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NBR-13755-2017-pdf

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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
57 páginas
13755
Segunda
14.11.2017
Revestimentos cerâmicos de fachadas e 
paredes externas com utilização de argamassa 
colante ― Projeto, execução, inspeção e 
aceitação ― Procedimento
Ceramic tiling in building facades and external walls using adhesive 
mortar ― Design, execution, inspection and acceptance ― Procedure
91.060.10 07585-0
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
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Prefácio ..............................................................................................................................................vii
Introdução .........................................................................................................................................xiv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................2
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Considerações relativas aos materiais ............................................................................7
4.1 Aspectos gerais ..................................................................................................................7
4.2 Cimento ...............................................................................................................................7
4.3 Agregados ...........................................................................................................................7
4.4 Água de amassamento ......................................................................................................7
4.5 Chapisco e argamassa para emboço ...............................................................................7
4.6 Argamassa para rejuntamento ..........................................................................................7
4.7 Argamassa colante ............................................................................................................8
4.8 Placas cerâmicas ...............................................................................................................8
4.9 Pastilhas ..............................................................................................................................8
4.10 Aditivos ...............................................................................................................................8
4.11 Componentes para as juntas de movimentação .............................................................9
4.11.1 Selantes ...............................................................................................................................9
4.11.2 Limitador de profundidade ................................................................................................9
4.11.3 Perfis pré-formados .........................................................................................................10
5 Considerações de projeto ...............................................................................................10
5.1 Aspectos gerais ................................................................................................................10
5.1.1 Dados de entrada do projeto de revestimento .............................................................. 11
5.1.2 Conteúdo mínimo do projeto de revestimento .............................................................. 11
5.2 Painel teste .......................................................................................................................12
5.2.1 Aspectos gerais ................................................................................................................12
5.2.2 Execução ...........................................................................................................................12
5.2.3 Validação ...........................................................................................................................13
5.2.4 Análise exploratória de resultados .................................................................................13
5.3 Juntas ................................................................................................................................14
5.3.1 Juntas de assentamento ou colocação .........................................................................14
5.3.2 Juntas de movimentação ................................................................................................15
5.3.3 Junta estrutural ................................................................................................................17
5.4 Reforços ............................................................................................................................18
5.4.1 Aspectos gerais ................................................................................................................18
5.4.2 Reforços para suporte de carga .....................................................................................19
5.4.3 Reforços para atenuação de fissuras ............................................................................19
6 Execução do revestimento cerâmico .............................................................................20
6.1 Condições mínimas para início dos serviços ...............................................................20
6.2 Planejamento dos trabalhos ...........................................................................................20
6.2.1 Aspectos gerais ................................................................................................................20
iii
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Sumário Página
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6.2.2 Cronograma de execução ...............................................................................................21
6.3 Execução de chapisco e emboço ...................................................................................22
6.4 Condiçõesdo emboço para aplicação da argamassa colante ....................................23
6.5 Preparo da argamassa colante .......................................................................................24
6.6 Assentamento das placas cerâmicas .............................................................................25
6.6.1 Aspectos gerais ................................................................................................................25
6.6.2 Preenchimento do tardoz ................................................................................................26
6.6.3 Tempo em aberto ..............................................................................................................26
6.6.4 Assentamento ...................................................................................................................27
6.7 Rejuntamento das placas cerâmicas .............................................................................27
6.8 Preenchimento das juntas de movimentação ...............................................................29
7 Inspeção ............................................................................................................................30
7.1 Aspectos gerais ................................................................................................................30
7.2 Requisitos para inspeção ................................................................................................31
7.2.1 Aspectos gerais ................................................................................................................31
7.2.2 Preenchimento do tardoz ................................................................................................31
7.2.3 Som cavo ..........................................................................................................................32
7.2.4 Planeza ..............................................................................................................................32
7.2.5 Alinhamento ......................................................................................................................32
7.2.6 Resistência de aderência ................................................................................................33
8 Aceitação e rejeição do revestimento ............................................................................34
Anexo A (normativo) Determinação da resistência de aderência de revestimentos cerâmicos 
com placas assentadas com argamassa colante .........................................................35
A.1 Escopo ..............................................................................................................................35
A.2 Definições .........................................................................................................................35
A.3 Aparelhagem, ferramentas e materiais ..........................................................................35
A.3.1 Equipamento de tração ....................................................................................................35
A.3.2 Pastilha metálica ..............................................................................................................35
A.3.3 Dispositivo de corte do revestimento cerâmico ...........................................................35
A.3.4 Cola ....................................................................................................................................36
A.4 Execução do ensaio .........................................................................................................36
A.4.1 Condições de umidade dos corpos de prova ................................................................36
A.4.2 Distribuição dos corpos de prova ..................................................................................36
A.4.3 Corte do revestimento .....................................................................................................36
A.4.4 Colagem da pastilha metálica .........................................................................................37
A.4.5 Ensaio por tração simples ...............................................................................................37
A.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................37
A.5.1 Cálculo da resistência de aderência ..............................................................................37
A.5.2 Forma de ruptura do corpo de prova .............................................................................38
A.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................39
A.6.1 Aspectos gerais ................................................................................................................39
A.6.2 Forma de apresentação dos resultados ........................................................................40
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Anexo B (normativo) Determinação da resistência superficial do emboço para assentamento 
de placas cerâmicas com utilização de argamassa colante ........................................43
B.1 Escopo ..............................................................................................................................43
B.2 Definições .........................................................................................................................43
B.3 Aparelhagem, ferramentas e materiais ..........................................................................43
B.3.1 Equipamento de tração ....................................................................................................43
B.3.2 Pastilha metálica ..............................................................................................................43
B.3.3 Cola ....................................................................................................................................44
B.4 Execução do ensaio .........................................................................................................44
B.4.1 Condições de umidade dos corpos de prova ................................................................44
B.4.2 Distribuição dos corpos de prova ..................................................................................44
B.4.3 Preparo dos corpos de prova .........................................................................................44
B.4.4 Colagem da pastilha metálica .........................................................................................44
B.4.5 Ensaio por tração simples ...............................................................................................45
B.5 Expressão dos resultados ...............................................................................................45
B.5.1 Cálculo da resistência superficial ..................................................................................45
B.5.2 Forma de ruptura do corpo de prova .............................................................................45
B.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................46
B.6.1 Aspectos gerais ................................................................................................................46
B.6.2 Forma de apresentaçãodos resultados ........................................................................47
Anexo C (informativo) Juntas de movimentação e estruturais ......................................................50
C.1 Juntas de movimentação ................................................................................................50
C.1.1 Aspectos gerais ................................................................................................................50
C.1.2 Guia de uso das juntas de movimentação .....................................................................52
C.1.3 Impermeabilização ..........................................................................................................53
C.2 Juntas estruturais ............................................................................................................54
Anexo D (informativo) Aderência dos revestimentos ......................................................................56
D.1 Interface chapisco base ...................................................................................................56
D.2 Chapisco duplo ................................................................................................................56
Bibliografia .........................................................................................................................................57
Figuras
Figura 1 – Esquema do revestimento cerâmico aplicado sobre a base ........................................1
Figura 2 – Exemplos de desempenadeiras de aço denteadas ........................................................3
Figura 3 – Exemplo de análise da resistência de aderência na interface argamassa colante/
emboço ..............................................................................................................................14
Figura 4 – Junta de movimentação típica com corte total do emboço ........................................15
Figura 5 – Configuração típica das juntas seladas ........................................................................16
Figura 6 – Configuração final do selante nas juntas de movimentação .....................................16
Figura 7 – Selante com fatores de forma inadequados .................................................................16
Figura 8 – Exemplo de junta estrutural com mata-junta (vista de topo) ......................................18
Figura 9 – Posicionamento da tela para atenuação de fissuras ...................................................19
Figura 10 – Etapas típicas da produção do revestimento cerâmico ............................................22
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Figura 11 – Arames para mapeamento da espessura do emboço de fachada ............................23
Figura 12 – Preenchimento das reentrâncias do tardoz no momento do assentamento...........25
Figura 13 – Acabamento da interface rejuntamento/junta de movimentação .............................28
Figura 14 – Exemplos de limitadores de fundo ..............................................................................30
Figura A.1 – Formas de ruptura do corpo de prova .......................................................................39
Figura B.1 – Formas de ruptura do corpo de prova .......................................................................46
Figura C.1 – Posição mais provável do surgimento de fissuras ..................................................50
Figura C.2 – Posições da junta de movimentação em relação ao fundo de viga........................51
Figura C.3 – Selante corretamente aplicado e em regime de trabalho ........................................51
Figura C.4 – Falha de aplicação do selante ....................................................................................52
Figura C.5 – Junta de movimentação com corte parcial do emboço ...........................................52
Figura C.6 – Exemplo de junta de movimentação impermeabilizada...........................................53
Figura C.7 – Movimentações típicas das juntas estruturais .........................................................54
Figura C.8 – Exemplos de juntas estruturais para diferentes situações .....................................55
Tabelas
Tabela 1 – Desempenadeiras e procedimentos ..............................................................................26
Tabela 2 – Critérios para avaliação visual do preenchimento do tardoz .....................................32
Tabela 3 – Resistência de aderência – Requisitos e critérios de aceitação do sistema de 
revestimento .....................................................................................................................33
Tabela A.1 – Planilha para expressão dos resultados dos ensaios .............................................41
Tabela A.2 – Fotografias dos corpos de prova ...............................................................................42
Tabela B.1 – Planilha para expressão dos resultados dos ensaios .............................................48
Tabela B.2 – Fotografias dos corpos de prova ...............................................................................49
Tabela C.1 – Guia de uso típico das juntas de movimentação .....................................................53
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), 
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais 
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas 
no tema objeto da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais 
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados 
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. 
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas 
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 13755 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Placas Cerâmicas para Revestimento 
(ABNT/CB-189), pela Comissão de Estudo de Métodos de Instalação (CE-189:000.003). O seu Projeto 
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 19.01.2017 a 20.03.2017. O seu 2º Projeto 
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 10.08.2017 a XX.XX.XXXX.
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 8214:1983.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13755:1996), a qual foi tecni-
camente revisada.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:
Scope
This Standard establishes the requirements for project, installation, monitoring and receiving of ceramic 
tiles forexternal facades and walls with the use of adhesive mortar.
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Introdução
Esta edição da ABNT NBR 13755 foi completamente reformulada em relação à de 1996, tanto em 
termos de conteúdo como de abordagem. Foi consenso do comitê de revisão que este texto deveria 
possuir um caráter orientativo, semelhante a um guia, onde o leitor pudesse encontrar informações 
e conhecimento para sanar suas dúvidas e tomar decisões frente à enorme variabilidade dos projetos 
de revestimento. Esta postura tornou o texto mais agradável de ler, mais acessível e ao mesmo tempo 
com maior espectro de aplicação, uma vez que é inviável contemplar todos os casos existentes em 
uma única norma.
Outros aspectos importantes e consagrados no meio técnico encontram-se alocados no texto de forma 
prescritiva, limitando soluções reconhecidamente de maior risco. Por exemplo, a execução do painel 
teste foi padronizada, dado que representa valiosa fonte de informações para a confecção do projeto. 
Ao mesmo tempo, o projeto precisa declarar quais variáveis foram levadas em consideração, motivo 
pelo qual uma lista mínima é requerida e deve ser explicitada por escrito.
Foram também criados mais três anexos relevantes, um normativo e dois informativos. O Anexo B 
(normativo) contempla o ensaio de resistência superficial, há anos solicitado pelo meio técnico e já 
extensivamente utilizado nas obras. O Anexo C (informativo) trata de explicações detalhadas da teoria 
das juntas de movimentação, onde o leitor pode encontrar as informações que embasaram o item 
sobre juntas no corpo do texto, inclusive sobre as juntas estruturais. Por fim, o Anexo D (informativo) 
apresenta algumas sugestões sobre técnicas de preparo da base com o objetivo de melhorar a ade-
rência dos revestimentos.
O texto foi montado de forma que os projetos resultantes apresentem certa homogeneidade e possam 
ser comparados e compilados no futuro, o que proporcionará a evolução do conhecimento técnico, 
aumento da vida útil das fachadas cerâmicas e a elaboração de uma nova versão deste texto, paula-
tinamente mais precisa e completa.
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Revestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com utilização 
de argamassa colante ― Projeto, execução, inspeção e aceitação ― 
Procedimento
1 Escopo
Esta Norma estabelece as condições exigíveis para projeto, execução, inspeção e aceitação de reves-
timentos de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas ou pastilhas assentadas com arga-
massa colante.
Esta Norma se aplica a paredes constituídas pelos materiais relacionados a seguir e revestidas com 
chapisco seguido de uma ou múltiplas camadas de argamassa (Figura 1):
 a) Concreto moldado in loco;
 b) Concreto pré-moldado;
 c) Alvenaria de tijolos maciços;
 d) Alvenaria de blocos cerâmicos;
 e) Alvenaria de blocos de concreto;
 f) Alvenaria de blocos de concreto celular;
 g) Alvenaria de blocos sílico-calcáreos.
Revestimentos cerâmicos que não são contemplados neste escopo podem utilizar a ABNT NBR 15575 
como orientação para avaliação de desempenho, mesmo quando não aplicados em edificações 
habitacionais.
Esta norma não se aplica a revestimentos já existentes, ou seja, aqueles sob análise após a conclusão 
da obra, pois necessitam de detalhamento específico de acordo com sua idade e condições atuais de 
desempenho.
Base
Preparo da base
(chapisco)
Emboço
Argamassa
colante
Placa
cerâmica
Rejunte
20 ≤ e ≤ 80
(mm)
Figura 1 – Esquema do revestimento cerâmico aplicado sobre a base
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as 
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6331, Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para uso geral – Especificação
ABNT NBR 7200, Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – 
Procedimento
ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especificação
ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos
ABNT NBR 13749, Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação
ABNT NBR 13818:1997, Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios
ABNT NBR 14081-1, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – 
Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 14081-3, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – 
Parte 3: Determinação do tempo em aberto
ABNT NBR 14643, Corrosão atmosférica – Classificação da corrosividade de atmosferas
ABNT NBR 14992, Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas – 
Requisitos e métodos de ensaios
ABNT NBR 15575-1, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR 15575-4, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas 
de vedações verticais internas e externas – SVVIE
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 
adições
materiais inorgânicos naturais ou industriais, adicionados às argamassas para modificar as suas pro-
priedades (pó calcáreo, saibro, materiais pozolânicos, entre outros)
[ABNT NBR 13529:2013, 3.3.3.1]
3.2 
aditivo
produto adicionado à argamassa em pequena quantidade, com a finalidade de melhorar uma ou mais 
propriedades, no estado fresco ou endurecido
[ABNT NBR 13529:2013, 3.3.4.1]
2
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3.3 
argamassa inorgânica
mistura homogênea de agregado(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos 
e adições, com propriedades de aderência e endurecimento
[ABNT NBR 7200:1998]
3.4 
argamassa colante (AC)
produto industrializado, no estado seco, composto de cimento Portland, agregados minerais e aditivos 
químicos que, quando misturado com água, forma uma massa viscosa,plástica e aderente, empregada 
no assentamento de placas cerâmicas para revestimento
Adaptada da [ABNT NBR 14081-1:2012]
3.5 
argamassa para rejuntamento (AR)
mistura de cimento Portland e outros componentes homogêneos e uniformes, para aplicação nas 
juntas de assentamento de placas cerâmicas
Adaptada da [ABNT NBR 14992:2003]
3.6 
base
superfícies sobre as quais são aplicadas as camadas do revestimento
3.7 
chapisco
camada de preparo da base, aplicada de forma contínua ou descontínua, com a finalidade de unifor-
mizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento
[ABNT NBR 13529:2013, 3.1.5.1]
3.8 
desempenadeira de aço denteada
ferramenta utilizada na aplicação da argamassa colante, devendo ter reentrâncias (dentes) em dois 
lados adjacentes (ver Figura 2)
Figura 2 – Exemplos de desempenadeiras de aço denteadas
3.9 
desempenho
comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas
[ABNT NBR 15575-1:2013, 3.10]
3
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3.10 
engobe de muratura 
engobe de proteção
material aplicado no tardoz (muratura) das placas cerâmicas destinado a permitir a movimentação 
das placas dentro do forno sem aderir sobre os rolos no processo de queima
3.11 
emboço
camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície da base ou chapisco, propi-
ciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento decorativo, 
ou que se constitua no acabamento final
[ABNT NBR 13529:2013, 3.1.5.2]
3.12 
elastômero
material que retorna rapidamente às suas dimensões e forma originais após deformação significativa 
por aplicação e remoção de um esforço
[ASTM C 717]
3.13 
espessura limite inferior (ELI)
espessura mínima admissível para a camada de emboço
3.14 
espessura limite superior (ELS)
espessura máxima para a camada de emboço isenta de reforços
3.15 
estanqueidade
propriedade de um elemento (ou de um conjunto de componentes) de impedir a penetração ou pas-
sagem de fluídos através de si. A sua determinação está associada a uma pressão-limite de utilização 
(relacionada com as condições de exposição do elemento ao fluido)
[ABNT NBR 15575-3:2013, 3.3]
3.16 
fator de acomodação do selante 
capacidade de movimentação
amplitude máxima de movimento que o produto é capaz de aceitar durante sua vida útil, expresso 
como um percentual da largura de projeto da junta
[AS 3958.1, 2007].
3.17 
fissura
seccionamento na superfície ou em toda a seção transversal de um componente, com abertura capilar, 
provocado por tensões normais ou tangenciais. As fissuras podem ser classificadas como ativas 
(variação da abertura em função de movimentações higrotérmicas ou outras) ou passivas (abertura 
constante)
[ABNT NBR 15575-2:2013, 3.8]
4
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3.18 
impermeabilidade
propriedade de um produto de se mostrar impenetrável aos fluidos. A sua determinação está asso-
ciada a uma pressão-limite convencionada em ensaio específico
[ABNT NBR 9575:2010, 3.38]
3.19 
junta
espaço ou abertura regular entre duas superfícies adjacentes
3.20 
junta de assentamento
espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes
3.21 
junta de movimentação
espaço regular, normalmente mais largo que o da junta de assentamento, cuja função é subdividir o 
revestimento externo para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio reves-
timento, podendo ou não ser preenchido por selantes ou outro material com propriedades específicas
3.22 
junta estrutural
junta que separa a estrutura em partes independentes
3.23 
limitador de profundidade 
corpo de apoio
material compressível posicionado dentro da junta de movimentação previamente à aplicação do 
selante. Dentre suas funções, destaca-se a de garantir a geometria adequada do selante
[ASTM C 717]
3.24 
paginação
disposição final das placas ou pastilhas cerâmicas sobre a superfície revestida
3.25 
pastilha cerâmica
placa cerâmica com área igual ou inferior a 50 cm2 e com o maior lado da peça limitado a 10 cm
3.26 
projeto de revestimento de fachada (PRF)
conjunto de informações gráficas e descritivas sobre os detalhes construtivos do revestimento cerâ-
mico de uma construção
3.27 
rejuntamento
ato ou efeito de preencher as juntas de assentamento
3.28 
rejunte
argamassa para rejuntamento após endurecimento
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3.29 
revestimento de argamassa
cobrimento de uma superfície com uma ou mais camadas superpostas de argamassa, apto a receber 
acabamento decorativo ou constituir-se em acabamento final, decorativo ou não
[ABNT NBR 13529:2013, 3.1.1.2]
3.30 
saturado superfície seca
condição de umidade máxima do substrato, estando saturado de água mas sem formação de película 
ou escorrimento na superfície
3.31 
selante
material com propriedades elásticas quando curado e que é usado para preenchimento das juntas 
de movimentação, inibindo a passagem de sólidos e líquidos e, ao mesmo tempo, permitindo a movi-
mentação da junta conforme previsto em projeto
3.32 
substrato 
emboço
camadas sobre as quais estão aplicadas a argamassa colante e a placa cerâmica
3.33 
tardoz
face inferior da placa cerâmica que fica em contato com a argamassa colante
3.34 
tela de reforço
material utilizado para reforço do emboço
3.35 
tempo de ajuste
tempo máximo em que é possível ajustar a posição de uma placa cerâmica após seu assentamento
3.36 
tempo de repouso
tempo após a mistura inicial em que a argamassa fica em repouso para a ocorrência de algumas 
reações químicas iniciais, devendo ser remisturada antes do uso
3.37 
tempo de vida
tempo máximo em que a argamassa pode ser utilizada após a adição de água
3.38 
tempo em aberto teórico
maior intervalo de tempo no qual uma placa cerâmica pode ser assentada sobre a pasta de arga-
massa colante nas condições controladas de laboratório
[ABNT NBR 14081:2012, 3.2]
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3.39 
tempo em aberto real
maior intervalo de tempo no qual uma placa cerâmicapode ser assentada sobre a pasta de arga-
massa colante nas condições de obra. Este tempo pode ser substancialmente inferior ao teórico, 
sendo influenciado pelas condições atmosféricas, principalmente umidade relativa do ar e vento, 
e pelas propriedades do substrato, em particular a sucção de água
3.40 
trinca
expressão coloquial qualitativa aplicável a fissuras com abertura maior ou igual a 0,6 mm
[ABNT NBR 15575-2:2013, 3.10]
4 Considerações relativas aos materiais
4.1 Aspectos gerais
O recebimento de todos os insumos deve ser planejado de modo a minimizar o manuseio no can-
teiro de obras. Cada material deve ser armazenado segundo seu tipo (respeitando exigências ergo-
nômicas) em locais secos, limpos, cobertos, sem contato com o piso, devidamente identificados e 
com controle de acesso.
4.2 Cimento
OO cimento utilizado deve estar de acordo com as Normas Brasileiras específicas.
4.3 Agregados
Os agregados devem estar conforme a ABNT NBR 7211.
4.4 Água de amassamento
A água potável de abastecimento público é adequada para uso como água de amassamento. 
Maiores detalhes podem ser encontrados na ABNT NBR 15900-1.
4.5 Chapisco e argamassa para emboço
Tanto chapisco como argamassa para emboço podem ser industrializados ou preparados em 
obra. Manuseio, preparo e requisitos dos produtos devem estar de acordo com as prescrições da 
ABNT NBR 7200 e ABNT NBR 13281.
4.6 Argamassa para rejuntamento
As argamassas cimentícias para rejuntamento devem estar de acordo ou superar as prescrições 
da ABNT NBR 14992. Caso sejam utilizados outros produtos, como misturas preparadas em obra, 
argamassas cimentícias aditivadas (bicomponentes) ou argamassas não cimentícias, as respectivas 
especificações devem constar no PRF.
Os rejuntes cimentícios, embora tenham a capacidade de atenuar a penetração de água, não são 
impermeáveis; assim, quando juntas impermeáveis são necessárias, outros tipos de produtos devem 
ser considerados, desde que compatíveis com o local de aplicação. Ainda assim, revestimentos 
cerâmicos com placas e rejuntes impermeáveis não podem ser considerados sistemas de acabamento 
impermeável.
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4.7 Argamassa colante
A argamassa colante deve estar em conformidade com a ABNT NBR 14081-1, quando aplicável, 
e deve estar indicada em projeto em todos os casos.
O termo argamassa colante engloba não somente os produtos descritos pela ABNT NBR 14081-1, 
mas contempla também produtos cimentícios bicomponentes ou mesmo produtos não cimentícios.
Para os produtos não contemplados pela ABNT NBR 14081-1, como os bicomponentes ou não cimen-
tícios, propriedades específicas devem estar indicadas em projeto desde que não inferiores às mencio-
nadas nesta subseção.
Para o assentamento de placas cerâmicas ou pastilhas, a argamassa deve ser, no mínimo, do tipo 
AC III. Exceções que permitam o uso de produtos tipo AC II devem estar indicadas em projeto e 
apenas podem ser utilizadas em edifícios de altura total (computada do nível do solo ao ponto mais 
alto do sistema estrutural) de no máximo 15 m.
4.8 Placas cerâmicas
As placas cerâmicas devem atender às ABNT NBR 13818 e ABNT NBR 15463 (para porcelanatos) e: 
 a) devem apresentar absorção máxima de 6 %. Para regiões onde a temperatura atinja 0 °C, 
a absorção máxima não pode ser superior a 3 %;
 b) devem estar secas por ocasião do seu assentamento;
 c) a EPU (expansão por umidade), como especificado na ABNT NBR 13818:1997, Anexo J, deve ser 
indicada em projeto e estar limitada ao valor máximo de 0,6 mm/m;
NOTA Em casos específicos, a EPU de 0,6mm/m pode ser excessiva; então, recomenda-se o uso de 
placas com valores inferiores.
 d) devem estar armazenadas na obra por lote, tonalidade, acabamento etc., de acordo com o espe-
cificado nas embalagens;
 e) não podem apresentar engobe de muratura pulverulento em quantidade superior a 30 % 
(a avaliação da quantidade deve ser feita visualmente) da área do tardoz da placa.
4.9 Pastilhas
As pastilhas devem atender aos mesmos itens indicados para placas cerâmicas (quando aplicáveis) 
e, além disso, caso sejam montadas em placas com auxílio de malhas, telas, pontos de cola ou outro 
processo que as mantenha unidas pelo tardoz, estes produtos não podem comprometer o desem-
penho da argamassa colante e argamassa para rejuntamento.
4.10 Aditivos
Podem ser incorporadas ao chapisco, emboço, rejunte ou à argamassa colante para aumentar o 
desempenho destes materiais em alguns requisitos, como, por exemplo aderência, capacidade de 
deformação, impermeabilidade etc.
O emprego destes produtos deve respeitar as especificações de uso do fabricante do rejunte ou arga-
massa colante, tanto em termos de tipo de aditivo como em quantidade adicionada. O desempenho 
final da argamassa não pode ser inferior aos requisitos mínimos do produto puro quando avaliado 
segundo sua norma específica.
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4.11 Componentes para as juntas de movimentação
4.11.1 Selantes
Na vedação das juntas de movimentação devem ser empregados selantes elastoméricos e as reco-
mendações do fabricante devem ser estritamente seguidas, uma vez que suas propriedades podem 
variar significativamente.
Cuidados devem ser tomados, entretanto, com juntas estruturais, pois seu movimento previsto aliado 
à sua largura pode ultrapassar os limites de trabalho mesmo dos selantes de alta capacidade de movi-
mento, culminando com a deterioração precoce da junta (ver 5.3.3).
Na etapa de aplicação, os selantes:
 a) devem ser capazes de acomodar pequenas variações dimensionais toleradas em projeto;
 b) devem apresentar comportamento adequado para aplicações verticais, sem escorrimentos;
 c) devem apresentar tempo adequado de trabalhabilidade, secagem e cura (polimerização) em 
função das condições de utilização.
Além disto, os selantes devem apresentar uma série de propriedades que lhes garantam bom desem-
penho pelo tempo previsto em projeto, não sendo este menor que cinco anos:
 a) devem ser impermeáveis à passagem de fluidos;
 b) devem apresentar resistência aos agentes químicos, intempéries, ação ultravioleta, temperatura, 
maresia (se necessário) e a demais agentes deletérios a que podem estar expostos;
 c) devem se manter íntegros, elásticos e coesos, sem perder a capacidade de absorver deformações;
 d) não podem causar manchas no emboço ou nas placas por exsudação de produtos químicos, 
como solventes e plastificantes;
 e) não podem formar gases e ondulações na superfície provenientes de materiais voláteis em sua 
composição;
 f) devem absorver as deformações cíclicas de contração e expansão previstas no projeto da junta 
sem se romper, fissurar ou perder aderência (ver item 5.3.3);
 g) não podem induzir esforços deletérios nas bordas da junta;
Em caso de dúvida sobre a qualidade dos selantes, esta deve ser avaliada por laboratório especializado.
NOTA 1 A ABNT NBR 5674 apresenta diretrizes para a manutenção das fachadascom vistas a manter seu 
desempenho e vida útil.
NOTA 2 Alguns requisitos de desempenho dos selantes podem ser avaliados segundo a ISO 11600.
4.11.2 Limitador de profundidade
O limitador de profundidade:
 a) deve ser quimicamente compatível com o selante selecionado;
 b) deve retornar à sua forma original depois de comprimido por um ciclo de trabalho da junta;
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 c) não pode exsudar componentes químicos ou apresentar ação química sobre qualquer superfície 
da junta ou originar ação deletéria sobre o selante;
 d) não pode absorver umidade além daquela de equilíbrio com o ambiente;
 e) não pode expulsar o selante quando houver compressão da junta.
Caso o selante apresente aderência sobre o limitador de profundidade, este fato deve ser inibido 
por meio da aplicação de fitas ou outra técnica que impeça o contato entre ambos.
NOTA Espuma de polietileno de baixa densidade e borracha alveolar (ambos de células fechadas) 
podem ser exemplos de materiais adequados para utilização como limitadores de profundidade.
4.11.3 Perfis pré-formados
Em casos específicos, como, por exemplo, para vedação de juntas estruturais, a aplicação de selantes 
pode não ser adequada e o uso de juntas industrializadas ou a aplicação de cobrejuntas pode ser 
necessário. O tipo de junta, seu perfil e sua técnica de aplicação devem ser especificados em projeto.
5 Considerações de projeto
5.1 Aspectos gerais
O projeto de revestimento de fachada é obrigatório e, pela sua característica, deve ser desenvolvido 
por profissional legalmente habilitado e pode ser subcontratado ou desenvolvido internamente pela 
construtora, na forma de procedimentos.
O projeto de revestimento visa produzir detalhes construtivos e especificações técnicas de materiais 
e métodos construtivos adequados a cada situação. As diversas camadas que compõem o sistema, 
se fossem de movimentação livre, apresentariam comportamento bastante diferenciado das camadas 
que apresentam quando integrados ao sistema, que impõem restrições e levam ao surgimento de 
esforços internos. Estes esforços tendem a ser tão mais expressivos quanto mais rígidas as camadas 
e, caso atinjam valores excessivos, podem levar ao surgimento de fissuras, perda de aderência e 
outros problemas.
Com relação às espessuras do revestimento, são definidos os seguintes limites para as camadas 
individuais da argamassa de emboço:
 a) Espessura limite superior (ELS): espessura máxima de uma camada de argamassa: 50 mm;
 b) Espessura limite inferior (ELI): espessura mínima de uma camada de argamassa: 20 mm.
NOTA As espessuras das camadas de argamassa podem ser diferentes das citadas pelas ABNT NBR 7200 
e ABNT NBR 13749.
A espessura total de argamassa deve estar entre 20 mm e 80 mm (ver Figura 1). Espessuras fora 
destes limites exigem projeto com detalhes específicos que não são contemplados nesta norma.
A proporção volumétrica dos componentes da argamassa preparada em obra deve constar do projeto 
de revestimento de fachada (PRF).
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5.1.1 Dados de entrada do projeto de revestimento
O PRF deve levar em consideração diversos fatores, dentre os quais se destacam:
 a) estado-limite de serviço da estrutura: com vistas a inferir possíveis deslocamentos excessivos 
e que comprometem a estabilidade do revestimento;
 b) cronograma de execução da estrutura;
 c) exigências arquitetônicas: paginação das placas em função do tamanho dos panos e da presença 
de juntas de movimentação;
 d) tipo de emboço: rigidez (módulo de elasticidade), resistência mecânica e resistência superficial;
 e) características e propriedades das placas: espessura, tamanho, cor, dilatação térmica, absorção 
de água, expansão por umidade (EPU), esmaltada/não esmaltada;
 f) características e propriedades da argamassa colante: resistência de aderência à tração e capaci-
dade de absorver deformações;
NOTA A capacidade de absorver deformações pode ser analisada segundo os critérios da 
ISO 13007-1.
 g) características e propriedades do rejunte: rigidez, aderência à lateral das placas, resistência 
mecânica;
 h) características e propriedades do selante;
 i) variação térmica: condições climáticas a curto e médio prazos, insolação das fachadas, tempera-
tura à época do assentamento.
5.1.2 Conteúdo mínimo do projeto de revestimento
Com base nos dados de entrada (ver 5.1.1) e em outros considerados importantes, o projeto de reves-
timento deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
 a) especificações que contemplem todos os dados de entrada levados em consideração na elabo-
ração do projeto;
 b) tipo de chapisco, tipo de emboço e forma de produção e controle de ambos (ver ABNT NBR 7200 
e 6.3);
 c) técnica de mapeamento de espessuras do emboço;
 d) tipos de aditivos (quando utilizados), sua forma de uso e proporcionamento em relação às arga-
massas (chapisco, emboço ou argamassa colante);
 e) reforços (caso existentes): posicionamento, tipos, formas de aplicação e ancoragem à base 
(ver 5.4);
 f) resistência de aderência do conjunto chapisco/emboço à base;
 g) resistência superficial do emboço (ver 6.4 e Anexo B);
 h) resistência de aderência das placas ao emboço (Anexo A);
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 i) tipo de argamassa colante (ver 4.7);
 j) técnica de assentamento das placas, cuidados a serem tomados e ferramentas utilizadas (ver 6.6);
 k) largura das juntas de assentamento e tipo de rejunte;
 l) limite máximo admissível da EPU das placas cerâmicas, desde que não seja superior ao especi-
ficado em 4.8;
 m) especificação do selante (propriedades) e do limitador de profundidade;
 n) tamanho dos panos de revestimento e especificação das juntas de movimentação: geometria, 
posição, técnica de execução (ver 5.3.2);
 o) detalhamento das juntas de movimentação: movimento esperado, tipo de selante ou perfil 
pré-formado, limitador de profundidade, técnica de execução e cuidados especiais;
 p) paginação típica das placas, que deve ser desenvolvida de modo a diminuir a quantidade de 
placas cerâmicas fracionadas;
 q) detalhes construtivos: encontro das placas em quinas internas e externas, encontros de tipos 
distintos de placas, encontro com esquadrias, peitoris, pingadeiras; detalhes de requadro de 
vãos, molduras, faixas etc.;
 r) quantidade e distribuição dos corpos de prova (CP) para realização dos ensaios descritos em 7.2.6.
Estas especificações devem ser fornecidas na forma de texto, esquemas, detalhes construtivos ouquaisquer outros meios, de modo a evitar dúvidas.
5.2 Painel teste
5.2.1 Aspectos gerais
O sistema de revestimento possui inúmeras variáveis e sua ação combinada pode levar a resultados 
não previstos. Desta forma, previamente ao início do revestimento, recomenda-se a execução de 
painéis teste do sistema de revestimento que, após ensaiados à tração, permitam selecionar a solução 
de melhor desempenho do conjunto formado pelos seguintes fatores:
 a) técnica de preparo da base;
 b) tipo de chapisco;
 c) camadas de argamassa;
 d) idade das camadas do revestimento na data do ensaio;
 e) argamassa colante.
Caso o painel teste seja executado, ele deve obedecer às prescrições subsequentes.
5.2.2 Execução
Para cada conjunto de variáveis em questão exista pelo menos um painel de área não inferior a 
2,0 m2. Assim, para cada fator em análise existe um painel e os outros quatro fatores são mantidos 
constantes.
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Estes painéis devem ser executados de forma controlada e inspecionada em regiões expostas às 
condições mais críticas com relação às intempéries (principalmente vento e insolação). Ao executar 
os painéis, pode-se, dentre outros fatores:
 a) detectar dificuldades e imprevistos na limpeza da base;
 b) detectar dificuldades construtivas;
 c) detectar problemas nas diversas camadas do revestimento;
 d) avaliar o comportamento das camadas de argamassa, como tempo de sarrafeamento e trabalha-
bilidade, compatibilidade, coesão e potencial de aderência;
 e) determinar o tipo de acabamento superficial do emboço para atingir a resistência de projeto;
 f) avaliar e registrar o tempo em aberto real da argamassa colante, que pode sofrer grandes alte-
rações no decorrer da obra;
 g) avaliar dificuldades de assentamento das placas e preenchimento do tardoz.
Estes dados são de grande valia para a retroalimentação do PRF e é recomendável que o painel teste 
seja executado com antecedência mínima de três meses do início do revestimento.
Especial atenção deve ser dispensada ao assentamento das placas no painel teste, que deve ser 
feito imediatamente após a formação dos cordões de argamassa colante, obtendo o potencial máximo 
de aderência do produto. Informações sobre o tempo em aberto podem ser obtidas em 6.6.3.
5.2.3 Validação
O processo de validação do painel teste deve ser feito por meio de ensaios de resistência de ade-
rência à tração (descrito no Anexo A) em idade não inferior a 28 dias. Este ensaio auxilia na detecção 
de eventuais incompatibilidades descritas na subseção anterior e mostrará, dentre as possibilidades 
ensaiadas em painéis distintos, qual a solução de melhor desempenho.
5.2.4 Análise exploratória de resultados
Em muitas obras, o prazo de 28 dias implica no término da execução do assentamento, ou pelo menos 
sua execução em grande parte. Assim, a realização dos ensaios de aderência segundo o Anexo A 
seria de pouca ou nenhuma utilidade no controle estatístico do processo de assentamento.
Nestes casos, além dos ensaios aos 28 dias, o painel teste pode ser utilizado para a realização de 
ensaios também aos 14 dias ou 21 dias (ou outra data mais conveniente ao cronograma da obra), 
de forma a estimar os valores de resistência de aderência da argamassa colante (ou outra variável 
sob análise) nestas idades. A Figura 3 ilustra um esboço conceitual do crescimento da resistência de 
aderência em função do tempo.
Estes valores são exploratórios apenas para a argamassa colante, uma vez que o emboço deve ter 
idade mínima de 14 dias em qualquer caso. Assim, para um ensaio de argamassa colante aos 21 dias, 
o emboço deve estar concluído há pelo menos 35 dias (14 dias + 21 dias). Então, durante o assenta-
mento nas fachadas, podem ser executados ensaios de aderência em idades inferiores aos 28 dias, 
sendo os resultados comparados aos ensaios nas idades equivalentes executados no painel teste. 
Esta atitude proporciona uma visão real das atividades de produção em um tempo tal que ainda seja 
possível realizar alguma intervenção corretiva em caso de necessidade.
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Resistência
de projeto
tempo (dias)
ValidaçãoAnálise
14 21 28
Figura 3 – Exemplo de análise da resistência de aderência 
na interface argamassa colante/emboço
Ensaios em prazos inferiores aos 28 dias são apenas exploratórios e precisam ser analisados com 
cautela.
A comprovação do desempenho final da argamassa colante deve ser feita aos 28 dias ou na idade 
especificada pelo fabricante do produto.
5.3 Juntas
5.3.1 Juntas de assentamento ou colocação
Ao executar o assentamento das placas cerâmicas, as juntas entre elas contemplam as seguintes 
funções:
 a) atendem à estética, harmonizando o tamanho das placas e as dimensões do pano a ser revestido;
 b) compensam a variação de dimensão das placas cerâmicas, facilitando o alinhamento e permitindo 
um acabamento final homogêneo;
 c) oferecem relativo poder de acomodação às movimentações da base e das placas cerâmicas, 
proporcionando alívio das tensões de compressão entre placas subsequentes. A combinação 
da largura das juntas com as propriedades do material de enchimento deve ser tal que absorva 
as variações dimensionais intrínsecas das placas, sejam elas oriundas de variações térmicas, 
higroscópicas, expansão por umidade ou outra, sem induzir tensões deletérias no pano cerâmico;
 d) minimizam a infiltração de água e outros agentes deletérios;
 e) permitem a difusão de parte do vapor de água: as trocas de vapor de água entre dois ambientes 
podem ser desejáveis para evitar condensação e, uma vez que as placas são muito pouco per-
meáveis ou impermeáveis, a difusão ocorre preponderantemente pelas juntas de assentamento;
 f) facilitam a troca de placas cerâmicas individuais.
A largura da junta de assentamento deve estar especificada no PRF, respeitando a largura mínima 
definida pelo fabricante da placa cerâmica ou pastilha. Para as placas cerâmicas, sugere-se que a 
largura mínima seja de 5 mm; para as pastilhas, a largura da junta é definida pelo fabricante.
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5.3.2 Juntas de movimentação
5.3.2.1 Aspectos gerais
De maneira geral, juntas em revestimento de fachada são juntas seladas, ou seja, preenchidas por 
um selante que atende aos requisitos especificados em 4.11.1. Juntas não seladas não estão contem-
pladas neste texto.
Conforme o tipo de corte do emboço e a posição da junta no revestimento, sua nomenclatura pode 
sofrer algumas variações, como: juntade dessolidarização, junta de contorno, junta de transição etc. 
Esta nomenclatura não promove distinção na geometria e/ou função das juntas e, portanto, não será 
descrita nesta Norma.
Dentre as funções das juntas de movimentação, pode-se destacar:
 a) controlar fissuração: para uma dada interface entre duas superfícies sujeitas ao movimento 
diferencial, a junta deve possuir geometria e posicionamento de forma a confinar e/ou dirigir o 
surgimento de eventuais fissuras para seu interior, possibilitando seu tratamento futuro de forma 
regular e controlada;
 b) subdividir as superfícies revestidas com placas cerâmicas de modo a formar painéis que suportem 
os efeitos cumulativos das movimentações transmitidas pelo edifício e pelos fatores climáticos 
(temperatura, umidade), adequando assim as solicitações impostas à resistência dos materiais 
empregados. Estas juntas servem também para separar o revestimento cerâmico de outros 
elementos construtivos da fachada que se movimentam de forma distinta, como, por exemplo, 
juntas estruturais, união de materiais distintos etc.
As juntas de movimentação podem apresentar maior ou menor grau de movimento (dependendo do 
caso) e devem estar detalhadas no PRF. Sua configuração típica é ilustrada pela Figura 4 e a relação 
largura/profundidade deve ser especificada no PRF de acordo com o movimento esperado e com as 
propriedades do selante aplicado.
Estrutura
Largura da
junta
Largura do
selante
LSLJ
Revestimento
interno
Encontro
alvenaria/estrutura
Alvenaria
Emboço
Figura 4 – Junta de movimentação típica com corte total do emboço
NOTA O encontro alvenaria/estrutura (conhecido como fixação, aperto, encunhamento ou outro termo 
regional), depende do projeto de alvenaria, da prática da construtora ou de detalhes específicos do PRF.
5.3.2.2 Detalhamento
De maneira geral, as juntas seladas devem apresentar a geometria ilustrada na Figura 5. Ademais, 
devem possuir perfil retangular, com bordas firmes, coesas, lisas e livres de irregularidades, depres-
sões e saliências. O correto preenchimento da junta, mantendo uma geometria regular do selante, 
é fundamental para seu desempenho.
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LSLJ
Profundidade de
contato do selante
Limitador de
profundidade
Selante
Largura do
selante
Profundidade
do limitador
de fundo
Profundidade
do selante
Largura da
junta
Figura 5 – Configuração típica das juntas seladas
Normalmente, a espessura mínima no ponto mais crítico da junta (profundidade do selante) deve ser 
de 6 mm, mas as prescrições do fabricante devem ser contempladas. Quando o limitador de fundo for 
incapaz de acompanhar as movimentações da junta, ele deve ser previamente preparado para evitar 
a adesão do selante em sua superfície. Ademais, aplicação de primer e outros cuidados específicos 
com as bordas das juntas devem seguir as recomendações do fornecedor do selante.
A configuração final do selante deve se assemelhar àquela mostrada na Figura 6-c, sendo que a 
região central deve ser menos espessa, evitando acúmulo de tração nas bordas aderidas quando a 
junta estiver em regime de trabalho.
Como regra geral e caso não existam recomendações contrárias do fabricante do produto, devem 
ser utilizadas proporções entre profundidade e largura do selante de 1:1 a 1:2. As configurações a e 
b da Figura 6 são inadequadas e não podem ser executadas. A técnica de execução das juntas de 
movimentação está descrita em 6.8.
Inadequado
a) Junta com limitador e selante
 sem acabamento
b) Junta sem limitador e selante
 sem acabamento
c) Junta com limitador e selante
 com acabamento
Inadequado Adequado
Figura 6 – Configuração final do selante nas juntas de movimentação 
Embora seja possível a existência de juntas com fator de forma diferenciado, elas não são usuais em 
fachadas e a Figura 7 representa possíveis falhas de produção da junta.
Figura 7 – Selante com fatores de forma inadequados
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Nos casos em que a movimentação da junta é conhecida, sua largura deve ser calculada levando 
em consideração as propriedades do selante, em particular a capacidade de movimentação (ou FAS, 
Fator de Acomodação do Selante), que especifica o percentual máximo de variação da largura da 
junta quando em serviço sem que haja perda de desempenho.
A largura mínima da junta (LJ) deve ser indicada em projeto, mas convém que ela não tenha menos 
de 15 mm para que sua exequibilidade não seja prejudicada.
Caso seja prudente uma maior largura da junta (LJ) sem que haja comprometimento da estética final 
e aumento da largura do selante (LS), pode ser especificada uma junta em que LJ > LS. Este tipo de 
solução pode ser utilizado, por exemplo, quando a variação de nível do fundo de viga exige maior 
largura do sulco para confinamento da interface alvenaria/estrutura mas não são desejáveis grandes 
larguras de selante. Uma vez que este tipo de solução não é usual, os detalhes executivos relacionados 
e sua técnica de execução devem ser especificados em projeto.
Por outro lado, quando a junta de movimentação estiver posicionada em regiões onde a possibilidade 
de surgimento de fissuras é bastante reduzida (como, por exemplo, alvenaria estrutural, bases 
monolíticas de concreto, substratos de argamassa contínuos e estáveis), pode-se optar pelo corte 
parcial do emboço ou simplesmente manter a camada íntegra e sem sulco. Maiores informações 
sobre estes casos podem ser encontradas no Anexo C.
5.3.2.3 Posicionamento
O posicionamento das juntas de movimentação depende de uma série de fatores, como tipo de edifício 
e comportamento estrutural; tipo, tamanho e cor das placas, tipo e propriedades da argamassa colante; 
variação térmica e higroscópica do meio; propriedades do emboço; disposições arquitetônicas, como 
aberturas, vãos e outros detalhes da fachada etc. Desta forma, a posição exata das juntas deve ser 
definida em projeto. Recomenda-se que a distância entre as juntas horizontais não seja superior a 3 m.
No caso de juntas horizontais em estruturas reticuladas de concreto com vedação em alvenaria, 
convém que sejam posicionadas a cada pavimento, coincidindo com a interface alvenaria/estrutura 
(fundo de viga), uma vez que esta tende a ser a região mais suscetível a movimentos diferenciais.
Entretanto, outras concepções estruturais, como alvenaria estrutural e paredes de concreto, podem 
exigir o posicionamento da junta em locais distintos.
Desta forma, a posição exata das juntas deve ser definida em projeto. Recomenda-se que a distância 
entre as juntas horizontais não seja ser superior a 3 m. Para as juntas verticais, recomenda-se que 
sejam posicionadas no máximo a cada 6 m.
Em mudanças de plano (diedros internos e externos), a junta não precisa necessariamente coincidir 
com as quinas, sejam elas internas ou externas; entretanto, recomenda-se que a distância da junta 
até a quina não exceda os 3 (três) m.
Como guia orientativodo posicionamento das juntas de movimentação, o Anexo C expõe algumas 
situações típicas.
5.3.3 Junta estrutural
As juntas estruturais (ver Figura 8) são definidas pelo calculista da estrutura de acordo com as movi-
mentações previstas para cada parte da edificação.
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Mata-junta
Estrutura
Emboço
Enchimento
Figura 8 – Exemplo de junta estrutural com mata-junta (vista de topo)
Sobre as juntas estruturais, o projeto de revestimento deve contemplar a execução de juntas de movi-
mentação com corte do emboço necessariamente até a base, sendo elas coincidentes.
Estas juntas podem apresentar movimentação cíclica significativa nas direções dos três eixos coor-
denados, motivo pelo qual o uso de selantes pode não ser tecnicamente viável. Nestes casos, 
os selantes devem ser substituídos por outros elementos vedantes, como, por exemplo, os perfis 
pré-formados (ver 4.11.3) ou os mata-juntas, sendo que estes elementos devem apresentar capa-
cidade de movimentação cíclica conforme previsto em projeto.
Juntas estruturais devem apresentar desempenho satisfatório independentemente da coincidência 
com a junta de movimentação do revestimento.
Maiores informações sobre as juntas estruturais podem ser encontradas no Anexo C.
5.4 Reforços
5.4.1 Aspectos gerais
Reforços em revestimentos podem ser utilizados em:
 a) regiões cuja espessura de argamassa supere a ELS, com o objetivo de suportar o excesso de 
carga e atenuar efeitos de retração das argamassas (ver 6.3). Neste caso, o uso de reforços para 
suporte de carga é obrigatório;
 b) regiões com potencial de movimentações diferenciais prejudiciais (a serem definidas no PRF), 
com o objetivo de atenuar o aparecimento de fissuras no emboço e, em caso de perda de 
aderência, evitar destacamentos localizados. Neste caso, as regiões do revestimento que podem 
estar sujeitas a tensões elevadas devem estar previstas no PRF.
Os reforços mais comuns são executados com auxílio de telas e, nestes casos, convém que sejam 
utilizadas telas metálicas com diâmetro mínimo de fio de 1,24 mm (BWG 18). O uso de telas com fios 
de espessura superior a 1,5 mm não é recomendável devido à dificuldade de manuseio e posiciona-
mento. A abertura de malha mínima (distância entre fios) não pode ser inferior a 25 mm.
As telas metálicas devem possuir galvanização em camada pesada (150 g/m2) segundo a 
ABNT NBR 6331 e a especificação de projeto deve levar em consideração as classes de agressividade 
ambiental definidas na ABNT NBR 14643. No caso de edificações habitacionais, a sua vida útil de pro-
jeto (VUP) deve ser a mínima exigida pela ABNT NBR 15575-1 para os revestimentos externos.
Os locais do revestimento sujeitos à aplicação de reforços, seus tipos, formas de aplicação e demais 
detalhes construtivos devem estar previstos no PRF. Telas e dispositivos de ancoragem devem ser 
especificados em projeto e devem ser química e mecanicamente compatíveis.
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Ainda que seja possível a inserção de reforços na argamassa, convém que o projeto de revestimento 
interfira na execução de detalhes construtivos da base, como, por exemplo, o posicionamento de 
inserts na estrutura, reforços nas alvenarias etc., limitando o surgimento de deformações danosas por 
meio da atuação direta na sua origem.
5.4.2 Reforços para suporte de carga
As recomendações descritas nesta subseção aplicam-se para emboços com a espessura máxima 
definida no escopo desta norma.
Os reforços para suporte de carga devido à sobre-espessura de camadas de argamassa (superior à 
ELS) executados com telas metálicas devem apresentar sistema de ancoragem com resistência mecâ-
nica suficiente para o suporte de todas as camadas do revestimento em caso de perda de aderência 
à base.
No caso da existência de apenas uma camada de argamassa com espessura inferior à ELS e caso 
julgue-se prudente aumentar o fator de segurança contra perda de aderência e queda do revestimento, 
telas podem ser posicionadas rentes ao chapisco e antes da aplicação do emboço, ficando imersas 
na argamassa. As telas não podem ser aplicadas antes da execução do chapisco, pois tal atitude 
fragilizaria uma interface já crítica.
Na ocorrência de multicamadas, a tela deve estar imersa na camada mais externa do emboço.
5.4.3 Reforços para atenuação de fissuras
Em relação à espessura total de argamassa do revestimento, as telas devem resultar posicionadas 
aproximadamente à meia espessura da primeira camada e em nenhuma situação podem ficar a menos 
de 10 mm do chapisco. As telas devem estar posicionadas de forma centralizada em relação à origem 
da fissura sempre que possível e sugere-se que tenham largura mínima de 50 cm (ver Figura 9).
Interface a ser
reforçada
Primeira
camada
Segunda
camada
L 
≥ 
50
 c
m
Revestimento
interno
Figura 9 – Posicionamento da tela para atenuação de fissuras
Reforços com a finalidade de atenuação de fissuras podem ser aplicados sem ancoragem à base, 
entretanto, convém que a ancoragem seja executada.
19
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.05
3.9
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6 Execução do revestimento cerâmico
6.1 Condições mínimas para início dos serviços
Antes do início do assentamento das placas, o projeto de revestimento de fachada deve estar con-
cluído e as equipes de obra – produção, controle e apoio logístico (almoxarifado, transporte) devem 
estar treinadas em todos os detalhes técnicos e estéticos envolvidos na produção.
A logística de execução e controle para aceitação do revestimento cerâmico deve estar acordada 
entre os envolvidos e as planilhas de verificação de serviços devem estar disponíveis. As equipes de 
inspeção e produção devem estar cientes dos detalhes do processo de aceitação: o que será inspe-
cionado, como e quando, bem como as soluções a serem adotadas em caso de não conformidades. 
Além da disponibilidade de equipamentos, materiais e ferramentas em quantidade suficiente e com a 
qualidade adequada, outros detalhes necessitam de atenção:
 a) áreas de estocagem de materiais, locais limpos, secos, protegidos da umidade e insolação direta 
e com placas agrupadas por tipo e em pontos que minimizem várias etapas de transporte até seu 
uso final devem ser usados como premissas constantes de trabalho;
 b) fornecimento de água limpa e energia elétrica para as regiões onde os serviços estiverem sendo 
realizados;
 c) iluminação artificial, se necessário;
 d) meios de acesso e plataformas de trabalho, respeitando-se as normas de segurança do trabalho 
pertinentes.

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