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ESTUDO DIRIGIDO – ÉTICA E PSICOLOGIA
O que é Ética? Diferenças e semelhanças entre ética e moral.
Ética é a vertente da ciência que estuda a moralidade. Vem do grego ethos ou caráter, índole, temperamento, disposição física e psíquica do indivíduo, Refere-se àducação do caráter dos indivíduos em vitas da felicidade (vida política)
Moral - vem do latim mores - costumes estabelecidos por uma sociedade como normas, regras e valores que determinam o comportamento de seus membros. Conduta em sociedade.
DIFERENÇAS:
	ÉTICA
	MORAL
	- O que é autônomo (busca racional do bem, da felicidade)
- Sujeito racional e livre
	- O que é normativo (estabelecido pela sociedade)
- Imposto pelo exterior ao indivíduo
IGUALDADES:
	ÉTICA
	MORAL
	- CAUSA: disposição do indivíduo de colocar um término à violência.
- Campo de realização: práxis
- Agente, ato e finalidade da ação são iguais.
- A teoria visa a explicação e a práxis opera no campo do possível (depende da ação dos humanos)
	- CAUSA: disposição da sociedade de colocar um término à violência.
- Campo de realização: práxis
- Agente, ato e finalidade da ação são iguais.
- A teoria visa a explicação e a práxis opera no campo do possível (depende da ação dos humanos)
Estudar detalhadamente o Código de Ética.
O que são princípios morais e quais são suas características?
Princípios morais são princípios de valores (honestidade, bondade, respeito, virtude etc) e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual. 
É normativo e imposto do exterior. Os Princípios morais são relacionados ao grupo social ao qual o sujeito faz parte. Relacionado a aspectos sociais. Variam ao longo do tempo.
Entender a importância da ética na atuação do psicólogo.
Na prática profissional de psicólogo, a ética não é externa, separada, e sim a substância que define as ações do psicólogo.
O conhecimento e uso de técnica sem o posicionamento ético são práticas esvaziadas que podem ser repetitivas e redutoras e, assim, produtoras de modos de subjetivação homogêneos e massificados.
Ler o texto sobre Psicologia Moral e responder:
O que é a Psicologia Moral e o que estuda?
Psicologia Moral é a Psicologia que se ocupa dos pontos em comum entre as teorias, e que se relacionam à moral e à ética, é a concordância que determinados tipos de comportamentos, como a crueldade, a perversão sexual e a agressão fortuita representam formas dissonantes de comportamentos sociais e requerem medidas preventivas para evitar suas ocorrências, além de combatidas suas manifestações.
O objetivo da Psicologia Moral é procurar os fundamentos, decorrentes ou não de convenções, que tornem o respeito, a responsabilidade e a convivência social pacífica e harmônica objetivos de todos. 
A Psicologia Moral traz a questão do comprtamento moral, mas também os aspectos afetivos que afetam as relações.
O julgamento não é isento, pois depende do quanto estou envolvido na situação.
O que se entende sobre “vida boa”?
“Vida boa” é a perspectiva ética adotada pelo indivíduo. “Vida boa” é elemento central da ética, relaciona-se à expansão de si próprio, tem a ver com dar um significado à nossa existência. 
O que se entende sobre o sentido da vida?
As reflexões sobre a “vida boa” incidem sobre o sentido da vida. É a expansão de si mesmo.
Criar um quadro com as características das fases do desenvolvimento moral de Kohlberg.
	NÍVEL I - Pré-convencional
(2 a 6 anos + ou -)
	A criança interpreta as questões de certo e errado, bom e mau, em termos das consequências físicas ou hedonistas da ação. Toda ação punida é vista como má, e toda ação premiada é moralmente correta. A obediência é para evitar o castigo, a punição, ou para satisfazer desejos e interesses estritamente individualistas.
	
NÍVEL II - Convencional
(idade escolar)
	
O justo e o injusto não se confundem mais com o que leva à recompensa, ou o castigo, à punição. Se define pela conformidade às normas sociais e morais vigentes. Assim, o indivíduo que está no nível de moralidade convencional é aquele que procura viver conforme as regras estabelecidas, com o que é socialmente aceito e compartilhado pela maioria, respeitando a ordem estabelecida. Portanto, há uma tendência a agir de modo a ser bem visto aos olhos dos outros, para merecer estima, respeito e consideração.
	
NÍVEL III - Pós-Convencional
(adolescência)
	
Valor moral das ações não está em conformidade às normas e padrões morais e sociais vigentes; está vinculado aos princípios éticos universais, tais como o direito à vida, à liberdade e à justiça. Portanto, as normas sociais são entendidas na sua relatividade, cuja finalidade é garantir que estes princípios sejam respeitados. Caso isto não aconteça, as leis devem ser transformadas e até desobidecidas (relativização das leis). Neste nível, a sociedade não teria sentido se não estivesse a serviço desses direitos individuais fundamentais, que sejam universlizáveis, reversíveis e prescritivos ( os direitos e deveres existem mas podem ser desobedecidos).
A partir da leitura do texto a seguir, assinale as principais ideias de Aristóteles em relação à: 
O sentido da felicidade - Aristóteles traz de maneira contraditória os conceitos de felicidade e razão. A racionalidade é a busca do equilíbrio. A gente vive para ser feliz, sendo racional, usando a prudência, sem cair nem para a falta, nem para o excesso.
Prudência - uma virtude que é condição de todas as outras e presente em todas elas. Capacita o homem a, em todas as situações, ser capaz de julgar e avaliar qual a atitude e qual a ação que melhor realizarão a finalidade ética, ou seja, qual a atitude mais adequada.
Excelência - uma das virtudes da alma humana e é uma atividade racional. ‘Arete’ ( a virtude ou excelência ética).
Covardia - o extremo da falta de coragem (uma das virtudes). O covarde é aquele que tudo teme e o corajoso não é o que nada teme, mas o que age com equilíbrio, de acordo com a prudência e a moderação.
Revisar os cuidados éticos em relação à avaliação psicológica. (ver o Código de Ética)
Quais são as principais ideias de Kant sobre ética e moralidade. 
Para entender a filosofia moral de Kant, é crucial entender antes de tudo o problema com o qual ele, como outros pensadores da época, estava tentando lidar. Desde tempos imemoriais, as crenças e práticas morais das pessoas foram baseadas na religião. Escrituras como a bíblia ou o Alcorão estabelecem regras morais que foram pensadas para serem transmitidas por Deus: Não mate. Não roube. Não cometa adultério, e assim por diante. O fato de as regras terem vindo de Deus lhes deu autoridade. Não eram apenas uma opinião arbitrária de alguém: davam à humanidade um código de conduta objetivamente válido. Além disso, todos tinham um incentivo para obedecê-los. Se você “andasse nos caminhos do Senhor”, você seria recompensado, nesta vida ou na próxima. Se você violasse Seus mandamentos, você seria punido.
Dizer que as pessoas devem cumprir seu dever com um senso de dever é fácil. Mas como podemos saber qual é o nosso dever? Às vezes, podemos nos ver diante de dilemas morais nos quais não é óbvio qual ação está correta.
De acordo com Kant, no entanto, na maioria das situações, o dever é óbvio. E se formos incertos, podemos resolver isso refletindo sobre um princípio geral que ele chama de “Imperativo Categórico”. Esse, ele afirma, é o princípio fundamental da moralidade.
Todas as outras regras e preceitos podem ser deduzidas a partir desse. Ele oferece várias versões diferentes desse imperativo categórico. Um corre da seguinte forma:
“Aja apenas com base na máxima que você pode usar como lei universal”.
O que isso significa, basicamente, é que devemos nos perguntar: como seria se todos agissem da maneira que estou agindo? Eu poderia sinceramente e consistentemente desejar um mundo em que todos se comportassem dessa maneira? De acordo com Kant, se nossa ação é moralmente errada, nãopoderíamos fazer isso. Por exemplo, suponha que estou pensando em quebrar uma promessa. Eu poderia desejar um mundo em que todos quebrassem suas promessas quando mantê-las fosse inconveniente? Kant argumenta que eu não poderia querer isso, até porque em tal mundo ninguém faria promessas, pois todos saberiam que uma promessa não significava nada.
(Kant assumiu o critério da possibilidade de universalização como o fundamento de sua moral e que ele chamou de imperativo categórico. Para Kant, é o imperativo categórico que mostra, por exemplo, que o roubo e a mentira são ações ruins. Afinal, mesmo o maior ladrão ou mentiroso não desejaria que suas práticas se tornassem o padrão de conduta de toda a humanidade. Segundo o filósofo alemão, a lei moral é fruto da racionalidade humana e não da natureza ou da vontade de Deus. Ademais, para Kant, a ação correta se funda na universalidade do imperativo categórico e não em interesses ou exigências particulares e egoístas.)

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