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Massa unitária solta e compactada da brita

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CAMPUS RIO VERDE
Jéssica Lorrayne
Lara Dornelas de Campos
Mayssa Gabriele Morais de Lima 
Rafaella Cristina Pereira
Taís Alves
MASSA UNITÁRIA DOS AGLOMERANTES MIÚDO E GRAÚDO
RIO VERDE — GO
MAIO/2018
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CAMPUS RIO VERDE
Jéssica Lorrayne
Lara Dornelas de Campos
Mayssa Gabriele Morais de Lima 
Rafaella Cristina Pereira
Taís Alves
MASSA UNITÁRIA DOS AGLOMERANTES MIÚDO E GRAÚDO
Trabalho apresentado à disciplina de Materiais de Construção Civil I do curso de Engenharia Civil para obtenção de nota parcial.
Professor: Bacus de Oliveira Nahime
RIO VERDE — GO
MAIO/2018
Lista de Tabelas 
Tabela 1: Quantidade de golpes por camada ........................................ 9
Tabela 2: Limites de frações do solo pelo tamanho dos grãos........... 11
Tabela 3: Limite de frações da brita pelo tamanho dos grãos ............ 12
Tabela 4: Dimensões das Aberturas das Peneiras Normal e Intermediária................................................................................................12
Tabela 5: Resultados obtidos do processo de peneiramento.................13
Tabela 6 – Classificação da brita................................................................14
Tabela 7: Valores das massas encontradas no procedimento ............. 18
Tabela 8: Dimensões dos recipientes cilíndricos.....................................20
Sumário
INTRODUÇÃO...................................................................... 6
OBJETIVO............................................................................ 7
MATERIAIS E MÉTODOS.................................................... 7
Normas Pertinentes........................................................................ 7
Materiais.......................................................................................... 7
Procedimento Experimental.......................................................... 8
Agregado Graúdo (brita)................................................................ 8
Agregado Miúdo (areia)................................................................. 9
Composição Granulométrica........................................................ 9
RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................... 10
Granulometria............................................................................... 10
Série de Peneiras Normal e Intermediária ................................. 11
Composição Granulométrica ...................................................... 12
Agregados .................................................................................... 14
Agregado Graúdo ........................................................................ 16
Agregado Miúdo .......................................................................... 17
Massa Unitária ............................................................................. 18
Massa Unitária do Agregado Graúdo ........................................ 19
Massa Unitária e Índice de Vazios do Agregado Miúdo ........... 21
CONCLUSÃO ..................................................................... 22
REFERENCIAS .................................................................. 23
Resumo
Este trabalho apresenta os ensaios realizados com agregados miúdos e graúdos, na intenção de aperfeiçoar o entendimento sobre a qualidade, resistência e confiabilidade do que está sendo utilizado na prática em uma obra. Os ensaios foram realizados em um laboratório do Instituto Federal Goiano de Rio Verde Goiás, com uma pequena quantidade de agregado apenas para o entendimento e aprendizado da turma de Materiais para Construção Civil I.
Palavras-chave: Agregado. Granulometria. Trabalhabilidade.
INTRODUÇÃO
Existem diversos tipos de brita (também conhecidas como pedras britadas), uma das matérias-prima do concreto. As britas são fragmentos de rochas duras e maiores, como granito, gnaisse, calcário e basalto que foram detonadas com auxílio de dinamite nos maciços rochosos. Mas para ficar com a granulometria conhecida popularmente, os ‘pedaços’ de rocha ainda passam por um processo de trituração, conhecido como britagem, e por peneiramento após a detonação. Tratando-se de material pétreo, o agregado graúdo (brita) é o agregado que passa na peneira 152 mm e fica retido na peneira 4,8 mm. Tratando-se de solo, a brita é o material que fica retido na peneira 2 mm.
Segundo a Norma NBR 7211 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), os diferentes tipos de brita são classificados de acordo com a sua granulometria, ou seja, o tamanho dos grãos. Os tipos de brita são classificados em pó de brita e as britas 0, 1, 2, 3 e 4. Cada um desses tipos tem uma função específica na construção civil, seja para fabricação de concreto, pavimentação, construção de edificações ou de grandes obras, como ferrovias, túneis e barragens.
Areia é um material de origem mineral finamente dividido em grânulos, composta basicamente de dióxido de silício, com 0,063 a 2 mm. Forma-se à superfície da Terra pela fragmentação das rochas por erosão, por ação do vento ou da água. Através de processos de sedimentação pode ser transformada em arenito. É utilizada nas obras de engenharia civil em aterros, execução de argamassas e concretos e também no fabrico de vidro. O tamanho de seus grãos tem importância nas características dos materiais que a utilizam como componente e é constituída por fragmentos de mineral ou de rocha.
Utilizar os materiais da melhor maneira possível possui extrema importância na construção civil, a fim de se obter um melhor desempenho do produto, tendo como conseqüência a diminuição dos custos da obra e evitando maiores danos ao ambiente, levando ao mínimo de agressões. Deste modo, por possuir participação significativa na economia, a engenharia civil procura sempre inovar nos produtos utilizados e melhorar a qualidade destes, fazendo uso da reutilização, trazendo menor impacto ambiental e, principalmente, a diminuição de custos.
Portanto conhecer os materiais e suas propriedades implica não somente para aprendizado, mas também para o crescimento no desempenho destes, auxiliando para um melhor desenvolvimento das obras e diminuindo seus impactos ambientais, melhorando a qualidade e durabilidade do produto e observando suas principais características que influenciarão diretamente na dosagem e nas propriedades do concreto.
OBJETIVO
O procedimento experimental realizado em laboratório tem como objetivo determinar a massa unitária dos agregados graúdo (brita) e miúdo (areia) e transmitir conhecimento sobre o comportamento destes produtos.
MATERIAIS E MÉTODOS
Normas Pertinentes
NBR 7211 – Agregados para Concreto – Especificações
NBR NM 45/2006 - Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de vazios
NBR 7251/1982 – Agregado em estado solto – Determinação da massa unitária
Materiais
Recipiente metálico cilíndrico;
Aglomerante Graúdo (Brita);
Balança de resolução de 50g;
Pá metálica;
Haste de adensamento com extremidade semi-esférica;
Trena;
Estufa;
Agregado graúdo (brita);
Agregado miúdo (areia);
Agitador de peneiras; 
Escova com cerdas de nylon; 
Balança com sensibilidade de 0,1 g; 
Cápsulas para pesagem da amostra; 
Estufa;
Peneiras.
Procedimento Experimental
Agregado Graúdo (brita)
Primeiramente, para que desse início ao procedimento experimental o aglomerante foi levado à estufa por 24 horas para que este estivesse seco para o procedimento experimental.
Inicialmente colocou-se o aglomerante graúdo, no caso a brita, dentro do recipiente até que este estivesse cheio, sem apertá-la, dando assim, início a primeira partedo procedimento experimental. Logo após foi feito o nivelamento da superfície e posteriormente a pesagem.
Obteve-se na pesagem o valor de massa total de 16,47Kg com a brita solta, ou seja, sem compactar. Deste valor obtido, 1,47Kg pertenciam ao recipiente. Retirou-se a brita do recipiente para que pudesse ser dado início ao procedimento experimental com a brita compactada.
Para encontrar o valor de massa total com a brita compactada iniciou-se a segunda parte do procedimento colocando uma camada do aglomerante com altura de cerca de um terço do recipiente. Logo em seguida foram aplicados 25 golpes à camada com o auxílio do bastão. Posteriormente foi colocada outra camada de brita preenchendo a segunda parte de um terço do recipiente e logo após foram aplicados outros 27 golpes. E por fim foi preenchida a terceira e última parte do recipiente utilizando a brita e foram novamente aplicados os golpes, mas desta vez com total de 26 golpes. Logo após foi efetuado o nivelamento da superfície e posteriormente, a pesagem. O valor obtido de massa total com a brita compactada foi de 18,30Kg.
De acordo com a norma pertinente para este tipo de ensaio, o correto seriam somente 25 golpes por camada, mas como este não foi o número exato de golpes ocorridos, vale então ressaltar a diferença a fim de justificar possíveis diferenças que podem ocorrer entre os dados obtidos e os dados da norma. Os valores de golpes podem ser observados na Tabela 1 abaixo:
	Camada
	Número de Golpes
	1ª camada
	25
	2ª camada
	27
	3ª camada
	26
Tabela 1: Quantidade de golpes por camada
Agregado Miúdo (areia)
Para a obtenção da massa unitária da areia foi primeiramente realizada a secagem desta, a qual foi levada a estufa onde permaneceu por 24 horas. Logo após, com o auxílio de uma pá metálica, a areia foi colocada dentro do recipiente até que este estivesse totalmente cheio sem que o agregado fosse apertado.
Com o auxílio de uma haste metálica, foi realizado um nivelamento retirando o excesso de agregado. Posteriormente este foi levado para a pesagem na balança, obtendo-se o valor da massa do agregado miúdo solto. No procedimento experimental, a massa do agregado miúdo compactado não foi calculada pelo fato de este não ser utilizado para dosagem do concreto.
Composição Granulométrica do Agregado Graúdo
Secou se a amostra do ensaio em estufa (105 – 110) °C e deixou se esfriar a temperatura ambiente e para determinar então sua massa.
Em seguida, encaixaram-se as peneiras de modo a se forma um único conjunto de peneiras, com a abertura da malha em ordem crescente da base para o topo. Munindo se de um fundo de peneiras adequado para o conjunto. Posteriormente colocou-se 500g da amostra na peneira superior.
Promoveu se a agitação através do agitador de peneiras por 10 minutos a uma velocidade de 10KHz. Removeu se o material retido em cada peneira, escovando se a tela em ambos os lados para limpar a peneira e foi feita a pesagem do material retido em cada peneira.
Composição Granulométrica do Agregado Miúdo
Secou se a amostra do ensaio em estufa (105 – 110) °C, a deixou esfriar a temperatura ambiente e para determinar então sua massa. Encaixou se as peneiras de modo a se forma um único conjunto de peneiras, em cima de um agitador de peneiras, com a abertura da malha em ordem crescente da base para o topo. Munindo se de um fundo de peneiras adequado para o conjunto. Colocou se 500g da amostra na peneira superior.
Promoveu se a agitação através do agitador de peneiras por 10 minutos a uma velocidade de 10KHz. Removeu se o material retido em cada peneira, escovando se a tela em ambos os lados para limpar a peneira. Pesou se o material retido em cada peneira.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Granulometria
É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência, comumente expressa em termos de porcentagens acumuladas maiores ou menores do que cada uma das aberturas de uma série de peneiras, ou de porcentagens entre certos intervalos de abertura das peneiras.
 A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades das argamassas e concretos e é determinada através de peneiramento, através de peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão.
A granulometria possui como objetivo conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas. Nas Tabelas 2 e 3 abaixo podem ser observados os limites das frações de solo e os limites das frações de brita pelo tamanho dos grãos, segundo CAPUTO (1996), em seqüência.
	Fração Limite do Solo
	Matacão
	25 cm a 1 m
	Pedregulho
	7,6 cm a 25 cm
	Brita
	4,8 mm a 7,6 cm
	Areia grossa
	1,2 mm a 4,8 mm
	Areia média
	0,3 mm a 1,2 mm
	Areia fina
	0,05 mm a 0,3 mm
	Silte
	0,005 mm a 0,05 mm
	Argila
	< 0,005 mm
Tabela 2: Limites de frações do solo pelo tamanho dos grãos
	Fração Limite da Brita
	Tipo de brita
	Malha de corte (mm)
	Densidade
	Aplicação
	Granulometria
	Brita Corrida
	Variável
	1,5 Ton/m3
	Pavimentação
	-
	Brita Graduada
	Conforme especificação
	1,7 Ton/m3
	Pavimentação
	-
	Brita 3
	>37,5 e <50,8
	1,5 Ton/m3
	Pavimentação, drenos, ferroviários.
	70 mm 
	Brita 2
	>25,4 e <37,5
	1,5 Ton/m3
	Concreto estrutural, pavimentação.
	38 mm
	Brita 1
	>15,87 e <25,4
	1,5 Ton/m3
	Concreto estrutural, pré-moldados.
	25 mm
	Brita 5/8
	>9,52 e <15,87
	1,5 Ton/m3
	Concreto estrutural, pavimentos.
	19 mm
	Brita 3/8
	>4,76 e <9,52
	1,5 Ton/m3
	Concreto estrutural, blocos pré-fabricados
	12 mm 
	Pó de Pedra
	<4,76
	1,5 Ton/m3
	Concreto estrutural, blocos pré-fabricados.
	6 mm
Tabela 3: Limite de frações da brita pelo tamanho dos grãos
Série de Peneiras Normal e Intermediária 
Peneiras são elementos com molduras com uma determinada malha em que parte do agregado ficará retida. A malha da peneira é a separação livre entre os arames da malha, e a fração granulométrica é a quantidade de agregado que passa por uma malha e fica retido em outra malha.
A série de peneiras normal e intermediária são um conjunto de peneiras sucessivas caracterizadas pelas aberturas da malha. As dimensões das aberturas das peneiras podem ser observadas na Tabela 4 abaixo:
	Série Normal
	Série Intermediária
	76 mm
	-
	-
	64 mm
	-
	50 mm
	38 mm
	-
	-
	32 mm
	-
	25 mm
	19 mm
	-
	-
	12,5 mm
	9,5 mm
	-
	-
	6,3 mm
	4,8 mm
	-
	2,4 mm
	-
	1,2 mm
	-
	0,60 mm
	-
	0,30 mm
	-
	0,15 mm
	-
Tabela 4: Dimensões das Aberturas das Peneiras Normal e Intermediária
Composição Granulométrica do Agregado Graúdo
Após realizar todas as etapas do ensaio de acordo com a NBRNM 248, foram obtidos os seguintes resultados:
	COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA - BRITA
	Peneiras
	Determinação
	nº
	mm
	Massa retida (g)
	% Retida
	% Retida acumulada
	3/4
	19
	0
	0,00
	0
	1/6
	12,5
	7,3
	1,46
	1,46
	3/8
	9,5
	46,4
	9,27
	10,73
	1/4
	6,3
	123,99
	24,78
	35,51
	4
	4,75
	130,79
	26,14
	61,65
	10
	2
	187,44
	37,46
	99,12
	fundo
	-
	4,42
	0,88
	100,00
	TOTAL
	500,34
	100,00
	308,48
Tabela 5: Resultados obtidos do processo de peneiramento.
Para melhor visualização foi plotado os seguintes gráficos:
Gráfico 1– Porcentagem passante.
Gráfico 2 – Porcentagem acumulada passante.
Com os resultados do ensaio foi possível definir ainda o modulo de finura que nada mais é do que a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100.
MF = 
MF =
MF = 3,08
E, além disso, determinou se o diâmetro máximo que corresponde ao número da peneira da série normal ou intermediária na qual a porcentagem acumulada retida é inferior ou igual a 5%. Neste ensaio o diâmetro máximo teve o valor de 12,5mm e a amostra utilizada pode ser classificada comobrita1, de acordo com a tabela abaixo:
	BRITA
	DIÂMETRO MÍNIMO (mm)
	DIÂMETRO MÁXIMO (mm)
	0
	4,8
	9,5
	1
	9,5
	19,0
	2
	19,0
	25,0
	3
	25,0
	50,0
Tabela 6 – Classificação da brita.
Possuir ciência da composição granulométrica do agregado e o seu emprego dentro das faixas pré-estabelecidas pelas normas da ABNT, tanto graúdo quanto miúdo, é de vital importância para o estabelecimento da dosagem do concreto e do volume de argamassa, influindo na quantidade de água a ser adicionada ao concreto; que se relaciona com a resistência e a trabalhabilidade do concreto, constituindo-se em fator responsável pela obtenção de um concreto econômico.
Composição Granulométrica do Agregado Miúdo
Após realizar a pesagem de todas as peneiras, obteve-se o seguinte resultado:
	COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA - AREIA
	Peneiras
	Determinação
	nº
	mm
	Massa retida (g)
	% Retida
	% Retida acumulada
	3/8
	9,5
	17,81
	3,53
	3,53
	1 /4
	6,3
	8,41
	1,66
	5,19
	4
	4,75
	8,46
	1,67
	6,86
	10
	2
	33,48
	6,57
	13,43
	16
	1,18
	34,18
	6,77
	20,2
	30
	600
	80,11
	15,87
	36,07
	50
	300
	298,62
	59,18
	92,25
	100
	150
	21,89
	4,33
	99,58
	fundo
	-
	1,59
	0,31
	99,89
	TOTAL
	504,55
	100,00
	377,00
Com os resultados do ensaio foi possível definir ainda o modulo de finura que nada mais é do que a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100.
MF = 
MF = 
MF = 3,77
Agregados
Agregados para concreto são materiais minerais sólidos e inertes que, de acordo com a granulometria adequada, são utilizados para a fabricação de produtos artificiais resistentes. As características relevantes do agregado para a composição do concreto incluem: porosidade, distribuição granulométrica, absorção de água, fôrma, resistência à compressão e tipo de substâncias presentes.
De acordo com Bauer (2008), agregado é o material particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de misturas de partículas cobrindo extensa gama de tamanhos.
Agregados são materiais que apresentam cerca de oitenta por cento do peso do concreto e possui influência benéfica quanto à retração e a resistência, o tamanho, a densidade e a forma dos seus grãos podem definir várias características desejadas em um concreto como qualidade e durabilidade.
Os agregados podem ser especificados quanto à origem, dimensão das partículas e ainda de acordo com a massa unitária como é possível visualizar no esquema abaixo:
Figura 1–Esquema das classificações dos agregados.
Os agregados são considerados produtos básicos na construção civil. Uma característica na sua produção seria o baixo valor e a facilidade da produção em grande escala. O agregado confere ao concreto benefícios técnicos importantes, como mais estabilidade dimensional e mais durabilidade do que a pasta de cimento pura. Devido ter preço inferior do que o cimento é conveniente usar a maior quantidade possível de agregados na massa de concreto, limitando-se sua quantidade em função da trabalhabilidade e resistência requerida.
Pode-se dizer então que, um bom concreto não é o mais resistente, mas o que atende as necessidades da obra com relação à construção que será desenvolvida ou a peça que será moldada.
Agregado Graúdo
De acordo com a Revista Matéria (2011), para que possam ser utilizados com maior desempenho, os agregados devem ser adaptados a certas normas para que seu uso se torne otimizado na engenharia, ou seja, devem estar limpos, duros, resistentes, duráveis, com partículas livres de substâncias ou camadas de argila e livres de outros materiais finos em quantidades que poderiam afetar a hidratação e a ligação com a pasta de cimento.
Portanto, pode ser dito que, as propriedades do concreto dependem das propriedades de seus componentes, pois a diferença de dureza entre os agregados e a matriz da pasta produz concentração de tensões nas interfaces que podem se diferenciar das tensões do material. Essa diferença poderá acarretar maiores chances de fissuras no concreto, nas argamassas e nas partículas dos agregados, sendo esses efeitos intensificados com o aumento do tamanho do agregado, especialmente quando esse valor for maior do que 5 mm (agregado graúdo).
Utilizando os valores obtidos durante a pesagem do aglomerante graúdo (brita) não compactada pôde ser calculada a massa somente da brita utilizando da subtração, retirando do valor de massa total a massa do recipiente. Utilizou-se a seguinte fórmula:
Onde: Mb = massa da brita
	Mt = massa total (brita + recipiente) = 16,47 Kg
Mr = massa do recipiente = 1,47 Kg
Dessa forma:
Mb = 16,47 Kg – 1,47 Kg
Mb = 15 Kg
	Portanto, por meio do cálculo obteve-se o valor de 15 Kg de brita aos quais foram utilizados para a realização do procedimento experimental.
Ao fim da segunda parte do procedimento experimental, utilizando os valores obtidos, pôde ser calculada, novamente, a quantidade de massa somente a brita utilizada. Utilizou-se para este fim, novamente a fórmula utilizada para encontrar a massa de brita que foi utilizada sem compactar. Desta forma:
Mb = 16,83 Kg
Obteve-se então o resultado de 16,83 Kg de brita que foram utilizados durante o procedimento experimental.
Vale ressaltar a diferença observada entre a quantidade de massa de brita utilizada entre o procedimento com brita sem compactar e o procedimento com brita compactada. Esta diferença pode ser observada na Tabela 7:
	Massa Unitária
	Brita
	Areia
	MU solta
	16,47 Kg
	17,47 Kg
	MU compactada
	 18,30 Kg
	-
Tabela 7: Valores das massas encontradas no procedimento
Agregado Miúdo
Define-se agregado miúdo como areia de origem natural ou resultante de britagem de rochas estáveis ou a misturas de ambas, com grãos que passam pela peneira ABNT 4,8mm e ficam retidos na peneira ABNT 0,075mm. O agregado miúdo não deve conter grãos de um único tamanho. Isso significa que se deve procurar adquirir agregados com boa distribuição granulométrica. Para encontrar a massa somente da areia utilizada é necessário subtrair o valor da massa total pela massa do recipiente. Desta forma, temos que:
Onde: Ma = massa da areia
	Mt = massa total (brita + recipiente) = 17,47 Kg
Mr = massa do recipiente = 1,47 Kg
Dessa forma:
Ma = 16 Kg
Após a realização do cálculo, utilizando os valores encontrados no procedimento, obteve-se o valor de 16 Kg de massa de areia utilizada.
Massa Unitária
Massa unitária de um agregado é a relação entre sua massa e seu volume sem compactar, considerando-se também os vazios entre os grãos. É utilizada para transformar massa em volume e vice-versa. Massa unitária compactada é a relação entre a massa e o volume compactado segundo um determinado processo, considerando-se também os vazios entre os grãos. Pode ser feita com um único agregado ou com uma composição destes.
A massa unitária possui a finalidade de determinar a aplicação em concreto dosado em volume e para controle de recebimento e estocagem de agregados em volumes. Ela também serve como parâmetro para classificação do agregado quanto à densidade. Na Tabela 8 abaixo pode ser observada as dimensões dos recipientes cilíndricos que podem ser utilizados para este tipo de procedimento experimental:
	Dimensão máxima do agregado (mm)
	Capacidade mínima do recipiente (dm3)
	Diâmetro interno do recipiente (mm)
	Altura interna do recipiente (mm)
	Dmáx ≤ 37,5
	10
	220
	268
	37,5 < Dmáx ≤ 50
	15
	260
	282
	50 < Dmáx ≤ 75
	30
	360
	294
Tabela 8: Dimensões dos recipientes cilíndricos
A Tabela 8 acima justifica a utilização deste método de procedimento para determinação da massa unitária do agregado solto e compactado. Portanto, o método utilizado foi Método de Massa Unitária Compactada de Agregado com Dmáx ≤ 37,5. Por meio das medições feitas no recipiente utilizado, com o auxílio de uma trena, pôde ser efetuado o cálculo do volume do recipiente, sabendo desta forma o volume utilizado de aglomerantegraúdo (brita). O cálculo foi feito utilizando a seguinte fórmula:
V = hπr2
Onde : V = volume em cm3
	h = altura (26,8 cm)
	π = pí (aproximadamente 3,14)
	r = raio (11 cm)
Deste modo:
V = 26,8 cm. 3,14. (11 cm)2
V = 10182,4 cm3
Obteve-se o valor do volume de brita utilizada de 10182,4 cm3.
Massa Unitária do Agregado Graúdo
Para o cálculo da massa unitária do agregado graúdo fez-se necessária a utilização dos dados obtidos por meio do procedimento e da fórmula abaixo:
Onde: ρap = massa unitária do agregado em g/cm3
	mar = massa total (amostra + recipiente)
	V = Volume do recipiente (10182,4 cm3)
	mr = massa do recipiente (1,47 Kg)
Deste modo, a massa unitária da brita sem compactar, utilizando o valor de massa de 16,47 Kg, será:
ρap = 1,47 g/cm3
	Para determinação da massa unitária da brita compactada, utilizou-se o mesmo princípio matemático, porém com o valor de massa de 18,30 Kg, encontrado no procedimento experimental, obtendo então:
ρap = 1,65 g/cm3
Massa Unitária e Índice de Vazios do Agregado Miúdo
Para encontrar o valor de massa unitária do agregado miúdo, utilizou-se o mesmo princípio matemático utilizado para encontrar a massa unitária do agregado graúdo, mas nesta se utiliza o valor de massa encontrado de 16 Kg. Deste modo, a massa unitária da areia será:
ρap = 1,57 g/cm3	
Por meio do valor de massa unitária do agregado miúdo, encontrada através do cálculo acima, faz-se possível encontrar o valor do índice de volume de vazios do agregado miúdo.
CONCLUSÃO
Portanto, pode ser concluído que, a qualidade final de uma estrutura de concreto armado depende tanto do controle de suas propriedades no estado fresco como no seu estado endurecido. Outros aspectos que devem ser levados em consideração quando se deseja obter concretos de qualidade como o controle das propriedades do concreto fresco, pois estes são fundamentais à execução das estruturas e às propriedades da estrutura de concreto endurecido, principalmente quando se fala em trabalhabilidade. Observou-se também que vazios influenciam negativamente nos valores finais das resistências dos concretos, necessitando de uma maior quantidade de pasta de cimento e maior quantidade de materiais, ou seja, encarecendo o custo de produção.
No ensaio de Determinação da massa unitária do agregado miúdo, com embasamento na norma NBR 7251/1982, foi possível analisar três determinações do material miúdo já seco e realizar a média entre eles assim sendo possível efetuar os cálculos de Massa Unitária que constata que os materiais testados foram aprovados e estão dentro das Normas Brasileiras de Regulamentação. Com este ensaio é possível se obter o valor do agregado miúdo com os espaços de ar entre as partículas de areia. A partir deste volume do agregado com os espaços de ar consegue-se montar com maior precisão o volume de cada material para a formação do traço de concreto.
REFERÊNCIAS
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, vol. 1, 6ª edição, 1996.
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 488 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211 - Agregados para concreto - Especificação. Rio de Janeiro. 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 45/2006 - Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de vazios.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7251/1982 – Agregado em estado solto – Determinação da massa unitária.
Revista Matéria, v. 16, n. 2, pp. 690 – 702, 2011.

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