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PPNEUMOCONIOSE MARAVILHOSO

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ENFERMAGEM
BRUNA BEATRIZ GONÇALVES DA SILVA
JULIA HORN SCHERER
RUBENS ALMEIDA OLIVEIRA
DOENÇAS RESPIRATÓTIAS OCUPACIONAIS
Pneumoconiose e Asbestose
Porto Alegre
2019
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BRUNA BEATRIZ GONÇALVES DA SILVA
JULIA HORN SCHERER
RUBENS ALMEIDA OLIVEIRA
DOENÇAS RESPIATORIAS OCUPACIONAIS
Pneumoconiose e Asbestose
Trabalho apresentado para a disciplina Saúde do Trabalhador, pelo Curso de Enfermagem, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, ministrada pela professora Helena B. Toschi Cortez.
Porto Alegre
2019
Sumário
31 INTRODUÇÃO	�
42 Pneumoconiose	�
42.1 O que é Pneumoconiose?	�
42.2 Quais são os sintomas?	�
52.3 Qual o diagnóstico?	�
52.4 Qual o tratamento?	�
62.5 Quais as prevenções?	�
63 Asbestose	�
73.1 Quais os sintomas da asbestose?	�
73.2 Qual o diagnóstico?	�
83.4 Qual o tratamento?	�
83.5 Qual a prevenção?	�
84 Mesitelioma pleural e peritoneal	�
94.1 Quais os sintomas?	�
94.2 Qual o diagnóstico?	�
94.3 Qual o prognostico?	�
105 Proposta de intervenção organizada pelo grupo	�
105.1 Público-alvo	�
115.2 Objetivo	�
125.3 Composição e formação da equipe	�
125.4 Metodologia	�
145.5 Questionario 1.	�
14Conclusão	�
14Referencias	�
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1 INTRODUÇÃO
As doenças respiratórias ocupacionais no Brasil, embora muito frequentes, são pouco conhecidas do pela população. Os principais problemas adquiridos ou agravados em ambiente de trabalho devido à exposição a agentes específicos, como a poluição do ar, gases, fumos ou partículas nocivas são: asma ocupacional, rinite ocupacional, DPOC, câncer de pulmão e pneumoconioses, como a silicose. As doenças pulmonares de origem ocupacional são causadas pela inalação de partículas, névoas, vapores ou gases nocivos no ambiente de trabalho, a qual denominamos de agentes químicos e podem se agravar devido as características próprias do indivíduo, como herança genética, doenças preexistentes e hábitos de vida, como o tabagismo.
Toda poeira causa pnemoconiose? A resposta é não. Somente as partículas de tamanho microscópico com cerca de 1/5, 000 de uma polegada de diâmetro ou menor, é capaz de atingir os sacos mais pequenos de ar (alvéolos) nos pulmões. Ali, essas partículas de pó não podem ser removidas, e ao se acumular provocam uma cicatrização e espessamento dos pulmões chamada fibrose, as partículas maiores podem ficar retidas nas narinas ou nas grandes vias aéreas. Depois de um certo período os pulmões começam a perder a sua capacidade de fornecer oxigênio para o corpo.
2 Pneumoconiose
2.1 O que é Pneumoconiose?
É uma doença dos pulmões causada pela longa respiração de poeira, especialmente de minerais. A Pneumoconiose possui designações de acordo com o agente etiológico (tipo de poeira) como a doença do pulmão negro (pneumoconiose do trabalhador do carvão), silicose, asbestose, silicatose, talcose, siderose, estanose, baritose, pneumoconiose por poeira mista, antimoniose, pneumoconiose por rocha fosfática, beriliose, pneumoconiose por abrasivos, pneumopatia por metais duros e pneumoniconiose por hipersensibilidade e cada uma delas recebe um código na Classificação Internacional de Doenças (CID). Profissionais que trabalham em fabricas ou minas que estão exposto á Sílica livre, todas as fibras de asbesto ou amianto, poeiras contendo carvão mineral ou vegetal, silicatos variados, talco mineral, óxidos de ferro, estanho e antimônio, sulfato de bário, poeira de rocha fosfática, carbeto de silício, poeiras de metais duros e poeiras contendo fungos, proteínas de penas, pelos e fezes de animais estão exposto a pneumoconiose. Os dados epidemiológicos sobre pneumoconiose no brasil são escassos e referem-se a alguns ramos de atividades em situações focais, como por exemplo em Minas Gerais a asbestose tem um porcentual de ocorrência de 5,8% no setor fibrocimento (fabricação de telhas e caixas d’agua) e de ocorrência de 8,9% em ex trabalhadores no setor da indústria do amianto. (MINISTERIO DA SAUDE, 2006)
Estudos epidemiológicos apontam que a ocorrência de pneumoconioseses ainda é um problema mundial nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Nos países em desenvolvimentos conclui-se que as más condições de trabalho e a precariedade dos controles ambientais levem um maior risco de adoecimento.
2.2 Quais são os sintomas?
Geralmente, a doença leva entre 20 ou 30 anos para se desenvolver, e os trabalhadores levam um tempo para perceber os sintomas por que são muitos e podem ser confundidos com outras doenças ou mascarados pela automedicação. Os principais sintomas são tosse e dificuldade para respirar que vai aumentando com o decorrer do tempo, as complicações incluem enfisema e aumento do risco de tuberculose. Problemas cardíacos podem acompanhar o agravamento da doença, pois pulmões danificados fazem com que o coração trabalhe mais.
2.3 Qual o diagnóstico?
É avaliada a história ocupacional de exposição a poeiras, tempo de latência compatível, ou seja, o tempo que a pessoa foi exposta até o momento em que ela apresentou a doença, radiografia simples de tórax e testes pulmonares. É de suma importância que seja feito o diagnóstico precoce da doença nos serviços de saúde e nas empresas para afastar imediatamente o trabalhador de sua atividade e do ambiente que ele está exposto, isso dará um melhor prognostico da doença.
2.4 Qual o tratamento?
Não existe cura para a pneumoconiose, porque o pó não pode ser removido dos pulmões. Mesmo se pudesse, o dano causado aos pulmões de anos de reação inflamatória ao pó não pode ser desfeito. Exceto em uma forma leve chamada pneumoconiose simples, a doença é progressiva e incapacitante, único tratamento é evitar fumar e uma maior exposição a poeira, e para o tratamento de complicações. Mas para ter um tratamento eficaz e garantir maior qualidade de vida, deve-se evitar fumar cigarros e evitar a exposição à o tipo de poeira que causou a doença, receber tratamento imediato para resfriados e outras infecções respiratórias, realizar a vacina contra influenza (influenza) e pneumococo, evitar multidões onde as infecções podem se espalhar, realizar radiografias de tórax regulares para monitorar sinais de câncer associados ao amianto, receber oxigenoterapia e outras terapias respiratórias que podem facilitar a respiração, melhorar o estado nutricional.
2.5 Quais as prevenções?
Pneumoconiose pode ser evitada através da aplicação de níveis máximos permitidos de poeira nas minas e em outros locais de trabalho, e usando máscaras de proteção. Exames médicos regulares, incluindo radiografia de tórax para as pessoas em situação de risco, pode detectar pneumoconiose durante seus estágios iniciais, antes de se tornar incapacitante.
De acordo com a norma regulamentadora de segurança e medicina do trabalho- NR-7 – Portaria Ministério do Trabalho n◦ 3.214/1978 (BRASIL, 1978) a empresa deve manter acompanhamento radiológico e funcional periodicamente para todos os trabalhadores expostos a poeiras minerais.
Segundo o ministério da Saúde devem-se executar algumas ações como, higiene industrial, que tentam modificar o ambiente ocupacional tornando-o mais salubre, ações educativas e ações de controle médico da população trabalhadora exposta. Diversas são as medidas de higiene industrial que, auxiliadas pela engenharia de produção, podem levar ao controle de situações de risco inalatório na geração e disseminação de aerossóis. Essas medidas vão desde a simples umidificação do ambiente com lavagem constante do piso, evitando o levantamento secundário de poeira já sedimentada, e aspersão de névoas de água nos pontos de produção de poeira. Sistemas de exaustão localizada, que deve ser instalada contra o fluxo inalatório do trabalhador em seu posto de trabalho, devem ser instalados no ambiente de trabalho.
Ações educativas são de fundamentalimportância na prevenção primária e secundária das pneumoconioses. Informações sobre riscos envolvidos nos diferentes processos produtivos devem ser prioritária, tanto para empregadores como para trabalhadores. Programas preventivos dentro de empresas terão maior chance de sucesso com a ativa participação dos segmentos envolvidos. 
3 Asbestose
É uma condição pulmonar causada pela inalação de fibras de amianto (agente causador), que são muito finas e leves e as vezes não se filtram antes de chegar aos pulmões podendo causar várias doenças graves, incluindo câncer. Entre as pessoas com asbestose, o câncer de pulmão ocorre mais comumente em pessoas que também são fumantes, particularmente nas que fumam mais de um maço por dia. Amianto é o nome de um grupo de minerais que são constituídos por feixes de pequenas fibras compostas de silicatos de magnésio hidratados, é extraído da terra e tem sido amplamente utilizado nas indústrias de construção e produção, porque não é afetado pelo calor ou produtos químicos
O amianto deve ser quebrado em pequenos pedaços para ser inalado até os pulmões. Os profissionais que demolem edifícios com isolamento contendo amianto estão em maior risco, as pessoas que trabalham regularmente com o amianto estão em maior risco de desenvolver doença pulmonar. Quanto mais uma pessoa for exposta a fibras de amianto, maior o risco de ela desenvolver uma doença relacionada a este.
3.1 Quais os sintomas da asbestose?
Os sintomas da asbestose aparecem gradualmente e somente depois de grandes áreas do pulmão apresentarem cicatrizes que fazem com que o pulmão enrijeça, os primeiros sintomas são uma leve falta de ar e uma redução da capacidade para exercícios. Os fumantes que têm bronquite crônica além de asbestose podem apresentar tosse e chiado. Aos poucos, a respiração torna-se cada vez mais difícil. Em cerca de 15% das pessoas com asbestose, ocorrem falta de ar grave e insuficiência respiratória, podem apresentar os dedos em baqueta de tambor, que são um alargamento das pontas dos dedos das mãos ou dos pés e uma alteração no ângulo na região de onde segura. Se os pulmões estiverem seriamente lesionados, o coração pode ser submetido a um esforço excessivo, causando um tipo de insuficiência cardíaca.
3.2 Qual o diagnóstico?
Pessoas com asbestose geralmente têm a função pulmonar anormal e os médicos geralmente podem ouvir sons anormais, chamados creptos, escutando os pulmões com um estetoscópio. Em pessoas que têm histórico de exposição ao amianto, os médicos às vezes podem diagnosticar asbestose com uma radiografia ou uma tomografia computadorizada (TC) do tórax que mostra as alterações características. A biópsia pulmonar raramente é necessária para fazer o diagnóstico.
3.4 Qual o tratamento?
É uma doença que não tem cura e o tratamento consiste em me aliviar os sintomas com terapia com oxigênio, limitação da ingestão de sal e perca de peso para aliviar a insuficiência cardíaca, entre outros medicamentos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Se os sintomas forem graves, um transplante de pulmão pode ter um bom resultado.
3.5 Qual a prevenção?
A asbestose pode ser prevenida através da minimização de poeira e fibras de amianto no local de trabalho. Como as indústrias que utilizam amianto têm melhorado o controle da poeira, menos pessoas desenvolvem a doença atualmente. Normalmente, materiais que contém amianto em uma casa são uma preocupação apenas se os materiais forem ser removidos ou se a casa for ser reformada, ocasiões em que tais materiais devem ser removidos por profissionais treinados em técnicas de remoção segura. Fumantes que tenham estado em contato com o amianto podem reduzir o risco de câncer de pulmão parando de fumar e, provavelmente, devem fazer uma radiografia torácica anualmente. Vacinação pneumocócica contra a gripe é recomendada para pessoas que tenham estado em contato com o amianto para ajudar a proteger contra infecções às quais os profissionais podem estar mais vulneráveis.
4 Mesitelioma pleural e peritoneal 
O Mesotelioma é uma neoplasia do mesotélio, tecido de origem mesodérmica. Ele cresce preferencialmente sobre as superfícies serosas e atinge mais frequentemente a pleura, em 81% dos casos, o peritônio em 15%, e o pericárdio em 4%. Ocorre com maior frequência entre pessoas acima de 50 anos e é mais prevalente em homens que em mulheres. No caso do tórax, local mais comum do Mesotelioma maligno, o tumor envolve o pulmão e penetra nas fissuras interlobares encarcerando o órgão. É rara a penetração no parênquima pulmonar, seu período de latência é longo, normalmente acima de 30 anos
A incidência esperada do mesitelioma maligno para a população mundial é de 1 a 2 casos por milhão de habitantes ao ano, mas existe uma grande variação regional. Nos EUA, de 1975 a 2004, esta taxa do uso de amianto foi de 1 caso para 100.000 habitantes, sendo 1,9/100.000 para homens e 0,4/100.000 para mulheres
4.1 Quais os sintomas?
Os primeiros sintomas de mesotelioma não são específicos e muitas vezes são ignorados ou confundidos com outras doenças. A maioria das pessoas com mesotelioma apresenta sintomas alguns meses antes de ser diagnosticada a doença. Os sintomas do mesotelioma pleural podem incluir: Dor nas costas ou na lateral do tórax, falta de ar, tosse, dificuldade para engolir, rouquidão, inchaço na face e braços. Os sintomas do mesotelioma peritoneal podem incluir: Dor abdominal, inchaço no abdome, náuseas e vômitos e constipação. Os sintomas gerais do mesotelioma podem incluir: Febre, sudorese. Fadiga, perda de peso, coágulos sanguíneos e perda de apetite.
4.2 Qual o diagnóstico?
A maioria dos mesoteliomas é diagnosticada quando uma pessoa consulta um médico devido as sinais e sintomas que está apresentando. O diagnóstico definitivo é feito, principalmente, através de histopatologia, com material obtido por biópsia cirúrgica ou por agulha. O médico fará perguntas sobre o histórico clínico dos familiares do paciente para verificar possíveis fatores de risco e para entender melhor os sintomas. O mesotelioma pleural pode causar derrame pleural e o mesotelioma peritoneal pode causar ascite.
4.3 Qual o prognostico?
A taxa de sobrevida é utilizada pelos médicos como uma forma padrão para discutir o prognóstico de um paciente com câncer. A taxa de sobrevida em 5 anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico da doença. Na verdade, não se pode prever quanto tempo cada pessoa viverá, mas ajuda a entender a probabilidade do sucesso do tratamento. As taxas de sobrevida são baseadas em resultados anteriores de um grande número de pacientes que tiveram a doença, não sendo possível prever o que vai acontecer com cada paciente individualmente. Taxas de sobrevida para 2 anos é de 46% no estágio inicial e 17% em um estágio avançado da doença e a taxa de sobrevida para 5 anos é de 10% no estágio inicial e de 1% em estágio final.
5 Proposta de intervenção organizada pelo grupo 
Sabendo que a pneumoconioose é uma doença ocupacional que atinge os pulmões podendo levar a pessoa a ter dificuldades para respirar, organizamos uma proposta de intervenção onde o foco é o tratamento, a fisioterapia e a reabilitação respiratória que é um processo da fisioterapia onde pacientes portadores de enfermidades respiratórias podem minimizar seus sintomas. Muitas vezes o processo de reabilitação pode vir a ser monótono e repetitivo, acarretando na não aderência ao tratamento pelos pacientes, Tendo em vista isto, nosso grupo irá incluir no tratamento os Jogos Sérios que utilizam abordagens conhecidas da indústria de jogos para torná-los mais atraentes, ao mesmo tempo que oferecem atividades que são utilizadas para um propósito específico, ou seja, trazem a ideia de entretenimento e oferecem certos tipos de experiências, como aquelas voltadas ao aprendizado e ao treinamento e são alternativas para influenciar os pacientes a não desistir do tratamento, usando o lúdico e a diversão como atrativos.
5.1 Público-alvoEx- trabalhadores, homens e mulheres, entre 40 e 60 anos, pois são os mais acometidos pela doença devido ao contato com a poeira em seu local de trabalho, sendo ele em minas, em fábricas ou até mesmo em casa, desenvolveram a pneumoconiose e não estão aderindo corretamente ao tratamento. Residentes da cidade de Porto Alegre e região metropolitana, com horários disponíveis entre a manhã e a tarde. Abaixo um gráfico retirado do estudo das internações hospitalares por pneumoconiose no Brasil entre 1993 e 2003 que mostra a distribuição percentual por faixa etária em todo o período que foi estudado, e foi verificado que um pouco mais de 60% das internações por pneumoconiose ocorre em pessoas acima de 45 anos de idade, tendência esperada e que pode ser explicada pelo longo período de latência da doença e pelo próprio processo de adoecimento, em geral mais grave nos idosos, o que justifica nossa escolha por ser este nosso público-alvo.
5.2 Objetivo
Auxiliar na minimização dos sintomas da pneumoconiose e manter os pacientes focados no tratamento da doença. 
5.3 Composição e formação da equipe 
A equipe que vai realizar a intervenção é composta por três alunos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos- Unisinos, sendo eles: Bruna Beatriz Gonçalves da Silva, acadêmica de Enfermagem do quinto semestre; Julia Horn Scherer, acadêmica de enfermagem do quarto semestre e Rubens Almeida de Oliveira, acadêmico de enfermagem do quarto semestre. 
5.4 Metodologia
Trata-se de uma intervenção de ação para o tratamento de pneumoconiose. A intervenção será realizada no Espaço Unisinos, (Av. Nilo Peçanha, 1500- Boa Vista, Porto Alegre, 90470-260 Porto Alegre), no primeiro andar próximo a radio Unisinos. Reuniremos um grupo de 15 pessoas onde serão divididos em três subgrupos e cada integrante da equipe ficara responsável por auxilia-los nos exercícios e atividades que serão propostas. 
Primeiramente realizaremos uma apresentação da equipe, logo após será distribuído um questionário para ajudar a saber mais sobre o problema de respiração de cada indivíduo e como isso afeta sua vida (5.5), depois será explicado os exercícios focados na fisioterapia para a reabilitação respiratória, estes vão ser realizados durante 15 e 20 minutos. Antes de realizar os exercícios serão avaliados os sinais vitais de cada indivíduo. 
Os exercícios físicos serão aeróbios e de fortalecimento que consistem em melhorar a amplitude de movimento da caixa torácica, e fazer com que o padrão respiratório de cada indivíduo volte ao normal. Os exercícios realizados serão: caminhada; movimento de tronco (em pé ou sentado), exercícios com caneleiras e faixas elásticas. Para alivias a dispneia ao esforço serão realizadas algumas técnicas, como respiração diafragmática (respiração abdominal), freno labial inspiração nasal com a boca fechada seguida de uma expiração através dos lábios cerrados o máximo possível), regularização do padrão respiratório e postura de alivio da dispneia. 
Após os exercícios serão analisados os sinais vitais dos indivíduos novamente e por fim será demonstrado um jogo serio cujo objetivo é prender a atenção de todos e fazer com que eles não desistam do tratamento. O jogo demonstrado será o “I Blue it”, é um jogo plataforma desktop, desenvolvido pelo grupo SBGames em 2018 que conta a história da viagem do golfinho azul “Blue”. O nome do jogo faz referência ao ato de soprar (blow em inglês) e é um trocadilho com a expressão "you blew it!"(você estragou isso!), quando o jogador não respira adequadamente para o jogo. O objetivo é alcançar alvos e desviar de obstáculos para passar de fase, usando a respiração como controle para o personagem “Blue”.
 As regras são claras, o jogador deve capturar alvos (verdes) e desviar de obstáculos (vermelhos) para pontuar e passar de nível. O jogo digital se comunica com um dispositivo similar a um pneumotacógrafo (PITACO) que permite a captura do processo respiratório do jogador, onde inspirar sobre e expirar desce. Alvos estão relacionados com os picos de fluxo respiratório e os obstáculos com a duração da respiração. Dentro deste jogo estão dispostos 3 mini games, Bolo (cujo objetivo é assoprar as velas do bolo), Copo D’ agua (a proposta do jogo é executar um pico inspiratório no dispositivo para que o jogador beba a água do copo através de um canudinho, o jogo tenta trazer uma ação que é realizada na vida real, simples de assimilar o que deve ser feito) e frutas (o jogo traz a ação da frequência respiratória, inspiração seguida de expiração, para o jogador movimentar o pássaro que é o personagem no ambiente).
 (Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC)
Dando por encerrada as atividades, as pessoas serão dispensadas e iremos marcar novos horários depois de 5 dias para repetir os exercícios e realizar as evoluções de cada indivíduo o ajudando a manter os sintomas de sua doença controlados para garantir sua qualidade e longevidade de vida. 
5.5 Questionario 1.
Conclusão
Concluímos que nossa proposta de intervenção pode ter grandes resultados se for realmente aplicada a pacientes que estão em tratamento, buscando reduzir os sintomas das pneumoconioses e ter uma longevidade de vida. Este trabalho foi importante para abranger nosso conhecimento e compreender melhor a respeito das doenças respiratórias ocupacionais.
Referencias 
Exposição ao amianto e risco de câncer. Site do Instituto Nacional do Câncer. Disponível em: http: //www.cancer.gov/about-cancer/causes-prevention/risk/substances/asbestos/asbestos-fact-sheet. Atualizado em 1º de maio de 2009. Acesso em 13 de maio de 2019.
Amianto: efeitos sobre a saúde da exposição ao amianto. Website da Agência para Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças (ATSDR). Disponível em: http://www.atsdr.cdc.gov/asbestos/asbestos/health_effects. Atualizado em 1 de abril de 2008. Acessado em 13 de maio de 2019.
Doenças relacionadas ao asbesto na saúde do trabalhador, Brasil, 2007-2013. Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/02/2015-011---Asbestose.pdf. Acesso em: 17 de maio de 2019.
Pneumoconioses. Ministério da Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/06_0443_M.pdf. Acesso em: 17 de maio de 2019.

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