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ASPECTOS BIOLÓGICOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
# Alterações cardiovasculares após imersão:
* Imersão Em Água Fria:
• Bradicardia;
• Vasoconstrição periférica; 
• Desvio do sangue para áreas vitais;
• Desvio do sangue dos MMII para o tórax → aumenta o retorno venoso → 
estimula os barorreceptores → Aumenta enchimento cardíaco → reduz a FC.
* Imersão Em Água Quente:
• ↑ da FR;
• ↓ da pressão sanguínea;
• ↑ do metabolismo muscular;
• ↑ da circulação periférica;
• ↑ da FC;
• ↑ da taxa metabólica;
• ↑ da quantidade de sangue de retorno ao coração;
• ↓ de edema das partes submersas;
• ↓ da sensibilidade nos terminais nervosos;
(REID, 2000; RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).
ASPECTOS BIOLÓGICOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
# Efeitos da imersão na 
respiração: Imersão com a cabeça
para fora.
Pressão do interior do
pulmão é mais baixa 
que a do tórax.
Pressão negativa durante
a inspiração.
Aumenta o volume 
sanguíneo Intratorácico.
Diurese compensadora
de volume.
Pressão do ar na boca é
menor que a pressão 
hidrostática
sobre o tórax.
ASPECTOS BIOLÓGICOS DA HIDROCINESIOTERAPIA
# Efeitos da imersão na excreção de sódio:
Aumento do débito urinário (Diurese) → Resposta protetora do coração 
contra a sobrecarga de volume ou pressão. A centralização do volume 
sanguíneo é um gatilho para disparar a diurese.
• Aumento da excreção de sódio (Natriurese).
Mecanismos da diurese de imersão:
• Flutuação;
• Respiração com pressão negativa;
• Temperatura mais baixa;
• Durante o dia;
• Água salgada (mais densa);
• Pacientes hidratados;
• Idosos;
• Emoção;
• Exercícios.
(RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).
EFEITOS DA IMERSÃO NA EXCREÇÃO DE SÓDIO
Imersão
com a 
cabeça 
para fora
Suprime 
Renina-
Angiotensina-
Aldosterona 
e HAD
↑ 
a diurese
↑ 
a 
secreção 
de FNA
↑
a perda
de 
Volume plasmático
↑ 
natriurese
↑ 
Potassiurese
# FATORES NEURO-
HORMONAIS:
• Hormônio antidiurético (HAD) -
A imersão suprime a sua 
secreção, ↑ a diurese.
• Fator natriurético atrial (FNA) –
A imersão desvia sangue 
centralmente, distendendo os 
átrios, estimulando a sua 
liberação e ↑ a diurese.Sua 
liberação é influenciada pela 
carga de sal, PA aumentada, 
exercícios e distensão
• Sistema renina-angiotensina-
aldosterona - Contrabalança o 
sistema HAD-FNA. A 
supressão durante a imersão ↑ 
a diurese. 
(RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS E TERAPÊUTICAS 
DURANTE O EXERCÍCIO EM ÁGUA AQUECIDA. 
• Promove o relaxamento muscular;
• Reduz a sensibilidade à dor;
• Facilita a movimentação articular;
• Melhora a consciência corporal, o 
equilíbrio e a estabilidade proximal do 
tronco;
• Melhora da autoconfiança.
• Alívio da dor e espasmos musculares;
• Manutenção ou aumento do ADM;
• Fortalecimento Muscular;
• Aumento da tolerância aos exercícios;
• Reeducação e encorajamento das 
atividades funcionais;
• Manutenção e melhoria do equilíbrio, 
coordenação e postura;
• Reduz a atuação da força gravitacional.
• Relaxamento muscular geral. 
(REID, 2000; RUOTI, MORRIS; COLE, 2000).
ÁGUA
Os exercícios são
realizados em 
3 dimensões.
Estímulos da percepção
visual, auricular,
cutâneo e calor.
Oportunidade de ampliar física,
mental e psicologicamente
seus conhecimentos
e habilidades.
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS E TERAPÊUTICAS 
DURANTE O EXERCÍCIO EM ÁGUA AQUECIDA.
Metabolismo aeróbico:
# Solo: taxa de dispêndio de energia é determinada pela intensidade, peso 
corporal e habilidade.
# Água: taxa de dispêndio de energia é determinada pela flutuação, maior 
viscosidade (arrasto). Varia de acordo com a velocidade, o tipo de 
atividade e profundidade da piscina.
 Ciclismo: Na água a 25° o VO² foi mais alto que no solo.
 Caminhada: Água na cintura, maior dispêndio de energia.
Qto > for a cadência → > dispêndio de energia.
 Subir/descer degraus: No solo ocorre um maior dispêndio de enregia. 
 Calistenia: Exercícios de MMSS e MMII dispendem mais energia na 
água em relação ao solo.
 Temperatura da água: Se baixa aumenta o dispêndio de energia pelo 
tremor. Varia de acordo com grau de adiposidade do paciente, 
intensidade e duração do exercício. (RUOTI; MORRIS; COLE, 2000).

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