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Prévia do material em texto

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
CAMPUS POÇOS DE CALDAS – GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA 
CIVIL 
 
 
 
 
 
 
PAULO VITOR RICETTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENSAIOS DOS AGREGADOS MIÚDOS E GRAÚDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POÇOS DE CALDAS 
2023 
 
 
PAULO VITOR RICETTO 
 
 
 
ENSAIOS DOS AGREGADOS MIÚDOS E GRAÚDOS 
 
 
 
 
Trabalho apresentado a disciplina de 
Ciência dos Materiais de Construção, do 
curso de Engenharia Civil, na Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais. 
 
Orientador: Luiz Antônio dos Reis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POÇOS DE CALDAS 
2023 
 
 
SUMÁRIO 
1. TRATAMENTO TEÓRICO .................................................................................... 5 
2. GRANULOMETRIA............................................................................................... 6 
2.1. Agregado Miúdo ............................................................................................. 6 
2.1.1. Objetivo ................................................................................................... 6 
2.1.2. Desenvolvimento Prático ......................................................................... 6 
2.1.3. Resultados e Análises ............................................................................. 8 
2.1.4. Conclusão .............................................................................................. 14 
2.2. Agregado graúdo ......................................................................................... 14 
2.2.1. Objetivo ................................................................................................. 14 
2.2.2. Desenvolvimento prático ....................................................................... 14 
2.2.3. Resultados e análises ............................................................................ 16 
2.2.4. Conclusão .............................................................................................. 21 
3. INCHAMENTO .................................................................................................... 21 
3.1. Objetivo ........................................................................................................ 21 
3.2. Desenvolvimento prático .............................................................................. 22 
3.3. Resultados e Análises .................................................................................. 25 
3.4. Conclusão .................................................................................................... 26 
4. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA APARENTE 
E DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA DO AGREGADO MIÚDO ............. 27 
4.1. Objetivo ........................................................................................................ 27 
4.2. Desenvolvimento prático .............................................................................. 27 
4.2.1. Ensaio 1 ................................................................................................. 27 
4.2.2. Ensaio 2 ................................................................................................. 27 
4.2.3. Método ................................................................................................... 28 
4.2.4. Procedimento do Ensaio 1 ..................................................................... 28 
4.2.5. Procedimentos do Ensaio 2 ................................................................... 30 
4.3. Resultados e análise .................................................................................... 32 
 
 
4.3.1. Ensaio 1 ................................................................................................. 32 
4.3.2. Ensaio 2 ................................................................................................. 34 
4.4. Conclusão .................................................................................................... 35 
5. ENSAIO – DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA PELO MÉTODO DO 
PAQUÍMETRO .......................................................................................................... 36 
5.1. Objetivo ........................................................................................................ 36 
5.2. Desenvolvimento Prático .............................................................................. 36 
5.3. Resultados e análises .................................................................................. 38 
5.4. Conclusão .................................................................................................... 43 
6. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA REAL & DA ABSORÇÃO DE ÁGUA 
DO AGREGADO GRAÚDO ....................................................................................... 43 
6.1. Objetivo ........................................................................................................ 43 
6.2. Desenvolvimento Prático .............................................................................. 43 
6.3. Resultados e análises .................................................................................. 46 
6.4. Conclusão .................................................................................................... 47 
7. Referências ......................................................................................................... 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. TRATAMENTO TEÓRICO 
Agregados para Construção Civil são materiais granulares, sem forma e 
volume definidos, de dimensões e propriedades estabelecidas para uso em obras de 
engenharia civil, tais como, a pedra britada, o cascalho e as areias naturais ou 
obtidas por moagem de rocha, além das argilas e dos substitutivos como resíduos 
inertes reciclados, escórias de aciaria, produtos industriais, entre outros. Os 
agregados são abundantes no Brasil e no mundo. 
Os agregados podem ser naturais ou artificiais. Os naturais são os que se 
encontram de forma particulada na natureza (areia, cascalho ou pedregulho) e os 
artificiais são aqueles produzidos por algum processo industrial, como as pedras 
britadas, areias artificiais, escórias de alto-forno e argilas expandidas, entre outros. 
A norma NBR 7211 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) fixa 
as características exigíveis na recepção e produção de agregados, miúdos e 
graúdos, de origem natural, encontrados fragmentados ou resultantes da britagem 
de rochas. Dessa forma, define areia ou agregado miúdo como areia de origem 
natural ou resultante da britagem de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos 
grãos passam pela peneira ABNT de 4,8 mm e ficam retidos na peneira ABNT de 
0,075 mm. Define ainda agregado graúdo como pedregulho ou brita proveniente de 
rochas estáveis, ou a mistura de ambos, cujos grãos passam por uma peneira de 
malha quadrada com abertura nominal de 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT 
de 4,8 mm. O rachão beneficiado define-se como o material obtido diretamente do 
britador primário e que é retido na peneira de 76 mm. A areia de brita ou areia 
artificial, segundo CUCHIERATO (2000), é o material passível de ser obtido em 
pedreiras a partir de instalações de beneficiamento a úmido, apresentando uma 
granulometria entre 4,8 mm e 0,074 mm. A bica corrida é o conjunto de britas, 
pedrisco e pó de pedra, sem graduação definida, obtido diretamente do britador, 
sem separação granulométrica (ALBUQUERQUE, 1994). 
A mineração de agregados para a construção civil gera grandes volumes de 
produção, apresenta beneficiamento simples e, para melhor economicidade, 
necessita ser produzido no entorno do local de consumo, geralmente áreas urbanas, 
devido ao baixo valor unitário. Este setor é o segmento da indústria mineral que 
comporta o maior número de empresas e trabalhadores e o único a existir em todos 
os estados brasileiros.6 
 
2. GRANULOMETRIA 
2.1. Agregado Miúdo 
2.1.1. Objetivo 
Este ensaio tem como objetivo a determinação da composição granulométrica 
de agregados miúdos para concreto. 
 
2.1.2. Desenvolvimento Prático 
Para a realização do ensaio foram necessárias peneiras de série normal e 
intermediária, balança, estufa, agitador, bandejas, pincel e fundo avulso de peneira. 
O ensaio inicia com a coleta de amostra conforme a NBR NM 248, neste caso 
foram coletadas 300g de areia, a seguir a amostra deve ser seca em estufa, esfriar à 
temperatura ambiente. 
 
 
Imagem 1 – Estufa Solotest utilizada para secagem do agregado miúdo. Fonte: Autor 
 
A amostra foi colocada na peneira superior do conjunto do agitador, para 
promover a agitação, inicialmente por 5 min para que a pré-seleção fosse feita, e 
após agitar por 1 min. Organizou-se as peneiras 1,2mm, 0,60mm, 0,30mm, 0,15mm, 
nessa respectiva ordem, sendo representadas pelas peneiras Nº 28 – 1,19mm, Nº 
7 
 
32 – 0,59mm, Nº 36 – 0,297mm, Nº 40 – 0,149mm, respectivamente aos tamanhos 
anteriormente descritos, conforme ilustra a imagem 2. 
 
Imagem 2 – Agitador Solotest com peneiras. Fonte: Autor 
 
Após a agitação o material retido em cada peneira foi removido para uma 
bandeja identificada, escovando a tela de ambos os lados para limpar a peneira. O 
material removido pelo lado interno é considerado como retido, e o desprendido na 
parte inferior, como passante, repetindo o processo em todas as peneiras do 
conjunto. 
 
8 
 
 
Imagem 3 – Resultado obtido após o agitamento das peneiras. Fonte: Autor 
Feito isso, foi possível determinar a quantidade de massa para cada peneira, 
através da respectiva pesagem de cada uma. Em ensaios mais avançados, é 
necessário realizar todo esse processo novamente, por uma segunda vez, para 
determinar as massas de uma contraprova de cada tamanho de peneira, a fim de 
analisar a estimativa de erro - tolerado ou discrepante em relação à norma. 
 
2.1.3. Resultados e Análises 
Após realizar o procedimento detalhado no item anterior deste relatório e, com 
o auxílio da tabela de classificação do material miúdo, detalhado na Tabela 1, pode-
se realizar a curva granulométrica do material objeto de análise desse experimento - 
areia. 
 
Tabela 1 - Limites Granulométricos de agregado miúdo. 
Peneiras 
ABNT (mm) 
Porcentagem retida em cada peneira, em massa 
Zona 1 – 
Muito Fina 
Zona 2 - Fina 
Zona 3 - 
Média 
Zona 4 - 
Grossa 
 
4,8 0 a 5 0 a 15 0 a 11 0 a 12 
2,4 0 a 5 0 a 15 0 a 25 5 a 40 
1,2 0 a 10 0 a 25 10 a 45 30 a 70 
0,6 0 a 20 21 a 40 41 a 65 66 a 85 
0,3 50 a 85 60 a 88 70 a 92 80 a 95 
0,15 85 a 100 90 a 100 90 a 100 90 a 100 
Fonte: Autor 
9 
 
 
Assim sendo, esse material ainda pode ser classificado, através de seus 
limites, em determinadas zonas, as quais são dispostas pela Tabela 2, de acordo 
com a ABNT NBR 7211. 
 
Tabela 2 – Classificação do material. 
NBR 7211 
Retida Acumulada (%) - em massa 
Limites Inferiores Limites Superiores 
Zona Utilizável Zona Ótima Zona Ótima Zona Utilizável 
0% 0% 5% 10% 
0% 10% 20% 25% 
5% 20% 30% 50% 
15% 35% 55% 70% 
50% 65% 85% 95% 
80% 90% 90% 100% 
Fonte: Autor. 
 
Na tabela 3, foram transpassados os dados da amostra, contendo, entre 
outros, os valores obtidos do ensaio, a média do peso da prova e a contraprova; 
porcentagem retida e porcentagem retida acumulada. O somatório de todas as 
massas não deve passar de 0,3% de massa retida (M1). 
 
Tabela 3 – Resultados obtidos através do ensaio. 
Abertura das 
Peneiras (mm) 
AMOSTRA 
Massa do 
solo retida 
em cada 
peneira (g) 
– M1 
Massa da 
contra 
prova (g) – 
M2 
Massa 
média (g) 
Percentual 
de solo 
retido em 
cada 
peneira 
Porcentagem 
retida 
acumulada 
 
 
 
 
4,8 0 0 0 0% 0% 
2,4 0 0 0 0% 0% 
1,2 17,1 17,1 17,1 6% 6% 
0,6 69,5 69,5 69,5 23% 29% 
0,3 78,5 78,5 78,5 26% 55% 
0,15 97,1 97,1 97,1 32% 87% 
Fundo 37,5 37,5 37,5 12% 100% 
10 
 
Fonte: Autor 
Analisando a norma, pode-se concluir que as amostras devem apresentar, 
necessariamente, a mesma dimensão máxima característica e, nas demais peneiras, 
os valores de porcentagem retida individualmente não devem diferir mais que 4%, 
entre si. Se, porventura, o ensaio apresentar esse resultado, repetir o peneiramento 
para outras amostras até atender à exigência normalizada. Obtendo todas as 
exigências pode-se calcular, com exatidão, a porcentagem retida e a porcentagem 
acumulada. Para o preenchimento da porcentagem retida (%R), na tabela 3, usou-se 
dos dados obtidos na tabela 2 e da seguinte formula: 
 
Feito o cálculo propostos acima, executou-se a soma da porcentagem anterior 
com a próxima e subsequentemente e obteve-se a porcentagem acumulada. Em 
seguida, com a análise dos cálculos obtidos nas tabelas 2 e 3, pode-se determinar o 
diâmetro máximo do agregado, sendo que este é o percentual retido acumulado 
menor ou igual a 5%, e o módulo de finura, sendo este o somatório da porcentagem 
retida acumulada, excluindo o fundo e as peneiras intermediarias, dividido por 100. 
Portanto segue a definição abaixo: 
Ø máx = 2,4mm. 
Utilizando como base a ABNT NM 248:2003 e, feito toda essa execução, foi 
possível classificar os agregados entre as 4 zonas descritas, como mostra a Tabela 
1, realocada acima. 
A partir da realização do ensaio e dos cálculos, previamente descritos acima, 
comparou-se o valor da porcentagem retida acumulada do ensaio com os limites 
granulométricos da areia e, dessa maneira, para fins ilustrativos, foi possível plotar 
os gráficos 1, 2, 3 e 4, com seus respectivos valores de tabela, os quais 
representam as respectivas curvas, sendo eles referente à classificação muito fina, à 
fina, à média e à grossa, respectivamente. 
 
 
 
 
11 
 
 
Gráfico 1 - Curva Granulométrica da zona 1 – muito fina. Fonte: Autor 
 
Gráfico 2 - Curva Granulométrica da zona 2 – fina. Fonte: Autor 
 
 
Gráfico 3 - Curva Granulométrica da zona 3 – média. Fonte: Autor 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Gráfico 4 - Curva Granulométrica da zona 4 – grossa. Fonte: Autor 
 
 
Após todo o trabalho e ensaio concluídos, a fim de obter uma precisão nas 
análises, levou-se em consideração dois aspectos: 
A) Se um agregado fino apresentar entre 5% e 15% de material mais grosso 
do que 4.8 mm, será ele ainda globalmente considerado como “agregado miúdo”; 
B) Se um agregado grosso apresentar até 15% de material passado pela 
peneira de 4,8mm, será ele ainda globalmente considerado como “agregado 
graúdo”; 
A partir dos gráficos feitos e, levando em consideração as definições das 
normas, foi possível fazer uma análise detalhada e obter uma espécie de laudo do 
ensaio de agregados miúdo, na qual utilizou-se o gráfico com a areia que se melhor 
enquadra na norma. Tal gráfico é, por meio das análises, o gráfico 2, da zona 2 –
fina. O laudo segue juntamente na próxima página. 
 
13 
 
P
o
rc
e
n
ta
g
e
m
 R
e
ti
d
a
 
 
 
Análise de Agregados 
ENSAIOS NORMAIS DA ABNT - CERTIFICADO N°. : 101 / 03 
 DADOS CONTRATANTE 
INTERESSA Prefeitura Municipal de Poços de Caldas Endereço: Av. Francisco Sales , 343 
C.G.C - 18629840/001-83 INSC.: - 
REFERENCIA/OBRA : 
DADOS DO 
ENDEREÇO/OBRA : 
FORNECEDOR 
 
Fornecedor: Areia fina (curimbaba) 
CNPJ: 
 
INSC.: 
Endereço: 
 
 
 
Peneiras Peso Retido (g) % Retida % 
# mm m1 m2 m1 m2 média Acumulada 
Curva Granulométrica 
 
300 
 
250 
 
200 
 
150 
 
100 
 
50 
 
0 
0,1 1 10 
-50 
Abertura das Peneiras em mm 
3 76 0 0 0 0 
2 1/2 64 0 0 0 0 
2 50 0 0 0 0 
1 1/2 38 0 0 0 0 
1 1/4 32 0 0 0 0 
1 25 0 0 0 0 
.3/4 19 0 0 0 0 
.1/2 12,5 0 0 0 0 
.3/8 9,5 0 0 0 0 
.1/4 6,3 0 0 0 0 
4 4,8 0 0 0 0 0 0 
8 2,4 0 0 0 0 0 0 
16 1,2 14,6 14,6 17,1 17,1 17,1 17,1 
30 0,6 63,7 63,7 69,5 69,5 69,5 86,6 
50 0,3 75 75 78,5 78,5 78,5 165,1 
100 0,15 101,8 101,8 97,1 97,1 97,1 262,2 
Fundo 44,1 44,1 37,537,5 37,5 299,7 
Peso da Amostra (g) m1: 300 m2: 300 
 
Agregado Resultado 
Classificação Granulométrica NBR 7211 : Sem especificação 
Massa específica Real NBR 9776 (kg/dm3): \ 
Massa específica aparente seca NBR 7810 (kg/dm3): \ 
Massa específica Úmida (x%) NBR 7251 (kg/dm3) : \ 
Módulo de Finura NBR 7211 : 0,02 
Torrões de Argila NBR 7218 (%) : \ 
Material Pulverulento NBR 7219 (%) : \ 
Imp. Orgânicas NBR 7220 (P.P.M) : clara 
Dimensão máxima Caracteristica NBR 7211 (mm) : 0,15 
Coeficientes de vazios NBR 9778 (%) : \ 
 
 
 
Poços da Caldas, 26 de Março de 2.003 
 
 
 
 
Engº Responsável - Luiz Antonio dos Reis 
CREA - MG 72.534 / D 
 
 
AV. PADRE FRANCIS CLETUS COX, 1661 - CEP 37701-355 - POÇOS DE CALDAS - MG 
FONE: (35) 3697-3000 - FAX: (35) 3697-3001 - e-mail: puc@pucpcaldas.br - http://www.pucpcaldas.br 
 
Granulometria - NBR 7217/ Agregado 
PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
CAMPUS POÇOS DE CALDAS 
 
14 
 
 
2.1.4. Conclusão 
Com a execução do presente ensaio, objeto de estudo desse relatório, pode-
se obter, entre outros, o módulo de finura e a sua dimensão. Além do mais, 
inicialmente, pode-se considerar que o ensaio realizado foi de uma ótima precisão, 
visto que a massa total encontrada, no final, foi de 299,9g, sendo que a inicial era de 
300g, uma perda de 0,1k, o que representa, apenas, 0,03% da massa total. Chegou-
se a essa conclusão ao tomar-se como base a ABNT NM 248:2003, que, por sinal, 
determina que o somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% da 
massa inicial. 
Ao fazer-se uma análise substancial dos gráficos das curvas granulométricas, 
concluiu-se, também, que o gráfico da zona 2 é o que mais se enquadra para 
amostra – zona fina. Tal zoneamento de areia é o mais recomendado para utilizar-se 
em confecções de argamassas e concretos e assentamento de blocos e tijolos, visto 
que é o único que está contido dentro dos limites estabelecidos pela norma. 
 
2.2. Agregado graúdo 
2.2.1. Objetivo 
O objetivo é descrever a realização do ensaio de granulometria do agregado 
graúdo e apresentar seus respectivos resultados, apresentando seus gráficos e 
tabelas obtidas. Dessa maneira, é possível analisá-los e, com isso, verificar a 
viabilidade do uso e da aplicação do agregado graúdo, objeto de estudo desse 
relatório, em um determinado projeto de construção civil ou, até mesmo, em uma 
obra. 
 
2.2.2. Desenvolvimento prático 
Os materiais utilizados para este experimento consistem em: 
• Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio; 
• Estufa para secagem capaz de manter temperatura de (105±0,5) ºC; 
• Peneiras da série normal, intermediária, tampa e fundo; 
• Agitador mecânico de peneiras; 
• Bandeja; 
15 
 
• Escova ou pincel com cerdas macias; 
• Fundo avulso de peneiras. 
 
Utilizando como base a NBR NM 248/2003, foi executado, seguindo seu 
respectivo passo-a-passo, o experimento de “Agregados - Determinação da 
composição granulométrica”. 
Anteriormente, ao início do experimento, deve-se secar as amostras de solos 
em uma estufa, deixá-las esfriar até chegar em temperatura ambiente e determinar 
uma massa pré-estabelecida, pesa-a e reserva-a para o experimento. No caso 
desse experimento, utilizou-se a pedra brita e utilizou-se uma massa de 5000g = 5 
kg para o início do experimento. Posteriormente, em um agitador mecânico deve-se 
encaixar as peneiras com abertura de malha em ordem crescente da base para o 
topo, juntamente com o fundo e a tampa. 
Após fazer o encaixe das peneiras, deve-se fazer o procedimento do 
peneiramento por, aproximadamente, 4 minutos, no agitador mecânico, para 
separação e classificação prévia. Em seguida, retirou a peneira superior do conjunto 
e a agitou manualmente, com a tampa e o fundo encaixados, até que, após um 
minuto de agitação contínuo, a massa de material passante pela peneira seja inferior 
a 1% da massa do material retido, conforme estabelece a norma. 
Assim sendo, a agitação da peneira deve ser feita em movimentos laterais e 
circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto inclinado. Após esse 
procedimento foi retirada todas as peneiras, pedado o agregado retido em cada uma 
delas e, em seguida, colocados, respectivamente, nos recipientes. 
Feito o ensaio de massa M1, foi feito o mesmo procedimento para a massa 
M2. Sucessivamente, para determinar a massa total de material retido em cada uma 
das peneiras e no fundo do conjunto. Assim sendo baseado na norma vigente, o 
somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% de massa M1 e da 
massa M2. 
Para o preenchimento da massa m1 (g), fez-se uma média dos pesos retidos, 
em cada ensaio e, com isso, foi possível a determinação da massa total real do 
material retido. Após a determinação da massa total real de material retido, foi 
determinado, para cada uma das amostras de ensaio, o cálculo da porcentagem 
retida em massa, em cada peneira, com uma aproximação de 0,1%. 
16 
 
Ao fazer uma análise conjunta da norma, pode-se dizer que as amostras 
devem apresentar, necessariamente, a mesma dimensão máxima característica e, 
nas demais peneiras, os valores de porcentagem retida individualmente não devem 
diferir mais que 4% entre si. Caso isso não ocorra, deve-se o peneiramento para 
outras amostras de ensaio até atender tal exigência. Ao obtê-la, pode-se obter os 
cálculos exatos da porcentagem retida, porcentagem retida acumula e a 
porcentagem acumulada aproximada apresentados na tabela abaixo. 
 
Tabela 4 – Dados obtidos no ensaio. Fonte: Autor 
Peneiras 
(mm) 
M2 (g) 
M2 Real 
(g) 
% 
Retida 
% Retida 
Acumulada 
 
25 0 0 0 0 
19 0 0 0 0 
12,5 485,3 2426,5 49 49 
9,5 395,9 1979,5 40 89 
6,3 97,7 488,5 10 99 
4,8 17,8 89 2 101 
Fundo 3,7 18,5 0 101 
TOTAL 1000,4 5002 
 
 
 
2.2.3. Resultados e análises 
Após realizar o procedimento detalhado no item 2.2.2. desse relatório e, com 
o auxílio das fórmulas presentes, foi possível determinar os cálculos previamente 
descritos. 
A exemplo, para o preenchimento da porcentagem retida (%R), na tabela 2, 
usou-se dos dados obtidos na tabela 1 e da seguinte fórmula: 
% 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 × 100 
 
Feito isso, fez-se a soma da porcentagem anterior com a próxima e, com isso, 
obteve-se a porcentagem acumulada. Posteriormente, com a análise dos cálculos 
obtidos na tabela 4, pode-se determinar o diâmetro máximo do agregado, sendo o 
percentual retido acumulado menor ou igual a 5%, e o módulo de finura, sendo o 
17 
 
somatório da porcentagem retida acumulada, excluindo o fundo e as peneiras 
intermediarias, dividido por 100. As fórmulas abaixo ilustram o escrito. 
A) Diâmetro máximo 
∅𝑚á𝑥 = 19 mm → peneira menor que 5% 
B) Módulo de finura 
MF = (89 + 101 + 101 + 101 + 101 + 101 + 101) / 100 → MF = 6,95 
 
Posteriormente, como mostra a imagem 6, foi possível classificar os 
agregados entre as 4 zonas descritas, a partir da execução da norma ABNT NBR 
7211/1983. 
 
Imagem 4 - Limites granulométricos do agregado graúdo. Fonte: ABNT NBR 7211/1983 
 
 
Utilizando os dados das tabelas 3 e 4, foi possível produzir três gráfico de 
distribuição granulométrica, sendo o eixo X os logs das aberturas das peneiras, e o 
eixo Y os dados da porcentagem retida acumulada (% R.A.). Os gráficos 1, 2 e 3 
presentes abaixo são a representação desse plano. 
 
Gráfico 5 – Curva Granulométrica – Graduação 0. Fonte: Autor 
18 
 
 
 
Gráfico 6 – Curva Granulométrica – Graduação 1. Fonte: Auto 
 
 
Gráfico 7 – Curva Granulométrica – Graduação 2. Fonte: Auto 
 
 
19 
 
Ao finalizar a construção dos gráficos, leva-se em consideração dois pontos 
importantes: 
1) Se um agregado fino apresentar entre 5% e 15% de material mais grosso 
do que 4.8 mm, será ele ainda globalmente considerado como “agregado miúdo”; 
2) Se um agregado grosso apresentar até 15% de material passado pelapeneira de 4,8mm, será ele ainda globalmente considerado como “agregado 
graúdo”. 
 
Portanto, ao levar em consideração as definições das normas vigentes e, a 
partir dos gráficos feitos, é possível ser feita uma análise e obter um laudo do ensaio 
de agregados graúdo, em que foi utilizado o gráfico com a brita que se melhor 
enquadra na norma. O gráfico 2 - Curva Granulométrica na Graduação 1 é o que 
melhor se encaixa nesse parâmetro. O laudo em questão é plotado na folha seguinte 
desse documento. 
20 
 
P
o
rc
e
n
ta
g
e
m
 R
e
ti
d
a
 
DADOS CONTRATANTE 
PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
CAMPUS POÇOS DE CALDAS 
Análise de Agregados 
ENSAIOS NORMAIS DA ABNT - CERTIFICADO N°. : 108 / 03 
INTERESSA Construtora Roca Ltda Endereço: Rua 15 Novembro, 548 - Porto Amazonas - PR 
C.G.C - 76033653/0001 -39 
REFERENCIA/OBRA : 
 
Pontes 
INSC.: 13200131 - 66 
ENDEREÇO/OBRA Ramal Bauxita /Linha tronco 
 
Fornecedor: Brita 1 (Aguaí) 
CNPJ: 
 
INSC.: 
Endereço: 
 
 
 
Peneiras Peso Retido (g) % Retida % 
# mm m1 m2 m1 m2 média Acumulada 
Curva Granulométrica 
 
25 
 
 
20 
 
 
15 
 
 
10 
 
 
5 
 
 
0 
1 10 100 
 
-5 
Abertura das Peneiras em mm 
3 76 0 0 0 0 
2 1/2 64 0 0 0 0 
2 50 0 0 0 0 
1 1/2 38 0 0 0 0 
1 1/4 32 0 0 0 0 
1 25 0 0 0 0 0 0 
.3/4 19 0 0 0 0 0 0 
.1/2 12,5 485,3 485,3 10 10 10 10 
.3/8 9,5 395,9 395,9 8 8 8 18 
.1/4 6,3 97,7 97,7 2 2 2 20 
4 4,8 17,8 17,8 0 0 0 20 
8 2,4 0 0 0 0 0 20 
16 1,2 0 0 0 0 0 20 
30 0,6 0 0 0 0 0 20 
50 0,3 0 0 0 0 0 20 
100 0,15 0 0 0 0 0 20 
Fundo 3,7 3,7 0 0 0 20 
 1000 1000 
Peso da Amostra (g) m1: 5000 m2: 5000 
 
Agregado Resultado 
Classificação Granulométrica NBR 7211 : Brita 1 
Massa específica Real NBR 9776 (kg/dm3): 2,9 
Massa específica aparente seca NBR 7810 (kg/dm3): 1,56 
Massa específica Úmida (x%) NBR 7251 (kg/dm3) : \ 
Módulo de Finura NBR 7211 : 6,56 
Torrões de Argila NBR 7218 (%) : \ 
Material Pulverulento NBR 7219 (%) : \ 
Imp. Orgânicas NBR 7220 (P.P.M) : \ 
Dimensão máxima Caracteristica NBR 7211 (mm) : 19 
Coeficientes de vazios NBR 9778 (%) : \ 
 
 
 
Poços da Caldas, 19 de Maio de 2.003 
 
 
 
 
Engº Responsável - Luiz Antonio dos Reis 
CREA - MG 72.534 / D 
 
 
AV. PADRE FRANCIS CLETUS COX, 1661 - CEP 37701-355 - POÇOS DE CALDAS - MG 
FONE: (35) 3697-3000 - FAX: (35) 3697-3001 - e-mail: puc@pucpcaldas.br - http://www.pucpcaldas.br 
 
Granulometria - NBR 7217/ Agregado 
DADOS DO FORNECEDOR 
 
 
21 
 
2.2.4. Conclusão 
 
Com a execução do presente ensaio, objeto de estudo desse relatório, pode-
se obter, entre outros, a granulometria do agregado graúdo analisado que, nesse 
caso, foi a pedra brita. Além do mais, inicialmente, pode-se considerar que o ensaio 
realizado foi bem-sucedido, visto que os valores encontrados estão dentro do 
esperado, de acordo com a ABNT NM 248/2003, sendo de 4992 g de massa, em 
relação aos 5000 g iniciais, ou seja, houve um perde de, apenas, 8 g, 
correspondente a 0,16% do total. Segundo a norma vigente, o valor não deve diferir 
de 0,3%. 
Ademais, a partir da análise dos gráficos da curva granulométrica, pode-se 
concluir que esse agregado é bem graduado, representando um bom indicativo, já 
que a má graduação do agregado faz com que haja espaços vazios no concreto, por 
exemplo, comprometendo sua resistência à compreensão. 
Outrossim, observou-se que a curva do gráfico da curva granulométrica da 
graduação 1 é o que mais adequado para ser utilizado em confecções de 
argamassas e concretos, visto que é o único que está contido dentro dos limites 
estabelecidos por norma citada. Além do mais, o módulo de finura encontrado é de 
6,95 e o diâmetro máximo do material analisado – pedra brita - é de 19,0 mm. Assim 
sendo, conclui-se que o agregado graúdo é de grande importância para o uso na 
construção civil e, segundo as normas utilizadas, o agregado utilizado no presente 
ensaio se classifica como brita Tipo 01, sendo apropriada para o uso na construção 
civil, como agregado graúdo, a qual, de fato, é sua verdadeira funcionalidade, como 
mostra o ensaio em questão. 
 
3. INCHAMENTO 
3.1. Objetivo 
O objetivo é descrever a realização do ensaio de inchamento, feito com base 
nas normas NBR 6467/2006 - Determinação do inchamento de agregado miúdo para 
o ensaio e as NBR NM 26/09 e NBR NM 27/09 e apresentar seus respectivos 
resultados, por meio das tabelas e gráficos construídos ao longo dele. 
 
22 
 
3.2. Desenvolvimento prático 
Para este ensaio, utilizou-se os seguintes materiais: 
• Balança (resolução 100 g) e capacidade mínima de 50 kg; 
• Balança (resolução 0,01 g) e capacidade mínima 200 g; 
• Recipiente em forma de paralelepípedo conforme NBR 7251; 
• Régua metálica; 
• Estufa para 100 a 110°C; 
• Concha ou pá; 
• Cápsula com tampa com capacidade de 50 ml; 
• Proveta Graduada; 
• Misturador mecânico; 
• Encerrado de lona com dimensões mínima 2,0 m x 2,5 m. 
 
Utilizando como base as NBR 6467/2006 - Determinação do inchamento de 
agregado miúdo para o ensaio e as NBR NM 26/09 e NBR NM 27/09, foi executado, 
seguindo seu respectivo passo-a-passo, os experimentos em questão. 
Anteriormente, ao início do experimento, deve-se secar as amostras de solos 
em uma estufa, deixá-las esfriar até chegar em temperatura ambiente e determinar 
uma massa pré-estabelecida, pesa-a e reserva-a para o experimento. No caso 
desse experimento, não se utilizou massas para contraprovas, mas, em 
experimentos maiores, é recomendado, pela norma, utilizá-la. 
Primeiramente, colocou-se o material seco sobre um tablado de madeira, 
apoiado na superfície do com o piso limpo e não aderente, homogeneizou-se e 
determinou a massa unitária do material seco e solto. A imagem abaixo apresenta 
esse procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Imagem 6 – Areia realocada no tablado de madeira. Fonte: Autor 
 
 
Após esse procedimento, determinou-se a massa unitária do material solto e 
seco (ms). Para tal procedimento, encheu-se o recipiente, com a concha, até 
transbordar, despejando o agregado, de modo a evitar que os grãos se comprimem. 
Com uma régua, retirou-se o excesso da areia, deixando-a no mesmo nível das 
bordas superiores do recipiente. Após isso, levou-se o recipiente cheio à uma 
balança, previamente tarada com o seu respectivo peso e pesou-se o material. 
 
Imagem 7 – Preparo para pesagem do material. Fonte: Autor 
 
 
Feito isso, determinou-se a massa unitária do solo - areia - embebido, com 
0,5% de água (mh), e repetindo o mesmo procedimento anteriormente descrito: 
24 
 
encheu-se o recipiente, com a concha, até transbordar, despejando o agregado, de 
modo a evitar que os grãos se comprimem. Com uma régua, retirou-se o excesso da 
areia, deixando-a no mesmo nível das bordas superiores do recipiente. Após isso, 
levou-se o recipiente cheio à uma balança, previamente tarada com o seu respectivo 
peso e pesou-se o material. 
Posteriormente, acerca da messa de material seco, adicionou-se 0,5% do 
volume de água, de forma homogênea e cuidadosa, à amostra de areia, 
manualmente ao entorno de toda areia, de modo a evitar danos ao experimento. 
Feito isso, determinou-se a massa unitária do solo - areia - embebido, com 
0,5% de água (mh), e repetindo o mesmo procedimento anteriormente descrito: 
encheu-se o recipiente, com a concha, até transbordar, despejando o agregado, de 
modo a evitar que os grãos se comprimem. Com uma régua, retirou-se o excesso da 
areia, deixando-a no mesmo nível das bordas superiores do recipiente. Após isso, 
levou-se o recipiente cheio à uma balança, previamente tarada com o seu respectivo 
peso e pesou-se o material. Esse procedimento foi seguido 10 vezes consecutivas, 
variando, dessa maneira, o teor de umidade adicionado, isto é, a porcentagem (%) 
de água adicionada à amostra, conforme mostra a tabela 4. 
 
Tabela 5 - Teor de umidade adicionado a cada experimento.Número de ensaios Teor de Umidade (%) 
1 0 
2 0,5 
3 1 
4 2 
5 3 
6 4 
7 5 
8 7 
9 9 
10 12 
Fonte: Autor 
 
25 
 
3.3. Resultados e Análises 
Executado todo o procedimento descrito no item 3 desse relatório, pode-se 
obter os resultados esperados para os procedimentos. Primeiramente, calculou-se a 
massa unitária do material seco (ms), através da fórmula ms = (Ma - T) / V. 
Feito isso, calculou-se a massa unitária do material úmido (mh), utilizando a 
equação mh = (Mh - T) / V. Consecutivamente, foi possível determinar a umidade, 
com aproximação de 0,1%, pesando a cápsula com material coletado (Mh) e depois 
com material seco em estufa a (100 + 5)°C por 24 horas ou até constância de massa 
(Mf). 
Através da fórmula h = (Mh - Mf) / (Mf - Mc)*100 (%), obteve-se tais valores; 
sendo, 
h → teor de umidade do agregado, em %; 
Mc → massa da cápsula vazia, em gramas (g). 
 
Assim sendo, para cada teor de umidade, calculou-se o coeficiente de 
inchamento, através da equação Vh / Vs = ms / mh*(100 + h) /100, em que 
Vh → volume do agregado com h% de umidade, em cm3; 
Vs → volume do agregado seco em estufa, em cm3; 
Vh/Vs → coeficiente de inchamento do agregado; 
mh → massa unitária do agregado com h% de umidade, em g/cm3; 
ms → massa unitária do agregado seco em estufa, em g/cm3. 
 
Coletado os dados e executado os respectivos cálculos, chegou-se no 
resultado apresentado na tabela 5 abaixo. 
 
Tabela 6 – Resultados obtidos nos experimentos. Fonte: Autor 
H (%) 0 0,5 1 2 3 4 5 7 9 12 
Água (g) 0 121,15 121,15 242,3 242,3 242,3 242,3 484,6 484,6 726,9 
PR + PA (g) 27640 28570 28230 24210 23900 23770 23740 25140 26260 27730 
PR (g) 7490 7490 7490 7490 7490 7490 7490 7490 7490 7490 
PA(g) 20150 21080 20740 16720 16410 16280 16250 17650 18770 20240 
VR (dcm³) 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 
γ 1,45 1,39 1,30 1,21 1,18 1,16 1,17 1,20 1,20 1,29 
I 1,00 1,05 1,13 1,22 1,27 1,30 1,30 1,29 1,32 1,26 
 
 
26 
 
 
 
Com os dados da tabela 6, foi possível plotar e montar um gráfico XY de 
dispersão, com seus dados presentes, em que a linha X representa a umidade e a 
coluna Y os valores de I. O gráfico 8 abaixo ilustra esse procedimento. 
 
Gráfico 8 – Resultados obtidos através doe saio de inchamento. 
 
Fonte: Autor 
3.4. Conclusão 
Com a execução do presente ensaio, objeto de estudo desse relatório, pode-
se obter, entre outros, a determinação o inchamento do solo utilizado como amostra, 
no caso, a areia. Geralmente, quando se trata de uma obra, por exemplo, a areia 
apresenta-se normalmente úmida e o seu teor de umidade varia, normalmente, 
entre 4 e 6%, o que é um parâmetro aceitável pela NBR 6467/2006. 
Conclui-se, portanto, que o inchamento se aplica na correção do agregado 
miúdo do concreto dosado em volume. A quantidade deve ser, no mínimo, o dobro 
do volume do recipiente a ser utilizado, orientado pelas NBR NM 26 e NBR NM 27. 
Portanto, o inchamento é de extrema importância para medição dos traços de 
concreto em volume e para a determinação do volume das padiolas de medição de 
areia. 
 
27 
 
4. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA APARENTE 
E DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA DO AGREGADO MIÚDO 
4.1. Objetivo 
O objetivo é descrever a realização do ensaio de granulometria, feito com 
base as normas NBR 9775/2011, NBR NM 52/2009 e NBR NM 45/2006, através do 
método do frasco de Chapman e apresentar seus respectivos resultados, por meio 
das tabelas e gráficos construídos ao longo dele. 
 
4.2. Desenvolvimento prático 
4.2.1. Ensaio 1 
Os materiais utilizados para estes experimentos consistem em: 
• Encerado de lona com dimensões mínimas de 2,0 m x 2,5 m; 
• Balança com resolução de 100g e capacidade mínima de 50 kg; 
• Balança com resolução de 0,01g e capacidade mínima de 200g; 
• Recipiente paralelepipedal, conforme a NBR 7251; 
• Régua rígida com cumprimento da ordem de 500 mm aproximadamente; 
• Estufa para secagem; 
• Concha ou pá; 
• Dez cápsulas com tampa, para acondicionamento e secagem de amostras de 
areia, com capacidade de 50 mL; 
• Proveta graduada de vidro com capacidade mínima de 1000 mL; 
• Misturador mecânico. 
 
4.2.2. Ensaio 2 
Os materiais utilizados para estes experimentos consistem em: 
• Recipiente cilíndrico de 3 litros; 
• Recipiente cilíndrico de 15 litros; 
• Régua de aço; 
• Balança; 
• Balde. 
 
28 
 
4.2.3. Método 
Utilizando como base as NBR 9775/2011 - Agregado miúdo – Determinação 
do teor de umidade superficial por meio do frasco de Chapman – Método de ensaio, 
a NBR NM 52/2009 - Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa 
específica aparente e a NBR NM 45/2006 – Agregados - Determinação da massa 
unitária e do volume de vazios, foi executado, seguindo seu respectivo passo-a-
passo, os experimentos em questão. 
 
4.2.4. Procedimento do Ensaio 1 
Anteriormente, ao início do experimento, deve-se secar as amostras de solos 
em uma estufa, deixá-las esfriar até chegar em temperatura ambiente e determinar 
uma massa pré-estabelecida, pesa-a e reserva-a para o experimento. No caso 
desse experimento, não se utilizou massas para contraprovas, mas, em 
experimentos maiores, é recomendado, pela norma, utilizá-la. 
Primeiramente, separou-se, pesou-se e reservou-se exatos 500 gramas de 
areia seca – os pré-estabelecidos por nós para análise experimental – o qual, nesse 
experimento, representou o nosso agregado miúdo seco. A imagem 4.1 apresenta a 
pesagem do material, na balança do laboratório. 
 
Imagem 7 – Pesagem de 500g de areia na balança 
 
Fonte: Autor 
 
29 
 
Após esse procedimento, coloca-se água no frasco de Chapman até a marca 
de 200 cm³, deixando-o em repouso, para que a água aderida as faces internas 
escorram totalmente. 
Posteriormente, introduziu-se, cuidadosamente, 500g de agregado miúdo 
seco – a areia – no frasco. A areia deve ser introduzida aos poucos, com o auxílio de 
um funil, a fim de não se juntar e emperrar no caminho, dificultando a entrada dos 
demais grãos subsequentes. A imagem 7 apresenta tal procedimento. 
 
Imagem 8 - Agregado areia sendo adicionado ao frasco. Fonte: Autor 
 
 
Feito isso, a areia e a água ficam separadas, entre si, de forma orgânica, 
como mostra a imagem 8. 
 
Imagem 9 – Água e areia no frasco de Chapman. Fonte: Autor 
 
30 
 
 
Posteriormente, o frasco deve ser devidamente agitado para eliminação das 
bolhas de ar. Esse procedimento foi realizado pelos alunos presentes e o orientador 
Prof. Me. Luiz Antonio repetiu-o a fim de não haver nenhuma bolha sequer no 
frasco, não gerando, assim, possíveis falhas no cálculo. 
 
Imagem 10 – Leitura do frasco de chapman. Fonte: Autor 
 
 
A leitura do nível atingido pela água no gargalo do frasco indica o volume, em 
cm³, ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo, alertando-se para que as faces 
internas devam estar completamente secas e sem grãos aderentes. Os vazios 
impermeáveis mais o volume dos grãos, iremos chamar de volume real. 
 
4.2.5. Procedimentos do Ensaio 2 
• Estado Solto 
Anteriormente, ao início do experimento, deve-se secar as amostras de solos 
em uma estufa, deixá-las esfriar até chegar em temperatura ambiente e determinar 
uma massa pré-estabelecida, pesa-a e reserva-a para o experimento. Ao início do 
experimento, deve-se pesar o recipiente vazio. 
 Após pesá-lo, deve-se colocar, aos poucos e com cuidado, a amostra no 
recipiente sem apertar nem bater, afinal é um ensaio em estado solto. Para esse 
experimento, o agregado miúdo escolhido foi, novamente, a areia em estado solto e 
seco. As imagens 11 e 12 representam esse procedimento 
 
 
31 
 
Imagem 11 – Preenchendo o recipiente com areia. Fonte: Autor 
 
 
Imagem 12 – Recipiente com areia. Fonte: Autor 
 
 
Feito isso, passou-se a régua na parte superior do recipiente, retirando o 
excesso do agregado. E, então, pesou-se o material no recipiente, o qual estava 
previamentetarado na balança. 
 
• Estado Compacto 
 Anteriormente, ao início do experimento, deve-se secar as amostras de solos 
em uma estufa, deixá-las esfriar até chegar em temperatura ambiente e determinar 
uma massa pré-estabelecida, pesa-a e reserva-a para o experimento. Ao início do 
experimento, deve-se pesar o recipiente vazio. Após pesá-lo, coloca-se a amostra 
em três camadas praticamente iguais e compacta-as, utilizando 25 golpes para cada 
32 
 
camada, como auxílio de uma haste. 
Imagem 13 – Areia compactada com 25 golpes. Fonte: Autor 
 
 
 Posteriormente, passou-se a régua na parte superior do recipiente, retirando o 
excesso do agregado e pesou-se o material em um balde previamente tarado 
 
Imagem 14 – Balde e areia sendo pesados.Fonte: Autor 
 
 
4.3. Resultados e análise 
4.3.1. Ensaio 1 
• Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa específica 
aparente 
Executado todo o procedimento descrito no item 3 desse relatório e, ao ser 
feito a leitura do nível atingido pela água no gargalo do frasco indicando o volume, 
33 
 
em cm³ (ml), pode-se ler que o volume indicado foi de 389 cm³ (ml). Após obter a 
leitura ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo, alertando-se para que as faces 
internas devam estar completamente secas e sem grãos aderentes, em que os 
vazios impermeáveis mais o volume dos grãos, chamou-se de volume real. 
Dessa maneira, foi possível obter a massa específica real, utilizando as 
seguintes fórmulas: 
 
Sendo: 𝑃𝑠 = Peso Seco | 𝐿 = Leitura | 𝛾 = Massa Específica Real 
 
Portanto: 
𝛾 = [𝑃𝑠 / (𝐿 – 200)] → 𝛾 = [500 / (389 – 200)] → 
𝛾 = 500 / 189 → 𝛾 = 2,65 g/cm³ 
 
Dessa maneira, pode-se definir a massa especifica real, como sendo a massa 
de unidade de volume excluindo destes os vazios permeáveis e os vazios entre os 
grãos, é igual a 2,65 g/cm³. 
 
• Agregado miúdo – Determinação do teor de umidade superficial por 
meio do frasco de Chapman 
Executado todo o procedimento descrito no item 3 desse relatório e, ao ser 
feito a leitura do nível atingido pela água no gargalo do frasco indicando o volume, 
em cm³ (ml), onde o volume indicado pela leitura foi de 424 cm³ (ml). Após obter a 
leitura ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo, alertando-se para que as faces 
internas devam estar completamente secas e sem grãos aderentes, em que os 
vazios impermeáveis mais o volume dos grãos. Dessa forma, foi possível obter a 
umidade, utilizando as seguintes fórmulas: 
 
Sendo: ℎ% = Humidade | 𝐿 = Leitura | 𝛾 = Massa Específica Real 
 
Portanto: 
34 
 
ℎ% = {100 × [500 − (424 − 200) × 2,65]} / [2,65 × (415 − 700)] → 
ℎ% = {100 × [500 − (215 × 2,65)]} / [2,65 × (−285)] → 
ℎ% = {100 × [500 – 268,78]} / (−753,97) → 
ℎ% = (−6878) / (−753,97) → ℎ% = 9,12% 
Portanto, definiu-se, através dos cálculos apresentados, que a umidade é 
igual a 9,12%, para esse experimento. 
 
4.3.2. Ensaio 2 
• Agregado miúdo: Massa Específica Aparente no Estado Solto 
Executado todo o procedimento descrito no item 3 desse relatório, foi possível 
determinar a massa especifica aparente do agregado miúdo em estado solto – a 
areia, utilizando-se da seguinte fórmula: 
 
 Sendo: 𝛾𝐴𝑆 = Massa específica aparente em estado solto | 𝑚 = Massa da 
amostra | 𝑉 = Volume do recipiente 
 
 Portanto: 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 29,390 kg 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 = 7,510 kg 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = 𝑚𝑇 − 𝑚𝑅𝑉 → 𝑚 = 29,390 − 7,510 → 𝑚 = 21,88 kg 
𝑉 = 15 dm³ 
 
Aplicando a fórmula temos: 
𝛾𝐴𝑆 = 21,88 / 15 → 𝛾𝐴𝑆 = 1,46 𝑘𝑔/𝑑𝑚³ 
 
Dessa maneira, pode-se definir a massa específica aparente em estado solto, 
a qual é igual a 1,46 kg/dm³. 
 
• Massa Específica Aparente no Estado Compactado 
Executado todo o procedimento descrito no item 3 desse relatório, foi possível 
determinar a massa especifica aparente do agregado miúdo em estado compactado, 
utilizando-se da seguinte fórmula: 
35 
 
 
 Sendo: 𝛾𝐴𝑆 = Massa específica aparente em estado compactado | 𝑚 = Massa 
da amostra | 𝑉 = Volume do recipiente 
 
 Portanto: 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 7,610 kg 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 = 2,700 kg 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = 𝑚𝑇 − 𝑚𝑅𝑉 → 𝑚 = 7,610 − 2,700 → 𝑚 = 4,910 kg 
𝑉 = 3 dm³ 
 
Aplicando a fórmula temos: 
𝛾𝐴𝐶 = 4,910 / 3 → 𝛾𝐴𝐶 = 1,64 𝑘𝑔/𝑑𝑚³ 
 
Dessa maneira, pode-se definir a massa específica aparente em estado 
compactado, a qual é igual a 1,64 kg/dm³. 
 
4.4. Conclusão 
Com a execução do presente ensaio, objeto de estudo desse relatório, pode-
se obter, entre outros, a determinação da massa específica a qual foi igual a 2,65 
g/cm³, da massa específica aparente em estado solto e compactado, sendo elas, 
respectivamente, iguais a 1,46 kg/dm3 e 1,64 kg/dm³ e o teor de umidade do 
agregadomiúdo – a areia, igual a 12,80%. 
Embasado e de acordo com a ABNT NBR NM 52/2009 e analisando os 
resultados da massa específica alcançados, pode-se dizer que as consequências 
obtidas foramsatisfatórias, pelo fato que o tal requer que, em duas determinações 
consecutivas feitas com as amostras do mesmo agregado miúdo (utilizando, nesse 
caso, a areia), não devem diferir, entre si, mais de 0,02 g/cm³. De maneira análoga, 
os resultados damassa específica aparente em estado solto e compactado, de 
acordo com a norma ABNT NBR NM 45/2006, aponta que os resultados individuais 
de cada ensaio não devem apresentar desvio maiores de 1% em relação à média. 
Assim sendo, analisando os resultados obtidos, pode-se dizer que esse ensaio 
também foi satisfatório. 
36 
 
É importante frisar que o valor da umidade encontrada, ou seja, o teor de 
umidadepelo método do frasco de Chapman, foi importante para uma análise sólida, 
como é ocaso desse experimento. Nesse sentido, pode-se destacar que é de suma 
importânciae coerência o teor de umidade dos agregados, especialmente os que 
conglutinam o concreto, determinando, dessa maneira, as influências deste 
agregado às características desse concreto. 
Diante das amostras, dos cálculos e do que foi apresentado, pode-se, 
portanto, concluir que o ensaio prático, realizado no laboratório, apresentou sucesso 
em seus resultados obtidos, não havendo discrepâncias entre si, tampouco com a 
norma vigente em questão, a qual determina os parâmetros acordados para as 
amostras. 
 
5. ENSAIO – DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA PELO MÉTODO DO 
PAQUÍMETRO 
5.1. Objetivo 
O objetivo é descrever a realização do ensaio de índice de forma pelo, feito 
através do método do paquímetro, apresentar seus respectivos resultados e obtera 
média ponderada acima descrita. 
 
5.2. Desenvolvimento Prático 
Os materiais utilizados para este experimento consistem em: 
• Peneiras de ensaio, da série normal e intermediária, segundo a NBR 5734; 
• Paquímetro aferido com sensibilidade de 0,1mm; 
• Estufa para secagem de materiais a (110 ± 5)°C; 
• 200 pedras britas de tamanhos diversos. 
 
Utilizando como base a ABNT NBR 7809/2006, foi executado, seguindo seu 
respectivo passo-a-passo, o experimento de “Agregado graúdo - Determinação do 
índice de forma pelo método do paquímetro - Método de ensaio”. 
Anteriormente, ao início do experimento, deve-se secar as amostras de solos 
em uma estufa, deixá-las esfriar até chegar em temperatura ambiente reservá-las 
para o experimento. 
37 
 
Primeiramente, separou-se e pesou-se exatos 200 unidades de pedras britas, 
previamente secas. Desprezou-se as frações passantes na peneira com abertura de 
malha 9,5 mm e aquelas cujas porcentagens retidas individuais, em massa, sejam 
iguais ou menores que 5%. Cada fração obtida de acordo com os itens acima deve 
ser quarteada, conforme mostra a imagem 6.1, até obtenção do número de grãos 
obtidos na equação seguinte: 
 
Em que, 200 é o número de grãos necessários para a realização do ensaio; 
Ni é o número de grãos a serem medidos na fração i (Quando for fracionário, 
arredondarao inteiro mais próximo); Fi é a porcentagem de massa retida individual 
da fração i. 
 
Imagem 15 – Separação das pedras com a utilização de uma régua. Fonte: Autor 
 
 
Assim sendo, com o auxílio de um paquímetro, mediu-se todas as amostras, 
obtendo os valor de comprimento e espessura um a um. 
Observando a fórmula apresentada e os números de amostras apresentadas, 
foi possível calcular o número exato de pedras no quarteamento, ao qual foi de 46, 
conforme mostra nos cálculos e na tabela 6 abaixo. 
 
 
 
38 
 
Tabela 7 – Classificação do agregado graúdo. Fonte: Autor 
 
 
# 12,5 - %R = 70% 
# 9,5 - %R = 21%, portanto, 
 
5.3. Resultados e análises 
Tabela 8 – Medidas do agregado graúdo com a utilização do paquímetro. Fonte: Autor 
Pedra C(mm) L(mm) I 
1 26,1 7 3,728571 
2 23,1 6,3 3,666667 
3 27 10 2,7 
4 20,6 12 1,716667 
5 24,4 9 2,711111 
6 21 7 3 
7 19,6 8,5 2,305882 
8 21 11 1,909091 
9 35,5 11,6 3,060345 
10 19 9,4 2,021277 
11 19 7,6 2,5 
12 17 8,1 2,098765 
13 29,3 9 3,255556 
14 24,4 14 1,742857 
15 15,5 7 2,214286 
16 20,6 8,6 2,395349 
17 18 6,3 2,857143 
39 
 
18 19,2 7,5 2,56 
19 16 7,3 2,191781 
20 16 8,2 1,95122 
21 20,6 6 3,433333 
22 17 12,7 1,338583 
23 16,1 8 2,0125 
24 19,1 11,4 1,675439 
25 26,4 14,4 1,833333 
26 18,3 13 1,407692 
27 25 5,8 4,310345 
28 18 6,5 2,769231 
29 18,5 7,3 2,534247 
30 26 12,4 2,096774 
31 22,5 14 1,607143 
32 28 12 2,333333 
33 20 11 1,818182 
34 16,6 7,7 2,155844 
35 23 10 2,3 
36 19 4,5 4,222222 
37 16,8 10,4 1,615385 
38 21,7 8 2,7125 
39 21,5 8,3 2,590361 
40 20 8 2,5 
41 21 8,8 2,386364 
42 21,6 10 2,16 
43 18,9 9 2,1 
44 20 9,5 2,105263 
45 22 7 3,142857 
46 17 5,6 3,035714 
47 16,6 7,8 2,128205 
48 15 10 1,5 
49 20 9 2,222222 
50 15 5,7 2,631579 
51 14,5 5 2,9 
52 20 12,6 1,587302 
53 18 10 1,8 
54 17 6,4 2,65625 
55 17 8,6 1,976744 
56 14,3 8 1,7875 
57 15,7 4,6 3,413043 
58 30,9 10,6 2,915094 
59 27 17,1 1,578947 
60 24,4 11,3 2,159292 
61 20,1 5,1 3,941176 
62 24,4 7,4 3,297297 
40 
 
63 25,25 13,6 1,856618 
64 21,5 5,1 4,215686 
65 25,25 10,9 2,316514 
66 18,4 8,25 2,230303 
67 23,2 9 2,577778 
68 19,1 10,9 1,752294 
69 16,6 8,8 1,886364 
70 22,8 8,7 2,62069 
71 20,5 7,7 2,662338 
72 19,3 6 3,216667 
73 16,2 8,3 1,951807 
74 20 8,3 2,409639 
75 16,1 7,5 2,146667 
76 16,9 10 1,69 
77 16,1 7,9 2,037975 
78 14,2 7,4 1,918919 
79 15 8,3 1,807229 
80 18,3 5,4 3,388889 
81 17 9,8 1,734694 
82 12,5 7,7 1,623377 
83 17,6 5,4 3,259259 
84 19,8 5,8 3,413793 
85 26,1 7 3,728571 
86 23,1 6,3 3,666667 
87 27 10 2,7 
88 20,6 12 1,716667 
89 24,4 9 2,711111 
90 21 7 3 
91 19,6 8,5 2,305882 
92 21 11 1,909091 
93 35,5 11,6 3,060345 
94 19 9,4 2,021277 
95 19 7,6 2,5 
96 17 8,1 2,098765 
97 29,3 9 3,255556 
98 24,4 14 1,742857 
99 15,5 7 2,214286 
100 20,6 8,6 2,395349 
101 18 6,3 2,857143 
102 19,2 7,5 2,56 
103 16 7,3 2,191781 
104 16 8,2 1,95122 
105 20,6 6 3,433333 
106 17 12,7 1,338583 
107 16,1 8 2,0125 
41 
 
108 19,1 11,4 1,675439 
109 26,4 14,4 1,833333 
110 18,3 13 1,407692 
111 25 5,8 4,310345 
112 18 6,5 2,769231 
113 18,5 7,3 2,534247 
114 26 12,4 2,096774 
115 22,5 14 1,607143 
116 28 12 2,333333 
117 20 11 1,818182 
118 16,6 7,7 2,155844 
119 23 10 2,3 
120 19 4,5 4,222222 
121 16,8 10,4 1,615385 
122 21,7 8 2,7125 
123 21,5 8,3 2,590361 
124 20 8 2,5 
125 21 8,8 2,386364 
126 21,6 10 2,16 
127 18,9 9 2,1 
128 20 9,5 2,105263 
129 22 7 3,142857 
130 17 5,6 3,035714 
131 16,6 7,8 2,128205 
132 15 10 1,5 
133 20 9 2,222222 
134 15 5,7 2,631579 
135 14,5 5 2,9 
136 20 12,6 1,587302 
137 18 10 1,8 
138 17 6,4 2,65625 
139 17 8,6 1,976744 
140 14,3 8 1,7875 
141 15,7 4,6 3,413043 
142 30,9 10,6 2,915094 
143 27 17,1 1,578947 
144 16,6 7,7 2,155844 
145 23 10 2,3 
146 19 4,5 4,222222 
147 16,8 10,4 1,615385 
148 21,7 8 2,7125 
149 21,5 8,3 2,590361 
150 20 8 2,5 
151 21 8,8 2,386364 
152 21,6 10 2,16 
42 
 
153 18,9 9 2,1 
154 20 9,5 2,105263 
155 20,5 7,7 2,662338 
156 19,3 6 3,216667 
157 16,2 8,3 1,951807 
158 20 8,3 2,409639 
159 16,1 7,5 2,146667 
160 16,9 10 1,69 
161 16,1 7,9 2,037975 
162 14,2 7,4 1,918919 
163 15 8,3 1,807229 
164 18,3 5,4 3,388889 
165 17 9,8 1,734694 
166 12,5 7,7 1,623377 
167 17,6 5,4 3,259259 
168 19,8 5,8 3,413793 
169 24,4 14 1,742857 
170 15,5 7 2,214286 
171 20,6 8,6 2,395349 
172 18 6,3 2,857143 
173 19,2 7,5 2,56 
174 16 7,3 2,191781 
175 16 8,2 1,95122 
176 20,6 6 3,433333 
177 17 12,7 1,338583 
178 16,1 8 2,0125 
179 19,1 11,4 1,675439 
180 26,4 14,4 1,833333 
181 18,3 13 1,407692 
182 25 5,8 4,310345 
183 26,1 7 3,728571 
184 23,1 6,3 3,666667 
185 27 10 2,7 
186 20,6 12 1,716667 
187 24,4 9 2,711111 
188 21 7 3 
189 19,6 8,5 2,305882 
190 21 11 1,909091 
191 35,5 11,6 3,060345 
192 19 9,4 2,021277 
193 19 7,6 2,5 
194 17 8,1 2,098765 
195 29,3 9 3,255556 
196 24,4 14 1,742857 
197 15,5 7 2,214286 
43 
 
198 20,6 8,6 2,395349 
199 16,1 7,9 2,037975 
200 14,2 7,4 1,918919 
 
Assim sendo, concluiu-se, calculando, que o índice de forma de tais amostras 
apresentadas, foi igual a 2,52 mm. 
 
5.4. Conclusão 
Com a execução do presente ensaio, objeto de estudo desse relatório, pode-
se obter, entre outros, o índice de forma da amostra recolhida, igual a 2,52 mm. Tal 
resultado, possibilita a determinação da utilidade dela, a qual, nesse ensaio, utilizou- 
se a pedra brita. Fora as diversas outras utilidades que se pode obter com o auxílio 
de um agregado, pode-se destacar a importância para o concreto, que objetiva a 
transmissão das tensões aplicadas nele através dos grãos. 
Na maioria dos casos, a resistência à compressão dos agregados é superior à 
do concreto. Além do mais, com isso, obtêm-se o um parâmetro importante para 
definição do traço do concreto a ser utilizado e o fator de água e cimento, já que as 
dimensões do agregado influenciam bastante nas propriedades do concreto tais 
como a porosidade e a resistência 
 
6. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA REAL & DA ABSORÇÃO DE 
ÁGUA DO AGREGADO GRAÚDO 
6.1. Objetivo 
Esse trabalho objetiva descrever a realização do ensaio de massa específica 
real e absorção de água de um agregado graúdo e apresentar seus respectivos 
resultados, apresentando seus gráficos e tabelas obtidos. Dessa maneira, é possível 
analisá-los e, com isso, verificar a viabilidade do uso e da aplicação do agregado 
graúdo, objeto de estudo desse relatório, em um determinado projeto de construção 
civil ou, até mesmo, em uma obra. 
 
6.2. Desenvolvimento Prático 
Os materiais utilizados para este experimento consistem em: 
• Cesto de arame com abertura de malha igual ou inferior a 3,35 mm; 
44 
 
• Tanque de água; 
• Balança (com capacidade mínima de 10kg e resolução de 0,1g); 
• Peneiras de Ensaio. 
 
Utilizando como base a ABNT NBR NM 53/2009, foi executado, seguindo seu 
respectivo passo-a-passo, o experimento de “Agregado graúdo - Determinação de 
massa específica, massa específica aparente e absorção de água”. 
Anteriormente, ao início do experimento, deve-se secar as amostras de solos 
em uma estufa, deixá-las esfriar até chegar em temperatura ambiente e determinar 
uma massa pré-estabelecida, pesa-a e reserva-a para o experimento. No caso 
desse experimento, utilizou-se a pedra brita e utilizou-se uma massa de 3000 g = 3 
kg para o início do experimento. 
 
Imagem 16 – Pesagem do agregado graúdo. Fonte: Autor 
 
 
Feito isso, a o cesto aramado fui submetido submergido em um recipiente 
com água, ao qual foi feita, novamente, a medida de seu peso, dessa vez, de forma 
submersa. O valor encontrado foi de 1829 g. Posteriormente, ficou exposto por 24 
horas consecutivas dentro desse cesto com água. A imagem 17 ilustra esse 
procedimento. 
 
 
45 
 
Imagem 17 – Agregado graúdo submerso em água. Fonte: Autor 
 
 
Após esse período, a amostra foi retirada da água, colocada emum recipiente 
de forma retangular e foi feita a secagem de cada pedra, de forma manual, com o 
auxílio de toalhas de papel. A imagem 7.3 apresenta a ilustração desse passo a 
passo. 
 
Imagem 18 – Secagem do agregado graúdo. Fonte: Autor 
 
 
Após realizar o procedimento acima, realizou-se a pesagem do material, 
previamente seco, encontrando um peso igual a 3052g. 
 
46 
 
6.3. Resultados e análises 
Após realizar o procedimento detalhado no item 3 desse relatório e, com o 
auxílio das fórmulas presentes, foi possível determinar a massa específica e a 
absorção de água desse agregado. 
A) Massa específica real do agregado seco 
d = m / (m – ma) 
Em que, 
d = massa específica do agregado seco, em g/cm³; 
m = massa do ar seca, em gramas; 
ma = massa da água da amostra, em gramas. 
 
Portanto, 
m = 3000 g, ma = 1829 g 
d = 3000 / (3000 – 1829) → d = 3000 / 1171 → d = 2,5619 g/cm³ 
 
B) Massa específica do agregado na condição saturado em superfície seca 
ds = ms / (ms – ma) 
Em que, 
ds = massa específica do agregado em condição saturado superfície seca, 
em g/cm³; 
ms = massa do ar da amostra na condição saturada superfície seca, em 
gramas; 
ma = massa de água da amostra, em gramas. 
 
Portanto, 
ms = 3052 g, ma = 1829 g 
ds = 3052 / (3052 – 1829) → ds = 3052 / 1223 → ds =2,495 g/cm³ 
 
C) Massa específica aparente 
da = m / (ms – ma) 
Em que, 
da = massa específica aparente do agregado seco, em g/cm³; 
m = massa do ar da amostra, em gramas; 
47 
 
ms = massa do ar da amostra na condição saturada superfície seca, em 
gramas; 
ma = massa da água da amostra, em gramas. 
 
Portanto, 
m = 3000 g, ms = 3052 g, ma = 1829 g 
da = 3000 / (3052 – 1829) → da = 3000 / 1223 → da = 2,452 g/cm³ 
 
D) Absorção de água 
A = [(ms – m) / m] x 100 
Em que, 
A = Absorção de água, em porcentagem; 
m = massa do ar da amostra, em gramas; 
ms = massa do ar da amostra na condição saturada superfície seca, em 
gramas. 
 
Portanto, 
m = 3000 g, ms = 3052 g 
A = [(3052 – 3000) / 3000] x 100 → A = (52 / 3000) x 100 → A = 0,0173 x 100 → 
A = 1,733 % 
 
6.4. Conclusão 
Com a execução do presente ensaio, objeto de estudo desse relatório, pode-
se obter, entre outros, a massa específica e a absorção de água por parte do 
agregado graúdo analisado que, nesse caso, foi a pedra brita. Além do mais, 
inicialmente, pode-se considerar que o ensaio realizado foi bem-sucedido, visto que 
os valores encontrados estão dentro do esperado, de acordo com a ABNT NBR NM 
53:2009, sendo de 2,56 g/cm³, 2,5 g/cm³ e 2,45 g/cm³ para massa específica real do 
agregado seco, a massa específica do agregado na condição saturado em superfície 
seca e a massa específica aparente, respectivamente. Além do mais, a absorção de 
água foi de 1,73%. 
Conclui-se, portanto, que os dados coletados são de uma importância para o 
cálculo do concreto, já que a massa específica do agregado tem total relação na 
48 
 
massa específica do concreto. Já a absorção de água obtida pelos agregados 
representa a porosidade dele, podendo ser refletida em maior ou menor. Depois de 
misturado, esta água é incorpora à massa de amassamento, alterando, assim, o 
fator água e cimento, caso não seja levado em consideração na dosagem do traço 
do produto massa. 
 
7. Referências 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: Agregados – 
Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NM 53 - Agregado 
graúdo - Determinação de massa específica, massa específica aparente e 
absorção de água. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NM 52 - Agregado 
miúdo - Determinação de massa específica e massa específica aparente. Rio de 
Janeiro: ABNT, 2002. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NM 26 - Agregados 
– Amostragem. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NM 27 - Agregados - 
Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório. Rio de Janeiro: 
ABNT, 2000. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT ISO 3310-1:1996 – 
Peneira de ensaio – Requerimentos técnicos e verificação – Parte 1 – Peneiras 
de ensaio com tela de tecido metálico. Rio de Janeiro: ABNT, 1996. 
ALBUQUERQUE, A. S. “Agregados”. In: BAUER, L.A.F. Materiais de construção. 
4ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994. 
v.1. p.63- 120. 
CUCHIERATO, G. Caracterização tecnológica de resíduos da mineração de 
agregados da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), visando seu 
aproveitamento econômico. São Paulo, 2000. 201 p. Dissertação (Mestrado) – 
Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. 
REIS, Luiz Antônio. Notas de aula, Ciências dos materiais de construção. PUC 
Minas, campus Poços de Caldas – MG.

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