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Ação - BPC - LOAS Benefício Previdenciário

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CURSO DE DIREITO
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA SETORIAL
(CAMPUS NOVA FRIBURGO)
EXMO SR. DR. JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE NOVA FRIBURGO – RJ
							
 TAYLA SCHUAB MACHADO, brasileira, menor impúbere, representada por GRAZIELA VALENÇA SCHUAB, conforme termo anexo, brasileira, casada, do lar, portadora da carteira de identidade nº 201405834 expedida por DIC/RJ, inscrita no CPF sob o nº 104.171.307-08, ambos residentes e domiciliados à Rua José Pedro Ferreira, nº 516, Ponte da Saudade – RJ. CEP: 28.615-210, Tel.: (22) 98126-0194 e 99724-9842, por sua advogado com endereço profissional no Jardim Sans Souci, s/nº, Braunes, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, vem a V.Exa. propor:
	
AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PRESTAÇÃO CONTINUADA – BPC/ LOAS COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
	em face do INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL – INSS, por seu representante legal, situado à Rua Coronel Galiano das Neves, nº 08, Centro, Nova Friburgo –RJ, CEP: 28610-140, pelas razões de fato e os argumentos de direito adiante expostos.
I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
	Declara a parte autora ser hipossuficiente de recursos financeiros, não podendo arcar com as custas do processo sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, fazendo jus, por conseguinte, a concessão da Gratuidade de Justiça nos moldes da Lei 1.060/50.
II - DOS FATOS E DOS FUNDAMENTOS 
	Inicialmente cumpre esclarecer, que a autora é portadora de PARALISIA CEREBRAL, HIDROCEFALIA e SURDEZ BILATERAL, sendo, pois, incapaz para os atos da vida civil.
 Compõe o mesmo núcleo familiar: A autora, sua genitora ora R.L. e seu genitor.
 
	Importante valer-se no caso em tela, que a renda da família compõe-se exclusivamente da renda do pai da autora, tendo em vista a autora necessitar de constantes cuidados que são ofertados pela sua mãe, o que a impede de trabalhar. Verifica-se em documento anexo a renda familiar pouco superior ao valor de um salário mínimo, qual seja o valor de R$ 902,52 (Novecentos e dois Reais e cinquenta e dois centavos).
 Entretanto, a renda não é suficiente para a subsistência dos mesmos, tendo em vista que moram de favor na casa do avô materno. Ademais, a autora faz uso continuo dos seguintes medicamentos: Depakene XPE, Singulair baby 4mg, Dersani baby e Nan S.L. tendo um gasto mensal de aproximadamente R$ 240,00 (Duzentos e quarenta reais). Ainda em razão da gravidade do quadro da autora, a família se vê obrigada a custear um plano de saúde, conforme documentos anexos, com um gasto mensal de R$ 108,34, além de outros valores eventuais já que o plano de saúde é na modalidade participativo, sendo certo que a autora não tem como se submeter a morosidade e deficiência do Sistema Único de Sáude, sob pena de ocorrer agravamento de seu quadro e até mesmo risco de morte, sendo, portanto, o plano de saúde essencial para que a autora possa sobreviver dignamente.
Desse modo, devido a necessidade de uso continuo dos medicamentos já mencionados no valor aproximado de R$ 240,00 (Duzentos e quarenta reais), tendo em vista a doença da autora, aliados aos custos de Plano de saúde R$ 108,34 (Cento e oito reais e trinta e quatro centavos), alimentação, luz, água, SAF, IPTU, além de outros gastos inerentes a vida familiar, como vestuário, gás e alimentação, o que certamente somados aos já narrados absorvem a totalidade dos recursos advindos da renda recebida pelo genitor da autora atingindo consideravelmente a dignidade da família, que tem passado por muitas dificuldades.
 	Em virtude disso, a autora pleiteou a concessão do Benefício de Prestação Continuada – BPC / LOAS à autarquia ré, em 30/04/2014, indeferido por não enquadrar-se nos requisitos dos artigos 20, §§ 2º e 3º da Lei 8.742/93 e 1º, 4º, 8º e 9º do Decreto 6214/2007.
Entretanto, levando em consideração a decisão do STF na Reclamação 4374, em relação § 2º desta lei, o critério de ¼ (um quarto) do salário mínimo foi considerado INCONSTITUCIONAL, uma vez que este valor encontra-se DEFASADO para os dias atuais, conforme passa-se a expor:
“Uma difícil questão constitucional, que vem sendo resolvida pela atuação corajosa da magistratura de primeira instância, na tentativa de remediar um gravíssimo problema social que se notabiliza como uma soma de injustiças, decorrente de uma desencontrada relação entre a letra objetiva da lei e a vontade da Constituição.
O exame dos diversos casos revela um comportamento judicial peculiar, porém muito comum. A análise histórica dos modos de raciocínio judiciário demonstra que os juízes, quando se deparam com uma situação de incompatibilidade entre o que prescreve a lei e o que se lhes apresenta como a solução mais justa para o caso, não tergiversam na procura das melhores técnicas hermenêuticas para reconstruir os sentidos possíveis do texto legal e viabilizar a adoção da justa solução.
(...) 
É fácil perceber que a economia brasileira mudou completamente nos últimos 20 anos. Desde a promulgação da Constituição foram realizadas significativas reformas constitucionais e administrativas, com repercussão no âmbito econômico, financeiro e administrativo. A inflação galopante foi controlada, o que tem permitido uma significativa melhoria da distribuição de renda. Os gastos públicos estão hoje disciplinados por Lei de Responsabilidade Fiscal, que prenuncia certo equilíbrio e transparência nas contas públicas federais, estaduais e municipais. Esse processo de reforma prosseguiu com a aprovação de uma reforma mais ampla do sistema de previdência social (Emenda 41, de 2003) e uma parcial reforma do sistema tributário nacional (Emenda 42, de 2003).
Nesse contexto de significativas mudanças econômico-sociais, as legislações em matéria de benefícios previdenciários e assistenciais trouxeram critérios econômicos mais generosos, aumentando para ½ do salário mínimo o valor padrão da renda familiar per capita. Por exemplo, citem-se os seguintes.
O Programa Nacional de Acesso à Alimentação – Cartão Alimentação foi criado por meio da Medida Provisória n.º 108, de 27 de fevereiro de 2003, convertida posteriormente na Lei n.º 10.689, de 13 de junho de 2003. A regulamentação se deu por meio do Decreto n.º 4.675, de 16 de abril de 2003. O Programa Bolsa Família – PBF foi criado por meio da Medida Provisória n.º 132, de 20 de outubro de 2003, convertida na Lei n.º 10.836, de 9 de janeiro de 2004. Sua regulamentação ocorreu em 17 de setembro de 2004, por meio do Decreto n.º 5.209.
Com a criação do Bolsa Família, outros programas e ações de transferência de renda do Governo Federal foram unificados: Programa Nacional de Renda Mínima Vinculado à Educação – Bolsa Escola (Lei 10.219/2001); Programa Nacional de Acesso à Alimentação – PNAA (Lei 10.689 de 2003); Programa Nacional de Renda Mínima Vinculado à Saúde Bolsa Alimentação (MP 2.206-1/2001) Programa Auxílio-Gás (Decreto n.º 4.102/2002); Cadastramento Único do Governo Federal (Decreto 3.811/2001).
Portanto, os programas de assistência social no Brasil utilizam, atualmente, o valor de ½ salário mínimo como referencial econômico para a concessão dos respectivos benefícios. Tal fato representa, em primeiro lugar, um indicador bastante razoável de que o critério de ¼ do salário mínimo utilizado pela LOAS está completamente defasado e mostra-se atualmente inadequado para aferir a miserabilidade das famílias que, de acordo com o art. 203, V, da Constituição, possuem o direito ao benefício assistencial. Em segundo lugar, constitui um fato revelador de que o próprio legislador vem reinterpretando o art. 203 da Constituição da República segundo parâmetros econômico-sociais distintos daqueles que serviram de base para a edição da LOAS no início da década de 1990. Esses são fatores que razoavelmente indicam que, ao longo dos vários anos desde a sua promulgação, o § 3º do art. 20 da LOAS passou por um processo de INCONSTITUCIONALIZAÇÃO.
Portanto, além do já constatado estado de omissão inconstitucional, estado este que é originárioem relação à edição da LOAS em 1993 (uma inconstitucionalidade originária, portanto), hoje se pode verificar também a inconstitucionalidade (superveniente) do próprio critério definido pelo § 3º do art. 20 da LOAS. Trata-se de uma inconstitucionalidade que é resultado de um processo de INCONSTITUCIONALIZAÇÃO decorrente de notórias mudanças fáticas (políticas, econômicas e sociais) e jurídicas (sucessivas modificações legislativas dos patamares econômicos utilizados como critérios de concessão de outros benefícios assistenciais por parte do Estado brasileiro).
(...)
Ante o exposto, voto no sentido de (1) julgar improcedente a
reclamação e (2) declarar a inconstitucionalidade do art. 20, § 3º, da LOAS, sem pronúncia da nulidade, (3) mantendo sua vigência até 31 de dezembro de 2014.” Grifou-se.
Tudo isso fez com que houvesse uma evolução interpretativa, raciocinando o Relator que todo este processo arrastou o § 3º do art. 20 da LOAS para um estágio de inconstitucionalização. Nessa esteira, concluiu que: 
“Portanto, além do já constatado estado de omissão inconstitucional, estado este que é originário em relação à edição da LOAS em 1993 (uma inconstitucionalidade originária, portanto), hoje se pode verificar também a inconstitucionalidade (superveniente) do próprio critério definido pelo § 3º do art. 20 da LOAS. Trata-se de uma inconstitucionalidade que é resultado de um processo de inconstitucionalização decorrente de notórias mudanças fáticas (políticas, econômicas e sociais) e jurídicas (sucessivas modificações legislativas dos patamares econômicos utilizados como critérios de concessão de outros benefícios assistenciais por parte do Estado Brasileiro).”
 Diante do exposto, em respeito à decisão proferida no RE (RG) 567.985/MT (Rel. p/ ac/ Min. Gilmar Mendes; j. 18/4/2013), tem sido revisto o anterior posicionamento e diante da inconstitucionalidade incidenter tantur do art. 20, § 3º da Lei nº 8.742/93 declarada pelo STF, tem utilizado como comprovação de miserabilidade:
( renda familiar per capita inferior a ½ salário mínimo –presunção absoluta de miserabilidade, dispensado o autor de qualquer outra prova de sua condição;
( renda familiar per capita igual ou superior a ½ salário mínimo – deverá a parte autora comprovar sua miserabilidade no caso concreto, trazendo documentação idônea no sentido de que há gastos extraordinários para sua manutenção (remédios, tratamento especializado, alimento excepcional etc.).
Importante valer-se, no caso em tela, do Princípio da Razoabilidade, tendo em vista que o deferimento do pedido não acarretaria em onerosidade ao Estado, nem tampouco no enriquecimento das partes, somente garantiria o mínimo existencial da família, colocando à frente do requisito do artigo 20 §3º da lei 8,742/93 o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
 Verifica-se que a decisão administrativa da ré afronta o disposto no Art. 203, V, da Magna Carta, que preconiza que a assistência social será prestada a quem dela necessitar e tem como objetivo a garantia de um salário mínimo à pessoa idosa e à portadora de deficiência que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e de tê-la provido por sua família.
A pretensão da parte autora encontra fundamento no pensamento doutrinário moderno, sendo oportuno aqui citar as sábias lições do nosso ilustre José Afonso da Silva, que em sua obra denominada “Curso de Direito Constitucional Positivo”, 15º Edição, Editora Malheiros, pág. 314, assim discorre sobre o tema em debate conforme se lê no trecho transcrito, verbis:
 
“Destarte, urge que o autor receba o benefício de prestação continuada, instituído pela LOAS, de forma a garantir seu direito à Assistência Social, que constitui a face universalizante da Seguridade Social, porque será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição (art. 203). Nela é que, também, assenta outra característica da Seguridade Social: a solidariedade financeira, já que os recursos procedem do orçamento geral da Seguridade Social e não de contribuições específicas de eventuais destinatários (art. 204), até porque estes são impersonalizáveis a priori, por quanto se constituem daqueles que não dispõem de meios de sobrevivência: os desvalidos em geral. É aí que se situa a proteção (...) à Assistência aos desamparados que o art. 6º destacou como um tipo de direito Social (...).” Grifos nossos.
		Segundo, também, o catedrático Alexandre de Moraes, em sua obra denominada “Direito Constitucional”, editora Atlas, 13º edição, pp. 626, assim se posiciona sobre o assunto referido conforme se vê no trecho transcrito, verbis:
“A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independente de contribuição, pois não apresenta natureza de seguro social, sendo realizada com recursos do orçamento da seguridade social, previsto no art. 195, além de outras fontes, e organizada com base na descentralização político -administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; e na participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.” – Grifos nossos.
 Sendo assim, a parte autora pretende, com base nas normas jurídicas contidas na Magna Carta vigente e na lei de Prestação de Benefícios Continuada (LOAS), adquirir de modo sucessivo e permanente, como forma de benefício social, um salário mínimo mensal, uma vez que se trata de um direito subjetivo de cunho constitucional, revelando-se, mesmo, em uma garantia instituída pela Carta promulgada em 5.10.1988, ex vi legis.
A Turma Nacional de Uniformização dos JEFS editou a seguinte Súmula:
“29 – Para os efeitos do art. 20§ 2º da Lei 8.742, de 1993, incapacidade para a vida independente não só é aquela que impede as atividades mais elementares da pessoa, mas também a impossibilidade de prover o próprio sustento.”
Ressalta-se que no caso em tela trata-se de pessoa doente, portador de necessidades especiais, dependendo única e exclusivamente dos vencimentos advindos da remuneração de seu genitor, devendo ser ressaltado que é dever do Estado garantir e prestar como forma de benefício Social aos idosos e portadores de deficiência um salário mínimo mensal para proverem suas necessidades, tendo em vista estarem impedidos de exercerem uma vida independente, saudável. 
 DA TUTELA ANTECIPADA
	No caso em tela resta incontroverso a necessidade de antecipação da tutela pretendida, conforme o preconizado no Art. 273, I, do CPC, uma vez que a autora e sua família, vem passando por grande dificuldades financeiras, comprometendo a subsistência.
Ocorre que a quantia supracitada não é suficiente para suprir as despesas da família, tendo em vista a necessidade de uso continuo dos medicamentos já mencionados e do custeio inegavelmente indispensável do Plano de Saúde, face a doença que a autora é acometida, que aliados aos custos já mencionados no processo, absorvem a totalidade dos recursos advindos da renda recebidos pelo núcleo familiar, atingindo consideravelmente a dignidade da família, que tem passado por muitas dificuldades.
	Diante disso, nada mais resta a autora do que acreditar na procedência do pedido no sentido de ser concedida a antecipação dos efeitos da tutela pretendida e que esta ao final da presente demanda venha se tornar definitiva, diante da total situação de miserabilidade da autora.
DOS PEDIDOS:
Pelo exposto requer a V. Exa. que: 
a concessão da gratuidade de justiça, nos termos da Lei 1060/50
a concessão de prioridade na tramitação do feito por se tratar de pessoa acometida de doença grave.
	c) a concessão da antecipação da tutela, para determinar que a ré, efetue desde já 	o pagamento do benefício assistencial a autora, nos termos do art. 273 do CPC, 	eis que presentes os requisitos exigidospela lei processual.
	d) a oitiva do Ministério Público;
 	e) a citação da ré na pessoa do seu representante legal, para, querendo, responder a presente ação, sob pena de sofrer os feitos da revelia;
	e) a procedência do pedido para condenar a ré ao pagamento do benefício de prestação continuada BPC - LOAS, tornando definitiva a tutela provisória que espera ser concedida, bem como a pagar os atrasados desde a data do requerimento administrativo, corrigido o respectivo valor na forma da lei.
DAS PROVAS
Requer a produção de prova documental, documental superveniente e suplementar e pericial.
DO VALOR DA CAUSA
	Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais ), renunciando, desde logo, a qualquer valor que exceda o teto dos Juizados Especiais Federais, qual seja, sessenta salários mínimos, previsto na Lei nº 10.259/01.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Nova Friburgo, 08 de setembro de 2014.
_____________________________________
NIVEA MARIA DUTRA PACHECO
OAB/RJ 99343
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