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05/09/16 1 CICLO HIDROLÓGICO E A AGUA SUBTERRÂNEA IMPORTÂNCIA • Deve-se conhecer os fluxos e a s caracter íst icas da ág ua tant o na superfíc ie como na subsuperficie; • Água – essencial para a vida e muitos processos geológicos; • Rio s – p rinc ipa is agent es de ero são (escu lp indo a pa isagem) e ssencia l a o intem per ism o, ag indo com o so lvent e do s minera is da s rochas e do so lo ou no transporte para longe dos materiais dissolvidos. • A infi ltraçã o da agua nos mate ria is superf icia is formam imen so s reservatórios subterrâneos. • Lubrif icante dos mater ia is envo lvido s em e scorr egamen to s e outro s movimentos de massa. • A água é vital para toda a vida do planeta; • Imensas quantidades de água são usadas nas industrias, agricultura, e abastecimento; EUA – 1950 – 1985: • triplicou o uso da água 129 bilhões para 341 bilhões de litros por dia. • 1990: quadriplicou 1,283 trilhões de litros por dia. • Parte se deve ao crescimento populacional. 05/09/16 2 • A hidrogeologia esta se tornando importante na medida que há um aumento de demanda, e poluição das águas superficiais. • Devemos entender: - onde encontrar água; - como se renovar os estoques; - não comprometer o abastecimento futuro. OS FLUXOS E OS RESERVATÓRIOS • É possível observar a água nos rios, lagos e oceanos. Mas é difícil observar as imensas quantidades de água armazenadas na atmosfera e no subsolo e os mecanismos pelos quais ela flui para esses locais de armazenamento e quando sai deles. • Quando a água da chuva infiltra, torna-se subterrânea – massa de água armazenada sob a superfície terrestre. • Cada lugar onde a água é armazenada constitui um reservatório. Principais reservatórios naturais da Terra: - Agua salgada 95,96% - Agua doce 4,04% Oceanos (1,4 x 109 Km3) Geleiras e gelo polar 2,97% (4,34 x 107 Km3) Aquíferos 1,05% (1,54 x 107 Km3) 05/09/16 3 • Quantidade de água – 1,46 bilhões de Km3. • Se cobríssemos o Brasil com uma lamina de água os estados ficariam submersos numa lamina de água com cerca de 145 Km profundidade. • A quantidade de água não se perde para o interior da Terra, nem para o espaço exterior. CICLO HIDROLÓGICO • Movimento contínuo da água de um reservatório para outro. (oceanos, atmosfera e continentes) • O movimento cíclico da água – oceano para atmosfera pela evaporação e de volta para a superfície pela chuva, e então para os rios e aquíferos por meio do ciclo hidrológico. Figure 13.2 The Hydrologic CycleThe Hydrologic Cycle 05/09/16 4 Limites de Temperatura (mudança de estado da água) - Liquido (água) - Gasoso (vapor de água) - Sólido (gelo) Calor externo (Sol) controla o ciclo h idrológ ico (evaporação) minúsculas gotas condensadas-nuvens. Redução de temperatura ocorre precipitação como chuva ou neve. (oceanos e continentes) • Parte das águas encharca os solos e sub solo (infi ltração) processo pe lo qua l a água penetra na rocha ou solo pelos espaços das juntas, poros entre partículas. • Parte da água evapora atravésdo solo superficial; • Parte é absorvida pelas raízes das plantas. • Transportada para as folhase retorna para a atmosfera por meio da transpiração (liberaçãodo vapor de água pelas plantas) • Outra parte retorna a superfície pelas nascentesque jorram para rios e lagos. • O que não infiltra escoa superficialmente (rios e lagos). • ESCOAMENTO SUPERFICIAL (RUNOFF) – Quantidade de água que flui sobre a superfície em direção ao oceano. • Neve se converte em gelo (água pelo degelo ou sublimação – transformação de um sólido em gás / gelo – vapor de água) • Superfície continental ganha água pela precipitação e perde a mesma quantidade pela evaporação e escoamento superficial. 05/09/16 5 • Pessoa – 200 litros dia, • EUA – 6.000 litros dia (considerando todos os setores) • Industria – 38% • Agricultura – 43% • Uso domestico EUA 2xmaior que Europa (350% mais caro) Califórnia • 85% irrigação • 10% municípios – tornou-se extremamente cara (+baratos já foram utilizados) custo ambientais, indenizações, etc. • 5% indústria • Uso de barragens, reservatórios • Ar carregado de umidade ascende nas altas montanhas resfria-se e a chuva precipita na encosta frontal ao vento. (ar aquece do outro lado) • Ar quente diminui a umidade do ar. • As Secas – período de meses ou anos em que a precipitação é muito mais baixa que o normal. • Em regiões secas, a precipitação é perdida pela evaporação e infiltração. 05/09/16 6 Figure 13.3 Formation of Rain Shadow DesertsFormation of Rain Shadow Deserts Moisture laden winds come onshore. HIDROLOGIA E O ESCOAMENTO SUPERFICIAL Cerca de 70 grandes rios carregam a metade do escoamento total do planeta, outros milhões de rios carregam a outra metade. Vazões de alguns dosmaiores rios. • Rio Amazonas – 175.000 m3/s • La Plata – 79.300 m3/s • Congo – 39.600 m3/s • Yangtze – 21. 800 m3/s • Brahmaputra – 19.800 m3/s • Terra s úm ida s (ba nha do s) t ambém a tuam como de pó sit os de armaze nagem do e scoam ento supe rficial. Se for em gr andes , e le s podem abso rver influxos de cur ta du ração da s p rincipa is chuvas r etendo parte da água (de outro modo, extravasaria das margens dos rios). • Rese rvatór io s – a judam a suavizar o s efei to s das va riações sazona is ou anuais ajudando a controlar as inundações. • A destr uiçã o de terra s úmidas – ameaça a div ers ida de b io lóg ica e podem causar inundação. 05/09/16 7 Figure 13.5 HIDROLOGIA E O CLIMA • Hidrologia local – quantidade de água existente numa região e forma como flui de um reservatório para outro. • É mais importante que hidrologia global. • Forte influência do clima (temperatura e precipitação) • Regiões quentes – chuvas o ano todo e estoque abundante. • Regiões áridas – chuvas raramente. • Regiões frias – água do degelo (neve e geleiras) • Aumento do nível do mar – água subterrânea poderá se tornar salgada (invasão dos aqüíferos) • aquecimento global 05/09/16 8 • Umidade relativa – quantidade de vapor de água no ar, expressa como uma porcentagem da quantidade total de água que o ar poderia suportar numa dada temperatura, se estiver saturado. • Ex.: 50% e temperatura de 15°C (quantidade de umidade do ar é a metade da quantidade máxima que o ar poderia carregar a 15°C ) • Ar quente pode carregar muito mais vaporde água que o ar frio gotas condensadas formam nuvens (gotas de água visíveis). • Aumentando as gotas, ficam pesadas demais e caem como chuva. ÁGUA SUBTERRÂNEA • Forma-se quando as gotas de água se infiltram no solo e em outros materiais. • Ela é extraída pela perfuração de poços e bombeamento para a superfície. • Um bom estoque de água é encontrada em camadas de areia e arenito. • Aquíferos: camadas que armazenam e transmitem a água subterrânea em quantidade suficiente para o abastecimento. • 25,9% de toda água doce – subterrânea. • Poços ou olho d’agua (evidencia domovimento da água) • Movimento da água através do solo e da rocha • Com exceção das cavernas não existem grandes espaços abertos para piscinas ou rios de água subterrânea. 05/09/16 9 TIPOS DE AQUÍFEROS Aquífero Não Confinado: Camada permeável que se estende até a superfície, consiste numa zona não saturada separada de uma zona saturada pelo nível do lençol freático. Aquífero Confinado: A camada permeável está abaixo ou dentro de uma camada menos permeável (aquiclude) Figure 13.8 Unsaturated Zone:Unsaturated Zone: Pores include both air and water Saturated Zone:Saturated Zone: Pores filled with water Groundwater Table Unconfined AquiferUnconfined Aquifer • Espaço d isponíve l p ara ág ua ( por os en tre os grã os – so lo) fraturas – substrato rochoso. • Maiores espaços em arenitos e calcários. • Em alguns arenitos a porosidade pode chegar a 30%. • A porosidade é mais alta em sedimentos e rochas sedimentares (10 – 40%) • Rochas ígneas e metamórficas (até 1 – 2%) • Solos e camadas de areia e cascalho soltos – 40% 05/09/16 10 • POROSIDADE: quant ida de de e spaço por oso na s r ocha s, no s solos ou em sedimentos. A por os ida de depende do tamanho e da fo rma do s gr ão s e de como e les estão empacotados. Mais aberto o empacotamento, mais espaço dos poros. • PERMEA BILIDADE – capacida de que um sól id o t em de deixa r que um flu ido atravesse seus poros. Depende da forma dos po ro s e do quã o to rtuoso é o cam inho que a água deve percorrer para passar através do material. Figure 13.7 PorosityPorosity varies withvaries with % Cement% Cement SortingSorting FracturingFracturing Figure 13.7 Porosity Porosity Varies with %Varies with % CementCement 05/09/16 11 Figure 13.7 Porosity Porosity Varies withVaries with SortingSorting Figure 13.7 MORE POROUS LESS POROUS Fractured ShaleFractured Shale UnfracturedUnfractured ShaleShale Porosity Porosity Varies withVaries with FracturingFracturing Porosity and Permeability of Porosity and Permeability of Different Aquifer TypesDifferent Aquifer Types Table 13.2 Type of AquiferType of Aquifer PorosityPorosity PermeabilityPermeability GravelGravel Very HighVery High Very HighVery High CoarseCoarse-- to fine sandto fine sand HighHigh HighHigh FineFine--grained sand & siltgrained sand & silt ModerateModerate Mod Mod -- LowLow Sandstone, mod. cementedSandstone, mod. cemented Mod Mod -- LowLow LowLow Fractured ShaleFractured Shale LowLow LowLow Metamorphic RocksMetamorphic Rocks LowLow Very LowVery Low UnfracturedUnfractured ShaleShale Very LowVery Low Very LowVery Low Tipo de Aquífero Cascalho Areia Grossa Areia Fina e Silte Arenito Xisto Fraturado Rochas Metamórficas Xisto não Fraturado 05/09/16 12 • Um reservatório deve ter alta porosidade (reter água) e alta permeabilidade (fácil bombeamento). • zona não saturada • nível freático • zona saturada Nível do Lençol Freático • O topo da zona saturada da água subterrânea; • O nível que a água irá alcançar em um buraco; • O nível que a água alcançará em um aquífero não confinado Figure 13.9 Dynamics of an Unconfined AquiferDynamics of an Unconfined Aquifer in a Temperate Climatein a Temperate Climate 05/09/16 13 Figure 13.9 During the Wet Season…During the Wet Season… Figure 13.9 During the Dry Season…During the Dry Season… Figure 13.10 Confined AquiferConfined Aquifer Recharge Area:Recharge Area: where the confined aquifer is recharged by infiltration Pressure Surface:Pressure Surface: Height to which water will rise in the confined aquifer Flowing Flowing artesian wellartesian well 05/09/16 14 • A Área de Recarga no Aquífero Confinado é a área onde a chuva entra no aquífero. • A pressão de superfície é o nível que a água irá alcançar em um aquífero confinado • Lençol Freático: nível que a água alcança num aquífero não confinado • Superfície de Pressão: nível que a ;agua al cançará num aquífero confinado. • Se a superfície de pressão está acima do solo , a agua escoará livre para fora da terra. Pressure SurfacePressure Surface Ground SurfaceGround Surface Flowing artesian wellFlowing artesian well Figure 13.10 05/09/16 15 Figure 13.11 Perched Water TablePerched Water Table Figure 13.12 Formation of a Cone of DepressionFormation of a Cone of Depression Figure 13.18Figure 13.18 The Winter Park Sinkhole, FloridaThe Winter Park Sinkhole, Florida 05/09/16 16 Figure 13.14 Dynamics of the Dynamics of the Saltwater Saltwater -- Fresh Water InterfaceFresh Water Interface • quando um buraco é perfurado abaixo da superfície freática a agua da zona saturada flui para ele até atingir o mesmo nível. • Movido pela força da gravidade. • Parte da água move-se para os níveis inferiores até atingir a superfície freática. • Recarga – infiltração da água. • Rios influentes – rios que recarregam a água subterrânea. • Descarga – saída da água subterrânea para a superfície. • Rio efluente – redução da água subterrânea. 05/09/16 17 AQUÍFEROS • Não confinados – percola através de permeabilidade mais ou menos uniforme que se estendem até a superfície. (altura = superfície freática) • Aquicludes – camadas impermeáveis (aquíferos confinados) • Aquífero artesiano – sob pressão. Balanço • Superfície freática desce – estações secas, sobe – períodos umidos. • Aumento da descarga (bombeamento) – desequilíbrio • Bombeamento mais rápido (recarga) cria cone de depressão. • Bombeamento excessivo (abatimentos) (dolinas) • Subsidência pelo excesso de bombeamento. • Intrusão salina • Aquecimento global • Água doce – 1,00g/cm3. • Água salgada – 1,02g/cm3. • Velocidade do fluxo da água subterrânea • Afeta descarga e recarga • Move-se lentamente 05/09/16 18 Lei de Darcy • Uma equaçãopara calcular a taxa de fluxo da água subterrânea. • 𝑄= 𝐴(𝐾 × () ) • Q= volume de água; • A = secção transversal do fluxo; • K= permeabilidade (cond. Hidráulica); • h= distância vertical; • l = distância percorrida pelo fluxo. Figure 13.15 Darcy’s LawDarcy’s Law Figure 13.20 Some Human Activities that Can Some Human Activities that Can Contaminate GroundwaterContaminate Groundwater 05/09/16 19 Figure 13.21 Water in the Continental CrustWater in the Continental Crust Figure 13.22 Hydrothermal Systems Hydrothermal Systems Water enters the ground Water enters the ground by infiltrationby infiltration Heated water Heated water begins to risebegins to rise Hot Springs:Hot Springs: form when form when heated groundwater heated groundwater reaches the surfacereaches the surface Geysers:Geysers: form where a form where a complicated plumbing complicated plumbing system allows steam system allows steam pressure to be built up, pressure to be built up, causing intermittent causing intermittent eruptions eruptions
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