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atividade_pratica_metodos de custos estudante 2018

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Classificação e rateio
	Atividade prática 
	Esta atividade têm por objetivo a prática dos conceitos previstos no conteúdo da disciplina. Esperamos promover o desenvolvimento de competências para: a vivência profissional, a experimentação e a consolidação dos conteúdos estudados.
	Simulamos uma atividade consolidada com as principais práticas aplicadas em custos.
Para auxiliar tanto na demonstração, quanto nos cálculos e rateios dos custos, foram desenvolvidas tabelas utilizando planilhas do Microsoft Excel. 
	Orientações
	Destacamos no inicio de cada planilha, conceitos que subsidiam o desenvolvimento da atividade. Todas as planilhas estão desprotegidas, portanto se você desconfigurar as fórmulas no decorrer da atividade, poderá baixar no seu ambiente virtual uma nova planilha quantas vezes julgar necessário. Fique atento: somente os campos sombreados (cinza) deverão ser preenchidos. Leia atentamente todas as informações disponíveis.
	Informações importantes para o desenvolvimento da atividade:
	CUSTO: pode ser definido como um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, salários e encargos do pessoal da produção, entre outros. Os custos podem ser fixos ou variáveis. Exemplos, Manutenção das máquinas (fixos), materiais de limpeza da fábrica (fixos), comissão de vendedores (variáveis), entre outros.
FIXOS são todos aqueles que não têm relação direta com o volume produzido. São totalmente independentes do volume de produção. Isso quer dizer que se uma empresa produzir uma certa quantia de produtos ou serviços em um mês, por exemplo, e no mês seguinte a produção aumentar, os custos fixos serão os mesmos. 
VARIÁVEIS: Se um custo aumentar ou diminuir proporcionalmente, em função do volume produzido pela empresa, esses são denominados de variáveis, pois se alteram em função da produção. Exemplo: Quanto maior a produção maior o volume de matéria-prima necessária. Existem também os custos diretos e indiretos, vamos conhecer?
CUSTOS DIRETOS: São aqueles em que podem ser identificados e mensurados ao produto final. Os custos diretos tem a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados. Exemplos: mão de obra direta (variáveis) - pode-se saber quantas horas de mão de obra foram aplicadas a um produto específico, Matéria-prima (variáveis) - pode-se saber qual matérica prima e a respectiva quantidade foi aplicada em cada produto, entre outros.
 CUSTOS INDIRETOS: São aqueles que participam da produção, mas não podem ser identificados ou medidos em cada produto. Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc. Exemplos de custos indiretos: Seguros da fábrica, materiais de limpeza, manutenção de máquinas produtivas, entre outros.
Matérias primas são consideradas como itens de custo direto, a mão de obra alocada na produção, que coloca a mão na massa também é considerada como um item de custo direto. Outros itens, quando não podem ser identificados e mensurados ao produto, como energia elétrica (caso a empresa tenha um medidor de energia em cada linha de produção, ele é direto), depreciação de máquinas (se a máquida fabrir apenas um produto, este também pode ser um custo direto), mão de obra de supervisão e gerência da produção, tem sua alocação aos produtos mais complexa, demandando critérios de rateio ou direcionadores de custos que muitas vezes são arbitrários ou muito difícil de medir e por isso são considerados itens de custo indireto. 
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	 DESPESAS: são todos os bens ou serviços consumidos na manutenção e controle das atividades administrativas, comerciais e financeiras, para a obtenção de receitas, não vinculadas à produção de bens e serviços. Resumidamente, despesa é um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas. Exemplos: materiais de escritório, salários da administração, comissão de representante sobre as vendas efetuadas e folha de pagamento do pessoal administrativo (contabilidade, finanças, vendas). Despesas fixas: Como o próprio nome já diz, a Despesa é considerada Fixa porque, vendendo ou não seus Produtos e Mercadorias, ela acontece. Despesas variáveis: Também recebe este nome devido à sua condicionalidade frente às variações de suas Vendas mensais. Ou seja, “vende-se mais, paga-se mais” de Despesas Variáveis.
	Os principais componentes ou elementos dos custos de produção são: os materiais, a mão-de-obra e os gastos gerais de fabricação (ou Custos indiretos de Fabricação — CIF), estes precisam ser alocados (apropriados) aos estoques e ao Custo dos produtos Vendidos (CPV). 
	Gastos: são sacrifícios financeiros com os quais uma empresa, uma pessoa ou um governo têm que arcar para obtenção de um produto ou serviço qualquer. Exemplos: gasto com mão de obra (salários e encargos sociais – operadores logísticos e plantonistas), gasto com aquisição de materiais, gasto com energia elétrica – aquisição de serviços de fornecimento de energia, gasto com aluguel de edifício (aquisição de serviços), gasto com reorganização administrativa (serviço), compra de uma casa, compra de bens em geral, etc. 
 Investimentos: são gastos ativados (classificados no ativo), que gerarão suporte tecnológico, estrutural e operacional, em função da utilidade futura de bens e serviços obtidos. São considerados ativados em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos. Exemplos: aquisição de máquinas, móveis, equipamentos, ferramentas e imóveis, e gastos pré-operacionais. 
 Perdas: são gastos incorridos de forma anormal e inesperada, que não compreendem o processo de rotina da empresa ou organização. Ou seja, são considerados como perda aqueles gastos que não são previstos. Exemplos: incêndio, desabamento, atentados, obsolescência de estoques, período relacionado a greves, enchentes, furtos e roubos. 
	VAMOS INICIAR A ATIVIDADE?
	Suponha que a empresa Lindas cadeiras Ltda, produz dois tipos de cadeiras, a Simples e a Executiva, estas apresentam a seguinte estrutura de gastos:
	Classificar os itens a seguir em custos ou despesas, digitando nos campos destacados em cinza. Na classificação de custos ou depesas, mencionar CI para Custo Indireto, CD para Custo Direto, D para despesas e somente X nos campos: Fixos e Variáveis.
	Gastos	R$	Custos	Despesas	Fixos 	Variáveis
	Mão de obra direta	R$ 85,000	X	 
	Comissão de Vendedores	R$ 15,000	D	X
	Matéria-prima consumida na produção	R$ 170,000	X
	Salários da Administração	R$ 56,000	D
	Honorários da Diretoria	R$ 42,000	D
	Depreciação dos equipamentos produtivos	R$ 25,000
	Seguros da Fábrica	R$ 12,000
	Materiais de limpeza - Fábrica	R$ 12,000
	Manutenção das máquinas da fábrica	R$ 8,000
	Despesas de Entrega dos produtos	R$ 8,000	D	X
	Material de Expediente-escritório	R$ 12,000	D	X
	Total	R$ 445,000	R$ 312,000	R$ 133,000	445,000
	Separação das despesas fixas e variáveis (não digitar no campo do valor total, a soma da sua classificação deverá bater com o valor total)
	Despesas	Fixas	Variáveis
	Comissão de Vendedores
	Salários da Administração
	Honorários da Diretoria
	Despesas de Entrega dos produtos
	Material de Expediente-escritório
	Total	R$ 98,000	R$ 35,000	R$ 133,000
	Separação dos custos diretos e indiretos (Digitar o valor no campo escolhido, destacado em cinza), Fixos (F) ou variáveis (V)
	Custos	Diretos	F/V	Indiretos	F/V
	Mão de obra direta
	Matéria-prima consumida na produção
	Depreciação dos equipamentos produtivos
	Seguros da Fábrica
	Materiais Diversos - Fábrica
	Manutenção das máquinas da fábrica
	(não preencher estes campos, a soma da sua classificação deverá ser igual ao valor total)	R$ 255,000
R$ 57,000	 	R$ 312,000
	Total	R$ 445,000
	Calcule os valores do consumo de Matéria Prima e de mão de obra para cada modelo de cadeira
	Custos diretos (Variáveis)	Total	Simples	Executiva
	Matéria-prima consumida na produção	R$ 170,000
	 Mão-de-Obra Direta (R$ 17,00 por hora)	R$ 85,000
	Total	R$ 255,000	R$ 110,704.00	R$ 144,296.00
	Quantidade produzida	4,350	2,600	1,750
	A cadeira simples consumiu 2.300 horas e a executiva 2.700
	A cadeira simples consumiu 42,12% de MP e a executiva 57,88% 
	Atribuição dos custos aos produtos e identificação do percentual de representatividade de cada produto. As bases de rateio (ou critério de rateio a ser utilizado) são com base nos CUSTOS DIRETOS. Complete os campos da tabela (destacados em cinza: Custos indiretos e Custo de Produção unitário), para concluir o rateio e apurar o custo unitário de cada produto.
	Cadeiras	Simples	Executiva	Total
	Quantidade produzida	4,350
	Matéria-prima consumida na produção	R$ 170,000
	Mão de obra direta	R$ 85,000
	Custos diretos	R$ 255,000
	Percentuais para rateio	100%
	Custos indiretos	R$ 57,000.00
	Custo total de Produção	R$ 312,000.00
	Custo Produção unitário	R$ 71.72
	O Percentual de rateio é obtido, dividindo-se o valor total dos custos diretos de cada modelo de cadeira pelo valor total dos custos diretos da empresa.
	O custo unitário é obtido dividindo-se o custo total de produção pela quantidade produzida
	 
Mark-up x Preço de Venda
	Atividade prática 
	Esta atividade têm por objetivo a prática dos conceitos previstos no conteúdo da disciplina. Esperamos promover o desenvolvimento de competências para: a vivência profissional, a experimentação e a consolidação dos conteúdos estudados.
	Informações importantes para o desenvolvimento da atividade:
	O  preço  de  venda,  em  qualquer  setor  produtivo  (quer  seja  de  bens   materiais  ou  intangíveis),  ainda  é  um  dos  principais  elementos  de  diferenciação   e  de  competitividade.  Por  isso,  destaca­se  a  necessidade  de  se  conhecer   perfeitamente  os  custos  para  que  se  possa  calcular   um  preço  de  venda   adequado  ao  mercado,  sendo  assim  a  empresa  deve  manter  um  sistema  de   monitoração  constante  do  mercado.   Como  todos  os  percentuais  incidem  sobre  o  preço  de  venda  e  não   temos  o  preço,  se  faz  necessário  o  uso  de  uma  fórmula  matemática.  (Regra  de   três  simples).    
Mark­up  =  1/(1  –  soma  %)  
O  preço  ideal  de  venda  é  aquele  que  cobre  os  custos  do  produto  ou   serviço  e  ainda  proporciona  o  retorno  desejado  pela  empresa,  sendo  assim  ela   avalia  se  seu  preço  ideal  de  venda  é  compatível  com  aquele  vigente  no   mercado.    
O  método  abrangente  na  formação  de  preços  consiste  na  aplicação  de   um  percentual  (Mark-up)  sobre  o  custo  de  produção  ou  operação.  Mark-up  é  um  valor  ou  percentual  que  aglutina  os  elementos  que   compõem  o  preço  de  venda,  ou  seja,  o  custo,  as  despesas  e  o  lucro.  
	Obs. Esta tabela não precisa ser preenchida, foi disponibilizada somente para subsidiar seu entendimento sobre o assunto (é um exemplo).
	Item incidente	Percentual
	Simples Nacional 	7.00%
	Comissão	9.00%
	Custo Administrativo	33.00%
	Margem de Lucro	16%
	Juros	2.00%
	Inadimplência	1.50%
	Total % Incidente	68.50%
	Markup Divisor Mkd=(100-Tot. Perc.)/100	              0,3150 
	Markup Multiplicador Mkm=1/Mkd	              3,1746 
	Nesse exemplo, chegamos ao markup multiplicador de 3,17. Isso significa que toda mercadoria ou serviços que você trabalhar e aplicar esse valor terá os respectivos percentuais. Vamos ver como foi calculado?
	O mark-up divisor será: 100% - 68,50/ 100 = 0,3150 ou 31,50/100 = 0,3150 
	O Mark-up multiplicador será: 1/0,3150 = 3,1746
	Suponha que este produto tenha um custo variável de R$ 30,00. Para definir o preço de venda, basta multiplicar pelo markup multiplicador ou dividir pelo markup divisor.
	Preço de venda = CU x markup multiplicador
	Preço de venda = 30 x 3,1743
	Preço de venda = R$ 95,23
	Preço de venda = CU / markup divisor
	Preço de venda = 30 / 0,3150
	Preço de venda = R$ 95,23
	Calcule o preço de venda, demonstrando o cálculo.
	Formação  percentual  do  preço  de   venda     
	Preço de venda	100%
	ICMS da venda	17%
	Pis/Cofins	3.65%
	Despesas e Margem  do  Mark-up  (Margem  de  lucro  projetada)	10%
	Lucro antes dos tributos	15%
	Total	45.65%
	O mark-up divisor será: ________________
	O Mark-up multiplicador será: ____________
	Mark­up  multiplicador  é  igual  a  _______,  multiplicado  pelo  preço  de   custo,  ou  seja,  Mark­up  x  Preço  de  custo,  teremos  o  preço  de  venda.  
	O custo unitário da cadeira simples é de R$ 52,09 e da cadeira executiva é de R$ 100,89, neste caso teremos os seguintes preços de vendas:
	Cadeira simples: 
	Cadeira executiva: 
	Preço de venda da cadeira simples: 
	Preço de venda da cadeira executiva: 
	 
MC x Ponto de equilibrio 
	Atividade prática 
	Esta atividade têm por objetivo a prática dos conceitos previstos no conteúdo da disciplina. Esperamos promover o desenvolvimento de competências para: a vivência profissional, a experimentação e a consolidação dos conteúdos estudados.
	 Destacamos no incio de cada planilha os conceitos que subsidiam o desenvolvimento da atividade. 
	Informações importantes para o desenvolvimento da atividade:
	Margem de Contribuição é a diferença entre o Valor da Venda (preço de venda) e os Valores dos Custos e das Despesas variáveis unitários
Contribuição: representa em quanto o valor das vendas contribui para o pagamento das Despesas Fixas e também para gerar Lucro. 
	Ponto de equilíbrio Contábil é o ponto onde o lucro será 0 (zero). Significa que neste ponto todas as despesas fixas foram supridas pela margem de contribuição da quantidade pré-determinada. Com o uso do ponto de equilíbrio conseguimos apurar o nível de vendas que precisa ser mantido para liquidar os custos fixos operacionais e também mensurar a lucratividade em diversos níveis de vendas. PEC = CDF/ PV - CDVU (Custo e Despesas fixos/preço de venda - custos/despesas variáveis unitários).
Segundo REZENDE, 2005, o ponto de equilíbrio é instrumento se constitui numa técnica analítica para estudar as relações entre gastos fixos, gastos variáveis, volume de vendas e lucros, buscando, em especial, levantar o nível das operações necessárias para cobertura dos gastos fixos operacionais. Portanto, dentro das Pequenas e Médias Empresas pode ser uma poderosa ferramenta a favor do administrador, onde o mesmo conseguirá através da análise do ponto de equilíbrio identificar a quantidade mínima de vendas que precisa para não obter prejuízo.
	A empresa Lindas Cadeiras Ltda. produz dois tipos de cadeiras: A simples e a executiva, para o acompanhamento da rentabilidades obtida com a venda desses produtos, a área de gestão de custos da empresa elaborou a seguinte estrutura:
	Cadeiras	Simples	Executiva	Total
	Quantidade produzida	2,600	1,750	4,350
	Matéria-prima	R$ 71,600	R$ 98,400.00	R$ 170,000.00
	Mão de obra direta	R$ 39,100	R$ 45,900.00	R$ 85,000.00
	Custos diretos (variável)	R$ 110,700.00	R$ 144,300.00	R$ 255,000.00
	Preço de venda	R$ 95.84	R$ 185.63	 
	Custos fixos	R$ 57,000.00	R$ 57,000.00	 
	Despesas fixas	R$ 98,000.00	R$ 98,000.00	 
	Custos + despesas fixas	R$ 155,000.00	R$ 155,000.00	 
	Calcule a margem de contribuição e o ponto de equilibrio de cada produto.
	Simples	Executiva
	Margem de
contribuição 	Margem de contribuição 
	Preço de venda	R$ 95.84	Preço de venda	R$ 185.63
	Custo variável unitário (CVU)	Custo variável unitário (CVU)
	MC. Un.	MC. Un.
	Ponto de equilíbrio	Ponto de equilíbrio
	Preço de venda	R$ 95.84	Preço de venda	R$ 185.63
	MC. Un.	MC. Un.
	Custos e despesas fixas no mês	Custos e despesas fixas no mês
	Ponto de equilíbrio	Ponto de equilíbrio
	Complete as informações da estrutura a seguir, que consolida as apurações anteriores.
	Simples	Executiva
	Receita (R$) 	R$ 249,184.00	R$ 324,852.50
	Custo variável (R$) 
	Margem de contribuição (R$) 
	Margem de contribuição (unit.) 
	Custos fixos + Despesas fixas (R$) 
	Resultado (MC - Custos e Despesas fixas)
	Preço de venda
	Custo Unitário
	Nº de unidades vendidas 
	Ponto de equilíbrio 
	PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO
	Os métodos de custeio são conjuntos de técnicas – ou modelos – inicialmente utilizados para determinar os custos de produtos e serviços, no sentido de possibilitar uma base para a precificação dos produtos e serviços e a apuração dos resultados, de forma segregada, ao final dos períodos. O Custeio Variável ou Direto (NASCIMENTO, 2001; MARTINS, 2003) é assim denominado pela sua característica principal, que é a de alocar aos produtos somente custos variáveis e/ou diretos. Desta forma, todos os custos fixos – ou indiretos – são tratados como despesas, e não alocados aos produtos. A utilização deste método é, normalmente, gerencial e tem uso bastante específico e, de certa forma, limitado. O Custeio Variável contraria os princípios contábeis e também as normas do fisco, pois, tanto a legislação societária quanto a fiscal exigem que todos os custos sejam atribuídos aos produtos, independentemente de fixos ou variáveis. 
	Absorção ou integral: O Método de Custeio por Absorção baseia-se no rateio de custos fixos e/ou indiretos aos produtos (MARTINS, 2003; LEONE e LEONE, 2004). Outra característica normalmente presente no Custeio por Absorção é a separação entre custos e despesas. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens produzidos, também chamado “custeio integral” é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade (aceito pela legislação). Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. O sistema de custeio por absorção pode ser com ou sem departamentalização. Para fins fiscais (Imposto de Renda), é obrigatório a utilização do custeio por absorção. O Custeio por Absorção foi adotado pela legislação brasileira com o advento da Lei n.
6.404 (BRASIL, 1976). Podem-se utilizar outros métodos de custeio que não, somente, o Custeio por Absorção, desde que sejam adaptáveis às leis e normas vigentes. Dentre os quais, destaca-se o Custeio Baseado em Atividades (ABC). As normas exigem que todos os custos de produção sejam alocados aos produtos e, conseqüentemente, aos estoques. Além disso, se restringem a determinar quais itens compõem custos e quais compõem despesas, numa visão eminentemente contábil e legalista.
	ABC: Permite melhor visualização dos custos. Criado para reduzir as distorções causadas pela arbitrariedade do rateio dos custos indiretos de fabricação.
Os direcionadores são: 
-De Recursos que identifica a maneira como as atividades podem consumir os recursos e serve para custear as atividades.
-De Atividades que identifica a maneira como os produtos consomem atividades e serve para custear o produto.
Os conceitos deste método podem ser definidos como: as atividades consomem os custos e os produtos consomem as atividades. Desta forma, todos os custos chegam até os produtos sem critérios de rateio e sim por direcionadores (KAPLAN e COOPER, 1998; COGAN, 1998; MARTINS, 2003; NAKAGAWA, 2001).
	Variável: O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício.
Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:
- O sistema de custo contábil (absorção ou integral); e
- Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis.
	Custeio padrão: O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar a eficiência da produção e conhecer as variações de custo.
Contribuição: representa em quanto o valor das vendas contribui para o pagamento das Despesas Fixas e também para gerar Lucro.

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