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Aulas Microbiologia Humana 1 unidade

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 Microbiologia - T 1
Introdução
 Histórico
Classificação dos microorganismo
 Protistas eucariotas
 - Algas
 - Protozoários
 - Fungos
 - Mixomicetos
 
 
 
 
Procariotas
 
 - Bactérias
 
 - Cianobacterias
 - Arqueobacterias
Vírus
 
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Postulados de Henle e Robert Kock
Henle
1- O agente etiológico deveria ser encontrado com constancia no doente
2- Devia ser possível isola-lo e, com tal agente isolado reproduzir experimentalmente a doença.
Robert Kock
 1- O mesmo patogeno deve estar presente em todos os casos da doença
 2- o patogeno deve ser isolado do hospedeiro doente e crescer em cultura pura
 3-O patogeno da cultura pura deve causar a doença quando inoculado em um animal delaboratorio saudável e susceptível.
 4- O patogeno deve ser isolado do animal inoculado e deve-se demostrar que naquele é o microorganismo original.
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Citologia bacteriana
parede celular
Membrana citoplasmática
Cápsula
Citoplasma
Núcleo
organelas
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Morfologia bacteriana
 Cocos
 
 - diplococos
 - estreptococos
 - estafilococos
 - sarcina
 - micrococos
 
 Bastonetes ou Bacilos
 Exemplos: Corynebacterium, Escherichia coli, Serratia Bacilus
 
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Morfologia bacteriana
 Espirilos
 Exemplo: Vibrião, Espirilo, Espiroquetas, Leptospira, 
 Borrelia, Treponema.
 Formas pleomorficas 
 
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Organelas
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Organelas
Flagelos: são apêndices compostos inteiramente de proteínas e é um órgão de locomoção.
 
Quanto a disposição são classificados em
Atriquia
Monotriquia
Lofotriquia ( um tufo em uma ou em ambas extremidades)
Anfitriquia (um em cada extremidade)
Peritriquia ( em volta do corpo)
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Reações tintoriais
Coloração de Gram
Coloração de Ziehl
 
Esporulação
 Introdução
 - forma de vegetativa
 - forma de resistência
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Esporulação
Mecanismo de formação do esporo
 - condensação da cromatina no lugar correspondente ao pre-esporo
 - formação de septo transversal que isola o pre-esporo
 - formação de membrana própria
 - maturação e elaboração de envoltórios adicionais
 - liberação do esporo com seu invólucro de varias camadas ( córtex, capa, exosporium
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Esterilização e desinfecção
Antissepsia e assepsia
Esterilização por meios físicos
Calor
 Seco
 Úmido
Filtração
Pasteurização
Tindalização
Autoclavação
 
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Desinfecção
Desinfecção por meios químicos
 Álcool
 Hipoclorito de sódio
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Fisiologia bacteriana
 Nutrição 
 - fonte de carbono
 - fonte de nitrogênio
 - fonte de energia
 Classificação
 - quanto a fonte de carbono e nitrogênio
 Autotrófica
 Heterotróficas
 
 -quanto a fonte de energia
 Litotrofica
 organotrofica
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Fisiologia bacteriana
Bactérias autotróficas quimiossinteticas
 Ex: Bactérias nitrificantes (oxidação da amônia)
2NH3+3O2 = 2H2O+79 CAL (NITROSSOMONAS)
HNO2+O= HNO3 +21,6 CAL (NITROBACTER)
BACTERIAS AUTOTROFICAS FOTOSSINTETICAS
 Ex: sulfobacterias purpurinas ou verdes
 Van Niel demostrou que estas bactérias reduzem o CO2 a carboidrato graças a uma oxidação simultânea do H2S.
A fotossíntese pode ser relacionada a equação geral:
2RH2+CO2 = CH2O + H2O + 2R
 
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Fisiologia bacteriana
No caso das plantas superiores R=O e nas sulfobacterias R=S
 2H2O + CO2= CH2O +O2+ H2O
 2H2S+CO2= CH2O+S2+H2O
Fatores de crescimento
 São substancias essenciais ao metabolismo bacteriano que elas são incapazes de sintetizar
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Fisiologia bacteriana
Reprodução bacteriana
 - Cissiparidade ou bipartição
Curva de crescimento bacteriano
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Fisiologia bacteriana
Respiração
 Bactérias em relação ao O2
 - aeróbia
 - anaeróbia
 - anaeróbia facultativa
 - microaerofilas
Mecanismo da respiração
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Genética bacteriana
Fundamentos físicos da hereditariedade 
 - Hereditariedade ou estabilidade do tipo
 -Variedades hereditárias
O cromossomo procariota
 - a estrutura da molécula de DNA é composta por uma dupla hélice por duas hastes complementares de polinucleotideos, nas quais as bases purínicas e pirimidínicas estão dispostas ao longo de uma estrutura básica constituída de dexoridose e grupamentos fosfato alternadamente. As duas hastes são mantidas juntas por pontes de hidrogênio entre as hastes vizinha ( A T- GC)
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Genética bacteriana
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Genética bacteriana
Replicação do cromossomo
Função
ALTERAÇÕES GENOTIPICA E FENOTIPICA
Genótipo : conjunto de informações contidas no genoma celular e representa o total de potencialidades dessa célula
Fenótipo : Conjunto de características que são manifestadas pela célula em um dado momento, dependendo das condições ambientais em que ela se encontra
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Genética bacteriana
Mutação
_ é qualquer alteração na seqüência de nucleotídeos de uma molécula de DNA.
Classificação
Substituição
Deleção
Inserção
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Genética bacteriana
Mutação 
 
 GCC AAG CATA
 ala lis his
 
 substituição deleção inserção
 GCC AAG CTA A GCC AAG ATA GCC GAA GCA TA 
Ala his arg ala glu ala ala lis ala
A mutação espontânea é um fenômeno raro e incide numa taxa de apenas uma célula em 100 milhões.
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Genética bacteriana
Transformação intercelular e recombinação genética bacteriana
Transformação: ocorre quando uma bactéria receptora capta DNA solúvel liberado no meio por bactérias doadoras. A maioria das bactérias é capaz de capturar DNA quando se encontra em estado fisiológico especial, chamado de estado de competência.
Transdução por bacteriófago
Conjugação mediada por plasmideo
 Plasmideo
 Fatores sexuais
 Fatores COL
 Fatores de resistência
 Plasmideo das betalactemases
 plasmideo de virulência
 
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Transdução
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Antimicrobianos
Histórico
 Prontosil- sulfanilamida
 Penicilina
 Estreptomicina
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Antimicrobianos
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Antimicrobianos
TOXICIDDE SELETIVA
 DESCOBERTA E ELABORAÇÃO
 DE UM AGENTE ANTIMICROBIANO
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Antimicrobianos
Agentes antimicrobianos
Classificação
 - pela ação
 - pelo sitio alvo
 síntese da parede celular
 síntese de proteínas
 síntese de acido nucléicos 
 função da membrana celular 
 - pela estrutura química 
 
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Antimicrobianos
Resistência aos agentes antimicrobianos
 Mecanismo da resistência
 -Alteração do sitio alvo
 - Alteração do acesso ao sitio alvo
 - Produção de enzimas que modificam ou 
 destroem o agente 
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Antimicrobianos
Antimicrobianos X Mecanismo de resistência
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Antimicrobianos
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Antimicrobianos
 Beta lactâmicos
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Beta- lactâmico
Mecanismo de ação
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Susceptibilidade bacteriana aos
Beta-lactâmicos
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Sitio de ação
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Resistência bacteriana
Alteração do sitio alvo
Alteração no acesso ao sitio alvo
Produção de beta-lactamase
Glicopeptideos
 Vancomicina
 Teicoplamina
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Antimicrobianos
Inibidores da síntese protéica
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Aminoglicosideos
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Aminoglicosideos
Mecanismo de ação: inibem e destroem por interferir
com a ligação do formilmetionil-tRNA impedindo a formação dos complexos de iniciaçao
 Toxicidade: Nefrotoxicos e ototoxico, alem de janela terapêutica pequena
 Absorção: não são absorvidos por mucosa
 Distribuição: não tem boa penetração nos tecidos e ossos tampouco atravessam a barreira hemato-encefalica
 Excreção: Via Urinaria
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Resistência bacteriana aos aminoglicosideos
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Aminoglicosideos
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Antimicrobianos
Tetraciclinas
Estrutura
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Mecanismo de ação: inibem a síntese protéica ao impedir a ligação do novo aminoacil de transferência nos sítios aceptores nos ribossomos. Esta ação não é seletivamente tóxica para os procariotas e se baseia na absorção muito maior palas células bacterianas.
 Toxicidade: supressão da flora bacteriana normal do intestino, interferência com o desenvolvimento ósseo e escurecimento dos dentes em fetos e crianças ate 08 anos
 Absorção: via oral e a doxiciclina é mais completamente absorvida que a tetraciclina, oxiciclina e clortetraciclina
 Distribuição: são bem distribuídas e atingem concentrações terapêuticas no interior das células eucarióticas conbatendo bactérias intracelulares
 Excreção: Via Urinaria
 
 Resistência: os genes da resistência estão nos tranposons e na presença da tetraciclina ocorre a indução de novas proteínas de membrana citoplasmática. Os mecanismos precisos são obscuros.
Tetraciclinas
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Aminoglicosideos
Cloranfenicol
Estrutura e resistência
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Mecanismo de ação: bloqueia a ação da peptidil-transferase impedindo a síntese de ligação peptídicas. A ação é seletivamente mais eficiente para as bactérias devido afinidade maior com transferase da subunidade 50s do ribossomo bacteriano. A transferase dos mamíferos esta na subunidade 60s.
 
 Toxicidade: ocorre a nível de medula óssea pela inibição dos ribossomos mitocôndrias. Os nitrobenzenos são supressores da medula óssea e a molécula do cloranfencol é estruturalmente semelhante.
 Absorção: via oral mas pode ser utilizada por via endovenosa e preparações para uso tópico
 Distribuição: Distribui-se bem por todo organismo e tem ação intracelular.
 Excreção: via urinaria conjugado ao acido glicurônico sob forma inativa
 Resistência: inativação da droga catalizada pelas acetil-transferases do cloranfenicol produzidas por bactérias resistentes
Cloranfenicol
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Antimicrobianos
Macrolideos
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Mecanismo de ação: liga-se ao rRNA 23s na subunidade 50s do ribossomo e bloqueia o passo de trnslocação na síntese protéica, impedindo a liberação de tRNA.
 Toxicidade: baixa com relatos de náuseas e vomito após a administração oral.
 Absorção: via oral e endovenosa
 Distribuição: bem distribuída no organismo e tem ação em bactérias intracelulares
 Excreção: concentrada no fígado e excretada na bile
 Resistência: alteração no rRNA 23s alvo pela metilação de dois nucleotídeos adenina no RNA. A enzima metilase é mediada por plasmideos
Macrolideos
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Antimicrobianos
Inibidores da sintese do acido nucleico
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Sulfonamidas
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sulfonamidas
Mecanismo de ação
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Mecanismo de ação: conpetem com o PABA pelo sitio ativo da diidopteroato sintetase
 Toxicidade: baixa toxicidade mas pode haver erupções e supressão medular
 Absorção: via oral e endovenosa
 Distribuição: boa distribuição tecidual e metabolizada no figado
 Excreção: via urinaria
 Resistência: os gens mediados por plasmideo codificam sintese alterada da diihripteroato sintetase que apresenta baixa afinidade com a sulfonamida.
Sulfonamidas
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Mecanismo de ação: impede a sintese do acido tetrahidrofolica(THFA) ao inibir a hidrofolato redutase 
 Toxicidade: em conbinação comsulfametoxazol pode provocar neutropenia, vomito e nauseas.
 Absorção: via oral e endovenosa
 Distribuição: boa distribuição tecidual 
 Excreção: via urinaria
 Resistência: os gens mediados por plasmideo codificam sintese alterada da diihrofolato redutases que apresenta baixa afinidade com a sulfonamida.
Sulfonamidas
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Quinolonas
Estrutura
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Quinolonas
Mecanismo de ação
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Mecanismo de ação: inibe a atividade da DNA girase e portanto impedem o superenrolamento de cromossomo bacteriano. Como consequencia as bacterias não conseguem conpactar seu DNA na celula. 
 Toxicidade: pertubações gastrointestinais e mais raramente neurotoxicidade e fotossensibilidade.
 Absorção: via oral 
 Distribuição: as quinolonas são bem absorvidas pelo trato gastrointestinal.
 Excreção: via urinaria
 Resistência: mediana por cromossomo que codifica alteração na subunidade da estrutura da girase resultando em menor afinidade pela droga e ou alteração depermeabilidade resultando em menor absorção.
Quinolonas

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