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PENAL - AULA 3

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DIREITO PENAL l – AULA CONTINUAÇÃO 2
O DIREITO PENAL está gerando um direito penal pan-penalismo. 
"ultima ratio” – intervenção mínima: Consiste em que o Estado do Direito só use a LEI PENAL no ultimo caso para resolução do conflito. O direito penal deve ser adotado por ultimo pelo Estado, essa é uma das suas características. 
Como o Direito Penal é uma violência para controlar a violência social, ele deve ser o ultimo a ser usado. A menos QUANDO NÃO FOR ENCONTRADO NENHUMA MAIS SOLUÇÃO EM OUTRO DIREITO, ENTÃO É POSSÍVEL USÁ-LO. 
"HOWARD: direito penal só deve intervir nos casos de ataques muito graves aos bens jurídicos mais importantes, e as perturbações mais leves da ordem jurídica são objeto de outros ramos do direito"
o principio não está expressamente escrito no ordenamento jurídico
devido ao princípios de fragmentariedade é que o direito penal só entra em ação por ultimo caso; 
 FUNÇÃO DA FRAGMENTARIEDADE: o direito penal não protege totalmente os bens jurídicos. Dar um reforço de tutela a bens que são importantes para a sequencia da sociedade: vida, segurança, administração pública, bens.
- SELEÇÃO DE BENS JURÍDICOS OFENDIDOS A PROTEGER-SE, SEJA DAS FORMAS DE OFENSA. FAZ UM REFORCO DE TUTELA, QUANDO ESSA AREA DE DIREITO SOFRE ALGO, ENTÃO O DIREITO PENAL PODE ENTRAR E AJUDAR NA PROTEÇÃO. 
 FUNÇÃO DA SUBSARIEDADE: o direito penal vem depois. Por isso a ideia de intervenção mínima. Ou seja, só depois que os outros remédios de direito agirem e não encontrarem solução para tal caso, que o direito penal vai entrar em execução. 
	- não se devem ser aplicadas penas muito fortes em casos que podem ser dissolvidos com punições mais "mansas”. Penalizar uma pessoa que roubou como uma pessoa que cometou homicídio. O principio da subsariedade do Direito Penal busca achar a forma menos lesiva e mais "correta” para a solução do caso. 
Lesividade: Evolução do direito penal que determina a impossibilidade da responsabilização criminal de condições existências. Não se pode ser criminalizado um ato natural das pessoas. Ex: como a forma de ser, a forma de pensar própria. 
O Direito penal não criminaliza coisas que as pessoas querem fazer com o próprio corpo, a própria vida. 
O direito penal somente criminaliza/pune condutas que vão contra os direitos de outras pessoas. Somente a partir do momento em que fere o direito de outra, que o direito penal pode ser utilizado. A partir do momento em que ocorrer lesividade de uma pessoa sobre a outra, o direito penal pode começar a trabalhar. 
O DIREITO PENAL NÃO CRIMINALIZA AS CONDIÇOES EXISTENCIAIS E CONDUTAS DE COMPORTAMENTO QUE NÃO ULTRAPASSEM AS PESSOAS. 
Seria o caso de que o direito só atinge a parte que praticou ou sofreu o ato, não atingiria terceiros; 
Quando a pessoa se auto lesiona para conseguir a aposentaria e etc, dentro tal alto com o próprio corpo, acaba gerando o crime. O Direito penal não criminaliza pensamento de tais atos. Exemplo, SUICÍDIO não é crime; Mas uma farsa para tentar adquirir um beneficio é (litigância de má-fé);
É necessário que a ofensa seja séria.
Também o principio que tem a função de não gerar penalidades ou crimes perante à Costumes das pessoas, atos tradicionais – talvez – não se tornariam crime;
Na intervenção mínima o direito vai lá e tutela, nesse principio é necessário que tenha uma violência contra o direito de tal pessoa.
"Só pode ser castigado aquele comportamento que lesione direitos de outras pessoas e que não é simplesmente um comportamento pecaminoso ou imoral"; 
Primeira: proibir a illcrimilla,ao de llIna atitllde illterna. – costumes não serao penalizados;
Segllllda: proibir a illcrimilla,ao de lima cOlldllta qlle Ilao- exceda 0 âmbito do próprio autor, a penalização não atingirá terceiros;
Terceira: proibir a incriminação de simples estados ou condições existênciais. 
Quarta: proihir a i/lcrimi/lar;ao de cO/ldutas desviadas que /lao afetem qualquer hem jurfdico. 
Humanidade: determina ao direito penal que ele não possa estabelecer penas muito cruéis as pessoas:
Para crimes comuns foram eliminados a pena de prisão perpetua, a pena de morte.
Condições humanas de viver a pena a qual a pessoa foi sancionada;
As pessoas humanas não podem sofrer punições que afiram aos direitos fundamentais delas (talvez, pensamento meu esse – direito a vida – foi excluída a pena de morte);
A pena nem "visa fazer sofrer o condenado", como observou Fragoso, nem pode desconhecer o réu enquanto pessoa humana, como assinala Zaffaroni',
Culpabilidade:
Repudio a qualquer espécie de responsabilidade pelo resultado, ou responsabilidade objetiva;
Somente o resultado de algo não pode punir uma pessoa. Ex: Construí uma casa para uma pessoa; a casa desmorona; se for responsabilidade objetiva, isso já faria eu pagar a pena, esse principio veda que isso ocorra. 
O princípio da culpabilidade deve ser entendido, em primeiro lugar, como repudio a qualquer espécie de responsabilidade pelo resultado, ou responsabilidade objetiva. É necessário que haja uma forma de culpar a pessoa por tal ato, sendo assim necessária a responsabilidade objetiva; 
A penalização só pode ser auferida a pessoa que realmente cometeu o ato. As penas não ultrapassam as pessoas que cometeram o crime. Se você fez, a penalização será sobre você e não sobre seu parente. 
SUBJETIVIDADE DA RESPONSABILIDADE PENAL: Basicamente é a necessidade de provas para que as pessoas possam realmente receber a culpa. Ou seja, A CULPA da pessoa é indispensável para a punição do crime. SEM CULPA = SEM PUNIÇÃO. “a culpabilidade não se presume”;
PERSONALIDADE DA RESPONSABILIDADE PENAL: Derivam daqui duas consequências: a INTRANSCENDENCIA E A INDIVIDUALIZAÇÃO da PENA. 
INTRANSCEDÊNCIA: Impede que a pena ultrapasse a pessoa que cometeu o crime. A Responsabilidade é sempre individual, cada pessoa recebera uma pena própria. Usa em questão a família do autor do crime. Pois quem deve pagar é ele e não seus sucessores.
INDIVIDUALIZAÇÃO: A pena a pessoa concreta deve fazer jus realmente ao crime que ela cometeu e também ser imposta corretamente a pessoa. Traduzindo, a pena deve ser aplicada de forma correta na pessoa correta. 
ßßA penalização só pode ser auferida a pessoa que realmente cometeu o ato. As penas não ultrapassam as pessoas que cometeram o crime. Se você fez, a penalização será sobre você e não sobre seu parente. 
Qualitativas e quantitativa

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