
ultrassonografia dermatológica), emitindo através de uma fonte de cristal 
piezoelétrico que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, que 
são interpretados através da 
computação gráfica. 
 
A sonda funciona assim como emissor/receptor. Quanto maior a frequência, 
maior a resolução obtida e mais precisão temos na visualização das estruturas 
superficiais. Conforme a densidade e composição das interfaces a atenuação e 
mudança de fase dos sinais emitidos varia, sendo possível a tradução em uma 
escala de cinza, que formará a imagem dos órgãos internos.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ultrassonografia 
 
“O preciso "Efeito Doppler" da ultrassonografia, permite também conhecer o 
sentido e a velocidade do fluxo sanguíneo. Por não utilizar radiação ionizante, 
como na radiografia e na tomografia computadorizada, é um método 
relativamente inócuo, pouco dispendioso e ideal para avaliar a evolução fetal. 
 
A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versátil e 
ubíqua, de aplicação relativamente simples. Nas últimas duas décadas 
do século XX, o desenvolvimento tecnológico transformou esse método em um 
instrumento poderoso de investigação médica dirigida, exigindo treinamento 
constante e uma conduta participativa do examinador.” 
 
< Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ultrassonografia 
 
Ecografia tridimensional 
“Entre as áreas que mais se beneficiam dos avanços tecnológicos, a medicina 
diagnóstica certamente é uma das maiores. Exames que antigamente eram 
feitos de forma mais rudimentar, agora são realizados com facilidade em 
clínicas especializadas, facilitando a vida de pacientes que precisam de 
respostas rápidas para questões de saúde. A ecografia, por exemplo, já é um 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 127 
exame largamente usado não apenas nos casos de gravidez, mas para 
visualizar órgãos internos de pacientes com maior precisão.” 
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/medicina/10857-como-funcionam-a-
tomografia-e-a-ecografia-3d.htm 
 
Ecocardiograma com Doppler 
“Abrange os métodos de diagnóstico da estrutura e do funcionamento do 
coração baseados no uso de ultrassom. Este exame é frequentemente 
empregado na avaliação dos pacientes com sopro cardíaco, sintoma de 
palpitação, síncope, falta de ar, dor torácica ou portadores de diversas doenças 
cardíacas como doenças do músculo cardíaco (infarto do miocárdio, 
miocardiopatias), insuficiência cardíaca, doenças das valvas, anomalias 
congênitas, entre outras. A ecocardiografia apresenta imagens estáticas e em 
movimento do músculo e das valvas cardíacas, além disso, através do 
mapeamento de fluxos em cores pela técnica Doppler, podemos identificar a 
direção e velocidade do fluxo sanguíneo no interior das cavidades cardíacas.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecocardiografia 
 
Ecocardiograma Tridimensional 
“Não é um exame específico, mas sim uma avançada técnica que complementa 
os exames ecocardiográficos anteriores. Portanto, é importante conhecer, antes 
de ler sobre este exame, os detalhes do ecocardiograma bidemensional com 
mapeamento de fluxo a cores (o ecocardiograma padrão) 
 
Principais indicações do ecocardiograma tridimensional: 
a) Avaliação do grau de dissincronismo (índice de dissincronismo - ID) do 
ventrículo esquerdo 
b) Análise anatômica e espacial mais acurada de doenças cardíacas como: 
miocardiopatia hipertrófica, comunicações inter-atriais ou inter-ventriculares, 
tumores ou massas intra-cavitárias,estadiamento de derrames pericárdico e ou 
pleurais, disfunções de próteses, etc.” 
Fonte: http://www.cardioprime.med.br/exame.php?id=25&id_opcao=6 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 128 
Indicações dos exames 
São indicações dos exames, de acordo com o perfil patológico do paciente: 
 
Raio X convencional 
• Pneumopatias; 
• Traumas; 
• Fraturas; 
• Pesquisa de patologias abdominais; 
• Sinusites; 
• Estudos de crescimento ósseo; 
• Tumores; 
• Acompanhamentos de idade óssea. 
 
Estudos mostram que a maioria das solicitações de radiografia convencional 
refere-se a investigações de infecções respiratórias e problemas ortopédicos. 
 
Quando não é indicado o raio X: 
• Gravidez. 
 
Vantagens: 
• Baixo custo; 
• Rapidez; 
• Favorece várias indicações para conduta médica. 
 
Tomografia computadorizada 
A tomografia computadorizada complementa outras técnicas de diagnóstico por 
imagem, como a radiografia convencional e o ultrassom, mas não as substitui, 
sendo essencial, em todos os casos, que a tomografia computadorizada seja 
precedida pelos seguintes exames: 
 
a) Neoplasias cerebrais; 
b) Afecções nos seios da face; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 129 
c) Traumas cranianos e fraturas; 
d) Neoformações do sistema musculoesquelético; 
e) Degeneração e hérnia de disco intervertebral; 
f) Neoplasias pulmonares e de mediastino; 
g) Doenças abdominais; 
h) Doenças pulmonares. 
 
Quando não é indicada a tomografia 
Gravidez, alto custo, paciente alérgico ao contraste iodado e grande quantidade 
de radiação. 
 
Vantagens 
As tomografias computadorizadas oferecem imagens compatíveis com o 
tamanho real do objeto (proporção 1:1). Apesar de ser considerado um exame 
dispendioso, devemos sempre analisar o custo-benefício, pois ele se torna 
barato quando comparado aos problemas cirúrgicos e outros métodos 
invasivos. 
 
Mamografia 
a) Rastreamento de Câncer de mama 
 
Quando não é indicado 
Gravidez 
 
Vantagens 
Baixo custo e resultados eficazes para mulheres com mais de 40 anos. 
 
Densitometria 
a) Mulheres acima de 65 anos; 
b) Deficiência de estrogênio em pacientes com menos de 45 anos; 
c) Peri e pós-menopausa; 
d) Amenorreia; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 130 
e) Antecedentes de fratura por trauma mínimo ou baixo impacto; 
f) Evidência radiográfica de fratura vertebral; 
g) Homem acima de 70 anos; 
h) Perda de estatura (<2,5cm); 
i) Doenças ou medicações associadas à perda óssea; 
j) Monitoração de tratamentos. 
 
Quando não é indicado 
Gravidez 
 
Vantagens 
Método não invasivo, que possibilita pesquisa da massa óssea em possíveis 
casos de osteoporose. 
 
Ultrassonografia 
Avaliação de órgãos e ossos para auxílio de pesquisa diagnóstica. 
Quando não é indicado 
Não há contraindicações. 
Vantagens 
Exame não invasivo e não há exposição à radiação. 
 
Ecocardiograma 
A. Definição das dimensões das cavidades cardíacas e da espessura de suas 
paredes; 
B. Avaliação morfofuncional das valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide) e 
ventriculoarteriais ou semilunares (aórtica e pulmonar); 
C. Avaliação da função sistólica e diastólica dos ventrículos e da contratilidade 
segmentar; 
D. Análise da anatomia do pericárdio; 
E. Definição da anatomia das cardiopatias congênitas; 
F. Avalição da aorta, artéria pulmonar e veias cavas; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 131 
G. Pesquisar a presença de trombos intracavitários e imagens sugestivas de 
vegetações; 
H. Avaliação da presença de doença cardíaca em pessoas de risco: portadores 
de hipertensão arterial e sintomas cardiológicos (falta de ar, dores no peito, 
angina, palpitações); 
I. Avaliação para liberação para atividade física competitiva, visando excluir, 
principalmente, a miocardiopatia hipertrófica, principal causa de morte 
súbita em atletas. 
 
Quando não é indicado 
Não há contraindicações. 
 
Vantagens 
Método não invasivo e não há exposição à radiação. 
 
Ressonância Magnética 
Auxílio na pesquisa de patologias ósseas e de órgãos. 
 
Quando não é indicado 
* Aparelhos auditivos não removíveis; 
* Bombas de infusão (inclusive implantáveis); 
* Cápsula endoscópica; 
* Cateter de SWAN-GANZ e outros com eletrodos; 
* Clamp carotídeo do tipo POPEN-BLAYLOCK; 
* Clips de aneurisma cerebral ferromagnético; 
* Desfibrilador implantável; 
* Expansores mamários dos tipos MCGHAN ou INFALL; 
* Fixadores ortopédicos externos não removíveis; 
* HOLTER; 
* Implante (prótese) coclear/otológicos; 
* Marca-passo cardíaco; 
* Monitor de PIC (pressão intracraniana) 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 132 
* Neuroestimulantes. 
 
Vantagens 
Em relação à tomografia, não se utiliza radiação ionizante; pode ser utilizado 
em gestantes para a avaliação funcional de várias patologias, além de oferecer 
inúmeros planos de corte. 
 
Exames de imagem 
Sabemos que os exames de imagem, já apresentados aqui, são ferramentas de 
grande importância para a avaliação e complementação diagnóstica. Alguns 
desses exames, de acordo com a patologia e idade do cliente, são realizados 
através de sedação ou com a utilização de contrastes, conforme como já 
discutimos. 
São materiais que podem estar presentes na cobrança de alguns exames: 
 
Seringas de 10, 20 ou 50 ml, utilizadas para administração de contrastes ou 
sedação. 
 
Agulhas 40x12 ou 25x7G, destinadas à aspiração de medicamentos. 
 
Cateteres sob agulha 24, 22, 20 ou 1G, empregadas em punções venosas 
periféricas, onde o tamanho do cateter dependerá do porte físico e idade do 
paciente. 
 
Bolas de algodão e compressas de gaze para antissepsia da pele. 
Equipos de soro microgotas ou gotas, destinados à infusão de soro, com ou 
sem medicamentos. 
 
Luvas de procedimento para situações em que há exposição a materiais 
biológicos do paciente. 
 
Almotolia de álcool 70 % ou clorexidina alcoólica 0,5. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 133 
% 
Lembramos que, em salas de exames, devem existir materiais de urgência para 
casos de parada cardiorrespiratória (PCR); portanto, na iminência desse evento, 
haverá cobrança desses materiais. 
 
Taxas de aplicação de medicamentos podem estar inclusas; nesses casos, 
portanto, os materiais usados não serão cobrados. 
 
Medicamentos que podem ser cobrados para realização de 
exames 
“O objetivo destes medicamentos está relacionado a capacidade dos mesmos 
de reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum 
efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo sedativo é sinônimo de 
calmante ou sedante. Um medicamento hipnótico ou sonífero deve produzir 
sonolência e estimular o início e a manutenção de um estado de sono que se 
assemelhe o mais possível ao estado do sono natural.” 
 
“Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda do sistema 
nervoso central (SNC) do que a sedação, o que pode ser obtido com a maioria 
dos medicamentos sedativos, aumentando-se simplesmente a dose. A 
depressão gradativa dose-dependente da função do SNC constitui uma 
característica dos agentes sedativos-hipnóticos, na seguinte ordem: sedação, 
hipnose, anestesia, efeitos sobre a respiração/função cardiovascular e coma. 
Cada medicamento difere na relação entre a dose e o grau de depressão do 
SNC.” 
 Midazolon 
“O dormonid é o midazolam, um hipnótico (medicação usada para induzir ao 
sono) do grupo dos benzodiazepínicos. 
 
 
Principais efeitos 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS134 
A indução ao sono começa em 15 minutos, sendo o pico de ação de 30 minutos 
à 1 hora e o tempo de duração do efeito de 2 a 6 horas. 
 
Como todo benzodiazepínico possui o efeito de sedação, o motivo pelo qual se 
usa e classifica o dormire como um hipnótico, é seu tempo de ação. Os 
hipnóticos devem possuir as seguintes características: rápido início de ação 
para que o usuário durma logo depois de tomá-lo, e rápido tempo de 
eliminação para que o usuário não fique sonolento depois da hora de acordar. 
Por seu curto tempo de ação, apesar de ter efeito calmante não deve ser usado 
com essa finalidade.” 
Fonte: http://www.psicosite.com.br/far/hip/dormonid.htm 
 
Fentanil 
“Fármaco do grupo dos opioides é um potente analgésico narcótico de início de 
ação rápida e curta duração de ação que é usado no tratamento da dor. O 
fentanil é aproximadamente 100 vezes mais potente que a morfina- 100 
microgramas de fentanil são aproximadamente equivalentes a 10 mg de 
morfina ou 75 mg de petidina em potência analgésica. 
 
O fentanil por via intravenosa é usado extensivamente para anestesia e como 
analgésico, sobretudo em procedimentos no bloco operatório e em unidades de 
cuidados intensivos. É administrado frequentemente em associação com um 
benzodiazepínico, como o midazolam ou o diazepam para sedação em 
procedimentos endoscópicos, radiológicos ou dentários. 
 
 É usado no tratamento da dor crônica em casos de câncer. Especialmente 
se o doente já desenvolveu tolerância aos opioides. Autores defendem que 
não há opioide mais potente que o fentanil no controlo da dor oncológica o 
que o torna numa primeira escolha para estas situações clínicas. 
 Dor aguda grave 
 Anestesia como adjuvante de anestésico mais potente. 
 É por vezes usado como droga ilegal de abuso. Efeito semelhante à heroína. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 135 
 Administra-se geralmente por via parentérica, podendo também ser 
intradérmica ou através de aerossóis.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fentanil 
 
Diazepan ( menos usado) 
“Diazepan é um fármaco da família dos benzodiazepínicos, heterocíclico, pó 
cristalino, usado como ansiolítico, anticonvulsivante, relaxante muscular e 
sedativo. É comercializado por vários laboratórios sob marcas comerciais 
diferentes, 4 entre os quais o Valium, da companhia suíça Roche. 
 
Indicado para o tratamento das convulsões e espasmos musculares, além da 
insônia, também se usa antes de alguns procedimentos clínicos ou exames, 
como a endoscopia e tomografia, para reduzir ansiedade no paciente, e antes 
de procedimentos cirúrgicos, para induzir amnésia anterógrada. 
 
O diazepam pode ser administrado pelas vias oral, endovenosa, injeção 
intramuscular, terapia intravenosa e também como supositório. 
 
Quando administrado pela via oral, sua absorção ocorre em aproximadamente 
20 minutos. Quando por via de injeção intramuscular, sua absorção ocorre 
entre 15 e 25 minutos e por via de terapia intravenosa, sua absorção ocorre em 
aproximadamente 3 minutos. A duração do efeito depressor do Sistema 
Nervoso Central (SNC) dura aproximadamente 3 horas. Entretanto, seu 
metabólito ativo, o 3-desmetil-diazepam possui um efeito de aproximadamente 
8 horas. A transformação do diazepam em 3-desmetil-diazepam ocorre após 
sua distribuição no plasma sangüíneo (aproximadamente 1 hora e 15 minutos 
após a administração). Diazepam é altamente solúvel em meio aquoso e é 
amplamente distribuído pelo organismo após sua administração. 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diazepam 
 
Qual tipo de paciente precisa ser sedado? 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 136 
1) Crianças quando ficam inquietas, impossibilitando a realização do exame 
(ressonância e tomografia); 
2) Paciente com distúrbios que os levam a descontrole psicomotor; 
3) Idosos quando não ficam imóveis para a realização do exame; 
4) Qualquer quadro clínico cujo risco-benefício da sedação seja justificada. 
 
Todas as medicações solicitadas para a realização de exames devem ser 
prescritas pelo médico responsável, assim como os materiais devem constar 
nas anotações de enfermagem para que o auditor possa fazer a avaliação 
correta dos gastos, otimizando, assim, os custos bilaterais. 
 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sedativo 
 
Atividade proposta 
Todos os exames por imagem possuem radiação? 
 
Chave de resposta: Não. A ultrassonografia e a ressonância magnética são 
exames sem radiação; aliás, quando falamos em radiação médica, nos 
referimos a um tipo de radiação chamada ionizante, que, em altíssimas doses, 
tem associação com modificações da estrutura do DNA. Os exames de 
cintilografia, radiografia, cateterismos e tomografias utilizam essa radiação em 
doses controladas e apenas na quantidade necessária para se obter um 
diagnóstico. Na RCC, os aparelhos de tomografia são de última geração e usam 
técnicas que reduzem a radiação aplicada a níveis que estamos expostos 
normalmente no dia a dia. 
 
Referências 
MOTTA, J. M. Auditoria: princípios e técnicas. São Paulo: Atlas, 1992. 
SIGULEM, D. et al. Sistemas de apoio à decisão em medicina. Disponível 
em: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-med/sad_tml/sistema.htm. 
Acesso em: 12 dez. 2002. 
SÁ, A. L. de. Auditoria básica. Rio de Janeiro: Tecnoprint Ltda., 1994. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 137 
JUNQUEIRA, W. N. G. Auditoria médica em perspectiva: presente e futuro 
de uma nova especialidade. Criciúma: Edição do Autor, 2001. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Em relação a exames por imagem realizados no atendimento ambulatorial, 
podemos citar: 
a) Raio X convencional e braquiterapia 
b) Raio X convencional e tomografia computadorizada 
c) Tomografia computadorizada e angiografia 
d) Ressonância magnética e teste imunológico de gravidez 
e) Raio X convencional e anti-HBV 
 
Questão 2 
Exames de imagem de maior custo incluem: 
a) Ecocardiograma e ultrassonografia 
b) Densitometria e mamografia 
c) Ressonância magnética e tomografia 
d) Ultrassonografia e raio X 
e) Ressonância magnética e densitometria 
 
Questão 3 
No seu entender, qual é a razão pela qual o auditor precisa conhecer os 
exames realizados pelo cliente? 
a) Para executar a glosa de acordo com o seu conhecimento. 
b) Para ter propriedade sobre as análises das contas. 
c) Para executar auditoria justa e ética. 
d) Para saber sobre a devida autorização para a realização dos exames. 
e) Para definir critérios para autorização de exames e a glosa destes. 
 
 
Questão 4 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 138 
Segundo o auditor, qual é o melhor exame para avaliação da densidade óssea? 
a) Tomografia óssea 
b) Mamografia 
c) Ultrassonografia óssea 
d) Densitometria óssea 
e) Ecocardiograma ósseo 
 
Questão 5 
Ao avaliar a fatura hospitalar, o auditor observa a realização de exames de 
tomografia computadorizada e ressonância magnética de crânio, ambos feitos 
no mesmo dia. Ele entende as razões da solicitação médica, mas questiona a 
sua realização, visto que são exames de: 
a) Grande quantidade de radiação, mas de baixo custo. 
b) Grande quantidade de radiação e alto custo. 
c) Tomografia, com grande quantidade de radiação em relação à 
ressonância, e de baixo custo. 
d) Ressonância, com grande quantidade de radiação em relação à 
tomografia, e de alto custo. 
e) Tomografia, com grande quantidade de radiação em relação à 
ressonância, mas ambos de alto custo. 
 
Questão 6 
Quais seriam as contraindicações para a realização de tomografia que 
impediriam sua autorização? 
a) Gravidez e alergiaa contraste iodado 
b) Gravidez e idade maior que 60 anos 
c) Alergia a contrastes iodado e não iodado 
d) Idade maior que 60 anos e claustrofobia 
e) Alergia a iodo e corticoides 
 
Questão 7 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 139 
Como você avalia a cobrança de utilização justificada de contraste não iônico 
por via venosa, tendo em vista que o paciente possui histórico de asma 
brônquica e alergias medicamentosas? 
a) Incorreta, pois todos os contrastes tem iodo. 
b) Incorreta, pois nenhum paciente alérgico deve receber contraste venoso. 
c) Correta, pois o médico assumiu os riscos. 
d) Correta, pois contraste não iônico tem menos risco de manifestar 
reações alérgicas. 
e) Correta, pois o paciente precisou realizar o exame e foi documentado. 
 
Questão 8 
Em que situação a ultrassonografia não é indicada? 
a) Gravidez 
b) Alergias medicamentosas 
c) Não há contraindicação 
d) Pacientes do sexo masculino 
e) Alto custo 
 
Questão 9 
Qual dos seguintes exames por imagem possui menos quantidade de radiação e 
que, portanto, é o mais adequado para crianças com fratura de tíbia? 
a) Densitometria 
b) Ultrassonografia 
c) Tomografia 
d) Raio X convencional 
e) Ecocardiograma 
 
Questão 10 
Paciente com quadro de dor torácica e diagnosticado com infarto agudo do 
miocárdio teve alta após sete dias de internação, com boa resposta terapêutica. 
Qual exame foi solicitado para ajudar na confirmação diagnóstica? 
a) Tomografia de tórax 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 140 
b) Ultrassonografia de tórax 
c) Raio X de tórax 
d) Ecocardiograma bidimensional 
e) Mamografia 
 
Questão 11 
“Fazer bem-feito não basta; é preciso registrar!” Essa afirmativa se aplica na 
avaliação da glosa de exames? 
a) Sim, pois, se não houver registro da realização, não há comprovação. 
b) Sim, pois o registro inclui laudos, autorizações e solicitações assinados. 
c) Sim, pois o registro é documentação. 
d) Não, pois basta a solicitação e autorização. 
e) Não, pois os exames não precisam de justificativas. 
 
Questão 12 
Ao avaliar a fatura de uma cliente de 22 anos, vítima de acidente 
automobilístico, o auditor constatou que ela realizou tomografia de crânio e fez 
uso de 1 ampola de midazolon, 1 seringa de 20 ml, 1 flaconete de soro 
fisiológico de 10 ml 0,9%, 1 agulha 40x12 e 1 cateter sob agulha 20G, além de 
material para antissepsia e um par de luvas de procedimento, que não foi 
descrita na prescrição médica. O auditor avaliou que houve necessidade de 
sedação da cliente e, portanto, não questiona a cobrança. Como você julga esta 
conduta? 
a) Correta, pois o caso clínico justifica a sedação para o exame. 
b) Correto, pois tal cobrança está apresentada na conta. 
c) Incorreta, pois todos os medicamentos e materiais utilizados devem ser 
prescritos. 
d) Incorreta, pois não se faz sedação em vítima de acidentes 
automobilísticos. 
e) Incorreta, pois não há justificativa para tal uso. 
 
Questão 13 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 141 
Em qual condição se aplica o uso de sedativos para o auxílio da realização de 
exames? 
a) Desejo do médico 
b) Solicitação do paciente 
c) Condição clínica do paciente 
d) Autorização do convênio 
e) Comodidade do médico e/ou do paciente 
 
Questão 14 
De acordo com o que foi apresentado, qual é o sedativo mais usado? 
a) Xylocaína 
b) Adrenalina 
c) Midazolon 
d) Hidantal 
e) Valium 
 
Questão 15 
Quais tipos de exames seriam indicados para sedação em casos de agitação 
psicomotora do paciente? 
a) Ressonância magnética e tomografia computadorizada 
b) Raio X simples e tomografia computadorizada 
c) Raio X de crânio e ressonância magnética 
d) Ultrassonografia e ressonância magnética 
e) Todos os exames por imagem que sejam extremamente necessários para 
o diagnóstico 
 
Aula 6 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - B 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 142 
Justificativa: Exames por imagem incluem TC, ressonância, raio X, 
ecocardiograma, ultrassonografia, densitometria e mamografia. 
 
Questão 2 - C 
Justificativa: São exames de maior valor, pois exigem maior tecnologia na sua 
aplicação. 
 
Questão 3 - C 
Justificativa: Quanto mais informações tem o auditor, mais justa, correta e ética 
será a sua avaliação da conta hospitalar, evitando, assim, glosas incoerentes. 
 
Questão 4 - D 
Justificativa: A densitometria óssea é o método mais moderno, aprimorado e 
inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparar padrões 
relacionados à idade e sexo do paciente. 
 
Questão 5 - E 
Justificativa: São exames realizados de alto custo, visto que a ressonância não 
emite radiação por possuir maior tecnologia. 
 
Questão 6 - A 
Justificativa: Devido à grande quantidade de exposição à radiação e alergia a 
iodo quando há utilização de contrastes. 
 
Questão 7 - D 
Justificativa: Contrastes não iônicos são mais modernos, mais caros e 
apresentam menores riscos de reações alérgicas; deve-se justificar suas 
utilizações em relatório médico. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: Não contraindicações para a realização de ultrassonografia. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 143 
Questão 9 - D 
Justificativa: Menor quantidade de radiação em relação aos demais e aplicável 
ao quadro patológico da criança. 
 
Questão 10 - D 
Justificativa: Exame que possibilita a avaliação das dimensões cardíacas. 
 
Questão 11 - B 
Justificativa: As anotações no prontuário são documentos comprobatórios da 
realização de exames; sem elas, há a possibilidade de glosas. 
 
Questão 12 - C 
Justificativa: Todo medicamento precisa estar prescrito para que seu uso seja 
validado, assim como os relatórios de enfermagem para o uso de materiais 
específicos. 
 
Questão 13 - C 
Justificativa: A sedação se faz necessária diante da impossibilidade de o 
paciente “colaborar” para a realização dos exames. 
 
Questão 14 - C 
Justificativa: Por ser um sedativo de ação rápida e possuir pouco tempo de 
ação. 
 
Questão 15 - E 
Justificativa: A necessidade de sedação vai de encontro com a busca do 
diagnóstico correto para estabelecer o tratamento adequado para o cliente. 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 144 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Nesta aula, conheceremos os conceitos de radioterapia, braquiterapia e 
quimioterapia. Também veremos quais são as indicações para que esses 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 145 
procedimentos sejam executados, de acordo com o perfil patológico dos 
pacientes. 
 
Objetivo: 
1. Aprender as definições sobre procedimentos de quimioterapia, radioterapia e 
braquiterapia; 
2. Analisar as vantagens, desvantagens e finalidades desses processos; 
3. Conhecer os materiais e medicamentos utilizados nesses métodos, e os 
desafios da auditoria oncológica sobre esses procedimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conteúdo 
Conceito e definição 
Antes de aprofundarmos no conteúdo, acompanhe algumas definições de 
doença e tratamento existentes nos processos que vamos estudar. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 146 
“Câncer - É um crescimento descontrolado de células de um tecido que 
invadem, se locomovem ou fazem a metástase e destroem, localmente e à 
distância, outros tecidos do organismo. Em outras palavras, câncer é o termo 
que se emprega para definir um grupo de enfermidadescom um denominador 
comum: a transformação da célula normal em outra que se comporta de 
maneira muito perigosa para o corpo humano. Também se utiliza a 
palavra neoplasia, mas esta, assim como a definição tumor, pode significar uma 
série de afecções benignas.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimioterapia 
 
“Tratamento com Quimioterápicos - Como a quimioterapia afeta a divisão 
celular, tumores com alto grau de crescimento (como leucemia mielóide 
aguda e linfoma agressivos, incluindo Linfoma de Hodgkin) são mais sensíveis a 
este tratamento, pois apresentam uma grande proporção de células-alvos 
sofrendo divisão celular. Já os tumores com baixo grau de crescimento, como 
os linfomas indolentes, têm uma tendência a responder mais modestamente à 
quimioterapia. Drogas afetam tumores "jovens" (mais diferenciados) mais 
efetivamente, porque os mecanismos que regulam o crescimento celular estão 
mais preservados. Com a posterior geração de tumores celulares, a 
diferenciação é perdida, o crescimento torna-se menos regulado e os tumores 
tornam-se menos responsivos à maioria de agentes quimioterápicos. Perto do 
centro de tumores sólidos, a divisão celular cessa, tornando-os insensíveis à 
quimioterapia. Outro problema com os tumores sólidos é o fato dos agentes 
quimioterápicos geralmente não atingirem o núcleo, ou seja, o centro do tumor. 
Soluções para estes problemas incluem a radioterapia e a cirurgia criada por 
uma bauer. Com o tempo, as células cancerígenas tornaram-se mais resistentes 
ao tratamento de quimioterapia. Recentemente, cientistas identificaram 
pequenas bombas na área de superfície das células cancerígenas que movem 
ativamente a quimioterapia de dentro da célula para fora.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimioterapia 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 147 
 Poliquimioterapia: É a associação de vários citotóxicos que atuam com 
diferentes mecanismos de ação, sinergicamente, com a finalidade de 
diminuir a dose de cada fármaco individual e aumentar a potência 
terapêutica de todas as substâncias juntas. Esta associação de 
quimioterápicos costuma ser definida segundo o tipo de fármacos que 
formam a associação, dose e tempo de administração, formando um 
esquema de quimioterapia. 
 
 Quimioterapia adjuvante: É a quimioterapia que se administra 
geralmente depois de um tratamento principal, como por exemplo, a 
cirurgia, para diminuir a incidência de disseminação a distância do câncer. 
 
 Quimioterapia neoadjuvante ou de indução: É a quimioterapia que se 
inicia antes de qualquer tratamento cirúrgico ou de radioterapia, com a 
finalidade de avaliar a efetividade in vivo do tratamento. A quimioterapia 
neoadjuvante diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da 
cirurgia e da radioterapia e, em alguns casos, a resposta obtida para chegar 
à cirurgia, é fator prognóstico. 
 
 Radioquimioterapia concomitante: Também chamada 
quimioradioterapia, costuma ser administrada em conjunto com a 
radioterapia, com a finalidade de potencializar os efeitos da radiação ou de 
atuar especificamente com ela, otimizando o efeito local da radiação. 
 
Exemplos: 
Um antimetabólito é uma substância com estrutura similar ao metabólito 
necessário para reações bioquímicas normais. O antimetabólito compete com o 
metabólito e portanto inibe a função normal da célula, incluindo a divisão 
celular. Podem ser de três tipos: 
 
 Metotrexato,Trimetoprim e Pirimetamina. 
 Mercaptopurina, Tioguanina, Fludarabina, Pentostatina e Cladribina. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 148 
 Gencitabina, Floxuridina e Citarabina 
 Alcalóides da Vinca são agentes antimitóticos e sob os microtúbulos. Eles 
são produzidos sinteticamente e usados como drogas na terapia do câncer e 
como drogas imunosupressivas. 
São eles a Vimblastina, Vincristina, Vindesina e Vinorelbina. 
 
Efeitos Colaterais: 
 
O tratamento quimioterápico pode deteriorar fisicamente os pacientes com 
câncer. Alguns pacientes podem apresentar alguns destes efeitos colaterais ou 
até nenhum deles. Os efeitos colaterais dependem do agente quimioterápico e 
os mais importantes são: 
 
 Alopécia ou queda de cabelo: É o efeito colateral mais visível devido à 
mudança da imagem corporal e que mais afecta psicologicamente aos 
enfermos, sobretudo as mulheres. Entretanto isto depende da quantidade e 
intensidade da dose e não ocorre em todos os casos. Depois de 4 a 6 
semanas o cabelo volta a crescer. 
 Náuseas e vômito: Podem ser aliviados com antieméticos, ou melhor, com 
antagonistas dos receptores tipo 3 da serotonina. Alguns estudos e grupos 
de pacientes manifestam que o uso da maconha, droga produzida a partir 
da planta Cannabis sativa, durante a quimioterapia reduz de forma 
importante as náuseas e os vômitos e que aumenta o apetite. 
 Diarreia 
 Candidíase oral 
 Prisão de ventre ou obstipação ou constipação intestinal 
 Anemia: Devido à destruição da medula óssea, que diminui o número de 
glóbulos vermelhos ao igual que a inmunodepressão e hemorragia. 
Infecções: Devido a diminuição do número de leucócitos, responsáveis pela 
defesa contra microrganismos. 
 Hemorragia: Devido a diminuição do número de plaquetas pela destruição 
da medula óssea. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 149 
 Tumores secundários 
 Cardiotoxicidade: A quimioterapia aumenta o risco de enfermidades 
cardiovasculares (exemplo: adriamicina). 
 Hepatotoxicidade 
 Nefrotoxicidade 
 Síndrome da lise tumoral: Ocorre com a destruição pela quimioterapia das 
células malignas de grandes tumores como os linfomas. Este grave efeito 
colateral pode ser prevenido no início do tratamento com diversas medidas 
terapêuticas. 
 
Observações: 
 
Lembramos que o termo quimioterapia também se refere a tratamentos com 
medicamentos como corticóides (pulsoterapia) para patologias como LES 
(Lupus Eritematoso Sistêmico) e Artrite reumatóide por exemplo.Portanto não é 
um termo restrito ao tratamento medicamentoso para as neoplasias, ou seja 
quimioterapia antineoplásica. 
 
Notas: 
A poliquimioterapia é de eficácia comprovada e tem como objetivos atingir 
populações celulares em diferentes fases do ciclo celular, utilizar a ação 
sinérgica das drogas, diminuir o desenvolvimento de resistência às drogas e 
promover maior resposta por dose administrada. 
A quimioterapia pode ser utilizada em combinação com a cirurgia e a 
radioterapia. De acordo com as suas finalidades, a quimioterapia é classificada 
em: 
 Curativa - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle 
completo do tumor, como nos casos de doença de Hodgkin, carcinomas de 
testículo, coriocarcinoma gestacional e outros tumores. 
 Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de 
esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 150 
metástases à distância. Exemplo: quimioterapia adjuvante aplicada em caso 
de câncer de mama operado em estádio II. 
 Neoadjuvante ou prévia - quando indicada para se obter a redução parcial 
do tumor, visando permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia 
e/ou radioterapia. Exemplo: quimioterapia pré-operatória aplicada em caso 
de sarcomas de partes moles e ósseos. 
 Paliativa - não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar 
a qualidade da sobrevida do paciente. É o caso da quimioterapia indicada 
para carcinoma indiferenciado de células pequenas do pulmão. Atualmente, 
tem sido utilizado em um grande número de doenças oncológicas, 
medicamentos que atuam especificamente nas células-alvotumorais, em 
associação com quimioterápicos. São utilizados em cânceres que expressão 
determinada proteínas ou marcadores e que podem se beneficiar deste tipo 
de tratamento. São conhecidos como medicamentos biológicos ou 
anticorpos monoclonais. 
 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimioterapia 
 
Radioterapia: 
“Equipamentos de Quilovoltagem 
São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é 
no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados 
principalmente no tratamento de tumores superficiais (lesões malignas da 
pele), devido à maior parte da energia do feixe ser depositada a apenas alguns 
milímetros de profundidade. 
 
Equipamentos de Megavoltagem 
Nessa classe situam-se os aceleradores de partículas como aceleradores 
lineares e bétatrons. A terapia de tumores nos órgãos mais profundos, como 
pulmão, bexiga, próstata, útero, laringe, esôfago, etc., usam-se radiações de 
energias mais elevadas para que se consigam poupar os tecidos sãos mais 
superficiais.” 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 151 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimioterapia 
 
Braquiterapia 
“Tipos: É possível definir vários tipos de braquiterapia, segundo a colocação das 
fontes de radiação na área de tratamento, a taxa ou ‘intensidade’ da dose de 
radiação fornecida ao tumor e a duração do fornecimento da dose. 
 
Taxas: 
A taxa de dose em braquiterapia refere-se ao nível ou ‘intensidade’ com que a 
radiação é fornecida ao meio circundante, e é expressa em Grays por hora 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimioterapia 
 
 A braquiterapia de baixa taxa de dose (LDR, low-dose rate) implica 
a implantação de fontes de radiação que emitam a uma taxa de até 2 
Gy.hr-1. A braquiterapia de baixa taxa de dose é habitualmente utilizada 
para cancros da cavidade oral, orofaringe, sarcomas, e cancro da próstata. 
 A braquiterapia com taxa de dose média (MDR, medium-dose rate) 
é caracterizada por uma taxa média de fornecimento da dose, entre os 2 
Gy.hr-1 e os 12 Gy.hr-1.2 
 A braquiterapia de alta taxa de dose (HDR, high-dose rate) ocorre 
quando a taxa de fornecimento da dose excede os 12 Gy.hr-1. As aplicações 
mais comuns da braquiterapia de alta taxa de dose são em tumores do colo 
do útero, esôfago, pulmões, mama e próstata. A maior parte dos 
tratamentos de alta taxa de dose são efetuados em regime de ambulatório, 
mas isso depende do local do tratamento. 
 A braquiterapia pulsada (PDR, pulsed-dose rate) envolve curtos 
pulsos de radiação, normalmente uma vez por hora, para estimular a 
eficácia e taxa geral do tratamento com alta taxa de dose. Os tumores mais 
comumente tratados com braquiterapia pulsada são do foro ginecológico, e 
cancros de cabeça e pescoço. 
 A braquiterapia temporária implica a colocação de fontes de radiação 
por um período definido (normalmente um determinado número de minutos 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 152 
ou horas) antes de serem retiradas. A duração específica do tratamento 
depende de muitos fatores diferentes, incluindo a taxa de fornecimento de 
dose necessária e o tipo, tamanho e localização do cancro. Na braquiterapia 
pulsada e de baixa taxa de dose, a fonte permanece no lugar, 
normalmente, até 24 horas antes de ser retirada, enquanto na braquiterapia 
de alta taxa de dose este tempo é de apenas alguns minutos. 
 A braquiterapia permanente, também conhecida por implantação de 
sementes, implica a colocação de pequenos blocos ou sementes radioativos 
(aproximadamente do tamanho de um grão de arroz) de baixa taxa de dose 
no local do tumor ou de tratamento, que são deixados permanentemente 
nesse local e se vão decompondo gradualmente. Durante um período de 
semanas ou meses o nível de radiação emitido pelas fontes reduz até quase 
zero. As sementes inativas permanecem então no local de tratamento sem 
efeitos duradouros. A braquiterapia permanente é mais frequentemente 
utilizada no tratamento do cancro da próstata. 
 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Braquiterapia 
 
Vantagens, desvantagens e aplicações 
Após compreendermos as definições, vamos entender melhor cada processo. 
Nessa parte da aula vamos analisar quais são as vantagens e as desvantagens 
de cada um dos tratamentos. Acompanhe: 
 
Quimioterapia 
“Muitas das drogas quimioterápicas trabalham prejudicando a mitose celular 
(veja também divisão celular), efetivamente, afetando as células de 
crescimento rápido. Como estas drogas causam danos celulares, elas são 
chamadas de citotóxicas ou citostáticas. Algumas destas drogas levam a célula 
à apoptose (também chamada de morte celular programada). Isto significa que 
outras células de divisão rápida como aquelas responsáveis pelo crescimento 
do cabelo e substituição do epitélio da parede do intestino são também 
afetadas. Entretanto, algumas drogas têm efeitos colaterais menores que 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 153 
outras, possibilitando ao médico ajustar o tratamento, trazendo vantagens aos 
pacientes.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimioterapia 
 
“Vantagens: A cirurgia maior normalmente pode ser evitada utilizando se a 
radioterapia, que pode curar o câncer de próstata no seu estágio inicial, e pode 
ajudar a prolongar a vida no seu estágio mais avançado. Raramente causa 
perda do controle urinário e outros efeitos colaterais. 
 
Desvantagens: Uma série de efeitos colaterais, e a maioria desses efeitos 
desaparecem com a interrupção do tratamento. Esses efeitos incluem: cansaço, 
reações cutâneas nas áreas tratadas, micção frequente e dolorosa, irritação 
estomacal, diarréia e irritação, ou sangramento retal.” 
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/site/print.php?cat=&id=27&menu= 
 
Radioterapia 
É um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma 
fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um 
aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação 
também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto 
do feixe de radiação até o tumor. Nesse caso a fonte radioativa é colocada a 
uma distancia que varia de 80 cm no caso das antigas máquinas de cobalto a 
1m da região a ser tratada como acontece nos aceleradores lineares. Os 
equipamentos utilizados na radioterapia externa podem ser quilovoltagem, de 
megavoltagem e de teleisotopoterapia. 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Radioterapia 
Vantagens:Procedimento indolor requer menos visita ao hospital ou 
consultório médico do que outros tratamentos. Novos compostos radioativos 
injetáveis, com aqueles contendo estrôncio radioativos, podem proporcionar 
alívio da dor causada pelo câncer. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 154 
Desvantagens: Dor, queimação, diarreia, incontinência urinária, podem 
causar leucocitose e plaquetopenia.” 
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/site/print.php?cat=&id=27&menu= 
 
Braquiterapia 
É uma forma de radioterapia em que se coloca uma fonte de radiação dentro 
de, ou junto à área que necessita de tratamento. A braquiterapia é utilizada 
normalmente como tratamento eficaz contra o cancro (câncer) 
do colo do útero, da próstata, da mama e da pele, podendo também ser 
utilizada no tratamento de tumores em diversas outras áreas do corpo. A 
braquiterapia pode ser utilizada independentemente ou em combinação com 
outras terapêuticas, como a cirurgia, Radioterapia de Raios Externos (EBRT, 
External Beam Radiotherapy) e Quimioterapia. 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Braquiterapia 
 
Vantagens: Procedimento indolor requer menos visita ao hospital ou 
consultório médicodo que outros tratamentos. Novos compostos radioativos 
injetáveis, com aqueles contendo estrôncio radioativos, podem proporcionar 
alívio da dor causada pelo câncer. 
 
Desvantagens: Dor, queimação, diarreia, incontinência urinária, podem 
causar leucocitose e plaquetopenia.” 
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/site/print.php?cat=&id=27&menu= 
 
Principais materiais e medicamentos 
Acompanhe agora os matérias usados nos procedimentos estudados. Primeiro 
vamos ver os materiais usados no tratamento de quimioterapia intravenosa. 
 
Cateter central de inserção periférica (PICC) – inserido em uma veia 
periférica, sendo que a ponte ficará localizada em uma veia central (veia cava 
superior) à beira do leito. Ambulatoriamente, requer anestesia local em 
algumas situações especificas do paciente. Necessita de técnica asséptica, é 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 155 
inserido por enfermeiros qualificados e tem permanência longa, desde que livre 
de infecções e pérvio. 
 
Cateter semi-implantado – cateter inserido em uma veia profunda 
(subclávia), necessita de técnica asséptica e anestesia local e inserido por 
profissional médico cirurgião. Pode permanecer enquanto durar a terapia 
medicamentosa, desde que livre de infecção e esteja pérvio. 
 
Hickman ou Broviac – cateter descartável de silicone ou poliuretano, de uso 
único, inserido cirurgicamente e localizado no acesso venoso central direto, 
subclávia ou jugular com a ponta localizada na entrada do átrio direito, sob 
anestesia local ou geral, de acordo com a condição clínica do paciente. 
Portanto, a inserção do cateter é feita pelo médico, com alocação de sala 
cirúrgica e demais taxas. 
 
Port-a-Cath 
Ainda falando sobre materiais usados no tratamento de quimioterapia 
intravenosa, acompanhe o Port-a-Cath: 
 
Cateter totalmente implantado (Port-a-Cath) – cateter inserido cirurgicamente 
que ficará implantado no tecido subcutâneo (Port) e cuja ponta permanece em 
uma veia central (subclávia). O porte é acessado por uma agulha de Huber 
(agulha descartável), própria para esse procedimento. 
 
O Port-a-Cath é um tipo de cateter com um dispositivo de acesso venoso 
central totalmente implantado, inserido cirurgicamente por baixo da pele, 
portanto é realizado pelo médico e são cobrados honorários referentes a esse 
procedimento, além do cateter, que é descartável. É formado por dois 
componentes: o reservatório (que parece um tamborzinho) e o cateter 
propriamente dito (geralmente feito silicone). 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 156 
O Port-a-Cath oferece acesso prático e seguro a uma veia, possibilitando a 
infusão de quimioterapia, soro, antibióticos, nutrientes, e transfusão de sangue 
e derivados. 
 
A sua utilização possibilita fazer tudo o que é feito em uma veia comum, 
porém, com mais segurança para o paciente. Essa segurança é devido à 
irritação que o quimioterápico pode causar na veia do paciente, assim como 
evitar as múltiplas punções venosas nesse tipo de paciente. 
 
É inserido por médico cirurgião em ambiente cirúrgico e mediante técnica 
asséptica. Pode permanecer no paciente até o término do tratamento, desde 
que livre de infecção e pérvio. 
 
Radioterapia e branquiterapia 
Acompanhe as imagens que representam os equipamentos de megavoltagem e 
quilovoltagem usados no procedimento de radioterapia: 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 157 
Locais onde pode ser aplicada a braquiterapia 
Auditoria na oncologia – desafios: 
 
1 - Medicamentos de alto custo; 
 
2 - Tratamentos experimentais; 
 
3 - Longo tratamento; 
 
4 - Regulamentação das coberturas contratuais; 
 
5 - Efetivação de pacotes. 
 
Vantagens: custo fixo e melhor previsão. 
Desvantagens: engessamento de condutas e tipo de tratamento. 
 
 
 
Critérios: 
“O procedimento de quimioterapia deverá ser realizado, preferencialmente, a 
nível ambulatorialutilizando os pacotes previstos. A solicitação do oncologista ou 
do hematologista deverá ser feita com antecedência em formulário próprio, 
para programação de início de tratamento contendo preenchimento de todos os 
campos e o número de ciclos a serem realizados. Caso ocorra mudança de 
tratamento ou nova programação, a solicitação deverá ser enviada para 
avaliação.” 
 
Acesse o link 
http://www.ipsemg.mg.gov.br/ipsemg/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc
=manual_de_normas_para_auditoria_e_faturamento_de_contas_-
_atualizacao_marco_2014.pdf para saber mais sobre normas para auditoria e 
faturamento de contas ambulatoriais e hospitalares - ipsemg. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 158 
 
Itens adicionais aos processos quimioterápicos 
“Os itens abaixo estão inclusos geralmente no valor do pacote: 
 
• Antieméticos (antidopaminérgicos, bromoprida, antihistamínicos, corticoides e 
inibidores do receptor HT3 - antisserotoninérgicos) 
• Corticoides 
• Analgésicos 
• Anti-inflamatórios 
• Diuréticos 
• Antagonistas dos receptores H2 
• Antibióticos e antifúngicos de finalidade profilática 
 
Avaliar a autorização de tratamento experimental, bem como, os tratamentos, 
medicamentos, aplicações e exames de diagnóstico e seguimento ou controle 
que não estejam consagrados como padrão ouro e listados nos protocolos 
eleitos como guias. Avaliar a remuneração de medicação importada sem 
registro nacional. Os quimioterápicos deverão ser solicitados e cobrados como 
genéricos e, somente se não houver o genérico, poderão ser solicitados e 
cobrados sob o nome comercial. Serão pagos como suplementares ao pacote, 
de acordo com protocolo e relação de medicamentos disponibilizada em tabela 
de convênios.” 
 
 
Atenção 
 Os materiais descartáveis para administração de quimioterápicos 
intravenosos são compostos de materiais utilizados normalmente 
em qualquer infusão intravenosa, ou seja, equipes de soros, 
seringas, agulhas, luvas de procedimento, máscaras, aluguel de 
bombas de infusão, bolas de algodão etc. 
“O procedimento de quimioterapia deverá ser realizado, 
preferencialmente, a nível ambulatorial utilizando os pacotes 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 159 
previstos na Tabela do convênio. A solicitação do oncologista ou 
do hematologista deverá ser feita com antecedência em 
formulário próprio, e-mail e digitalizada, para programação de 
início de tratamento contendo preenchimento de todos os 
campos e o número de ciclos a serem realizados. Caso ocorra 
mudança de tratamento ou nova programação, a solicitação 
deverá ser enviada para avaliação. A aplicação deverá aguardar 
autorização para o tratamento proposto.” 
 
Atividade proposta 
Conceituando auditoria oncológica: 
A incidência do câncer aumentará muito nas próximas décadas em decorrência 
do envelhecimento da população graças às melhorias na alimentação, higiene e 
combate às doenças infecciosas e agudas, de modo geral. A prevalência 
também aumentará muito devido à melhoria no tratamento da doença. 
 
Após ler a afirmativa acima, comente sobre sua veracidade e descreva se as 
características estão de acordo com o conteúdo visto na aula. 
Chave de resposta: A demanda por serviços de cuidado ao paciente 
canceroso aumentará muito nas próximas décadas, até mesmo devido ao 
grande aumento da classe média (fruto do desenvolvimento do país), o que 
ocasionará uma maior pressão por serviços de melhor qualidade e 
transparência. 
 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre quimioterapia e radioterapia, leia o texto 
disponível em nossa biblioteca virtual. 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS160 
Referências 
AZEVEDO, Maria Cândida. Noções gerais de Quimioterapia: Oncologia. 
Porto, 1989, p. 5-14. 
BONASSA, Edva. Enfermagem em quimioterapia. Atheneu Ed., 1998. 
CASEIRO, Ana. Agentes antineoplásicos. Cadernos de Oncologia 1, Lisboa, 
Novartis Farma, 1997. 
MURAD, André Marcio; KATZ, Artur. Oncologia: bases clinicas do tratamento. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Ao ser solicitada a autorização de quimioterapia para determinado paciente, o 
auditor avalia o seguinte item prioritariamente: 
a) Que tipo de patologia o paciente possui. 
b) Qual a estimativa de tempo para uso da medicação. 
c) Quais os nomes das medicações a serem administradas. 
d) Checar a autorização dada pela operadora de saúde. 
e) Agendamento de visita técnica. 
 
Questão 2 
Definição de quimioterapia: 
a) Tratamento medicamentoso para vários tipos de câncer. 
b) Tratamento medicamentoso para neoplasias e algumas doenças 
autoimunes. 
c) Tratamento à base de medicamentos intravenosos restritamente. 
d) Tratamento, de modo geral, à base de medicamentos. 
e) Tratamento coadjuvante para câncer na sua fase inicial. 
 
Questão 3 
A radioterapia é um tipo de tratamento para as neoplasia considerado como: 
a) Invasivo e agressivo 
b) Local e indolor 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 161 
c) Local e agressivo 
d) Invasivo e sem efeitos colaterais 
e) Paliativo e focal 
 
Questão 4 
O auditor, ao receber a fatura do tratamento de braquiterapia do seu cliente, 
priorizou avaliar o(s) seguinte(s) item(ns): 
a) A autorização prévia dada pelo convênio. 
b) Tipos de cateter utilizados. 
c) Descrição da patologia pelo médico assistente. 
d) As respostas A e C estão corretas. 
e) As respostas A e B estão corretas. 
 
Questão 5 
O auditor, na avaliação da conta referente ao atendimento ambulatorial para o 
cliente que realizou sessões de quimioterapia antineoplásica, percebeu a 
cobrança de medicamentos como anti-heméticos e quantidade maior de soros. 
Essa cobrança se deu devido a: 
a) Excesso de cobrança por imprudência. 
b) Provável equivoco de contas de pacientes. 
c) Uso devido aos efeitos colaterais da quimioterapia. 
d) Toda quimioterapia precisa desses medicamentos. 
e) Cobrança coerente de acordo com o quadro patológico. 
 
Questão 6 
As vantagens para a utilização da radioterapia incluem: 
a) Menos efeitos colaterais e menor custo. 
b) Ser um tratamento menos invasivo e possuir menos efeitos colaterais. 
c) Ser um tratamento mais invasivo e eficaz. 
d) As resposta A e B estão corretas. 
e) Apenas a resposta B está correta. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 162 
Questão 7 
Vantagens: Procedimento indolor, requer menos visitas ao hospital ou 
consultório médico do que outros tratamentos. Novos compostos radioativos 
injetáveis, como aqueles contendo estrôncio radioativo, podem proporcionar 
alívio da dor causada pelo câncer. 
Desvantagens: Dor, queimação, diarreia, incontinência urinária, possíveis 
leucocitose e plaquetopenia. 
São itens relacionados ao tratamento de: 
a) Quimioterapia e radioterapia 
b) Braquiterapia 
c) Radioterapia e braquiterapia 
d) Quimioterapia 
e) Radioterapia 
 
Questão 8 
Na sua avaliação, por que é considerado relevante o conhecimento pelo auditor 
dos tipos de tratamento antineoplásico disponíveis para o cliente? 
a) Para facilitar a avalição da conta hospitalar. 
b) Para garantir uma auditoria justa e com poucas glosas. 
c) Para assegurar tratamento adequado e otimização dos custos. 
d) Para disponibilizar ao cliente o tratamento de acordo com seus direitos. 
e) Para ter autonomia na avalição das contas hospitalares. 
 
Questão 9 
Os tipos de quimioterapia antineoplásica incluem: 
a) Quimioterapia retrograda 
b) Quimioterapia de indução 
c) Pulsoterapia 
d) Quilovoltagem 
e) Quimiobraquiterapia 
 
Questão 10 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 163 
Ao avaliar a conta hospitalar com cuidado, observa-se que dados no prontuário 
do paciente incluem as anotações realizadas pela equipe de enfermagem sobre 
os procedimentos realizados. Esse fato diminui a possibilidade de glosas 
porque: 
a) As anotações de enfermagem fazem parte dos documentos 
comprobatórios de gastos e uso de materiais e medicamentos. 
b) As anotações de enfermagem são registros de relevância para o 
paciente. 
c) As anotações de enfermagem servem de documentos comprobatórios da 
patologia do paciente. 
d) As resposta A e B estão corretas. 
e) As resposta C e A estão corretas. 
 
Questão 11 
Foi apresentado na fatura hospitalar o seguinte item para tratamento de 
sessões de quimioterapia intravenosa: cateter central de inserção periférica 5 F 
(01 unidade). Para que o auditor autorize o pagamento quais os itens devem 
estar disponíveis no prontuário para sua avaliação? 
a) A nota fiscal do material e a descrição da inserção pelo profissional 
responsável com assinatura e registro. 
b) A nota fiscal e a autorização pelos familiares e paciente. 
c) A prescrição da colocação do cateter carimbada pelo médico. 
d) A embalagem do material com o seu código de barras e a prescrição do 
médico solicitante. 
e) A autorização dada pelo convênio e a prescrição assinada pelo 
oncologista. 
 
Questão 12 
Os cateteres semi-implantados são materiais de uso único e precisam estar 
descritos quanto ao uso para cobrança e autorização do pagamento desse tipo 
de material. Na ocasião em que não esteja disponível para a auditoria a 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 164 
descrição de tal uso, mas sendo realizada a cobrança, a conduta correta do 
auditor é: 
a) Procurar o faturista para que ele cheque a veracidade da cobrança. 
b) Glosa a cobrança e justifica a ausência de descrições específicas. 
c) Glosa o produto e permite que cobrem produto similar. 
d) Discute com o médico assistente sobre o efetivo uso e espera nova 
conta. 
e) Releva tal erro, pois sabe que todo paciente que faz uso desse tipo de 
tratamento necessita desse material. 
 
Questão 13 
De acordo com a preservação e as boas práticas em auditoria, assinale a 
alternativa correta: 
a) As anotações nos prontuários são de extrema relevância para a prática 
de auditoria de contas hospitalares. 
b) As auditorias de contas hospitalares não requerem as anotações nos 
prontuários. 
c) É de extrema importância analisar as anotações nos prontuários 
médicos, mas elas não interferem nas auditorias hospitalares. 
d) As auditorias de contas hospitalares não são realizadas. 
e) As anotações nos prontuários são analisadas apenas pelo paciente. 
 
Questão 14 
Cateter semi-implantados e cateteres totalmente implantados diferenciam-se ou 
equivalem-se nos seguintes itens: 
a) O primeiro é implantado à beira do leito e o outro em procedimento 
cirúrgico. 
b) Ambos são implantados por técnica asséptica e são mantidos por curta 
permanência. 
c) O primeiro tem sua extremidade exteriorizada e o segundo é inserido por 
enfermeiros qualificados. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 165 
d) Ambos são materiais de alto custo e são implantados por técnica 
cirúrgica. 
e) O primeiro é acionado através da agulha de Huber e o segundo é 
inserido por procedimento cirúrgico. 
 
Questão 15 
“É utilizada normalmente como tratamento eficaz contra o cancro (câncer) 
do colo do útero, da próstata, da mama e da pele, radioterapia de raios 
externos (EBRT, external beam radiotherapy).” Esse é um tratamento 
antineoplásico definido com: 
a) Radioterapia 
b) Pulsoterapia 
c) Quimioterapia 
d) Braquiterapiae) Corticoidoterapia 
 
Aula 7 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - A 
Justificativa: De acordo com a patologia do paciente o auditor saberá que tipo 
de tratamento quimioterápico será ministrado. 
 
Questão 2 - B 
Justificativa: A quimioterapia pode ser para o tratamento do câncer, 
quimioterapia antineoplásica, ou para doenças autoimunes, como LES, 
chamado de pulso terapia. 
 
Questão 3 - B 
Justificativa: A radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do 
corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento, a radiação também atinge todas 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 166 
as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do feixe de radiação 
até o tumor. 
 
Questão 4 - D 
Justificativa: A autorização dada pelo convênio de acordo com a descrição 
clínica feita pelo médico oncologista assistente é item prioritário para 
autorização e prevenção da glosa. 
 
Questão 5 - C 
Justificativa: Um dos possíveis efeitos colaterais da quimioterapia antineoplásica 
são as náuseas e vômitos, assim como a necessidade de hidratação, daí a 
necessidade de infusão de soros. 
 
Questão 6 - E 
Justificativa: A radioterapia, por tratar de maneira local, tem menos efeitos 
colaterais em relação à quimioterapia. 
Questão 7 - B 
Justificativa: Braquiterapia, por definição, é um dos tratamentos menos 
doloridos e invasivos e, consequentemente, com menos respostas colaterais. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: O valor de informações e conhecimentos que o auditor possui 
otimiza e corrobora com a auditoria ética. 
 
Questão 9 - B 
Justificativa: A quimioterapia neoadjuvante ou de indução diminui o estado 
tumoral, podendo melhorar os resultados da cirurgia e da radioterapia. E, em 
alguns casos, a resposta obtida para chegar à cirurgia é fator prognóstico. 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 167 
Questão 10 - A 
Justificativa: O material prontuário e o envolvimento da equipe de saúde 
multiprofissional na elaboração e análise da conta hospitalar minimizam erros 
visando à qualidade. 
 
Questão 11 - A 
Justificativa: A nota fiscal e a descrição da inserção do material pelo profissional 
responsável (enfermeiro ou médico) são itens essenciais para a checagem da 
utilização pelo paciente. 
 
Questão 12 - B 
Justificativa: As faturas hospitalares devem ser apresentadas ao auditor 
completas quanto às informações relevantes para a correta análise. 
 
Questão 13 - A 
Justificativa: Anotações, protocolos descritos e certificados com seus 
declarantes identificados por meio de assinatura e carimbo são de muita 
importância, pois favorecem a documentação comprobatória dos efetivos 
consumos de materiais, medicamentos e equipamentos destinados ao uso do 
cliente durante o período de estadia na UTI neonatal. 
 
Questão 14 - D 
Justificativa: Cateteres semi-implantado e totalmente implantados podem ser 
inseridos por técnica cirúrgica respeitando-se as técnicas assépticas. 
 
Questão 15 - D 
Justificativa: Radiação aplicada externamente ou internamente, de forma local, 
com melhores resultados no câncer de colo de útero, mama e pele, podendo 
ser aplicável também em outros tipos de tumores. 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 168 
Introdução 
Nesta aula, serão apresentados os procedimentos em hemoterapia e os tipos de 
diálise. 
 
Objetivo: 
1. Estudar a hemoterapia – bancos de sangue e definições; 
2. Estudar a hemodiálise – indicações e métodos; 
3. Estudar a diálise – indicações e materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 169 
Conteúdo 
O sangue 
“O sangue é um tecido vivo que circula ininterruptamente pelas 
nossas artérias e veias, levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos do 
corpo e trazendo o gás carbônico. É composto por plasma, plaquetas e 
leucócitos. No plasma sanguíneo, podem ou não existir dois tipos de anticorpos, 
denominados de aglutininas. 
 
Um indivíduo que possui hemácias do tipo A produzirá aglutininas anti-B. Um 
indivíduo com hemácias do tipo B produzirá aglutininas anti-A. 
Um indivíduo com hemácias AB não produzirá nenhuma aglutinina, pois 
apresentam os dois tipos de aglutinogênios. Já o indivíduo com hemácias do 
tipo O produz aglutininas anti-A e anti-B, pois não apresenta aglutinogênios. 
Devido a estas características imunitárias, é que as tentativas aleatórias iniciais 
de transfusões sanguíneas resultaram em muitos fracassos.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transfus%C3%A3o_de_sangue &gt; 
 
Somente da combinação entre o sistema ABO e do fator Rh poderemos 
encontrar os chamados doadores universais (O negativo) e receptores 
universais (AB positivo). 
 
Hemoterapia 
O que é a hemoterapia? “É o emprego terapêutico do sangue, que pode ser 
transfundidos com seus componentes (hemocomponentes) e derivados 
(hemoderivados). 
 
Os componentes sanguíneos (hemocomponentes) são obtidos através de 
processos físicos e são eles: concentrado de hemácias, plasma fresco 
congelado, concentrado de plaquetas e crioprecipitado. Já os derivados 
sanguíneos (hemoderivados) são fabricados através da industrialização do 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 170 
plasma e são eles: albumina, imunoglobulinas e fatores da coagulação (Fator 
VII, Fator VIII, Fator IX, além dos complexos protombínicos).” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemoterapia 
 
Os principais hemocomponentes utilizados na terapia transfusional são: 
concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado 
e crioprecipitado. Não se deve usar plasma normal (sem os fatores de 
coagulação) para a transfusão, ficando seu uso restrito à indústria. Os 
hemoderivados mais usados são: albumina, imunoglobina, 
preparados hemofílicos (fator VIII e fator IX).” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemoterapia 
 
Transfusão de sangue 
A transfusão de sangue “é o ato de transferir um sangue ou hemocomponentes 
deste (plasma sanguíneo, plaquetas, hemácias e leucócitos de um doador para 
o sistema circulatório de um receptor). Para o sucesso do procedimento, é 
necessário haver uma compatibilização entre os agentes. 
 
É um tipo de terapia que tem se mostrado muito eficaz em situações 
de choque, hemorragias ou doenças sanguíneas. 
 
Frequentemente usa-se transfusão em intervenções cirúrgicas, traumatismos, 
hemorragias digestivas ou em outros casos em que tenha havido grande perda 
de sangue”. 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transfus%C3%A3o_de_sangue 
 
Bancos de sangue 
“A coleta de sangue para doação consiste na retirada de cerca de 450ml. de 
sangue, através do uso de material descartável, de uso único e estéril. O tempo 
de permanência do doador no Banco de Sangue, incluindo coleta e triagem, é 
de aproximadamente 12 minutos. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 171 
No Brasil, o Ministério da Saúde exige a realização de alguns procedimentos 
específicos antes e depois da doação, a fim de prevenir complicações para o 
doador e contaminação para o receptor durante o período de janela 
imunológica de doenças. Antes da doação, o candidato irá passar por uma 
entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições 
adicionais que possam impedir a doação. Após cada doação serão realizados os 
seguintes exames no sangue coletado: 
 
• Tipagem sanguínea ABO e Rh; 
• Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares (PAI); 
• Teste de Coombs Directo; 
• fenotipagem do Sistema Rh (D,C,E.c,e), fenotipagem de outrossistemas; 
• Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, 
HIV (AIDS), HTLV I/II.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Doa%C3%A7%C3%A3o_de_sangue 
 
Os bancos de sangue humano podem ser públicos ou privados. Sabemos que o 
sangue doado não é comercializado em nenhuma hipótese, mesmo na rede 
privada. Portanto, no que se refere ao SUS, o paciente receberá o sangue pelo 
HEMOCENTRO da cidade, e, no caso de bancos de sangue privados, o paciente 
ou o convênio pagará as despesas que se referem à hemostransfusão. 
 
“Lei nº 9.434, de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes 
do corpo humano para fins de transplante e tratamento (Lei dos transplantes), 
atualizados até a Lei nº 11.633, de 2007; e da Lei nº 10.205, de 2001, que 
regulamenta o § 4º do art. 199 da Constituição Federal, relativo à coleta, 
processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus 
componentes e derivados (Lei do sangue ou Lei Betinho). Inclui a legislação 
correlata.” 
Fonte: http://www2.camara.leg.br/documentos-e-
pesquisa/publicacoes/edicoes/paginas-individuais-dos-livros/legislacao-
brasileira-sobre-doacao-de-orgaos-humanos-e-de-sangue 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 172 
Hemoderivados 
“Hemoderivados são medicamentos que têm o plasma humano como matéria-
prima e são produzidos pelo fracionamento industrial do plasma. Os principais 
hemoderivados são os Fatores VIII e IX da coagulação, a Albumina e as 
Imunoglobulinas, acrescidos do concentrado de Fator de Von Willebrand e 
Protrombínicos (Fatores II, VII, Complexo IX e X da Coagulação), incluídos da 
lista de medicamentos básicos pela Organização Mundial de Saúde. 
 
Fator VIII 
 
Proteína do sistema de coagulação sanguínea. Seu concentrado é utilizado no 
tratamento de pessoas com hemofilia A, doença genética cujos portadores não 
produzem esse fator; 
 
Fator IX 
 
Proteína do sistema de coagulação deficiente em portadores de hemofilia tipo 
B. 
 
• Albumina - proteína de origem plasmática usada em cirurgias de grande 
porte, cirurgias cardíacas, pacientes com cirrose, insuficiência renal, com 
infecção generalizada, em tratamento de queimados, entre outras indicações; 
 
• Imunoglobulina – proteína produzida por leucócitos que tem a função de 
anticorpos, agindo com mecanismo de defesa do organismo contra e agressões 
externas. É o hemoderivado de maior consumo no mundo, usado para o 
tratamento de pessoas com AIDS e outras deficiências imunológicas, doenças 
autoimunes e infecciosas; 
 
• Fator de Von Willebrand - proteína de coagulação usada no tratamento da 
doença de von Willebrand, uma anomalia congênita que predispõe os pacientes 
a terem hemorragias ao longo da vida; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 173 
• Complexo Protrombínico - conjunto de proteínas que atua na coagulação 
sanguínea. É indicado para o tratamento de pacientes que sofrem de cirrose 
hepática e em pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes.” 
Fonte: &lt; href="http://www.hemobras.gov.br/site/downloads/PAINT-2012.pdf 
 
 
Atenção 
 “Neste contexto, considerando principalmente a importância 
estratégica e os vultosos gastos despendidos pelo País na busca 
do atingimento da soberania nacional, o Congresso Nacional, por 
intermédio da Lei nº 10.972, de 02/12/2004, autorizou o Poder 
Executivo a criar a empresa pública, sob a forma de sociedade 
limitada, denominada Empresa Brasileira de Hemoderivados e 
Biotecnologia – Hemobrás, vinculada ao Ministério da Saúde, 
tendo por função social garantir aos pacientes do Sistema Único 
de Saúde o fornecimento de medicamentos hemoderivados ou 
produzidos por biotecnologia.” 
Fonte: http://www.hemobras.gov.br/site/downloads/PAINT-
2012.pdf 
 
Hemodiálise 
“Aproximadamente dois milhões de pessoas em todo o mundo submetem-se 
regularmente à hemodiálise como resultado da falência renal. Através deste 
método, a que está subjacente a criação de uma fístula arteriovenosa no braço 
do paciente (que faz a ligação entre a artéria e a veia), é realizada a limpeza do 
sangue, fora do corpo.” 
 
Fonte: http://www.portaldadialise.com/articles/nova-tecnica-que-reduz-
complicacoes-da-hemodialise-a-caminho 
 
“A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção do líquido e 
substâncias tóxicas do sangue como se fosse um rim artificial. É o processo de 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 174 
filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue como a creatinina 
e a ureia. A hemodiálise é uma terapia de substituição renal realizada em 
pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que nesses 
casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos 
mecanismos excretores renais.” 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemodi%C3%A1lise 
 
A hemodiálise, o sangue é obtido por um acesso vascular, unindo uma veia e 
uma artéria superficial do braço (cateter venoso central ou fístula artério-
venosa) e impulsionada por uma bomba até o filtro de diálise, também 
conhecido como dialisador. No dialisador, o sangue é exposto à solução de 
diálise (também conhecida como dialisado) através de uma membrana 
semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o 
dialisado. Após ser retirado do paciente e filtrado pelo dialisador, o sangue é 
então devolvido ao paciente pelo acesso vascular. 
 
As máquinas de hemodiálise possuem vários sensores que tornam o 
procedimento seguro e eficaz. Os principais dispositivos presentes nas 
máquinas de diálise são: monitor de pressão, temperatura, condutividade do 
dialisado, volume de ultra filtração, detector de ar, etc. 
 
Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, a duração de 4 horas 
e frequência de três vezes por semana. Entretanto, de acordo com as 
necessidades de cada paciente, a sessão de hemodiálise pode durar três horas 
e meia ou até mesmo cinco horas, e a frequência pode variar de duas vezes por 
semana até hemodiálise diária em casos selecionados. 
 
A anticoagulação deve ser feita para evitar a coagulação do sangue no circuito 
de diálise. Pode-se usar heparina não fracionada ou de baixo peso molecular, 
com infusão em bolus ou mesmo de maneira contínua. A diálise sem heparina 
deve ser usada sempre em pacientes com alto risco para sangramento. Para 
isso utiliza-se alto fluxo de sangue e lavagem do circuito com soro fisiológico a 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 175 
cada 30 minutos. Os fatores que favorecem a coagulação do sistema são: baixo 
fluxo de sangue, hematócrito alto, cateter endovenoso, alta taxa de ultra 
filtração e transfusões intradialíticas. 
 
O paciente não recebe anticoagulação quando a pressão arterial diastólica 
estiver acima de 110 mmHg., exemplo: 190x120mmHg; uma vez que tal 
situação aumenta o risco para a ocorrência de um acidente vascular 
encefálico hemorrágico. 
 
Conceituando: 
 Hemodiálise: a solução de diálise passa pelo filtro, ocorrendo trocas de 
solutos com o sangue por difusão, ultra filtração e convecção. Nesse 
processo, a quantidade de líquido removida é de 3 a 6 litros, levando de três 
a cinco horas em terapia convencional. 
 Hemofiltração: não se usa a solução de diálise, ocorrendo somente a ultra 
filtração e convecção. Nesse caso, é utilizado dialisador de alto fluxo, ou 
seja, bastante permeável à água. Sendo assim, o volume de líquido retirado 
do paciente é de 30 a 50 litros por dia. Por esse motivo é infundida uma 
solução de reposição a fim de compensar a variação de volume. 
 Hemodiafiltração: é a combinação da hemodiálise e hemofiltração. Usa-se 
soluçãode diálise e filtro de alto fluxo permitindo uma ultra filtração de 30 a 
50 litros por dia, com a necessidade de se utilizar solução de reposição. 
 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemodi%C3%A1lise 
 
Tipos de hemodiálise 
Conheça as características dos tipos de hemodiálise. 
 
Hemodiálise convencional 
I) Características: 
• Uso de filtros (dialisadores) de baixa permeabilidade/fluxo, celulósicos ou 
sintéticos. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 176 
II) Equipamento: 
• Monitor – bomba de sangue, detector de ar no circuito de sangue, detector de 
hemoglobina na solução dialisante, monitorização das pressões "venosa" e 
"arterial", monitorização da condutividade e da temperatura da solução 
dialisante, clampagem automática das linhas de sangue se detectadas situações 
anómalas no circuito de sangue. E passagem automática a by pass do dialisante 
em situações anómalas deste circuito. Desejáveis controle e programação da 
ultrafiltração e dialisante com bicarbonato. 
• Dialisador – membrana celulósica ou sintética de baixo fluxo/baixa 
permeabilidade 
• Linhas de circuito extracorporal – adequadas ao monitor e à técnica utilizada. 
• Solução dialisante – solução composta a partir de soluções concentradas. Na 
hemodiálise com dialisante com bicarbonato.” 
Fonte: 
http://www.spnefro.pt/congressos_e_eventos/PDFs/Simposio_rim_e_hipertensa
o_arterial_capitulo_A_proposto.pdf 
 
Equipamento: 
Monitor – bomba de sangue, detector de ar no circuito sanguíneo, detector de 
hemoglobina no circuito de ultrafiltrado, monitorização das pressões "venosa" e 
"arterial", clampagem automática das linhas de sangue se detectadas situações 
anómalas no circuito de sangue e suspensão automática da ultra filtração em 
situações anómalas do circuito de ultrafiltrado. O controlo e a programação da 
ultra filtração são obrigatórios. Obrigatório módulo de hemofiltração com 
controlo automático da ultra filtração e da reposição de volume. 
 
Dialisador –Linhas de circuito extra corporal – adequadas ao monitor e à técnica 
utilizada. 
 
Solução dialisante – ausente nesta técnica. Solução de reposição de volume 
ultrafiltrado – infusão de líquido de reposição comercial ou produzido on line 
pelo monitor de diálise. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 177 
Neste último caso, o monitor deve dispor de ultrafiltro(s) que garanta(m) a 
esterilidade e a apirogenicidade da solução. 
 
I) Características: Filtros (dialisadores) de alta permeabilidade/alto fluxo; 
Monitores com dialisante de bicarbonato em pó seco e com ultrafiltração 
controlada programável; 
 
Infusão de líquido de reposição comercial ou produzido on line pelo monitor de 
diálise, que, nestas circunstâncias, deve dispor de um duplo ultra-filtro para 
garantir a qualidade bacteriológica da solução de dialisante e do fluido de 
substituição; 
 
Volume de reposição ≥ 50 ml/min. 
 
Equipamento: 
Monitor – bomba de sangue, detector de ar no circuito sanguíneo, detector de 
hemoglobina na solução dialisante, monitorização das pressões "venosa" e 
"arterial", monitorização da conductividade e da temperatura da solução 
dialisante, dialisante com bicarbonato e de débito programável, clampagem 
automática das linhas de sangue se detectadas situações anómalas no circuito 
de sangue e passagem automática a by pass do dialisante em situações 
anómalas deste circuito. O controle e a programação da ultrafiltração são 
obrigatórios. É(são) também obrigatório(s) ultrafiltro(s) para a a solução 
dialisante que garanta(m) as suas esterilidade e apirogenicidade. Obrigatório 
módulo de hemofiltração com controlo automático da ultrafiltração e da 
reposição de volume. Dialisador – de alto fluxo/alta permeabilidade. 
 
Linhas de circuito extracorporal – adequadas ao monitor e à técnica utilizada. 
Solução dialisante – solução composta a partir de duas soluções concentradas 
uma acídica e outra de bicarbonato. 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 178 
Solução de reposição de volume ultrafiltrado – infusão de líquido de reposição 
comercial ou produzido on line pelo monitor de diálise. 
 
Neste último caso, o monitor deve dispor de ultrafiltro(s) que garanta(m) a 
esterilidade e a apirogenicidade da solução. 
 
Sala de Hemodiálise 
Fonte: http://www.portaldaenfermagem.com.br/plantao_read.asp?id=4112. 
 
Esquema de Hemodiálise 
Fonte: WWW.medicinanet.com.br 
 
Linhas de filtro de Hemodiálise 
Fonte: http://ghostmed.com.br/produtos.asp?cod_categoria=0&cod_fornecedor 
 
Fistula artério-venosa para hemodiálise 
Fonte: http://www.cirvascular.com/cirurgia-vascular/outros2/fistulas-
arteriovenosas-para-hemodialise/ 
 
Fonte: http://www.spnefro.pt/co 
ngressos_e_eventos/PDFs/Simposio_rim_e_hipertensao_arterial_capitulo_A_pro
posto.pdf 
 
Hemodiálise de alta eficácia 
a) Características: 
• Uso de filtros (dialisadores) de baixa permeabilidade/fluxo, mas de alta 
eficiência; 
• Monitores com dialisante com bicarbonato; Débitos de sangue efetivos > 
300ml/min; 
• Débitos de dialisante > 500ml/min. 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 179 
b) Equipamento: 
• Monitor – bomba de sangue, detector de ar no circuito de sangue, detector de 
hemoglobina na solução dialisante, monitorização das pressões "venosa" e 
"arterial", monitorização da condutividade e da temperatura da solução 
dialisante, clampagem automática das linhas de sangue se detectadas situações 
anómalas no circuito de sangue e passagem automática a by pass do dialisante 
em situações anómalas deste circuito. Desejáveis controle e programação da 
ultrafiltração e obrigatório o dialisante com bicarbonato. 
• Dialisador – membrana celulósica ou sintética de baixo fluxo/baixa 
permeabilidade. 
• Linhas de circuito extracorporal – adequadas ao monitor e à técnica utilizada. 
• Solução dialisante – solução composta a partir de duas soluções concentradas 
- uma acídica e outra de bicarbonato.” 
Fonte: 
http://www.spnefro.pt/congressos_e_eventos/PDFs/Simposio_rim_e_hipertensa
o_arterial_capitulo_A_proposto.pdf 
 
Hemodiálise de alto fluxo 
a) Características: 
• Filtros (dialisadores) de alta permeabilidade/alto fluxo; Monitores com 
dialisante com bicarbonato, preferencialmente em pó seco, e com ultrafiltração 
controlada programável. 
 
b) Equipamento: 
• Monitor – bomba de sangue, detector de ar no circuito sanguíneo, detector de 
hemoglobina na solução dialisante, monitorização das pressões "venosa" e 
"arterial", monitorização da condutividade e da temperatura da solução 
dialisante, dialisante com bicarbonato e de débito programável, clampagem 
automática das linhas de sangue se detectadas situações anómalas no circuito 
de sangue e passagem automática a by pass do dialisante em situações 
anómalas deste circuito. O controlo e a programação da ultrafiltração 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 180 
sãoobrigatórios. É(são) também obrigatório(s) ultrafiltro(s) para a solução 
dialisante que garanta(m) as suas esterilidade e apirogenicidade. 
• Dialisador – Linhas do circuito extracorporal – adequadas ao monitor e à 
técnica utilizada. 
• Solução dialisante – solução geralmente composta pelo monitor a partir de 
duas soluções concentradas - uma acídica e outra de bicarbonato.” 
Fonte: 
http://www.spnefro.pt/congressos_e_eventos/PDFs/Simposio_rim_e_hipertensa
o_arterial_capitulo_A_proposto.pdf 
 
Hemofiltração 
a) Características: 
• Filtros de alta permeabilidade/alto fluxo; 
• Ausência de líquido dialisante; 
• Monitores com ultra filtração controlada programável; 
• Infusão de líquido de reposiçãocomercial ou produzido on line pelo monitor 
de diálise, que, nestas circunstâncias, deve dispor de um duplo ultra-filtro para 
garantir a qualidade bacteriológica da solução de dialisante e do fluido de 
substituição; Volume de reposição ≥ 48 litros (L) por sessão ou, pelo menos, 
igual ao dobro do volume de água corporal. 
Fonte: 
http://www.spnefro.pt/congressos_e_eventos/PDFs/Simposio_rim_e_hipertensa
o_arterial_capitulo_A_proposto.pdf 
 
Materiais para punção da FAV 
“A punção da fistula é um procedimento relativamente simples, geralmente 
realizado pelo enfermeiro, porém requer habilidade manual e o profissional 
deve ser capacitado para compreender o funcionamento do acesso, suas 
complicações e seu diagnostico precoce. A localização será o membro superior 
não dominante ao nível da artéria e da veia radial, quando esta localização 
não for possível deve optar-se pela artéria cubital, umeral ou uma veia próxima. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 181 
Durante a sessão de hemodiálise duas agulhas são inseridas no paciente. Uma 
agulha que estará devidamente conectada a um equipo de sangue arterial que 
permitirá a saída do sangue e entrada no dialisador capilar, retornando depois 
de filtrado pelo equipo de sangue venoso, conectado a agulha venosa e esta, 
ao paciente.” 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABn2wAF/fistula-arteriovenosa 
 
Diálise peritoneal 
“É uma opção de tratamento através do qual o processo ocorre dentro do corpo 
do paciente, com auxílio de um filtro natural como substituto da função renal. 
Esse filtro é denominado peritônio. É uma membrana porosa e semipermeável, 
que reveste os principais órgãos abdominais. O espaço entre esses órgãos é a 
cavidade peritoneal. Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, 
através de um cateter (tubo flexível biocompatível). O cateter é permanente e 
indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen. 
 
A solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na 
cavidade peritoneal, e depois drenada. A solução entra em contato com o 
sangue e isso permite que as substâncias que estão acumuladas no sangue 
como ureia, creatinina e potássio sejam removidas, bem como o excesso de 
líquido que não está sendo eliminado pelo rim.” 
Fonte: http://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Dialise-E-
Hemodialise/554418.html 
 
“A diálise peritoneal está indicada para pacientes que apresentam quadros de 
insuficiência renal aguda ou crônica. A indicação de iniciar esse tratamento é 
feita pelo nefrologista, que avalia o seu organismo através de: 
 
• Consulta médica, investigando os seus sintomas e examinando o seu corpo; 
• Dosagem de ureia e creatinina no sangue; 
• Dosagem de potássio no sangue; 
• Dosagem de ácidos no sangue; 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 182 
• Quantidade de urina produzida durante um dia e uma noite (urina de 24 
horas); 
• Cálculo da porcentagem de funcionamento dos rins (clearance de creatinina e 
ureia); 
• Avaliação de anemia (hemograma, dosagem de ferro, saturação de ferro e 
ferritina).” 
Fonte: http://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Dialise-E-
Hemodialise/554418.html 
 
Demais características da diálise 
Vejamos as características da diálise frente a hemodiálise e os tipos de técnicas 
utilizadas: 
 
Diálise x hemodiálise 
 
“Os resultados dos tratamentos por diálise peritoneal e hemodiálise são iguais. 
Cada um deles tem as suas vantagens e desvantagens. A escolha entre 
hemodiálise e diálise peritoneal depende das condições clínicas e da escolha do 
próprio paciente.” 
Fonte: http://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Dialise-E-
Hemodialise/554418.html 
 
“É possível que durante algum tempo o paciente faça diálise peritoneal e depois 
passe para a hemodiálise. Ou até mesmo ao contrário, faça um tempo 
hemodiálise e depois passe para diálise peritoneal. Estas opções são sempre 
decididas em conjunto, entre o médico nefrologista e o paciente. Após tomar 
conhecimento do procedimento, o paciente juntamente com seu nefrologista e 
familiares estarão aptos a tomar uma decisão que seja a melhor possível para 
determinada situação.” 
Fonte: http://www.sbn.org.br/publico/dialise-peritoneal 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 183 
Realização da diálise 
 
“Para isso é necessário que seja implantado um cateter de diálise peritoneal no 
abdome do paciente, próximo ao umbigo. Este cateter é implantado através de 
uma cirurgia pequena, em geral, com anestesia local, podendo receber alta no 
mesmo dia. Este cateter, ou acesso peritoneal, deve ser colocado alguns dias 
ou semanas antes da primeira diálise. Esse cateter é flexível, pouco incomoda e 
fica instalado por tempo indefinido. 
A diálise permite realizar tratamento em domicílio. A principal vantagem desse 
método é que após um período de treinamento o paciente pode realizá-lo em 
casa, de maneira independente. Um familiar do paciente também recebe 
treinamento para ajudar o paciente quando for necessário.” 
Fonte: http://www.sbn.org.br/publico/dialise-peritoneal 
 
Modalidades 
 
Diálise Peritoneal Automatizada (DPA) 
“a) DPCC (diálise peritoneal contínua cíclica) – são efetuadas várias trocas 
contínuas num período de sete a onze horas, mantendo no intervalo de repouso 
solução dialisante na cavidade peritoneal, 
b) DPCC de alta dose – em doentes de grande massa corporal e (ou) sem 
função renal residual é necessária uma ou mais trocas para além do referido no 
parágrafo anterior e que podem, também, ser feitas pela cicladora. 
c) DPIA (diálise peritoneal intermitente automatizada) – são efetuadas várias 
trocas contínuas num período de sete a onze horas e durante o intervalo de 
repouso o doente permanece com a cavidade peritoneal sem solução dialisante. 
d) DPI (diálise peritoneal intermitente) – o doente efetua duas a três sessões 
semanais de 20 L – 40 L de trocas.” 
Fonte: http://www.sbn.org.br/publico/dialise-peritoneal 
 
Diálise Peritoneal Manual: 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 184 
Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC): realizada diariamente e 
de forma manual pelo paciente e/ou familiar. Geralmente 4 trocas ao dia 
(manhã, almoço, tarde, noite), sendo que o tempo de troca leva 
aproximadamente 30 minutos. No período entre as trocas, o paciente fica livre 
das bolsas. 
 
 
Fonte: http://www.manualmerck.net/images/p_628.gif 
 
O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena 
cirurgia no abdômen. A solução de diálise é infundida e permanece por um 
determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois drenada. A solução entra 
em contato com o sangue e isso permite que as substâncias que estão 
acumuladas no sangue como ureia, creatinina e potássio sejam removidas, bem 
como o excesso de líquido que não está sendo eliminado pelo rim. 
 
 
Fonte: http://www.latinoamerica.baxter.com/brasil/pacientes/doencas/dialise-
peritoneal.html#2 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 185 
Essa diálise permite realizar tratamento em domicílio. A principal vantagem 
desse método é que após um período de treinamento o paciente pode realizá-lo 
em casa, de maneira independente. Um familiar do paciente também recebe 
treinamento para ajudar o paciente quando for necessário. 
 
 
Fonte: http://cartilhapacienterenal.cursoseconcursosnosite.com.br/?p=2130 
 
 
 
Fonte: http://www.clinicarenaldemanaus.com.br/CAPD.html 
 
Fonte: http://www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Dialise-E-
Hemodialise/554418.html 
 
Equipamentos 
 
A técnica da Diálise Peritoneal Automatizada (DPA) “é executada, 
também,a partir de sistemas de uso único esterilizado que incluem saco da 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 186 
solução dialisante, sistema de transferência com conector ao cateter, tampa e 
saco para drenagem do efluente peritoneal. 
No entanto, as trocas são executadas automaticamente por uma máquina 
cicladora a que se adaptam os sistemas de transferência. As funções da 
cicladora são: 
• Drenar e infundir solução dialisante segundo volumes e ritmos programáveis; 
• Alarmar, mediante dispositivos apropriados, em casos de infusão ou 
drenagem lenta ou incompleta e com sistema de bloqueio de infusão em caso 
de drenagem incompleta; 
• Aquecer a solução dialisante; 
• Quantificar e registar os balanços hídricos”. 
Fonte: http://www.sbn.org.br/publico/dialise-peritoneal 
 
Atividade proposta 
Os pacientes que fazem hemodiálise necessitam de uma veia calibrosa com alto 
fluxo para servir de acesso de modo a “puxar” o sangue para a máquina de 
hemodiálise e “devolver” o sangue filtrado. Entretanto, esse tipo de vaso 
sanguíneo não existe normalmente no nosso organismo. Por isso, esse vaso é 
criado artificialmente por meio de uma pequena cirurgia, confeccionando-se 
uma fístula arteriovenosa (FAV). Essa cirurgia consiste, pois, na criação de uma 
comunicação entre uma veia e uma artéria (que normalmente não existe) 
geralmente no nível do punho ou próximo da dobra do cotovelo. Trata-se de 
um procedimento relativamente seguro que pode ser realizado com anestesia 
local e sedação (na maioria das vezes), e o paciente pode receber alta no 
mesmo dia. 
 
Chave de resposta: São necessários habilidade cirúrgica e precisão, pois se 
trata de procedimento bastante delicado no qual se trabalha com estruturas de 
pequeno calibre e fios de sutura bastante finos. Quando as estruturas são 
muito finas, o procedimento é realizado com auxílio de lupas cirúrgicas. Após a 
confecção da FAV, é necessário aguardar de 6 a 8 semanas para que ela esteja 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 187 
pronta para uso. Portanto, quem deve decidir o momento certo para a 
confecção da FAV é o nefrologista (médico especialista em doenças dos rins). 
 
Referências 
ANVISA. Nota técnica nº 006/2009-GGTES/ANVISA. Disponível em: 
http://www.sbn.org.br/pdf/portarias/NotaTecnica006-2009-GGTES-ANVISA.pdf. 
Acesso em: 13 fev. 2015. 
BRASIL. Plano anual de atividades de auditoria interna – exercício de 2012. 
Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: 
http://www.hemobras.gov.br/site/downloads/PAINT-2012.pdf. Acesso em: 13 
fev. 2015. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Os bancos de sangue podem ser públicos ou privados; sabendo disso, o auditor 
esperará constar na fatura hospitalar a cobrança de: 
a) Honorários de hematologistas, biólogos e biomédicos. 
b) Taxa de hemostransfusão. 
c) Transporte e estocagem do sangue. 
d) Bolsas de sangue descartáveis. 
e) Exames de sangue como bioquímica, tipagem etc. 
 
Questão 2 
Alguns exames estão diretamente relacionados à hemotransfusão tais como: 
a) Hemograma e coagulograma. 
b) Fenotipagem e anti HTLV I. 
c) Coombs direto e bilirrubina. 
d) Beta HCG e anti HCV. 
e) Hepatograma e lipidograma. 
 
Questão 3 
Os bancos de sangue são instituições: 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 188 
a) Sem fins lucrativos 
b) 100 % privadas 
c) Públicas e Privadas 
d) ONGs 
e) Públicas 
 
Questão 4 
O auditor de serviços de saúde deve conhecer alguns itens apresentados na 
conta referente aos serviços de hemoterapia (hemoderivados, por exemplo), 
pois eles são de alto custo e precisam estar justificados, bem como descritos o 
seu uso no prontuário do paciente. Indique um desses itens. 
a) Albumina 
b) Bilirrubina 
c) Haemacel 
d) Isocel 
e) Ringer lactado 
 
Questão 5 
Para que o tratamento com hemostransfusão ou hemocomponentes seja pago 
devem ser providenciados os seguintes itens: 
a) Autorização prévia do convênio. 
b) Constatar e documentar doadores. 
c) Pedido médico e documentos comprobatórios de uso (nota fiscal, código 
de barras). 
d) Registro de enfermagem e prescrição médica. 
e) Comprovação clínica da real necessidade do paciente. 
 
Questão 6 
Definido como: “não se usa a solução de diálise, ocorrendo somente a ultra 
filtração e convecção. Nesse caso, é utilizado dialisador de alto fluxo, ou seja, 
bastante permeável à água. Sendo assim, o volume de líquido retirado do 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 189 
paciente é de 30 a 50 litros por dia. Por esse motivo é infundida uma solução 
de reposição a fim de compensar a variação de volume”: 
a) Hemodiálise 
b) DPA 
c) Hemofiltração 
d) Hemoafiltração 
e) Diálise 
 
Questão 7 
A solução de diálise passa pelo filtro, ocorrendo trocas de solutos com o sangue 
por difusão, ultrafiltração e convecção. Nesse processo, a quantidade de líquido 
removida é de 3 a 6 litros, levando de três a cinco horas em terapia 
convencional. 
a) Hemodiafiltração 
b) Hemodiálise 
c) Hemofiltração 
d) Diálise 
e) Hemólise 
 
Questão 8 
Na conta de clínica de hemodiálise foram cobrados do nosso cliente taxas de 
sala cirúrgica, honorário médico de cirurgia vascular, materiais de anestesia 
local e demais itens de procedimentos cirúrgicos. O auditor constatou que 
houve o relatório de confecção de fístula arteriovenosa, que sabemos ser: 
a) Procedimento clínico para tratamento de doentes renais. 
b) Meio pelo qual ocorrerá a realização das hemodiálises. 
c) Tratamento conservador para crônicos renais. 
d) Procedimento cirúrgico para pacientes com problemas vasculares em 
consequência da doença renal. 
e) Método para realização de diálise peritoneal. 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 190 
Questão 9 
Itens que provavelmente estarão presentes na fatura de uma conta de paciente 
que realizou 8 sessões de hemofiltração: 
a) Aluguel de monitor (8), par de luvas estéreis (16), solução dialisante (8). 
b) Taxa de sala cirúrgica (1), aluguel de monitor (8), solução dialisante 
(16). 
c) Filtros de alto fluxo (8), par de luvas estéreis (16), aluguel de monitor 
(8). 
d) Taxa de sala (8), solução dialisante (8), aluguel de monitor (8). 
e) Aluguel de monitor (8), par de luvas de procedimento (16), filtros de alto 
fluxo (8). 
 
Questão 10 
Os exames de sangue mais solicitados para os pacientes de doenças renais, no 
que se refere à bioquímica do sangue, são: 
a) Sódio e potássio 
b) Ureia e creatinina 
c) Magnésio e sódio 
d) Cloro e potássio 
e) Ureia e sódio 
 
Questão 11 
Para o auditor realizar a análise das contas é necessário preencher 
determinados requisitos profissionais: 
a) Conhecimento técnico, empreendedorismo, esperteza. 
b) Ética, conhecimento específico, imparcialidade. 
c) Especialização, vontade de aprender. 
d) Ética, respeito aos acordos, honestidade. 
e) Ética, conhecimento específico e empreendedorismo. 
 
Questão 12 
As diálises peritoneais podem ser de algumas maneiras, que são: 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 191 
a) DPA – Diálise Peritoneal Ambulatorial. 
b) DPAC – Diálise Peritoneal Crônica. 
c) DPA – Diálise Peritoneal Ambulatorial. 
d) DPAC – Diálise Peritoneal Automatizada Contínua. 
e) DPI – Diálise Peritoneal Intermitente. 
 
Questão 13 
Para a realização da diálise peritoneal são necessários os seguintes materiais: 
a) Cateter venoso central e dialisador. 
b) Bolsas de drenagem e balanças. 
c) Solução dialisante e cateter peritoneal. 
d) Cateter venoso central e aquecedor. 
e) Solução dialisante e filtros de alto fluxo. 
 
Questão 14 
Para quehaja maior conforto ao paciente seria indicada e autorizada a DPAC? 
a) Não, pois é um procedimento invasivo que necessita de 
acompanhamento contínuo. 
b) Sim, pois as trocas são realizadas manualmente com orientação prévia e 
adequada. 
c) Sim, pois é um procedimento rotineiro que não necessita de maiores 
cuidados. 
d) Sim, pois o paciente renal crônico já é capaz de realizar autocuidados. 
e) Não, porque dentro da unidade hospitalar também é possível oferecer 
conforto com segurança. 
 
Questão 15 
Quando apresentado ao auditor de saúde , conta hospitalar em que há 
cobranças de hemodiálises e diálises em dias diferentes , não concomitantes, o 
auditor avalia através da leitura do prontuário que: 
a) Houve erro de cobrança pois é realizado um ou outro tratamento. 
b) O auditor sabe que não pode autorizar os dois tipos de tratamento. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 192 
c) O auditor conhece as duas técnicas e sabe que podem ser usadas em 
alternância. 
d) O auditor procura o médico assistente para devidos esclarecimentos. 
e) O auditor glosa pois isso é caracterizado negligência de apresentação da 
conta. 
 
Aula 8 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - B 
Justificativa: As taxas de hemotransfusão correspondem aos custos do banco 
de sangue. 
 
Questão 2 - B 
Justificativa: Exames prioritários para a pré-hemotransfusão que previnem 
riscos de incompatibilidade sanguínea. 
 
Questão 3 - C 
Justificativa: Os hemocentros podem ser públicos ou sobre gerência privada, 
mas todos são normatizados pelo MS e pela ANVISA. 
 
Questão 4 - A 
Justificativa: A albumina humana, assim como o plasma, o concentrado de 
plaquetas e as hemácias lavadas, é um derivado sanguíneo. 
 
Questão 5 - C 
Justificativa: Os registros sempre são elementos primordiais para cobranças e 
pagamentos efetivos. 
 
Questão 6 - C 
Justificativa: Não é realizada troca, mas a filtração do sangue (função renal). 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 193 
Questão 7 - B 
Justificativa: Filtração do sangue com o uso de diálise através do filtro. 
 
Questão 8 - B 
Justificativa: A confecção de fístula arteriovenosa é a conexão de dois vasos 
para serem acessados através de agulhas próprias e a realização das sessões 
de hemodiálise. 
 
Questão 9 - C 
Justificativa: Na hemofiltração não há uso de solução dialisante, usam-se filtros 
para filtração sanguínea e luvas estéreis para acessar a fístula ou cateter. 
 
Questão 10 - B 
Justificativa: Para acompanhamento do tratamento e a sua efetivação as taxas 
de ureia e creatinina devem se manter em níveis séricos, comprovando a 
melhora da função excretora renal. 
 
Questão 11 - D 
Justificativa: O auditor deve preencher tais requisitos, pois são primordiais para 
auditoria segura, comprometida e correta – para ambas as partes. 
 
Questão 12 - C 
Justificativa: Diálise Peritoneal Automatizada (DPA) e Diálise Peritoneal 
Ambulatorial Contínua (DPAC). 
 
Questão 13 - C 
Justificativa: São esses os principais materiais para a diálise peritoneal, pois não 
há utilização de filtros. 
 
Questão 14 - B 
Justificativa: Técnica que pode ser realizada em domicílio, desde que paciente, 
família e responsáveis sejam bem orientados pelo médico ou enfermeiro. 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 194 
Questão 15 - C 
Justificativa: A auditoria técnica qualifica a analise da conta , valorizando a 
prática com base no conhecimento prático e teórico do auditor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AUDITORIA DE GRANDES E PEQUENOS RISCOS 195 
Maria Isabel Jesus da Silva possui Graduação em Enfermagem pela 
Universidade Federal Fluminense. É Especialista em Enfermagem pediátrica e 
Neonatal, Enfermeira da Unidade de Internação Pediátrica Secretaria Municipal 
de Saúde – RJ, Docente Cursos de Atualização em Enfermagem do COREN – 
RJ, Docente da Universidade Estácio de Sá na Disciplina de Saúde da Criança e 
do Adolescente (EC III) e da Disciplina de História da Enfermagem e Educação 
em Enfermagem EAD. 
 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/594009061936659

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